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Desenho Técnico

Luis Eduardo Omena


eng-42@hotmail.com
Conteúdo
 O Papel para Desenho Técnico

 Classificação da Linhas

 Caligrafia Técnica

 Cotagem

 Escalas

 Fundamentos do Desenho Técnico

Teoria do Desenho Projetivo

 Hachuras

 Cortes

 Perspectivas
O Papel para Desenho Técnico
O Papel para Desenho Técnico

 Formato e dimensões do papel para Desenho Técnico

As folhas em que desenha o projeto arquitetônico é denominada


prancha. Os tamanhos do papel devem seguir os mesmos padrões
do desenho técnico. No Brasil, a ABNT adota o padrão ISO: usa-se
um módulo de 1 m², cujas dimensões seguem uma proporção
equivalente raiz quadrada de 2 (841 x 1189 mm), que remete às
proporções áureas do retângulo. Esta é a chamada folha A0 (a-
zero).
A partir desta, obtém-se múltiplos e submúltiplos (a folha A1
corresponde à metade da A0, assim como a 2A0 corresponde ao
dobro daquela.
O Papel para Desenho Técnico

 Formato e dimensões do papel para Desenho Técnico


O Papel para Desenho Técnico

 Formato e dimensões do papel para Desenho Técnico


O Papel para Desenho Técnico

 A legenda

Qualquer desenho industrial, para estar completo, deve ser


acompanhado de uma legenda, localizada no ângulo inferior
direito da folha de desenho. Na legenda estão incluídas todas as
indicações necessárias à sua compreensão. Cada empresa
possui a sua própria legenda, que pode ser desenhada, aplicada
no papel por um carimbo ou já vir impressa.
A legenda ou rótulo (carimbo da firma) deve ser desenhada
sempre à direita e abaixo, no canto da folha.
O Papel para Desenho Técnico

 A legenda
O Papel para Desenho Técnico

 A legenda
Classificação da Linhas
Classificação da Linhas

 Linhas - Classificação e emprego

As linhas empregadas no desenho técnico dividem-se em: grossa,


média e fina, sendo uma a metade da espessura da outra.
Classificação da Linhas

 Linhas

Ex.:
Caligrafia Técnica
Caligrafia Técnica

 Os formatos recomendados são os seguintes:

 Para títulos e números, o tipo 1 - somente maiúsculas de 6 mm


de altura.

 Para subtítulos e números, o tipo 2 - maiúsculas de 5 mm de


altura;

 Para cabeçalhos e notas importantes, o tipo 3 - maiúsculas de 4


mm de altura:
Caligrafia Técnica

 Os formatos recomendados são os seguintes:

 Para listas de materiais, de peças, dimensões e notas em geral,


o tipo 4 - maiúsculas de 3 mm de altura.

 Para subtítulos e notas no corpo dos desenhos, o tipo 4 com o


tipo 3 para a primeira letra das palavras principais;

 Para listas de materiais, de peças e notas no corpo do desenho,


maiúsculas do tipo 3 (2/3 da altura de 4 mm) ou o tipo 4, com o tipo
3 para a primeira letra das palavras principais.
Caligrafia Técnica

 Os formatos recomendados são os seguintes:


Caligrafia Técnica

 Os formatos recomendados são os seguintes:


Cotagem
Cotagem

 Linhas de Cota

Os desenhos de algo a ser fabricado ou construído devem levar


todas as informações necessárias à sua confecção, como:
medidas, espécie de material, indicação de acabamento, etc.
Devem ficar distantes aproximadamente 7 mm do contorno
medido.
Cotagem

Setas

deve ter um comprimento aproximado de 2 a 3 mm; a sua largura


pode ser calculada como 1/3 .
Cotagem

 Medidas

As medidas são escritas acima das linhas de cota, quando estas


são horizontais ou inclinadas, e à esquerda, quando são verticais,
com a base dos algarismos junto às linhas de cota.
Cotagem

 Medidas

Obs.: Inclinação dos algarismos deve ser de 60 o ou 75o


Cotagem

Linhas de extensão

A linha de extensão não deve ultrapassar a linha de cota em mais


de 3 milímetros aproximadamente.
Cotagem

 Cotas em série e em paralelo

A distância entre duas linhas de cota paralelas deve ser, no


mínimo, de 5 mm, ‘podendo aumentar nos desenhos de grandes
dimensões.
As cotas são indicadas em série quando têm a mesma direção.
Cotagem

 Cotas em série e em paralelo


Cotagem

 Cotas em série de mesma origem

Variante da cotagem em série


Cotagem

 Cotagem direta

Ex.:
Cotagem

 Cotagem de símbolos
Cotagem

 Cotagem de círculos
Cotagem

 Cotagem de círculos
Cotagem

 Arcos concordantes

A cotagem de arcos concordantes é determinada por


coordenadas retangulares:
Cotagem

 Cotagem em graus
Cotagem

 Cotagem em arcos concêntricos


Cotagem

 Cotagem em arco único

Utiliza a cotagem referencial


Cotagem

 Cotagem de esfera
Cotagem

 Cotagem radial
Cotagem

 Cotagem de contorno simétrico para curvas irregulares


Cotagem

 Cotagem de peças de pouca espessura

Ex.: Peças como chapas, ferro chato e perfis não precisa de


arestas descritas por ângulos.
Cotagem

 Truncamentos e Chanfros
Cotagem

 Cotagem em excesso

A boa cotagem não traz cotos em excesso. Coto-se uma único vez
se os cotas forem os mesmos; evita-se repetição de cotas em
casos de simetria.

Ex.:
Escalas
Escalas

Escalas mais utilizadas


Fundamentos do Desenho Técnico
Fundamentos do Desenho Técnico

 Como é elaborado um Desenho Técnico

Às vezes, a elaboração do desenho técnico mecânico envolve o


trabalho de vários profissionais. O profissional que planeja a peça
é o Engenheiro ou o Projetista. Primeiro ele imagina como a peça
deve ser. Depois representa suas idéias por meio de um esboço,
isto é, um desenho técnico à mão livre. O esboço serve de base
para a elaboração do desenho preliminar. O desenho preliminar
corresponde a uma etapa intermediária do processo de
elaboração do projeto, que ainda pode sofrer alterações.
Teoria do Desenho Projetivo

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Teoria do Desenho Projetivo

Na teoria da projeção, existem elementos principais que são


mostrados segundo a especificação abaixo:

 A posição do observado, denominada centro da projeção;


 O objeto a ser observado;
 Os raios projetantes;
 O plano a ser representado;
 A projeção do objeto.

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Teoria do Desenho Projetivo

Com relação às projeções, podemos ter:

 Cônica ou central

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Teoria do Desenho Projetivo

Com relação às projeções, podemos ter:


 Cilíndrica ou paralela
 Obliqua
 Ortogonal

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Teoria do Desenho Projetivo

Projeções de um ponto

Quando desenhamos figuras geométricas planas, figuras com


duas dimensões, todos os pontos da figura podem ser
descritos (posicionados) usando-se duas coordenadas X e Y o
que nos lembra o plano cartesiano da matemática.

Mas e se o ponto estiver no espaço?

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Teoria do Desenho Projetivo

Definição de Projeção Ortogonal

Um ponto poderá ser descrito usando-se a geometria


descritiva, que nada mais faz do que projetá-lo nos planos de
projeção.

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Teoria do Desenho Projetivo

Definição de Projeção Ortogonal

Projeções ortogonais através do Diedro

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Teoria do Desenho Projetivo

Definição de Projeção Ortogonal

Projeções ortogonais através do Diedro

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Teoria do Desenho Projetivo

Como Utilizar as Projeções Ortogonais

53
Teoria do Desenho Projetivo

Como Utilizar as Projeções Ortogonais

A necessidade de uma segunda projeção

54
Teoria do Desenho Projetivo

Como Utilizar as Projeções Ortogonais

Representação no papel

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Teoria do Desenho Projetivo

Como Utilizar as Projeções Ortogonais

Projeção de uma peça no primeiro diedro e rebatimento dos


planos .
Duas vistas, apesar de representarem as três dimensões do
objeto, não garantem a representação da forma da peça.

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Teoria do Desenho Projetivo

Como Utilizar as Projeções Ortogonais

Simbologia dos Diedros

57
Teoria do Desenho Projetivo

Representação de arestas ocultas

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Teoria do Desenho Projetivo

Representação de arestas ocultas

Deve-se, sempre que possível, evitar posições da peça onde


ocorra no seu desenho, arestas ocultas.

59
Teoria do Desenho Projetivo

Representação superfícies inclinadas

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Teoria do Desenho Projetivo

Representação superfícies inclinadas

61
Teoria do Desenho Projetivo

Representação de Superfícies Curvas

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Teoria do Desenho Projetivo

Representação de Superfícies Curvas

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Teoria do Desenho Projetivo

Representação Ortogonal no 3º Diedro

Forma de representação mais comum nos EUA, Inglaterra e


Japão.

Deve-se imaginar os planos como se fossem de vidro.

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Teoria do Desenho Projetivo

Representação Ortogonal no 3º Diedro

Comparação das representações

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Teoria do Desenho Projetivo

Representação Ortogonal no 3º Diedro

Comparação das representações

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Teoria do Desenho Projetivo

Representação Ortogonal no 3º Diedro

Comparação das representações

Primeiro Diedro Terceiro Diedro


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Hachuras
Hachuras

 Representação de hachuras
Cortes
Cortes

 Definição

Os cortes são utilizados para representar de modo claro, os


detalhes internos das peças ou de conjuntos. Em desenhos de
conjunto ressaltam a posição das peças que o constituem.
Além de indicarem o material de que é feita a peça ou peças,
facilitam a colocação de cotas internas.
Cortes

 Tipos de corte

Os cortes podem ser:

Corte total

Corte em desvio

Meio corte

Corte parcial

Corte rebatido

Superfícies em corte
Cortes

 Tipos de corte

Corte total Corte em desvio


Cortes

 Tipos de corte

Meio corte Corte parcial


Cortes

 Tipos de corte

Corte rebatido Superfície em corte


Cortes

 Tipos de corte

Superfície em corte
Perspectivas
Perspectivas

 Perspectivas

Perspectiva é a ciência da representação gráfica dos objetos com


o aspecto visto por nossos olhos. Baseando-se no fenômeno
ótico, a perspectiva de um objeto é a interseção dos raios visuais
com a superfície, denominada Quadro, onde se pretende
desenhar a imagem. Assim, os princípios da visão aplicam-se
exatamente à operação geométrica de Projeção, cujo centro é o
olho do observador; as projetantes correspondem aos raios
visuais e a projeção no Quadro é a Perspectiva do objeto:
Perspectivas

 Princípio de projeção
Perspectivas

 Perspectiva cilíndrica ou paralela

Vantagens:

Fácil de traçar
Serve muito bem para peças pequenas
Fácil de ser entendida por leigos
Perspectivas

 Perspectiva cavaleira

Usualmente, o Quadro é suposto vertical e paralelo a uma das


faces principais do objeto. Neste caso, a Perspectiva Oblíqua tem
o nome de Perspectiva Cavaleira.
Tomando-se por base um cubo apoiado em um plano horizontal,
com faces paralelas ao Quadro, essas faces se mantêm em
Verdadeira Grandeza (VG), isto é, quadrados iguais às faces do
cubo, enquanto que as arestas perpendiculares ao Quadro se
projetam inclinadas de um certo ângulo com a direção horizontal
e sofrem uma certa deformação.
Perspectivas

 Perspectiva cavaleira
Perspectivas

 Fugitivas

Uma vez que a altura e a largura não se alteram, a representação


da profundidade caracteriza a Perspectiva Cavaleiro.
Assim, as retas perpendiculares ao Quadro (retas de topo) têm
nome de fugitivas; o ângulo que formam, em perspectiva, com a
direção horizontal é o ângulo das fugitivas, e a razão entre o
comprimento em perspectiva (deformado) de seus segmentos e o
comprimento real denomina-se coeficiente de aIteração.
Perspectivas

 Fugitivas
Perspectivas

 Fugitivas

Coeficiente K = m/n Onde: m = lado projetado


n = lado real
Perspectivas

 Axonometria ortogonal

Do grego axon (eixo) + metron (medida), Axonometria é o método


de representação em perspectiva no quaI o objeto é referido a um
sistema de três eixos coordenados.
Embora possa combinar-se tanto às projeções cilíndricas quanto
às cônicas, a Axonometria é realmente estudada e utilizada como
Perspectiva Paralela, obtida por meio de projeções cilíndrico-
ortogonais, ou seja, Axonometria Ortogonal.
Qualquer das perspectivas do grupo da Axonometria Ortogonal é
incomparavelmente superior à Perspectiva Cavaleira quanto ao
aspecto da imagem.
Perspectivas

 Perspectiva Isométrica ou ortogonal

Na Perspectiva Isométrica, os três eixos, no espaço, estão


igualmente inclinados em relação ao Quadro. Assim, os eixos.
axonométricos fazem o mesmo ângulo: 120o e os coeficientes de
redução nas três escalas são iguais: 0,816 ou, aproximadamente,
0,82 do comprimento real.
A escala axonométrica é 1: 1: 1.
Perspectivas

 Perspectiva Isométrica ou ortogonal


Perspectivas

 Perspectiva Isométrica do círculo

A Perspectiva Isométrica do círculo oblíquo ao Quadro é uma


elipse. Para as suas três posições fundamentais, isto é, inscrito
em cada face do cubo isométrico, temos três elipses iguais.
Em qualquer das três posições, o eixo maior da elipse é
exatamente o valor do diâmetro real do círculo (VG) e o menor
corresponde a cerca de 0,577 do mesmo.
Perspectivas

 Perspectiva Isométrica do círculo


Bibliografia

Pereira, A. ( 1976) - Desenho Técnico Básico


Rio de Janeiro, F. Alves , 1976.

Telecurso 2000 – Leitura e Interpretação de Desenho Técnico.

Apostila da série Metódica – IFAL (Antiga ETFAL.)

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas


FIM

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