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leando candido ribeiro04293209905

FÍSICA PARA PERITO CRIMINAL DA PC/SP


PROFESSOR: GUILHERME NEVES

Aula 2 – Parte 1
Dinâmica .......................................................................................................................................... 2
Massa de um corpo .......................................................................................................................... 2
Força................................................................................................................................................. 2
Força Resultante ............................................................................................................................... 3
Inércia............................................................................................................................................... 4
Primeira Lei de Newton (Lei ou Princípio da Inércia)..................................................................... 5
Segunda Lei de Newton (Lei ou Princípio Fundamental da Dinâmica) ......................................... 6
Peso .................................................................................................................................................. 8
Terceira Lei de Newton (Lei ou Princípio da Ação e Reação) ...................................................... 10
Referenciais Inerciais ..................................................................................................................... 11
Força Normal ................................................................................................................................. 12
Força de Tração .............................................................................................................................. 18
Máquina de Atwood ....................................................................................................................... 19
Força de Atrito ............................................................................................................................... 21
Força de atrito dinâmico (cinético) e força de atrito estático ......................................................... 23
Plano Inclinado .............................................................................................................................. 24
Relação das questões de concursos comentadas ............................................................................ 28
Gabaritos ........................................................................................................................................ 30

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Dinâmica

Olá, pessoal!

Vamos começar a nossa segunda aula.

A mecânica é a parte da física que estuda o movimento. Foi Isaac Newton o


primeiro a apresentar uma teoria que explicava satisfatoriamente os
movimentos.

É costume dividir a mecânica clássica (newtoniana) em duas partes:


Cinemática e Dinâmica.

A Cinemática define o que é o movimento e o que é trajetória a partir de


noções de referencial, posição e tempo. Descreve o movimento, basicamente,
usando as grandezas velocidade e aceleração.

A Dinâmica relaciona essas grandezas com outras ainda não estudadas como,
por exemplo, massa, força, energia.

Massa de um corpo

A priori, Newton definiu massa de um corpo como a medida da “quantidade de


matéria” contida no corpo.

No Sistema Internacional de Unidades (SI), a unidade de massa é o


quilograma (kg), o qual é definido como a massa de um corpo cilíndrico, feito
de uma liga de platina e irídio (platina iridiada), que está guardado no Bureau
Internacional de Pesos e Medidas, situado em Sèvres, arredores de Paris.

Outras unidades de massa usadas com frequência são o grama (g) e a


tonelada (t).
1 = 10 1 = 10

Força

Para Newton, força é a ação que produz aceleração, ou seja, variação de


velocidade. Lembre-se que velocidade e aceleração são grandezas vetoriais.

Portanto, quando falamos em variação de velocidade, podemos falar na


mudança de módulo, de direção ou de sentido da velocidade.

Um detalhe importante é que as forças podem ser de contato (quando


empurramos um objeto, por exemplo) ou de ação a distância (como por
exemplo a força com que a Terra atrai um objeto solto a certa altura).

As forças de ação a distância também são chamadas de forças de campo.

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A força é uma grandeza vetorial. No SI, a unidade de força é o newton (com


letra minúscula mesmo!). Daqui a pouco definiremos esta unidade. O símbolo
do newton é a letra N (maiúsculo).

Força Resultante
É a força capaz de substituir o efeito de um conjunto de forças.

Exemplo: Considere o ponto material da figura abaixo, submetido à ação das


forças F1 e F2.

Seja a resultante de e . O efeito produzido pelas forças e , atuando


juntas, é o mesmo efeito que seria produzido por atuando sozinha.

• Duas forças paralelas, com sentidos iguais.

Neste caso, a força resultante é máxima e o seu módulo é:

• Duas forças paralelas, com sentidos opostos.

A força resultante é mínima, e o seu módulo é:

• Duas forças perpendiculares entre si.

0 módulo da força resultante pode ser obtido analiticamente através do


Teorema de Pitágoras:

= ² ²

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Importante!

Sempre que se tiver duas forças componentes com o mesmo


módulo e o ângulo entre elas for 120º, o vetor resultante terá o mesmo
módulo que o das forças componentes.

F1 = F2 = R
Logo, quando as forças componentes forem iguais, conclui-se:
• Se α < 1200, o vetor resultante é maior que as componentes.
• Se α > 1200, o vetor resultante é menor que as componentes.
• Se α = 1200, o vetor resultante é igual as componentes.

Inércia

Segundo Newton, a matéria possui inércia. A inércia de um corpo é a


propriedade que esse corpo tem de resistir à mudança de sua velocidade. Só
conseguimos alterar a velocidade do corpo aplicando sobre ele uma força.

Se um corpo está livre da ação de forças, dizemos que:

i) Se o corpo estiver em repouso, deverá, por inércia, permanecer em repouso.


ii) Se o corpo estiver em movimento retilíneo e uniforme (MRU), deverá, por
inércia, manter esse movimento.
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Primeira Lei de Newton (Lei ou Princípio da Inércia)

Eis o enunciado da primeira lei de Newton.

"Quando a resultante das forças que agem sobre um corpo for nula, um corpo
em movimento retilíneo permanece em movimento retilíneo e uniforme, e um
corpo em repouso permanece em repouso."

Assim, desde que nenhuma força atue sobre um corpo (ou a resultante das
forças aplicadas seja nula), estando ele em repouso, deverá ficar sempre em
repouso. Para tirar o corpo do repouso, devemos aplicar sobre ele uma força;
mas se, após iniciado o movimento retirarmos a força, o corpo deverá
prosseguir eternamente em linha reta em movimento uniforme.

Segundo Newton, a inércia de um corpo é proporcional à massa do corpo


(quanto maior for a massa, maior a inércia). Assim, podemos considerar a
massa como uma medida da inércia do corpo.

Exemplo: Considere um corpo, lançado com velocidade inicial sobre uma


superfície plana horizontal. De acordo com o princípio da inércia, desde que
nenhuma força se oponha ao movimento, o bloco deverá prosseguir
eternamente em linha reta com velocidade constante . No entanto, o que
observamos é que a velocidade do bloco vai diminuindo sua velocidade até
parar.

Isso ocorre porque, em geral, há duas forças (forças dissipativas, que


diminuem a energia mecânica) que se opõem ao movimento:

i) uma força de resistência do ar


ii) uma força de atrito (entre o corpo e a superfície horizontal).

A força de atrito é causada principalmente pelo fato de tanto o bloco como a


superfície horizontal serem ásperos (depois estudaremos estas forças
detalhadamente).

Se conseguíssemos eliminar completamente o atrito e também a resistência do


ar (fazendo a experiência no vácuo), o corpo deveria prosseguir com a
velocidade .

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Exemplo: Quando um carro se movimenta numa estrada reta com velocidade


constante, ao entrar em uma curva, ele tende a manter a velocidade constante
e, portanto, tangente à curva.

Segunda Lei de Newton (Lei ou Princípio Fundamental da Dinâmica)

Quando Newton propôs a Lei Fundamental da Dinâmica, ele o fez sob a forma
de quantidade de movimento (ainda estudaremos esta grandeza).

“A derivada, em relação ao tempo, da quantidade de movimento da partícula é


igual à força resultante que nela atua”.

Assim, como é costume, por razões didáticas, apresentamos um enunciado


simplificado dessa lei.

“Sendo a resultante de todas as forças que atuam sobre um ponto material


de massa m, temos:

= ∙
Onde é a aceleração do ponto material.

Observando a equação = ∙ e lembrando que m é uma grandeza escalar


positiva, concluímos que a força e a aceleração devem ter sempre a mesma
direção e sentido (quando não nulas). Se for nula, a aceleração também será
nula e caímos no princípio da inércia: o ponto permanecerá em repouso ou em
MRU.

Vamos agora nos concentrar nos casos em que a força resultante não é nula.

Exemplo: Considere um ponto material de massa = 5,0 , em movimento


retilíneo e acelerado, cuja aceleração tem módulo 4,0 / ². Como o
movimento é acelerado, a resultante das forças que atuam no ponto material
tem o mesmo sentido do movimento (mesmo sentido da velocidade).

A segunda lei de Newton nos diz que ∙ . Considerando apenas os


módulos de e , temos:

5,0 ∙ 4,0 / ² 20,0 ∙ / ²

20,0 "
Lembrando que a unidade de força do SI é o newton (N).

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Assim, a resultante das forças que atuam nesse ponto material tem módulo
igual a 20,0 newtons.

Observação: Um newton (1N) é a intensidade de uma força que, aplicada a um


ponto material de 1 kg, produz uma aceleração cujo módulo é 1 m/s².

Exemplo: Uma partícula de massa 4,0 tem movimento retilíneo e acelerado,


sob a ação de uma única força cujo módulo é F = 24 N. No instante t=0, a
partícula tem espaço 15 e velocidade , cujo módulo é 20 / ,
como mostra a figura:

a) Calcule o módulo da aceleração da partícula.


b) Calcule a velocidade escalar da partícula no instante t = 3,0s.
c) Determine a posição da partícula no instante t = 3,0s.

Resolução

a) Pela Segunda Lei de Newton (princípio fundamental da dinâmica), temos:

24 4∙

6,0 / ²

b) A força e a velocidade inicial têm a mesma direção e sentido. Como a


aceleração tem a mesma direção e sentido da força, concluímos que têm
o mesmo sentido (a mesma direção da trajetória).

Assim, a velocidade inicial e a aceleração são ambas positivas.

20 /
6 / ²

O movimento é uniformemente variado e, como sabemos, a equação horária


da velocidade desse movimento é do tipo:

+ ∙
Assim, 20 + 6 ∙ (SI).

O problema pede a velocidade no instante t = 3,0s.

20 + 6 ∙ 3 38 /
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c) Eis a equação horária do espaço do MUV.

∙ ²
+ ∙ +
2

15 + 20 + 3 ²

No instante t=3,0s, temos:

15 + 20 ∙ 3 + 3 ∙ 3²

102

Poderíamos ter calculado de outra forma:

O espaço percorrido pelo corpo no MUV é dado pelo produto do tempo pela
média das velocidades.

+
∆ ∙∆
2

20 + 38
∆ ∙3
2

− 87

87 + 87 + 15 102

Peso

A Terra exerce uma força de atração sobre qualquer corpo situado em suas
proximidades. Como não precisamos estudar Gravitação Universal neste curso,
vamos nos limitar a constatar que esta força existe e a chamaremos de peso
do corpo. Representamos o peso de um corpo por (.

O peso tem a direção de uma reta que passa aproximadamente pelo centro da
Terra e sentido para o centro dela.

Todos os movimentos que analisaremos vão ocorrer bem perto da superfície da


Terra e numa região pequena em comparação com o tamanho da Terra. Nessa
pequena região, podemos considerar que os pesos dos vários corpos terão
aproximadamente a mesma direção (que é a da vertical do lugar) e o mesmo
sentido (para baixo).

A experiência mostra que, quando abandonamos um corpo de certa altura, em


uma região em que foi feito vácuo (sem resistência do ar) e de modo que a
única força atuante no corpo seja o peso, o corpo cai com uma aceleração que
não depende da massa nem do tamanho e nem do formato do corpo.

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Essa aceleração é chamada aceleração da gravidade e é representada por .

Sendo m a massa do corpo, pela segunda lei de Newton temos:


Nesse caso, a força resultante é o peso e a aceleração é a da gravidade.
Assim,
( ∙
Em módulo:

( ∙

O módulo da aceleração da gravidade depende do local e da altura em que é


feita a experiência. No entanto, se nos limitarmos a uma pequena região em
comparação com o tamanho da Terra e situada próximo de sua superfície,
podemos admitir que o módulo de é aproximadamente o mesmo em todos os
pontos da região.

Para pontos próximos da superfície da Terra obtemos ≅ 9,8 / ². No entanto,


nos exercícios é comum que se adote 10 / ², apenas para facilitar os
cálculos.

Exemplo: Considere um corpo de massa 100 kg. Suponha que no pólo Norte a
aceleração da gravidade tenha módulo 9,83 / ² e que no equador a
aceleração tem módulo 9,78 / ². Calcule o peso do corpo nos dois lugares.

Resolução

No pólo norte, temos:

( 100 ∙ 9,83 983 "

No equador, temos:

( 100 ∙ 9,78 978 "

Ao levar o corpo do pólo Norte para o equador, sua massa permanece


constante. O que varia é o seu peso, isto é, a força de atração da Terra.

Observação: Nós definimos o peso de um corpo como a força de atração que a


Terra exerce sobre esse corpo. No entanto, não é só a Terra que tem essa
capacidade de atrair os objetos. Os outros planetas (e também a Lua) atraem
os corpos situados em suas proximidades. Assim, podemos ampliar o conceito
de peso e definir o peso de um corpo em relação a um planeta (ou satélite)
como a força de atração exercida pelo planeta sobre o corpo.

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01. (SESI/SP 2008/CESPE-UnB) Com vestimenta própria para descer na Lua,


um astronauta pesou, na Terra, 980 N. Considerando-se que o módulo da
aceleração da gravidade na Terra seja igual a 9,8 m/s², então o valor da
massa, em kg, do conjunto astronauta/vestimenta medida na superfície da Lua
é igual a
A) 98 kg.
B) 100 kg.
C) 160 kg.
D) 200 kg.

Resolução

O peso do astronauta na Terra é de 980 N.

( ∙

980 ∙ 9,8

100

O problema pede o valor da massa do astronauta na Lua. Ora, quando o


astronauta sai da Terra e vai para a Lua, o que muda é o seu peso. A sua
massa permanece constante (a não ser que ele faça um regime durante a
viagem..Rss..).

Portanto, a massa do astronauta na lua é de 100 kg.

Letra B

Terceira Lei de Newton (Lei ou Princípio da Ação e Reação)

Para Newton, as forças sempre aparecem aos pares. Se um corpo A exerce


uma força em um corpo B, então corpo B exerce uma força em A, tal que:

Ou seja, as duas forças têm a mesma direção, mesmo módulo e sentidos


opostos.

Exemplo: Um corpo, nas proximidades da Terra, sofre uma atração que é o


peso ( . Pelo princípio da ação e reação, a Terra também é atraída pelo corpo,
com uma força de mesmo módulo, mesma direção e sentido oposto ao de ( .

Se a massa do corpo for diferente da massa da Terra, as acelerações do corpo


e da Terra também serão diferentes. Em geral, nos casos que estudaremos, a
massa do corpo é desprezível em comparação com a massa da Terra e, assim,
a aceleração da Terra será desprezível em relação ao corpo.

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Exemplo: Imagine que você esteja em cima de um skate sobre uma superfície
bastante lisa (para diminuir o atrito dos pés com o solo). Suponha que você,
no início, esteja em repouso segurando uma caixa bem pesada. Agora você
joga a caixa para frente. O que acontece?

Ora, para jogar a caixa, você aplicou uma força sobre ela. Pelo princípio da
ação e reação, a caixa também aplicou sobre você uma força de mesmo
módulo, mesma direção e sentido oposto. Esta força de reação fará com que
você se movimente para trás, desde que o atrito não o impeça.

Exemplo: Quando nadamos, com as mãos empurramos a água para trás,


aplicando uma força de ação sobre ela. Entretanto, a água aplica sobre as
mãos uma força de reação de mesmo valor da ação, de modo que nos empurra
para frente.

Ao se aplicar a terceira lei de Newton, não se pode esquecer que as forças de


ação e reação:
Estão associadas a uma única interação, ou seja, correspondem às
forças trocadas entre apenas dois corpos;
As forças de ação e reação são simultâneas, ou seja, começam a
agir no mesmo instante.
Elas têm sempre a mesma natureza (ambas de contato ou ambas
de campo), logo, possuem o mesmo nome (o nome da interação);
As forças de ação e reação não se equilibram, ou seja: nunca se
anulam, pois agem em corpos diferentes.

Referenciais Inerciais

Pela lei da inércia, quando não há forças atuando sobre um ponto material (ou
a resultante é nula), este deve estar em repouso ou em MRU.

Em cinemática, vimos que os conceitos de repouso e movimento dependem do


referencial adotado. Um determinado corpo pode estar em repouso em
relação a um referencial, mas pode estar em movimento em relação a outro
referencial.

Pois bem, para que as leis de Newton sejam válidas, devemos utilizar
referenciais inerciais, ou seja, referenciais que estejam em repouso ou em
movimento retilíneo e uniforme.

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02. (SESI/SP 2008/CESPE-UnB) Em seus estudos de dinâmica, Newton


percebeu que as forças sempre aparecem como resultado da interação entre
corpos, isto é, a ação de uma força sobre um corpo não pode se manifestar
sem que haja um outro corpo que provoque essa ação. Assinale a opção que
identifica o fundamento correspondente a esse enunciado.
A) princípio da inércia
B) primeira lei de Newton
C) segunda lei de Newton
D) terceira lei de Newton

Resolução

Esse é o princípio da ação e reação (terceira lei de Newton).

Letra D

03. (Perito Criminal – Polícia Científica/PR 2007/UFPR) A lei fundamental da


mecânica clássica é a segunda lei de Newton Em relação a essa lei, é correto
afirmar que ela:
a) depende do sistema de coordenadas adotado.
b) é válida para sistemas referenciais inerciais.
c) é válida para sistemas referenciais acelerados.
d) é válida para sistemas não-galileanos.
e) é válida para sistemas maxellianos.

Resolução

Vimos que as leis de Newton são válidas para referenciais inerciais (não
acelerados).

Letra B

Força Normal

Imagine um bloco A apoiado em uma mesa M (que está apoiada na superfície


da Terra).

Uma das forças que atuam sobre o bloco é o seu peso ( . A reação do peso é a
força − ( que é aplicada sobre a terra.

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Vamos analisar agora a interação entre o bloco e a mesa.

Como o bloco está sendo “puxado” pela Terra, ele comprime a mesa exercendo
sobre a mesa a força −". A mesa reage e aplica a força " sobre o bloco.

As forças " e – " formam um par de ação e reação.

As forças ( e – ( formam outro par de ação e reação.

Conclusão: A força " não é reação de ( .

Vamos agora isolar o bloco e analisar as forças que atuam nele.

A força " , pelo fato de ser uma força de compressão, é sempre perpendicular
à superfície de contato. Por isso é chamada de força normal.

A resultante das forças que agem sobre o bloco é um vetor nulo (já que " e
( têm a mesma direção, sentidos opostos e mesmo módulo).

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Exemplo: Um bloco de massa m = 10,0 kg está em repouso sobre uma


superfície plana. Horizontal sob a ação de apenas duas forças: o seu peso e a
força normal exercida pela superfície. A partir de determinado instante
aplicamos ao bloco uma força vertical (para cima) de intensidade F = 40 N.
Adote g = 10 m/s².

a) Calcule a intensidade da força normal antes da aplicação de .


b) Calcule a intensidade da força normal depois da aplicação de F.

Resolução

O módulo da força peso é igual a ( ∙ 10 ∙ 10 100 ".

Antes da aplicação da força , o bloco está em repouso sob a ação de apenas


duas forças (peso e normal) de sentidos opostos. Portanto, essas forças devem
ter o mesmo módulo.
" 100 , - .,

b) Já sabemos que o peso é de 100 newtons. Como a força tem módulo


igual a 40 newtons (F<P), ao aplicarmos a força o bloco permanecerá em
repouso e, por isso, a resultante das forças deve ser nula.

Para que isso ocorra, devemos ter:

"+ (

" + 40 100

" 60 , - .,

Exemplo: Um bloco de massa 2,0 está inicialmente em repouso sobre


uma superfície plana horizontal sob a ação de apenas duas forças: seu peso e
a força normal exercida pela superfície horizontal. A partir de determinado
instante, aplicamos ao bloco uma força horizontal , de intensidade 10N,
como mostra a figura. Despreze o atrito e a resistência do ar.

Considerando g = 10 m/s², calcule:

a) A intensidade de " após a aplicação de .


b) O módulo da aceleração adquirida pelo bloco após a aplicação de .

Resolução
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a) O módulo do peso é dado por ( ∙ 2 ∙ 10 20 ".

O bloco estava em repouso sobre a superfície horizontal e recebeu a aplicação


de uma força horizontal. Portanto, na direção vertical não haverá
movimento, o que significa que as forças " ( devem se anular.

" (

" 20 , - .,

b) Como as forças " ( se anulam, a resultante é a força . De acordo com


a segunda lei de Newton, temos:

10 2∙

5 / ²

Exemplo: Dois blocos A e B, de massas respectivamente iguais a 7,0 kg e 3,0


kg, estão inicialmente em repouso sobre um plano horizontal sem atrito,
encostados um no outro. A partir de determinado instante, aplicamos ao
conjunto uma força horizontal de intensidade 40 newtons.

Calcule:

a) o módulo da aceleração adquirida pelo conjunto.


b) o módulo da força que um bloco exerce sobre o outro.
c) o módulo da resultante das forças que atuam sobre o bloco B.
d) o módulo da resultante das forças que atuam sobre o bloco A.

Resolução

Além da força F, temos o peso de A e a força normal que a superfície exerce


sobre A, o peso de B e a força normal que a superfície exerce sobre B.

Cada peso se anula com a normal correspondente. Assim, a força resultante é


a força F.

40 7+3 ∙
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40 10 ∙

4 / ²

Esta é a aceleração do conjunto.

b) O bloco A, ao ser empurrado por , exerce sobre o bloco B a força . Pelo


princípio da ação e reação, o bloco B exerce sobre A uma força de mesmo
módulo, mesma direção e sentido oposto.

Vamos agora construir um diagrama para representar as forças que atuam em


cada bloco separadamente (sem considerar o peso e a normal, já que estas se
anulam).

Vamos escolher um dos blocos e aplicar a segunda lei de Newton.

Se escolhermos o bloco A, teremos:

− / ∙

40 − 7∙4

12 "

Se escolhermos o bloco B, teremos:

0 ∙

3∙4 12 "

c) A resultante das forças que atuam sobre o bloco B é . Portanto, o módulo


da resultante de B é 12 N.

d) A resultante das forças que atuam sobre o bloco A é − 40 − 12 28".

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04. (BAHIAGÁS – Engenheiro – 2010/FCC) Os blocos 1, 2 e 3 têm massas m1


= m2 = m3 = 5 kg e encontram-se juntos um do outro sobre uma superfície
sem atrito. Uma força de 60 N é aplicada horizontalmente no bloco 1,
conforme o esquema abaixo.

O módulo da força resultante que o bloco 1 exerce sobre o bloco 2 vale

a) 50 N
b) 40 N
c) 30 N
d) 20 N
e) 10 N

Resolução

Considerando os blocos 1,2 e 3 formando um único corpo, a resultante das


forças que atuam nesse corpo é a força F = 60 N. De acordo com a Segunda
Lei de Newton, temos:

+ + ∙

60 5+5+5 ∙

4 / ²

Vamos agora analisar as forças que atuam sobre cada bloco separadamente
(sem considerar os pesos e as normais, pois estas se anulam). Ao ser
empurrado pela força de 60 N, o bloco 1 exerce sobre o bloco 2 uma força de
módulo . Pelo princípio da ação e reação, o bloco 2 reage e exerce sobre o
bloco A uma força de módulo . Ao ser empurrado, o bloco 2 exerce sobre o
bloco 3 uma força de módulo . Pelo princípio da ação e reação, o bloco 3
reage e exerce sobre o bloco 2 uma força de módulo .

Queremos saber o valor de (a força que o bloco 1 exerce sobre o bloco 2).

A resultante que age sobre o bloco 1 é 60 − . Ele tem uma aceleração de 4


m/s² e uma massa de 5 kg. Pela Segunda Lei de Newton, temos:

60 − 4∙5
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40 "

Letra B

Se quiséssemos a força de interação entre os blocos 2 e 3, poderíamos


proceder assim:

Olhemos o bloco 3. Ele tem uma aceleração de 4 m/s², tem massa 5 kg.
Vamos calcular o módulo da força resultante que age sobre ele.

5∙4

20 "

Força de Tração

Há diversas situações em que as forças são exercidas nos corpos através de


fios ou cordas.

Na maioria dos casos, os cálculos fiam bem complicados quando a massa da


corda não é desprezível. Para evitar tais complicações, usamos em geral
cordas ou fios cujas massas possam ser desprezadas. Surgem, assim, a noção
de fio ideal. É um fio perfeitamente flexível, inextensível e de massa nula.

Se o fio for ideal, a força de tração T terá o mesmo valor em todos os pontos.
O fio ideal transmite integralmente a força aplicada em um dos seus extremos
(ação e reação).

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05. (SEE/PB 2005) As figuras se referem a um menino que faz girar, em um


plano vertical, uma pedra presa ao extremo de um fio. Em qual das figuras
a(s) força(s) sobre a pedra está(ão) melhor representada(s) pelas setas?

Resolução

São duas forças que agem sobre a pedra.

i) Peso – esta tem a direção vertical e sentido voltado para o chão. Já podemos
descartar as alternativas B, C e E.

ii) A tração. Neste caso, o fio faz com que a pedra fique em movimento circular
(fazendo o papel da força centrípeta). Sua direção é a mesma da reta suporte
que passa pelo fio e sentido para o centro da curva.

Letra A

Máquina de Atwood

No esquema da figura, vemos a montagem da chamada máquina de


Atwood: dois corpos A e B, de massas mA e mB , ligados entre si por um fio (1)
ideal que passa através da polia ideal P (sem atrito e massa desprezível). O
conjunto está preso ao teto por outro fio (2), também ideal. É evidente que,
para que o sistema adquira uma determinada aceleração a, será necessário
que mA ≠ mB ; nesse caso, abandonando-se o sistema, este entrará em
movimento, de tal forma que o corpo “mais pesado” descerá, puxando o “mais
leve” para cima.

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06. (SAEB/BA 2011/CESPE-UnB)

O esquema acima representa dois corpos de massa m e M ligados por um fio


ideal que passa por uma polia de massa desprezível. Essa configuração de
massas e polias é denominada máquina de Atwood. Considere que M = 2m,
que o fio está submetido a uma tensão T e que a aceleração da gravidade, g, é
igual a 10,0 m/s². Nessas condições, o módulo da aceleração dos corpos, em
m/s2, será aproximadamente igual a
A) 6,5.
B) 10,0.
C) 0,0.
D) 3,3.

Resolução

Como a massa M é maior que a massa m, então a massa M desce e massa m


sobe.

O peso de M é igual a (1 2∙ 2∙ ∙ 2∙ ∙ 10 20 .

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O peso de m é igual a (3 ∙ 10 .

Sobre o bloco M, são exercidas duas forças: seu peso (para baixo) e a tração
(para cima).

Como o bloco M desce, então a força resultante é igual a (1 − 4.

Sobre o bloco m, são exercidas duas forças: seu peso (para baixo) e a tração
(para cima).

Como o bloco m sobre, então a força resultante é igual a 4 − (3 .

(1 − 4 2∙
5
4 − (3 ∙

Substituindo os valores:

20 − 4 2 ∙
6
4 − 10 ∙

Adicionando membro a membro as duas equações, temos:

20 − 4 + 4 − 10 2 +

10 3

10 3

10
/ ²
3

≅ 3,3 / ²

Letra D

Força de Atrito

Quando um corpo é arrastado sobre uma superfície rugosa, surge uma força
de atrito de sentido contrário ao sentido do movimento.

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Há situações ideais em que desprezamos a força de atrito. No entanto, na


prática, elas sempre existem, embora possam ser reduzidas, por exemplo, com
o uso de lubrificantes.

Existem alguns casos em que a força de atrito tem o mesmo sentido do


movimento do corpo, conforme veremos no próximo exemplo:

Exemplo: Considere um bloco A apoiado sobre um bloco B, o qual, por sua vez,
está apoiado sobre uma superfície plana horizontal. Suponha que de início o
sistema esteja em repouso.

Aplicamos uma força horizontal sobre o bloco B. Dependendo da intensidade


de F, pode acontecer de os dois blocos moverem-se juntos, isto é, sem que A
escorregue sobre B (inércia). Isso significa que o bloco B aplica sobre A uma
força de atrito 78 , cujo sentido é o mesmo do movimento.

Se não houvesse atrito, pela Lei da Inércia, o bloco A deveria ficar parado em
relação ao solo, isto é, deveria mover-se para a esquerda em relação ao bloco
B.

Exemplo: Uma partícula de massa m = 4,0 kg é lançada com velocidade


30 / sobre uma superfície plana e horizontal com atrito, parando depois
de 6,0 segundos. Calcule:

a) o módulo da aceleração da partícula (supondo que a aceleração tenha sido


constante) durante o movimento.
b) o módulo da força de atrito exercida pela superfície horizontal sobre a
partícula.

Resolução

a) Considerando que a aceleração é constante, o movimento é uniformemente


variado.

A aceleração é dada por:

∆ 0 − 30
−5,0 / ²
∆ 6

Assim, o módulo da aceleração é de 5,0 m/s².

b) O peso e a normal se anulam. A resultante é a força de atrito.

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78 ∙ 4∙5 20 "

Força de atrito dinâmico (cinético) e força de atrito estático

Quando há movimento relativo entre as superfícies de contato de dois corpos,


a força de atrito é denominada força de atrito dinâmico (ou cinético). Neste
caso, a força de atrito é calculada pela seguinte fórmula:

78 9: ∙ "

Onde N é o módulo da força normal que um corpo exerce no outro e 9: é uma


constante denominada coeficiente de atrito dinâmico (ou cinético).

O valor dessa constante depende do material que é feito cada corpo, bem
como do estado de polimento e lubrificação das superfícies em contato.

É importante notar que o valor dessa constante não depende da velocidade e


também não depende da área da superfície em contato.

Quando não há movimento relativo entre as superfícies de contato de dois


corpos, a força de atrito, desde que exista, é chamada de força de atrito
estático. Uma característica importante da força de atrito estático é que o seu
módulo é variável.

Imagine que um bloco (em repouso) está sobre uma superfície plana
horizontal e rugosa. As únicas forças que atuam no bloco são o peso e a
normal. Neste caso, a força de atrito é nula.

Aplicamos uma força horizontal sobre este bloco e suponha que, apesar da
força aplicada, o bloco continua em repouso. Isto significa que, ao aplicarmos a
força, surgiu uma força de atrito de sentido oposto ao da força aplicada (e de
mesmo módulo).

Retiramos a força aplicada e aplicamos agora uma outra força de módulo


maior que a primeira. Pode acontecer que o bloco continue em repouso. Neste
caso, surge uma outra força de atrito maior que a primeira de modo que o
bloco fique parado. Assim, ao aumentarmos a força aplicada, também aumenta
a força de atrito.

Como ilustrou o exemplo, a força de atrito estático tem módulo variável, mas a
experiência mostra que esta variação tem um limite. Ou seja, existe um
valor máximo para a força de atrito estático.

Quando a força de atrito estático atinge seu valor máximo, mas o bloco
continua em repouso, dizemos que o bloco está na iminência de movimento.

A experiência mostra que o módulo da força máxima de atrito estático é dada


por 78 9; ∙ ".
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Onde N é o módulo da força normal e 9; é uma constante chamada de


coeficiente de atrito estático.

As fórmulas das forças de atrito dinâmico e estática são muito parecidas. O


que muda é apenas o coeficiente.

Plano Inclinado

Consideremos um bloco de massa m, abandonado em repouso sobre uma


superfície plana e sem atrito, a qual forma um ângulo < com um plano
horizontal. As forças que atuam sobre o bloco são o seu peso e a força normal
N.

Podemos decompor o peso em duas componentes: uma componente (= ,


tangente à superfície, e outra componente (> , perpendicular à superfície.

Utilizando as relações trigonométricas em um triângulo retângulo, temos que:

(= (∙ , <

(> ( ∙ cos <

Na direção da normal, a resultante é nula. Assim, a normal tem o mesmo


módulo de (> .

Assim, a força resultante é (= e o bloco deve descer em movimento acelerado


de aceleração a.

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Aplicando a segunda lei de Newton, temos:

(= ∙

(∙ , < ∙

∙ ∙ , < ∙

∙ , <

É importante notar que a aceleração não depende da massa do bloco.

07. (BAHIAGÁS - Engenheiro 2010/FCC) Um corpo de massa m é colocado em


um plano inclinado sem atrito formando um ângulo de 30° com o plano
horizontal. Sendo g a aceleração da gravidade, a aceleração do corpo ao
descer o plano é igual a
(A) g/2.
(B) g/4.
(C) 3g/2.
(D) 2g.
(E) 4g.

Resolução

Como acabamos de ver, a aceleração do corpo não depende da massa.

∙ , <

∙ 0,5

/2

Letra A

08. (Polícia Civil/PE 2006-IPAD) Dois blocos estão ligados entre si através de
um fio muito fino que passa por uma roldana ideal, como mostra a figura
abaixo. O bloco de massa m1 desce com aceleração a = 2,5 m/s2, puxando o
bloco de massa m2. Sabendo que não há atrito entre o plano inclinado e o
bloco, determine o valor da razão m1/m2. Considere g = 10 m/s².

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A) 1
B) 2
C) 3
D) 4
E) 5

Resolução

Vamos analisar as forças que agem sobre os corpos.

Corpo 1

Temos a ação do peso, da normal e da tração.

O peso, conforme vimos anteriormente, pode ser decomposto em

(= (∙ , <

(> ( ∙ cos <


A normal e (> se anulam. Assim, a força resultante será (= − 4.

(= − 4 ∙

(∙ , < − 4 2,5

Como , 30° 0,5, temos:

0,5 ∙ ∙ 10 − 4 2,5

5 −4 2,5

4 2,5

Corpo 2

Temos a ação do peso e da tração.

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O corpo sobe com aceleração igual a 2,5 m/s².

(−4 ∙

∙ 10 − 4 2,5

Como T=2,5m1, temos:

∙ 10 − 2,5 2,5

7,5 2,5

Letra C

Ficamos por aqui. Na segunda parte desta aula, estudaremos a força elástica e
problemas envolvendo elevadores. Esta aula será disponibilizada amanhã dia
20/12.

A terceira aula será disponibilizada no dia 21/12.

Abraço a todos!

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Relação das questões de concursos comentadas

01. (SESI/SP 2008/CESPE-UnB) Com vestimenta própria para descer na Lua,


um astronauta pesou, na Terra, 980 N. Considerando-se que o módulo da
aceleração da gravidade na Terra seja igual a 9,8 m/s², então o valor da
massa, em kg, do conjunto astronauta/vestimenta medida na superfície da Lua
é igual a
A) 98 kg.
B) 100 kg.
C) 160 kg.
D) 200 kg.

02. (SESI/SP 2008/CESPE-UnB) Em seus estudos de dinâmica, Newton


percebeu que as forças sempre aparecem como resultado da interação entre
corpos, isto é, a ação de uma força sobre um corpo não pode se manifestar
sem que haja um outro corpo que provoque essa ação. Assinale a opção que
identifica o fundamento correspondente a esse enunciado.
A) princípio da inércia
B) primeira lei de Newton
C) segunda lei de Newton
D) terceira lei de Newton

03. (Perito Criminal – Polícia Científica/PR 2007/UFPR) A lei fundamental da


mecânica clássica é a segunda lei de Newton Em relação a essa lei, é correto
afirmar que ela:
a) depende do sistema de coordenadas adotado.
b) é válida para sistemas referenciais inerciais.
c) é válida para sistemas referenciais acelerados.
d) é válida para sistemas não-galileanos.
e) é válida para sistemas maxellianos.

04. (BAHIAGÁS – Engenheiro – 2010/FCC) Os blocos 1, 2 e 3 têm massas m1


= m2 = m3 = 5 kg e encontram-se juntos um do outro sobre uma superfície
sem atrito. Uma força de 60 N é aplicada horizontalmente no bloco 1,
conforme o esquema abaixo.

O módulo da força resultante que o bloco 1 exerce sobre o bloco 2 vale

a) 50 N
b) 40 N
c) 30 N
d) 20 N
e) 10 N

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05. (SEE/PB 2005) As figuras se referem a um menino que faz girar, em um


plano vertical, uma pedra presa ao extremo de um fio. Em qual das figuras
a(s) força(s) sobre a pedra está(ão) melhor representada(s) pelas setas?

06. (SAEB/BA 2011/CESPE-UnB)

O esquema acima representa dois corpos de massa m e M ligados por um fio


ideal que passa por uma polia de massa desprezível. Essa configuração de
massas e polias é denominada máquina de Atwood. Considere que M = 2m,
que o fio está submetido a uma tensão T e que a aceleração da gravidade, g, é
igual a 10,0 m/s². Nessas condições, o módulo da aceleração dos corpos, em
m/s2, será aproximadamente igual a
A) 6,5.
B) 10,0.
C) 0,0.
D) 3,3.

07. (BAHIAGÁS - Engenheiro 2010/FCC) Um corpo de massa m é colocado em


um plano inclinado sem atrito formando um ângulo de 30° com o plano
horizontal. Sendo g a aceleração da gravidade, a aceleração do corpo ao
descer o plano é igual a
(A) g/2.
(B) g/4.
(C) 3g/2.
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(D) 2g.
(E) 4g.

08. (Polícia Civil/PE 2006-IPAD) Dois blocos estão ligados entre si através de
um fio muito fino que passa por uma roldana ideal, como mostra a figura
abaixo. O bloco de massa m1 desce com aceleração a = 2,5 m/s2, puxando o
bloco de massa m2. Sabendo que não há atrito entre o plano inclinado e o
bloco, determine o valor da razão m1/m2. Considere g = 10 m/s².

A) 1
B) 2
C) 3
D) 4
E) 5

Gabaritos

01. B
02. D
03. B
04. B
05. A
06. D
07. A
08. C

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