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- Negociação circunscrita
No meio que nos circunda em especial nos negócios nas tomadas de posição ao longo dos
processos negociais, apresentam-se cada vez mais estratégicas táticas e técnicas que são
desenvolvidas para cativar atenção e o interesse das pessoas. Com um mundo cada vez mais
exigente, e alternativo o conflito de interesses torna-se mais exigente nos processos negociais,
tendo sempre o pano de fundo o acordo entre partes.
Desta forma pode-se afirmar que as pessoas são influenciadas pela maneira como a informação
lhe chega, lhe é apresentada e a forma como os factos ordenados. As suas decisões e
preferências são assim afetadas, pois irão depender da maneira como reagem ao fator de risco.
Ou seja, na perspetiva positiva ocorre acréscimo de valor às partes não existe foco no risco, na
perspetiva negativa valoriza-se o fator de risco e o nível de cedência negocial é bastante menor,
neste aspeto existe uma introspeção de valor de cada negociador.
Status quo: a posição estática inicial de valor, “não mexo um centímetro na minha posição”
condicionar o processo e conduz a perdas que podem ser irreparáveis.
Realizar uma análise negocial das partes interessadas, sabendo o que está em jogo, é importante
aportar a este quadro o valor emocional que é dado medindo-o sob pena de uma possível perda
real. Para isso é importante que se considere a flexibilidade negocial, a adaptação a situações
de pressão, percebendo que em conjunto possam chegar a uma conclusão, evitando deste modo
a desconfiança, a pouca transparência e a falta de concretização negocial assente na confiança!
Indisponibilidade informacional
A informação generalizada através de meios secundários, ou seja, “o diz que disse “, na maioria
dos casos apresenta-se factual e pouco estruturada, sendo que muita das vezes é apresentada
no meio negocial justificando um conjunto de ações, neste quadro na maioria das vezes torna-
se fidedigna de forma como é apresentada, exemplo sãos os ditados populares, que podem
trazer impacto na negociação.
Por outro lado, um bom comunicador onde apresenta ideias estruturadas com uma linha de
pensamento correta pode levar a outra parte a acreditar numa fundamentação sem qualquer
credibilidade
Então é fundamental o controlo da informação que seja clara, correta e verdadeira conhecer
detalhadamente os seus passos o seu poder de influência na negociação no sentido de existir
uma apreciação correta de todo o conteúdo negocial.
Este erro negocial ocorre quando é tomada uma rápida decisão num curto espaço de tempo não
permitindo nenhuma análise concetual e detalhada dos bens de negociação
Muito ligado à falsa rapidez este erro apresenta falhas ao nível da má gestão, pouco
conhecimento causal falta de preparação, ausência de estratégias e planeamento e falta de
preparação negocial.
Estratégia de ter conhecimento do valor da outra parte, permite antever tomadas de decisão.
24- abril- 18
O negociador nega-se a admitir a existência dos problemas o que acaba por culminar numa
escalada de conflito. “Crespo de Carvalho”, assume que esse erro pode acontecer quando o
negociador dá pouca importância às sugestões e informações de terceiros, dando preferência à
opinião, desvalorizando a alheia.
A derivação dos 6 erros negociais podem não beneficiar uma boa condução do processo negocial
permitindo que o excesso de confiança influencie as partes de decisão:
- “Ancoragem- Quando não está definido um ponto de ancoragem, isto é, quando não há um
intervalo de confiança definido, podem ser excedidos os limites de intervalo de confiança”
-“Fecho Negocial acelerado- uma das partes na negociação ignora a outra e entra num acordo
que pode ser desfavorável “
-Perceções ilusórias- Quando uma das partes distorce a informação e dá mais importância às
suas opiniões ignorando dados externos”.
O excesso de confiança acaba muitas das vezes por conduzir ao falhanço, a confiança em
demasia é prejudicial, ou seja, leva a que a falta de perceção sobre o poder e valor do rival
possa surpreender, fazendo com que se pareça o controlo do poder de negociação.
“ um profissional que aparente ter excesso de confiança pode passar a impressão de ser uma
pessoa bastante arrogante, o que o prejudica profissionalmente nos relacionamentos
interpessoais com colegas de trabalho e acaba por criar um mau ambiente organizacional, e por
isso, deve gerir desmotivação, pouca produtividade e os maus resultados na empresa. Alem
disso, o negociador pode sair prejudicado nas negociações uma vez que pode parecer
autoritário, e fazer com que o cliente crie uma barreira que impede a aproximação e empatia”.