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DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO

 Recursos no Processo do Trabalho

- Fundamento principal: duplo grau de jurisdição. Discussão: Trata-se de princípio explícito ou


implícito. Está expresso no art. 5º e implícito no art. 102, ambos da CF.

- Só é recurso no processo do trabalho o que está prescrito na CLT como recurso. Arts. 893 a 897
da CLT estão os recursos trabalhistas. São eles: Recurso Ordinário; Recurso de Revista; Agravo
de Petição, de Instrumento e Regimental; Embargos de Declaração.

- Processo de Conhecimento > Agravo de Instrumento; Processo de Execução > Agravo de


Petição (só serve para contestar cálculo em processo de execução). Agravo Regimental acontece
no âmbito dos TRTs e do TST, está previsto nos regimentos internos.

- Das Varas do Trabalho cabe Recurso Ordinário para o TRT. Da decisão do TRT cabe o Recurso
de Revista para o TST. Erro grosseiro impede a aplicação do princípio da fungibilidade. O TRT
entendeu como erro grosseiro a interposição de Recurso de Revista da decisão do TRT em
primeiro grau.

- Recurso Ordinário é o recurso da decisão de primeiro grau, assim, é cabível RO do processo


que começou no TRT para o TST.

- Todos os prazos de natureza trabalhista foram uniformizados em 8 dias. Após a intimação da


sentença, contam-se 8 dias para interpor RO. Exceção da Fazenda Pública: dobro para recorrer
(16 dias).

- O acordo homologado na Justiça de Trabalho transita em julgado tão logo é homologado (no
mesmo momento).

- Ao recorrer (RO), este recurso é protocolado na Vara do Trabalho e o juiz que sentenciou fará
o primeiro juízo de admissibilidade. O recurso pode ficar trancado pelo juiz neste momento,
podendo ser “aberto” por meio do agravo de instrumento (recurso que admite juízo de
retratação). Agravo de Instrumento = gera novo processo. A CLT dispõe de peças obrigatórias
para instruir o agravo de instrumento, visto que gerará um novo processo (ler art. 897 §5º, CLT).
A ausência de alguma das peças fará com que o recurso não seja conhecido.

- Contrarrazões ao RO – 8 dias (“sobe” de uma vez só o Recurso e as Contrarrazões e, se for o


caso, o Agravo de Instrumento e Contraminuta do Agravo).

- Contraminuta ao Agravo de Instrumento – só é cabível se o juiz não se retratar.

- Quando os recursos chegam ao TRT, o agravo e as contrarrazões serão julgados primeiro.


Ocorrerá o segundo juízo de admissibilidade, contra o qual caberá agravo regimental, a ser
julgado pelo próprio relator. Se quem tranca o recurso é o 2º juízo de admissibilidade, não
precisa de remessa, porque o próprio Tribunal é quem apreciará. Se não precisa da remessa
(“carrinho”), não será agravo de instrumento.

- Agravo de Instrumento também tem juízo de admissibilidade. No processo do Trabalho não há


agravo do agravo.

- A decisão do juízo de admissibilidade tem natureza interlocutória.

- Recurso Adesivo – apresentado no prazo para contrarrazões ao recurso ordinário. Ele é


acessório ao recurso principal, de modo que, havendo inadmissão do principal, o adesivo o
acompanhará. Só cabe recurso adesivo em casos de sentença parcialmente procedente. Se há
recurso adesivo, deve haver contrarrazões ao recurso adesivo. Se o Recurso adesivo tiver juízo
de admissibilidade negado, nada ocorrerá com o recurso principal. A recíproca NÃO é
verdadeira: se o recurso principal não for admitido, o recurso adesivo será igualmente
prejudicado.

- Recurso de Revista para o TST. O TRT fará o primeiro juízo de admissibilidade e, caso esteja ok,
a parte contrária será intimada para contrarrazoar. Se não estiver Ok, caberá agravo de
instrumento e a respectiva contrarrazão. Haverá a remessa (“carrinho”) das peças para o TST,
podendo haver o trancamento do recurso pelo TST, situação em que será admitido o Agravo -
Regimental, havendo, ainda, a abertura para apresentação de Agravo Regimental (gente, acho
que confundi alguma coisa nessa frase, repeti a expressão “agravo regimental”, talvez o correto
deva ser abertura de prazo para apresentação de contrarrazões ao agravo, mas não tenho
certeza).

- Fazenda Pública tem prazo simples para contrarrazoar.

- O segundo juízo de admissibilidade não é prejudicado pelo julgamento procedente do agravo


de instrumento.

- Recurso para o STF não admite o jus postulandi da parte, visto que extrapolou a jurisdição
trabalhista. Após a edição da Súmula nº 425 do TST, a parte não chega nem ao TST sem
assistência do advogado.

- Da sentença do procedimento sumário só cabe recurso se houver ofensa à Súmula do TST ou


ao dispositivo constitucional.

- Súmula nº 214 do TST. As decisões no processo do trabalho são irrecorríveis imediatamente.


O protesto em audiência funciona como agravo retido.

- As questões incontroversas já podem ser objeto de execução provisória.

- Embargos de Declaração (por omissão, obscuridade, contradição). Cabe juízo de retratação, ou


seja, tem efeito regressivo. O ED pode mudar o objeto do recurso. Ex.: sentença -> Intimação ->
prazo de 8 dias -> Apresentação do RO no 4º dia -> ED da parte contrária no dia posterior -> Juiz
modifica a sentença. O recurso ficaria prejudicado por haver novas disposições na sentença
sobre as quais o recurso não se manifestou. Assim, o ED deve ser anterior ao recurso ou deve
haver a oportunidade de complementação do recurso apresentado. O prazo do recurso será
interrompido nesses casos (RO Complementar).

- A regra do efeito dos recursos no processo do trabalho é devolutivo. Contudo, existe a


possibilidade de o recurso ser recebido com o efeito suspensivo. O meio próprio para conferir
tal efeito ao recurso é a ação cautelar. Ela deve ser proposta nos primeiros dias do recurso como
forma de evidenciar a urgência que será alegada na petição.

- Os fundamentos da decisão objeto de recurso vinculam o juiz de segundo grau? Não. Efeito
devolutivo em profundidade: toda matéria que foi discutida no processo será devolvida ao
tribunal. Ainda que a sentença se fundamente no fato A, a decisão do juiz de segundo grau, por
exemplo, poderá ter por base justificativa diversa. Qualquer fundamento que foi discutido no
processo sobre a matéria do recurso poderá ser reapreciado.

- EDDLA DIZ: LEIAM AS SÚMULAS 414, 214, OJ 129, OJ 140, OJ 286, OJ 245...
- Requisitos de Admissibilidade

- Intrínsecos – Legitimidade, interesse e capacidade

- Extrínsecos – Legalidade, adequação [depósito + custas], Tempestividade, Regular


Representação, Recorribilidade.

- Para haver preparo deve haver: pagamento das custas e depósito recursal, este último serve
para a garantia do juízo. Todo recurso pra empresa tem que ser pago.

- Depósito serve para garantia, ou seja, reter do empregador partes da condenação. Isto é,
condenação a 5 mil reais, o depósito do RO seria de 8 mil, mas está limitado a 5 mil, não pode
ultrapassar o valor da condenação. Caso o RO seja trancado... Ex.: Condenação 22 mil, RO
custaria cerca de 5 mil para a garantia de juízo. Se a sentença for mantida, depois, na execução,
será dado alvará para a parte sacar os 5 mil. Se o recurso alterar a condenação para 3 mil, haverá
dois alvarás, para o autor 3 mil, e para o réu a devolução dos 2 mil que excederam a condenação.

- Isenção de depósito recursal para beneficiário da Justiça Gratuita. Garantia constitucional de


processar alguém sem pagamento (para aquele que for pobre na forma da lei).

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