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Universidade Federal de São Carlos - UFSCar

Departamento de Engenharia Mecânica - Demec

Sistemas Mecatrônicos 01

Prof. Dr. Luis Antonio Oliveira Araujo


luis.araujo@ufscar.br
(16) 3306 6407 - sala
(16) 991988772 - Zapzap
Nuleen - Lab. Mecatrônica, sala 3.
Sistemas Mecatrônicos 1 – Aula 12

AULA 12 –Resistência.

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Sistemas Mecatrônicos 1 – Aula 12

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Sistemas Mecatrônicos 1 – Aula 12

No curso de engenharia mecânica nós


aprendemos uma série de cálculos de
dimensionamento para suportar determinados
esforços.
O objetivo dessa aula é tratar de algumas
características, que não seja somente o
dimensional, mas que podem impactar no
funcional de um produto mecatrônico.

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Sistemas Mecatrônicos 1 – Aula 12

Quais são os esforços mecânicos conhecidos?

Existe algum outro mecanismo capaz de


interromper o funcional da minha máquina ou
dispositivo?

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Sistemas Mecatrônicos 1 – Aula 12
“Black book” reference “Black book” reference
Deformação elástica por 12 Relaxação térmica.
1
força ou temperatura. 13 Ruptura por tensões.
Escoamento por força 14 Choque térmico.
2
ou temperatura.
15 Desgaste por contato e aderência.
3 Indentação.
16 Desagregação.
4 Ruptura Dúctil. “Black Book” é
17 Dano por radiação. uma lista com os
5 Ruptura Frágil.
18 Flambagem. pontos fracos do
Fadiga: ciclagem, térmica,
6 19 Flambagem por fluência. projeto e pontos
impacto, corrosão, etc.
que devem ser
7 Corrosão. 20 Corrosão por tensão.
avaliados !!!
8 Desgaste. 21 Corrosão por desgaste.
9 Impacto. 22 Corrosão associada à fadiga.
10 Fretagem. 23 Fadiga e fluência combinada.
11 Fluência.

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Como mensurar esses potenciais


erros? Um erro estrutural, ou
problema de fadiga, uma quebra,
etc.?

TESTES !!!
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“Black book” reference
Potencial falha Teste para avaliar potencial falha.
12 Relaxação térmica. Verificação força de união. Ciclagem térmica.
13 Ruptura por tensões. Testes destrutivos com foco em pré-carga.
14 Choque térmico. Resistencia à variações de temperatura.
15 Desgaste por contato e aderência. Medição direta de força e dimensão.
16 Desagregação. Medição.
17 Dano por radiação. Testes de alongamento (destrutivo).
18 Flambagem. Testes em laboratório de esforço concentrado.
Testes em laboratório de esforço concentrado
19 Flambagem por fluência.
+ alongamento (fluência).
20 Corrosão por tensão. Teste de impacto + corrosão.
21 Corrosão por desgaste. Teste de fricção + corrosão.
22 Corrosão associada à fadiga. Teste de fadiga + corrosão.
23 Fadiga e fluência combinada. Teste de fadiga + alongamento.

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Potencial falha
12 Relaxação térmica.

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Potencial falha
13 Ruptura por tensões.

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Potencial falha
13 Ruptura por tensões.

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Potencial falha
13 Ruptura por tensões.

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12
Departamento de Engenharia Mecânica http://nptel.ac.in/courses/112107146/12
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Potencial falha
14 Choque térmico.

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Potencial falha
14 Choque térmico.

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Potencial falha
14 Choque térmico.

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Potencial falha
14 Choque térmico.

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Potencial falha
14 Choque térmico.

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Potencial falha
15 Desgaste por contato e aderência.

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Potencial falha
15 Desgaste por contato e aderência.

Daerin

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Potencial falha
15 Desgaste por contato e aderência.

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Potencial falha
15 Desgaste por contato e aderência.

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Potencial falha
15 Desgaste por contato e aderência.

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Potencial falha
16 Desagregação.

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Potencial falha
17 Dano por radiação.

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Potencial falha
18 Flambagem.

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Potencial falha
19 Flambagem por fluência.

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Potencial falha
19 Flambagem por fluência.

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Potencial falha Diferente do caso da Fadiga, a Corrosão por tensão não precisa
ser periódica, pode ser um esforço momentâneo que gerou um
20 Corrosão por tensão. espaçamento entre grãos.

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Potencial falha
21 Corrosão por desgaste.

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Potencial falha
22 Corrosão associada à fadiga.

CORROSÃO ACELERA PODE REDUZIR A VIDA EM DIVERSAS FORMAS: TERMICA,


ESFORÇOS, IMPACTO, ETC.

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Potencial falha
23 Fadiga e fluência combinada.

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E a robótica?
Não vai falar
mais nada não?

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Robôs industriais não são
utilizados somente para
montagem, solda ou pintura.
Também são usados para
testes com longas rotinas
repetitivas.

Testes em bancos de automóveis, da empresa MARTUR.


Acesse: http://www.martur.com.tr/products-and-services/test-center/

Teste de laptop Samsung.


https://www.youtube.com/watch?v=vaIIfvTbdqI
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Ok. Uma coisa é o teste do
produto, outra, é o teste do
equipamento que vai fazer o
teste. Se robôs industriais são
utilizados em testes
repetitivos, isso quer dizer que
ele tem longevidade?

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Sistemas Mecatrônicos 1 – Aula 12
Acesse estes vídeos e se divirta com alguns tipos de testes. É muito divertido
chegar no limite de uma máquina, verificar se o que foi planejado se consolida, além da
experiência de poder participar de uma etapa tão importante do ciclo de vida de um
produto. Nunca se esqueça, uma máquina é como um filho !!! Tem que cuidar !!!

https://www.youtube.com/watch?v=LJZQ3n-iQYE
https://www.youtube.com/watch?v=_luhn7TLfWU
https://www.youtube.com/watch?v=k91CQvBHvb4&t=665s

Existe uma lista de orientação para projetos que envolvam robôs? Sim, sem
duvidas. Popularmente sugere-se que 7 itens sejam observados:

• Potenciais erros humanos


• Potenciais erros no sistema de controle
• Acessos não autorizados
• Falha mecânica
• Falhas elétricas
• Falhas ambientais
• Erros e/ou negligencia na instalação.

Interessante, não? Mas vamos abordar um pouco da história da robótica, pra


entender um pouco mais sobre esse assunto e contextualiza-lo nessas nossas aulas. 35
Sistemas Mecatrônicos 1 – Aula 12
Na robótica a abordagem de MOVIMENTO / RESISTENCIA tem o foco nas
características funcionais do robô. Pra contar um pouco desse tipo de estudo no
universo da robótica, vamos citar um robô clássico, mas de certa forma, esquecido: o
STANFORD ARM.

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O STANFORD ARM foi uma concepção de robô manipulador criada por Victor
Scheinman em 1969 em Stanford University. A proposta de Scheinman influenciou o
formato dos robôs manipuladores da atualidade além da forma de se gerar trajetórias
(cinemática direta e inversa).
Victor fundou uma empresa que alguns anos depois foi vendida para
Unimation, resultando na primeira aplicação industrial.

Victor Scheinman
1942 - 2016

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Sistemas Mecatrônicos 1 – Aula 12
Como a proposta de Scheinman foi extremamente funcional e atendia uma
série de situações de manipulação, houve uma divulgação intensa dos benefícios de
se utilizar um robô em substituição ao homem, em aplicações industriais.
A divulgação intensa se deu pelo motivo de que não se sabia ao certo a
aplicação de uma máquina como um robô, dentro de uma fábrica. Os pontos de
divulgação estavam relacionados á funcionalidade. Scheinman, testou diversos tipos
de motores, acionamentos, concepções, etc. Além disso utilizou os conceitos de
resolução, acuraria, repetibilidade e confiabilidade, características que não eram
tratadas dentro de uma fábrica.

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Sistemas Mecatrônicos 1 – Aula 12 Victor Scheinman criou um
manipulador com 6 graus de
liberdade e com distribuição de
referenciais em cada eixo (vide figura
ao lado). A intenção era desenvolver
um algoritmo que, dado dada uma
posição inicial, fosse possível
executar uma trajetória que
alcançasse uma posição final
desejada.
Ao final do projeto, o robô só
reproduzia movimentos executados
por um programador. No entanto, o
Stanford Arm se tornou um exemplo
clássico no uso de referencias em
cada junta (rotativa ou de translação).
Essa prática dos referencias
em cada eixo foi proposto por
DENAVIT E HARTENBERG entre os
anos de 1950 a 1960.
O limitante dessa proposta
foi a capacidade de processamento.
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Sistemas Mecatrônicos 1 – Aula• 12
Regras de Denavit Hartenberg (DH).
• Parâmetros/variáveis de controle de DH.

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Sistemas Mecatrônicos 1 – Aula 12
0
Exemplo genérico, sem aplicação
Translação azul - laranja de L1 em Y = Rotação = 0° L1
(Ang. = 0°) 0 das regras de DH, para observação
0 0 0 1 da MTH.
L2
Translação laranja - verde de L2 em X = Rotação = 0° 0
(Ang. = 0°) 0
0 0 0 1

1 0 0 0
Rotação em torno do eixo X laranja = 0 cos α -sen α 0
(Ang. = α) 0 sen α cos α 0
0 0 0 1

0
Translação verde - rosa de -L3 em Y = Rotação = 0° -L3
(Ang. = 0°) 0
0 0 0 1

cos β 0 sen β 0
Rotação em torno do eixo Y verde = 0 1 0 0
(Ang. = β) -sen β 0 cos β 0
0 0 0 1

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Exemplo genérico, sem aplicação das regras de DH,
Sistemas Mecatrônicos 1 – Aula 12 para observação da MTH.

0
Translação azul - laranja de L1 em Y = Rotação = 0° L1
(Ang. = 0°) 0
0 0 0 1

L2
Translação laranja - verde de L2 em X = Rotação = 0° 0
(Ang. = 0°) 0
0 0 0 1

1 0 0 0
Rotação em torno do eixo X laranja = 0 cos α -sen α 0
(Ang. = α) 0 sen α cos α 0
0 0 0 1

0
Translação verde - rosa de -L3 em Y = Rotação = 0° -L3
(Ang. = 0°) 0
0 0 0 1

cos β 0 sen β 0
Rotação em torno do eixo Y verde = 0 1 0 0
(Ang. = β) -sen β 0 cos β 0
0 0 0 1

Multiplicando as 5 matrizes teremos cos β 0 (sen β) L2


uma única Matriz de transf. Homog. = (sen β . sen α) (cos α) (- cos β . sen α) L1-L3
que expressará o ponto TCP (- sen β . cos α) (sen α) (cos β . cos α) 0
com relação ao referencial azul. 0 0 0 1

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Sistemas Mecatrônicos 1 – Aula 12

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Sistemas Mecatrônicos 1 – Aula 12

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Sistemas Mecatrônicos 1 – Aula 12

Junta
rotativa

Junta
rotativa

Junta
rotativa
Junta
rotativa
Junta
Junta translação
rotativa
Referência - Terra

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Sistemas Mecatrônicos 1 – Aula 12

DH:
1. Distribuição dos
eixos Z dos referencias
em cada junta rotativa
ou de translação, de
forma a caracterizar o
movimento da junta.

Referência - Terra

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Sistemas Mecatrônicos 1 – Aula 12
Ztcp
DH:
2. Para dois eixos Z consecutivos e
Z5 perpendiculares, aplica-se a regra
da mão direita entre Zn-1 e Zn,
para definição da direção de Xn.
Sim !!! Não me importarei com o
Z4 sentido do vetor Xn.

Z3 X1
Z0
Z1

Z2 X1 Zn-1
Zn
Z1

Z0

Referência - Terra

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Sistemas Mecatrônicos 1 – Aula 12
Ztcp
DH:
2. Para dois eixos Z consecutivos e
Z5 perpendiculares, aplica-se a regra
da mão direita entre Zn-1 e Zn,
para definição da direção de Xn.
Sim !!! Não me importarei com o
Z4 sentido do vetor Xn.

Z3 X2
Z2
Z1

X1 Z2 X2 Zn Zn-1
Z1
X1
Z0

Referência - Terra

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Sistemas Mecatrônicos 1 – Aula 12
Ztcp
DH:
2. Para dois eixos Z consecutivos e
Z5 paralelos, existe uma reta
perpendicular comum à esses dois
vetores. O sentido Xn é dado pelo
sentido de translação de Zn-1 até Zn.
Z4

Z3
Z3 Z2

X1 Z2
Z1 X2 X3
X1 Como são vetores colineares,
Z0
X2 fica uma incógnita, X3 pode
ter qualquer sentido.
Referência - Terra

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Sistemas Mecatrônicos 1 – Aula 12
Ztcp
DH:
2. Para dois eixos Z consecutivos e
Z5 perpendiculares, aplica-se a regra
da mão direita entre Zn-1 e Zn,
para definição da direção de Xn.
Sim !!! Não me importarei com o
Z4 sentido do vetor Xn.

Z3 X4
Z3
Z4

X1 Z2 X4 Zn Zn-1
Z1 X2
X1
Z0
X2

Referência - Terra

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Sistemas Mecatrônicos 1 – Aula 12
Ztcp
DH:
2. Para dois eixos Z consecutivos e
Z5 perpendiculares, aplica-se a regra
da mão direita entre Zn-1 e Zn,
para definição da direção de Xn.
X4 Sim !!! Não me importarei com o
Z4 sentido do vetor Xn.

X4 Z3 X5
Z5
Z4

X1 Z2 X5 Zn Zn-1
Z1 X2
X1
Z0
X2

Referência - Terra

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Sistemas Mecatrônicos 1 – Aula 12
Ztcp
DH:
2. Para dois eixos Z consecutivos e
Z5 X5 paralelos, existe uma reta
perpendicular comum à esses dois
vetores. O sentido Xn é dado pelo
X5 X4 sentido de translação de Zn-1 até Zn.
Z4

X4 Z3
Ztcp Z5

X1 Z2
Z1 X2 Xtcp
X1 Como são vetores colineares,
Z0
X2 fica uma incógnita, X3 pode
ter qualquer sentido.
Referência - Terra

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Sistemas Mecatrônicos 1 – Aula 12
Ztcp
DH:
Veja que existem vários GLU GLU
eixos X que não foram Z5 X5
definidos. Sabe-se a
direção, porém, não o
sentido. X5 X4
Nesse caso, existem duas Z4
“dicas da malandrage DH”: Coloquem os
X4 Z3 eixos X na
mesma direção
e
sentido...facilita
X1 Z2 o cálculo !!!
Z1 X2
X1
Z0
X2
IÉ IÉ
Referência - Terra

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Sistemas Mecatrônicos 1 – Aula 12
Ztcp
DH: Xtcp
3. O eixo Y advém do Pra obter um sistema de
produto vetorial entre Z e X. Xtcp Z5 X5 coordenadas simples,
Lembre-se das aulas que adotarei os eixos X “saindo
falaram de vetores do plano”.
unitários em um sistema X5 X4
ortogonal.. e use a regra da Z4
mão direita.
X4 Z3
X^Y=Z X3
X ^ Z = -Y X3
Y^Z=X X1 Z2
Z1 X2
X1
Z0
X0 X2

X0 Referência - Terra

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Sistemas Mecatrônicos 1 – Aula 12
Ztcp
Ytcp
Xtcp Z5
Y5

X5
Z4

X4 Z3
Y4 Y3
X3
Z2
Z1 Y2
X1
Z0
Y1 X2
Y0
X0 Referência - Terra

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Sistemas Mecatrônicos 1 – Aula 12

Além disso, faltam as


L6 dimensões dos elos.
Observe que d3 é variável,
é uma junta deslizante.
L5 = 0

L4 = 0

d3

L1
L2
Referência - Terra

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Sistemas Mecatrônicos 1 – Aula 12

1 0 0 Apenas posição
𝑇𝑜𝑚𝑏𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 0 → 1 = 𝑅𝑜𝑡𝑎çã𝑜 𝑒𝑚 𝑥 𝑑𝑒 − 90° = 0 0 1 de referenciais.
0 −1 0 Chamarei de
1 0 0 “tombamento”
𝑇𝑜𝑚𝑏𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 1 → 2 = 𝑅𝑜𝑡𝑎çã𝑜 𝑒𝑚 𝑥 𝑑𝑒 + 90° = 0 0 −1 do referencial.
0 1 0
1 0 0
𝑇𝑜𝑚𝑏𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 2 → 3 = 𝑁ã𝑜 𝑡𝑒𝑚 𝑅𝑜𝑡𝑎çã𝑜 = 0 1 0
0 0 1
1 0 0
𝑇𝑜𝑚𝑏𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 3 → 4 = 𝑅𝑜𝑡𝑎çã𝑜 𝑒𝑚 𝑥 𝑑𝑒 − 90° = 0 0 1
0 −1 0
1 0 0
𝑇𝑜𝑚𝑏𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 4 → 5 = 𝑅𝑜𝑡𝑎çã𝑜 𝑒𝑚 𝑥 𝑑𝑒 + 90° = 0 0 −1
0 1 0
1 0 0
𝑇𝑜𝑚𝑏𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 5 → 6 = 𝑁ã𝑜 𝑡𝑒𝑚 𝑅𝑜𝑡𝑎çã𝑜 = 0 1 0
0 0 1

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Sistemas Mecatrônicos 1 – Aula 12 𝑐γ1 −𝑠γ1 0 0

Apenas movimentação de
𝑠γ1 𝑐γ1 0 0
𝑅𝑜𝑡𝑎çã𝑜 0 → 1 = 𝑅𝑜𝑡𝑎çã𝑜 𝑒𝑚 𝑧 + 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑙𝑎çã𝑜 𝑒𝑚 𝑧 =
0 0 1 𝐿1

juntas: rotação +
0 0 0 1

translação.
𝑐γ2 −𝑠γ2 0 0
𝑠γ2 𝑐γ2 0 0
𝑅𝑜𝑡𝑎çã𝑜 1 → 2 = 𝑅𝑜𝑡𝑎çã𝑜 𝑒𝑚 𝑧 + 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑙𝑎çã𝑜 𝑒𝑚 𝑧 =
0 0 1 𝐿2
0 0 0 1
1 0 0 0
𝑅𝑜𝑡𝑎çã𝑜 2 → 3 = 𝑁ã𝑜 𝑡𝑒𝑚 𝑟𝑜𝑡𝑎çã𝑜 + 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑙𝑎çã𝑜 𝑒𝑚 𝑧 = 0 1 0 0
0 0 1 𝑑3
0 0 0 1
𝑐γ4 −𝑠γ4 0 0
𝑠γ4 𝑐γ4 0 0
𝑅𝑜𝑡𝑎çã𝑜 3 → 4 = 𝑅𝑜𝑡𝑎çã𝑜 𝑒𝑚 𝑧 + 𝑛ã𝑜 𝑡𝑒𝑚 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑙𝑎çã𝑜 =
0 0 1 0
0 0 0 1
𝑐γ5 −𝑠γ5 0 0
𝑠γ5 𝑐γ5 0 0
𝑅𝑜𝑡𝑎çã𝑜 4 → 5 = 𝑅𝑜𝑡𝑎çã𝑜 𝑒𝑚 𝑧 + 𝑛ã𝑜 𝑡𝑒𝑚 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑙𝑎çã𝑜 =
0 0 1 0
0 0 0 1
𝑐γ6 −𝑠γ6 0 0
𝑠γ6 𝑐γ6 0 0
𝑅𝑜𝑡𝑎çã𝑜 5 → 6 = 𝑅𝑜𝑡𝑎çã𝑜 𝑒𝑚 𝑧 + 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑙𝑎çã𝑜 𝑒𝑚 𝑧 =
0 0 1 𝐿6
0 0 0 1 58
Sistemas Mecatrônicos 1 – Aula 12

𝑐1 0 −𝑠1 Essas são as matrizes de


𝑅𝑜𝑡𝑎çã𝑜 + 𝑡𝑜𝑚𝑏𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 0 → 1 = 𝑠1 0 𝑐1 transformação de cada
0 −1 0 junta (descontado o
𝑐2 0 𝑠2 deslocamento).
𝑅𝑜𝑡𝑎çã𝑜 + 𝑡𝑜𝑚𝑏𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 1 → 2 = 𝑠2 0 −𝑐2
0 1 0
1 0 0 A multiplicação de cada
𝑅𝑜𝑡𝑎çã𝑜 + 𝑡𝑜𝑚𝑏𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 2 → 3 = 0 1 0 uma delas (matriz de
0 1 1 posição x matriz de
𝑐4 0 −𝑠4 tombamento), nos trará
𝑅𝑜𝑡𝑎çã𝑜 + 𝑡𝑜𝑚𝑏𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 3 → 4 = 𝑠4 0 𝑐4 uma única matriz de
0 −1 0 transformação homogênea
𝑐5 0 𝑠5 (MTH) que expressa as
𝑅𝑜𝑡𝑎çã𝑜 + 𝑡𝑜𝑚𝑏𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 4 → 5 = 𝑠5 0 −𝑐5 coordenadas no TCP (6) no
0 1 0 referencia 0.
𝑐6 −𝑠6 0
𝑅𝑜𝑡𝑎çã𝑜 + 𝑡𝑜𝑚𝑏𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 5 → 6 = 𝑠6 𝑐6 0
0 1 0

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Sistemas Mecatrônicos 1 – Aula 12
𝑐1 𝑐2 𝑐4𝑐5𝑐6 − 𝑠4𝑠6 − 𝑠2𝑠5𝑐6 − 𝑠1(𝑠4𝑐5𝑐6 + 𝑐4𝑠6) 𝑐1 −𝑐2 𝑐4𝑐5𝑠6 + 𝑠4𝑐6 + 𝑠2𝑠5𝑠6 − 𝑠1(−𝑠4𝑐5𝑠6 + 𝑐4𝑐6) 𝑐1 𝑐2𝑐4𝑠5 + 𝑠2𝑐5 − 𝑠1𝑠4𝑠5 𝑐1𝑠2𝑑3 − 𝑠1𝐿2 + 𝐿6(𝑐1𝑐2𝑐4𝑠5 + 𝑐1𝑠2𝑐5 − 𝑠1𝑠4𝑠5)
𝑀𝑇𝐻 0 → 𝑇𝐶𝑃 = 𝑠1 𝑐2 𝑐4𝑐5𝑐6 − 𝑠4𝑠6 − 𝑠2𝑠5𝑐6 + 𝑐1(𝑠4𝑐5𝑐6 + 𝑐4𝑠6) 𝑠1 −𝑐2 𝑐4𝑐5𝑠6 − 𝑠4𝑐6 + 𝑠2𝑠5𝑠6 + 𝑐1(−𝑠4𝑐5𝑠6 + 𝑐4𝑐6) 𝑠1 𝑐2𝑐4𝑠5 + 𝑠2𝑐5 + 𝑐1𝑠4𝑠5 𝑠1𝑑2𝑑3 + 𝑐1𝐿2 + 𝐿6(𝑠1𝑐2𝑐4𝑠5 + 𝑠1𝑠2𝑐5 − 𝑐1𝑠4𝑠5)
−𝑠2 𝑐4𝑐5𝑐6 − 𝑠4𝑠6 − 𝑐2𝑠5𝑐6 𝑠2 𝑐4𝑐5𝑠6 + 𝑠4𝑐6 + 𝑐2𝑠5𝑠6 −𝑠2𝑐4𝑠5 + 𝑐2𝑐5 𝐿1 + 𝑐2𝑑3 + 𝐿6(𝑐2𝑐5 − 𝑠2𝑐4𝑠5)
0 0 0 1

A MTH de 0 -> TCP esta


representada acima. É muito
grande e tem potencial de erro.
Tirando esse fato do potencial
de erro e da complexidade
(devido o numero de termos),
existe um detalhe muito forte
nessa matriz: a coluna posição
indica a posição do TCP com
relação o ref. 0. Além disso, os
dados angulares da matriz 3x3
são uma indicação indireta da
orientação espacial do robô.

60
Sistemas Mecatrônicos 1 – Aula 12

Aplique DH em um robô de 2
GDL como ilustrado abaixo.
Essa resolução será a base
para chegarmos em Velocidade
de Aceleração.

61
Sistemas Mecatrônicos 1 – Aula 12
Lista de exercícios L12.
1. Sistemas hidráulicos e pneumáticos podem ser representados por desenhos
esquemáticos. Segundo os desenhos a seguir, descreva o funcional
(certamente cai na prova). (B)

(A)

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62
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(C) (D)

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63
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(E)

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64
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(F)
(G)

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65
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(H)

(I)

(J)

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66
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(K)
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67
Departamento de Engenharia Mecânica
Sistemas Mecatrônicos 1 – Aula 12
Lista de exercícios L12.
2. Válvulas proporcionais tem algumas
variantes em sua construção. No entanto, o
conceito fundamental é regular a abertura. Dê
uma olhada na válvula em corte e descreva
seu funcionamento. Observe que o termo
PROPORCIONAL se refere à proporcionalidade
de alguma grandeza, normalmente pressão
ou vazão. Nesse caso é preciso haver uma
retroalimentação dessa “malha fechada”. Que
tipo de sensor fecha essa malha?

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Sistemas Mecatrônicos 1 – Aula 12
Lista de exercícios L12
3. Como funciona o elevador hidráulico do croqui abaixo.

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Sistemas Mecatrônicos 1 – Aula 12
Lista de exercícios L12.
4. Dê uma olhada no link da empresa Bosch Rexroth sobre válvulas proporcionais
com controle de fluxo. São válvulas muito utilizadas na indústria e você não pode se
formar engenheiro sem abrir uma única vez, na sua vida, um manual de válvula
proporcional:

https://www.boschrexroth.com/en/us/products/product-groups/industrial-
hydraulics/proportional-and-servo-valves/proportional-flow-control-valves/index

5. Visite os sites das empresas especializadas na fabricação de componentes


hidráulicos e pneumáticos: Bosch Rexroth, Vickers, SMC, Festo, Parker.

6. Visite os sites das empresas especializadas na fabricação de sistemas de


movimentação: Parker, Bosch, Festo, Parker, Yaskawa, Maxon, Faulhaber.

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Sistemas Mecatrônicos 1 – Aula 12

7. Questão de ENADE.

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Sistemas Mecatrônicos 1 – Aula 12
8. Questão de concurso.

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Sistemas Mecatrônicos 1 – Aula 12
9. Questão de concurso.

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