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CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE CONSELHEIRO LAIETE – CES-CL

CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

SUPERVISÓRIOS: - Vijeo Citect (Schneider Electric)

- Wondeware inTouch (Invensys)

- Elipse (Elipse Software)

Aender Barbosa
Priscila Caroline
Reginaldo
Rodrigo Leite
Thais Costa
Walter Campos

CONSELHEIRO LAFAIETE – MG

2016
Aender Barbosa
Priscila Caroline
Reginaldo
Rodrigo Leite
Thais Costa
Walter Campos

SUPERVISÓRIOS: - Vijeo Citect (Schneider Electric)

- Wondeware inTouch (Invensys)

- Elipse (Elipse Software)

Trabalho apresentado ao Centro de Ensino


Superior de Conselheiro Lafaiete como requisito
parcial para obtenção de pontos na disciplina:
Automação Industrial.
Professor: Ramon.

CONSELHEIRO LAFAIETE – MG

2016
RESUMO

Os sistemas supervisórios são ferramentas essenciais para a automação industrial, eles são
programas responsáveis por controlar e fornecer as informações obtidas nos sensores,
instrumentos e equipamentos de maneira clara e objetiva para os operadores. Cada fabricante
fornece um ambiente de desenvolvimento onde é possivel criar o código fonte e as telas dos
sistema de acordo com a necessidade, gosto e caracteristicas de cada usuário, podendo atender
desde pequenos ate grandes projetos devido a enorme versatilidade. O presente trabalho tem
como objetivo apresentar as principais características dos sistemas Supervisórios: Vijeo
Citect (Schneider Electric); Wondeware inTouch (Invensys); Elipse (Elipse Software),
abordando as vantagens e desvantagens, desempenho, capacidade, conectividade,
redundâncias, facilidade de uso, integração com outros ambientes e utilização da WEB,
citando exemplos de aplicação, telas gráficas e caracteristicas de cada fabricante.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 4

1.1 Esquema básico do sistema supervisório .......................................................................................5


1.2 SCADA ..........................................................................................................................................6
2 SUPERVISÓRIO TIPO WONDERWARE IN TOUCH ................................................... 8

2.1 Principais características técnicas ..................................................................................................9


2.2 Recursos e benefícios .................................................................................................................. 10
2.3 Especificações ............................................................................................................................. 11
2.3.1 OS Cliente: ........................................................................................................................... 11
2.3.2 OS servidor:.......................................................................................................................... 11
2.3.3 Microsoft SQL Server: ......................................................................................................... 11
2.3.4 Líquido: ................................................................................................................................ 11
2.3.5 Virtual: ................................................................................................................................. 11
2.4 Intouch Anywhere ....................................................................................................................... 12
3 SUPERVISÓRIO TIPO VIJEOCITECT ........................................................................ 13

3.1 Características ............................................................................................................................. 14


3.2 Benefícios.................................................................................................................................... 15
3.3 Aplicações ................................................................................................................................... 15
4 ELIPSE ................................................................................................................................ 17

4.1 Elipse SCADA ............................................................................................................................ 17


4.1.1Benefícios .............................................................................................................................. 17
4.1.2 Recursos ............................................................................................................................... 18
4.1.3 Componentes ........................................................................................................................ 19
4.1.4 Elipse Pro ............................................................................................................................. 20
4.2 Elipse E3 ..................................................................................................................................... 20
4.2.1Benefícios .............................................................................................................................. 21
4.2.2 Recursos ............................................................................................................................... 21
4.2.3 Componentes ........................................................................................................................ 25
4.2.4 Arquitetura ........................................................................................................................... 26
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................. 28

REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 29
4

1 INTRODUÇÃO

Os Sistemas Supervisórios podem ser vistos como sistemas que supervisionam ou monitoram
processos executados em uma planta industrial, através da visualização de variáveis da planta
que está sendo monitorada, bem como das ações tomadas pelo sistema de automação.
Sistemas Supervisores são usualmente empregados com a finalidade de tornar possível o
reconhecimento de prováveis falhas em componentes da planta antes que essas falhas ocorram
efetivamente.

Com o preço dos equipamentos de informática em queda, a indústria tem optado pela
automação de processos via computador. Essa automação normalmente é feita por
equipamento específico chamado CLP (Controlador Lógico Programável). Como
normalmente não existe uma interface entre operador de processo e CLP, usa-se um micro
computador da família PC com software específico para esta comunicação. O software,
conhecido como supervisório, permite a operação e visualização através de telas gráficas
elaboradas para qualquer processo industrial ou comercial, independente do tamanho de sua
planta.

Existe hoje, no mercado, uma enorme gama de programas supervisórios desenvolvidos por
inúmeras empresas de tecnologia, muitos totalmente nacionais, com protocolos de
comunicação e drivers de aquisição de dados desenvolvidos, especialmente para CLPs de
fabricação nacional. Além disso, juntamente com os supervisórios nacionais, foram também
desenvolvidos interfaces de comunicação para equipamentos internacionais, já que a
aplicação de tais equipamentos é ampla em todo o mundo, como no caso de CLPs da Siemens
e Bosch (empresas alemãs) e Allen Bradley (empresa americana), que integram a maior parte
das automações industriais de nosso país. Isso vem solucionar o problema de implantação de
um sistema supervisório nacional em um sistema de controle internacional já implantado e em
funcionamento.

As aplicações de supervisórios eram muito restritas às grandes plantas industriais, aos pólos
petroquímicos, à geração de energia e ao controle de tráfego (como nos metrôs). Seu uso era
inviável, pelo preço dos sistemas (que eram totalmente importados), e pela falta de
profissionais habilitados em projetá-los e implementá-los. A sua implementação era
5

dispendiosa e sua manutenção dependia de profissionais treinados no exterior. Além de


atualmente os sistemas supervisórios serem desenvolvidos com tecnologia nacional, outro
fator que contribuiu para sua difusão foi a facilidade de implementação que exige pouco
investimento em hardware e software, e por ser baseado no modelo de Orientação a Objetos,
sua programação é muito versátil e simples.

Contudo as principais características do supervisório são: aquisição de dados; retirada de


informações do processo através da conexão que o computador tem com o CLP, controlador
do processo; gerenciamento de dados; apresentação, em tempo real de execução, dos dados do
processo (telas, relatórios, históricos, etc.)

1.1 Esquema básico do sistema supervisório

O esquema básico de sistema supervisório é constituído em princípio pela inclusão de um


microcomputador do tipo PC a um sistema de controle já implementado ou não, que na
maioria dos casos é formado por um CLP e seus periféricos.

A comunicação entre o PC e o sistema de controle normalmente segue o mesmo protocolo,


entretanto, com a ajuda de interfaces e/ou gateways é possível estabelecer a intercomunicação
em diversos protocolos. Isso garante a implantação do supervisório em todos os sistemas de
controle.

O barramento de comunicação é composto de vários protocolos, normalmente são RS232C ou


RS485 na comunicação entre CLP - Master e CLP - Slave, RS232C ou TCP/IP entre CLP -
Master e micro PC, e sinais digitais ou “Loops” de corrente entre CLPs e painel elétrico e
elementos de campos. Existem, atualmente, vários protocolos de rede para a conexão entre
CLPs e elementos de campo.

Como mostra a figura 1, o supervisório poderá supervisionar todos os elementos desse


barramento, mas, na maioria dos casos, o acesso do supervisório restringe-se apenas ao CLP –
Master, o qual prepara uma tabela de status de processo e a entrega ao supervisório que, de
posse dela, poderá ou não, promover uma interferência no andamento do processo, alterando
os parâmetros de controle.
6

Figura 1

1.2 SCADA

SCADA (Supervisory Control And Data Acquisition), na automação refere-se a sistemas de


supervisão, controle e aquisição de dados composto por um ou mais computadores
monitorando e controlando um processo.

O objetivo principal dos sistemas SCADA é propiciar uma interface de alto nível do operador
com o processo informando-o "em tempo real" de todos os eventos de importância da planta.

São aplicativos que permitem que sejam monitoradas e rastreadas informações do processo
produtivo, as informações podem ser visualizadas por intermédio de quadros sinóticos
7

animados com indicações instantâneas das variáveis de processo (vazão, temperatura, pressão,
volume, etc).

Um sistema SCADA permite a um operador, em uma localização central, controlar um


processo distribuído em lugares distantes, como, óleo ou gás natural, sistemas de saneamento,
ou complexos hidroelétricos, fazer set-point ou controlar processos distantes, abrir ou fechar
válvulas ou chaves, monitorar alarmes, e armazenar informações de processo.
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2 SUPERVISÓRIO WONDERWARE IN TOUCH

Wonderware InTouch tem sido o número um do mundo Interface Homem-Máquina (HMI) há


mais de 25 anos e oferece a lendária facilidade de uso, inovação líder de mercado, proteção de
investimento inigualável, gráficos brilhantes, ótima conectividade, melhor suporte do setor e o
mais amplo ecossistema de parceiros.

O premiado software é uma solução HMI e SCADA de Supervisão aberta e extensível que
permite a criação rápida de aplicações de visualização, reutilizáveis padronizados e
implantação em toda a empresa sem ter que sair do escritório. Usado em mais de um terço das
instalações industriais do mundo, software InTouch continua a entregar valor de negócio na
simplicidade de engenharia, agilidade operacional e domínio de desempenho em tempo
real. Isso ajuda a impulsionar o desempenho máximo, o aumento da agilidade, reduziu os
custos, segurança adicional e risco reduzido.

O Wonderware InTouch® HMI consiste num software do tipo HMI (Human Machine
Interface). Com uma série de ferramentas disponíveis, permite monitorar e operar qualquer
sistema parcialmente ou completamente automatizado, por meio de uma ou mais estações de
operação (Computadores). A monitorização ocorre por meio de telas gráficas de alta
qualidade, com indicações dinâmicas do estado dos equipamentos e grandezas analisadas.
Possui também ferramentas para realizar gráficos de tendência, relatórios, histórico de eventos
e de processo, entre outras.

A operação ocorre por meio de telas gráficas de alta qualidade, com possibilidade de
execução de comandos e com o uso de objetos animados extremamente realistas. Estes
representam com a mais alta perfeição os equipamentos de acionamento físicos, normalmente
encontrados em qualquer processo, como botoeiras, chaves, etc. Entre outras características,
garante a segurança do processo ao permitir atribuir níveis de acesso antes de qualquer
comando, assim, exige que os operadores se identifiquem, por meio de palavra-passe para
executar qualquer comando.
9

Fgura 2 Figura 3

O Wonderware InTouch® HMI pode ser utilizado como solução para, suprir a necessidade
das empresas da seguinte forma:

 Torna a operação de um processo ou de uma máquina mais fácil e intuitiva;

 Atribui maior segurança para os operadores, por meio de operação à distância, sem ter
de depender de muito tempo e dinheiro em formações;
 Garanti maior controle e segurança do processo, impedindo que pessoas ou operadores
executem operações não autorizadas, inadvertidamente.
 Torna o seu produto (fabricantes de máquinas e linhas de produção), mais atrativas e
competitivas no mercado.
 Implementa um sistema completamente expansível, que possibilita acompanhar o
crescimento do seu negócio;
 Um sistema com óptima relação custo/benefício.
 Um sistema que permita não depender de um único fornecedor, que tenha uma base
instalada significativa e que tenha diversas empresas locais capacitadas a integrá-lo.

2.1 Principais características técnicas

 ArchestrA Graphics: Um novo conceito de objetos gráficos é aplicado no InTouch


10. Além da incomparável qualidade gráfica dos objetos, possui uma linguagem
totalmente orientada ao objeto, com alarmes, variáveis, lógicas, e outros componentes
incorporados. Os objetos são completamente vectoriais, o que permite ser utilizados
em qualquer tamanho ou resolução.
10

 Aquisição de dados: O Wonderware InTouch HMI incorpora uma grande quantidade


de drivers de comunicação, o que permite comunicar-se com a maioria dos autómatos
comerciais existentes no mercado. Permite ainda comunicar simultaneamente com
mais de um equipamento ao mesmo tempo, mesmo quando forem de fabricantes e
protocolos diferentes.
 Histórico: Permite efetuar o armazenamento de informações do processo ao longo do
tempo. Este trabalho pode ser potencializado em plataforma SQL, para sistemas com
maiores necessidades, com o uso do Wonderware Historian.
 Gráficos: Pode-se visualizar gráficos de tendência do processo em tempo real, ou
relativo ao histórico. Pode-se também potencializar esta função, com o uso do
Wonderware Historian e Wonderware ActiveFactory.
 Relatórios: Está disponível com o InTouch, a possibilidade de criar relatórios com as
informações monitorizadas pelo sistema. Pode-se ainda criar relatórios dinâmicos no
Excel e no Word, com o uso do Wonderware Active Factory.
 Alertas: O InTouch permite a definição de alertas para condições que representam
qualquer risco. Condições estas que necessitem de alguma ação do operador ou apenas
para alertá-los sobre alguma situação específica.
 Scripts: Permite criar procedimentos baseados em análise condicional, permitindo ao
sistema a tomada de decisões.
 Segurança: Permite definir utilizadores e níveis de acesso ao sistema, tornando-o
totalmente seguro e protegido de utilizadores não autorizados.
 Interatividade: Permite interagir diretamente com outros sistemas ou com outras
estações de InTouch.

2.2 Recursos e benefícios

Wonderware InTouch traz visibilidade em tempo real para um novo nível e transforma a
maneira como interfaces de usuário industrial e Interfaces Homem-Máquina (IHM) são
definidos. Em vez de desenvolver uma biblioteca de "símbolos", as novas funcionalidades do
InTouch permite o desenvolvimento de aplicativos para se concentrar na criação de conteúdo
visual altamente contextualizada e interpretativo e montar o mais eficaz aplicações IHM e
11

interfaces de usuário para a excelência operacional e de gestão situações anormais. Com


InTouch 2014, a taxa de sucesso do tratamento de exceção pode ser melhorado em 37% e o
tempo total necessário para completar tarefas pode ser reduzida em 41%.

2.3 Especificações

Wonderware InTouch 2014 suporta os mais recentes sistemas operacionais da Microsoft,


incluindo:

2.3.1 OS Cliente:

 Microsoft® Windows® 7 SP1 incorporado (32-bit)

 Microsoft Windows 7 SP1 Professional, Enterprise, o Ultimate (32/64-bit)

 Microsoft Windows 8 Professional e Enterprise (32/64-bit)

2.3.2 OS servidor:

 Microsoft Windows 2008 R2 SP1 Standard e Enterprise (64 bits)

 Microsoft Windows Server 2012 Standard and Data Center (64-bit)

2.3.3 Microsoft SQL Server:

 SQL Server 2008 SP3 Standard e Enterprise (32 bits apenas)

 SQL 2008 R2 SP1 e SP2 Standard e Enterprise (32/64 bit)

 SQL 2012 SP1 Standard e Enterprise (32/64-bit)

2.3.4 Líquido:

 Microsoft .Net Framework 4.5

2.3.5 Virtual:

 Hyper-V® (baseado na versão OS Supported)

 VMWare® 5.0 (Virtualization básico ... Não HA / DR)

 VMware vSphere 5
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2.4 Intouch Anywhere

Este supervisório é uma extensão InTouch que fornece aos usuários acesso a aplicativos do
InTouch via web HTML5 compatível a navegadores. Além disso, possibilita a visualização ,
colaboração e execução em vários níveis da organização com zero instalação cliente ,
manutenção zero e permite aos usuários solucionarem problemas de segurança, equipamento
de fábrica, a partir de qualquer localização, e de qualquer dispositivo , em qualquer momento .

InTouch permite que os usuários alcancem uma maior visibilidade do chão de fábrica de
dados (gráficos, desempenho, alarmes, tendências) a partir de qualquer localização.
Economiza custos de viagem permitindo o recurso mais adequado a partir de qualquer local
de forma segura e instantaneamente visualizar, analisar, gerenciar e controlar a operação.
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3 SUPERVISÓRIO VIJEO (CITECT)

Vijeo Citect é um software de supervisão da Schneider Electric, que permite total integração
em qualquer tipo de aplicação. Devido à sua flexibilidade pode ser instalado desde pequenos
sistemas autónomos até grandes instalações distribuídas em múltiplas redes. Essa flexibilidade
reduz substancialmente os custos de gestão de conhecimento e formação, permitindo
racionalizar os investimentos de implementação e facilitar futuras expansões. É de destacar a
sua capacidade de redundância, de modo a evitar a perda de funcionalidades e de desempenho
de produção.

Figura 4

Este tipo de supervisório possui cinco tarefas fundamentais, como a gestão da comunicação
com os dispositivos de E/S, monitorização de alarmes, relatórios, gráficos de tendências e a
visualização dos sinópticos de operação. Tem como vantagem a possibilidade de realizá-las
em diferentes computadores e de uma forma totalmente independente.

Conta também com uma arquitetura expansível permitindo o redimensionamento do sistema


sem recorrer à modificação de hardware ou software. Devido à funcionalidade de Clustering
permite o acesso a dados de diferentes sistemas, potenciando maior fiabilidade e simplicidade
de integração de novos sistemas em conjuntos de sistemas existentes.
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Deste modo, o investimento inicial é mantido e as dimensões do produto crescem de acordo


com as exigências do cliente. Disponível nas versões Lite (monoposto) com 300, 600 e 1200
pontos, e Full com 75, 150, 500, 1500, 5000, 15000 pontos e ilimitado, possuindo mais de
200 drivers de comunicação sem qualquer custo adicional.

Mais seguro, o Vijeo Citect regista o acesso de cada operador ou grupo e permite a definição
dos níveis de acesso de acordo com suas necessidades. A partir dos meios de acesso
individuais, é possível verificar as operações que o utilizador realizou.

O Vijeo Citect permite uma base de dados única, potenciada com recurso à ferramenta
integrada Unity Speedlink, que realiza a sincronização estática ou dinâmica com os autómatos
programáveis baseados no software de programação Unity. A ligação à função Web
Gate permite ainda, de uma forma dinâmica e em tempo real, aceder aos sinópticos dos
terminais HMI, para visualização e controlo remoto.

A inovadora função Process Analyst possibilita aos operadores e responsáveis de produção


analisar as causas dos distúrbios nos processos, integrando numa única ferramenta os dados
de alarmes e as curvas de tendência. Através dessa ferramenta, os problemas são detectados
previamente, facilitando a implementação de modificações preventivas na utilização do
sistema.

3.1 Características

Eficiência Engenharia: Oferece a capacidade de gerar bibliotecas de equipamentos,


permitindo a criação de gráficos correspondentes e componentes de banco de dados. Com
uma interface intuitiva gráfica do usuário e as capacidades inatas de um projeto de arranque,
com bibliotecas de equipamentos, os engenheiros podem criar novos projetos em questão de
horas, ao invés de dias ou semanas.

Full-redundância para a arquitetura confiável: Na automação de fábrica e outras


aplicações de missão crítica, falha de hardware pode levar à perda de produção e pode resultar
em situações potencialmente perigosas. Redundância de SCADA Especialista Vijeo Citect
tolerará a falha em qualquer lugar em seu sistema, sem perda de funcionalidade ou
desempenho.
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Olhar intuitivo e sente: simplificado modelos para entregar uma aplicação e recursos que se
alinham com outras aplicações de software comum para fornecer familiarizado experiência do
usuário tempo de execução mais moderno. Também em popular, resolução de tela larga e
menus que ajudam rapidamente acesso à informação.

Análise de Processos intuitiva: Uma ferramenta de análise de processo e visualização


intuitiva que fica diretamente no sistema SCADA, proporcionando uma história completa de
sua planta, proporcionando conhecimentos práticos para o operador mais rápido e melhorar a
sua eficiência e produtividade.

Otimizar a sua energia: Com um planejador embutido gerenciar processo e energia através
de trazer informações sobre energia no contexto do seu processo

3.2 Benefícios

Entre vário benefícios destacam-se: escalabilidade para a mudança dos tempos; flexibilidade,
porque seu processo é único; otimização de seus bens, recursos e produção para a eficiência;
melhora a tomada de decisões com informações precisas e oportunas ganhando uma visão
mais holística dos seus processos e o consumo de energia; redução do custo de engenharia,
tempo e risco protegendo o seu investimento em automação com uma melhor qualidade do
produto, segurança e capacidade de suporte; reforça a segurança de ativos e ajudando a
melhorar a eficácia do operador; mantem o seu investimento ao longo do ciclo de vida através
do compromisso da Schneider Electric para fornecer atualizações de tecnologia e em curso,
suporte de alta qualidade.

3.3 Aplicações

Muitas das principais organizações do mundo utilizam com sucesso SCADA Especialista
Vijeo Citect, já que atenda às suas exigências e necessidades específicas da indústria.
Pode ser adaptado para uma ampla gama de rigores e exigências da indústria, e busca
continuamente para atender às crescentes demandas e exigências dos sectores industriais
emergentes.
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É projetado para desenvolver e implantar soluções para uma variedade de indústrias, tais
como Água e de Águas Residuais, Alimentos e Bebidas, Infraestrutura, manufatura,
mineração e minerais, metais, petróleo e gás, automotivo, aeroespacial e de defesa e muito
mais.

Figura 5
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4 ELIPSE

Existem vários tipos do supervisório Elipse, cada um com características distintas para o tipo
de processo em que será usado. A seguir será apresentado três tipos:

4.1 Elipse SCADA

Por meio da coleta de informações de qualquer tipo de equipamento, os operadores podem


monitorar e controlar com precisão os processos do chão de fábrica, bem como máquinas e
recursos, gerenciando de forma rápida e eficiente toda a produção. Dados em tempo real são
apresentados de forma gráfica, permitindo tratar as informações de diversas maneiras como o
armazenamento histórico, a geração de relatórios e a conexão remota, entre outras
possibilidades. Análises precisas e respostas rápidas resultam em menos perdas e altos níveis
de qualidade.

4.1.1Benefícios

Este tipo de supervisório apresenta fácil configuração. O Elipse SCADA conta com o
exclusivo Organizer (Árvore do Aplicativo), uma maneira muito simples e fácil para criar,
organizar e documentar aplicativos. O usuário acessa todos os elementos do sistema e suas
propriedades, navegando em uma árvore hierárquica que fornece uma visão geral do
aplicativo de modo a "organizar" naturalmente o trabalho de configuração e documentação.
Também permite a edição, através da ferramenta de configuração on-line onde se pode alterar
o aplicativo sem a necessidade de interromper a execução.

Conta com uma interface gráfica mais clara, lógica e intuitiva. A criação da interface com o
usuário é feita de maneira simples e rápida. Vários recursos visuais estão disponíveis como
animações, displays, botões, gráficos e outros ligados diretamente com as variáveis de campo
(tags). Além disso, o Elipse SCADA conta com uma extensa biblioteca gráfica de desenhos e
possibilita importar imagens de vários formatos de modo a facilitar a criação de telas. A
operação do sistema pode ser feita via mouse, teclado ou touchscreen.
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Apresenta conectividade com qualquer equipamento. Existem várias maneiras para trocar
informações com equipamentos de aquisição de dados como PLCs (Controladores Lógico
Programáveis), DACs (Cartões de Aquisição de Dados), RTUs (Unidades Remotas), controles
e outros tipos de equipamentos.

4.1.2 Recursos

 Aplicações Remotas – Acesso remoto ao sistema: O Elipse SCADA permite o acesso


remoto a outras aplicações via rede. O método utilizado baseia-se no conceito de
Aplicações Remotas, onde os dados de uma aplicação qualquer (Servidor) são
acessados por um cliente que poderá realizar a leitura e escrita de qualquer parâmetro.
 Cross-Reference - rápida visualização das ligações entre os objetos: A ferramenta de
referência cruzada permite que, em qualquer momento da configuração, o usuário
visualize todos os pontos onde um determinado Tag ou objeto está sendo referenciado.

 Históricos - registros de dados: Os históricos são estruturas responsáveis pelo registro


dos dados do processo monitorado para sua posterior análise. Podem ser utilizados
para processos contínuos ou bateladas, armazenando dados em intervalos de tempo
fixos ou por eventos. A ferramenta de análise histórica pode ser utilizada para uma
visualização mais sofisticada dos dados, permitindo zoom e filtros de dados.

 Alarmes - até 999 níveis de prioridade e quatro intervalos de atuação para cada um: O
Elipse SCADA permite associar diferentes tarefas a alarmes. O usuário pode, em
tempo de execução, alterar limites, habilitar, desabilitar e modificar mensagens de
alarmes. O objeto de visualização permite monitorar em tempo real. Há também a
possibilidade de classificar os alarmes por grupos, gravando os dados em arquivos
separados. Adicionalmente, é possível enviar traps a um cliente SNMP (Simple
Network Management Protocol) na ocorrência de um alarme.

 Bancos de Dados - fácil Integração: A integração com qualquer base de dados é muito
simples através de recursos ODBC (Open DataBase Connectivity) e DAO (Data
Access Objects). Wizards auxiliam no processo de conexão ou criação de uma base de
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dados qualquer, entre elas SQL Server®, Access®, Oracle® e DBase®. Ainda é
possível realizar a integração com sistemas corporativos (ERP) como o SAP.

 Relatórios - dispensa a utilização de módulos externos para gerar relatórios: No


mesmo ambiente de desenvolvimento, é possível criar qualquer tipo de relatório seja
em modo gráfico, texto ou formatado pelo usuário aplicando-se consultas ou filtros
específicos. Os relatórios podem ser impressos automaticamente, utilizando dados
históricos e/ou de tempo real. O Elipse SCADA possui um exclusivo sistema de alias
de impressoras, permitindo a impressão dos dados em dispositivos diferentes.

 Scripts - maior flexibilidade e poder para realizar tarefas complexas: O Elipse SCADA
possui uma linguagem de programação própria - Elipse Basic - que permite definir
lógicas ou criar sequências de procedimentos semelhantes ao Visual Basic. Os scripts
são orientados por eventos, como o pressionar de uma tecla, pela mudança de uma
variável ou ainda por um intervalo regular de tempo.

 Ferramentas de depuração - status dos componentes e processos do sistema: Para


facilitar o processo de depuração durante a criação de aplicativos, existem ferramentas
como o WatchWindow e ScriptWindow que informam sobre o estado dos processos
ou de qualquer componente do sistema.

4.1.3 Componentes

Configurador: É a cópia de engenharia e permite o desenvolvimento de aplicativos. Para a


realização de testes, o Configurador possibilita executar aplicações por até 2 horas.

Runtime: Permite a execução, por tempo ilimitado, de um aplicativo de supervisão


desenvolvido com o uso do Configurador.

Master: Inclui o Configurador e o Runtime na mesma ferramenta, permitindo a execução e


configuração com o mesmo hardkey.
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4.1.4 Elipse Pro

O software de supervisão completo. Ideal para construção de interfaces de operação para


monitoração e acionamentos. Permite a visualização de variáveis, utilização de animações,
programação de setpoints, controle de acesso e funções especiais para touchscreen.
De fácil configuração, possui banco de dados proprietário, relatórios formatados, históricos,
receitas, alarmes e Controle Estatístico de Processos.

Permite também a troca de dados em tempo real com outras estações, transferir/atualizar
bancos de dados, realizar comandos, programar setpoints através da rede local.

Características: Comunicação com equipamentos via drivers (DLLs); Objetos de Tela;


Visualização de alarmes ativos; Comunicação em bloco; Scripts; Servidor e cliente DDE;
Servidor de rede Elipse; Controle de acesso através de lista de usuários; Históricos, receitas e
relatórios; Controle Estatístico de Processos (Módulo CEP); Objetos de tela Browser e
alarmes históricos; Registro de alarmes em disco; ODBC (Open DataBase Connectivity) e
DAO (Data Access Objects); Cliente e servidor de rede Elipse (TCP/IP). O Elipse Pro é a
solução ideal para comunicação com sistemas corporativos, pois suporta ODBC, DAO e
diversos protocolos de rede.

4.2 Elipse E3

O Elipse E3 é um sistema de supervisão e controle de processos desenvolvido para atender os


atuais requisitos de conectividade, flexibilidade e confiabilidade, sendo ideal para uso em
sistemas críticos. Com uma arquitetura de operação em rede que compõe um verdadeiro
sistema multicamadas, o software oferece uma plataforma de rápido desenvolvimento de
aplicações, alta capacidade de comunicação e garantia de expansão, preservando os
investimentos. A solução permite a comunicação com inúmeros protocolos e equipamentos,
podendo acomodar tanto os sistemas locais quanto os geograficamente distribuídos.
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4.2.1Benefícios

Com o Elipse E3, é possível criar aplicações com escalabilidade e capacidade de atualização
para evolução constante, seja ela uma simples IHM (Interface Homem-Máquina), seja um
complexo centro de operações. Tudo em tempo-real.
 Retorno rápido e duradouro sobre investimentos;
 Integração com outros sistemas corporativos ERP, MES;
 Integração e importação de dados e telas de sistemas legados como o Elipse
SCADA®;
 Sistema de certificação de usuários;
 Padronização com redução no tempo de desenvolvimento e manutenção através
do uso de bibliotecas;
 Garantia de investimentos e atualização de versões: um aplicativo do E3 pode
ser aberto e configurado tanto em versões mais novas como mais antigas, sem a
necessidade de conversão;
 Suporte nativo às funcionalidades necessárias de segurança e rastreabilidade
para as indústrias reguladas, de acordo com as normas CFR 21 Part 11 do FDA,
GAMP e NERC - CIP;
 Compartilhamento de dados via Internet sem reconfigurações;
 Desenvolvimento de interfaces de comunicação para qualquer tipo de
equipamento;
 Baseado em padrões abertos de mercado, como TCP/IP, XML, OPC, SQL, entre
outros.

4.2.2 Recursos

Domínio de Aplicação: É o conjunto de servidores, projetos e bibliotecas que compõem um


único sistema. O Domínio facilita a operação dos Viewers e permite configurar a redundância
nativa entre os servidores. Desta forma, projetos e bibliotecas podem ser dinamicamente
adicionados, removidos ou editados no Domínio a qualquer instante, sem interromper ou
prejudicar a execução do sistema.
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Objetos ElipseX : Os objetos ElipseX representam um enorme avanço na metodologia,


conceito e desenvolvimento de aplicações de supervisão e controle de processos. Através
deles, é possível criar objetos gráficos para serem utilizados em telas e consoles de operação,
além de estruturas de dados que são executadas nos servidores.

Os ElipseX podem conter propriedades, métodos, cálculos e qualquer tipo de simbologia


gráfica, tais como outros ElipseX e componentes ActiveX, drivers, tags de comunicação,
definições de alarmes e históricos. Desta forma, uma aplicação inteira pode ser construída
com uma ou mais bibliotecas, podendo ser utilizada inúmeras vezes, prevendo, inclusive, um
sistema de licenciamento de cópias.

Propagação de mudanças: Qualquer modificação feita em um biblioteca é automaticamente


refletida em todas as instâncias (cópias) que estejam sendo utilizadas em seu aplicativo. Isto
significa que os ElipseX podem ser modificados tantas vezes quantas forem necessárias, não
causando retrabalho ou reconfigurações no projeto.

Scripts: Oferece uma poderosa ferramenta de scripts orientada a eventos e objetos, permitindo
operações matemáticas, lógicas e manipulação de estruturas, além de fontes modificáveis e
cores diferentes para palavras-chave.

Com ele, é possível desenvolver seus próprios eventos, executados em mudanças de estados
de variáveis ou em intervalos fixos. O usuário pode também acessar métodos e propriedades
locais (Viewer ou Servidor) ou remotas (Viewer para Servidor). Além disso, é possível
utilizar scripts dentro dos ElipseX, dando maior poder aos componentes desenvolvidos de
forma a evitar a repetição de inúmeros scripts dentro da aplicação.

Completo editor gráfico: Com o Elipse E3, é possível criar qualquer tipo de interface de
visualização e operação com o sistema, com qualidade gráfica vetorial superior. Recursos
como zoom, ativação de camadas, movimentos, rotações e preenchimentos irregulares são
algumas das características nativas dos Objetos de Tela, além de uma extensa galeria com
mais de 3 mil símbolos vetoriais prontos para uso.

Links e animações: Qualquer propriedade ou objeto dentro do Elipse E3 pode ser diretamente
ligado a qualquer outra variável ou objeto de forma bem simples, através de links e
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associações dos mais diferentes tipos disponíveis, criando animações e associações de forma
lógica e intuitiva.
App Browser: Exclusiva ferramenta de auxílio no desenvolvimento de aplicações, o App
Browser permite buscar valores, métodos e propriedades em toda a aplicação e copiá-los
diretamente para as associações ou scripts.

Bancos de dados: O Elipse E3 não utiliza bancos de dados proprietários. Toda a informação
de alarmes, históricos, fórmulas e outros dados de processo são armazenadas em um ou mais
Bancos de Dados definidos pelo usuário, com suporte nativo ao Microsoft SQL Server, SQL
Express, Oracle, Oracle Express e Microsoft Access. O objeto de consultas E3Query permite
criar e executar facilmente qualquer tipo de operação de banco de dados, tanto através da
seleção de tabelas, campos, filtros e ordenações com um simples clique, quanto através de
edição direta do comando SQL.

Históricos: Permitem gravar dados contínuos, discretos ou por batelada em tabelas criadas
automaticamente pelo Elipse E3 ou pelo usuário, diretamente nos bancos de dados pré-
definidos.
Através do E3Studio, o usuário pode definir diretamente chaves primárias, índices e tipos de
dados. Também é possível especificar intervalos de armazenamento e estratégias de descarte e
backup, de modo a manter as informações relevantes do processo, atendendo as normas
regulatórias e permitindo a análise de tendências, performances e mudanças no processo.
Desta forma, pode-se criar bases de dados para efeito fiscal ou emissão de faturas nos casos
de sistemas de telemedição de energia, gás ou água.

Tendências: O E3Chart, objeto de visualização de tendências do Elipse E3, permite plotar


dados em tempo-real, históricos ou ambos, diretamente de qualquer tag ou propriedade do E3,
base de dados ou ainda através do E3 Storage. Todas as configurações do E3Chart podem ser
definidas ou modificadas tanto em tempo de configuração como em tempo de execução.
O E3Chart permite também movimentar dados, elaborar gráficos XY e utilizar múltiplas
escalas de diferentes tipos em qualquer um dos eixos, além de filtrar automaticamente as
consultas, dependendo do intervalo de tempo que está sendo visualizado.
Através dele, é possível realizar comparações entre as curvas padrão e atuais com facilidade,
assim como unir informações históricas com as de tempo-real no mesmo gráfico, sem ser
necessário duplicar telas ou realizar programações.
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Relatórios: Todo Servidor E3 permite criar relatórios complexos de forma gráfica, a partir de
consultas nos bancos de dados ou de valores em tempo-real.
Os relatórios podem conter gráficos, tabelas, imagens e códigos de barras. Podem ser pré-
visualizados no console de operação, impressos diretamente ou exportados para os formatos
HTML, Acrobat (PDF), Microsoft Excel (XLS), arquivos gráficos (GIF,TIFF) ou textos
(TXT).

Suporte a Normas de Segurança e Regulatórias: O Elipse E3 inclui uma série de


funcionalidades para operação segura, como verificar as ações dos operadores e gerar
registros eletrônicos de rastreabilidade, conforme as especificações CFR 21, Part 11 do FDA
(Food and Drug Administration), dos Estados Unidos, GAMP (Good Automated
Manufacturing Practices) e NERC – CIP (Critical Infrastructure Protection).
Redundância e sincronismo : O Elipse E3 possui ferramentas nativas de redundância e
sincronismo entre dois servidores, criando estruturas Hot-StandBy, a fim de aumentar a
confiabilidade tanto do hardware como do software de sistemas críticos.

A redundância do E3 permite sincronizar os Bancos de Dados locais entre a estação principal


e redundante sem a utilização de qualquer ferramenta externa, apenas com a configuração de
uma única propriedade. As estações redundantes também fazem o sincronismo das mensagens
de alarmes ativas e/ou não reconhecidas, além dos valores de estruturas internas escolhidas
pelo usuário.

Os consoles de operação (E3Viewers) são automaticamente redirecionados para o servidor


ativo tão logo o domínio constate alguma anomalia. As regras para o chaveamento entre os
servidores do E3 podem ser definidas pelo usuário, sendo o tempo padrão de switchover de 1
a 2 segundos.

ActiveX: Os componentes ActiveX podem ser inseridos em sua aplicação ou na biblioteca,


sendo utilizados como se fossem componentes nativos, sem a necessidade de programação.
Caso o usuário opte por utilizar scripts, o Elipse E3 já incorpora os métodos, eventos e
propriedades do objeto ao Framework, permitindo, inclusive, criar novos eventos sobre os já
existentes.
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Drivers de comunicação: A Elipse Software possui mais de 300 drivers de comunicação


disponíveis, voltados aos mais diferentes equipamentos e protocolos existentes no mercado.
Além disso, a empresa desenvolve constantemente novos protocolos quando disponibilizados
pelos fabricantes ou mediante solicitação.

Através de novos serviços de encapsulamento, todos os drivers permitem o envio de


informações através de qualquer meio físico como Serial (RS-232/485/422), Ethernet TCP/IP
e UDP/IP, Modem Dial-Up e RAS (Remote Access Server).
A partir dos drivers de comunicação até o Banco de Dados, toda a manipulação de
informações no Elipse E3 segue o padrão VQT (Valor, Qualidade e TimeStamp), com
precisão de 1ms.

Os usuários também podem desenvolver seus próprios drivers em linguagem C/C++ através
do Elipse DDK (Drivers Developer Kit), disponível gratuitamente na Internet.

Controle de Usuários: O Elipse E3 possui um ambiente de execução totalmente seguro, com


opção de integração ao controle de usuários do Windows (Active Directory), gerenciando o
acesso às telas, objetos de telas e o reconhecimento de alarmes.

4.2.3 Componentes

O Elipse E3 é formado por três principais componentes:

E3 Studio : Ferramenta única de configuração do sistema, servindo como plataforma


universal de desenvolvimento. Possui um ambiente moderno e amigável, incluindo desde a
configuração da comunicação até um editor gráfico completo para a criação das telas de
operação, além de editor de scripts integrado. Permite que um mesmo domínio seja editado
por várias pessoas ao mesmo tempo, facilitando o trabalho em equipe.

E3 Server: É o servidor de aplicações, onde são processadas as comunicações e gerenciados


os principais processos do sistema. Permite que vários clientes estejam conectados ao mesmo
tempo operando o sistema em qualquer ponto da rede. Possui arquitetura nativa de
redundância e operação distribuída, permitindo a execução em modo hot-standby bem como a
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distribuição de projetos, pertencentes a um mesmo domínio de aplicação, entre vários


servidores, fazendo um balanceamento de carga. Está disponível em diferentes pacotes por
número de pontos de I/O e funcionalidades.

E3 Viewer: É a interface de operação com o usuário (cliente). Permite rodar a aplicação que
está no servidor em qualquer computador e pode ser executado tanto na rede local quanto na
internet via browser. Em ambos os modos, não é necessária a instalação do aplicativo na
máquina cliente, pois todos os componentes, telas, bibliotecas e controles são baixados do
servidor e registrados automaticamente. O E3 Viewer foi desenvolvido com o objetivo de
apresentar as informações de forma rápida e precisa com alta qualidade gráfica, facilitando a
operação do sistema. Possui dois tipos diferentes de licenças:
 E3 Viewer Control: permite qualquer tipo de operação e visualização;
 E3 Viewer Only: restrito à visualização dos dados e consultas.

4.2.4 Arquitetura

Figura 6

O E3 adota o conceito de ”Domínio de Aplicação”, conjunto de servidores, projetos e


bibliotecas que integram um mesmo sistema. Assim, além de facilitar a operação dos
Viewers, permite configurar a redundância nativa entre os servidores. Dessa forma, projetos e
bibliotecas podem ser dinamicamente adicionados, removidos ou editados no Domínio a
qualquer instante, sem interromper ou prejudicar a execução do sistema.
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A estrutura de redundância do E3 permite aumentar a confiabilidade de sistemas críticos. É


possível sincronizar os bancos de dados locais de cada servidor sem a utilização de
ferramentas externas. Os consoles de operação (E3 Viewers) são automaticamente roteados
para o servidor ativo tão logo o domínio verifique alguma anomalia.

O E3 permite construir desde aplicações simples, compostas de um computador, até sistemas


complexos com bases de dados centralizadas ou não. Centenas de usuários podem estar
conectados a uma mesma aplicação simultaneamente. Estão disponíveis mais de 400 drivers
de comunicação para diversos tipos de equipamentos e protocolos existentes no mercado,
como CLP’s, SDCD’s, Controladores, Relés de Proteção, Medidores, etc.
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O desenvolvimento desta pesquisa apresentou algumas caracteristicas e particularidades dos


programas que mais são utilizados atualmente para o desenvolvimentos de sistemas
supervisórios e telas de operação.

Foi possivel perceber que o programa mais adequado para um projeto será aquele que atende
as necessidades de capacidade de processamento, conectividade e orçamento de cada planta
ou equipamento . Vários fabricantes podem fornecer sistemas que atendam desde pequeno a
grandes projetos. O software é uma oferece ao projetista ao comprador e operador do projeto
infinitas possibilidades e custos.

A realização deste trabalho contribuiu para o melhor entendimento deste ramo da automação
industrial de enorme importância em nosso setor de atuação.
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REFERÊNCIAS

http://www.voltimum.pt/artigos/novos-detectores-para-ambientes-severos

http://www.elipse.com.br/port/produtos_index.aspx

http://professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/18219/material/Aula%20
1%20-%20IHM,%20Supervisorios%20e%20PCs%20Industriais.pdf

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