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CRIMINOLOGIA
1º. SEMESTRE - TURMA 2018.1
PROF. CLODOVIL MOREIRA SOARES
&
PROFª. LISDEILI NOBRE DANTAS
I. EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA CRIMINOLOGIA
O QUASE INICIO DA CRIMINOLOGIA:
1. É bem verdade que a Criminologia como ciência autônoma existe há pouco
tempo, mas também é indiscutível que ela ostenta um grande passado, uma
enorme fase pré-científica. QUANDO ELA NASCEU?
A. Muitos doutrinadores afirmam que o fundador da Criminologia moderna foi Cesare Lombroso,
com a publicação em 1876 de seu livro O homem delinquente;
B. Para outros foi o antropólogo francês Paul Topinard quem, em 1879, teria empregado pela
primeira vez a palavra “Criminologia”;
C. Ao passo que há os que defendem a tese de que foi Rafaelle Garófalo que, em 1885, usou o
termo como nome de um livro científico, dando-lhe conotação internacional;
D. Ainda existem importantes opiniões de que a Escola Clássica, com Francesco Carrara (Programa
de Direito Criminal/1859), traçou os primeiros aspectos do pensamento criminológico;
E. Por derradeiro, releva frisar que, numa perspectiva não biológica, o belga Adolphe Quetelet,
integrante da Escola Cartográfica, ao publicar seu Ensaio de física social (1835) seria um expoente
da Criminologia inicial, projetando estudos estatísticos relevantes sobre criminalidade.
II. OBSERVAÇÕES A EVOLUÇÃO
HISTÓRICA
No plano contemporâneo, a Criminologia decorreu de longa evolução, marcada,
muitas vezes, por atritos teóricos irreconciliáveis, conhecidos por “disputas de
escolas” e discursos criminológicos, nem sempre sucessivos cronologicamente.
A) cronologicamente;
B) seguindo suas razões e impulsos históricos;
C) levando em conta a função dos elementos políticos e econômicos presentes em
determinado momento;
D) entendendo-a como uma conseqüência de qual é o conceito de Estado que a
sustenta (se é gerado por consenso de estado ou por conflito), e da maneira como
se produz o conhecimento;
E) detectando suas marcas no tecido social, nas instituições, nas políticas públicas;
e, por último, mas não menos importante:
F) olhando sua relação com os direitos Humanos.
¤ Beccaria defendeu:
Cesare Bonesana, Marquês de - A codificação e a existência de leis simples;
Beccaria (1738-1794), um - O Princípio da legalidade;
aristocrata milanês, é - A irretroatividade da lei;
considerado o principal
representante
- O livre arbítrio;
do Iluminismo Penal. - Equivalência entre o delito e a pena;
- Humanização das penas;
- Garantias processuais;
Cesare Beccaria
Para ele, só as leis poderiam
fixar as penas, não sendo
permitido ao juiz aplicar
sanções arbitrariamente.
Defendeu o fim do confisco
e das penas infamantes, que
recaem sobre a família do
condenado, como ainda o
fim das penas cruéis e da
capital
OS CLÁSSICOS PARTIRAM DE DUAS TEORIAS DISTINTAS
CRIMINOSOS
Para ele, a educação e a pobreza não são significativas no estudo da prática do crime. A
origem do crime reside na sociedade – e não no indivíduo. Ou seja, quem comete o crime é um
instrumento que executa o que a sociedade gestou. (ACABA ANUNCINADO AS ESCOLAS SOCILÓGICAS)
2.1. ESCOLA DE POLÍTICA CRIMINAL OU MODERNA
ALEMÃ
Teorias de social
significa que as regras
consenso
sociais nascem
naturalmente em
determinada sociedade,
então as pessoas
respeitam essa regra
porque fazem parte de
Parte do pressuposto um consenso coletivo,
que as pessoas nasceram nessa
respeitam as regras por Sociedade. Linha de
conta da pensamento sob
Teoria de
coerção, dominação da influência de Emille
violência, linha de Durkheim.
pensamento sob
influência de Karl Marx.
conflito
ESCOLAS \TEORIAS SOCIOLÓGICAS
ZONA II
O modelo mesmo traduz a idéia de que a cidade cresce a partir de seu centro, essencialmente comercial, rumo à periferia.
A Zona I, conhecida como zona do Loop comportaria as atividades bancárias, comerciais e industriais. Na Zona II, ou zona de transição, encontra-se uma região da
cidade que está sendo invadida pelo comércio e indústria leve e onde se concentram as casas de prostituição e jogo bem como as moradias mais baratas e
decadentes da cidade. Em seguida, a Zona III pode ser caracterizada como zona de moradia dos trabalhadores das indústrias, “que fugiram da área de decadência,
mas que desejam viver em ponto de fácil acesso no seu trabalho”. A zona IV é a zona residencial, composta por residências mais luxuosas e por prédios de
apartamento de alta classe. Finalmente, a Zona V, a rigor fora dos limites da cidade, é a zona do commuters, trabalhadores que residem em vilarejos ou distritos fora
da cidade, mas que a ela se dirigem regularmente para trabalharem 8.
5. A ESCOLA DE CHICAGO
(Principais autores – William Thomas, Robert Park, Ernest Burgess)
Albert Cohen acaba por concluir pela normalidade do crime e pela afirmação do crime
como valor do grupo e não como negação de uma pretensa universalidade de valores
sociais.
Mais importante, porém, é a “lição que se pode tirar de tais teorias, sem qualquer
dúvida, é que dadas suas características particulares, o combate a essa criminalidade
não se pode fazer através dos mecanismos tradicionais de enfrentamento do crime.
Primeiro porque a idéia central dessa forma de prática delituosa tem certas
particularidades que são dessemelhantes de outras formas mais corriqueiras.
9. Labelling approach
(etiquetamento, rotulação ou reação social)
9. Labelling approach
(etiquetamento, rotulação ou reação social)