Sie sind auf Seite 1von 38

(11) Número de Publicação: PT 109661 A

(51) Classificação Internacional:


A01N 27/00 (2006)
A01N 25/00 (2006)
A01K 51/00 (2006)

(12) PEDIDO DE PATENTE DE INVENÇÃO

(22) Data de pedido: 2016.10.07 (73) Requerente(s):

(30) Prioridade(s): RUI FRANCISCO LEITÃO RODRIGUES


PRACETA MARQUESA DE ALORNA, Nº 8, 3º
DIREITO
(43) Data de publicação do pedido: 2018.04.09 2675-226 ODIVELAS

(72) Inventor(es):

RUI FRANCISCO LEITÃO RODRIGUES

(74) Mandatário:

MÁRCIA ISABEL MARTINHO DA ROSA


RUA RODRIGO DA FONSECA, Nº 82, 1º DTº
LISBOA
1250-193 LISBOA PT

(54) Epígrafe: FORMULAÇÃO PARA COMBATE À VARROA E RESPETIVO MÉTODO DE APLICAÇÃO

(57) Resumo: A PRESENTE FORMULAÇÃO CORRESPONDE A UM MEDICAMENTO FITOTERÁPICO DERIVADO


DE UM MÉTODO DE SÍNTESE QUÍMICA NATURAL PELA COMBINAÇÃO DE ÓLEOS ESSENCIAIS, COMPOSTOS
DE HIDROCARBONETOS E TERPENÓIDES, POLÍMEROS ORGÂNICOS E COMPOSTOS DE HIDROCARBONETOS
E TERPENÓIDES PARA ELIMINAÇÃO E CONTROLO DO ÁCARO VARROA DESTRUCTOR E CONSEQUENTE
VARROOSE. OS COMPOSTOS USADOS NA FORMULAÇÃO SÃO PARAFINA, ÓLEO DE LINHAÇA, GLICERINA,
TIMOL, CANFORA, GOMA XANTANA E ÁCIDO FÓRMICO. ESTA FORMULAÇÃO É A PRIMEIRA EM QUE É USADO
ÁCIDO FÓRMICO PARA O TRATAMENTO DA VARROA. FAZ AINDA PARTE DO OBJETO DA PATENTE O
MÉTODO DE ELABORAÇÃO DA FORMULAÇÃO, BEM COMO O MÉTODO DE APLICAÇÃO EM COLÓNIAS DE
ABELHAS.
Resumo

FORMULAÇÃO PARA COMBATE À VARROA E RESPETIVO MÉTODO DE


APLICAÇÃO

A presente formulação corresponde a um medicamento


fitoterápico derivado de um método de síntese química
natural pela combinação de óleos essenciais, compostos de
hidrocarbonetos e terpenóides, polímeros orgânicos e
compostos de hidrocarbonetos e terpenóides para eliminação
e controlo do ácaro varroa destructor e consequente
varroose.

Os compostos usados na formulação são parafina, óleo de


linhaça, glicerina, timol, canfora, goma xantana e ácido
fórmico. Esta formulação é a primeira em que é usado ácido
fórmico para o tratamento da varroa.

Faz ainda parte do objeto da patente o método de elaboração


da formulação, bem como o método de aplicação em colónias
de abelhas.

Lisboa, 09 de outubro de 2017


1

Descrição

FORMULAÇÃO PARA COMBATE À VARROA E RESPETIVO MÉTODO DE


APLICAÇÃO

A presente formulação corresponde a um medicamento


fitoterápico derivado de um método de síntese química
natural para eliminação e controlo do ácaro varroa
destrutor e consequente varroose, derivado da combinação de
óleos essenciais de semente de vinum usitatissimum (óleo de
linhaça), cânfora, timol, glicerina, polímeros orgânicos
nomeadamente goma xantana, compostos de hidrocarbonetos e
terpenóides, nomeadamente, parafina, e ácidos orgânicos
designadamente, ácido fórmico, em proporções determinadas,
dentro de intervalos específicos de percentagem, sendo
ativada pelo calor, num intervalo entre os 34º C e os 35,5º
C, mantendo-se em funcionamento perante o calor gerado na
colmeia, independentemente da temperatura exterior, sendo
que a temperatura será similar ao interior da colmeia,
funciona através da sublimação progressiva dos óleos, mas
igualmente por contacto e por via sistémica, permitindo
assim um período mais amplo de dias de aplicação de modo a
reduzir o risco de adaptação e resistência do varroa
destructor, uma vez que se subpõe ao seu ciclo de vida.

1.1 CAMPO DO INVENTO

A presente formulação corresponde a um medicamento


fitoterápico derivado de um método de síntese química
natural pela combinação de óleos essenciais para eliminação
e controlo do ácaro varroa destructor e consequente
varroose.

1.2 PROBLEMA

A varroa destructor, que é conhecida pelo nome de varroa, é


um ácaro ectoparasita (i.e., um parasita externo que se
instala fora do corpo do hospedeiro, como no caso de
piolhos, ácaro vermelho, pulgas, carrapatos, sanguessugas)
pertencente à superordem parasitiformes, que se alimenta da
hemolinfa das larvas e das abelhas adultas, infestando as
colónias de abelhas, nomeadamente, da espécie apis
2

mellifera (abelha-europeia), causando a doença chamada


varroose ou varroatosee, e, consequentemente, dizimando as
colmeias.

A varroa é a praga mais devastadora do mundo das abelhas


ocidentais, sendo responsável por perdas generalizadas de
colónias de abelhas, tendo a sua propagação ocorrido no
espaço dos últimos 50 a 100 anos, tendo-se espalhado
globalmente.

A varroose é causada pelos haplotipos do ácaro varroa


destructor, cujos primeiros sinais de infeção passam
geralmente despercebidos, e só quando a infeção já é
importante, a doença fica patente.

A infeção propaga-se por contacto direto entre abelhas


adultas e pela movimentação de abelhas e de crias
infestadas, podendo o ácaro ser também um vetor de vírus da
abelha melífera.

Com a atividade crescente das crias e o crescimento do


efetivo apícola o número de parasitas aumenta, sobretudo no
fim da estação, quando podem ser reconhecidos pela primeira
vez os sinais clínicos da infestação.

O ciclo de vida da varroa está dividido em duas fases


distintas, a fase de desenvolvimento e reprodução,
dependendo da temperatura (testes efetuados com a varroa
demonstraram que estas preferem temperaturas entre os 26 e
os 33ºC, o que é ligeiramente inferior à temperatura a que
se encontram as larvas, 34,5 a 35,5ºC) e da humidade,
contudo, as varroas fêmeas podem viver até 10 dias sobre as
paredes das células da criação (favos) e fora desta (sobre
as abelhas adultas) podem viver desde algumas horas até 9
dias.

O desenvolvimento e reprodução da varroa tem lugar nas


células de criação das abelhas, tanto de zangãos, como de
obreiras. A varroa penetra nos alvéolos quando as larvas
têm entre cinco a seis dias de idade, e já estão prestes a
ser operculadas, e, quando o alvéolo é tapado, alimentam-se
da hemolinfa das pupas e fazem a postura na parede das
células.

Assim, as varroas entram, para o interior das células de


cria de abelha para se reproduzirem, existindo uma
3

dependência entre a sua reprodução e as células de cria


disponíveis.

Por outro lado, o período de duração da fase de pupa nos


zângãos é maior do que nas obreiras, pelo que, tal permite
que quatro a cinco varroas possam chegar à fase adulta nas
células de zangão enquanto nas células de cria de obreira
apenas 2 a 3 varroas se tornam adultas.

Apenas as fêmeas adultas parasitam as abelhas, as formas


imaturas e os machos morrem pouco tempo depois da
desoperculação das células.

A presença do varroa e consequente varroose apresenta a


seguinte sintomatologia: (1) a presença do varroa destrutor
pode ser observada a olho nu sobre as pupas, especialmente
as de zangão, e também sobre o tórax das abelhas adultas;
(2) tem o tamanho da cabeça de um alfinete e cor castanha
avermelhada. (3) alimenta-se da hemolinfa das larvas, pupas
e indivíduos adultos, e transmite vários tipos de doenças;
(4) em caso de grande infestação, observam-se deformações
nas asas das abelhas, como consequência direta de um tipo
de vírus (vírus da asa deformada - DWV) transmitido pela
varroa.

Como danos diretos e indiretos da infestação causada pela


presença da varroa podemos referir, nomeadamente, (a) a
desnutrição das abelhas causada pela redução da hemolinfa;
(b) a diminuição da esperança de vida das abelhas; (c) o
aumento do nascimento de abelhas com deficiências; (d) uma
considerável diminuição da produtividade das abelhas
infestadas e dos apiários; (e) uma antecipação da entrada
em operações de abelhas jovens em consequência da redução
das abelhas obreiras adultas; (f) a diminuição da postura
de ovos pelas rainhas; (g) uma diminuição da resistência
das abelhas aos pesticidas utilizados na agricultura; (h)
uma maior taxa de contaminação por agentes patogénicos; (i)
um maior aparecimento de fungos.

Atualmente, a varroose é considerada uma doença endémica em


Portugal (de declaração obrigatória a nível nacional, nos
termos do Decreto Lei nº 203/2005, de 25 de novembro e para
a Organização Mundial de Saúde Animal) e na maior parte da
Europa, tendo como consequência as elevadas taxas de
mortalidade de abelhas ocorridas nos últimos anos, tudo
indicando que o aumento de incidência de varroas e da
4

varroose, seja uma das principais causas da alta


mortalidade e/ou do desaparecimento de abelhas.

Existem atualmente em Portugal cerca de dezassete mil


apicultores registados, correspondendo a um universo de
aproximadamente quarenta mil apiários e quinhentas e
sessenta e sete mil colmeias. Os dados relativos à evolução
desta atividade entre 2010 e 2013 indicam que tem ocorrido
(a) um decréscimo do número de apicultores, e, (b) aumento
de menos de 1% do número de colmeias e (c) de 5% no número
de apiários.

Em consequência, provoca elevados prejuízos na apicultura,


tanto nacional, como europeia.

O investimento inicial na apicultura é por si só bastante


significativo, nomeadamente devido ao elevado preço dos
materiais e dos tratamentos necessários para manter a saúde
das abelhas e para realizar tratamentos de doenças,
principalmente aqueles relacionados com o controle da
varroa.

Consequentemente, os custos de apicultura tendem a exceder


o rendimento gerado, não ocorrendo retorno desse mesmo
investimento, ou sendo particularmente difícil que ocorra.

Como tal, a manutenção de pequenos apiários muitas vezes


não é rentável, e, no caso dos apicultores profissionais
para quem o lucro é essencial, a situação torna-se mais
complicada.

O impacto negativo da varroa na indústria da apicultura em


todos os países em que tem sido detetada, reflete-se,
nomeadamente, na não sobrevivência das colónias e apiários
de abelhas caso não ocorra uma intervenção com tratamentos
químicos.

Ainda que não existam estimativas precisas do efeito da


varroa na indústria apícola, é seguro assumir que as
infeções de varroa já causaram a morte e destruição de
milhares de colónias em todo o mundo, resultando em
prejuízos de milhões de euros, motivo pelo qual em 2011, a
Comissão Europeia propôs a cada Estado Membro a
apresentação de um programa de vigilância piloto com o
objetivo de avaliar as causas de perdas de colmeias de
abelhas na Europa, existindo nomeadamente um Regulamento da
União Europeia (Regulamento nº 1234/2007, de 22 de Outubro
5

de 2007, que estabelece uma organização comum dos mercados


agrícolas e disposições específicas para certos produtos
agrícolas), mas também, têm existido nos últimos anos em
Portugal e noutros países da União Europeia Programas
Apícolas Nacionais, a par de existir por parte da
Organização das Nações Unidas para Alimentação e
Agricultura uma preocupação com esta problemática.

1.3 ESTADO DAS TÉCNICAS E MÉTODOS DE CONTROLO E ERRADICAÇÃO

Determinados vetores, dos quais podem ser identificados


nomeadamente, (1) o excesso de colmeias no raio de ação de
voo das abelhas, (2) as alterações climatéricas que
originam p.e., (a) ventos fortes diurnos, (b) noites frias,
e, (3) condições ambientais que impedem a floração das
plantas, criam stress nas colónias de abelhas, que,
consequentemente, debilita e vulnerabiliza as abelhas aos
agentes patogénicos, tais como, bactérias, fungos,
parasitas, etc..

O atual estado das técnicas e métodos de controlo e


erradicação apresentam as seguintes desvantagens e
problemas:

Contaminação

A estrutura e composição dos favos, feitos de cera ou


fibras vegetais, é por si mesma propicia ao risco de
contaminação: os alvéolos são usados para armazenar
alimento ou para o desenvolvimento das larvas, sendo
construídos numa posição vertical, com cera produzida pelas
próprias operárias, e com um formato hexagonal.

Ao serem utilizadas formulações químicas sintéticas, cuja


evaporação dos princípios ativos ocorre p.e. através de
bandas de plástico que funcionam por contacto, o risco de
contaminação dos alvéolos e dos favos aumenta
substancialmente, uma vez que a contaminação das ceras
ocorre quer por contacto, quer por osmose.

Assim, (1) transmite-se para o pólen que serve de alimento


às abelhas e às larvas, (2) penetrando e contaminando os
alvéolos em que se encontram as larvas, (3) reduzindo a sua
taxa de sobrevivência (4) assim como a esperança de vida
das abelhas.
6

Ocorre igualmente a contaminação do mel, nomeadamente,


quando o apicultor aproveita o mel do ninho, ou, não retira
as alças quando efetua o tratamento, com prejuízos
económicos para o apicultor e um aumento do risco para a
saúde pública.

Existem algumas formulações cuja forma de dispersão implica


que sejam colocadas no interior da colmeia, nomeadamente,
entre o espaço dos quadros, entrando assim em contacto com
as ceras e com os favos onde estão as larvas, o pólen e o
mel.

Isto implica que ocorra um contacto com as ceras, mas


igualmente uma redução do espaço para postura dos ovos pela
rainha, reduzindo-se assim a área de criação.

Estes princípios ativos podem permanecer ativos durante


anos não se degradando facilmente, e, ao alimentarem larvas
com pólen e mel armazenado contaminado, as abelhas vão
inevitavelmente transmitir resíduos químicos às larvas e às
restantes abelhas

Resistência

Os princípios ativos das várias formulações por métodos de


síntese química perdem eficácia após uma utilização
repetida, em muitos casos, cerca de duas a três vezes, pois
os espécimes de varroa sobreviventes ganham resistência.

Tendo em conta que as varroas fêmeas podem viver até 10/12


dias sobre as paredes das células de criação (favos),
significa isto que o seu ciclo de vida da varroa é mais
curto que o das abelhas, em que a rainha só é substituída
passado alguns anos, conforme a época do ano em que nasçam,
ocorre assim uma adaptação muito mais rápida às formulações
utilizadas.

Perda de Eficácia

Por outro lado, verificou-se que alguns dos métodos de


síntese química só funcionam nos primeiros dias, perdendo
eficácia nos dias seguintes devido a fatores como a
evaporização / sublimação excessivamente rápida devido a
circunstancialismos ambientais, ou, porque as próprias
varroas criaram resistência aos mesmos.
7

1.3.1 SÍNTESE DAS TÉCNICAS DE APLICAÇÃO E MÉTODOS DE


CONTROLO DA DOENÇA

Com vista a tentar ultrapassar o problema da varroa têm


sido estudadas e utilizada uma grande variedade de
diferentes substâncias químicas, técnicas de aplicação e
métodos para manter a população da varroa sobre controlo,
através das seguintes classes de métodos de luta (ou meios
de controlo da doença):

Métodos de síntese química, que englobam todos os


acaricidas de síntese utilizados para controlar a população
de varroa, como sejam os organofosforados como cumafos
(Perizin®), piretróides como fluvalinato (Apistan®) e
flumetrina (Bayvarol®); e amadina amitraz (Apivar®). A
maioria destes pesticidas atuam por contacto direto e são
de fácil aplicação, não requerendo conhecimentos
específicos sobres a biologia das abelhas ou dos ácaros,
sendo de uso generalizado, e que podem ser veiculadas
através dos alimentos, aplicadas diretamente sobre as
abelhas (p.e., por pulverização, gotejamento, fumigação,
evaporação/sublimação), ou transferidas para as abelhas a
partir de tiras de plástico ou outras substâncias
retardadoras da libertação dos princípios ativos com que
estão impregnadas.

Métodos de síntese química natural, que englobam os


produtos naturais com efeitos acaricidas, como os ácidos
orgânicos, ácido oxálico, ácido láctico, ácido fórmico,
rotenona, timol e os óleos essenciais, i.e., em geral
monoterpenos, extraídos de plantas, que lhes confere odores
característicos.

Métodos biotecnológicos, mecânicos, genéticos e biológicos,


que englobam técnicas de maneio que reduzem as populações
de varroa nas colónias, (i) tirando proveito das
particularidades do ciclo de vida da varroa e/ou do
comportamento das obreiras, (ii) através do melhoramento de
colónias de abelhas otimizando o seu comportamento
higiénico, (iii) através de métodos que passam pela
colocação de quadros (armadilha) com alvéolos de zângão, a
retirada da rainha, ou prendê-la numa determinada área, de
forma a diminuir a área de postura, por um determinado
8

período, interferindo-se, deste modo, no ciclo de vida do


ácaro por interrupção da sua fase reprodutiva, (iv) a
utilização de placas de cera moldada com células de
dimensão mais pequena, para conduzir a uma diminuição das
taxas de infestação, (v) através da seleção de abelhas
tolerantes ao parasita, ou, (vi) ou pela utilização de
alguns fungos que atacam naturalmente a varroa, tal como
Hirsutella thompsonii e Metarhizium anisopliae.

1.3.2 DESVANTAGENS DAS TÉCNICAS DE APLICAÇÃO E MÉTODOS DE


CONTROLO DA DOENÇA

Métodos de síntese química

Um dos inconvenientes destas substâncias é a sua


persistência, acumulando-se ao longo de repetidos
tratamentos nos produtos apícolas, principalmente na cera.

Como tal, podem prejudicar as abelhas quando são expostas a


concentrações elevadas de vários compostos deste tipo,
acumulados na cera e podem constituir um problema de saúde
pública no consumo dos produtos apícolas.

A resistência desenvolvida pelos ácaros a estas substâncias


é um outro problema grave resultante do seu uso
generalizado.

Em particular, as repetidas aplicações do mesmo produto e


os tratamentos deixados nas colmeias por tempo excessivo,
têm levado a um agravamento dos fenómenos de resistência,
dificultando o controlo da varroa nas colónias.

Métodos de síntese química natural

Um dos problemas dos óleos essenciais é a sua toxicidade


para as abelhas, existindo uma pequena diferença entre a
dose letal para os ácaros e a dose letal para as abelhas.

Em comparação, o fluvalinato é 800-1000 vezes mais tóxico


para a varroa do que para as abelhas, enquanto os melhores
óleos essenciais são apenas 2 a 4 vezes mais tóxicos. Os
óleos essenciais podem ser absorvidos pela cera mas
dissipam-se rapidamente com o tempo, além de poderem também
criar sabores e odores desagradáveis ao consumidor.
9

Um dos constituintes de óleo essencial mais utilizado é o


timol, isolado ou em formulações em que o timol aparece em
grande percentagem combinados com outros compostos, em
particular ácidos orgânicos como o ácido fórmico.

Existem no mercado vários produtos em que o acaricida base


é uma destas substâncias ou uma mistura delas, e que
representam a gama de compostos naturais utilizados no
controlo da varroa, p.e., Thymovar® (timol), Apiguard®
(timol), Apilife VAR® (timol, eucaliptol, mentol e
cânfora), Ácido fórmico (solução de ácido fórmico a 65%) e
Ácido oxálico (solução de ácido oxálico a 3,5%).

Este tipo de tratamento tem sido alvo de muitos estudos,


incidindo nos detalhes da sua aplicação, concentração,
tempo, relação da sua volatilidade com a temperatura e
método de aplicação, entre outros.

Alguns destes compostos são eficazes na luta contra a


varroa como é o caso do ácido fórmico, capaz de matar a
varroa dentro das células seladas, apresentando, em geral,
baixo risco de contaminação e de acumulação nos produtos
apícolas, pois a maior parte destas substâncias são
solúveis em água e/ou voláteis e são ingredientes naturais
do mel. Assim, diminui o seu risco de contaminação do mel e
da cera de abelha, para além de terem ainda uma reduzida
probabilidade de provocar resistências

No entanto, a aplicação e a eficácia de alguns destes


produtos apresentam desvantagens. Por exemplo, o ácido
oxálico e o ácido láctico têm de ser aplicados em períodos
em que não exista cria na colmeia, o que no caso de zonas
onde as colónias apresentam criação durante quase todo o
ano com raras exceções, como em Portugal, torna muito
difícil a sua utilização.

De igual modo, a eficácia de algumas destas substâncias


está dependente, da temperatura e das taxas de
volatilização dentro da colmeia.

Por outro lado, o intervalo entre a sua eficácia sobre o


parasita e a sua toxicidade sobre a abelha não é muito
grande, tendo assim como consequência que um dos grandes
entraves à utilização destas substâncias é o facto destas
formas de luta terem resultados muito mais incertos do que
os meios de luta com químicos de síntese.
10

Estudos feitos com a tintura de própolis, um outro produto


natural retirado das próprias colónias, revelam que este
produto tem também algum potencial na diminuição da taxa de
progressão da população de varroa, mas tal como outros
compostos orgânicos, tem o problema de não ser
completamente eficiente, exigir muita mão-de-obra e ter
elevada variabilidade da sua composição química.

Métodos biotecnológicos, mecânicos, genéticos e biológicos

Alguns métodos biotecnológicos podem ser eficazes,


atrasando consideravelmente o crescimento da população de
varroas, e reduzindo significativamente a utilização de
químicos por parte dos apicultores.

No entanto, todos os métodos deste tipo exigem muita


disponibilidade da parte do apicultor, experiência e
técnicas de maneio corretas.

Por outro lado, se as colónias se encontram num estado


muito avançado da infestação estes métodos não são
suficientes para o controlo da população de ácaros, só
sendo eficazes a densidades baixas das populações.

A utilização de alguns fungos que atacam naturalmente a


varroa, tal como Hirsutella thompsonii e Metarhizium
anisopliae é promissora no controlo da varroa, porque
infetam diretamente o ácaro, são baratos de produzir,
germinam sobre o hospedeiro a uma temperatura entre os 25-
32ºC, sendo pouco patogénicos para as abelhas.

Estes fungos foram testados em colónias de Apis mellifera


com sucesso dando-se uma redução significativa de ácaros
por abelha ao fim de 21 a 42 dias após o tratamento.

Porém, também apresentam desvantagens, nomeadamente (i) não


têm grande efeito sobre a população de ácaros que se
encontra nas células operculadas; (ii) o tempo de aplicação
é crítico para um bom controlo da população do ácaro sendo
a temperatura um dos fatores determinantes; (iii) só
começam a fazer efeito passado algum tempo após a sua
aplicação; e, (iv) alguns fungos podem causar a morte das
abelhas.

QUADRO DAS VANTAGENS E DESVANTAGENS


11

MÉTODOS VANTAGENS DESVANTAGENS

MÉTODOS DE a) Regra geral, são a) As varroas podem


SÍNTESE eficazes e desenvolver níveis
QUÍMICA / seguros; crescentes de
SÍNTESE b) Fáceis de aplicar resistência;
QUÍMICA nas colónias; b) Poderão acarretar
NATURAL c) Podem ser problemas de
utilizados de resíduos apícolas,
forma exclusiva se forem mal
(sozinhos, mas de utilizados;
preferência c) Tendencialmente
alternando caros, em
produtos de comparação com os
diferentes classes outros tipos de
farmacológicas); luta;
d) Podem ser bastante d) Risco acrescido de
eficazes na introdução de
eliminação de resíduos nos
varroas; produtos apícolas;
e) Frequentemente e) As varroas podem
muito baratos desenvolver níveis
poderão ser acrescidos de
produtos resistências;
‘naturais’; f) Maior risco para o
f) Muitas vezes são apicultor, para as
produtos abelhas, para o
sintéticos usados consumidor de
no combate a produtos apícolas,
pragas, noutras ou para o
espécies animais ambiente;
e/ou vegetais. g) Em alguns casos, a
eficácia
terapêutica poderá
ser muito
12

variável.

MÉTODOS a) Não requerem o uso a) Geralmente são


BIOTECNOLÓGIC de substâncias insuficientes para
OS, químicas; evitar os
MECÂNICOS, b) Podem ser prejuízos causados
GENÉTICOS E combinados / pela varroa, se
BIOLÓGICOS integrados com as utilizados
atividades de sozinhos (não
maneio; integrados num
c) Normalmente esquema de
baratos. proteção
integrada);
b) A sua aplicação
requer muito
tempo;
c) São necessários
bons conhecimentos
de apicultura e
boas técnicas de
maneio;
d) Uma má utilização
pode prejudicar
consideravelmente
as colónias;
e) São
particularmente
eficazes em
infestações de
nível baixo /
médio.
13

2 DESCRIÇÃO PROMENORIZADA DA FORMULAÇÃO

2.1 Caracterização geral


A presente formulação corresponde a um medicamento
fitoterápico derivado de um método de síntese química
natural para eliminação e controlo do ácaro varroa
destructor e consequente varroose, derivado da combinação
de óleos essenciais e compostos de hidrocarbonetos e
terpenóides, polímeros orgânicos e ácidos orgânicos.

A presente formulação utiliza a seguinte base de óleos


essenciais:
a) Óleo de Linhaça – óleo extraído da semento do linho
(Linus usitatissimum), na sua composição os ácidos
graxos polinsaturados variam de 6-11%, oleico 13-29%,
linoleico 17-30%, e linoleico 47-55%.
b) Glicerina – é um composto orgânico miscível com a
fórmula molecular C3H8O3, obtido a partir de elementos
vegetais. Usado em compostos alimentares e
farmacêuticos, como aditivo, solvente e agente de
acoplamento. Pertence a grupo de compostos com função
álcool, designados de glicóis.
c) Timol (5-metil-2-(1-metiletil)fenol) – substância
cristalina incolor, pertencente ao grupo dos terpenos,
presente nos óleos essenciais do tomilho ou do orégão.
d) Cânfora – é um terpenóide que surge como cetona
extraído da árvore cinnamomum camphora, com fórmula
molecular C10H16O.
14

A presente formulação utiliza a seguinte base de polímeros


orgânicos - Goma xantana– è um polissacarídeo orgânico com
a forma molecular C35H49O29, produzido poe microorganismos
(Xanthomonas campestres), com propriedades reológicas e
sinergéticas utilizada como agente de suspensão, de
emulsão, estabilizador e como espessante.
A presente formulação utiliza a seguinte base de compostos
de hidrocarbonetos e terpenóides:
a) Parafina – é o nome comum de um conjunto de alcanos da
categoria dos hidrocarbonetos com fórmula molecular
geral CnH2n+2 (n> 20);
São também utilizados na presente fórmula o seguinte ácido:
a) Ácido fórmico (ácido metanoico) – é um ácido
monocarboxílico, com fórmula química CH2O2, presente
nas formigas e abelhas, industrialmente produzido em
duas etapas a partir da reação de hidróxido de sódio
com monóxido de carbono.

A presente formulação corresponde a uma combinação dos


óleos essenciais, polímeros orgânicos, ácidos e compostos
de hidrocarbonetos e terpenóides em proporções
determinadas, dentro de intervalos específicos de
percentagem.

A presente formulação é ativada pelo calor da colmeia


(indicando a literatura 34ºC como temperatura ideal dentro
da colmeia), num intervalo entre os 34ºC e os 35,5ºC.

A presente formulação mantêm-se em funcionamento perante o


calor gerado na colmeia, independentemente da temperatura
exterior.

A presente formulação funciona através da sublimação


progressiva dos óleos e compostos de hidrocarbonetos e
15

terpenóides, permitindo assim um obter período mais amplo


de dias de aplicação.

A presente formulação funciona igualmente por contacto e


por via sistémica.

A presente formulação ao combinar o funcionamento por


sublimação, a par do funcionamento por contacto e pela via
sistémica, permite um período mais amplo de dias de
aplicação de modo a reduzir o risco de adaptação e
resistência do varroa destructor, uma vez que se subpõe ao
seu ciclo de vida.

2.2 Descrição do processo inventivo

O desenvolvimento da presente formulação ocorreu tendo em


consideração o que resulta de uma maneira evidente do
estado da técnica para o problema a ser resolvido.

Para efeitos de abordagem identificou-se assim (1) qual o


problema a resolver (2) o estado da técnica (3) qual os
efeitos a obter (4) a diferença a obter, em termos de
características, face ao estado da técnica.

Para o efeito procedeu-se à (a) caracterização do problema,


nomeadamente através da sua observação e quantificação; (b)
às explicações hipotéticas dos resultados derivados da
caraterização; (c) à realização de deduções lógicas para
resolver o problema; e, por fim, (d) à realização de testes
para resolver o problema com base nas deduções lógicas.

(a) Caracterização do problema


(i) A varroa infesta as colónias de abelhas causando
a doença varroose (de declaração obrigatória a nível
16

nacional), e, consequentemente, dizima as colmeias,


sendo a praga mais devastadora do mundo das abelhas
ocidentais, e responsável por perdas generalizadas de
colónias de abelhas, e em consequência, provoca
elevados prejuízos na apicultura, tanto nacional, como
europeia.
(ii) O atual estado das técnicas e métodos de controlo
e erradicação apresentam desvantagens e problemas,
nomeadamente a nível de contaminação, aumento de
resistência e perda de eficácia.

(b) Explicações hipotéticas


As desvantagens e problemas apresentados derivam dos
seguintes fatores:
(i) A nível de contaminação devido à combinação como
a toxicidade dos compostos, combinada com a estrutura
e composição dos favos, reduzindo a taxa de
sobrevivência, a esperança de vida das abelhas,
contaminando o mel, nomeadamente, as ceras
(ii) Aumento da resistência após uma utilização
repetida, uma vez que o curto ciclo de vida da varroa
permite a reprodução dos espécimes de varroa
sobreviventes que adquiram resistência.
(iii) A perda de eficácia uma vez que alguns dos
métodos só funcionam nos primeiros dias, perdendo
eficácia nos dias seguintes devido a fatores como a
evaporização / sublimação excessivamente rápida, ou
até devido à resistência das próprias abelhas aos
mesmos.

(c) Deduções lógicas para resolver o problema


(i) Uma formulação que seja constituída por ácidos,
óleos essências, óleos vegetais de plantas (sendo 100%
natural), ativada pelo calor gerado na colmeia (ou
17

seja, ativada diariamente com o aumento da atividade


da colónia), e que se mantenha em funcionamento
independentemente da temperatura exterior, será uma
solução lógica para o problema.
(ii) A formulação deverá, por outro lado, funcionar
igualmente por contacto e por via sistémica.
(iii) A formulação deverá assim permitir que as abelhas
que contactam a formulação, transmitam para as
restantes os ácidos e óleos essenciais.
(iv) A formulação não deverá entrar em contacto com a
cera, minimizando-se o risco de contaminação por
absorção.
(v) A formulação não deverá entrar em contacto com o
mel, minimizando-se o risco de contaminação por
absorção.
(vi) A formulação deverá aprisionar os ácidos e óleos
essenciais por forma a que não exista uma sublimação
extremadamente alta dos ácidos e óleos essenciais nas
primeiras horas de aplicação da formulação.
(vii) A formulação deverá ocorrer de uma forma
dinâmica, progressiva e autorregulada para que a
sublimação seja efetuada ao longo de um período mais
amplo de dias.
(viii) A formulação ao ser constituída por ácidos e
óleos essências de plantas deverá ser facilmente
degradada com a luz.
(ix) A formulação ao ser constituída por ácidos e
óleos essências de plantas deverá ser facilmente
degradada com o calor.
(x) A formulação ao ser constituída por ácidos e
óleos essências de plantas deverá ser facilmente
degradada com o tempo.
(xi) A formulação atuará por um período continuo de 26
dias quando colocada toda junta na parte central
18

ocupada pela colonia, por cima das barras dos quadros


de criação. Dividida em metade pode atuará por um
período de 20 dias a que seguirá outro período de 20
dias com a introdução de outra metade da formulação,
somando no total 40 dias.
(xii) A formulação ao iniciar um novo ciclo de
tratamentos funcionará sem criar resistência por um
ciclo total de 80 dias, totalizando quatro períodos de
20 dias.
(xiii) A formulação deverá assim não deixar quaisquer
resíduos, presentes no mel ou na cera após um período
de maturação.
(xiv) A formulação ao fornecer ácidos e os óleos
essências e sempre em concentrações mínimas deverá ser
antibacteriana, fungicida, antiviral e antiparasita,
enquanto se mantêm segura para as larvas, abelhas,
humanos e meio ambiente.

Para o desenvolvimento da presente formulação de modo a


resolver o problema com base nas deduções lógicas
apresentadas, foram efetuados vários testes ao longo de um
período de tempo.

Para o desenvolvimento da presente formulação utilizou-se a


metodologia “tentativa e erro”, especificamente, o método
orientado das tentativas, através dos seguintes passos:

a) Identificar uma operação aceitável;


b) Executar a operação com os dados disponíveis;
c) Verificar se os objetivos foram alcançados.

Primeira formulação
19

Utilização de citronela (cymbopogon) sob a forma liquida,


em tubos eram enchidos de 1,5 mililitros a cada período de
8 dias, com três repetições ou quatro repetições.

Segunda formulação
1. Utilização de citronela (cymbopogon) sob a forma
liquida na quantidade de 1 mililitro.
2. Utilização do terpenóide cânfora na quantidade de 0,5
gramas.
3. A aplicação era efetuada a cada período de 8 dias com
três repetições ou quatro repetições.

Terceira formulação
1. Utilização de formulações de base sólida para períodos
de 15 dias, tendo por base os elementos de (1) custo
reduzido, (2) eficácia, e, (3) duração da composição.
2. As formulações apresentavam a seguinte combinação de
óleos essenciais e compostos de hidrocarbonetos e
terpenóides:

ÓLEOS /
HIDROCARBONETOS COMBINAÇÃO A COMBINAÇÃO B COMBINAÇÃO C
/ TERPENÓIDES

Cymbopogon 11,9 ml 18,1 ml 14 ml

Cânfora 1,25 gr 1,25 gr 4,75 gr

Parafina 9,52 gr 9,52 gr 4,5 gr

Quarta formulação
1. Utilização de formulações de base sólida para períodos
de 15 dias, tendo por base os elementos de (1) custo
reduzido, (2) eficácia, e, (3) duração da composição.
20

2. As formulações apresentavam a seguinte combinação de


óleos essenciais e compostos de hidrocarbonetos e
terpenóides:

ÓLEOS /
HIDROCARBONETOS / COMBINAÇÃO A
TERPENÓIDES

Cymbopogon 10,8 ml

Cânfora 7,75 gr

Parafina 4,75 gr

Quinta formulação
1. Utilização de formulações de base sólida para períodos
de 15 dias, tendo por base os elementos de (1) custo
reduzido, (2) eficácia, e, (3) duração da composição,
com a adição de chrysanthemum (óleo de crisântemo)
para potenciar a formulação.
2. As formulações apresentavam a seguinte combinação de
óleos essenciais e compostos de hidrocarbonetos e
terpenóides:

ÓLEOS /
HIDROCARBONETOS / COMBINAÇÃO A
TERPENÓIDES

Chrysanthemum 1,5 ml

Cymbopogon 13,8 ml

Cânfora 3,875 gr

Parafina 4,375 gr
21

Sexta formulação
1. Utilização de formulações de base sólida para períodos
de 15 dias, tendo por base os elementos de (1) custo
reduzido, (2) eficácia, e, (3) duração da composição.
2. As formulações apresentavam a seguinte combinação de
óleos essenciais e compostos de hidrocarbonetos e
terpenóides:

ÓLEOS /
HIDROCARBONETOS / COMBINAÇÃO A
TERPENÓIDES

Chrysanthemum 0,5 ml

Cymbopogon 13,8 ml

Cânfora 4,75 gr

Parafina 4,375 gr

Sétima formulação
1. Utilização de formulações de base sólida para períodos
de 15 dias, tendo por base os elementos de (1) custo
reduzido, (2) eficácia, e, (3) duração da composição,
com a adição de óleo alimentar vegetal comum
(bactericidas, fungicidas ou inseticidas) para
permitir aumentar o tempo de duração da formulação.
2. As formulações apresentavam a seguinte combinação de
óleos essenciais e compostos de hidrocarbonetos e
terpenóides:

ÓLEOS /
HIDROCARBONETOS / COMBINAÇÃO A
TERPENÓIDES
22

Chrysanthemum 0,5 ml

Cymbopogon 13,8 ml

Cânfora 4,75 gr

Parafina 4,375 gr

Óleo alimentar 2,375 ml


vegetal

Oitava formulação
1. Utilização de formulações de base sólida para períodos
de 15 dias, tendo por base os elementos de (1) custo
reduzido, (2) eficácia, e, (3) duração da composição.
2. Retirou-se a cânfora da formulação, tendo sido
aumentada a concentração de chrysanthemum por forma a
alargar o espectro inseticida.
3. As formulações apresentavam a seguinte combinação de
óleos essenciais e compostos de hidrocarbonetos e
terpenóides:

ÓLEOS /
HIDROCARBONETOS / COMBINAÇÃOA
TERPENÓIDES

Chrysanthemum 1 ml

Cymbopogon 12,01 ml

Cânfora 0 gr

Parafina 4,375 gr

Óleo alimentar 6,125 ml


vegetal
23

Nona formulação
1. Utilização de formulações de base sólida para períodos
de 21 a 30 dias, tendo por base os elementos de (1)
custo reduzido, (2) eficácia, e, (3) duração da
composição.
2. Foi adicionado o óleo de linhaça. A adição do óleo de
linhaça (Semente de linus usitatissimum) permitiu
retirar o óleo vegetal comum e teve também como
finalidade criar futuras alterações à formulação sem
aumentar o volume.
3. Foram duplicados os quantitativos dos produtos para a
fórmula a 30 dias.
4. Foi aumentada a potência dos óleos de contacto de modo
a poder prolongar a sua duração.
5. Voltou a adicionar-se a cânfora.
6. Adicionou-se azadirachta indica (óleo de neem) para
reforçar a capacidade inseticida.
7. A aplicação da formulação, o volume total foi dividido
em dois, sendo a segunda aplicação efetuada entre ao
18º dia, permitindo assim atingir um máximo de 36
dias, ou 24 dias seguidos com uma aplicação.
8. As formulações apresentavam a seguinte combinação de
óleos essenciais e compostos de hidrocarbonetos e
terpenóides:

ÓLEOS /
COMBINAÇÃO 30 COMBINAÇÃO 36
HIDROCARBONETOS /
DIAS DIAS
TERPENÓIDES

Chrysanthemum 1 ml 1,84 ml

Cymbopogon 1 ml 22,09 ml

Cânfora 0 gr 12,92 gr
24

Parafina 8,75 gr 9,523 gr

Óleo de linhaça 12,25 ml 6,80 ml

Azadirachta 1 ml 1,84 ml
indica

Décima formulação
1. Utilização de formulações de base sólida para períodos
18 dias seguido de outra aplicação de 18 dias num
total de 36 dias, ou 24 dias seguidos com uma
aplicação, tendo por base os elementos de (1) custo
reduzido, (2) eficácia, e, (3) duração da composição.
2. Com o aumento da temperatura ambiente foi necessário
calibrar a formulação.
3. Foi igualmente necessário calibrar a formulação de
modo a limitar a distribuição antecipada pela colmeia
derivada da interceção das abelhas com a formulação.
4. Adicionou-se essência da terebintina (aguarrás) como
solvente do óleo de linhaça.
5. Tal permitiu a mistura do óleo de linhaça com os
restantes óleos essenciais e compostos de
hidrocarbonetos e terpenóides, permitindo assim a
dispersão dos óleos essenciais na colmeia, permitindo
um maior controlo do processo gradual de libertação
dos vapores;
6. Aumentou-se igualmente o elemento espessante, tendo
sido reduzido o elemento que evapora rapidamente, por
forma a estabilizar a formulação com altas
temperaturas.
7. Aumentou-se igualmente o componente com ação repelente
e inseticida.
8. Manteve-se sempre o mesmo volume da formulação,
reconfigurando apenas os componentes e mantendo os
custos.
25

ÓLEOS / VARIAÇÃ VARIAÇÃ


COMBINAÇÃ COMBINAÇÃ COMBINAÇÃ
HIDROCARBONE O O
O O O
TOS / MÁXIMA MÍNIMA
TERPENÓIDES A B C
% %

Chrysanthemu 1,84 ml 1,84 ml 1,875 ml 215 55


m

Cymbopogon 22,09 ml 25,25 ml 25,25 ml 200 50

Cânfora 13,04 gr 10,02 gr 11,047 gr 200 50

Parafina 9,75 gr 11 gr 12,250 gr 200 70

Óleo de 6,58 ml 3,99 ml 4,5 ml 200 50


linhaça

Azadirachta 1,84 ml 1,84 ml 1,875 ml 215 55


indica

Essência da
0,726 ml 1,788 ml 1,789 ml 215 100
terebintina

A. Décima primeira formulação


1. Utilização de formulações de base sólida com volume
total foi dividido em dois, sendo a segunda aplicação
efetuada entre ao 18º dia, permitindo assim atingir um
máximo de 36 dias, ou 24 dias seguidos com uma
aplicação de aplicação.
2. Reconfiguração de formulação de acordo com os e
padrões, diretivas europeias com o uso de produtos de
uso em apicultura biológica.

ÓLEOS / COMBINAÇÃO VARIAÇÃO VARIAÇÃO


HIDROCARBONETOS
26

/ TERPENÓIDES MÁXIMA % MÍNIMA %

Parafina 11,5 gr 200 70

Óleo de linhaça 5,5ml 200 50

Propilenoglicol. 5,5 ml 200 50

Timol 24 gr 200 70

Cânfora 9,5 gr 200 50

Óleo de 11 ml 200 50
Eucalipto

Ácido Oxálico (>


7 gr 200 50
=98%)

Ácido Fórmico (>


4,80 ml 200 50
=85%)

Total ≈ 77,05

Décima segunda e última formulação, a qual é objeto da


presente patente
1. Utilização de formulações de base sólida com volume
total foi dividido em dois, sendo a segunda
aplicação efetuada entre ao 20º dia, permitindo
assim atingir um máximo de 40 dias, ou 26 dias
seguidos com uma aplicação, tendo por base os
elementos de (1) custo reduzido, (2) eficácia, e,
(3) duração da composição. A formulação pode
iniciar um novo ciclo de tratamentos, funcionará
sem criar resistência por um ciclo total de 80
dias, totalizando quatro períodos de 20 dias.
2. Alteração da formulação e reconfiguração de modo a
maximizar a eficácia ampliando os valores térmicos
27

e a potência, num ciclo mais extenso, de acordo com


os padrões, registo, e diretivas europeias com o
uso de produtos de uso em apicultura biológica.
3. A formulação final apresentou a seguinte combinação
de óleos essenciais, ácidos, polímeros e compostos
de hidrocarbonetos e terpenóides:

ÓLEOS / VARIAÇÃ VARIAÇÃ


COMBINAÇÃ
HIDROCARBONETO O O
O
S / MÁXIMA MÍNIMA
TERPENÓIDES FINAL
% %

Parafina 15,75 gr 250 30

Óleo de 5 ml 250 50
linhaça

8 ml 400 50
Glicerina

Timol 52,5gr 150 45

Cânfora 19 gr 200 45

Goma xantana 6,25 gr 375 13

Ácido Fórmico
47 ml 400 10
(> =85%)

Total ≈ 161,15
gr

4. A formulação final permite que os óleos essenciais,


polímeros orgânicos, ácidos e compostos de
28

hidrocarbonetos e terpenóides sejam substituídos


por outros elementos.
5. A substituição pode ocorrer na totalidade ou
parcialmente.
6. O timol juntamente com a cânfora, com acido fórmico
e com a glicerina anexa ou isolada com os restantes
compostos, podem ser introduzidos em microcápsulas,
e posteriormente reunidos aos restantes compostos
em processo de confeção semelhante.
7. Pode ainda ser aplicado em de alumínio, metal,
plástico, polímeros, poliéster, celulose, ou
qualquer outro recipiente que cumpra a função, pelo
processo mais conveniente.

2.4 Caracterização dos efeitos e utilização dos óleos


essenciais e dos compostos de hidrocarbonetos e terpenóides
e ácidos orgânicos.

O timol e a Cânfora funcionam ambos como inseticidas. Ambos


os óleos funcionam contra um espectro amplo de insetos.

O timol caracteriza-se pela capacidade repelente devido ao


seu odor característico, o que dificulta a parasitagem do
hospedeiro, funcionando assim como um repelente eficaz,
tendo igualmente fortes propriedades antifúngicas que são
combinadas com a semente de linus usitatissimum, através do
óleo de linhaça.

A cânfora, para além de ser termicamente estável, apresenta


um elevado grau de toxicidade para insetos e ácaros,
exponenciando pela sua capacidade de sublimação, permitindo
assim a sua utilização como inseticida mas como substancia
de controlo, em dosagens devidamente controladas.

A semente de linus usitatissimum, devido à presença de


ácidos gordos insaturados, como o ácido oleico (C18H34O2),
29

a 12-30%, acido linolêico (C18H32O2), a 8-29%, e acido


alfa-linolêico (C18H30O2), a 35-67%, a semente de linho,
caraterizando-se por ser um triacilglicerol, o que
possibilita a estabilização da formulação e alterações à
mesma sem um aumento do volume.

A glicerina é um composto orgânico fundamental ao sistema


metabólico de diversos microorganismos. O glicerol
combinado está presente também em todas as células animais e
vegetais, fazendo parte da membrana celular. Funciona como
solvente do óleo de linhaça, permitindo assim que a
dispersão dos óleos essenciais na colmeia, se realize com
um maior controlo do processo gradual de libertação dos
vapores. Funciona ainda como elemento ligante e de
acoplamento, com função emoliente e umectante, solvente,
espessante, gelificante e emulsionante.

A goma xantana, um exopolissacarídeo, designado de


bioplímeros, biomateriais, produzidos por microrganismos,
(bactérias, Xanthomonas campestris) em base de carbono, com
propriedades físicas e químicas bastante homogéneas com uma
vasta aplicação em cosmética, produtos farmacêuticos, de
higiene e limpeza e diversas áreas de atividades. Apresenta
elevada capacidade de formar soluções viscosas com
propriedades reológicas.

A parafina, constituída de hidrocarbonetos saturados (é um


derivado do petróleo), possui propriedades termoplásticas e
de repelência à água, uma vez que não reage com a maioria
dos reagentes químicos mais comuns, mantendo uma excelente
estabilidade química, permite que seja muito inerte, sendo
utilizada para este efeito em como base e veículo de
dispersão ideal, tendo em consideração que começa a
30

derreter com temperaturas de 37º mas metendo-se em estado


sólido à temperatura ambiente.

O ácido fórmico tem uma elevada capacidade de sublimação e


irritativas funcionando na parte aérea dos insetos, sendo
corrosivo quando inalado, no entanto a sua libertação
controlada apresenta elevada capacidade inseticida.
Apresenta uma ação cáustico, com um cheiro forte e
irritante com uma função forte poder germicida,
acidificando o meio envolvente da sua capacidade de acidose
metabólica.

Todas as substâncias são biodegradáveis e não são


bioacumuláveis.

Processo de elaboração do composto:

1º No recipiente adicionar parafina, glicerina, óleos de


linhaça.

2º Elevar a temperatura agitando permanentemente e


gradualmente até temperatura média de 105º, com máximo de
115º, de modo a dissolver a parafina.

3º Adicionar o timol, adicionar a cânfora mantendo uma


agitação constate de modo a dissolver os compostos sólidos
e uma temperatura mínima, em média de 65º.

4º Adicionar o ácido fórmico, mantendo uma agitação


constate de modo a dissolver os compostos sólidos e uma
temperatura mínima, em média de 68º.

5º Com a temperatura em média de 68º adicionar a goma


xantana paulatinamente e com agitação mover até a formação
de um coloide gelificante.

6º Verter o composto para o recipiente mantendo uma


agitação constate e uma temperatura mínima, em média de
65º. Os recipientes podem ser de alumínio, metal, plástico,
31

polímeros, poliéster, celulose, ou qualquer outro


recipiente que cumpra a função. Poderão ser revestidos
ainda com materiais diferentes da sua constituição
maioritária. Poderão apresentar varias espessuras podendo
variar entres os 0,07 mm e os 5,5 mm em ambiente
refrigerado, natural ou quente.

8º Reduzir a temperatura dos recipientes com o seu conteúdo


o mais breve possível ou repentinamente, até solidificar.

9º No processo de colocação dos compostos nos recipientes


adequados pode ser usado um processo de injeção,
extorsão, doseamento ou o mais adequado e conveniente.
Podem ser usado um processo de camadas. De forma
usual, a gosto e segunda o intuito, pode ainda usar um
processo de divisão e distribuição.

10º Selar hermeticamente.

Processo alternativo de elaboração do composto:

1º A semelhança da anterior alínea, em que o ácido fórmico,


adicionando a goma xantana, e com a glicerina anexa ou
isolada com os restantes compostos, forme um composto
inicial que pode ser vertido anteriormente ou
posteriormente no recipiente. Os remanescentes compostos
com a glicerina anexa, caso não tenha sido utilizada no
composto inicial, a semelhança do procedimento da anterior
alínea, podem ser vertido anteriormente ou posteriormente,
por camadas ou da forma mais conveniente.

2º A semelhança da anterior alínea, em que o timol


juntamente com a cânfora, com ácido fórmico e com a
glicerina anexa ou isolada com os restantes compostos,
podem ser introduzidos em microcápsulas e posteriormente
reunidos aos restantes compostos em processo de confeção
semelhante.
32

3º Pode ainda ser aplicado em de alumínio, metal, plástico,


polímeros, poliéster, celulose, ou qualquer outro
recipiente que cumpra a função, pelo processo mais
conveniente.

Processo de aplicação em colónia de abelhas:

1- O composto deve de ser transportado e mantido, antes


da colocação na colonia, numa zona fresca e sem
exposição direta da luz solar. Não deve ser colocada
num local com elevadas temperaturas para não se altere
a sua forma. Evitar colocar em locais com temperatura
superior a temperaturas superiores a 30º.
2- Colocar um elemento acessório absorvente, que poderá
ser um pedaço de celulose, tecido ou outro que cumpra
a função, com a dimensão mínimas e máximas entre os
10,5 cm e os 13,5 cm por 10,5 cm e os 13,5 cm sobre a
barra superior dos quadros, ou favos, no ninho e na
parte central onde se encontrem a maior quantidade de
abelhas. A espessura do elemento acessório deve de
variar entre os 0,07 mm e os 5,5 mm, ou com um volume
semelhante.
3- O elemento acessório serve para evitar possíveis
sedimentos e ou resíduo, na parte superior das barras
dos quadros ou interior da colmeia, em outra
circunstância poderia ser aplicado diretamente na
parte superior das barras dos quadros.
4- Após remover a parte hermética ou vedante da
embalagem, fazendo uma ligeira pressão, o conteúdo na
forma sólida, deve de ser verdito no centro do
composto celulósico ou de tecido, ou outro que cumpra
a função.
33

5- Mantendo as condições atrás descritas e vertendo todo


o conteúdo o composto atuará durante um período de 26
dias.
6- Mantendo as condições atrás descritas e vertendo
metade do conteúdo o composto atuará durante 20 dias.
Colocado a outra metade do conteúdo ao 20º dia sem
remover remanescente, podendo este ser remexido, de
modo a ativar os compostos finais do primeiro
tratamento, a sua ação perdura durante mais 20 dias,
com um ciclo de ação de 40 dias. A formulação pode
iniciar um novo ciclo de tratamentos, funcionará sem
criar resistência por um ciclo total de 80 dias,
totalizando quatro períodos de 20 dias.

7- Em colonia fracas ou com metade da dimensão das


normais deve-se de usar metade do composto descrito
anteriormente, mantendo a mesma dimensão e ou volume,
do acessório designado no ponto 2 do processo de
aplicação para evitar possíveis sedimentos e ou
resíduo, na parte superior das barras dos quadros ou
interior da colmeia.

Lisboa, 09 de outubro de 2017


1

Reivindicações

1 – Fórmula para combate à varroa caracterizada por


compreender os seguintes compostos:

 óleos essenciais;
 polímeros orgânicos;
 hidrocarboneto e terpenóide; e
 ácido fórmico;

a qual é ativada pelo calor da colmeia, num intervalo entre


os 34ºC e os 35,5ºC, funcionando através da sublimação
progressiva, bem como por contacto e por via sistémica,
sendo usada por um período de 40 dias.

2 – Fórmula de acordo com a reivindicação 1, caracterizada


por os óleos essenciais serem óleo de linhaça, cânfora,
timol e glicerina.

3 - Fórmula de acordo com a reivindicação 1, caracterizada


por polímeros orgânicos utilizados serem goma xantana.

4 - Fórmula de acordo com a reivindicação 1, caracterizada


por o hidrocarboneto e terpenóide usado ser parafina.

5 - Fórmula de acordo com as reivindicações 1, 2, 3 e 4,


caracterizada por ter um peso médio de 162 gr, com as
seguintes correspondências:

 parafina: 15,75 gr
 óleo de linhaça: 5 ml
 glicerina: 8 ml
 timol: 52,5 gr
 cânfora: 19 gr
 goma xantana: 6,25 gr
 ácido fórmico: 47 ml.

6 – Fórmula de acordo com as reivindicações 1 a 5,


caracterizada por funcionar através da sublimação
progressiva, bem como por contacto e por via sistémica
perante o calor gerado na colmeia, independentemente da
temperatura exterior.

7 – Processo de elaboração da fórmula descrita na


reivindicação 1, caracterizado por compreender as seguintes
etapas:
2

 num recipiente adicionar parafina, glicerina, óleos de


linhaça;
 elevar a temperatura agitando permanentemente e
gradualmente até temperatura média de 105º, com máximo
de 115º, de modo a dissolver a parafina;
 adicionar o timol, adicionar a cânfora mantendo uma
agitação constate de modo a dissolver os compostos
sólidos e uma temperatura mínima, em média de 65º;
 adicionar o ácido fórmico, mantendo uma agitação
constate de modo a dissolver os compostos sólidos e
uma temperatura mínima, em média de 68º;
 com a temperatura em média de 68º adicionar a goma
xantana paulatinamente e com agitação mover até a
formação de um coloide gelificante;
 verter o composto para o recipiente de alumínio,
metal, plástico, polímeros, poliéster ou celulose
mantendo uma agitação constate e uma temperatura
mínima, em média de 65º;
 reduzir a temperatura dos recipientes com o seu
conteúdo o mais breve possível ou repentinamente, até
solidificar
 no processo de colocação dos compostos nos recipientes
adequados pode ser usado um processo de injeção,
extorsão, doseamento ou o mais adequado e conveniente;
 selar hermeticamente.

8 - Processo de aplicação em colónias de abelhas da fórmula


descrita na reivindicação 1, caracterizado por compreender
as seguintes etapas:

 o composto deve de ser transportado e mantido, antes


da colocação na colonia, numa zona fresca e sem
exposição direta da luz solar;
 colocar um elemento acessório absorvente, que poderá
ser um pedaço de celulose ou tecido, com a dimensão
mínimas e máximas entre os 10,5 cm e os 13,5 cm por
10,5 cm e os 13,5 cm sobre a barra superior dos
quadros, ou favos, no ninho e na parte central onde se
encontrem a maior quantidade de abelhas;
 remover a parte hermética ou vedante da embalagem,
fazendo uma ligeira pressão, o conteúdo na forma
3

sólida, deve de ser verdito no centro do composto


celulósico ou de tecido;
 mantendo as condições atrás descritas e vertendo todo
o conteúdo o composto atuará durante um período de 26
dias ou vertendo metade do conteúdo o composto atuará
durante 20 dias em cada metade, tendo um ciclo de ação
de 40 dias.

Lisboa, 27 de fevereiro de 2018

Das könnte Ihnen auch gefallen