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A TERMINOLOGIA EM CIÊNCIAS DA SAÚDE E A

NOVA ORTOGRAFIA DA LÍNGUA PORTUGUESA


Teresa Avalos Pereira1, Andréia da Silva Santos2, Andréia Cristina Feitosa do Carmo3
1.Bibliotecária, Biblioteca Central, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)*; Professora de Português/Inglês da Rede Estadual de Ensino – teresa.bc@epm.br
2.Bibliotecária, Serviços Cooperativos de Informação e Evidência, Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (BIREME)** – andreia.santos@bireme.org
3.Bibliotecária, Biblioteca Central, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)* – andreia.bc@epm.br

Temática I: Informação, Conteúdos e Conhecimento na Sociedade da Informação

Introdução: Em 29 de setembro de 2008 foi assinado pelo Objetivo: Apontar as mudanças ortográficas e elucidar
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva o Decreto 6.583/08, dúvidas na aplicação da ortografia correta.
promulgando o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa Método: Foram listados alguns exemplos do DeCS que não
(1990) estabelecido pelos Países de Língua Portuguesa serão mais acentuados e palavras compostas por prefixos,
(Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, quanto ao uso ou não do hífen. Os termos foram comparados
Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste). No Brasil, com o Acordo Oficial e com o VOLP (Vocabulário Ortográfico
as novas regras estão em vigor desde 1º de janeiro de 2009. da Língua Portuguesa), que é a expressão máxima da
Com a unificação ortográfica, surgiram muitas dúvidas na ortografia oficial da nossa língua.
escrita de vários termos de medicina. Esse vocabulário Resultados esperados: Adequação dos descritores em
controlado encontra-se no DeCS (Descritores em Ciências conformidade com a Nova Ortografia, até o final de 2012.
da Saúde). Contém a terminologia padrão em português, Conclusão: A divulgação da Nova Ortografia da Língua
inglês e espanhol; é usado não só na indexação de artigos, Portuguesa para a comunidade científica contribuirá para a
livros, anais e outros tipos de materiais, como também na eficiência na descrição dos conteúdos dos documentos e
pesquisa e recuperação de assuntos da literatura científica. consequentemente na sua recuperação.

Ditongos abertos (“ei” e “oi”)


ACENTUAÇÃO
não são mais acentuados em
palavras paroxítonas: Quando o prefixo termina NÃO SE USA HÍFEN
com vogal, e o 2º elemento
O trema foi abolido. No Como era Como fica começa com as consoantes
entanto, a pronúncia das cefaléia cefaleia R ou S, estas são dobradas:
palavras fica igual: ácido linoléico ácido linoleico Quando o prefixo termina em
amilóide amiloide Como era Como fica vogal diferente da vogal
frequente tireóide tireoide com que se inicia o segundo
anti-retroviral antirretroviral
sanguíneo anti-sepsia antissepsia elemento:
extra-sístole extrassístole
pseudo-raiva pseudorraiva Como era Como fica
supra-renal suprarrenal anti-andrógenos antiandrógenos
USA-SE O HÍFEN
USA-SE SEMPRE O HÍFEN auto-análise autoanálise
auto-exame autoexame
auto-imune autoimune
Quando o prefixo termina por contra-indicação contraindicação
Com prefixos, usa-se Quando o prefixo intra-oculares intraoculares
vogal e o 2º elemento começa
sempre o hífen diante de termina em vogal e o 2º intra-uterina intrauterina
pela mesma vogal:
palavra iniciada por “H”: elemento começa com pseudo-artrose pseudoartrose
Como era Como fica outra consoante que pseudo-edema pseudoedema
anti-hemorrágico não o R ou S:
antiinfecciosos anti-infecciosos zona semi-árida zona semiárida
anti-histamínico
hiper-hidratação antiinflamatórios anti-inflamatórios
antiinsulina anti-insulina antifúngico
semi-hospitalar antimicrobiana
microorganismos micro-organismos
antineoplásico
antiplaquetário Quando o prefixo
Com os prefixos ex, sem, termina por consoante
além, aquém, recém, pós, Quando o prefixo termina por e o segundo elemento
pré, pró e vice: consoante e o segundo começa por vogal:
elemento começa pela mesma
ex-hospedeiro hiperacidez
consoante:
recém-nascido hiperativo
pós-menopausa hiper-raquítico
pró-colágeno inter-relacionado
super-resistente

Referências Bibliográficas
ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS. Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP). 5. ed. São Paulo: Global, 2009.
BECHARA, Evanildo. O que muda com o Novo Acordo Ortográfico. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008.
BIREME. DeCS: Descritores em Ciências da Saúde. São Paulo, [1982]. Disponível em: <http://decs.bvs.br/P/decsweb2011.htm>. Acesso em: 11 mar 2011.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário Aurélio da língua portuguesa. Marina Baird Ferreira e Margarida dos Anjos (Coord.). 5. ed. Curitiba: Positivo, 2010.
INSTITUTO ANTÔNIO HOUAISS. Escrevendo pela nova ortografia: como usar as regras do novo acordo ortográfico da língua portuguesa. 2. ed. São Paulo: Publifolha , 2008.
REZENDE, Joffre Marcondes de. A terminologia médica após o novo Acordo Ortográfico: Linguagem médica. Revista de Patologia Tropical, Goiânia; v. 38 n. 1, p. 67-69, 2009.
VIEIRA, Jair Lot (Ed.). Novo acordo ortográfico da língua portuguesa. Bauru: Edipro, 2008.

* Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) – Biblioteca Central - Rua Botucatu, 862 – São Paulo – SP - Brasil, Telefone: 55 +11 - 5576-4562 – home page: www.biblioteca.unifesp.br
** BIREME/OPAS/OMS – Rua Botucatu, 862 – São Paulo – SP - Brasil, Telefone : 55 +11 - 5576-9800 – home page: http://regional.bvsalud.org/php/index.php

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