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CONJUNTO ELETRICIDADE
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A AZEHEB garante este produto contra defeitos de fabricação por um período de 3 anos a partir da
data de envio para o cliente. A AZEHEB consertará ou trocará o produto com defeito se for
constatado que defeito foi causado por problemas nos materiais que o compõe o produto ou falhas
na fabricação.
Esta garantia não cobre problemas causados por abuso ou uso incorreto do produto.
A determinação se o defeito do produto é resultado de falha na fabricação ou se foi causado por uso
impróprio será feita unicamente pela AZEHEB.
A responsabilidade pelo envio do equipamento para o reparo dentro do período da garantia
pertence ao consumidor
O equipamento deverá se embalado corretamente para evitar danos e enviado com frete pré-pago.
(Danos causados pelo transporte devido à embalagem imprópria não serão cobertos pela garantia).
O transporte do equipamento, após o reparo, será pago pela AZEHEB.
DEVOLUÇÃO DE PRODUTOS
Se for necessário devolver o produto para a AZEHEB, por qualquer razão, é necessário notificar a
AZEHEB por carta, e-mail ou por telefone ANTES de devolver o produto. Após a notificação, serão
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Nota: Não será aceita a devolução de nenhum produto sem autorização prévia.
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que o produto não será danificado no transporte, observe as recomendações abaixo:
2. Assegure-se que há pelo menos 5cm entre o produto e as paredes da embalagem, evitando
assim que o produto seja comprimido.
3. Assegure-se que o produto não balançará dentro da embalagem. Para evitar que o produto
balance dentro da embalagem utilize calços para travá-lo.
Endereço:
AZEHEB | Laboratórios de Física
Rua Evaristo F.F. da Costa, 621
Bairro Jardim das Américas
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CEP 81530-090
2
CONSTANTE DE PLANCK ____________________________________________________________________78
Fundamentação Teórica ____________________________________________________________________________ 78
Determinação da Constante de Planck_________________________________________________________________ 79
3
CONJUNTO DE ELETRICIDADE BÁSICO
SIMBOLOGIA
Fonte de Chave
Amperímetro Voltímetro Capacitor
Alimentação Liga/Desliga
4
CONEXÕES ELÉTRICAS SIMPLES
Objetivo: Reconhecer as ligações fundamentais em alguns circuitos básicos.
1. Montar na placa para ensaios de circuitos elétricos o circuito esquematizado, conforme mostrado
nas figuras.
5
PARTE II - Ligar uma lâmpada em série com uma chave e uma
fonte de 6,0 V.
3. Procurar entender bem o funcionamento da chave para que nos próximos experimentos ela
fique sempre na posição desligada na montagem dos circuitos.
6
PARTE III - Medir tensão utilizando o multímetro digital.
4. Fixar o cabo preto no borne de entrada COM do multímetro e o cabo vermelho no borne de
entrada VΩmA. Fixar bem para garantir um bom contato.
5. A indicação VΩΩmA quer informar que nesta posição pode medir tensão em volt, resistência
elétrica em ohm e intensidade de corrente em miliampere.
6. Para medir a tensão, ligar o voltímetro em paralelo com o componente elétrico (lâmpada).
7. Prestar atenção com a polaridade se estiver invertida vai aparecer um sinal negativo no visor
do voltímetro. Para corrigir a polaridade no voltímetro basta inverter as pontas de prova.
1. Com a lâmpada acesa medir a tensão da fonte de alimentação, colocando as duas pontas de
prova do voltímetro digital nos pólos positivo e negativo da fonte.
7
Vfonte = 6,23V
2. Medir a tensão na lâmpada. O valor encontrado para a tensão da fonte é igual à tensão na
lâmpada? Justificar a diferença se houver.
Vlâmpada = 6,19V.
A diferença se deve ao fato de que ocorre uma queda de tensão de 0,04V devido à resistência
elétrica dos condutores
8
PARTE IV - Medir intensidade de corrente utilizando o
multímetro digital.
1. Montar o circuito na placa para ensaios de circuitos elétricos com a chave desligada, conforme
ilustram as figuras.
3. Fixar o cabo preto no borne de entrada COM do multímetro e o cabo vermelho no borne de
entrada 10 ADC. Fixar bem para estabelecer um bom contato. (10 ADC, esta representação
quer informar que nesta posição podem-se medir intensidades de corrente continua até 10 A).
Ligar o amperímetro em série com os componentes elétricos (lâmpada / chave / fonte).
Ler o manual de instruções do multímetro digital.
1. Anotar o valor registrado no visor do amperímetro digital. Se a polaridade estiver invertida vai
aparecer um sinal negativo no visor.
I = 0,26 A.
3. Se o cabo preto estiver conectado na posição COM qual será a sua polaridade?
Negativa
4. Com a chave na posição ligada e a lâmpada acesa, retirar o amperímetro do circuito. Descrever
e explicar o que ocorre com a lâmpada.
A lâmpada se apaga, o que comprova que o amperímetro estava em série com o circuito.
9
PARTE V - Utilizar o potenciômetro como divisor de tensão e a
chave em série com a lâmpada.
10
MEDINDO VALORES DE RESISTÊNCIA ELÉTRICA
Objetivo: Determinar o valor da resistência de um resistor pelo código de cores e
comparar o seu valor com a medida no ohmímetro.
1. Observar os valores para uso do código de cores nas faixas gravadas num resistor.
Tolerância
Fator de multiplicação
Segundo dígito
Primeiro dígito
Legenda do código de cores de um resistor.
11
2. Selecionar o resistor R1 com o código de cores, marrom, preto, laranja e ouro.
Marrom e preto 10
Laranja 103
Ouro 5%
Valor do resistor R = 10.103Ω
3. Com base no código de cores estabelecer o valor RF da resistência (valor fornecido pelo
fabricante através do código de cores) do resistor 1.
1. Selecionar os resistores:
- R2 – com o código de cores marrom, vermelho, vermelho e ouro.
- R3 – com o código de cores amarelo, violeta, vermelho e ouro.
- R4 – com o código de cores vermelho, vermelho, vermelho e ouro.
Tabela 2
1a. faixa 2a.faixa 3a.faixa 4a.faixa
R COR Nº COR Nº COR N° COR TF% RF(kΩ) Rm(kΩ) Emed%
R1 marrom 1 preto 0 laranja 3 OURO 5 10 9,85 1,5
R2 marrom 1 vermelho 2 vermelho 2 OURO 5 1,2 1,18 1,7
R3 amarelo 4 violeta 7 vermelho 2 OURO 5 4,7 4,65 1,1
R4 vermelho 2 vermelho 2 vermelho 2 OURO 5 2,2 2,17 1,4
4. Comparar os valores encontrados através da leitura pelo código de cores e pela medida com o
ohmímetro e verificar se o erro percentual emed% entre eles está dentro da tolerância TF
apresentada pelo fabricante, isto é se emed% < TF%.
%
Cálculo do erro experimental Tolerância fornecida pelo fabricante
Resultado
|9,85 − 10,0|
TF%
|1,18 − 1,20|
% = × 100 = 1,7% % < TF%.
1,2
R2 5%
|4,65 − 4,70|
% = × 100 = 1,1% % < TF%.
4,7
R3 5%
|2,17 − 2,20|
% = × 100 = 1,4% % < TF%.
2,2
R4 5%
12
VERIFICAÇÃO DA PRIMEIRA LEI DE OHM E DA LEI
DE JOULE
Objetivos - Verificar a relação de proporcionalidade entre a tensão aplicada a um
resistor e a intensidade de corrente que o percorre.
- Verificar a relação de proporcionalidade entre a potencia dissipada num
resistor e a intensidade de corrente que o percorre.
4. Ajustar o seletor de escala do outro multímetro para medir tensão até 20 V DC.
5. Conectar o voltímetro em paralelo com o resistor.
6. Ligar a chave e girar o dial do potenciômetro. Observar nos medidores as variações de corrente e tensão.
13
Tabela 1
Tensão Corrente V/i V•i
V (V) i(A) (Ω
Ω) (W)
1,0 0,0102 98,04 0,0102
2,0 0,0202 99,01 0,0404
3,0 0,0303 99,01 0,0909
4,0 0,0404 99,01 0,1616
5,0 0,0506 98,81 0,2530
1. Calcular a razão V/i entre a tensão e a intensidade de corrente elétrica e completar a tabela.
4,0 5,0
= 99,01 ; = 98,81 ;
40,4 ∙ 10 50,6 ∙ 10
2. Admitindo uma tolerância de 5% de erro, é correto afirmar que o quociente V/i se manteve
constante?
Sim, pois a diferença entre os valores experimentais está abaixo da tolerância admitida.
4. Construir o gráfico, tensão versus intensidade de corrente (V X i). Qual o aspecto da curva
obtida? Que conclusão se pode tirar a respeito da relação ente V e i?
(Para a construção e análise do gráfico foram utilizados os recursos do EXCEL)
Tensão x Corrente
6,0
Tensão (V)
5,0
V= 98,953i - 0,0019
4,0
3,0
2,0
1,0
0,0
0,000 0,010 0,020 0,030 0,040 0,050 0,060
Corrente (A)
O gráfico resulta numa reta inclinada em relação aos eixos e passa pela origem e, portanto se
pode concluir que V e i são diretamente proporcionais. Quando um condutor obedece a essa
proporcionalidade é denominado de condutor ôhmico.
14
5. Determinar o coeficiente angular do gráfico e comparar com o valor da resistência elétrica do
∆ 4−2
resistor. O que se conclui?
= = = 99,01 Ω
∆ (0,0404 − 0,0202
6. Obter a equação V = f(i) que relaciona a tensão aplicada e a intensidade de corrente elétrica.
O Excel forneceu a seguinte equação: V = 98,95i -0,0019. O termo independente pode ser
= 98,95
desprezado comparando-se com o coeficiente de i e a equação fica:
|99,01 − 98,95|
dentro da tolerância (5%).
%= × 100% = 0,03%
99,01
7. Preencher a tabela calculando o produto V•i que é denominado potência elétrica (P)
dissipada no resistor e é medida em watt cujo símbolo é W. (1watt = 1 volt x 1 ampére).
Potência x Corrente
0,30
0,25
Potência (W)
0,15
0,10
0,05
0,00
0 0,01 0,02 0,03 0,04 0,05 0,06
Corrente (A)
! = 98,59 "
15
PARTE II - Usando como resistor o filamento de uma lâmpada
incandescente.
2. Girar o seletor de escala do multímetro para funcionar como amperímetro na escala até 10 A.
3. Conectar o cabo preto no borne de entrada COM do multímetro e o cabo vermelho no borne de
entrada 10 A DC. Fixar bem para estabelecer um bom contato. (10 A DC, esta representação
quer informar que nesta posição mede intensidade de corrente até 10 A e corrente continua).
Ler o manual de instruções do multímetro digital.
5. Ajustar o seletor de escala do segundo multímetro para medir tensão para a escala até 20 V DC.
1. Ligar a chave e aplicar inicialmente uma tensão de 1,0 V DC nos extremos da lâmpada.
2. Medir o valor da intensidade da corrente elétrica.
V= 1,0 V
i = 0,18 A
Tabela 2
16
4. Calcular a razão entre a tensão e a intensidade de corrente elétrica.
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ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES
Objetivo - Analisar a associação de resistores em série e em paralelo utilizando
como resistores os filamentos de lâmpadas.
1. Montar na placa para ensaios de circuitos elétricos, o circuito mostrado no esquema da figura.
2. Montar uma associação de resistores em série (usando lâmpadas como resistores) ligada a uma
fonte de 6,0V e a uma chave liga-desliga.
3. Ajustar a escala do multímetro para medir corrente, girando o seletor até 200 mA DC.
4. Fixar o cabo preto no borne de entrada COM do multímetro e o cabo vermelho no borne de
entrada V/mA/Ω/DC. Fixar bem para estabelecer um bom contato.
5. Conectar o amperímetro em série com as lâmpadas.
8. Medir as tensões VA, VB e VC em cada uma das lâmpadas A,B e C e anotar na tabela 1.
VA = 3,44 V
VB = 1,97 V
VC = 0,80 V
18
9. Medir a tensão V total aplicada nos extremos da associação e anotar na coluna “associação” da
tabela 1:
V = 6,22 V
Tabela 1
Erro
Lâmpada A Lâmpada B Lâmpada C Somatória Associação
%
Corrente
0,165 0,165 0,165 -x - 0,165 0
i(A)
ddp
3,44 1,97 0,80 6,21 6,22 0,2
V (V)
Resistência
20,8 11,9 4,8 37,5 37,7 0,8
R(Ω)
Potência
0,57 0,32 0,13 1,02 1,03 1,0
Medida PM(W)
Potência
Nominal 1,5 2,0 3,0 6,5 -x- -x-
PN(W)
2. Para todas as tarefas e cálculos deste experimento considerar uma tolerância de 5%, isto é,
valores com diferença menor que a tolerância podem ser considerados iguais.
4. Comparar a intensidades de corrente que circulam em cada lâmpada com a corrente total do
circuito. O que se pode concluir a respeito?
A corrente que circula no circuito é a mesma que circula em cada componente da associação.
5. Comparar a soma das ddp’s em cada lâmpada com a ddp nos extremos da associação. O que
se pode concluir a respeito?
A ddp nos extremos da associação é igual à soma das ddp em cada componente.
6. Com base no que se analisou nos procedimentos experimentais, o que se pode afirmar a
respeito da relação:
• entre a intensidade de corrente em cada resistor e a corrente no circuito?
A corrente é a mesma em todos os ramos do circuito.
• entre a ddp em cada resistor e a ddp nos extremos?
A ddp depende da resistência de cada elemento.
6,22
que percorre o circuito:
%= = = 37,7
0,165
A somatória das resistências é dada por: %& + %+ +%. = 20,8 + 11,9 + 4,8 = 37,5
19
Pode-se então concluir que para uma associação de resistores em série a resistência da
associação é igual à soma das resistências de cada um dos componentes.
9. Sabendo que a soma das tensões em cada ramo é igual à tensão na associação:
V = V A + VB + VC , combinar essa equação com a Lei de Ohm e obter a relação para a resistência
10. Usar a Lei de Joule P = RI 2 e calcular a potencia dissipada em cada lâmpada PM (potencia
medida) e comparar com a potência fornecida pelo fabricante PN (potência nominal). Anotar os
!& = 20,8 × 0,165" = 0,57 W !+ = 11,9 × 0,165" = 0,32 W !. = 4,8 × 0,165" = 0,13 W
valores da potência de cada lâmpada na tabela 1.
Dentro dos limites toleráveis a potencia da associação é igual à soma das potencias dissipadas
em cada lâmpada.
20
PARTE II - Associação em paralelo.
1. Montar uma associação de resistores em paralelo (usando lâmpadas como resistores) a uma
fonte de 6,0 V DC e a uma chave liga-desliga, conforme a figura.
3. Fixar o cabo preto no borne de entrada COM do multímetro e o cabo vermelho no borne de
entrada 10ADC. Observar bem este procedimento para não danificar o multímetro!
5. Ligar a chave e anotar na tabela 2 a intensidade de corrente total iM que percorre o circuito
(corrente da associação).
iM = 1,0 A
9. Ajustar o seletor de escala do multímetro para medida de tensão DC, colocando o cabo
vermelho no borne V/mA/Ω e selecionando a escala para medidas até 20V.
21
11. Medir a ddp em cada lâmpada, VA, VB e VC. Anotar os valores de ddp na tabela 2.
VA = VB = VC = 5,89 V
2. Para todas as tarefas e cálculos deste experimento considerar uma tolerância de 5%, isto é,
valores com diferença menor que a tolerância podem ser considerados iguais.
Tabela 2
Erro
Lâmpada A Lâmpada B Lâmpada C Somatória Associação
%
Ddp V (V) 5,89 5,89 5,89 ------- 5,90 0,8
4. Comparar a soma das intensidades de corrente que circulam em cada lâmpada com a corrente
De acordo com o experimento a corrente total no circuito é igual à soma das correntes em cada
ramo.
5. Comparar as ddp’s em cada lâmpada com a ddp nos extremos da associação. O que se pode
concluir a respeito?
= & ++ + . → 9 = 9 + 9 + 9 → 9 = 9 + 9 + 9
8 8 8 8 ) ) ) )
componentes para uma associação de resistores em paralelo.
: ; < : ; <
1 1
anterior.
= = 0,17 )
% 5,90
1 1 1 1 1 1
+ + = + + = 0,17 −1
%& %+ %. 25,6 20,3 12,3
2
8. Usar a Lei de Joule P = RI e calcular a potencia dissipada em cada lâmpada PE (potência
!& = 25,6 × 0,23" = 1,35 W !+ = 20,3 × 0,29" = 1,71 W !. = 12,3 × 0,48" = 2,83 W
experimental) e comparar com a potência fornecida pelo fabricante PN (potência nominal).
22
9. Anotar os valores da potência de cada lâmpada na tabela 2. Justificar a causa da discrepância
entre os valores da potência determinada experimentalmente PE e a potência fornecida pelo
fabricante PN.
Existem dois fatores que podem justificar as discrepâncias_
- O valor fornecido pelo fabricante envolve uma tolerância e o valor real não coincide com o
valor rotulado na lâmpada.
- As tensões aplicadas às lâmpadas são menores que as nominadas pelo fabricante.
11. A potência dissipada na associação é igual à soma das potencias dissipadas em cada lâmpada?
ΣP =1,35+1,71+2,83=5,89 W
Sim, os valores encontrados, considerando a tolerância de erro, confirmam.
12. Observar o brilho de cada uma das lâmpadas. Qual das lâmpadas possui maior brilho:
• a de maior ou a de menor potência nominal?
• A de maior ou de menor resistência?
Combinando as equações: P = Ri2 e V = Ri obtém-se P = V2/R.
De acordo com a expressão obtida, a lâmpada que terá a maior potencia dissipada será a de
13. Com as lâmpadas ligadas, retirar uma das lâmpadas do soquete. Descrever e explicar o que
acontece.
As outras duas lâmpadas permanecem acesas, pois o circuito não fica em aberto. E ainda, o
brilho não sofre alteração, pois a corrente em cada uma delas continua a mesma por estarem
sob a mesma ddp anterior.
23
ESTUDO DAS LEIS DE KIRCHOFF
Objetivo - Verificar experimentalmente a “lei dos nós” e a “lei das malhas” num
circuito elétrico de corrente contínua.
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PARTE I - Verificação da Leis dos nós
>>> Procedimentos Experimentais >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>
1. Montar um circuito com uma fonte de 6V, uma chave liga-desliga e três resistores em paralelo.
2. Passar a alavanca da chave para a posição ligada e aplicar uma tensão de aproximadamente
6,0 V.
3. Ajustar o seletor de escala do multímetro para medir corrente elétrica, girar a escala até
200mA DC.
1. Abrir o circuito,e conectar o amperímetro e medir a corrente i1 que circula no resistor R1.
i1 = 130,4 ma
4. Conectar o amperímetro para realizar a medida da corrente total i no circuito (usar a escala 10
A DC).
i = 220 mA
Tabela 1
Valor medido Somatória e%
(mA) (mA)
i1 130,4
Correntes que
i2 61,1 221,5
saem do nó
i3 30,0 0,7%
Correntes que
i 220 220
chegam ao nó
6. Somar as correntes que chegam e as correntes que saem do nó. Comparar os resultados
experimentais (Considerar uma tolerância de erro de 5%)
Soma das correntes que chegam (apenas uma) : i = 220 mA
Soma das correntes que saem: i1 + i2 + i3 = 221,5 mA
Como a diferença entre os dois valores está abaixo da tolerância admitida pode-se considerar que
esses valores são iguais.
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PARTE II -2a. Lei de Kirchoff (Lei das Malhas) em Circuito
Elétrico Simples de “caminho único” de Corrente
Contínua
1. Montar um circuito conforme a figura, com uma fonte de 6 V, uma chave liga-desliga
inicialmente desligada, o amperímetro e três resistores em série (R1= 47 Ω, R2= 100 Ω e R3=
200 Ω).
2. Utilizar o segundo multímetro como ohmímetro (na escala de 200 Ω) e com a chave desligada
medir a resistência de cada resistor do circuito e também a resistência interna do amperímetro.
Anotar os resultados na tabela.
R1 R2 R3 Multímetro Σ
Resistência
46,2 98,9 197,3 13,5 355,9
(Ω)
Corrente
17,2 17,2 17,2 17,2 -------
(10-3 A)
Queda de
Potencial -0,79 -1,70 -3,39 -0,23 -6,11
RXi (V)
26
>>> Análise dos Resultados e Conclusões >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>
Σ(% × ) = -6,11 V
3.
Que é menor que a tolerância admitida (5%). Pode-se considerar então que os valores
experimentais obtidos confirmam a validade da 2ª. Lei de Kirchoff.
27
CONJUNTO DE ELETRICIDADE INTERMEDIÁRIO
ASSOCIAÇÃO DE CAPACITORES
Objetivo - Verificar a validade das equações que fornecem a capacitância
equivalente da associação de capacitores em série, em paralelo e mista.
1. Medir a capacitância de cada um dos capacitores C1=100 nF, C2=220 nF e C3 =47,0 nF.
C1 = 102,6 nF e C2 = 236 nF e C3 = 47 nF
2. Montar na placa de ensaios de circuitos dois capacitores C1=100 nF e C2=220 nF, conforme a
figura.
C1 C2
1. Os valores medidos coincidem com os fornecidos pelo fabricante? Os valores medidos estão
dentro da tolerância admitida?
Os valores medidos não coincidem com os fornecidos pelo fabricante, mas estão dentro das
tolerâncias admitidas (em torno de 10%).
=A +A CHIJH = A EKAF
) ) ) A ∙A
ABCDB E F F F
2. Usar os valores medidos e a equação ou para obter o valor
102,6 ∙ 236,0
calculado da capacitância equivalente Ceq da associação dos dois capacitores em série.
CHIJH = nF = 71,5 nF
102,6 + 236,0
28
Tabela 1 : Associação de capacitores em série
C1 (nF) C2 (nF) Ceq Desvio %
Valor medido 102,6 236 71,6
Valor calculado
0,14%
- - 71,5
29
PARTE II - Associação de Capacitores em Paralelo
>>> Procedimentos Experimentais >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>
1. Montar na placa de ensaios de circuitos dois capacitores C1= 100,0 nF e C2= 220 nF em
paralelo, conforme a figura.
C1
C2
1. Usar a equação CNO = C) + C" para obter o valor calculado da capacitância equivalente da
|338,0 − 338,6|
uma tolerância de 5% para o desvio percentual.
% = × 100% = 0,18%
338,0
3. A validade da equação CNO = C) + C" foi verificada ? Justificar.
Sim. Como o desvio encontrado no experimento (0,18%) é menor que a tolerância admitida de
5%, está verificada a validade da equação que fornece o valor da capacitância equivalente.
30
PARTE III - Associação Mista de Capacitores
>>> Procedimentos Experimentais >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>
C1
C3
C2
1. Usar a equação C)" = C) + C" para obter o valor calculado da capacitância equivalente C12 da
= + CHIJH =
) ) ) AEF ∙AR
ABCDB AEF AR AEF KAR
2. Usar a equação ou para obter o valor calculado Ccalc da capacitância
338,6 ∙ 47,9
equivalente da associação mista dos três capacitores.
CHIJH = nF = 42,0 nF
338,6 + 47,9
Verificar se a validade das equações para a associação de capacitores em série C)" = C) + C" e
em paralelo CHIJH = EF R , foi verificada.
A ∙A
4.
AEF KAR
Como o desvio encontrado no experimento (2,4%) é menor que a tolerância admitida de 5%,
está verificada a validade das equações que permitem o cálculo de capacitâncias equivalentes
analisadas.
31
CARREGANDO UM CAPACITOR
Objetivo: Verificar como variam a intensidade de corrente e a tensão em função do
tempo, no processo de carga de um capacitor.
5. Observar por algum tempo o que ocorre com a intensidade de corrente que percorre o circuito,
indicada pelo amperímetro.
32
8. Repetir o procedimento de descarregar o capacitor.
11. Caso ocorra algum problema na tomada dos tempos, basta repetir os procedimentos quantas vezes
for necessário.
Corrente
i (µ
µA) 10,7 9,1 7,6 6,4 5,4 4,9 4,5 4,1 3,8 3,5 3,2 2,9 2,7 2,5 2,3 2,1 1,9
Tempo
t (s) 0 10 20 30 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100
Tensão no capacitor
0 1,00 1,84 2,52 3,08 3,36 3,58 3,80 3,97 4,14 4,31 4,48 4,59 4,70 4,81 4,92 5,04
V (V)
1. No decorrer do tempo a corrente i que percorre o circuito aumenta, diminui ou não varia?
A corrente no circuito diminui.
2. Usar a lei das malhas para calcular a ddp no capacitor e anotar, na tabela, os valores encontrados.
VCAPACITOR = VFONTE – R×i = 5,99 – R×i.
VWXY = 5,99
= W ]<
[\
sendo:
i - corrente que percorre o circuito
io - corrente no instante t = 0
R - resistência
C - capacitância do capacitor
O produto τ = RC é denominado de constante de tempo do circuito RC e indica o tempo
necessário para que a corrente atinja 37% de seu valor inicial, ou seja, quando t = τ = RC a
corrente no circuito será i = 0,37i0.
Em vista do que foi exposto, determinar a constante de tempo do circuito RC utilizado.
τ = RC = 560.103 x 100.10-6 = 56,0 s
6. Verificar se o valor encontrado para a constante de tempo está coerente com os resultados
experimentais.
O valor teórico da corrente para t = τ, deve ser:
i = 0,37I0 = 0,37 x 10,7 = 3,96 µA.
De acordo com os dados experimentais tabelados, o valor da intensidade de corrente para o
tempo t = 56,0 s se encontra entre os valores 4,1 µA e 3,8 µA e portanto, pode-se afirmar que
os dados experimentais estão de acordo com a teoria.
33
7. Confeccionar os gráficos:
Corrente x tempo
12,0
10,0
Corrente (μA)
8,0
6,0
4,0
2,0
0,0
0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 120,0
Tempo (s)
Tensão x tempo
6,00
5,00
Tensão (V)
4,00
3,00
2,00
1,00
0,00
0 20 40 60 80 100 120
Tempo (s)
A tabela mostra que o valor teórico da tensão (3,77 V) se encontra entre os instantes 50s e 60s.
Portanto os valores experimentais estão de acordo com a teoria.
9. Os gráficos i versus t e V versus t obtidos com dados experimentais estão de acordo com as
expressões teóricas para i e V ? Justificar a resposta.
O aspecto da curva i = f(t) corresponde ao de uma função que decresce exponencialmente e
verifica-se que substituindo valores de tempo na expressão obtém-se para a intensidade de
corrente, resultados bem próximos dos valores experimentais e dentro da tolerância admitida
para o experimento.
34
ab
Para t = 60 s: YW_ = 10,7. 10* = 3,7 d enquanto iexp = 3,8 µA
ca,b
eb
Para t = 80 s: YW_ = 10,7. 10* = 2,6 d enquanto iexp = 2,7 µA
ca,b
= ? f1 − ]< g
O gráfico V = V(t) é uma curva que cresce para atingir assintoticamente a reta V = Vmax e verifica-
\
se que substituindo valores de t na função obtém-se valores da tensão bem
próximos dos experimentais e dentro da tolerância estabelecida.
Por exemplo :
ab
YW_ = 6,00 h1 − i = 3,95
Para t = 60 s : ca,b enquanto o experimental é 3,97 V.
eb
YW_ = 6,00 h1 − i = 4,56
Para t = 80 s : ca,b enquanto o experimental é 4,59 V
35
DESCARREGANDO UM CAPACITOR
Objetivo - Utilizar o processo de descarga de um capacitor num circuito RC para
determinar a resistência interna de um voltímetro.
1. Utilizar a placa para ensaios de circuitos elétricos e montar o circuito mostrado a seguir com
uma fonte de 6 V e uma chave liga-desliga inicialmente desligada.
4. Fixar o cabo preto no borne de entrada COM do multímetro e o cabo vermelho no borne de entrada
VΩmA. Fixar bem para estabelecer um bom contato. (VΩmA - esta representação quer informar que
nesta posição podemos medir tensão, resistência elétrica e intensidade de corrente em mA).
5. Para medir a tensão o voltímetro deve estar ligado em paralelo com o com o capacitor. Para tanto,
deve-se colocar as duas pontas de prova do voltímetro digital nos extremos do capacitor.
6. Ligar a chave para carregar o capacitor e aguardar até que ele adquira carga total.
7. Anotar o valor da tensão Vo nos terminais do capacitor indicada pelo voltímetro (no instante t =0).
36
8. Admitindo que o capacitor esteja plenamente carregado, quando a chave for desligada ele irá
descarregar no voltímetro.
9. Preparar o cronômetro para a medida de tempo para os valores de tensão indicados no voltímetro.
5,00
4,00
3,00
2,00
1,00
0,00
0 50 100 150 200
Tempo (s)
37
Tempo Tensão Tempo Tensão
LnV LnV
t(s) V(s) t(s) V(s)
1 0 6,03 1,797 11 95 2,59 0,952
2 10 5,52 1,708 12 100 2,49 0,912
3 20 5,00 1,609 13 105 2,36 0,859
4 30 4,61 1,528 14 110 2,28 0,824
5 40 4,21 1,437 15 115 2,17 0,775
6 50 3,86 1,351 16 120 2,06 0,723
7 60 3,54 1,264 17 130 1,90 0,642
8 70 3,21 1,166 18 140 1,74 0,554
9 80 2,96 1,085 19 150 1,58 0,457
10 90 2,70 0,993 20 160 1,43 0,358
1,50
1,00
0,50
0,00
0 50 100 150 200
tempo (s)
4. Usar o gráfico linearizado para determinar o valor da resistência interna do multímetro sobre o qual
Como a curva é uma função exponencial do tipo = W ∙ ]< , aplicando ln aos dois menbros da
o capacitor descarrega.
\
l
equação tem-se:
mk = − + mkW
%n
= 0,0089 → n = 101,8 × 10* → % = 1,104 o
)
9.
Comparando as duas equações, resulta:
5. Usar a equação que relaciona a tensão e o tempo para obter o valor da resistência interna do
(%n) = 0,37W
|1,104 − 1,100|o
uma tolerância de erro de até 5%.
% = × 100% < 5,0%
1,100 o
Nos experimentos seguintes adotar-se-á o valor da resistência interna do voltímetro igual a 1,1 MΩ.
38
ASSOCIAÇÃO DE CAPACITORES EM SÉRIE PELO
PROCESSO DE DESCARGA.
Objetivo - Utilizar os procedimentos de descarga de um capacitor para verificar a
validade da expressão matemática que fornece a capacitância equivalente
de uma associação de capacitores em série.
>>> Material Utilizado >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>
• 1 placa para ensaios de circuitos elétricos;
• 1 fonte DC de 6 V – 2 A;
• 2 capacitores eletrolíticos de capacitância nominal de 100 µF;
• 1 conjunto de fios de ligação;
• 1 multímetro digital (*);
(*) Não acompanha o kit.
2. Montar na placa para ensaios de circuitos elétricos o circuito mostrado na figura, com uma fonte de
6,0 V e uma chave liga-desliga inicialmente desligada.
5. Fixar o cabo preto no borne de entrada COM do multímetro e o cabo vermelho no borne de entrada
VΩmA. Fixar bem para estabelecer um bom contato. (VΩmA - esta representação quer informar que
nesta posição podemos medir tensão, resistência elétrica e intensidade de corrente em mA).
6. Ligar a chave para carregar os capacitores e aguardar até que eles adquiram carga total. Anotar
o valor da tensão VO nos terminais da associação indicada pelo voltímetro (no instante t =0).
Admitindo que os capacitores estejam plenamente carregados, quando a chave for desligada
eles irão descarregar no voltímetro
39
7. Preparar o cronômetro para a medida de tempo para os valores de tensão indicados no voltímetro.
9. Anotar os tempos para os valores de tensão na associação sugeridos na tabela. Caso ocorra algum
problema na obtenção do tempo, recarregar os capacitores e refazer a cronometragem.
6,00
Tensão (V)
5,00
4,00
3,00
2,00
1,00
0,00
0 20 40 60 80 100
Título do Eixo
2. Qual é o aspecto da curva e qual o procedimento para linearizar o gráfico?
A curva se assemelha a uma função que decresce exponencialmente e pode ser linearizada
plotando-se LnV versus t
40
Tempo Tensão Tempo Tensão
LnV LnV
t(s) V(s) t(s) V(s)
1 0 6,03 1,80 11 50 2,37 0,86
2 5 5,48 1,70 12 55 2,18 0,78
3 10 5,03 1,62 13 60 1,96 0,67
4 15 4,56 1,52 14 65 1,78 0,58
5 20 4,13 1,42 15 70 1,62 0,48
6 25 3,72 1,31 16 75 1,48 0,39
7 30 3,45 1,24 17 80 1,37 0,31
8 35 3,11 1,13 18 85 1,25 0,22
9 40 2,86 1,05 19 90 1,15 0,14
10 45 2,58 0,95 20 95 1,04 0,04
1,40
1,20
1,00
0,80
0,60
0,40
0,20
0,00
0 20 40 60 80 100
tempo (s)
4. Usar o gráfico linearizado para determinar o valor da capacitância equivalente da associação dos
dois capacitores em série.
\
Como a curva é uma função exponencial do tipo = W ∙ ]< , aplicando ln aos dois menbros da
equação tem-se:
l
mk = − + mkW
%n
Comparando as duas equações, resulta:
)
= 0,0185 → %n = 54,1 x, yz{z % = 1,1 × 10* → n = 49,2 d|
9.
5. Usar a equação que relaciona a tensão e o tempo para obter o valor da tensão na associação dos
capacitores no instante igual à constante de tempo.
\
Quando p = τ = q3 a equação, = W ∙ ]< fica: V (τ)= V0.e –RC/RC e a tensão assume o valor
ττ= = 0,37W
41
Assim: %n = t(τ) = 54 s, sendo R = 1,1 MΩ → C = 49,1 μF
A tabela mostra que o momento no qual a tensão assume o valor 2,23 V corresponde a t(τ)=54 s.
1 1 1
= +
7. Determinar o valor teórico CEt da capacitância da associação usando a equação
n n) n"
Os valores medido das capacitâncias são C1 = 101,8 µF e C2 = 98,5 µF. Usando estes valores,
1 1 1
obtém-se:
= + → n = 50,1 d|
n 101,8 ∙ 10* 98,5 ∙ 10*
Os valores obtidos são coerentes e apresentam uma diferença menor que a tolerância admitida. Assim o
experimento confirma o que prevê a teoria para a associação de capacitores em série.
42
ASSOCIAÇÃO DE CAPACITORES EM PARALELO
PELO PROCESSO DE DESCARGA
Objetivo - Utilizar os procedimentos de descarga de um capacitor para verificar a
validade da expressão matemática que fornece a capacitância equivalente
de uma associação de capacitores em paralelo.
2. Montar na placa para ensaios de circuitos elétricos o circuito mostrado na figura, com uma fonte de
6,0 V e uma chave liga-desliga inicialmente desligada.
43
5. Fixar o cabo preto no borne de entrada COM do multímetro e o cabo vermelho no borne de entrada
VΩmA. Fixar bem para estabelecer um bom contato. (VΩmA - esta representação quer informar que
nesta posição podemos medir tensão, resistência elétrica e intensidade de corrente em mA).
6. Ligar a chave para carregar os capacitores e aguardar até que eles adquiram carga total. Anotar
o valor da tensão VO nos terminais da associação indicada pelo voltímetro (no instante t =0).
Admitindo que os capacitores estejam plenamente carregados, quando a chave for desligada
eles irão descarregar no voltímetro.
Vo = 6,03 V
7. Preparar o cronômetro para a medida de tempo para os valores de tensão indicados no voltímetro.
9. Anotar os tempos para os valores de tensão na associação sugeridos na tabela. Caso ocorra algum
problema na obtenção do tempo, recarregar os capacitores e refazer a cronometragem.
6,00
Tensão (V)
5,00
4,00
3,00
2,00
1,00
0,00
0 50 100 150 200 250 300
Tempo (s)
11. Linearizar o gráfico e obter a equação que relaciona a tensão com o tempo.
44
Tempo Tensão Tempo Tensão Tempo Tensão
LnV LnV LnV
t(s) V(s) t(s) V(s) t(s) V(s)
1 0 6,03 1,80 9 160 2,90 1,06 16 215 2,25 0,81
2 20 5,50 1,70 10 170 2,76 1,02 17 220 2,21 0,79
3 40 5,02 1,61 11 180 2,65 0,97 18 225 2,16 0,77
4 60 4,59 1,52 12 190 2,52 0,92 19 230 2,11 0,75
5 80 4,18 1,43 13 200 2,41 0,88 20 240 2,02 0,70
6 100 3,81 1,34 14 205 2,36 0,86 21 250 1,92 0,65
7 120 3,48 1,25 15 210 2,30 0,83 22 260 1,84 0,61
8 140 3,18 1,16
1,00
0,50
0,00
0 50 100 150 200 250 300
tempo (s)
12. Usar o gráfico linearizado para determinar o valor da capacitância equivalente da associação dos
dois capacitores em série.
\
Como a curva é uma função exponencial do tipo = W ∙ ]< , aplicando ln aos dois menbros da
equação tem-se:
l
mk = − + mkW
%n
Comparando as duas equações, resulta:
)
= 0,0046 → %n = 217,4 x, yz{z % = 1,1 × 10* → n = 198 d|
9.
13. Usar a equação que relaciona a tensão e o tempo para obter o valor da tensão na associação dos
capacitores no instante igual à constante de tempo.
\
Quando p = τ = q3 a equação, = W ∙ ]< fica: V (τ)= V0.e –RC/RC e a tensão assume o valor
ττ= = 0,37W
A tabela mostra que o momento no qual a tensão assume o valor 2,23 V corresponde a t(τ)=219 s.
Assim: %n = tτ= = 219 s, sendo R = 1,1 MΩ → C = 199,1 μF
45
Os valores medido das capacitâncias são C1 = 101,8 µF e C2 = 98,5 µF. Usando estes valores,
Os valores obtidos são coerentes e apresentam uma diferença menor que a tolerância admitida. Assim o
experimento confirma o que prevê a teoria para a associação de capacitores em paralelo.
46
ASSOCIAÇÃO DE CAPACITORES EM CA
Objetivo - Verificar a validade das equações que fornecem a capacitância
equivalente de associação de capacitores em série e em paralelo ligados
em corrente alternada.
C1 C2
~
1,0 V 200 Hz
1. Conectar na placa de circuitos elétricos, os capacitores C1 = 100 nF e C2 = 220 nF em série
com o gerador de funções, ajustado em 1,0 VCA e frequência de 200 Hz, conforme figura.
47
n= então n = = 71,6 k|
) )
"∙V∙ "∙"((∙)),)))·)(R
Valor
Valor medido
calculado
C1 C2 C C
Capacitância(nF) 102,8 236 71,0) 71,6
|71,6 − 71,0|
4. Calcular o desvio percentual entre os valores medido e calculado da capacitância equivalente.
% = × 100% = 0,84%
71,6
5. Comparar os valores medido e calculado da capacitância equivalente da associação. Considerar
uma tolerância de 5% para o desvio percentual e justificar a eficiência dos procedimentos
experimentais utilizados.
O desvio percentual de 0,84% permite concluir a validade e a eficiência dos procedimentos
experimentais utilizados.
48
PARTE II: Capacitores em paralelo.
Procedimentos experimentais
C1
C2
~
1,0 V 200 Hz
2. Conectar ao circuito o gerador de funções, ajustado em 1,0 VCA e frequência de 200 Hz,
conforme figura.
Usar a equação n =
)
"∙V∙
1
3. e determinar a capacitância equivalente.
n= = 338,9 k|
2 ∙ 200 ∙ 2348
|338,9 − 341,0|
4. Calcular o desvio percentual entre os valores medido e calculado da capacitância equivalente.
% = × 100% = 0,62%
338,9
49
5. Comparar os valores medido e calculado da capacitância equivalente da associação. Considerar
uma tolerância de 5% para o desvio percentual e justificar a eficiência dos procedimentos
experimentais utilizados.
O desvio percentual de 0,62% permite concluir que os procedimentos utilizados no
experimento são apropriados e eficientes.
50
CIRCUITO RC SÉRIE EM CORRENTE ALTERNADA (AC)
Objetivos - Estudar o comportamento de um circuito RC série energizado por uma
fonte de alimentação de tensão alternada.
Fundamentação Teórica
C R
Quando um capacitor e um resistor são ligados em série a uma
fonte de tensão alternada do tipo senoidal, conforme mostra a
figura 10, essa tensão (VG) fica distribuída entre o resistor (VR) e V V
o capacitor VC.
A oposição ao fluxo de corrente devido à capacitância é
denominada reatância capacitiva (XC), medida em ohms (Ω), que
pode ser calculada pela expressão:
~
1 1
. = = =
2∙∙∙n 2∙∙n ∙n
Fig. 10 – Circuito RC série.VG
9 = ∙ % . = ∙ .
No circuito série RC a corrente (i) que passa por R e XC é a mesma e as tensões são dadas por:
51
Utilizando a representação de fasores tem-se:
V I
V
-90º R
t
V
∆t
l = − 8 e =− ∙ 2
8 ∆Y
V V
]
= ." + %"
A associação da resistência com a reatância capacitiva é denominada de impedância (Z) do circuito:
= ∙ .
Sendo .
9 = ∙ %
pode-se fazer corresponder ao triângulo de tensão o triângulo de impedância:
V R
.
l = −
φ φ
%
V V Z X
52
PARTE I - Alimentação com Onda Senoidal
4. Ligar o gerador de funções e ajustar para uma onda senoidal com frequência de aproximadamente
1500 Hz. Usar o multímetro e ajustar a tensão VG fornecida pelo gerador para um valor próximo de 2,5
V. Anotar a frequência e a tensão realmente aplicadas.
f= 1502 Hz e VG = 2,50 V
CH1 CH2
C R
F
D
VC E VR
~
VG
53
8. Conectar o canal 2 do osciloscópio no ponto E e o Terra no ponto F.
10. Obter através de medida na tela do osciloscópio a diferença de fase ∆t e o período T das duas
senóides.
Tabela 1
XC R Z I VC VR VG
(Ω) (Ω) (Ω) (mA) (V) (V) (V)
2221 1980 2975 0,84 1,85 1,59 2,50
1
1. Com os valores medidos de f e C calcular XC e anotar o resultado na tabela 1.
. = = 2221 Ω
2 ∙ 1502 ∙ 47,7 ∙ 10,
54
3. Usar o valor medido da corrente i , a impedância Z do circuito para calcular a tensão VG e
|2,44 − 2,50|
1.
= × 100% = 2,4 %
2,50
. 1,85
l = − =− = 1,16
φ
9 1,59
V V
= −49,3W
= −50W
|−49,3 − (−50,0)|
= × 100% = 1,4%
50,0
55
PARTE II - Alimentação com onda quadrada com forma de onda
no capacitor.
R C
F
D E
~
2. Substituir o capacitor de 47 nF por dois capacitores de100nF e 220nF associados em
VG
paralelo.(Utilizou-se dois capacitores associados em paralelo para se ter uma constante de
tempo maior).
3. Utilizar o multímetro e medir a capacitância de C1 e C2. Os valores medidos são iguais aos
fornecidos pelo fabricante? Os valores medidos estão dentro da tolerância admitida?
C1 = 102,8 nF e C2 = 236 nF
Os valores medidos diferem ligeiramente dos fornecidos pelo fabricante e estão dentro das
tolerâncias admitidas.
56
2. Utilizar os comandos do osciloscópio para obter apenas a figura de um período completo das
ondas.
3. Utilizar a tensão pico a pico (V0) indicada na tela para obter Vτ = 0,37 V0.
n= = 335 k|
(,*-∙)([R
5. Calcular o valor da capacitância equivalente da associação de capacitores do circuito.
"(((
Como RC = 0,67 ms,
% = × 100%= 1,1%
|$/,/|
6. Comparar com o valor medido com o multímetro (C = 338,8 nF)
/,/
57
PARTE III - Alimentação com onda quadrada com forma de onda
no resistor.
CH1 CH2
F
D E
C R
~
VG
2. Trocar as posições do capacitor e do resistor, conforme mostra a figura.
2. Com base na figura da tela do osciloscópio explicar o comportamento das tensões no capacitor
e no resistor.
De acordo com a figura da onda na tela, nota-se que quando a tensão da fonte muda de sinal a
tensão no resistor é máxima e o capacitor está com carga mínima. Conforme a tensão da fonte
carrega o capacitor, a tensão no resistor decresce de acordo com a curva observada.
58
ASSOCIAÇÃO DE INDUTORES
Objetivo - Verificar a validade das equações que fornecem a indutância
equivalente de associação de indutores em série, em paralelo e mista.
1. Medir a indutância de cada um dos indutores L1, L2 e L3. Os valores medidos são iguais aos
fornecidos pelo fabricante? Os valores medidos estão dentro da tolerância admitida?
L1 = 107,0 µH e L2 = 219 µH e L3 = 326,0 µH.
Os valores medidos são aproximadamente iguais aos fornecidos pelo fabricante e estão dentro
das tolerâncias admitidas.
2. Montar na placa de ensaios de circuitos dois indutores L1= 100 μH e L2=220 μH em série.
L1 L2
100 µH 220 µH
59
>>> Análise dos Resultados e Conclusões >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>
1. Usar a equação LN = L) + L" para obter o valor calculado da indutância equivalente da associação
% = × 100% = 1,2%< 5%
|("*|
uma tolerância de 5% para o desvio percentual.
(
3. Justificar se a validade da equação LN = L) + L" foi verificada.
Como o desvio encontrado no experimento é menor que a tolerância admitida (5%), está
verificada a validade da equação que permite o cálculo da indutância equivalente.
60
PARTE II - Associação de indutores em paralelo
>>> Procedimentos Experimentais >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>
L1
L3
Fig.13 – Associação de indutores em
pralelo
1. Montar na placa de ensaios de circuitos dois indutores L1= 100 μH e L3=330 μH em paralelo.
LHIJH = = 80,6 µH
)(-,( ∙"*,(
)(-,(K"*,(
|84,0 − 80,6|
uma tolerância de 5% para o desvio percentual.
61
>>> Procedimentos Experimentais >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>
1. Montar na placa de ensaios de circuitos a associação mista com o indutor L1= 100,0 µH em
paralelo com o indutor L2 = 220 µH. Conectar o indutor L3= 330 em série com L1 e L2,
conforme figura.
L1
L3
L2
= + L)" =
) ) ) E ∙F
EF E F E KF
1. Usar a equação ou para obter o valor calculado da indutância
107,0 ∙ 219,0
equivalente da associação dos indutores L1 e L2 em paralelo.
L)" = μH = 71,9 Μh
107,0 + 219,0
2. Usar a equação LHIJH = L)" + L para obter o valor calculado da indutância equivalente da
associação mista dos indutores em série.
Como o desvio encontrado no experimento (2,95%) é menor que a tolerância admitida de 5%,
está verificada a validade das equações que permitem o cálculo da indutância equivalente.
62
63
CIRCUITO RL SÉRIE EM CORRENTE ALTERNADA (AC)
Objetivos - Estudar o comportamento de um circuito RL série energizado por uma
fonte de alimentação de tensão alternada.
- Analisar a defasagem entre tensão e corrente no indutor.
- Analisar o comportamento das tensões no resistor e no indutor.
Fundamentação teórica
Quando um indutor e um resistor são ligados em série a uma fonte de
tensão alternada do tipo senoidal, conforme mostra a figura 15, essa
L R
tensão (VG) fica distribuída entre o resistor (VR) e o indutor (VL).
A oposição ao fluxo de corrente devido à indutância é denominada V V
reatância indutiva (XL), medida em ohms (Ω), que pode ser calculada
pela expressão:
. = 2 ∙ ∙ ∙ j
~
No circuito série RL a corrente (i)que passa por R e XL é a mesma e as
VG
9 = ∙ % = ∙
tensões são dadas por: Fig.15 – Circuito RL série.
A tensão através de XL segue a corrente adiantada de 90º enquanto a tensão em R está em fase
com a corrente, uma vez que a resistência não produz desvio de fase.
VL
90º R
V t
∆t
Essas três tensões se relacionam através da equação:
l = 8 e = ∙ 2
8 ∆Y
VL V
]
φ
= " + %"
A associação da resistência com a reatância
V indutiva é denominada de impedância (Z) do circuito:
= ∙
Sendo
9 = ∙ %
pode-se fazer corresponder ao triângulo de tensão o triângulo de impedância:
l = −
%
V VL Z XL
φ φ
V X
TRABALHO EM EQUIPE - GRUPO MÁXIMO DE 3 PESSOAS E MÍNIMO DE 2 PESSOAS.
ANOTE AS ORIENTAÇÕES ADICIONAIS NA AULA DE LABORATÓRIO
64
>>> Material Utilizado >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>
- 1 indutor de 330µH;
- 1 resistor de 47 Ω;
- 1 placa para ensaios de circuitos elétricos;
- 1 multímetro digital que permita realizar medidas de indutância (*);
- 1 gerador de funções (*);
- 1 osciloscópio duplo traço (*);
- 2 cabos de ligação pino banana preto e vermelho;
- 1 conjunto de conectores.
(*) Não acompanha o kit.
CH1 CH2
L R
F
D
V E V
~
VG
65
osciloscópio e ajustar a tensão de pico fornecida pelo gerador para um valor próximo de
4. Ligar o gerador de funções e ajustar a frequência para aproximadamente 20 kHz. Usar o
7. Obter através da medida na tela do osciloscópio a diferença de fase ∆t e o período T das duas
senóides.
66
3. Usar o valor medido da corrente i , a impedância Z do circuito para calcular a tensão VG (valor
= 0,290
O valor da tensão medida pelo osciloscópio (valor de pico) VGp foi de:
8
= = = 0,205 .
que resulta no valor eficaz
(,",(
√" √"
Comparando com os valores calculado através da impedância do circuito de 0,208 V, com o valor
obtido 0,205 V através do valor medido da tensão do gerador, pode-se afirmar que são coerentes,
pois o desvio é menor que a tolerância admitida no experimento (10%).
|0,205 − 0,208|
% = × 100% = 1,5%
0,208
40,8
l = − = = 0,868
Z XL % 47,0
φ
= 41W
X
Usar os valores de ∆l medidos no osciloscópio e obter o valor medido do ângulo φ.
∆l 2,9
5.
= ∙ 360W = ∙ 360W
25
= 41,8W
|41,0W − 41,8W |
Os resultados são coerentes pois estão dentro da tolerância admitida:
= × 100% = 1,9%
41,8W
67
ESTUDO DO COMPORTAMENTO DE UM CIRCUITO
RLC SÉRIE ALIMENTADO POR UMA FONTE DE
TENSÃO ALTERNADA.
Objetivos - Estudar o comportamento de um circuito RLC série energizado por
uma fonte de alimentação de tensão alternada.
- Analisar a defasagem entre tensão e corrente.
- Medir experimentalmente a frequência de ressonância do circuito.
Fundamentação teórica
Quando um resistor, um capacitor e um indutor são ligados em série a uma fonte alternada do tipo
senoidal, conforme mostra a figura, essa tensão (VG) fica distribuída entre o resistor (VR) , o
capacitor VC e o indutor (VL). Aplicando a lei das malhas ao circuito, obtém-se:
CH1 CH2
L C
F
D
E
R
0 = 0q + 03 + 0
VG
9 = % ∙
¤ (l) = W xkl
Onde: ¡. =
¢(Y)
(l) = W xk(l + )
.
= j
e
£
Y
A associação das impedâncias complexas dos elementos do circuito pode ser feita da mesma forma
ª
que a associação de resistências:
µ́
= ª ∙
Usando: 0 = 0q + 03 + 0 ⇒ ª ∙ = ª9 ∙ + ª. ∙ + ª ∙ ⇒ ª = ª9 + ª. + ª
⇒
68
A impedância é obtida a partir de um plano que representa o número complexo ª:
¸{¹ªº
XL
ª
(XL- XC)
%¹ªº
φ
R
-XC
( − . )
= % " + − . =" Z é a impedância do circuito e é medida em OHM (Ω).
l = −
%
O ângulo de fase pode ser calculado pela expressão:
. −
=
%
(XC - XL) é a reatância do circuito.
1
9 =
2√j ∙ n
Na ressonância, como o circuito apresenta comportamento puramente resistivo, sua impedância é mínima
e a corrente que circula no circuito é máxima.
69
Quando se retira a varredura temporal obtém-se no osciloscópio ambos os canais apresentam as
voltagens e um certo par de coordenadas (x,y) como um ponto fixo na tela. Aplicando a tensão da
fonte no canal 1, por exemplo e a tensão no resistor no canal 2 uma elipse é apresentada pela tela
do osciloscópio, pois uma diferença de fase entre os sinais as duas tensões atingem seus máximos
em instantes diferentes.
A figura mostrada é denominada de figura de Lissajous.
Sendo Vg a tensão do gerador e VR a tensão no resistor,
¤ = ( xk(l)
tem-se: VR
» W
9 = % xk(l + )
9 " ¤ "
h i +h i =1
a
%W / W
Quando VG = Vo , b = Vo e quando Vy = 0 tem-se ¾ = W |xk| e portanto:
b
|xk| =
T
¿
Para = 0 a expressão
V
9 = (yzx ∙ ¤ + xk W" − ¤" )
9
¼
9 = ¼ ∙ ¤
9
se reduz a equação de uma reta:
70
>>> Material Utilizado >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>
- 1 indutor de 330µH;
- 1 resistor de 47 Ω;
- 1 capacitor de 220 nF;
- 1 placa para ensaios de circuitos elétricos;
- 1 multímetro digital que permita realizar medidas de indutância (*);
- 1 gerador de funções(*);
- 1 osciloscópio duplo traço(*);
- 1 conjunto de conectores.
- 3 pinos banana.
(*) Não acompanha o kit.
CH1 CH2
L C
F
D
E
R
~
VG
71
3. Conectar o gerador de funções (desligado) em série com o indutor, o capacitor e o resistor,
completando o circuito conforme a figura 18.
Usar o osciloscópio e ajustar a tensão de pico fornecida pelo gerador para um valor próximo
4. Ligar o gerador de funções e ajustar a frequência para aproximadamente 5kHz.
5.
de 3,0 V. Anotar a frequência e a tensão realmente aplicadas.
f= 5000 Hz e VGp = 0,290 V
6. Obter através da medida na tela do osciloscópio a diferença de fase ∆t e o período T das duas
1 1
. = = = 134,9 Ω
2 ∙ ∙ ∙ n 2 ∙ ∙ 5000 ∙ 236 ∙ 10,
XL
R
φ
R
(XL-XC)
X Z
72
Como XC é bem maior que XL, o circuito pode ser considerado capacitivo.
|68,4W − 69,0W |
= × 100% = 0,87%
69W
73
PARTE II - Parte: Determinação da Frequência de Ressonância
>>> Procedimentos Experimentais >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>
2. Variar a frequência do gerador de funções de maneira que as duas senóides fiquem em fase e
9ÄÅÆ = 17730 ÂÃ
anotar o valor da frequência de ressonância medida (fRmed).
% =
|17730 − 18229|
× 100% = 2,7%
18229
4. Ajustar a frequência fornecida pelo gerador para o valor de f = 5000 Hz.
5. Obter na tela do osciloscópio a figura de Lissajous para o circuito RLC analisado. Qual a forma
da figura obtida?
É uma elipse.
74
= 20 se tem 20 mV/div.
8
A figura de Lissajous mostra que no eixo horizontal 25 divisões equivalem a 500 mV, portaanto,
{
$(( 8
"$ £Ç. £Ç
{
Ê = 14 ÈÉ = 14ÈÉ ∙ 20 = 280 {
ÈÉ
= 0,929 ⇒ = 68,2W
¾ 260
|xk| = =
Ê 280
7. Variar a frequência do gerador até que a elipse se torne uma reta. Anotar o valor da
frequência.
fRLiss = 17730 Hz
A tela apresenta a frequência de ressonância de 17,70 kHz que está de acordo com os resultados
obtidos anteriormente.
75
PARTE III - Circuito RLC Alimentado com Onda Quadrada.
=
denominada de transiente cuja frequência é
2
que é aproximadamente igual à frequência de ressonância do circuito, modulada por uma função
exponencial decrescente, que tende para zero.
A outra parte, Vo, é fixa e é a tensão que o capacitor tem quando cessa o efeito do transiente.
CH1 CH2
L C
F
D
E
R
~
VG
Fig.18 – Circuito RLC série em CA
3. Com base na figura mostrada na tela explicar o que ocorre com os valores de tensão.
76
A primeira figura sugere que a tensão oscilante corresponde aos máximos e mínimos das
oscilações em torno da tensão do gerador de sinais. A segunda figura mostra o decréscimo
exponencial da tensão oscilante.
77
CONSTANTE DE PLANCK
Fundamentação Teórica
Quando se faz passar corrente elétrica através de uma junção P-N, diretamente
polarizada, ocorre liberação de energia devido à recombinação de elétrons na
banda de condução, no lado N da junção com as lacunas da banda de valência
no lado P. Os elétrons, ao atingirem a banda de condução no lado P, decaem
para a banda de valência através da barreira de energia Eg.
Ë = Ð ∙ Ñ
h – constante de Planck
f – frequência da radiação
A ddp V aplicada ao LED é aproximadamente igual à energia por unidade de carga fornecida aos
Ë
elétrons para vencerem a barreira entre o lado N e o lado P da junção. Dessa forma, tem-se:
= 0 ÍÎ 0 ∙ Ï = Ë
Ì
Ð∙Ñ=Ï∙0
e utilizando o valor conhecido da carga e do elétron, obtém-se uma expressão para determinação da
constante de Planck a partir da medida da frequência f e da ddp V:
Ï∙0
Ð=
Ñ
A presença de uma resistência elétrica do diodo faz com que a curva I versus V tenha uma parte
aproximadamente linear acima do limiar de condução.
78
Dessa forma, para a determinação da constante de Planck é usual traçar uma tangente à essa
porção linear na parte final da curva, obtendo-se o valor de Vext onde a tangente cruza o eixo das
tensões.
79
Tabela 1 - Led vermelho
80
>>> Análise dos Resultados e Conclusões >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>
1. Plotar os valores experimentais colhidos com o led vermelho num gráfico i versus V.
2. Traçar a tangente à parte linear da curva e determinar a tensão Vext onde a tangente corta o eixo
Vcond ≅ 1,88 V
horizontal.
81
5. Traçar a tangente à parte linear da curva e determinar a tensão Vext onde a tangente corta o
eixo horizontal.
Vcond Ü, ÙÛ V
6. Utilizar a equação e calcular a constante de Planck (usando o Led azul).
⇒ Ð = Ö, àØ ∙ Õ×ÛÝ Þ. ß
Ï∙0∙Ó Õ,Ö∙Õ×[ÕØ Ü,ÙÛÝÚ×∙Õ×[Ø
Ð= =
Ô Û∙Õ×Ù
7. Calcular o valor médio dos valores encontrados na determinação da constante de Planck com os
leds vermelho e azul.
e% = 0,5%
82
CONJUNTO DE ELETRICIDADE AVANÇADO
Carga
Alimentação
VP NP NS VS R (CA)
(CA)
V P - tensão
Bobina do
no primário Bobina do
Vprimário
S - tensão no secundário
secundário
83
Montagem E Funcionamento De Um Transformador
2. Montar no núcleo do transformador uma bobina de N1= 600 espiras (enrolamento primário) e
outra N2= 400 espiras (enrolamento secundário), conforme mostra a figura. Apertar bem os
parafusos que seguram o núcleo.
3. Ligar os terminais do primário à fonte de tensão de 6V DC passando por uma chave liga-desliga.
4. Ligar os terminais do enrolamento secundário ao voltímetro e utilizar o fundo de escala de 2,0 V DC.
84
A corrente que circula no primário produz um campo magnético. Se o fluxo de indução magnética
(produzido no primário) for variável, vai produzir uma fem induzida no secundário. No ato da ligação
da chave o fluxo varia de um valor mínimo (zero) até um valor máximo e produz a fem no
secundário e o voltímetro acusa tensão. Analogamente no ato de desligamento também ocorre
variação do fluxo magnético que vai de um valor máximo até um valor mínimo (zero), ocasionando
também fem induzida no secundário, fazendo com que o voltímetro acuse valor negativo de tensão.
7. Porque o núcleo do transformador é laminado?
Para evitar as correntes de Foucault que formam pequenos “vórtices” e podem produzir o
aquecimento do núcleo e a conseqüente perda de energia.
85
RELAÇÃO ENTRE A TENSÃO E O NÚMERO DE ESPIRAS NO
SECUNDÁRIO DE UM TRANSFORMADOR
Objetivo: Obter a relação entre a tensão e o número de espiras no secundário.
3. Conectar a bobina primária através de uma chave liga-desliga com a fonte de 6,0 V AC.
4. Ligar a chave e medir a tensão V1 no primário.
V1 =7,43 V.
5. Usar um cabo de ligação longo, enrolar uma espira no secundário e conectar os terminais desse cabo no
voltímetro (observar a figura) e selecionar a escala de 2,0 V AC.
6. Ligar a chave e anotar na tabela o valor da tensão indicada pelo voltímetro. Aconselha-se manter
a chave ligada apenas o tempo necessário para a realização da leitura.
7. Aumentar em uma espira o enrolamento do secundário e repetir os procedimentos até completar
a tabela.
86
VALORES DAS GRANDEZAS NO SECUNDÁRIO
"
= yzkxl¾kl
é"
87
Relação de Transformação Entre as Tensões e o Número de
Espiras em um Transformador.
Objetivo: Obter a relação entre o quociente V/N no primário e no secundário de um transformador.
Ter certeza de que a chave esteja aberta quanto iniciar a montagem do experimento.
2. Usar a placa de ensaios de circuitos elétricos e montar o circuito mostrado na figura. Utilizar no
enrolamento primário uma bobina de N1= 600 espiras, e no enrolamento secundário uma bobina
com N2= 200 espiras. Apertar bem os parafusos.
3. Colocar a chave liga-desliga em série com a bobina primária do transformador.
4. Aplicar no primário uma tensão de 6,0 V AC.
5. Conectar o voltímetro no primário do transformador, selecionar a escala para tensão alternada
de 20 V AC e medir a tensão V1 de entrada.
V1 =7,4 V
6. Retirar o voltímetro do primário e conectá-lo no secundário do transformador e selecionar a
escada para tensão alternada 20 V AC, para medição da tensão de saída V2 no secundário.
7. Conferir cuidadosamente as ligações realizadas.
8. Ligar a chave e fazer a leitura de V2 registrando seu valor na tabela.
9. Abrir a chave e substituir a bobina do secundário de 200 espiras pela bobina de 400 espiras
(N2= 400). Apertar bem os parafusos.
10. Fechar a chave, medir o novo valor de V2 e anotar o resultado na tabela.
88
11. Repetir os procedimentos para os valores sugeridos até completar a tabela.
Tabela 1
e%
N1 N2 V1 (V) V2 (V) N1/N2 V1/V2 N1/N2 e V1/V2
600 200 7,40 2,38 3,00 3,11 3,7
600 400 7,40 4,81 1,50 1,54 2,7
400 200 7,40 3,74 2,00 1,98 1,0
400 600 7,40 11,27 0,67 0,66 1,5
200 400 7,40 14,50 0,50 0,51 2,0
200 600 7,40 21,60 0,33 0,34 3,0
1. Calcular a relação de transformação (quociente N1/N2 do número de espiras nas bobinas primária
e secundária e o quociente V1/V2 tensão no primário e tensão no secundário).
= = 3,00 = = 3,11
êE *(( 8E -,'(
êF "(( 8F ",/
e
2. Calcular o desvio percentual entre os valores dos quocientes N1/N2 e V1/V2 (5ª. e 6ª colunas).
|3,00 − 3,11|
Para os valores da primeira linha da tabela:
% = × 100% = 3,7%
3,0
3. Considerando uma tolerância de 5% qual a relação entre a 5a. e a 6a. colunas da tabela?
é) )
menor que a tolerância admitida e os dois quocientes podem ser considerados iguais.
=
é" "
4. Com base nos resultados experimentais responder às duas questões seguintes:
a) Se a bobina do secundário tem mais espiras que a bobina do primário a tensão na saída é
maior ou menor que a tensão de entrada? Justificar.
A equação obtida experimentalmente que relaciona os dois quocientes, permite analisar o valor da
é) )
tensão no secundário em função do número de espiras das bobinas:
=
é" "
Sendo é" > é) tem-se " > ) , isto é a tensão na saída é maior, conforme se pode observar nas 3
últimas linhas da tabela.
b) Se a bobina do secundário tem menos espiras que a bobina do primário a tensão na saída é
Nesse caso, sendo é" < é) tem-se " < ) , isto é a tensão na saída é menor, conforme se pode
maior ou menor que a tensão de entrada? Justificar.
é) ) 1200 220
= ⇒ = ⇒ é" = 27 xìí¾x
é" " é" 5
89
Determinação da Eficiência de um Transformador
Objetivo: Obter experimentalmente a eficiência (rendimento) de um transformador.
90
Tabela 1- Medições na bobina primária
BOBINA PRIMÁRIA
Tensão Corrente Potência
(V) (A) (W)
L1
14,58 0,072 1,05
(1,5 W)
L2
14,51 0,078 1,13
(2,0 W)
L3
14,27 0,114 1,63
(3,0 W)
91
Medições no Enrolamento Secundário
BOBINA SECUNDÁRIA
Tensão Corrente Potência
(V) (A) (W)
L1
4,29 0,160 0,686
(1,5 W)
L2
4,24 0,170 0,721
(2,0 W)
L3
3,77 0,340 1,282
(3,0 W)
relação ! = ∙ .
1. Calcular a potência P no primário (tabela 1) e a potência P’ no secundário (tabela 2) usando a
!) = 118 ∙ 0,35 = 41,0 !" = 118 ∙ 0,20 = 23,6 ! = 118 ∙ 0,12 = 14,2 no primário.
!)′ = 71,4 ∙ 0,53 = 37,8 !"′ = 74,2 ∙ 0,30 = 22,3 !′ = 75,6 ∙ 0,18 = 13,6 no secundário
92
Tabela 3- Cálculo da eficiência
93
ESTUDO DO COMPORTAMENTO DO DIODO
SEMICONDUTOR
Fundamentação Teórica
Semicondutores
O estudo do comportamento elétrico dos materiais, revela que eles estão divididos em três
categorias devido à diferença em seus valores de resistividade elétrica:
– Condutores: baixa resistividade (de aproximadamente 10-8 a 10-5 Ω.m).
– Semicondutores: resistividade intermediária (entre 10-5 a 104 Ω.m).
– Isolantes : alta resistividade (de aproximadamente 1010 a 1016 Ω.m).
condutores semicondutores Isolantes
ZnO; Cu2O
porcelana
quartzo
ebonite
Âmbar
grafite
Ag;Cu
Al2O3
vidro
Ge
Hg
Se
Fe
Al
Si
10
12
1014
16
18
10-8
10-6
10-4
10-2
104
106
108
1
10
10
10
10
10
Ge Ge Ge
O germânio e o silício são dois semicondutores intrínsecos (sem
impurezas) e cada átomo desses elementos possui 4 elétrons de
valência e em seu estado sólido e formam uma rede cristalina em que Ge Ge Ge
cada átomo se encontra se encontra cercado por quatro átomos vizinhos
numa ligação covalente. Neste tipo de ligação dois átomos vizinhos
Ge Ge Ge
compartilham entre si dois elétrons de valência, sendo um elétron de
cada átomo.
94
Junção P-N sem polarização externa
Quando unidos para formar a junção P-N, ocorre difusão de lacunas do elemento P para o elemento
N e de elétrons de N para P. Depois de um rearranjo de lacunas, elétrons e íons fica estabelecida na
junção uma camada de carga espacial (C.C.E) ou barreira de potencial com uma ddp de em torno
0,3 V a 0,4 V para o Ge e de 0,7 V a 0,8 V para o Si para temperatura ambiente.
Junção
Elemento P Elemento N
Eint
- - - - + + + +
+ + + - - -
- +
- - - - + + + +
+ + + - - -
- +
- - - - + + + +
+ + + - - -
òóô
A junção P-N não polarizada, numa forma simplificada, pode
ser representada conforme a figura ao lado, mostrando
apenas a largura da barreira de potencial e o sentido do
campo elétrico interno Eint.
Barreira de potencial
òóô£XY
junção
òóôõY
Junção P-N com polarização direta
P N
Quando uma fonte de tensão contínua é conectada ao positivo da
fonte de tensão no elemento P, o campo elétrico devido à corrente i,
se opõe ao campo interno e devido a isso se tem uma diminuição da C.C.E
largura da barreira de potencial (C.C.E) e conseqüentemente uma i
diminuição na resistência da junção. Nessas condições o elemento P-
N passa a conduzir e a corrente será de lacunas (portadores
positivos) do lado P para o lado N. + -
òóô£XY
junção
Junção P-N com polarização inversa
òóôõY
Quando uma fonte de tensão contínua é conectada ao positivo da P N
fonte de tensão no elemento N, o campo elétrico devido à corrente i,
tem o mesmo sentido do campo interno e devido a isso se tem um C.C.E
i
- + 95
aumento da largura da barreira de potencial (C.C.E) e
conseqüentemente um aumento na resistência da junção que
impede a circulação de portadores majoritários de carga (lacunas) e
então o elemento P. Nessas condições o elemento P-N não conduz.
Vd – tensão direta
Id – corrente direta Vi Vd
Vi – tensão inversa
ii – corrente inversa
ii
96
Curva Característica de um Diodo
Objetivo: Obter experimentalmente a curva característica do diodo 1N 4007.
97
3. Ligar a chave e variar vagarosamente a tensão da fonte para os valores sugeridos na tabela.
4. Anotar os valores da corrente obtidos no amperímetro.
Vd (V) 0,00 0,20 0,30 0,40 0,50 0,55 0,60 0,65 0,70 0,75 0,77
Id(mA) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,10 0,50 1,40 4,10 11,70 33,40 51,40
60,00
50,00
Corrente id (mA)
40,00
30,00
C
20,00
10,00
0,00
0,00 0,20 0,40 0,60 0,80
Tensão Vd (V)
2. Comparar a curva obtida experimentalmente com a fornecida pelo fabricante. Os valores experimentais
estão de acordo com as características do diodo?
A curva obtida com os valores obtidos experimentalmente possui comportamento idêntico à curva fornecida
no manual do diodo fornecido pelo fabricante.
3. Se a fonte permitir, continuar aumentando vagarosamente a tensão no circuito ( sem que
exceda a potência do resistor) e observar o que acontece com o valor da tensão Vd no diodo.
Quando a tensão Vd no diodo atinge 0,7 V (i = 51,4 mA) , verifica-se que mesmo aumentando a
tensão aplicada ao circuito a tensão Vd permanece a mesma.
4. Inverter a polaridade do diodo e aplicar as mesmas tensões sugeridas na tabela. Explicar o que
ocorre.
Conforme é de se esperar o diodo não conduz quando sofre polarização reversa.
98
Comportamento do Retificador de Meia Onda
Objetivo: Analisar experimentalmente a transformação de corrente alternada em corrente
contínua utilizando o retificador de meia onda.
Tensão contínua
Tensão -Vpico
na saída
VE + t
C R
60Hz - Tensão
no diodo
t
E -Vpico inverso
-
ChF
99
>>> Procedimentos Experimentais >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>
10,5
1. Calcular a tensão eficaz Veef na entrada do circuito.
V = = 7,42
√2
′ V = 7,60
2. Usar o multímetro e medir a tensão eficaz V’eef na entrada do circuito.
|7,42 − 7,60|
3. Comparar os valores da tensão eficaz obtidos com o uso do osciloscópio e do multímetro.
% = × 100% = 2,4%
7,60
4. Explicar o funcionamento do circuito.
No semiciclo positivo da tensão de entrada o ponto A está positivo em relação ao ponto B e o diodo
está polarizado diretamente e conduz. Dessa maneira a corrente circula de A para B passando pelo
diodo e pela resistência R. No semiciclo seguinte (negativo) o ponto A está negativo em relação ao
ponto B. Neste caso o diodo está inversamente polarizado e portanto não conduz.
Então só se tem corrente no resistor R nos semiciclos positivos da tensão de entrada e assim os
semiciclos positivos passam para a saída e os semiciclos negativos ficam no diodo.
Observação: A frequência de ondulação na saída é igual à frequência da entrada.
5. Conectar o canal 2 do osciloscópio nos pontos F e E para observar a forma de onda de saída no
resistor.
100
6. Fazer um esboço das formas de onda de entrada e de saída no diodo observadas no
osciloscópio.
4,5
8. Calcular a tensão eficaz Vsef na saída.
ð V = = 3,2
√2
9. Usar o multímetro e medir a tensão VR no resistor.
VR = 3,0 V
10. Considerar uma tolerância de desvio em torno de 10%, comparar os valores da tensão de saída
VR = 3,0 V e ð V = = 3,2
',$
medidas no osciloscópio e no voltímetro.
√"
3,2 − 3,0
% = × 100% = 6,3%
3,2
O desvio está dentro dos limites de tolerância
1. Usar o mesmo circuito da primeira parte e observar na tela com a chave ChC desligada:
– a senóide de entrada (canal 1).
– A senóide retificada em meia onda (canal 2).
2. Ligar a chave ChC no ramo do capacitor e observar na tela:
– a senóide de entrada (canal 1).
– A senóide retificada com filtro (canal 2).
1. Fazer um esboço e comentar a respeito das características da onda retificada sem capacitor no
circuito.
Observa-se que a onda retificada apresenta ondulação bastante acentuada, o que torna a tensão de
saída inadequada para ser utilizada na maioria dos circuitos eletrônicos.
101
2. Explicar a modificação sofrida pela onda retificada quando se insere o capacitor em paralelo com
o resistor.
3.
descarga
carga
Vp Vmi
102
Comportamento do Retificador Onda Completa
Objetivo: Analisar experimentalmente a transformação de corrente alternada
em corrente contínua utilizando o retificador de onda completa e transformador com derivação
central.
A D1 i1
VE F
60Hz +
Ch
D2 +
i2
VCC
B C R
-
-
E
103
>>> Procedimentos Experimentais >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>
10,3
1. Calcular a tensão eficaz Veef na entrada.
V = = 7,3
√2
2. Medir com o multímetro a tensão eficaz de entrada no circuito (V’eef ) e comparar com a tensão
VAE
VBE
No semiciclo positivo da tensão de entrada o ponto A está positivo em relação ao ponto B. O diodo
D1 está polarizado diretamente e conduz, enquanto o diodo D2 está inversamente polarizado e não
conduz. Dessa maneira a corrente sai de A circula pelo diodo D1, pelo resistor R e chega ao ponto E.
No semiciclo seguinte (negativo) o ponto A está negativo em relação ao ponto B. A corrente agora
sai de B, passa pelo diodo D2, pela resistência R e chega ao ponto E. Dessa maneira, somente os
semiciclos positivos de VAE e VBE passam para a saída. Para qualquer polaridade de A ou de B a
corrente circula num único sentido no resistor R e assim a corrente em R é contínua, e a tensão
possui uma ondulação. A frequência da ondulação na saída (no resistor) é o dobro da frequência da
entrada.
4. Conectar o canal 2 do osciloscópio nos pontos F e E para observar a forma de onda de saída no
resistor.
104
5. Fazer um esboço das formas de onda de entrada e de saída no diodo observadas no
osciloscópio.
1. Usar o mesmo circuito da primeira parte e observar na tela com a chave ChC desligada:
– a senóide da tensão de entrada entre os pontos A e E (canal 1).
– a senóide da tensão de saída no resistor R (canal 2 ligado em F e E).
2. Ligar a chave ChC no ramo do capacitor e observar na tela:
– a tensão de entrada (canal 1).
– a tensão retificada com filtro (canal 2).
1. Fazer um esboço e comentar a respeito das características da onda retificada sem capacitor no
circuito.
Observa-se que a onda retificada apresenta ondulação bastante acentuada, o que torna a tensão de
saída inadequada para ser utilizada na maioria dos circuitos eletrônicos.
105
2. Explicar a diminuição de ondulação sofrida pela onda retificada quando se insere o capacitor em
paralelo com o resistor.
descarga
carga
Vmi
Vp Vond - tensão de ondulação ou de
ripple.
Vond Vp - tensão de pico no capacitor.
Vmin - tensão mínima no capacitor.
∆t - intervalo de tempo de carga do
capacitor de V até V .
A filtragem para oΔretificador de onda completa é mais eficiente comparada ao retificador de meia
onda devido aos seguintes fatores:
– Na onda completa o capacitor é carregado 120 vezes a cada segundo e portanto descarrega
durante um tempo menor (t = T/2).
– A tensão no capacitor não decresce tanto quanto no caso do retificador de meia onda, ficando
mais próxima da tensão de pico, quando é novamente recarregado.
4,5
5. Calcular a tensão eficaz Vsef na saída.
ð V = = 3,2
√2
6. Considerar uma tolerância de desvio em torno de 10%, comparar os valores da tensão de saída
√"
3,2 − 3,0
% = × 100% = 6,3%
3,2
O desvio está dentro dos limites de tolerância.
106
Comportamento Do Retificador Em Ponte
Objetivo: Analisar experimentalmente a transformação de corrente alternada
em corrente contínua utilizando o retificador em ponte.
A
D4 D1
VE F
60Hz +
Chc i
D3 +
VCC
D2 C R
E -
-
G
107
>>> Procedimentos Experimentais >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>
10,25
1. Calcular a tensão eficaz Veef na entrada.
V =
= 7,25
√2
2. Medir com o multímetro a tensão eficaz de entrada no circuito (V’eef ) e comparar com a tensão
(Veef) obtida através da leitura no osciloscópio.
→ % = × 100% = 0,96%
|-,"-,"$|
-,"
V’ef=7,32 V
VAE
O retificador de onda completa em ponte pode ser ligado diretamente à rede elétrica pelo fato de
não ser necessário o uso de um transformador com tomada central.Seu funcionamento ocorre da
seguinte maneira:
– Quando o ponto A é positivo em relação ao ponto B a corrente parte de A, passa pelo
diodo D1, pelo resistor R, pelo diodo D3 e chega ao ponto E.
– Quando E é positivo em relação ao ponto A, a corrente parte de E, circula pelo diodo D2, pelo
resistor R, pelo diodo D4 e chega ao ponto A.
– Observa-se que a cada ciclo somente dois diodos conduzem. Quando o ponto A é positivo D1
e D3 conduzem, enquanto que quando E é positivo, os diodos D2 e D4 é que conduzem.
– Qualquer que seja a polaridade a corrente no resistor R tem sempre o mesmo sentido e por
isso a corrente na saíde é contínua.
– Conforme se pode observar no osciloscópio, a frequência de ondulação no resistor é igual ao
dobro da frequência da entrada no circuito.
5. Fazer um esboço das formas de onda de entrada no circuito e de saída no resistor, observadas
no osciloscópio.
108
2ª. Parte: Filtro a capacitor para retificador de onda completa.
>>> Procedimentos Experimentais >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>
1. Usar o mesmo circuito da primeira parte com o canal 1 do osciloscópio conectado nos pontos F e G.
2. Ligar a chave ChC no ramo do capacitor e observar na tela a forma de onda da tensão retificada
com filtro.
1. Fazer um esboço e comentar a respeito das características da onda retificada sem capacitor no
circuito.
Observa-se que a onda retificada apresenta ondulação bastante acentuada, o que torna a tensão de
saída inadequada para ser utilizada na maioria dos circuitos eletrônicos.
2. Explicar a diminuição de ondulação sofrida pela onda retificada quando se insere o capacitor
em paralelo com o resistor.
descarga
carga
Vmi
Vp Vond - tensão de ondulação ou de
ripple.
Vond Vp - tensão de pico no capacitor.
Vmin - tensão mínima no capacitor.
∆t - intervalo de tempo de carga do
capacitor de Vmin até Vp.
Δt
A filtragem para o retificador de onda completa é mais eficiente comparada ao retificador de meia
onda devido aos seguintes fatores:
– Na onda completa o capacitor é carregado 120 vezes a cada segundo e portanto descarrega
durante um tempo menor (t = T/2).
– A tensão no capacitor não decresce tanto quanto no caso do retificador de meia onda, ficando
mais próxima da tensão de pico, quando é novamente recarregado.
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