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1. Contexto histórico: Roma no séc. III
• Enfraquecimento do poder do Imperador e das legiões romanas
• Final do séc.III - cargo imperial dividido entre 4 pessoas
® Surgem novas capitais:
- Tesalonica - norte da Grécia
- Antióquia - Síria
- Milão - oeste
- Augusta Trevorum (Trier) - norte
• O sistema de 4 governantes funcionou até a abdicação de Diocleciano
• Constantino (Trier) derrota Maxêncio
® Na véspera da batalha abraça o cristianismo, atribuindo sua vitória à nova fé
® Édito de Milão – 313- liberdade de culto aos cristãos
® Conseqüências para a arte cristã – cultos públicos
® Criação de um novo sistema arquitetônico – visibilidade para a Igreja
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Modelo para a arquitetura sacra européia a partir de então
• No ano 323, Constantino, muda a capital do Império Romano para Bizâncio, cidade grega
que a partir de então passou a se chamar Constantinopla (hoje Istambul).
• Essa transferência se completou em três anos, provocando a cisão do Estado.
• Em menos de um século, o Império Romano foi dividido em Império Romano do Oriente e
Império Romano do Oriente.
• Divisão do Império Romano ® cisma religioso
® Igreja Ocidental ® catolicismo romano
® independência do poder político, imperial ou outro
® instituição internacional ® Igreja universal
® Igreja Oriental ® ortodoxa
CAU • UFPR TA 091 • Teoria e História da Arquitetura I 2
Modelo para a arquitetura sacra européia a partir de então
Fontes de desenvolvimento da Basílica cristã:
• Basílicas romanas
• Mausoléus imperiais e conjuntos das termas
CAU • UFPR TA 091 • Teoria e História da Arquitetura I 3
Esquema de uma Basílica paleocristã
A- nave central;; B- naves laterais;; C- cátedra;; D- abside;; E- altar;; F- coro rodeado com
cancelas;; G- Ambões;; H- transepto;; I- nártex (vestíbulo);; J- atrium aberto;; K- colunas;; L-
fonte
CAU • UFPR TA 091 • Teoria e História da Arquitetura I 4
• Arquitetura de circunstância
- Concebidos para ritos concretos:
- Batismo
- Martyria
- Lugares de santidade especial
- Tumbas de mártires
- Celebração de um objeto particular
- O arquiteto levantava um baldaquino sobre o objeto ou cúpula que simbolizava o
céu e que assinalaria o objeto sagrado
- Eixo dos Martyria- estava fixado centralizadamente
- Modelo ® Planta centralizada da arquitetura pagã tardia
3.1. Basílica com estrutura de planta longitudinal:
S. Apolinário in Classe, Ravena, 535-49
(maior Basílica e a mais conservada)
3.2. Basílica com estrutura de planta centrada
São Vital, Ravena, 522-47 – versão ampliada de S. Sérgio e Baco de Constantinopla.
CAU • UFPR TA 091 • Teoria e História da Arquitetura I 6
4. Inovação estrutural:
Cúpula sobre pendentes
Abóbada sobre pendentes
Abóbada de ânforas
Bibliografia complementar:
KOSTOF, Spiro. El triunfo de Cristo. In: . Historia de la arquitectura. Madrid: Alianza
Editorial, 1985. vol.2, pp. 421- 63
PEVSNER, N. Crepúsculo e aurora. In: . Panorama da arquitetura ocidental. São Paulo:
Martins Fontes, 2002. pp. 5 – 44
ROTH, Leland. Arquitetcturas paleocristiana y bizantina. In: . Entender la arquitectura.
Barcelona: G. Gili, 2007. Pp. 255-281