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O que aconteceu na História – CHILDE

- Prestar atenção na “noção de História” – indicar exemplos a partir da


bibliografia (informar período, orientação teórica e tipos de fonte à disposição)

 Childe tinha uma orientação teórica marxista


 Ele chama o capítulo de “bárbarie neolítica”: mostrando um
posicionamento eurocêntrico de civilização.
 Antes da “bárbarie neolítica”, viviam em “selvajaria”
 Crise climática que encerrou o plistoceno constituiu a oportunidade para
a Revoluçao Neolítica.
 Mulheres precursoras da Revolução neolítica: agricultura. Elas
passaram a plantar as sementes em lugares específicos, limpar das
ervas daninhas e executar outras operações de cultivo. Isso aumentava
a produção de alimentos e consequentemente o aumento da população.
 Surgiram sociedades neolíticas que utilizavam a agricultura mista
(agropecuária)
 A partir da nova atitude de domesticação dos animais e das plantas,
passou-se também a produzir novas substâncias, não encontradas “in
natura” na natureza. A cerâmica é uma destas, produzida a partir do
aquecimento da argila. Com o movimento rotativo da fiação puderam
converter fibras naturais em fios.
 Também se aperfeiçoou os instrumentos utilizados no dia a dia. Um
exemplo disso é o machado de pedra polida.
 A barbárie surge com a aplicação de um complexo regular de
descobertas e de invenções científicas.
 A arqueologia não revela uma cultura neolítica única, mas um certo
número de culturas distintas, que se podem ter diferençado graças ás
aplicações divergentes de tradições básicas, ajustadas talvez a variadas
oportunidades e necessidades locais. Teoria dos difusionistas. P.54
 FONTE: ruínas de grupo de palhoças que remontam o período neolítico
(tells) com perfeito domínio da cerâmica. Escavações de aldeias,
achando ossos, vestígios de utensílios do cotidiano, de adornos, restos
de plantações...
 Estabelecimento de moradias
 O clima temperado, bem regado da Europa, fazia com que a plantação
desse uma colheita média por dois a três anos seguidos. Assim, a
solução encontrada pelos danubianos era roçar um terreno novo, o
vizinho e se necessário, o nomadismo para terrar virgens.
 Nomadismo agrícola era obstáculo para o aperfeiçoamento da
arquitetura doméstica e do mobiliário das moradias
 Para realizar a revolução neolítica os homens, ou mais exatamente as
mulheres, não só tiveram de descobrir plantas adequadas e métodos
apropriados de cultivo, mas também de inventar ferramentas especiais
para lavrar o solo, pegar e armazenar a colheita e transformá-la em
alimento.
 Europa e Ásia anterior
 Divisão de trabalho entre os sexos
 Auto-suficiência das comunidades territoriais e falta de especialização.
Distingue as bárbaries neolíticas das bárbaries do metal e das
civilizações. P.64
 Teoricamente não havia excedente. Mas os arqueólogos provam que ao
contrário, havia comércio muito intenso.
 E que a economia neolítica parece ter encontrado condições de para
certos rudimentos da especialização intercomunal, mesmo em primitivas
épocas pré-históricas. Os mineiros, por exemplo.
 O auto-abastecimento da comunidade neolítica era antes potencial do
que real, sendo também raro que ela fosse estritamente sedentária. O
intercâmbio com outros grupos era provavelmente mais frequente e mais
intenso do que entre os coletores paleolíticos. A revolução neolítica,
acelerou com isso, o intercâmbio da experiência entre os vários povos.
 Não existe uma cultura neolítica mas um número ilimitado de culturas
neolíticas.
 “Dessa forma, não podemos falar de “ciência neolítica”, mas de ciências
neolíticas”. As sociedades bárbaras tinham à sua disposição uma rica
tradição científica que aplicaram com proveito e que se baseava
frequentemente numa experimentação mais ativa, maior do que a
realizada pelas sociedades selvagens ancestrais. Compreendia na
verdade, novas ciências, como a química da cerâmica, a bioquímica do
conhecimento do pão e o preparo da cerveja, a botânica agrícola e
outras semelhantes, completamente desconhecidas no paleolítico.
 A auto-suficiência é um mito também pela fragilidade das aldeias
bárbaras para lidar com contratempos. Uma contradição
 Outra contradição é que o número de pessoas aumentou
excessivamente para o número de terras que não era ilimitada.
Resultando em muitos conflitos humanos.
 A revolução urbana oferece uma saída
 As contradições mais sérias da economia neolítica se resolveram
quando os agricultores foram persuadidos, ou obrigados, a extrair do
solo um excedente superior às suas necessidades domésticas, e
quando tal excedente pode ser utilizado para manter novas classes
econômicas não diretamente empenhadas na produção de seu próprio
alimento. A possibilidade de produzir tal excedente era inerente à própria
natureza da economia neolítica. Sua consecução, porém, exigiu
inovações na ciência aplicada de que os bárbaros dispunham, bem
como uma modificação nas relações sociais e econômicas. O milênio
que precedeu o ano 3000 a.C foi talvez mais fértil em invenções
proveitosas do que qualquer período da história humana anterior ao
século XVI de nossa era. Suas realizações possibilitaram a
reorganização econômica da sociedade que chamo de revolução
urbana.
 Seu cenário pode ser provisoriamente demarcado: está limitado a oeste
pelo Saara e pelo Mediterrâneo, a Leste pelo deserto de Thar e pelo
Himalaia, ao norte pelo espinhaço montanhoso eurasiático – Balcãs,
Cáucaso, Elburz, Hnducuxe- e ao sul pelo trópico de Câncer.
 Região muito árida. A ocupação permanente só é possível próxima de
algum rio ou de uma fonte perene. A agricultura depende de irrigação.
 A escavação e manutenção dos canais de irrigação são tarefas ainda
mais sociais do que a construção de muralhas defensivas ou o traçado
das ruas (primeira revolução neolítica).
 Perto dessa zona, entre montanhas, há uma zona de estepes chamada
de Crescente fértil, onde aldeias e pastores podem se instalar.
 O extremo ocidental do Crescente é o Egito e o extremo oriental está
formado pelo Vale inferior dos Rios Tigres-Eufrates. O Nilo e esses rios
cumprem a função de irrigação e transporte. Essa região compreende a
antiga Mesopotâmia, a Palestina, a Síria, a Assíria, a Armênia, a
Pérsia...
 Irrigação e drenagem: Primeiros registros arqueológicos em Sialk, no Irã
Ocidental. Uso do cobre, uma espécie superior de pedra. Usa-se
obsidiana importada. Há fornos especiais para a cerâmica. Em Sialk III o
Cobre é trabalhado de modo diferenciado, se importa pedras preciosas
como ouro e lápis-lazuli e há cerâmica que não é feita mais à mão mas
em rodas giratórias. Em Sialk IV a aldeia tem contato com a escrita.
 A Síria e a Assíria tiveram um rumo parecido, mas na terceira fase se
trabalhava o metal.
 Na Síria se conhecia os carros
 Já aparecem vários objetos de cobre de mau bronze
 Os povos do Oriente Próximo descobriram: a metalurgia, o bronze, o
emprego da tração de força animal, a roda da cerâmica, tijolos e o selo,
ou marca individual.
 O Cobre com sua maleabilidade e fusibilidade é extremamente
revolucionário. Foi necessária uma estrutura para aproveitar os
benefícios do cobre tal como: uma fornalha para reproduzir a
temperatura alta de fusão, cadinhos para receber o material fundido,
pinças para levantá-lo e sobretudo moldes.
 Descobriu-se em cerca do ano 3000a.C que misturar o cobre ao estanho
produzia um produto de qualidade muito superior: o bronze. Que é um
material caro, exige muito excedente, por sua raridade, mas que
compensava por sua durabilidade e eficiência.
 Os metalúrgicos são sempre especialistas. É a primeira ocupação não
realizada dentro de casa para poder atender às necessidades
domésticas, mas para satisfazer a necessidade de outros. Os que se
dedicam a essa atividade obtem seu sustento, portanto, principalmente
do excesso de alimentos produzidos por seus clientes. Depois dos
magos, talvez tenham sido a primeira classe afastada da produção de
alimentos.
 Os artesãos estão menos sujeitos à disciplina social e dependentes da
sociedade territorial. O artesão (seja um metalúrgico ou um ceramista)
pode encontrar mercado exterior. Sua capacidade de emigrar contribuiu
materialmente para a difusão de descobertas e para o intercâmbio de
experiências.
 Esse conhecimento próximo do científico, porém é mais fruto da tradição
e envolto de ritos supersticiosos. O processo de aprendizado é bem
imitativo, não abrindo espaço para inovações.
 Os artesãos tendem a formar guildas que defenderam os mistérios do
ofício.
 A adoção de instrumentos de metal dará a criação de uma nova classe
que não existia na economia neolítica pura, mas que destruirá a auto-
suficiência típica dessa economia. A família individual tem que produzir
excedente e sacrifica sua independência quando passa a precisar de
uma ferramenta que ela mesma não produz, é feita por alguém externo,
o ferreiro, e que ela obterá através da troca.
 A partir de 2000a.C começa a se usar cavalos como montaria. Mas em
3000a.C se usava cavalos e asnos atrelados a carroças, tanto para
transporte de cargas quanto de pessoas.
 Haviam formas de navegações desde o paleolítico que no neolítico
foram melhorando e se difundido mais, surgindo o barco a vela.
Podendo levar cargas mais pesadas e tendo a água como força motriz.
 O comércio na antiguidade, pelo menos no que se relaciona com
mercadorias baratas e populares por atacado, era principalmente fluvial
ou marítimo.
 Essas descobertas técnicas foram predominantemente masculinas e
serviram pra fortalecer sua posição econômica.
 Mesopotâmia: as sociedades que viviam nas estepes sírias e nos
planaltos do Irã, como as que habitavam as costas do Mediterrâneo, e
as zonas temperadas da Europa. As aldeias da Idade do Cobre se
transformaram nas cidades da Idade do Bronze.
 Abrange principalmente a Suméria, região sobre Delta do Tigre e
Eufrates. Região muitooo fértil mas que alagava, portanto foi necessário
drenagem e irrigação. Comércio era necessário para importar
ferramentas. Importavam principalmente cobre, que era mais barato que
madeiras, obsidianas e outros materiais que duravam menos.
 Construções de templos enormes, como os zigurates. Empregando
muito trabalho humano coletivo (centenas de pessoas). Religião.
 Os sacedortes precisavam prestar contas e controlar os números de
gastos e recebimentos. Para facilitar tal operação criaram a escrita.
 No princípio do período histórico surge o Estado para poder lidar com
as questões dos conflitos entre as cidades e entre as classes, surge a
figura do governador urbano, chamado de rei, que retoma a figura do “rei
do cereal” e é também chefe de guerra.
 Desenvolveram muito da aritmética e da geografia. A astronomia
também foi importante e até a astrologia.
 A revolução urbana estabeleceu uma moeda de troca universal, que no
começo era a cevada. Mas acabou depois se tornando o metal, a prata
e, raramente, o cobre (e continuou sendo por dois mil anos).

Childe relata a História do homem em relação ao meio que vive em


suas diversas adaptações e formas de vida que ele se encontra no decorrer
dos períodos históricos e pré-históricos. Nesse texto, o autor procura
conceituar as ações do homem por meio de “equipamentos” que se
fazem necessários para a sobrevivência e adaptação do indivíduo. Nesse
contexto, a princípio o autor enfatiza sobre a História e o seu conteúdo
relativamente grande que pouco nos é fornecido. Isto devido, a dificuldade
de reconhecer e compreender o que ocorreu em certos períodos
históricos.

É acompanhada a pré -história do homem, em seu aspecto primitivo, na


sua forma de sobrevivência, multiplicação e evolução da espécie, o qual
por meio de equipamentos adquire sustento, escapa de perigos e sobrevive
no ramo natural. Desse modo , é estabelecido o equipa ento não corporio, no
qual o homem primit vo cria, utiliza ou despreza (equipamento artificial). Isto
é, por exemplo: a criação e a utilização da pá que ele precisa para
cavar, as armas para caçar, roupas para manter-se aquecido no frio e
casa para proteger-se e abrigar-se, entre outros. Além disso, também é
estabelecido o equipamento corporio, que é responsável para a base
fisiológica do homem, no qual o autor resume em duas principais, mãos
e cérebro, servindo como vantagens que fazem o homem não só
aprender, mas a usar e criar equipamentos não corporios. Childe neste
texto menciona que a habilidade de fazer uma ferramenta exige prática
e experiências lembradas ou recordadas que podem ser herdadas po r
uma tradição social, ou seja, rep assadas dos velhos aos mais novos ,
promovendo uma relação humana através do instrumento de
comunicação entre os membros de uma sociedade. E essas relações
comunicativas, por meio da linguagem, que segundo o autor acelera o
processo de educação, produz um novo tipo de equipamento, conhecido
como espiritual, o qual incluiu a ideologia da sociedade, sejam essas
superstições, crenças religiosas, fidelidades e ideais artísticos ; resultado
das ideias surgidas pela comunicação social.

O Texto também destacada que a fragmentação de comunicação e


ideologias promove uma sociedade unida, fazendo assim, o surgimento de
uma tradição social, como a tecnologia e o equipamento material, que
dependeram da cooperação dos membros da sociedade para serem
constituídas. Essa aproximação entre os homens desenvolveu a
formação de vários grupos sociais. Sendo, cada qu al com suas
determinadas lí nguas e convenções d e equipamentos espirituais distintos,
pois cada grupo estabeleceu tradições próprias pa ra seu determinado
grupo. Dessa forma, constitui-se aquilo que o autor chamou de cultura,
caracterizada por diferentes grupos sociais que respeitam e mantem suas
tradições próprias. Por fim, o autor demostra al gumas inovações radicais
ou revoluções oc asionadas na sociedade, que serviram para distinguir as
fases do processo histórico resumidos, sendo o primeiro, o começo da
história, talvez uns 500.000 anos, como cita o autor, até uns 250. 000
anos, no qu al arqu eólogos chamam de Idade paleolítica, Primeira Idade
da Pedra, ou Idade da Pedra Lascada. A segunda, Idade Neolítica, S
egunda Idade da Pedra, ou Idade da Pedra Polida, um pouco menos de
10.000 anos, a qual tem como finalidade o aumento de suprimento de
alimentos e propõe um sentindo mais econômico. No terceiro e últ imo
período o autor diz que teve início nos vales aluviais do Nilo e do Indo
há cerca de 5 mil anos, no quesito de transformação e revolução
urbana, ela é divididas em quatro partes, a qual os arqueólogos e
historiadores chamam de: Idade do Bronze, a Primeira Idade do Ferro,
O Feudalismo na Europa e a Descoberta do Novo m undo. Diante disso, é
anali sado a construção da história do homem em suas diversas matrizes, dês
dos tempos pré-históricos até a formação da cultura e civilização do indivíduo e
de seus grupos sociais.

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