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CEP: 32.400-000 – ESTADO DE MINAS GERAIS
LEI Nº 836/84
O PREFEITO MUNICIPAL DE IBIRITÉ, faço saber que a Câmara Municipal aprova e eu sanciono a
seguinte lei:
CAPÍTULO I
DAS DEFINIÇÕES
Art. 1º - Para efeito da presente lei, deverão ser admitidas as seguintes definições:
I. ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, cujas normas fazem parte integrante
desta lei, como recomendações ou exigências, quando com ela relacionadas.
III. Alvará – Documento que autoriza a execução das obras sujeitas à fiscalização da
Prefeitura.
VI. Aprovação da Obra – Ato Administrativo que corresponde à autorização da Prefeitura para
a ocupação da edificação.
VII. Área construída – A soma das áreas dos pisos utilizáveis cobertos, de todos os pavimentos
de uma edificação.
XII. Declividade – A relação percentual entre a diferença das cotas altimétricas de dois pontos
e a sua distância horizontal.
XIV. Desmembramento – A divisão de parte da área da gleba ou lote para formação de novo ou
novos lotes, sem alterar o sistema viário.
XVII. Faixa “non aedificandi” – área de terreno onde não será permitida nenhuma construção,
vinculando-se o seu caso a uma servidão.
XVIII. Faixa Sanitária – área “non aedificandi” cujo uso está vinculado à servidão de passagem
para efeito de drenagem e captação de águas pluviais.
XIX. Faixa Carroçável – a faixa destinada ao tráfego de veículos nas vias de circulação.
XX. Faixa de rolamento – cada uma das faixas que compõem a área destinada ao tráfego de
veículos, nas vias de circulação.
XXIII. Galeria Comercial – Conjunto de lojas voltadas para o passeio coberto, com acesso a via
pública.
XXIV. Gleba – a área de terra que ainda não foi objeto de arruamento ou loteamento.
XXV. Licenciamento de Construção - Ato administrativo que concede licença e prazo para início
e término de uma construção.
XXVI. Lote – A parcela de terreno com, pelo menos, um acesso à via destinada à circulação.
XXVII. Loteamento – Parcelamento da gleba em lotes que dêem frente para uma via de
circulação.
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XXXIII. Poço de Ventilação – área livre, de pequena dimensão, destinada a ventilar compartimento
de utilização transitória e especial.
XXXV. Profundidade do Lote – distância, medida na horizontal, em sua frente e uma paralela a
esta, que passa pelo ponto médio de sua divisa de fundo.
XXXVI. Recuo – A distância entre o limite externo da projeção horizontal da edificação e a divisa do
lote.
XXXVII. Reparos – serviços executados em uma edificação com a finalidade de melhorar aspectos
e duração, sem modificar sua forma interna ou externa ou seus elementos essenciais.
XXXVIII. Taxa de ocupação – é a relação entre a projeção horizontal da área edificada e a área do
lote.
XXXIX. Via de Circulação – o espaço destinado à circulação de veículos e de pedestres, sendo via
oficial aquela de uso público, aceita, declarada ou reconhecida como oficial pela Prefeitura.
XL. Vistoria – diligência efetuada pela Prefeitura, tendo por fim verificar as condições de uma
construção.
CAPÍTULO II
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 2º - Qualquer construção ou reforma, de iniciativa pública, ou privada somente poderá ser
executada após exame, aprovação de projeto, e concessão de licença de construção pela Prefeitura
Municipal, de acordo com as exigências contidas neste Código e mediante a responsabilidade de profissional
legalmente habilitado.
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Art. 3º - Para os efeitos deste Código ficam dispensadas de apresentação de projeto, ficando,
contudo sujeitas a concessão de licença, a construção de edificações destinadas à habitação e as pequenas
reformas com as seguintes características:
II. Não determinarem reconstrução ou acréscimo que ultrapasse a área de 18,00 m² (dezoito metros
quadrados);
Parágrafo Único. Para a concessão de licença nos casos previstos neste artigo, serão exigidos
croquis e cortes esquemáticos, contendo dimensões e áreas, traçados em formulário, fornecido pela
Prefeitura Municipal.
Art. 4º - Os edifícios públicos, de acordo com a Emenda Constitucional nº 12, de 17.10.78, deverão
possuir condições técnicas construtivas que assegurem aos deficientes físicos, pleno acesso e circulação nas
dependências.
Art. 5º - O responsável por instalação de atividade que possa ser causadora de poluição, ficará
sujeito a apresentar o projeto ao órgão Estadual que trata de controle ambiental para exame e aprovação,
sempre que a Prefeitura julgar necessário.
Art. 6º - Os projetos deverão estar de acordo com esta lei e a legislação vigente sobre Zoneamento e
Parcelamento do solo.
Art. 7º - Cabe à Prefeitura o direito de indagar da destinação de uma obra, no seu conjunto ou nas
suas partes, recusando aceitar o que for tido por inadequados ou inconvenientes do ponto de vista de
segurança, higiene, salubridade, estética da construção ou modalidade de utilização.
CAPÍTULO III
DAS CONDIÇÕES RELATIVAS A APRESENTAÇÃO DE PROJETOS
Art. 8º - Os projetos deverão ser apresentados à Prefeitura Municipal contendo os seguintes
elementos:
I. Planta de situação e localização na escala mínima de 1:500 (um para quinhentos) onde
constarão:
a) Projeção da edificação ou das edificações dentro do lote, figurando rios, canais e outros
elementos que possam orientar a decisão das autoridades municipais;
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e) Indicação dos números do lote a ser construído e dos lotes vizinhos, bem como do
quarteirão;
f) Relação contendo área do lote, área de projeção de cada unidade, cálculo da área total de
cada unidade, taxa de ocupação e coeficiente de aproveitamento.
II. Planta baixa de cada pavimento na escala de 1:50 (um para cinqüenta) determinando:
III. Cortes transversal e longitudinal, indicando a altura dos compartimentos, níveis dos pavimentos,
alturas das janelas e peitoris, e demais elementos necessários à compreensão do projeto, na
escala de 1:50 (um para cinqüenta);
IV. Planta de cobertura com indicação do caimento na escala de 1:100 (um para cem);
V. Elevação da fachada ou fachadas voltadas para a via pública na escala de 1:50 (um para
cinqüenta);
§ 1º. Em qualquer caso, as pranchas exigidas no “Caput” do presente artigo, deverão ter módulo
mínimo com as dimensões de 0,22 X 0,33 cm (vinte e dois por trinta e três centímetros) podendo se
desdobrar horizontalmente em múltiplos de 0,11 cm (onze centímetros)
§ 2º. No caso de reforma ou ampliação, deverá ser indicado no projeto e que será demolido,
construído ou conservado, de acordo com as seguintes convenções de cores:
§ 3º. Nos casos de projeto para construção de edificação de grandes proporções, as escalas
mencionadas no “Caput” deste artigo poderão ser alteradas, devendo contudo ser consultado previamente o
órgão competente da Prefeitura Municipal.
CAPÍTULO IV
DA APROVAÇÃO DO PROJETO
Art. 9º - Para efeito da aprovação de projetos ou concessão de licença, o proprietário deverá ser
apresentar à Prefeitura Municipal os seguintes documentos:
II. Projeto de arquitetura conforme especificações do Capítulo II deste Código, que deverá ser
apresentado em 03 (três) jogos complementos serão devolvidos ao requerente junto com a
respectiva licença, ficando o outro arquivado;
Art. 10º - As modificações introduzidas em projeto já aprovado deverão ser notificadas à Prefeitura
Municipal que, após exame, poderá exigir detalhamento das referidas modificações.
Art. 11º - Após a aprovação do projeto e comprovado o pagamento das taxas devidas, a Prefeitura
fornecerá alvará de construção, válido por 02 (dois) anos, ressalvando ao interessado requerer revalidação.
Parágrafo Único. As obras que por sua natureza exigirem prazos superiores para construção,
poderão ter o prazo previsto no “Caput” do artigo ampliado, mediante a exame do cronograma pela Prefeitura.
Art. 12 - A Prefeitura terá o prazo máximo de 15 (quinze) dias, a contar da data de entrada do
processo, para se pronunciar quanto ao Projeto apresentado.
CAPÍTULO V
DA RESPONSABILIDADE TÉCNICA
Art. 13 - Somente profissionais habilitados poderão assinar, como responsáveis técnicos, qualquer
documento, projeto ou especificação a ser submetido à Prefeitura.
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§ 1º. A responsabilidade civil pelos serviços de projeto, cálculos e especificação cabe aos seus
autores e responsáveis técnicos e, pela execução das obras, aos profissionais que as construírem.
Art. 14º - Para efeitos desta lei, os profissionais legalmente habilitados deverão requerer suas
inscrições na Prefeitura, mediante a apresentação de certidão de registro profissional do Conselho Regional
de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CREA – da região ou por ele visado.
CAPÍTULO VI
DA EXECUÇÃO DA OBRA
Art. 15º - A execução da obra somente poderá ser iniciada depois de aprovado o projeto, definido o
alinhamento e expedido o alvará de licença para a construção, com respectiva indicação do responsável
técnico pela obra.
Art. 16º - Uma oba será considerada iniciada assim que começar a abertura das valas de fundação.
Art. 17º - Deverá ser mantido na obra o alvará de licença juntamente com a cópia do projeto
aprovado para apresentação, quando solicitado, aos fiscais de obras ou a outras autoridades competentes da
Prefeitura.
Art. 18º - Quando expirar o prazo do alvará e a obra não estiver concluída, deverá ser providenciada
a solicitação de uma nova licença que poderá ser concedida em prazos de 1 (um) ano sempre após vistoria
da obra pelo órgão municipal competente.
Art. 19º - Não será permitida, sob pena de multa ao responsável pela obra, a permanência de
qualquer material de construção na via pública, por tempo maior que necessário para sua descarga e
remoção.
Art. 20º - Nenhuma construção ou demolição poderá ser executada no alinhamento, sem que seja
obrigatoriamente protegida por tapumes que garantam a segurança de quem transita pelo logradouro.
Art. 21º - Tapumes e andaimes não poderão ocupar mais do que a metade da largura do passeio,
deixando a outra inteiramente livre e desimpedida para os transeuntes.
CAPÍTULO VII
DA CONCLUSÃO E ENTREGA DAS OBRAS
Art. 22º - Uma obra é considerada concluída quando tiver condições de habitabilidade.
Art. 23º - Concluída a obra, o proprietário deverá solicitar à Prefeitura Municipal a vistoria da
edificação.
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Art. 24º - Procedida a vistoria e constatado que a obra foi realizada em consonância com o projeto
aprovado, obriga-se a Prefeitura a expedir o “habite-se” no prazo de 15 (quinze) dias, a partir da data de
entrega do requerimento.
Art. 25º - Poderá ser concedido “habite-se” parcial a juízo do órgão competente da Prefeitura
Municipal.
Parágrafo Único. O “habite-se” parcial poderá ser concedido nos seguintes casos:
I. Quando se tratar de prédio composto de parte comercial e parte residencial e puder cada uma
ser utilizada independentemente da outra;
II. Quando se tratar de prédio de pavimentos múltiplos, caso a parte concluída tiver condições de
funcionamento como unidade distinta e puder ser utilizada independentemente da parte restante
do conjunto aprovado e, ainda, apresentar condições de segurança e salubridade;
III. Quando se tratar de mais de uma construção feita independentemente no mesmo lote;
IV. Quando se tratar de edificação em vila estando seu acesso devidamente concluído;
Art. 26º - Nenhuma edificação poderá ser ocupada sem que seja procedido a vistoria pela Prefeitura
e expedido e respectivo “habite-se”.
CAPÍTULO VIII
DAS CONDIÇÕES GERAIS RELATIVAS À EDIFICAÇÃO
SEÇÃO I
DOS TERRENOS
Art. 27º - Sem prévio saneamento do solo, nenhuma edificação poderá ser construída sobre terreno:
a) Úmido ou pantanoso;
§ 2º. Toda vez que houver necessidade, durante a execução ou mesmo depois de concluída a obra
de esgotamento de nascente ou do lençol freático, deverá ser submetido à aprovação da Prefeitura o projeto
de drenagem proposto, para evitar livre despejo nos logradouros públicos.
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SEÇÃO II
DAS FUNDAÇÕES
Art. 28º - As fundações serão executadas de modo que a carga sobre o solo não ultrapasse os
limites indicados nas especificações da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
§ 2º. As fundações das edificações deverão ser executadas de maneira que não prejudiquem os
imóveis vizinhos, e sejam totalmente independentes e situadas dentro dos limites do lote.
SEÇÃO III
DAS PAREDES E DOS PISOS
Art. 29º - As paredes executadas em alvenaria tanto externas como internas, deverão ter espessura
mínima de 0,10 cm (dez centímetros), exceto as paredes nas divisas entre economias distintas quando
deverão ter 20 cm (vinte centímetros) de espessura.
Art. 30º - As espessuras mínimas de paredes constantes no artigo anterior poderão ser alteradas,
quando forem utilizados materiais de natureza diversa, desde que possuam, comprovadamente, no mínimo
os mesmos índices de resistência, impermeabilidade e isolamento térmico e acústico, conforme o caso.
Art. 31º - Os pisos que separam os andares de uma edificação de uso coletivo, deverão observar os
índices técnicos de resistência ao fogo, isolamento acústico, resistência e impermeabilização
correspondentes ao de uma laje de concreto armado, com espessura de 0,10 (dez centímetros) acabados na
face superior com piso cimentado.
SEÇÃO IV
DOS CORREDORES, ESCADAS E RAMPAS
Art. 33º - Nas construções em geral as escadas ou rampas para pedestres assim como os
corredores, deverão ter a largura mínima de 1,20 (um metro e vinte centímetros) livres e oferecer passagem
com altura mínima de 2,10 (dois metros e dez centímetros).
Parágrafo Único. Nas edificações residenciais serão permitidas escadas e corredores privados, para
cada unidade, com largura mínima de 0,90 (noventa centímetros) livres.
Art. 34º - O dimensionamento dos degraus obedecerá a uma altura máxima de 0,18 (dezoito
centímetros) e uma profundidade mínima de 0,25 ( vinte e cinco centímetros).
Parágrafo Único. Não serão permitidas escadas em leque nas edificações de uso coletivo.
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Art. 35º - Nas escadas de uso coletivo sempre que a altura a vencer for superior a 2,90 (dois metros
e noventa centímetros), será obrigatório intercalar um patamar de profundidade mínima igual a largura
adotada para a escada.
Art. 36º - As rampas para pedestres de ligação entre dois pavimentos não poderão ter declividade
superior a 12% (doze por cento). Se a declividade excede 6% (seis por cento), o piso deverá ser revestido
com material não escorregadio.
Art. 37º - As caixas de escadas e rampas de uso coletivo deverão ser iluminadas.
SEÇÃOV
DOS ELEVADORES
Art. 39º - Será obrigatório o uso de elevadores nas edificações que tenham mais de 04 (quatro)
pavimentos.
Art. 40º - Os espaços de acesso ou circulação fronteiriços às portas dos elevadores deverão ter
dimensão não inferior a 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) medidas perpendicularmente às portas
dos elevadores.
Art. 41º - O projeto de instalação de elevadores deverá ser executado de acordo com as normas da
ABNT.
SEÇÃO VI
DAS FACHADAS
Art. 43º - É livre a composição das fachadas, excetuando-se as localizações em zonas tombadas,
devendo neste caso ser ouvidos o Órgão Federal, estadual ou municipal competente.
Art. 44º - Nos cruzamentos das vias públicas, os dois alinhamentos serão concordados por um
terceiro, norma à bissetriz do ângulo por eles formado e de comprimento mínimo de 2,50 (dois metros e
cinqüenta centímetros).
Esse remate poderá ter qualquer forma, desde que seja inscrito nos três alinhamentos.
Parágrafo Único. A superfície de concordância não será necessária a partir de uma altura de 3,00
(três metros) acima do ponto mais alto do trecho do passeio a ela referente.
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Art. 45º - Não será permitida a instalação nas fachadas de quaisquer elementos, tais como:
aparelhos, anúncios, vedações, painéis publicitários, que infrinjam as normas contidas neste regulamento,
principalmente àquelas relativas a iluminação e ventilação dos compartimentos.
SEÇÃO VII
DAS COBERTURAS
Art. 46º - As coberturas e sua execução deverão obedecer as normas técnicas da ABNT.
Art. 47º - As coberturas das edificações serão construídas em materiais que possuam perfeita
impermeabilidade e isolamento térmico.
Art. 48º - As águas pluviais provenientes das coberturas serão esgotadas dentro dos limites do lote,
não sendo permitido o deságüe sobre lotes vizinhos ou logradouros.
SEÇAO VIII
DAS MARQUISES E BALANÇOS
Art. 49º - A construção de marquises nas testadas das edificações, construídas no alinhamento não
poderão exceder a ¾ (três quartos) da largura do passeio.
§ 1º. Nenhum de seus elementos, estruturais ou decorativos poderá ter altura menor que 3,00 m (três
metros) a partir do ponto mais alto do passeio.
Art. 50º - As fachadas construídas no alinhamento ou as que dele ficarem recuadas em virtude do
recuo obrigatório, poderão ser balanceadas a partir do segundo pavimento.
Parágrafo Único. O balanço a que se refere o “caput” deste capítulo não poderá exceder a medida
correspondente a 1/3 (um terço) da largura do passeio.
SEÇÃO IX
DOS MUROS, CALÇADAS E PASSEIOS
Art. 51º - Prefeitura Municipal poderá exigir dos proprietários, a construção de muros de arrimo e de
proteção, sempre que houver ameaça a segurança pública.
Art. 52º - Os terrenos sem edificações situados em ruas pavimentadas deverão ser fechados com
muros ou cercas.
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Art. 53º - Os proprietários dos imóveis que tenham frente para logradouros públicos pavimentados ou
dotados de meio-fio, são obrigados a pavimentar e manter em bom estado os passeios em frente de seus
lotes.
SEÇÃO X
DA ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO
Art. 54º - Todo compartimento deverá dispor de abertura comunicando diretamente com o logradouro
ou espaço livre dentro do lote para fins de iluminação, ventilação e insolação.
§ 1º. Excetuam-se os corredores de uso privativo até 5,00 m (cinco metros) de comprimento, os
corredores de uso coletivo até 10,00 m (dez metros) de comprimento e os vestíbulos de elevadores.
§ 2º. Para efeitos desse artigo serão considerados como satisfazendo às exigências de iluminação,
ventilação e insolação, os vãos que distem, no mínimo de 1,50m (um metro e cinquenta centímetros) das
divisas do lote ou parede oposta à superfície desse vão.
§ 3º. Não poderá haver aberturas em paredes levantadas sobre a divisa ou a menos de 1,50 (um
metro e cinqüenta centímetros) da mesma.
Art. 55º - Os compartimentos das edificações, conforme sua destinação assim se classificam:
I. De permanência prolongada;
III. Especiais.
Art. 56º - Os compartimentos de permanência prolongada são aqueles que poderão ser utilizados
para uma, pelo menos, das funções ou atividades seguintes:
1. Dormir;
2. Estar ou lazer;
5. Tratamento ou recuperação; e
6. Reunir ou recrear.
5. Enfermarias;
6. Copas e cozinhas;
Art. 57º - Compartimentos de utilização transitória são aqueles que poderão ser utilizados para uma,
pelo menos, das funções ou atividades seguintes:
2. Higiene pessoal;
3. Depósito para guarda de material, utensílios ou peças sem a possibilidade de qualquer atividade
no local;
§ 1º. Consideram-se compartimentos de utilização transitória, entre outros, com destinação similar, os
seguintes:
4. Vestiários e Camarins;
6. Garagens.
§ 2º. Se o compartimento comportar também uma das funções ou atividades mencionadas no artigo
anterior, será classificado como de permanência prolongada.
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Art. 58º - Compartimentos especiais são aqueles que embora possam ser classificados conforme as
funções dos artigos anteriores apresentam características e condições peculiares à sua destinação,
demandando iluminação e ventilação artificiais.
Parágrafo Único. Consideram-se compartimentos especiais, entre outros com destinação similar os
seguintes:
1. Auditores e anfiteatros;
9. Garagens no sub-solo.
Art. 59º - Para efeito de iluminação, ventilação e insolação, todo compartimento classificado como de
permanência prolongada ou de utilização transitória deverá dispor de abertura (vão) para logradouro público,
áreas livres do próprio lote ou delimitadas pela própria edificação.
§ 1º. Excetuam-se os corredores de uso privativo até 5,00 m (cinco metros) de comprimento, os
corredores de uso coletivo até 10,00 (dez metros) de comprimento e os vestíbulos de elevadores.
§ 2º. Para efeito deste artigo, serão considerados como satisfazendo às exigências de iluminação,
ventilação e insolação somente os vãos que distanciam, no mínimo 1,50 (um metro e cinquenta centímetros)
das divisas do lote ou parede oposta à superfície desses vãos.
1. Área fechada: área cercada por paredes do edifício em todo o seu perímetro ou ainda por
paredes do edifício e divisas lateral e de fundo de lote, sem acesso direto para o logradouro
público;
2. Área aberta: área cujo perímetro é aberto em um dos lados, com acesso direto para o logradouro
público;
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Art. 61º - As áreas, para efeito desta lei, serão classificadas em:
Art. 62º - As dimensões exigidas para as áreas de iluminação e ventilação, constam da TABELA I
(em anexo);
Art. 63º - Dentro das dimensões de uma área fechada não poderá existir saliência ou balanço de
mais de 0,25 m (vinte e cinco centímetros).
Art. 64º - As áreas fechadas, quer principais ou secundárias, deverão ainda, observar o seguinte:
Art. 65º - O total das superfícies das aberturas para o exterior em cada compartimento deverá ser
igual ou maior que relação estabelecida entre a área do vão e a área de piso do compartimento, conforme
tabela abaixo:
ILUMINAÇÃO/VENTILAÇÃO
RELAÇÃO ÁREAS VÃO/ÁREAS PISO
COMPARTIMENTOS ILUMINAÇAO VENTILAÇAO
Permanência Dormitórios 1/6 1/12
Prolongada Demais 1/8 1/16
Utilização Todos 1/10 1/20
TABELA I
ÁREAS DE ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO
ÁREA PRINCIPAL ÁREA SECUNDÁRIA
ABERTA OU OBSERVAÇÕES
ABERTA FECHADA
FECHADA
Afastamento será medido
a perpendicular traçada
Afastamento do vão à face da
1,50 2,00 1,50 em plano horizontal ao
parte oposta (mínimo)
meio de peitoral ou
soleira do vão.
Área mínima do nível do 1º piso - 6,00 4,00 -
Diâmetro mínimo do círculo
1,50 2,00 1,50
inscrito ao nível do 1º piso -
Diâmetro mínimo do círculo h – Distância do piso
D = 1,50+h/6
inscrito ao nível dos demais D = 2,00+h/6 D = 1,50+h/10 considerado ao piso do
pisos. segundo pavimento.
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Parágrafo Único. Nenhuma abertura, para os efeitos desse artigo, poderá ter menos de 0,25 m²
(vinte e cinco decímetros quadrados).
Art. 66º - A verga máxima permitida dos vãos para iluminação e ventilação deverá ser igual 1/6 do
pé-direito, salvo caso de compartimento situados no sótão ou porão, quando as vergas distarão do teto no
máximo 0,20 cm (vinte centímetros).
Parágrafo Único. Os vãos que se acharem sob alpendres, pórticos ou varandas de largura superior a
3m (três metros) serão considerados de valor nulo para efeito de iluminação.
Art. 67º - Será tolerado o fechamento das varandas desde que a solução adotada e os materiais nela
empregados garantam plenas condições de iluminação e ventilação aos compartimentos cujos vãos se abram
para elas.
SEÇÃO XI
DOS PÉS-DIREITOS
Art. 68º - O pé-direito mínimo exigido, salvo as exceções contidas nas normas específicas deste
regulamento será o da tabela abaixo:
No ponto mais baixo do compartimento não poderá ser inferior a 2,20m (dois metros e vinte
centímetros), tanto para compartimentos de permanência prolongada como de utilização transitória.
SEÇÃO XII
DOS ALINHAMENTOS E DOS AFASTAMENTOS
Art. 69º - Todos os prédios construídos ou reconstruídos dentro do perímetro urbano deverão
obedecer ao alinhamento e o recuo obrigatório, quando for o caso, fornecidos pela Prefeitura Municipal.
SEÇÃO XIII
DAS INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS
Art. 70º - As instalações hidráulicas deverão ser feitas de acordo com as especificações do órgão
competente.
Art. 71º - É obrigatória a ligação da rede domiciliar às redes gerais de água e esgoto, quanto tais
redes existirem na via pública onde se situa a edificação.
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CAPITULO IX
NORMAS ESPECÍFICAS
SEÇÃO I
EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS
Art. 72º - Considera-se edificação residencial unifamiliar aquela destinada a uma única unidade
residencial.
Art. 73º - Considera-se edificação residencial multifamiliar aquela destinada a duas ou mais unidades
residenciais.
Parágrafo Único. O conjunto cujas edificações residenciais forem dispostas de tal modo que formem
ruas ou praças interiores, sem o caráter de logradouro público, será denominado vila.
Art. 75º - As normas referentes às edificações residenciais deverão ser cumpridas também pelas
edificações mistas naquelas partes destinadas ao uso residencial.
Art. 76º - As residências deverão ser dimensionadas de modo a permitir as seguintes atividades e
respectivos espaços, considerados básicos:
V. Higiene – banheiro;
§ 2º. Os compartimentos para as diversas atividades, poderão ser conjugadas desde que a área
resultante seja igual à soma das áreas correspondentes à área mínima para cada compartimento da Tabela
II.
§ 3º. Não será permitida a comunicação direta, através de porta ou janela entre a cozinha e o
banheiro.
TABELA II
REQUISITOS DAS UNIDADES RESIDENCIAIS
INSTALAÇAO ÁREA DE
COPA /
ESTAR COZINHA QUARTO BANHEIRO SANITARIA - SERVIÇO GARAGEM
REFEIÇOES
LAVABO LAVANDERIA
ÁREA MÍNIMA(m²) 6,00 4,00 4,00 6,00 1,60 1,20 2,00 15,00
CÍRCULO
INSCRITO Ǿ 2,00 2,00 1,50 2,00 1,00 0,90 1,20 2,40
MINIMO (m)
PÉ-DIREITO
MINIMO 2,60 2,60 2,60 2,60 2,40 2,40 2,40 2,40
§ 4º. Nas residências cuja área não ultrapasse 60,00 m² (sessenta metros quadrados) e que possuam
área dois ou mais quartos, será permitido que em e apenas em desses quartos possua área mínima de 4,00
m² (quatro metros quadrados) desde que permita a inscrição de um círculo com diâmetro, no mínimo, de 1,60
m (um metro e sessenta centímetros).
Art. 77º - Quando as edificações residenciais multifamiliares horizontais, por sua disposição no
terreno, exigirem a abertura de via de acesso configurando abertura de via, essas deverão seguir as
exigências da TABELA III.
TABELA III
LARGURA DOS ACESSOS NAS VILAS EM FUNÇÃO DA POSIÇÃO DO ESTACIONAMENTOS
Posição da área de Rua com residência de ambos os lados Rua com residência em
estacionamento apenas um lado
No afastamento frontal ou Rua de pedestre com largura > ou = à altura Rua de pedestres com largura
sem afastamento das residências > ou = a altura das
residências
Ao longo da rua interna Mão Dupla (m) Mão Única (m) Mão D. (m) Mão U. (m)
11,0 8,50 8,50 6,00
Em pátios de estacionamento
ou abrigos por residências 6,0 3,50 6,00 3,50
§ 1º. Quando o estacionamento se localizar nas áreas de afastamento frontal, o afastamento deverá
ser de, no mínimo, 5,00 m (cinco metros).
Art. 78º - Haverá no interior das Vilas um hidrante para extinção de incêndios.
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I. Quando tiverem 04 (quatro) ou mais unidades residenciais deverão ser dotadas de banheiro e
depósito de material de limpeza para o pessoal encarregado dos serviços;
II. O banheiro terá área mínima de 2,00 m² (dois metros quadrados) e conterá vaso sanitário lavabo
e chuveiro. O depósito terá área mínima de 1,00 m² (um metro quadrado);
III. Quando tiverem 12 (doze) ou mais unidades residenciais, deverão ter, além do banheiro e do
depósito, dependências para zelador, dotadas de quarto.
Art. 80º - Além de outras disposições do presente código que lhes forem aplicáveis, os edifícios de
apartamentos deverão obedecer às seguintes condições:
II. Possuir sistema de prevenção e combate a incêndio de acordo com as normas do Corpo de
Bombeiros da PMMG.
Art. 81º - As edificações para uso residencial só poderão estar anexas e conjuntas de escritórios,
consultórios e compartimentos destinados ao comércio, Cuja natureza não prejudique o bem estar, a
segurança e o sossego dos moradores e quando tiverem acesso e funcionamento independente.
SEÇÃO II
EDIFICAÇÕES DESTINADAS A USO NÃO RESIDENCIAL
Art. 82º - São consideradas lojas, as edificações destinadas a armazenagem e comercialização de
mercadorias.
TABELA IV
DIMENSÕES MÍNIMAS PARA LOJAS
LOJAS SOBRE-LOJAS SANITARIOS
ÁREA MNINIMA (m²) 12,00 - 1,50
DIÂMETRO DO CIRCULO INSCRITO (m) 3,00 2,00 0,80
PÉ-DIREITO MÍNIMO (m) 3,00 2,40 2,20
Parágrafo Único. Quando existir sobre-loja, o pé-direito da loja correspondente poderá ter 2,80 m.
Art. 84º - As sobre-lojas deverão ter, no máximo, área correspondente a 50% (cinqüenta por cento)
da área da loja.
Art. 85º - São consideradas salas, os locais que se destinam à prestação de serviços profissionais,
serviços técnicos, burocráticos e serviços de reparos de manufaturas em escala artesanal ou semi-industrial.
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TABELA V
DIMENSÕES MÍNIMAS PARA SALAS
SALAS SANITÁRIOS
ÁREAS MINIMAS 12,00 m² 1,50 m²
DIAMETRO MINIMO DO CIRCULO INSCRITO 2,40 m 0,90m
PÉ-DIREITO MINIMO 2,80 m 2,20 m
Art. 87º - É obrigatório a existência de sanitários de uso privativo de cada unidade ou de uso comum
ao pavimento.
Parágrafo Único. Quando de uso comum deverá ser mantida a proporção de uma instalação
sanitária correspondendo a cada 10 (dez) salas.
SEÇÃO III
EDIFICAÇÕES PARA FINS ESPECIAIS
Art. 88º - As edificações destinadas a escolas e estabelecimentos congêneres, além das exigências
da presente Lei que lhes forem aplicáveis, deverão:
b. Ter locais de recreação, cobertos e descobertos, recomendando-se que atendam aos seguintes
dimensionamentos:
1. Local de recreação descoberto terá área correspondente a 6m² (seis metros quadrados) por
aluno;
1. Um vaso sanitário para cada 50 (ciquenta) alunos, um mictório para cada 25 (vinte e cinco)
alunos, e um lavatório para cada 50 (cinqüenta) alunos do sexo masculino;
2. Um vaso sanitário para cada 20 (vinte) alunos e um lavatório para cada 50 (cinqüenta)
alunos do sexo feminino;
e. Escadas com a largura mínima de 1,20 m serão retas com trechos de 10 a 15 degraus, divididos
por patamares de descanso tendo os degraus altura máxima de 0,16 m e largura mínima de 0,28
e os patamares com profundidade mínima de 1,00 m (um metro);
f. Rampas com declividade máxima de 12% (doze por cento); acima de 6% (seis por cento), usar
material anti-derrapante;
a. Área calculada à razão de 1,20 m², no mínimo, por aluno, não podendo ter área inferior a 42 m²;
b. Possuir vãos que garantam a ventilação permanente através de pelo menos, 1/3 (um terço) de
sua superfície, e que permitam a iluminação natural, mesmo quando fechadas;
d. Possuir janelas, em cada sala, cuja superfície total seja equivalente a ¼ (um quarto) da área do
piso respectivo.
1. Pisos e paredes revestidos até a altura mínima de 2,00 m (dois metros) com material liso,
resistente, impermeável e lavável;
d. Ter instalações sanitárias em cada pavimento, para uso do pessoal e dos doentes que não
possuam privativas com separação para cada sexo, recomendando-se as seguintes proporções
mínimas:
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1. Para uso de doentes: um vaso sanitário, um lavatório e um chuveiro, com água quente e fria,
para cada 6 leitos;
2. Para uso do pessoal de serviços: um vaso sanitário, um lavatório e um chuveiro, para cada
25 (vinte e cinco) leitos;
e. Ter, quando com mais de um pavimento, uma escada principal e uma escada de serviço,
recomendando-se as instalações de um elevador pra transporte de macas;
g. Ter instalação e equipamentos de coleta, remoção e incineração de lixo, que garantam completa
limpeza e higiene;
b. A declividade máxima admitida nas rampas será de 10% (dez por cento), sendo exigido piso anti-
derrapante.
c. A largura das portas entre compartimentos a serem utilizados por pacientes acamados terão
largura mínima de 1,10 m (um metro dez centímetros).
a. área mínima de 12m² (doze metros quadrados) para quartos de dois leitos;
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b. área mínima de 6,00 m² (seis metros quadrados) por leito, para enfermaria de adultos e 3,50 m²
(três metros e cinqüenta centímetros quadrados), por leito, para enfermarias de crianças;
d. superfície de ventilação e iluminação, no mínimo, igual a 1/5 (um quinto) da área do piso.
Art. 91º - As edificações destinadas a asilos, orfanatos, albergues e congêneres deverão atender às
seguintes disposições:
a. Os dormitórios, quando individuais, ter área mínima de 6,00 m² (seis metros quadrados) quando
coletivos, 9,00 m² (nove metros quadrados) no mínimo , para dois leitos, acrescidos de 4,00 m² (
quatro metros quadrados) por leito excedente;
c. Quando destinados a abrigos de menores, ter salas de aulas, pátio de recreação, aplicando-se
para tais dependências as prescrições referentes às escolas;
2. Sala de estar;
3. Entrada de serviço.
d. Ter, em cada pavimento, instalações sanitárias, separadas por sexo na proporção de 1 (um)
chuveiro e 1 (um) lavatório, no mínimo, para cada grupo de 06 (seis) hóspedes que não possuam
sanitários privativos;
e. Ter instalação preventiva conta incêndio, de acordo com as normas da ABNT e do Corpo de
Bombeiros da PMMG.
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Art. 93º - As edificações destinadas a auditórios, cinemas, teatros e similares deverão atender às
seguintes disposições especiais:
b) Ter vãos de ventilação efetiva cuja superfície não seja inferior 1/10 (um décimo) da área do piso;
c) Ter instalações sanitárias separadas para casa sexo, recomendando-se as seguintes proporções
mínimas, em relação à lotação máxima.
1. Para o sexo masculino, um vaso e um lavatório para cada 500 (quinhentos) lugares ou
fração, e um mictório para cada 250 (duzentos e cinqüenta) lugares ou fração;
2. Para o sexo feminino, um vaso e um lavatório para cada 500 (quinhentos) lugares ou fração.
d) Ter instalação preventiva contra incêndio, de acordo com as normas da ABNT e do Corpo de
Bombeiro da PMMG.
Art. 94º - Nas edificações destinadas a auditórios, cinemas, teatros e similares, as portas,
circulações, corredores e escadas serão dimensionadas em função da lotação máxima:
I. Quanto as portas:
II. Quanto aos corredores de acesso e escoamento do público, deverão possuir largura mínima de
1,50 (um metro e cinqüenta centímetros), a qual terá um acréscimo de 1 mm (um milímetro) por
lugar excedente à lotação de 150 (cento e cinqüenta) lugares;
a) Os corredores longitudinais deverão ter largura mínima de 1,00 (um metro), e os transversais
de 1,70 (um metro e setenta centímetros);
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b) As larguras mínimas terão um acréscimo de 1 mm (um) milímetro por lugar excedente a 100
(cem) lugares, na direção do fluxo normal de escoamento da sala para as saídas;
a) As de saída deverão ter a largura mínima de 1,50 m (um metro e cinqüenta centímetros) para
uma lotação máxima de 100 (cem) lugares, largura a ser aumentada à razão de 1mm (um
milímetro) por lugar excedente;
b) Sempre que a altura a vencer for superior a 2,50 m (dois metros e cinquenta centímetros)
devem ter patamares, os quais terão profundidade mínima de 1,20 m (um metro e vinte
centímetros);
d) Quando substituídas por rampas, estas deverão ter inclinação menor ou igual a 10% (dez por
cento) a serem revestidas de material antiderrapante.
Art. 95º - Nas edificações destinadas a auditórios, cinemas, teatros e similares é recomendável:
a) O número de poltronas em cada setor não deve ultrapassar 250 (duzentos e cinqüenta);
b) As filas dos setores devem ter, no máximo, 08 (oito) poltronas de cada lado da circulação que
lhes dá acesso;
II. Que tenham sala de espera contínua ao salão principal, com área mínima de 20 dm² (vinte
decímetros quadrados) por lugar da lotação máxima prevista para o salão .
Art. 96º - As edificações destinadas e garagens, para efeito desta lei, dividem-se em:
Art. 97º - As edificações destinadas a garagens em geral, além das disposições da presente Lei que
lhes forem aplicáveis, deverão atender às seguintes exigências:
II. Ter vão de entrada com largura mínima de 3,00 m (três metros) e, no mínimo, 02 (dois) vãos,
quando comportarem mais de 50 (cinqüenta) carros;
III. Ter os locais de estacionamento (“BOX”), para cada carro, com uma largura mínima de 2,40 m
(dois metros e quarenta centímetros) e comprimento de 5,00 m (cinco metros);
IV. O corredor de circulação deverá ter largura mínima de 3,00 m (três metros), 3,50 m (três metros e
cinqüenta centímetros) ou 5,00 (cinco metros), quando os locais de estacionamento formarem em
relação aos mesmos, ângulos de 30º, 45º ou 90º respectivamente;
II. Ter área de acumulação com acesso direto do logradouro, que permita o estacionamento
eventual de um número de veículos não inferior a 5% (cinco por cento) da capacidade total da
garagem, quando não houver circulação independente para acesso e saída até os locais de
estacionamento;
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IV. Ter as paredes dos locais de lavagem e lubrificação revestidas com material resistente, liso,
lavável e impermeável;
V. Ter ventilação permanente garantida, admitindo-se que esta seja feita através de duto de
ventilação;
VI. Ter vãos de entrada com largura mínima de 3,00 m (três metros) e o mínimo de 02 (dois) vãos,
quando comportarem mais de 50 (cinqüenta) carros;
VII. Ter as rampas, quando houver, largura mínima de 3,00 m (três metros) e declividade máxima de
20% (vinte por cento).
SEÇÃO IV
DAS EDIFICAÇOES PARA USO INDUSTRIAL
Art. 101º - A construção, reforma ou adaptação de prédios para o uso industrial somente será
permitida em áreas previamente aprovadas pela Prefeitura Municipal.
Parágrafo Único. Caso o Município não possua zoneamento industrial deverá ser observada na
localização industrial proposta, o comprometimento de qualidade ambiental e a segurança da área e sua
compatibilidade com o uso predominante.
Art. 102º - As edificações destinadas a indústria em geral, fábricas e oficinas, além das disposições
da legislação trabalhista que lhe forem aplicáveis, deverão:
I. Ter afastamento mínimo de 1,50 (um metro e cinqüenta centímetros) das divisas laterais e de
fundo;
II. Ter afastamento mínimo de 3,00 m (três metros) das divisa frontal, sendo permitido neste
espaço, pátio de estacionamento;
IV. Ter a estrutura e paredes resistentes a 04 (quatro) horas de fogo. As paredes situadas nas
divisas devem se elevar a 1,00m, (um metro) acima da cobertura;
VI. Ter os equipamentos geradores de calor afastados pelos menos 1,00 m (um metro) das
paredes vizinhas e da cobertura e localizados em compartimentos convenientemente dotados
de isolamento térmico;
VII. Ser dotados de dispositivos para controle de poluição externa e interna, seja sonora, do ar e da
água. Não será permitida a descarga de esgotos sanitários de qualquer procedências e de
despejos industriais “in natura”, nas valas coletoras de águas pluviais ou em qualquer curso
d`água;
VIII. Ter nos locais de trabalho iluminação natural através de abertura, com área mínima de 1/7 da
área do piso, sendo admitidos “lanternins” ou “Shed”. Quando usadas coberturas tipo “Shed”,
as aberturas deverão ficar situadas entre os muros do quadrante sul e leste;
XI. Nos compartimentos destinados a ambulatórios e refeitórios os pisos e paredes deverão ser
revestidos com material liso, resistente, lavável e impermeável até a altura mínima de 2,00
(dois metros);
XII. Ter sistema de prevenção e combate a incêndio de acordo com as normas do Corpo de
Bombeiros e da PMMG;
XIV. As águas residuais que transportem materiais capazes de obstruir a rede de esgotos passarão
através de aparelho de retenção, antes de irem ao coletor geral.
SEÇÃO V
DOS EDIFÍCIOS PÚBLICOS
Art. 103º - Além das demais disposições deste Código que lhes forem aplicáveis, os edifícios
públicos deverão obedecer ainda as seguintes condições mínimas, para cumprir o previsto no artigo 3º da
presente Lei:
I- Rampas de acesso ao prédio deverão ter declividades máxima de 8% (oito por cento), possuir
piso anti-derrapante e corrimão na altura de 0,75cm (setenta e cinco centímetros);
III - Quando da existência de elevadores, estes deverão ter dimensões mínimas de 1,10 x 1,40 (um
metro e dez por um metro e quarenta centímetros);
VI - Os corredores deverão ter largura mínima de 1,20 (um metro e vinte centímetros);
VII - A altura máxima dos interruptores, campainhas e painéis de elevadores será de 0,80 cm
(oitenta centímetros).
Art. 104º - Em pelo menos um gabinete sanitário de cada banheiro masculino e feminino, deverão ser
obedecidas as seguintes condições:
I- Dimensões de 1,40 m x 1,85 m (um metro e quarenta por um metro e oitenta e cinco
centímetros);
II - O eixo do vaso sanitário deverá ficar a uma distância de 0,45 cm (quarenta e cinco
centímetros) de cada das paredes laterais;
III - As portas não poderão abrir para dentro dos gabinetes sanitários, e terão no mínimo de 0,80
cm (oitenta centímetros) de largura;
IV - A parede lateral e mais próxima ao vaso sanitário bem como o lado interno da porta deverão
ser dotadas de alças de apoio, a uma altura de 0,80 cm (oitenta centímetros);
V- Os demais equipamentos não poderão ficar a alturas superiores a 1,00 m (um metro).
SEÇÃO VI
DOS POSTOS DE ABASTECIMENTOS DE VEÍCULOS
Art. 105º - Considera-se Posto de abastecimento e estabelecimento destinado à venda a varejo de
combustíveis e lubrificantes para veículos automotores.
Art. 106º - São atividades permitidas aos postos de abastecimento e compreendidas na respectiva
licença de funcionamento:
d) Serviços de borracharia;
Art. 107º - A limpeza, lavagem e lubrificação de veículos devem ser feitas em boxes isolados de
modo a impedir que a poeira e as águas sejam levadas para o logradouro ou nestas se acumulem. As águas
de superfície serão conduzidas para caixas separadas das galerias, antes de serem lançadas na rede geral.
Art. 108º - Além de outros dispositivos deste código que lhes forem aplicáveis, os postos de
abastecimento de veículos estarão sujeitos aos seguintes itens:
III - Construção de muros de alvenaria de 2,00 m (dois metros) de altura, separando-o das
propriedades vizinhas;
CAPÍTULO IX
DA OCUPAÇÃO DO SOLO
Art. 109º - A altura máxima permitida nas divisas é de 5,50 m (cinco metros e cinqüenta centímetros).
Art. 112º - Os afastamentos laterais, quando houver, deverão ter no mínimo 1,50 m (um metro e
cinqüenta centímetros).
Art. 113º - O recurso frontal para o uso residencial, deverá ter no mínimo 3,00 m (três metros).
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Art. 109 - A altura máxima permitida nas divisas é de 5,50m (cinco metros e cinqüenta centímetros)
contados a partir do ponto mais alto do terreno,
II - Para cálculo de área líquida, de uso residencial multifamiliar, comercial e misto, deve-se deduzir,
da área total construída, as seguintes áreas:
b) pilotis, quando destinado a Estacionamento de Veículos ou Área de Lazer (uso comum), desde
que sua Área Fechada não exceda a 40,00% (quarenta por cento) de sua Área Total;
h) área de cobertura integrante a Unidade Residencial, desde que a área total edificada não
ultrapasse 30% (trinta por cento) da área do pavimento imediatamente abaixo;
i) área de jardineiras com até 0,60 cm (sessenta centímetros) de projeção contados da fachada;
CAPÍTULO X
DAS DEMOLIÇÕES
Art. 114º - A demolição de qualquer edifício só poderá ser executada mediante licença expedida pelo
órgão competente da Prefeitura.
CAPÍTULO XI
DAS CONSTRUÇÕES IRREGULARES
Art. 115º - Qualquer obra, em qualquer fase sem a respectiva licença, estará sujeita a multa,
embargo, interdição e demolição.
Parágrafo Único – As obras já iniciadas ou acabadas anteriormente à aprovação desta Lei, não
incorrerão nas obrigações e penalidades previstas no artigo supra.
Art. 116º - A fiscalização, no âmbito de sua competência expedirá notificações e autos de infração
para cumprimento das disposições deste Código, endereçadas ao proprietário da obra ou responsável
técnico.
Art. 117º - As notificações serão expedidas apenas para o cumprimento de alguma exigência
acessória contida no processo, ou regularização do projeto, da obra ou simples falta de cumprimento de
disposições deste Código.
§ 1º - Expedida a notificação, esta terá o prazo de 15 (quinze) dias para ser cumprida.
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§ 2º - Esgotado o prazo de notificação, sem que a mesma seja atendida, lavrar-se-à o auto de
infração.
Art. 118º - Não caberá notificação, devendo o infrator ser imediatamente autuado, quando:
Art. 119º - A obra em andamento, seja ela de reparo, construção, reforma ou reconstrução será
embargada, sem prejuízo das multas e outras penalidades, quando;
I- Estiver sendo executada sem licença ou alvará da Prefeitura Municipal, nos casos em que o
mesmo for necessário conforme previsto na presente Lei;
Art. 120º - Para embargar uma obra, deverá o fiscal ou funcionário credenciado pela Prefeitura
Municipal lavrar um auto de embargo.
Art. 121º - O embargo somente será levantado após o cumprimento das exigências consignadas no
auto de embargo.
Art. 122º - O prédio ou qualquer de suas dependências poderá ser interditado, provisoriamente ou
definitivamente, pela Prefeitura Municipal, nos seguintes casos:
Art. 123º - Não atendida a interdição e não realizada a intervenção ou indeferido o respectivo
recurso, terá início a competente ação judicial.
Art. 124º - A Prefeitura Municipal poderá, a juízo do Órgão técnico competente, obrigar a demolição
de prédios e benfeitorias nos seguintes casos:
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I- Quando a obra for clandestina, entendendo-se por tal aquela que for executada sem alvará de
licença ou aprovação prévia do projeto;
III - Quando julgada com risco iminente de caráter público, e o proprietário não tomar as
providências que a Prefeitura Municipal determinar para sua segurança.
CAPÍTULO XII
DAS MULTAS
Art. 125º - A aplicação das penalidades previstas no capítulo IX da presente Lei, não exime o infrator
de obrigação do pagamento de multa por infração e da regularização da mesma.
Art. 126º – As multas serão calculadas por meio de alíquotas percentuais sobre o valor de referência
da União e obedecerão o seguinte escalonamento:
a) Edificações com área até 60,00m² (sessenta metros quadrados) ......................................... 10%
c) Edificações com áreas entre 76,00m² (setenta e seis metros quadrados) e 100,00m²
d) Edificações com áreas acima de 100,00m² (cem metros quadrados) ................................... 30%
VI - Não manter no local da obra, projeto ou alvará de execução da obra ...................................... 10%
VII - Deixar materiais sobre o leito do logradouro público, além do tempo necessário para
VIII - Deixar de colocar tapumes e andaimes em obras que atinjam o alinhamento ....................... 10%
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Art. 127º - O contribuinte terá o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da intimação, para legalizar a obra
ou sua modificação sob pena de ser considerado reincidente.
CAPÍTULO XIII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 129º - A numeração de qualquer prédio ou unidade residencial será estabelecida pela Prefeitura
Municipal.
Art. 130º - É obrigação do proprietário a colocação da placa de numeração que deverá ser fixada em
lugar visível.
Art. 131º - À entrada de edifícios e nas construções afastadas do alinhamento mais de 20 (vinte)
metros é obrigatória a instalação de caixas receptoras de correspondência.
Art. 132º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições
em contrário.
original assinado
PAULO TELLES DA SILVA
Prefeito Municipal