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RESUMO
O presente artigo propõe-se analisar as experiências sensoriais do consumidor
no ponto de venda. Analisando cada sentido e aspecto sensorial que um ponto
de venda pode oferecer. Busca ainda por meio de uma pesquisa qualitativa na
loja colaborativa ColaBora, analisar as experiências sensoriais deste ponto de
venda na prática.
ABSTRACT
The present article proposes to analyze the sensorial experiences of the
consumer at the point of sale. Analyzing each sense and sensory aspect that a
point of sale can offer. It also seeks, through a qualitative research in the
ColaBora collaborative shop, to analyze the sensory experiences of this point of
sale in practice.
1. INTRODUÇÃO
A sociedade de hoje tem uma vida muito propicia ao consumo, visto que
temos a facilidade de consumir cada vez mais. Com as milhares de opções de
lojas e estabelecimentos encontrados nas cidades, os varejistas disputam a
nossa atenção todo momento, além do tradicional varejo ainda temos a
comodidade do e-commerce, que devido à facilidade e segurança, vem se
tornando cada vez mais natural a uma parcela do mercado consumidor.
2. Comportamento do Consumidor
Figura 1 – Esquema da visão behaviorista, que percebe o consumidor como uma “caixa preta”.
Fonte: (SAMARA; MORSCH, 2005, p 108).
Assim temos a visão behaviorista de aprendizagem que parte do
princípio que o aprendizado ocorre como resultado de respostas a eventos
externos. Conhecida também como teoria do condicionamento (estímulo-
resposta), ela se baseiam na premissa de que respostas perceptíveis a
estímulos externos sinalizam que a aprendizagem ocorreu. Por meio da
identificação de seus aspectos comportamentais, essa abordagem considera o
consumidor uma "caixa preta" que responde a estímulos externos (SAMARA;
MORSCH, 2005).
3. Percepção
5.1 O som
Induzir os consumidores a ficar mais tempo também deve ser uma meta
do ambiente de varejo. Em geral, quanto maior o tempo do cliente na loja, mais
contato ele terá com os produtos/serviços, o que resulta em taxas de compra
mais altas. A música lenta é uma importante ferramenta para faze-los
passarem mais tempo nas lojas e também pode resultar em aumento nas taxas
de compra. Conforme Ebster e Garaus (2013, p.129) “Estudos informaram um
aumento de vendas de até 38% quando a música era lenta em vez de rápida”.
Segundo Lindstrom (2012, p.74) “Quanto mais lenta for a música, mais as
pessoas compram. Quanto mais rádida for a música, menos elas gastam”.
5.2 Aroma
5.3. Paladar
5.4. Tato
O tato é assimilado pelo maior órgão do corpo humano - a pele - sendo
também responsável por perceber as reações climáticas e físicas do ambiente.
A sensasão tátil correspondem à suavidade, maciez e temperatura. “Como o
tato é uma forma literal de se apossar de um objeto, as lojas podem realmente
proporcionar aos clientes uma conexão emocional interessante com o produto,
através de uma satisfação imediata do desejo de tocar” (GOBÉ, 2002, p.143).
Ao tocar fisicamente os produtos presentes no interior de uma loja, os
consumidores obtêm informações adicionais que não são fornecidas por meio
do sentido da visão.
5.5. Visão
5.6. Cor
As cores são parte evidente em nosso cotidiano, estão nas roupas que
vestimos, na escolha da cor das residencias e sobretudo nos produtos que
consumimos. “Além disso, podem ser usadas para criar facilmente uma
ambientação atraente na loja. Além das associações ligadas à cultura que se
atribuem a várias cores” (EBSTER; GARAUS 2013, p.143). Como Blessa
(2009) explica, as combinações de cores atraem mais determinado público
alvo, como também o tipo de mercadoria.
5.7. Luz
6. Metodologia do trabalho
Este estudo foi realizado em uma primeira fase por meio de pesquisa de
revisão bibliográfica, na qual buscou-se evidenciar o pensamento de autores
que já escreveram, ou estudam a temática em questão para fundamentar
ideias e opiniões.
A partir disto, Maurício Inácio tem a ideia de criar uma loja colaborativa.
O projeto foi aderido inicialmente por um grupo de em média vinte
empreendedores, que uniram suas marcas em um único ponto de venda
criando assim a loja colaborativa, onde os custos da loja física são divididos por
cada marca. Assim, surge em julho de 2016 a loja colaborativa ColaBora.
Aspectos como nome, logo e design da loja, foi escolhido entre todos os
empreendedores por meio de votação. A loja colaborativa buscou representar
sua identidade com a ideia de cooperação, ajuda, participação e colaboração.
- Análise da Estrutura Sistêmica
A loja funciona hoje com 2 pessoas trabalhando na sua estrutura, na
organização do espaço, comunicação e nas vendas. A loja colaborativa está
contando com 37 marcas no seu espaço, sempre contando com marcas de
diferentes segmentos de clientes.
- Ambiente da loja
O espaço foi planejado com expositores com o design ecólogico e
sustentável, em que a vertente estética do rústico rural com a cor da madeira
se cria um ambiente de urbanidade. Além do baixo custo de máteriais como o
pallets e movéis reutilizados.
- Som
A música ambiente da loja é na maior parte músicas pop atuais e MBP,
a música é tocada em baixo volume para o cliente ficar relaxado e tranquilo no
momento da compra.
- Aroma
A loja possue seu próprio aroma que é borrifado na loja em
determinados momentos, para gerar uma sensação de tranquilidade e
relaxamento do cliente.
-Paladar
A loja oferece aos clientes café feito na hora, suco e água gelada. Eles
tem a preocupação desse relacionamento de cortesia que melhora a percepção
com consumidor com a loja. A loja possue frigobar e cafeteira para esses tipos
de interação maior com o cliente.
- Tato
A loja física possue forte relação com o cliente nesse sentido. É no tato
que o cliente analisa o produto das marcas colaborativas, as suas texturas,
peso e qualidades.
- Visão
O visual da loja é pensado muito na estimulação do cliente. Os produtos
são bem expostos e arrumados, em categorias que se completam, com o
devido espaço a cada marca. O cliente tem fácil visualização das logos de cada
marca no expositor onde cada uma localiza-se, e a sinalização de lugares de
lugares usuais ao cliente como banheiro e provador.
- Cores
As cores da loja busca um tom de efetividade com o cliente, com cores
mais coloridas e chamativas - sobretudo na sua comunicação - e em alguns
pontos cores pastéis, que são mais convidativos e sofisticadas. O loja procura
gerar sentimentos de bem estar e estimulação no consumidor.
- Iluminação
Por ser um lugar fechado o ponto venda é bem iluminado. A iluminação
geral da loja tem a intensidade suficiente para iluminar toda a loja e direcionar
os clientes por todos os lugares da mesma. Além de alguns expositores ter
enfeites luminosos, de várias cores por toda a loja, dar uma atmosfera mais
aconchegante ao PDV. A iluminação também tem efeitos indiretos na loja, nos
próprios expositores de madeira, como também nos espelhos que localizam-se
em vários pontos da loja.
8. Conclusão
9. Referências Bibliográficas