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Manual de Instruções e Guia de Experimentos

CONJUNTO ELETRICIDADE

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CONJUNTO DE ELETRICIDADE BÁSICO _____________________________________________________4
CONHECENDO A PLACA PARA ENSAIOS DE CIRCUITOS ELÉTRICOS ___________________________________ 4
CONEXÕES ELÉTRICAS SIMPLES _______________________________________________________________ 5
PARTE I - Ligar uma lâmpada a uma fonte de 6 V. _________________________________________________________ 5
PARTE II - Ligar uma lâmpada em série com uma chave e uma fonte de 6,0 V. __________________________________ 6
PARTE III - Medir tensão utilizando o multímetro digital. ___________________________________________________ 7
PARTE IV - Medir intensidade de corrente utilizando o multímetro digital. _____________________________________ 9
PARTE V - Utilizar o potenciômetro como divisor de tensão e a chave em série com a lâmpada. __________________ 10
MEDINDO VALORES DE RESISTÊNCIA ELÉTRICA _________________________________________________11
VERIFICAÇÃO DA PRIMEIRA LEI DE OHM E DA LEI DE JOULE _______________________________________13
PARTE I - Utilizando um resistor. _____________________________________________________________________ 13
PARTE II - Usando como resistor o filamento de uma lâmpada incandescente. ________________________________ 16
ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES ________________________________________________________________18
PARTE I - Associação em série. _______________________________________________________________________ 18
PARTE II - Associação em paralelo. ____________________________________________________________________ 21
ESTUDO DAS LEIS DE KIRCHOFF ______________________________________________________________24
PARTE I - Verificação da Leis dos nós __________________________________________________________________ 25
a
PARTE II -2 . Lei de Kirchoff (Lei das Malhas) em Circuito Elétrico Simples de “caminho único” de Corrente Contínua _ 26

CONJUNTO DE ELETRICIDADE INTERMEDIÁRIO ____________________________________________28


ASSOCIAÇÃO DE CAPACITORES ______________________________________________________________28
PARTE I - Associação de Capacitores em Série. __________________________________________________________ 28
PARTE II - Associação de Capacitores em Paralelo ________________________________________________________ 30
PARTE III - Associação Mista de Capacitores ____________________________________________________________ 31
CARREGANDO UM CAPACITOR ______________________________________________________________32
DESCARREGANDO UM CAPACITOR ___________________________________________________________36
ASSOCIAÇÃO DE CAPACITORES EM SÉRIE PELO PROCESSO DE DESCARGA. ___________________________39
ASSOCIAÇÃO DE CAPACITORES EM PARALELO PELO PROCESSO DE DESCARGA ________________________43
ASSOCIAÇÃO DE CAPACITORES EM CA ________________________________________________________47
PARTE I - Capacitores em Série _______________________________________________________________________ 47
PARTE II: Capacitores em paralelo. ____________________________________________________________________ 49
CIRCUITO RC SÉRIE EM CORRENTE ALTERNADA (AC) ___________________________________________________51
Fundamentação Teórica ____________________________________________________________________________ 51
PARTE I - Alimentação com Onda Senoidal _____________________________________________________________ 53
PARTE II - Alimentação com onda quadrada com forma de onda no capacitor. ________________________________ 56
PARTE III - Alimentação com onda quadrada com forma de onda no resistor. _________________________________ 58
ASSOCIAÇÃO DE INDUTORES ________________________________________________________________59
PARTE I - Associação de indutores em série _____________________________________________________________ 59
PARTE II - Associação de indutores em paralelo _________________________________________________________ 61
PARTE III - Associação mista de indutores ______________________________________________________________ 61
CIRCUITO RL SÉRIE EM CORRENTE ALTERNADA (AC) __________________________________________________64
Fundamentação teórica ____________________________________________________________________________ 64
ESTUDO DO COMPORTAMENTO DE UM CIRCUITO RLC SÉRIE ALIMENTADO POR UMA FONTE DE TENSÃO
ALTERNADA. _____________________________________________________________________________68
Fundamentação teórica ____________________________________________________________________________ 68
Obtenção da frequência de ressonância _______________________________________________________________ 69
PARTE I - Parte: Determinação do ângulo de fase ________________________________________________________ 71
PARTE II - Parte: Determinação da Frequência de Ressonância _____________________________________________ 74
PARTE III - Circuito RLC Alimentado com Onda Quadrada. _________________________________________________ 76

2
CONSTANTE DE PLANCK ____________________________________________________________________78
Fundamentação Teórica ____________________________________________________________________________ 78
Determinação da Constante de Planck_________________________________________________________________ 79

CONJUNTO DE ELETRICIDADE AVANÇADO ________________________________________________83


ESTUDO DOS TRANSFORMADORES ___________________________________________________________83
Fundamentação Teórica ____________________________________________________________________________ 83
Montagem E Funcionamento De Um Transformador _____________________________________________________ 84
RELAÇÃO ENTRE A TENSÃO E O NÚMERO DE ESPIRAS NO SECUNDÁRIO DE UM TRANSFORMADOR ______________ 86
Objetivo: Obter a relação entre a tensão e o número de espiras no secundário. _______________________________ 86
Relação de Transformação Entre as Tensões e o Número de Espiras em um Transformador. _____________________ 88
Determinação da Eficiência de um Transformador _______________________________________________________ 90
Medições no Enrolamento Secundário ________________________________________________________________ 92
ESTUDO DO COMPORTAMENTO DO DIODO SEMICONDUTOR _____________________________________94
Fundamentação Teórica ____________________________________________________________________________ 94
Curva Característica de um Diodo ____________________________________________________________________ 97
Comportamento do Retificador de Meia Onda __________________________________________________________ 99
1ª. Parte: Retificador de meia onda ___________________________________________________________________ 99
2ª. Parte: Filtro a capacitor para retificador de meia onda. _______________________________________________ 101
Comportamento do Retificador Onda Completa ________________________________________________________ 103
1ª. Parte: Retificador de onda completa ______________________________________________________________ 103
2ª. Parte: Filtro a capacitor para retificador de onda completa. ____________________________________________ 105
Comportamento Do Retificador Em Ponte_____________________________________________________________ 107
1ª. Parte: Retificador de onda completa em ponte ______________________________________________________ 107
2ª. Parte: Filtro a capacitor para retificador de onda completa. ____________________________________________ 109

3
CONJUNTO DE ELETRICIDADE BÁSICO

CONHECENDO A PLACA PARA ENSAIOS DE


CIRCUITOS ELÉTRICOS

Vista da placa de ensaios de circuitos elétricos

SIMBOLOGIA

Fonte de Chave
Amperímetro Voltímetro Capacitor
Alimentação Liga/Desliga

Diodo LED Lâmpada Potenciômetro Resistor

Simbolos de alguns componentes utilizados nos experimentos.

4
CONEXÕES ELÉTRICAS SIMPLES
Objetivo: Reconhecer as ligações fundamentais em alguns circuitos básicos.

>>> Material Utilizado >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>


• 1 Placa para ensaios de circuitos elétricos;
• 1 Fonte DC de 6 V – 2 A;
• 1 Conjunto de conectores;
• 1 Lâmpadas de filamento 6 V;
• 1 Resistor de 100 Ω ou 120 Ω;
• 2 Multímetros; (*)
• 1 chave liga-desliga.
(*) Não acompanha o kit.

PARTE I - Ligar uma lâmpada a uma fonte de 6 V.

Circuito para ligação de uma lâmpada a uma fonte de tensão

Montagem para estudo do circuito elétrico.

>>> Procedimentos Experimentais >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Montar na placa para ensaios de circuitos elétricos o circuito esquematizado, conforme mostrado
nas figuras.

2. Ligar a fonte de tensão DC numa tomada de energia.

3. Observar o que ocorre com a lâmpada.

5
PARTE II - Ligar uma lâmpada em série com uma chave e uma
fonte de 6,0 V.

Montagem para estudo do circuito elétrico.

>>> Procedimentos Experimentais >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Montar o circuito mostrado nas figuras.

2. Ligar a chave e observar o que ocorre com a lâmpada.

3. Procurar entender bem o funcionamento da chave para que nos próximos experimentos ela
fique sempre na posição desligada na montagem dos circuitos.

6
PARTE III - Medir tensão utilizando o multímetro digital.

>>> Procedimentos Experimentais >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Montar na placa para ensaios de circuitos elétricos mostrado nas figuras.

2. Conectar a lâmpada a uma fonte em série com a chave desligada.

3. Ajustar o seletor de escala do multímetro para medida de tensão (DCV) em 20,0 V.

4. Fixar o cabo preto no borne de entrada COM do multímetro e o cabo vermelho no borne de
entrada VΩmA. Fixar bem para garantir um bom contato.

5. A indicação VΩΩmA quer informar que nesta posição pode medir tensão em volt, resistência
elétrica em ohm e intensidade de corrente em miliampere.

6. Para medir a tensão, ligar o voltímetro em paralelo com o componente elétrico (lâmpada).

7. Prestar atenção com a polaridade se estiver invertida vai aparecer um sinal negativo no visor
do voltímetro. Para corrigir a polaridade no voltímetro basta inverter as pontas de prova.

8. Ligar a chave e verificar se a lâmpada acende.

9. Medir a tensão na lâmpada.

10. Anotar a tensão indicada no voltímetro.

>>> Análise dos Resultados e Conclusões >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Com a lâmpada acesa medir a tensão da fonte de alimentação, colocando as duas pontas de
prova do voltímetro digital nos pólos positivo e negativo da fonte.

7
Vfonte = 6,23V
2. Medir a tensão na lâmpada. O valor encontrado para a tensão da fonte é igual à tensão na
lâmpada? Justificar a diferença se houver.
Vlâmpada = 6,19V.
A diferença se deve ao fato de que ocorre uma queda de tensão de 0,04V devido à resistência
elétrica dos condutores

8
PARTE IV - Medir intensidade de corrente utilizando o
multímetro digital.

>>> Procedimentos Experimentais >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Montar o circuito na placa para ensaios de circuitos elétricos com a chave desligada, conforme
ilustram as figuras.

2. Ajustar o seletor de escala do multímetro para medida de intensidade de corrente 10 A.

3. Fixar o cabo preto no borne de entrada COM do multímetro e o cabo vermelho no borne de
entrada 10 ADC. Fixar bem para estabelecer um bom contato. (10 ADC, esta representação
quer informar que nesta posição podem-se medir intensidades de corrente continua até 10 A).
Ligar o amperímetro em série com os componentes elétricos (lâmpada / chave / fonte).
Ler o manual de instruções do multímetro digital.

4. Ligar a chave e verificar se a lâmpada acende.

5. Medir a intensidade de corrente elétrica que atravessa a lâmpada.

>>> Análise dos Resultados e Conclusões >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Anotar o valor registrado no visor do amperímetro digital. Se a polaridade estiver invertida vai
aparecer um sinal negativo no visor.
I = 0,26 A.

2. Para corrigir a polaridade no amperímetro inverter as ligações das pontas de prova.

3. Se o cabo preto estiver conectado na posição COM qual será a sua polaridade?
Negativa

4. Com a chave na posição ligada e a lâmpada acesa, retirar o amperímetro do circuito. Descrever
e explicar o que ocorre com a lâmpada.
A lâmpada se apaga, o que comprova que o amperímetro estava em série com o circuito.

9
PARTE V - Utilizar o potenciômetro como divisor de tensão e a
chave em série com a lâmpada.

>>> Procedimentos Experimentais >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Montar o circuito na placa para ensaios de circuitos elétricos, conforme figuras.

2. Para iniciar, girar o dial do potenciômetro no sentido anti-horário até o final.

3. Ligar a chave e observar o brilho da lâmpada.

>>> Análise dos Resultados e Conclusões >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Conectar o voltímetro em paralelo com a lâmpada e anotar a tensão indicada.


Vlampada = 6,19V

2. Girar o dial do potenciômetro vagarosamente e observar simultaneamente o que ocorre com o


brilho da lâmpada e com a indicação do voltímetro.
O brilho da lâmpada e a tensão indicada pelo voltímetro diminuem.

3. Descrever e explicar porque a movimentação do potenciômetro provoca alteração no brilho da


lâmpada.
O potenciômetro está sendo utilizado como um divisor de tensão. A movimentação do dial
provoca a variação de tensão na lâmpada.

10
MEDINDO VALORES DE RESISTÊNCIA ELÉTRICA
Objetivo: Determinar o valor da resistência de um resistor pelo código de cores e
comparar o seu valor com a medida no ohmímetro.

>>> Material Utilizado >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>


• 1 Conjunto de resistores variados;
• 1 multímetro.(*)
(*) Não acompanha o kit.

>>> Procedimentos Experimentais >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Observar os valores para uso do código de cores nas faixas gravadas num resistor.

Tolerância
Fator de multiplicação
Segundo dígito
Primeiro dígito
Legenda do código de cores de um resistor.

Tabela 1: Código de cores

CÓDIGO DE CORES DE RESISTORES


Fator de
cor Dígito Tolerância
multiplicação
-2
prata - 10 10%
ouro - 10-1 5%
preto 0 100
marrom 1 101 1%
vermelho 2 102 2%
laranja 3 103
amarelo 4 104
verde 5 105
azul 6 106
violeta 7 107
cinza 8 108
branco 9 109

11
2. Selecionar o resistor R1 com o código de cores, marrom, preto, laranja e ouro.

Marrom e preto 10
Laranja 103
Ouro 5%
Valor do resistor R = 10.103Ω

3. Com base no código de cores estabelecer o valor RF da resistência (valor fornecido pelo
fabricante através do código de cores) do resistor 1.

4. Estabelecer o valor da tolerância percentual de erro TF fornecido pelo fabricante.

5. Escolher uma escala adequada no ohmímetro e medir a resistência RM do resistor R1.

>>> Análise dos Resultados e Conclusões >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Selecionar os resistores:
- R2 – com o código de cores marrom, vermelho, vermelho e ouro.
- R3 – com o código de cores amarelo, violeta, vermelho e ouro.
- R4 – com o código de cores vermelho, vermelho, vermelho e ouro.

2. Repetir para os resistores R2, R3 e R4 os procedimentos realizados com R1 para determinação


da resistência elétrica pelos dois processos.

3. Anotar os valores encontrados e preencher a tabela 2.

Tabela 2
1a. faixa 2a.faixa 3a.faixa 4a.faixa
R COR Nº COR Nº COR N° COR TF% RF(kΩ) Rm(kΩ) Emed%
R1 marrom 1 preto 0 laranja 3 OURO 5 10 9,85 1,5
R2 marrom 1 vermelho 2 vermelho 2 OURO 5 1,2 1,18 1,7
R3 amarelo 4 violeta 7 vermelho 2 OURO 5 4,7 4,65 1,1
R4 vermelho 2 vermelho 2 vermelho 2 OURO 5 2,2 2,17 1,4

4. Comparar os valores encontrados através da leitura pelo código de cores e pela medida com o
ohmímetro e verificar se o erro percentual emed% entre eles está dentro da tolerância TF
apresentada pelo fabricante, isto é se emed% < TF%.

 %
Cálculo do erro experimental Tolerância fornecida pelo fabricante
Resultado
|9,85 − 10,0|
TF%

 % = × 100 = 1,5%  % < TF%.


10
R1 5%

|1,18 − 1,20|
 % = × 100 = 1,7%  % < TF%.
1,2
R2 5%

|4,65 − 4,70|
 % = × 100 = 1,1%  % < TF%.
4,7
R3 5%

|2,17 − 2,20|
 % = × 100 = 1,4%  % < TF%.
2,2
R4 5%

12
VERIFICAÇÃO DA PRIMEIRA LEI DE OHM E DA LEI
DE JOULE
Objetivos - Verificar a relação de proporcionalidade entre a tensão aplicada a um
resistor e a intensidade de corrente que o percorre.
- Verificar a relação de proporcionalidade entre a potencia dissipada num
resistor e a intensidade de corrente que o percorre.

>>> Material Utilizado >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>


• 1 Placa para ensaios de circuitos elétricos;
• 1 Fonte DC de 6 V – 2 A;
• 1 Conjunto de conectores;
• 1 Resistor de 100 Ω;
• 1 lâmpada de 6V/2W;
• 2 multímetros. (*)
(*) Não acompanha o kit.

PARTE I - Utilizando um resistor.

1. Montar o circuito na placa para ensaios de circuitos elétricos.


2. Ajustar o seletor de escala do multímetro para medir corrente até 200 mA DC.

3. Conectar o amperímetro em série com o resistor

4. Ajustar o seletor de escala do outro multímetro para medir tensão até 20 V DC.
5. Conectar o voltímetro em paralelo com o resistor.

6. Ligar a chave e girar o dial do potenciômetro. Observar nos medidores as variações de corrente e tensão.

7. Aplicar uma tensão de 1,0 V DC ao resistor e anotar esse valor na tabela 1.

8. Anotar na tabela 1 o valor da corrente lida no amperímetro.

9. Repetir o procedimento para os valores de tensão sugeridos na tabela 1.

13
Tabela 1
Tensão Corrente V/i V•i
V (V) i(A) (Ω
Ω) (W)
1,0 0,0102 98,04 0,0102
2,0 0,0202 99,01 0,0404
3,0 0,0303 99,01 0,0909
4,0 0,0404 99,01 0,1616
5,0 0,0506 98,81 0,2530

Os valores de corrente e a tensão indicados no multímetro podem ficar oscilando um pouco na


ordem de um ou dois centésimos. Utilizar neste caso o valor médio.

>>> Análise dos Resultados e Conclusões >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Calcular a razão V/i entre a tensão e a intensidade de corrente elétrica e completar a tabela.

1,0 2,0 3,0


= 98, 04; = 99,01 ; = 99,01;
10,20 ∙ 10 20,2 ∙ 10 30,3 ∙ 10

4,0 5,0
= 99,01 ; = 98,81 ;
40,4 ∙ 10 50,6 ∙ 10

2. Admitindo uma tolerância de 5% de erro, é correto afirmar que o quociente V/i se manteve
constante?
Sim, pois a diferença entre os valores experimentais está abaixo da tolerância admitida.

3. Como é denominado o quociente V/i? Essa grandeza é característica do condutor ou do material


que o constitui?
A razão V/i é denominada de resistência elétrica e é uma característica do condutor.

4. Construir o gráfico, tensão versus intensidade de corrente (V X i). Qual o aspecto da curva
obtida? Que conclusão se pode tirar a respeito da relação ente V e i?
(Para a construção e análise do gráfico foram utilizados os recursos do EXCEL)

Tensão x Corrente
6,0
Tensão (V)

5,0
V= 98,953i - 0,0019
4,0

3,0

2,0

1,0

0,0
0,000 0,010 0,020 0,030 0,040 0,050 0,060

Corrente (A)

O gráfico resulta numa reta inclinada em relação aos eixos e passa pela origem e, portanto se
pode concluir que V e i são diretamente proporcionais. Quando um condutor obedece a essa
proporcionalidade é denominado de condutor ôhmico.

14
5. Determinar o coeficiente angular do gráfico e comparar com o valor da resistência elétrica do

∆ 4−2
resistor. O que se conclui?
= = = 99,01 Ω
∆ (0,0404 − 0,0202

O coeficiente angular A = ∆V/∆i calculado através do gráfico resulta:


A = 99,01 Ω e pode-se afirmar, dentro da tolerância admitida que é igual à resistência medida
do condutor.

6. Obter a equação V = f(i) que relaciona a tensão aplicada e a intensidade de corrente elétrica.
O Excel forneceu a seguinte equação: V = 98,95i -0,0019. O termo independente pode ser

 = 98,95 
desprezado comparando-se com o coeficiente de i e a equação fica:

Comparando com o coeficiente angular calculado a partir do gráfico verifica-se um desvio

|99,01 − 98,95|
dentro da tolerância (5%).
%= × 100% = 0,03%
99,01

7. Preencher a tabela calculando o produto V•i que é denominado potência elétrica (P)
dissipada no resistor e é medida em watt cujo símbolo é W. (1watt = 1 volt x 1 ampére).

8. Construir o gráfico, potência versus intensidade de corrente (P X i) e obter a equação que


relaciona a Potência com a corrente.

Potência x Corrente
0,30

0,25
Potência (W)

y = 98,591x2 + 0,0149x - 9E-05


0,20

0,15

0,10

0,05

0,00
0 0,01 0,02 0,03 0,04 0,05 0,06
Corrente (A)

O Excel apresenta a equação: ! = 98,59 " + 0,0149 − 9 ∙ 10$


A equação representa a linha de tendência que une os pontos do gráfico e, portanto a equação é
uma aproximação da relação entre P e i. O segundo e o terceiro termos da equação podem ser
desprezados comparando-se com os valores do primeiro termo. E a relação entre P e i pode ser
expressa por:

! = 98,59 "

9. Comparar os valores encontrados para a resistência do circuito.


As diferenças entre os valores encontrados 99,01 Ω, 98,95 Ω e 98,59 Ω são menores que a
tolerância admitida (5%) e podem ser considerados iguais.
10. Enunciar a 1a. Lei de Ohm, que relaciona a tensão aplicada a um resistor e a intensidade de
corrente que o percorre.
Num condutor ôhmico mantido à temperatura constante a intensidade de corrente elétrica é
diretamente proporcional à tensão aplicada aos seus terminais.
11. Enunciar a Lei de Joule que relaciona a potencia dissipada num resistor e a intensidade de
corrente que o percorre.
A potência elétrica dissipada num condutor ôhmico é diretamente proporcional ao quadrado da
intensidade de corrente elétrica que o percorre.

15
PARTE II - Usando como resistor o filamento de uma lâmpada
incandescente.

>>> Procedimentos Experimentais >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Montar o circuito na placa para ensaios de circuitos elétricos.

2. Girar o seletor de escala do multímetro para funcionar como amperímetro na escala até 10 A.

3. Conectar o cabo preto no borne de entrada COM do multímetro e o cabo vermelho no borne de
entrada 10 A DC. Fixar bem para estabelecer um bom contato. (10 A DC, esta representação
quer informar que nesta posição mede intensidade de corrente até 10 A e corrente continua).
Ler o manual de instruções do multímetro digital.

4. Conectar amperímetro em série com a lâmpada.

5. Ajustar o seletor de escala do segundo multímetro para medir tensão para a escala até 20 V DC.

6. Conectar o voltímetro em paralelo com a lâmpada.

>>> Análise dos Resultados e Conclusões >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Ligar a chave e aplicar inicialmente uma tensão de 1,0 V DC nos extremos da lâmpada.
2. Medir o valor da intensidade da corrente elétrica.
V= 1,0 V
i = 0,18 A

3. Girar o dial do potenciômetro e aplicar as tensões sugeridas na tabela 2. Anotar os valores de


intensidade de corrente que circula na lâmpada na tabela 2, para cada uma das tensões
aplicadas. Completar a última linha da tabela, com o máximo valor de tensão encontrado.

Tabela 2

Tensão Corrente Resistência


V (V) I(A) R (ohm)
1,0 0,18 5,6
2,0 0,26 7.7
3,0 0,33 9,1
4,0 0,39 10,3
5,0 0,44 11,4
6,0 0,48 12,5

16
4. Calcular a razão entre a tensão e a intensidade de corrente elétrica.

1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0


= 5,6; = 7,7; = 9,1; = 10,3; = 11,4; = 12,5;
0,18 0,26 0,33 0,39 0,44 0,48

5. Ao variar a tensão a resistência elétrica do filamento da lâmpada se manteve constante?
Não

6. Explicar o comportamento da resistência do filamento da lâmpada com a variação de tensão.


O filamento da lâmpada não se comporta como um resistor ôhmico, pois não mantem a
proporcionalidade entre a tensão aplicada e a corrente que nele circula.

17
ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES
Objetivo - Analisar a associação de resistores em série e em paralelo utilizando
como resistores os filamentos de lâmpadas.

>>> Material Utilizado >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>


• 1 placa para ensaios de circuitos elétricos;
• 1 fonte DC de 6 V – 2 A;
• 1 conjunto de conectores;
• 3 lâmpadas (1,5 W, 2,0 W e 3,0 W);
• 2 multímetros; (*)
• 1 chave liga-desliga.
(*) Não acompanha o kit.

PARTE I - Associação em série.


>>> Procedimentos Experimentais >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Montar na placa para ensaios de circuitos elétricos, o circuito mostrado no esquema da figura.

2. Montar uma associação de resistores em série (usando lâmpadas como resistores) ligada a uma
fonte de 6,0V e a uma chave liga-desliga.

3. Ajustar a escala do multímetro para medir corrente, girando o seletor até 200 mA DC.

4. Fixar o cabo preto no borne de entrada COM do multímetro e o cabo vermelho no borne de
entrada V/mA/Ω/DC. Fixar bem para estabelecer um bom contato.
5. Conectar o amperímetro em série com as lâmpadas.

6. Ligar a chave e observar se as lâmpadas acendem. Anotar a intensidade da corrente que


percorre o circuito.
i = 0,165 A

7. Medir a intensidade de corrente em cada lâmpada.


iA = 0,165 A, iB = 0,165 A iC = 0,165 A

8. Medir as tensões VA, VB e VC em cada uma das lâmpadas A,B e C e anotar na tabela 1.
VA = 3,44 V
VB = 1,97 V
VC = 0,80 V

18
9. Medir a tensão V total aplicada nos extremos da associação e anotar na coluna “associação” da
tabela 1:
V = 6,22 V
Tabela 1
Erro
Lâmpada A Lâmpada B Lâmpada C Somatória Associação
%
Corrente
0,165 0,165 0,165 -x - 0,165 0
i(A)
ddp
3,44 1,97 0,80 6,21 6,22 0,2
V (V)
Resistência
20,8 11,9 4,8 37,5 37,7 0,8
R(Ω)
Potência
0,57 0,32 0,13 1,02 1,03 1,0
Medida PM(W)
Potência
Nominal 1,5 2,0 3,0 6,5 -x- -x-
PN(W)

>>> Análise dos Resultados e Conclusões >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Calcular a resistência elétrica apresentada por cada lâmpada usando R = V .


%& = = 20,8 Ω %+ = = 11,9 Ω %. = = 4,8 Ω
,'' ),,- (,/(
i

(,)*$ (,)*$ (,)*$

2. Para todas as tarefas e cálculos deste experimento considerar uma tolerância de 5%, isto é,
valores com diferença menor que a tolerância podem ser considerados iguais.

3. Na tabela, a coluna “somatória” é a soma dos valores anotados para as lâmpadas A, B e C.

4. Comparar a intensidades de corrente que circulam em cada lâmpada com a corrente total do
circuito. O que se pode concluir a respeito?
A corrente que circula no circuito é a mesma que circula em cada componente da associação.

5. Comparar a soma das ddp’s em cada lâmpada com a ddp nos extremos da associação. O que
se pode concluir a respeito?
A ddp nos extremos da associação é igual à soma das ddp em cada componente.

6. Com base no que se analisou nos procedimentos experimentais, o que se pode afirmar a
respeito da relação:
• entre a intensidade de corrente em cada resistor e a corrente no circuito?
A corrente é a mesma em todos os ramos do circuito.
• entre a ddp em cada resistor e a ddp nos extremos?
A ddp depende da resistência de cada elemento.

7. Estabelecer as duas características fundamentais de uma associação de resistores em série do


ponto de vista das tensões e das intensidades de corrente.
- Todos os resistores da associação são percorridos pela mesma intensidade de corrente.

- A tensão na associação é a soma das tensões em cada componente: 0 = 01 + 02 + 03


iA = iB = iC =i

8. Considerando os resultados experimentais, o que se pode concluir a respeito da relação entre a


resistência equivalente da associação e as resistências componentes?
A resistência equivalente R é o quociente entre a ddp nos extremos da associação e a corrente

 6,22
que percorre o circuito:
%= = = 37,7 
 0,165

A somatória das resistências é dada por: %& + %+ +%. = 20,8 + 11,9 + 4,8 = 37,5 

19
Pode-se então concluir que para uma associação de resistores em série a resistência da
associação é igual à soma das resistências de cada um dos componentes.

9. Sabendo que a soma das tensões em cada ramo é igual à tensão na associação:
V = V A + VB + VC , combinar essa equação com a Lei de Ohm e obter a relação para a resistência

 = & + + + . → % = %)  + %"  + %  → % = %) + %" + %


equivalente da associação em série.

10. Usar a Lei de Joule P = RI 2 e calcular a potencia dissipada em cada lâmpada PM (potencia
medida) e comparar com a potência fornecida pelo fabricante PN (potência nominal). Anotar os

!& = 20,8 × 0,165" = 0,57 W !+ = 11,9 × 0,165" = 0,32 W !. = 4,8 × 0,165" = 0,13 W
valores da potência de cada lâmpada na tabela 1.

! = 37,5 × 0,165" = 1,02 W


2
11. Calcular a potência da associação através da Lei de Joule P = RI e anotar na tabela 1.

0,57 + 0,32 + 0,13 = 1,02 6


12. A potência dissipada na associação é igual à soma das potencias dissipadas em cada lâmpada?

Dentro dos limites toleráveis a potencia da associação é igual à soma das potencias dissipadas
em cada lâmpada.

13. Explicar, caso seja constatada a diferença entre os valores de PM e de PN.


A potência nominal é diferente da potencia calculada porque a ddp em cada lâmpada não é a
ddp estipulada para o funcionamento das lâmpadas que é de 6,0V.
14. Observar o brilho de cada uma das lâmpadas. Qual das lâmpadas possui maior brilho:
• a de maior ou a de menor potência nominal?
• A de maior ou de menor resistência?
A de menor potência nominal e que possui maior resistência.
(Como a corrente é a mesma para todas as lâmpadas a de maior resistência dissipará maior
potência e portanto terá maior brilho).
15. Com as lâmpadas ligadas, retirar uma lâmpada do soquete. Observar o que acontece com o
brilho das duas lâmpadas remanescentes. Justificar o que foi observado.
Como o circuito fica em aberto, as outras duas lâmpadas se apagam. Se, porém, for
restabelecido o circuito para estas duas lâmpadas o brilho de cada uma delas será maior que
na configuração com as três lâmpadas, porque a corrente que irá circular em cada uma delas
será maior, pois a resistência total do circuito diminuiu.

20
PARTE II - Associação em paralelo.

>>> Procedimentos Experimentais >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Montar uma associação de resistores em paralelo (usando lâmpadas como resistores) a uma
fonte de 6,0 V DC e a uma chave liga-desliga, conforme a figura.

2. Ajustar o seletor de escala do multímetro para medir corrente contínua (DC).

3. Fixar o cabo preto no borne de entrada COM do multímetro e o cabo vermelho no borne de
entrada 10ADC. Observar bem este procedimento para não danificar o multímetro!

4. Conectar o amparímetro em série com a chave.

5. Ligar a chave e anotar na tabela 2 a intensidade de corrente total iM que percorre o circuito
(corrente da associação).
iM = 1,0 A

6. Substituir o conector pelo amperímetro e medir a corrente que circula na lâmpada A e,


realizada a medida, refazer a ligação com o conector.
iA = 0,23 A

7. Repetir o procedimento para medida das correntes nas lâmpadas B e C.


iB = 0,29 A
iC = 0,48 A

8. Anotar os valores encontrados na tabela 2.

9. Ajustar o seletor de escala do multímetro para medida de tensão DC, colocando o cabo
vermelho no borne V/mA/Ω e selecionando a escala para medidas até 20V.

10. Medir a ddp VM da associação (entre a ilha 5 e a saída da lâmpada C.


VM = 5,90 V

21
11. Medir a ddp em cada lâmpada, VA, VB e VC. Anotar os valores de ddp na tabela 2.
VA = VB = VC = 5,89 V

>>> Análise dos Resultados e Conclusões >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

5,89 5,89 5,89


1. Calcular a resistência elétrica apresentada por cada lâmpada usando R = V .
i

%& = = 25,6 Ω %+ = = 20,3 Ω %. = = 12,8 Ω


0,23 0,29 0,48

2. Para todas as tarefas e cálculos deste experimento considerar uma tolerância de 5%, isto é,
valores com diferença menor que a tolerância podem ser considerados iguais.

3. Na tabela 2, a coluna “somatória” é a soma dos valores anotados para as lâmpadas A, B e C.

Tabela 2
Erro
Lâmpada A Lâmpada B Lâmpada C Somatória Associação
%
Ddp V (V) 5,89 5,89 5,89 ------- 5,90 0,8

Corrente i(A) 0,23 0,29 0,48 1,0 1,0 0

Resistência R(Ω) 25,6 20,3 12,3 ------- 5,90 ------


Potência
Experimental 1,36 1,71 2,83 5,89 5,90 0,2
PE(W)
Potência Nominal
1,5 2,0 3,0 6,5 ------ -----
PN(W)

4. Comparar a soma das intensidades de corrente que circulam em cada lâmpada com a corrente

 = 7 = 1,0  e Σ = & + + + . = 0,23 + 0,29 + 0,48 = 1,0 


total do circuito. O que se pode concluir a respeito?

De acordo com o experimento a corrente total no circuito é igual à soma das correntes em cada
ramo.
5. Comparar as ddp’s em cada lâmpada com a ddp nos extremos da associação. O que se pode
concluir a respeito?

Considerando o resultado experimental  = & + + + . , combinar este resultado com a Lei de


V= VA = VB = VC
6.
Ohm e obter a expressão que fornece a resistência equivalente em função das resistências

 = & ++ + . → 9 = 9 + 9 + 9 → 9 = 9 + 9 + 9
8 8 8 8 ) ) ) )
componentes para uma associação de resistores em paralelo.

: ; < : ; <

7. Verificar se os resultados experimentais obtidos confirmam a expressão obtida no item

1 1
anterior.
= = 0,17  )
% 5,90

1 1 1 1 1 1
+ + = + + = 0,17 −1
%& %+ %. 25,6 20,3 12,3
2
8. Usar a Lei de Joule P = RI e calcular a potencia dissipada em cada lâmpada PE (potência

!& = 25,6 × 0,23" = 1,35 W !+ = 20,3 × 0,29" = 1,71 W !. = 12,3 × 0,48" = 2,83 W
experimental) e comparar com a potência fornecida pelo fabricante PN (potência nominal).

22
9. Anotar os valores da potência de cada lâmpada na tabela 2. Justificar a causa da discrepância
entre os valores da potência determinada experimentalmente PE e a potência fornecida pelo
fabricante PN.
Existem dois fatores que podem justificar as discrepâncias_
- O valor fornecido pelo fabricante envolve uma tolerância e o valor real não coincide com o
valor rotulado na lâmpada.
- As tensões aplicadas às lâmpadas são menores que as nominadas pelo fabricante.

!& = 5,90 × 1,00" = 5,90 W


2
10. Calcular a potência da associação através da Lei de Joule P = Ri e anotar na tabela 2.

11. A potência dissipada na associação é igual à soma das potencias dissipadas em cada lâmpada?
ΣP =1,35+1,71+2,83=5,89 W
Sim, os valores encontrados, considerando a tolerância de erro, confirmam.

12. Observar o brilho de cada uma das lâmpadas. Qual das lâmpadas possui maior brilho:
• a de maior ou a de menor potência nominal?
• A de maior ou de menor resistência?
Combinando as equações: P = Ri2 e V = Ri obtém-se P = V2/R.
De acordo com a expressão obtida, a lâmpada que terá a maior potencia dissipada será a de

5,89" 5,89" 5,89"


menor resistência, já que a ddp é a mesma para as três:
!& = = 1,36 W !+ = = 1,71 W !& = = 2,82 W
25,6 20,3 12,3
Portanto brilha mais a de maior potencia nominal.

13. Com as lâmpadas ligadas, retirar uma das lâmpadas do soquete. Descrever e explicar o que
acontece.
As outras duas lâmpadas permanecem acesas, pois o circuito não fica em aberto. E ainda, o
brilho não sofre alteração, pois a corrente em cada uma delas continua a mesma por estarem
sob a mesma ddp anterior.

23
ESTUDO DAS LEIS DE KIRCHOFF
Objetivo - Verificar experimentalmente a “lei dos nós” e a “lei das malhas” num
circuito elétrico de corrente contínua.

>>> Material Utilizado >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>


• 1 placa para ensaios de circuitos elétricos;
• 1 fonte DC de 6 V – 2 A;
• 1 conjunto de conectores;
• 3 resistores (R1=47 Ω, R2=100 Ω e R3=200 Ω);
• 2 multímetros; (*)
• 1 chave liga-desliga.
(*) Não acompanha o kit.

24
PARTE I - Verificação da Leis dos nós
>>> Procedimentos Experimentais >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Montar um circuito com uma fonte de 6V, uma chave liga-desliga e três resistores em paralelo.

2. Passar a alavanca da chave para a posição ligada e aplicar uma tensão de aproximadamente
6,0 V.

3. Ajustar o seletor de escala do multímetro para medir corrente elétrica, girar a escala até
200mA DC.

>>> Análise dos Resultados e Conclusões >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Abrir o circuito,e conectar o amperímetro e medir a corrente i1 que circula no resistor R1.
i1 = 130,4 ma

2. Retirar o amperímetro, refazer a ligação e anotar o resultado obtido na tabela 1.

3. Repetir o procedimento para os resistores R2 e R3 obtendo a medida das correntes i2 e i3.


i2 = 61,1 mA
i3 = 30,0 mA

4. Conectar o amperímetro para realizar a medida da corrente total i no circuito (usar a escala 10
A DC).
i = 220 mA

5. A intensidade de corrente i se divide em 3 correntes i1, i2 e i3. É possível considerar o ponto 2


como sendo um nó do circuito?
Sim, pois nesse ponto chega a corrente i e saem as correntes i1, i2, e i3.

Tabela 1
Valor medido Somatória e%
(mA) (mA)
i1 130,4
Correntes que
i2 61,1 221,5
saem do nó
i3 30,0 0,7%
Correntes que
i 220 220
chegam ao nó

6. Somar as correntes que chegam e as correntes que saem do nó. Comparar os resultados
experimentais (Considerar uma tolerância de erro de 5%)
Soma das correntes que chegam (apenas uma) : i = 220 mA
Soma das correntes que saem: i1 + i2 + i3 = 221,5 mA
Como a diferença entre os dois valores está abaixo da tolerância admitida pode-se considerar que
esses valores são iguais.

7. Enunciar a Lei dos nós.


A soma das intensidades das correntes que chegam a um nó de um circuito é igual à soma das
intensidades das correntes que saem.

8. Refazer o experimento utilizando apenas os resistores R1 e R2.

25
PARTE II -2a. Lei de Kirchoff (Lei das Malhas) em Circuito
Elétrico Simples de “caminho único” de Corrente
Contínua

>>> Procedimentos Experimentais >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Montar um circuito conforme a figura, com uma fonte de 6 V, uma chave liga-desliga
inicialmente desligada, o amperímetro e três resistores em série (R1= 47 Ω, R2= 100 Ω e R3=
200 Ω).

2. Utilizar o segundo multímetro como ohmímetro (na escala de 200 Ω) e com a chave desligada
medir a resistência de cada resistor do circuito e também a resistência interna do amperímetro.
Anotar os resultados na tabela.

3. Passar a alavanca da chave para a posição ligada.

4. Medir a intensidade de corrente do circuito e anotar os valores na tabela.

R1 R2 R3 Multímetro Σ
Resistência
46,2 98,9 197,3 13,5 355,9
(Ω)
Corrente
17,2 17,2 17,2 17,2 -------
(10-3 A)
Queda de
Potencial -0,79 -1,70 -3,39 -0,23 -6,11
RXi (V)

26
>>> Análise dos Resultados e Conclusões >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Calcular as quedas de tensão (% × ) em cada resistor e no amperímetro e anotar na tabela.

2. Medir a força eletromotriz (ε) fornecida pela fonte.

Calcular a soma das quedas potencial no circuito,∑(% × ) e anotar na tabela.


ε = 6,19 V

Σ(% × ) = -6,11 V
3.

4. Considerando uma tolerância de 5%, verificar se os valores experimentais confirmam a


validade 2a.Lei de Kirchoff (Num caminho fechado de um circuito a soma algébrica das
variações de potencial elétrico é nula).

∑ ? + ∑(% ∙ ) = 6,19 − 6,11 = 0,08 .


A somatória apresenta uma diferença de 0,08 V.

% = *,), × 100% = 1,3% < 5%


(,(/
O erro percentual será:

Que é menor que a tolerância admitida (5%). Pode-se considerar então que os valores
experimentais obtidos confirmam a validade da 2ª. Lei de Kirchoff.

27
CONJUNTO DE ELETRICIDADE INTERMEDIÁRIO

ASSOCIAÇÃO DE CAPACITORES
Objetivo - Verificar a validade das equações que fornecem a capacitância
equivalente da associação de capacitores em série, em paralelo e mista.

>>> Material Utilizado >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>


• 1 conjunto de capacitores de 100 nF, 220 nF e 47,0 nF;
• 1 placa para ensaios de circuitos elétricos;
• 1 multímetro digital que permita realizar medidas de capacitância (*);
• 1 conjunto de cabos de ligação;
• 1 conjunto de conectores;
(*) Não acompanha o kit.

PARTE I - Associação de Capacitores em Série.


>>> Procedimentos Experimentais >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Medir a capacitância de cada um dos capacitores C1=100 nF, C2=220 nF e C3 =47,0 nF.
C1 = 102,6 nF e C2 = 236 nF e C3 = 47 nF

2. Montar na placa de ensaios de circuitos dois capacitores C1=100 nF e C2=220 nF, conforme a
figura.

C1 C2

3. Conectar o multímetro nos extremos da associação e medir a capacitância equivalente Ceq.


Cmed = 71,6 nF.

>>> Análise dos Resultados e Conclusões >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Os valores medidos coincidem com os fornecidos pelo fabricante? Os valores medidos estão
dentro da tolerância admitida?
Os valores medidos não coincidem com os fornecidos pelo fabricante, mas estão dentro das
tolerâncias admitidas (em torno de 10%).

=A +A CHIJH = A EKAF
) ) ) A ∙A
ABCDB E F F F
2. Usar os valores medidos e a equação ou para obter o valor

102,6 ∙ 236,0
calculado da capacitância equivalente Ceq da associação dos dois capacitores em série.
CHIJH = nF = 71,5 nF
102,6 + 236,0

28
Tabela 1 : Associação de capacitores em série
C1 (nF) C2 (nF) Ceq Desvio %
Valor medido 102,6 236 71,6
Valor calculado
0,14%
- - 71,5

Considerar uma tolerância de 5% para o desvio percentual.% = × 100% = 0,14%


|-),*-),$|
3. Comparar os valores (medido e calculado) da capacitância equivalente da associação.
-),*

Justificar se a validade da equação CNO =


AE ∙AF
AF KAF
4. foi verificada.
Como o desvio encontrado no experimento (0,14%) é menor que a tolerância admitida de 5%,
está verificada a validade da equação que fornece o valor da capacitância equivalente.

29
PARTE II - Associação de Capacitores em Paralelo
>>> Procedimentos Experimentais >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Montar na placa de ensaios de circuitos dois capacitores C1= 100,0 nF e C2= 220 nF em
paralelo, conforme a figura.

C1

C2

2. Conectar o multímetro nos extremos da associação e medir a capacitância equivalente Ceq.


Cmed = 338,0 nF.

>>> Análise dos Resultados e Conclusões >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Usar a equação CNO = C) + C" para obter o valor calculado da capacitância equivalente da

CHIJH = 102,6nF + 236 nF = 338,6 nF


associação dos dois capacitores em paralelo.

Tabela 2 : Associação de capacitores em paralelo.


C1 (nF) C2 (nF) Ceq Desvio %
Valor medido 102,6 236 338,0
Valor calculado
0,18%
- - 338,6

2. Comparar os valores medido e calculado da capacitância equivalente da associação. Considerar

|338,0 − 338,6|
uma tolerância de 5% para o desvio percentual.
% = × 100% = 0,18%
338,0
3. A validade da equação CNO = C) + C" foi verificada ? Justificar.
Sim. Como o desvio encontrado no experimento (0,18%) é menor que a tolerância admitida de
5%, está verificada a validade da equação que fornece o valor da capacitância equivalente.

30
PARTE III - Associação Mista de Capacitores
>>> Procedimentos Experimentais >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Montar na placa de ensaios de circuitos a associação mista com o capacitor o capacitor C1 =


100 nF em paralelo com C2 = 220 nF. Conectar o capacitor C3 = 47 nF em série com a
associação C1-C2, conforme a figura.

C1
C3

C2

2. Conectar o multímetro nos extremos da associação e medir a capacitância equivalente Ceq.


Cmed = 41,0 nF.

>>> Análise dos Resultados e Conclusões >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Usar a equação C)" = C) + C" para obter o valor calculado da capacitância equivalente C12 da

C)" = 102,6 nF + 236 nF = 338,6 Nf


associação em paralelo dos capacitores C1 e C2.

= + CHIJH =
) ) ) AEF ∙AR
ABCDB AEF AR AEF KAR
2. Usar a equação ou para obter o valor calculado Ccalc da capacitância

338,6 ∙ 47,9
equivalente da associação mista dos três capacitores.
CHIJH = nF = 42,0 nF
338,6 + 47,9

Tabela 3 : Associação mista de capacitores


C1 (nF) C2 (nF) C3 (nF) C12 (nF) Ceq (nF) Desvio %
Valor
medido
102,6 236,0 47,9 338,0 41,0
Valor
2,4%
calculado
- - - 338,6 42,0

3. Comparar os valores medido e calculado da capacitância equivalente da associação. Considerar


uma tolerância de 5% para o desvio percentual.

Verificar se a validade das equações para a associação de capacitores em série C)" = C) + C" e
em paralelo CHIJH = EF R , foi verificada.
A ∙A
4.
AEF KAR
Como o desvio encontrado no experimento (2,4%) é menor que a tolerância admitida de 5%,
está verificada a validade das equações que permitem o cálculo de capacitâncias equivalentes
analisadas.

31
CARREGANDO UM CAPACITOR
Objetivo: Verificar como variam a intensidade de corrente e a tensão em função do
tempo, no processo de carga de um capacitor.

>>> Material Utilizado >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>


• 1 placa para ensaios de circuitos elétricos;
• 1 fonte DC de 6 V – 2 A;
• 1 capacitor eletrolítico de capacitância 100 µF;
• 1 resistor de 560 kΩ;
• 1 conjunto de fios de ligação;
• 1 multímetro digital (*);
(*) Não acompanha o kit.

>>> Procedimentos Experimentais >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>


1. Utilizar a placa para ensaios de circuitos elétricos e montar o circuito mostrado na figura a
seguir, com uma fonte de 6,0 V e uma chave liga-desliga inicialmente desligada.

2. Anotar o valor da capacitância fornecida pelo fabricante.


C = 100 μF. Como a tolerância usual do fabricante varia em torno de 5% será admitida essa
tolerância no experimento.

3. Com um condutor descarregar completamente o capacitor. Basta colocar em curto-circuito as duas


extremidades do capacitor.

4. Quando a chave é ligada, o capacitor C é carregado através do resistor R.

5. Observar por algum tempo o que ocorre com a intensidade de corrente que percorre o circuito,
indicada pelo amperímetro.

6. Desligar a chave e descarregar o capacitor para iniciar o ensaio experimental.

7. Ligar a chave e imediatamente anotar o valor inicial io da intensidade de corrente.

32
8. Repetir o procedimento de descarregar o capacitor.

9. Preparar o cronômetro para iniciar a contagem de tempo.

10. Ligar a chave e acionar o cronômetro simultaneamente. Anotar os valores da intensidade de


corrente i no circuito para os valores de tempo sugeridos na tabela.

11. Caso ocorra algum problema na tomada dos tempos, basta repetir os procedimentos quantas vezes
for necessário.

Corrente
i (µ
µA) 10,7 9,1 7,6 6,4 5,4 4,9 4,5 4,1 3,8 3,5 3,2 2,9 2,7 2,5 2,3 2,1 1,9
Tempo
t (s) 0 10 20 30 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100
Tensão no capacitor
0 1,00 1,84 2,52 3,08 3,36 3,58 3,80 3,97 4,14 4,31 4,48 4,59 4,70 4,81 4,92 5,04
V (V)

>>> Análise dos Resultados e Conclusões >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. No decorrer do tempo a corrente i que percorre o circuito aumenta, diminui ou não varia?
A corrente no circuito diminui.

2. Usar a lei das malhas para calcular a ddp no capacitor e anotar, na tabela, os valores encontrados.
VCAPACITOR = VFONTE – R×i = 5,99 – R×i.

STU = VWXY − R ×  → 0 = VWXY − 560 ∙ 10 × 10,7 ∙ 10* e tem-se:


No momento que se liga a chave a tensão no capacitor é zero. Então:

VWXY = 5,99 

3. Como se comporta a tensão VC no capacitor?


De acordo com os valores encontrados no item anterior e anotados na tabela, a ddp no capacitor é
nula em t = 0 e aumenta no decorrer do tempo.

4. Como se comporta a ddp no resistor R?


A corrente que atravessa o resistor diminui no decorrer do tempo e sendo R constante, a ddp no
resistor diminui com o decorrer do tempo.

5. A teoria fornece a expressão da variação da corrente com o tempo:

 = W  ]<
[\
sendo:
i - corrente que percorre o circuito
io - corrente no instante t = 0
R - resistência
C - capacitância do capacitor
O produto τ = RC é denominado de constante de tempo do circuito RC e indica o tempo
necessário para que a corrente atinja 37% de seu valor inicial, ou seja, quando t = τ = RC a
corrente no circuito será i = 0,37i0.
Em vista do que foi exposto, determinar a constante de tempo do circuito RC utilizado.
τ = RC = 560.103 x 100.10-6 = 56,0 s

6. Verificar se o valor encontrado para a constante de tempo está coerente com os resultados
experimentais.
O valor teórico da corrente para t = τ, deve ser:
i = 0,37I0 = 0,37 x 10,7 = 3,96 µA.
De acordo com os dados experimentais tabelados, o valor da intensidade de corrente para o
tempo t = 56,0 s se encontra entre os valores 4,1 µA e 3,8 µA e portanto, pode-se afirmar que
os dados experimentais estão de acordo com a teoria.

33
7. Confeccionar os gráficos:

– Intensidade de corrente X tempo (i X t ).

Corrente x tempo
12,0

10,0
Corrente (μA)
8,0

6,0

4,0

2,0

0,0
0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 120,0
Tempo (s)

– Tensão no capacitor X tempo (VC X t).

Tensão x tempo
6,00

5,00
Tensão (V)

4,00

3,00

2,00

1,00

0,00
0 20 40 60 80 100 120
Tempo (s)

8. A tensão no capacitor em função do tempo é fornecida pela expressão:


t

V = ε (1 − e RC )
onde ε é a força eletromotriz da fonte.
A expressão da tensão mostra que para t = 0 a tensão no capacitor é zero e para t = ∞ a
tensão no capacitor será máxima, isto é VMAX = ε. No instante t igual à constante de tempo (t =
τ = RC) a tensão no capacitor será V = 0,63VMAX . Isto significa que t =τ= RC é o tempo necessário
para que o capacitor atinja 63% de sua carga máxima entre as placas. Os valores experimentais

Sendo Vτ = 0,63VMAX ⇒ Vτ = 3,77 V deve ser a tensão no instante t = 56,0 s.


estão de acordo com a teoria ?

A tabela mostra que o valor teórico da tensão (3,77 V) se encontra entre os instantes 50s e 60s.
Portanto os valores experimentais estão de acordo com a teoria.

9. Os gráficos i versus t e V versus t obtidos com dados experimentais estão de acordo com as
expressões teóricas para i e V ? Justificar a resposta.
O aspecto da curva i = f(t) corresponde ao de uma função que decresce exponencialmente e
verifica-se que substituindo valores de tempo na expressão obtém-se para a intensidade de
corrente, resultados bem próximos dos valores experimentais e dentro da tolerância admitida
para o experimento.

34
ab
Para t = 60 s: YW_ = 10,7. 10*  = 3,7 d enquanto iexp = 3,8 µA

ca,b

eb
Para t = 80 s: YW_ = 10,7. 10*  = 2,6 d enquanto iexp = 2,7 µA

ca,b

 = ? f1 −  ]< g
O gráfico V = V(t) é uma curva que cresce para atingir assintoticamente a reta V = Vmax e verifica-
\
se que substituindo valores de t na função obtém-se valores da tensão bem
próximos dos experimentais e dentro da tolerância estabelecida.
Por exemplo :
ab
YW_ = 6,00 h1 −  i = 3,95 

Para t = 60 s : ca,b enquanto o experimental é 3,97 V.

eb
YW_ = 6,00 h1 −  i = 4,56 

Para t = 80 s : ca,b enquanto o experimental é 4,59 V

35
DESCARREGANDO UM CAPACITOR
Objetivo - Utilizar o processo de descarga de um capacitor num circuito RC para
determinar a resistência interna de um voltímetro.

>>> Material Utilizado >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>


• 1 placa para ensaios de circuitos elétricos;
• 1 fonte DC de 6 V – 2 A;
• 1 capacitor eletrolítico de capacitância 100 µF;
• 1 conjunto de fios de ligação;
• 1 multímetro digital (*);
(*) Não acompanha o kit.

>>> Procedimentos Experimentais >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Utilizar a placa para ensaios de circuitos elétricos e montar o circuito mostrado a seguir com
uma fonte de 6 V e uma chave liga-desliga inicialmente desligada.

2. Efetuar a medida do real valor da capacitância.


A capacitância medida resultou no valor C = 101,8 µF incorrendo num desvio de 1,8%. Como a
tolerância usual nos valores de capacitância é de 5% esta será a tolerância admitida no
experimento.

3. Ajustar o seletor de escala do multímetro para medida de tensão (DCV) em 20 V DC.

4. Fixar o cabo preto no borne de entrada COM do multímetro e o cabo vermelho no borne de entrada
VΩmA. Fixar bem para estabelecer um bom contato. (VΩmA - esta representação quer informar que
nesta posição podemos medir tensão, resistência elétrica e intensidade de corrente em mA).

5. Para medir a tensão o voltímetro deve estar ligado em paralelo com o com o capacitor. Para tanto,
deve-se colocar as duas pontas de prova do voltímetro digital nos extremos do capacitor.

6. Ligar a chave para carregar o capacitor e aguardar até que ele adquira carga total.

7. Anotar o valor da tensão Vo nos terminais do capacitor indicada pelo voltímetro (no instante t =0).

36
8. Admitindo que o capacitor esteja plenamente carregado, quando a chave for desligada ele irá
descarregar no voltímetro.

9. Preparar o cronômetro para a medida de tempo para os valores de tensão indicados no voltímetro.

10. Desligar a chave e acionar no mesmo instante o cronômetro.


11. Anotar os tempos correspondentes aos valores de tensão no capacitor sugeridas na tabela. Caso
ocorra algum problema na obtenção do tempo, recarregar o capacitor e refazer a
cronometragem.
Tabela: tensão X tempo na descarga de um capacitor

Tempo Tensão Tempo Tensão


t(s) V(s) t(s) V(s)
1 0 6,03 11 95 2,59
2 10 5,52 12 100 2,49
3 20 5,00 13 105 2,36
4 30 4,61 14 110 2,28
5 40 4,21 15 115 2,17
6 50 3,86 16 120 2,06
7 60 3,54 17 130 1,90
8 70 3,21 18 140 1,74
9 80 2,96 19 150 1,58
10 90 2,70 20 160 1,43

>>> Análise dos Resultados e Conclusões >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Construir o gráfico da tensão no capacitor em função do tempo.

Gráfico: Tensão x tempo


7,00
6,00
Tensão (V)

5,00
4,00
3,00
2,00
1,00
0,00
0 50 100 150 200
Tempo (s)

2. Qual é o aspecto da curva e qual o procedimento para linearizar o gráfico?


A curva se assemelha a uma função que decresce exponencialmente e pode ser linearizada
plotando-se LnV versus t

3. Linearizar o gráfico e obter a equação que relaciona a tensão com o tempo.

37
Tempo Tensão Tempo Tensão
LnV LnV
t(s) V(s) t(s) V(s)
1 0 6,03 1,797 11 95 2,59 0,952
2 10 5,52 1,708 12 100 2,49 0,912
3 20 5,00 1,609 13 105 2,36 0,859
4 30 4,61 1,528 14 110 2,28 0,824
5 40 4,21 1,437 15 115 2,17 0,775
6 50 3,86 1,351 16 120 2,06 0,723
7 60 3,54 1,264 17 130 1,90 0,642
8 70 3,21 1,166 18 140 1,74 0,554
9 80 2,96 1,085 19 150 1,58 0,457
10 90 2,70 0,993 20 160 1,43 0,358

Gráfico Linearizado: ln(V) x tempo


2,00

LnV = -0,0089t + 1,7954


LnV

1,50

1,00

0,50

0,00
0 50 100 150 200
tempo (s)

jk = −0,0089l + 1,795


Usando os recusos do EXCEL obteve-se a equação:

4. Usar o gráfico linearizado para determinar o valor da resistência interna do multímetro sobre o qual

Como a curva é uma função exponencial do tipo  = W ∙  ]< , aplicando ln aos dois menbros da
o capacitor descarrega.
\

l
equação tem-se:
mk = − + mkW
%n
= 0,0089 → n = 101,8 × 10* → % = 1,104 o
)
9.
Comparando as duas equações, resulta:
5. Usar a equação que relaciona a tensão e o tempo para obter o valor da resistência interna do

Quando p = τ = q3 a equação,  = W ∙  ]<


voltímetro.
\
fica: V (τ)= V0.e –RC/RC e a tensão assume o valor

(%n) = 0,37W

6. Calcular o valor de V para o momento igual à constante de tempo.


V(ττ) = 0,37V0 ⇒ como V0 = 6,03 V ⇒ V(ττ) = 2,23 V

7. Obter o valor de t para o qual Vτ=2,23 V.

Assim: %n = t(τ) = 112 s → C = 101,8 μF → R = 1,100 MΩ


A tabela mostra que o momento no qual a tensão assume o valor 2,23 V corresponde a t(τ)=112 s.

8. Comparar os valores da resistência interna do voltímetro obtidos experimentalmente. Considerar

|1,104 − 1,100|o
uma tolerância de erro de até 5%.
% = × 100% < 5,0%
1,100 o
Nos experimentos seguintes adotar-se-á o valor da resistência interna do voltímetro igual a 1,1 MΩ.

38
ASSOCIAÇÃO DE CAPACITORES EM SÉRIE PELO
PROCESSO DE DESCARGA.
Objetivo - Utilizar os procedimentos de descarga de um capacitor para verificar a
validade da expressão matemática que fornece a capacitância equivalente
de uma associação de capacitores em série.
>>> Material Utilizado >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>
• 1 placa para ensaios de circuitos elétricos;
• 1 fonte DC de 6 V – 2 A;
• 2 capacitores eletrolíticos de capacitância nominal de 100 µF;
• 1 conjunto de fios de ligação;
• 1 multímetro digital (*);
(*) Não acompanha o kit.

>>> Procedimentos Experimentais >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Antes de iniciar o experimento é recomendável medir a resistência do voltímetro e admitir uma


tolerância de erro de 5%. Caso tenha sido realizado o experimento anterior (descarga em
capacitor) utilizar a resistência encontrada naquele procedimento.
O valor encontrado para a resistência interna do voltímetro,, no experimento anterior, foi de
1,1 MΩ. Esse será o valor a ser utilizado neste experimento.

2. Montar na placa para ensaios de circuitos elétricos o circuito mostrado na figura, com uma fonte de
6,0 V e uma chave liga-desliga inicialmente desligada.

3. Efetuar a medida do real valor da capacitância.


As capacitâncias medidas resultaram em C1 = 101,8 µF e C2 = 98,5 µF. A tolerância admitida para
o experimento usando estes capacitores pode ser de até 5%.

4. Ajustar o seletor de escala do multímetro para medida de tensão em 20 VDC.

5. Fixar o cabo preto no borne de entrada COM do multímetro e o cabo vermelho no borne de entrada
VΩmA. Fixar bem para estabelecer um bom contato. (VΩmA - esta representação quer informar que
nesta posição podemos medir tensão, resistência elétrica e intensidade de corrente em mA).

6. Ligar a chave para carregar os capacitores e aguardar até que eles adquiram carga total. Anotar
o valor da tensão VO nos terminais da associação indicada pelo voltímetro (no instante t =0).
Admitindo que os capacitores estejam plenamente carregados, quando a chave for desligada
eles irão descarregar no voltímetro

39
7. Preparar o cronômetro para a medida de tempo para os valores de tensão indicados no voltímetro.

8. Desligar a chave e acionar no mesmo instante o cronômetro.

9. Anotar os tempos para os valores de tensão na associação sugeridos na tabela. Caso ocorra algum
problema na obtenção do tempo, recarregar os capacitores e refazer a cronometragem.

Tabela: tensão X tempo para associação série

Tempo Tensão Tempo Tensão


t(s) V(s) t(s) V(s)
1 0 6,03 11 50 2,37
2 5 5,48 12 55 2,18
3 10 5,03 13 60 1,96
4 15 4,56 14 65 1,78
5 20 4,13 15 70 1,62
6 25 3,72 16 75 1,48
7 30 3,45 17 80 1,37
8 35 3,11 18 85 1,25
9 40 2,86 19 90 1,15
10 45 2,58 20 95 1,04

>>> Análise dos Resultados e Conclusões >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Construir o gráfico da tensão em função do tempo.

Gráfico: Tensão x Tempo


7,00

6,00
Tensão (V)

5,00

4,00

3,00

2,00

1,00

0,00
0 20 40 60 80 100
Título do Eixo
2. Qual é o aspecto da curva e qual o procedimento para linearizar o gráfico?
A curva se assemelha a uma função que decresce exponencialmente e pode ser linearizada
plotando-se LnV versus t

3. Linearizar o gráfico e obter a equação que relaciona a tensão com o tempo.

40
Tempo Tensão Tempo Tensão
LnV LnV
t(s) V(s) t(s) V(s)
1 0 6,03 1,80 11 50 2,37 0,86
2 5 5,48 1,70 12 55 2,18 0,78
3 10 5,03 1,62 13 60 1,96 0,67
4 15 4,56 1,52 14 65 1,78 0,58
5 20 4,13 1,42 15 70 1,62 0,48
6 25 3,72 1,31 16 75 1,48 0,39
7 30 3,45 1,24 17 80 1,37 0,31
8 35 3,11 1,13 18 85 1,25 0,22
9 40 2,86 1,05 19 90 1,15 0,14
10 45 2,58 0,95 20 95 1,04 0,04

Gráfico Linearizado: LnV x tempo


2,00
1,80
LnV = -0,0185t + 1,7899
1,60
LnV

1,40
1,20
1,00
0,80
0,60
0,40
0,20
0,00
0 20 40 60 80 100
tempo (s)

Usando os recusos do EXCEL obteve-se a equação:


jk = −0,0185l + 1,7899

4. Usar o gráfico linearizado para determinar o valor da capacitância equivalente da associação dos
dois capacitores em série.
\
Como a curva é uma função exponencial do tipo  = W ∙  ]< , aplicando ln aos dois menbros da
equação tem-se:
l
mk = − + mkW
%n
Comparando as duas equações, resulta:
)
= 0,0185 → %n = 54,1 x, yz{z % = 1,1 × 10* → n = 49,2 d|
9.

5. Usar a equação que relaciona a tensão e o tempo para obter o valor da tensão na associação dos
capacitores no instante igual à constante de tempo.
\
Quando p = τ = q3 a equação,  = W ∙  ]< fica: V (τ)= V0.e –RC/RC e a tensão assume o valor

ττ= = 0,37W

V(ττ) = 0,37V0 ⇒ como V0 = 6,03 V ⇒ V(ττ) = 2,23 V

6. Obter o valor de t para o qual Vτ=2,23 V.

41
Assim: %n = t(τ) = 54 s, sendo R = 1,1 MΩ → C = 49,1 μF
A tabela mostra que o momento no qual a tensão assume o valor 2,23 V corresponde a t(τ)=54 s.

1 1 1
= +
7. Determinar o valor teórico CEt da capacitância da associação usando a equação

n€ n) n"
Os valores medido das capacitâncias são C1 = 101,8 µF e C2 = 98,5 µF. Usando estes valores,

1 1 1
obtém-se:
= + → n€ = 50,1 d|
n€ 101,8 ∙ 10* 98,5 ∙ 10*

8. Comparar os valores da resistência interna do voltímetro obtidos experimentalmente. Considerar


uma tolerância de erro de até 5%.
Capacaitância equivalente da associação:
- Obtida graficamente: Cgraf = 49,2 μF.
- Obtida pela constante de tempo: Cτ = 49,1 μF.
- Obtida pela equação da associação: CeqT = 50,1 μF.

Os valores obtidos são coerentes e apresentam uma diferença menor que a tolerância admitida. Assim o
experimento confirma o que prevê a teoria para a associação de capacitores em série.

42
ASSOCIAÇÃO DE CAPACITORES EM PARALELO
PELO PROCESSO DE DESCARGA
Objetivo - Utilizar os procedimentos de descarga de um capacitor para verificar a
validade da expressão matemática que fornece a capacitância equivalente
de uma associação de capacitores em paralelo.

>>> Material Utilizado >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>


• 1 placa para ensaios de circuitos elétricos;
• 1 fonte DC de 6 V – 2 A;
• 2 capacitores eletrolíticos de capacitância nominal de 100 µF;
• 1 conjunto de fios de ligação;
• 1 multímetro digital (*).
(*) Não acompanha o kit.

>>> Procedimentos Experimentais >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Antes de iniciar o experimento é recomendável medir a resistência do voltímetro e admitir uma


tolerância de erro de 5%. Caso tenha sido realizado o experimento anterior (descarga em
capacitor) utilizar a resistência encontrada naquele procedimento.
O valor encontrado para a resistência interna do voltímetro,, no experimento anterior, foi de
1,1 MΩ. Esse será o valor a ser utilizado neste experimento.

2. Montar na placa para ensaios de circuitos elétricos o circuito mostrado na figura, com uma fonte de
6,0 V e uma chave liga-desliga inicialmente desligada.

3. Efetuar a medida do real valor da capacitância.


As capacitâncias medidas resultaram em C1 = 101,8 µF e C2 = 98,5 µF. A tolerância admitida para
o experimento usando estes capacitores pode ser de até 5%.

4. Ajustar o seletor de escala do multímetro para medida de tensão em 20 VDC.

43
5. Fixar o cabo preto no borne de entrada COM do multímetro e o cabo vermelho no borne de entrada
VΩmA. Fixar bem para estabelecer um bom contato. (VΩmA - esta representação quer informar que
nesta posição podemos medir tensão, resistência elétrica e intensidade de corrente em mA).
6. Ligar a chave para carregar os capacitores e aguardar até que eles adquiram carga total. Anotar
o valor da tensão VO nos terminais da associação indicada pelo voltímetro (no instante t =0).
Admitindo que os capacitores estejam plenamente carregados, quando a chave for desligada
eles irão descarregar no voltímetro.
Vo = 6,03 V

7. Preparar o cronômetro para a medida de tempo para os valores de tensão indicados no voltímetro.

8. Desligar a chave e acionar no mesmo instante o cronômetro.

9. Anotar os tempos para os valores de tensão na associação sugeridos na tabela. Caso ocorra algum
problema na obtenção do tempo, recarregar os capacitores e refazer a cronometragem.

Tabela: tensão X tempo para associação série

Tempo Tensão Tempo Tensão Tempo Tensão


t(s) V(s) t(s) V(s) t(s) V(s)
1 0 6,03 10 170 2,76 18 225 2,16
2 20 5,50 11 180 2,65 19 230 2,11
3 40 5,02 12 190 2,52 20 240 2,02
4 60 4,59 13 200 2,41 21 250 1,92
5 80 4,18 14 205 2,36 22 260 1,84
6 100 3,81 15 210 2,30 23 205 2,36
7 120 3,48 16 215 2,25 24 210 2,30
8 140 3,18 17 220 2,21 25 215 2,25
9 160 2,90

>>> Análise dos Resultados e Conclusões >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

9. Construir o gráfico da tensão em função do tempo.

Gráfico: Tensão x tempo


7,00

6,00
Tensão (V)

5,00

4,00

3,00

2,00

1,00

0,00
0 50 100 150 200 250 300
Tempo (s)

10. Qual é o aspecto da curva e qual o procedimento para linearizar o gráfico?


A curva se assemelha a uma função que decresce exponencialmente e pode ser linearizada
plotando-se lnv versus t

11. Linearizar o gráfico e obter a equação que relaciona a tensão com o tempo.

44
Tempo Tensão Tempo Tensão Tempo Tensão
LnV LnV LnV
t(s) V(s) t(s) V(s) t(s) V(s)
1 0 6,03 1,80 9 160 2,90 1,06 16 215 2,25 0,81
2 20 5,50 1,70 10 170 2,76 1,02 17 220 2,21 0,79
3 40 5,02 1,61 11 180 2,65 0,97 18 225 2,16 0,77
4 60 4,59 1,52 12 190 2,52 0,92 19 230 2,11 0,75
5 80 4,18 1,43 13 200 2,41 0,88 20 240 2,02 0,70
6 100 3,81 1,34 14 205 2,36 0,86 21 250 1,92 0,65
7 120 3,48 1,25 15 210 2,30 0,83 22 260 1,84 0,61
8 140 3,18 1,16

Gráfico linearizado: LnV x tempo


2,00

LnV= -0,0046t + 1,7959


1,50
LnV

1,00

0,50

0,00
0 50 100 150 200 250 300
tempo (s)

Usando os recusos do EXCEL obteve-se a equação:


jk = −0,0046l + 1,7959

12. Usar o gráfico linearizado para determinar o valor da capacitância equivalente da associação dos
dois capacitores em série.
\
Como a curva é uma função exponencial do tipo  = W ∙  ]< , aplicando ln aos dois menbros da
equação tem-se:
l
mk = − + mkW
%n
Comparando as duas equações, resulta:

)
= 0,0046 → %n = 217,4 x, yz{z % = 1,1 × 10* → n = 198 d|
9.

13. Usar a equação que relaciona a tensão e o tempo para obter o valor da tensão na associação dos
capacitores no instante igual à constante de tempo.
\
Quando p = τ = q3 a equação,  = W ∙  ]< fica: V (τ)= V0.e –RC/RC e a tensão assume o valor

ττ= = 0,37W

V(ττ) = 0,37V0 ⇒ como V0 = 6,03 V ⇒ V(ττ) = 2,23 V

14. Obter o valor de t para o qual Vτ=2,23 V.

A tabela mostra que o momento no qual a tensão assume o valor 2,23 V corresponde a t(τ)=219 s.
Assim: %n = tτ= = 219 s, sendo R = 1,1 MΩ → C = 199,1 μF

15. Determinar o valor teórico CeqT da capacitância da associação usando a equação


n€ = n) + n"

45
Os valores medido das capacitâncias são C1 = 101,8 µF e C2 = 98,5 µF. Usando estes valores,

n€ = 101,8 ∙ 10* + 98,5 ∙ 10* → n€ = 200,3 d|


obtém-se:

16. Comparar os valores da resistência interna do voltímetro obtidos experimentalmente. Considerar


uma tolerância de erro de até 5%.
Capacaitância equivalente da associação em paralelo:
- Obtida graficamente: Cgraf = 198,0 μF.
- Obtida pela constante de tempo: Cτ = 199,1 μF.
- Obtida pela equação da associação: CeqT = 200,3 μF.

Os valores obtidos são coerentes e apresentam uma diferença menor que a tolerância admitida. Assim o
experimento confirma o que prevê a teoria para a associação de capacitores em paralelo.

46
ASSOCIAÇÃO DE CAPACITORES EM CA
Objetivo - Verificar a validade das equações que fornecem a capacitância
equivalente de associação de capacitores em série e em paralelo ligados
em corrente alternada.

>>> Material Utilizado >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>


• 1 conjunto de capacitores de 100 nF, 220 nF;
• 1 placa para ensaios de circuitos elétricos;
• 1 multímetro digital que permita realizar medidas de capacitância (*);
• 1 gerador de funções(*);
• 1 conjunto de cabos de ligação;
• 1 conjunto de conectores;
(*) Não acompanha o kit.

PARTE I - Capacitores em Série


>>> Procedimentos Experimentais >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

C1 C2

~
1,0 V 200 Hz
1. Conectar na placa de circuitos elétricos, os capacitores C1 = 100 nF e C2 = 220 nF em série
com o gerador de funções, ajustado em 1,0 VCA e frequência de 200 Hz, conforme figura.

2. Com a fonte desligada utilizar o multímetro e medir a capacitância de C1 e C2. Os valores


medidos são iguais aos fornecidos pelo fabricante? Os valores medidos estão dentro da
tolerância admitida?
C1 = 102,8 nF e C2 = 236 nF
Os valores medidos diferem ligeiramente dos fornecidos pelo fabricante mas estão dentro da
tolerância admitida (10%).

3. Medir a capacitância equivalente C da associação.


Cmed = 71,0 nF.

4. Medir a tensão V1 em C1, a tensão V2 em C2. e a tensão V nos extremos da associação.


V1 =0,698 V2 =0,299 V V = 1,000 V

>>> Análise dos Resultados e Conclusões >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

‚S = e obter a reatância capacitiva ‚.E do capacitor C1 ‚.F do


)
"ƒ∙V∙.
1. Utilizar a equação e

‚.E = "ƒ∙"((∙)(",/∙)([„ = 7740 Ω ‚.F = "ƒ∙"((∙"*∙)([„ = 3371 Ω


) )
capacitor C2.
e

Calcular a reatância capacitiva da associação ‚S = ‚SE + ‚SF .


‚S = 7,740 + 3,371 = 11,111 …Ω.
2.

Usar a equação ‚S = e determinar a capacitância equivalente.


)
"ƒ∙V∙.
3.

47
n= então n = = 71,6 k|
) )
"ƒ∙V∙†‡ "ƒ∙"((∙)),)))·)(R

Tabela 1: Associação de capacitores em paralelo

Valor
Valor medido
calculado
C1 C2 C C
Capacitância(nF) 102,8 236 71,0) 71,6

|71,6 − 71,0|
4. Calcular o desvio percentual entre os valores medido e calculado da capacitância equivalente.
% = × 100% = 0,84%
71,6
5. Comparar os valores medido e calculado da capacitância equivalente da associação. Considerar
uma tolerância de 5% para o desvio percentual e justificar a eficiência dos procedimentos
experimentais utilizados.
O desvio percentual de 0,84% permite concluir a validade e a eficiência dos procedimentos
experimentais utilizados.

48
PARTE II: Capacitores em paralelo.
Procedimentos experimentais

C1

C2
~
1,0 V 200 Hz

1. Ligar os capacitores C1 = 100 nF e C2 = 220 nF em paralelo, conforme a figura.

2. Conectar ao circuito o gerador de funções, ajustado em 1,0 VCA e frequência de 200 Hz,
conforme figura.

3. Com a fonte desligada utilizar o multímetro e medir a capacitância de C1 e C2. Os valores


medidos são iguais aos fornecidos pelo fabricante? Os valores medidos estão dentro da
tolerância admitida?
C1 = 102,8 nF e C2 = 236 nF
Os valores medidos diferem ligeiramente dos fornecidos pelo fabricante e estão dentro das
tolerâncias admitidas.

4. Medir a capacitância equivalente C da associação.


Cmed = 341,0 nF

5. Medir a tensão V1 em C1, a tensão V2 em C2. e a tensão V nos extremos da associação.


V1 =1,000 V2 =1,000 V V = 1,000 V

Analise dos dados experimentais e conclusões

‚S = e obter a reatância capacitiva ‚.E do capacitor C1 ‚.F do


)
"ƒ∙V∙.
1. Utilizar a equação e
capacitor C2.

‚.E = = 7740 Ω ‚.F = = 3371 Ω


) )
"ƒ∙"((∙)(",/∙)([„ "ƒ∙"((∙"*∙)([„
e

Calcular a reatância capacitiva da associação ‚S =


†<E ∙†<F
†<E K†<F
2. .
‚S = Ω = 2348 Ω.
--'(∙-)
--'(K-)

Usar a equação n =
)
"ƒ∙V∙†‡
1
3. e determinar a capacitância equivalente.

n= = 338,9 k|
2‰ ∙ 200 ∙ 2348

Tabela 2: Associação de capacitores em paralelo


Valor
Valor medido
calculado
C1 C2 C C
Capacitância(nF) 102,8 236 341,0 338,9

|338,9 − 341,0|
4. Calcular o desvio percentual entre os valores medido e calculado da capacitância equivalente.
% = × 100% = 0,62%
338,9

49
5. Comparar os valores medido e calculado da capacitância equivalente da associação. Considerar
uma tolerância de 5% para o desvio percentual e justificar a eficiência dos procedimentos
experimentais utilizados.
O desvio percentual de 0,62% permite concluir que os procedimentos utilizados no
experimento são apropriados e eficientes.

50
CIRCUITO RC SÉRIE EM CORRENTE ALTERNADA (AC)
Objetivos - Estudar o comportamento de um circuito RC série energizado por uma
fonte de alimentação de tensão alternada.

>>> Material Utilizado >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>


• 3 capacitores de 47 nF, 100 nF e 220 nF;
• 1 resistor de 2 kΩ;
• 1 placa para ensaios de circuitos elétricos;
• 1 multímetro digital que permita realizar medidas de capacitância (*);
• 1 gerador de funções (*);
• 1 osciloscópio duplo traço (*);
• 2 cabos de ligação pino banana preto e vermelho;
• 1 conjunto de conectores.
(*) Não acompanha o kit.

Fundamentação Teórica
C R
Quando um capacitor e um resistor são ligados em série a uma
fonte de tensão alternada do tipo senoidal, conforme mostra a
figura 10, essa tensão (VG) fica distribuída entre o resistor (VR) e V V
o capacitor VC.
A oposição ao fluxo de corrente devido à capacitância é
denominada reatância capacitiva (XC), medida em ohms (Ω), que


pode ser calculada pela expressão:
~
1 ‹ 1
‚. = = =
2∙‰∙Š∙n 2∙‰∙n Œ∙n
Fig. 10 – Circuito RC série.VG

9 =  ∙ %  . =  ∙ ‚.
No circuito série RC a corrente (i) que passa por R e XC é a mesma e as tensões são dadas por:

A tensão através de XC segue a corrente atrasada de 90º enquanto a


tensão em R está em fase com a corrente, uma vez que a resistência não
produz desvio de fase.

51
Utilizando a representação de fasores tem-se:
V I
V
-90º R
t
V
∆t

Essas três tensões se relacionam através da equação:


V
φ é o ângulo de fase entre VR e VG e
’ = “." + 9"
φ
é dado por:

l‘ = − 8‡ e ‘=− ∙ 2‰
8 ∆Y
V V

] 

 = Ž‚." + %"
A associação da resistência com a reatância capacitiva é denominada de impedância (Z) do circuito:

 =  ∙ ‚.
Sendo  .
9 =  ∙ %
pode-se fazer corresponder ao triângulo de tensão o triângulo de impedância:

V R

‚.
l‘ = −
φ φ

%
V V Z X

52
PARTE I - Alimentação com Onda Senoidal

Objetivos - Analisar a defasagem entre tensão e corrente no capacitor.


- Analisar o comportamento das tensões no resistor e no
capacitor.

>>> Procedimentos Experimentais >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Montar na placa de circuitos elétricos o capacitor em série com o resistor.

2. Utilizar o multímetro e medir a capacitância C do capacitor e a resistência R do resistor.


C = 47,7 nF e R = 1,98 kΩ

3. Conectar o gerador de funções (desligado) em série com o capacitor e o resistor, completando


o circuito conforme a figura.

4. Ligar o gerador de funções e ajustar para uma onda senoidal com frequência de aproximadamente
1500 Hz. Usar o multímetro e ajustar a tensão VG fornecida pelo gerador para um valor próximo de 2,5
V. Anotar a frequência e a tensão realmente aplicadas.
f= 1502 Hz e VG = 2,50 V

5. Medir com o multímetro a tensão VR no resistor e a tensão VC no capacitor e a corrente i no


circuito.
VR = 1,59 V VC = 1,84 V e i = 0,84 Ma

6. Anotar os valores medidos na tabela 1

7. Ligar o osciloscópio e conectar o canal 1 (CH1) no gerador de funções (ponto D) e observar na


tela a forma de onda senoidal. Utilizar os recursos de ajustes do gerador de funções para obter
uma onda senoidal com a forma mais perfeita possível.

CH1 CH2

C R
F
D
VC E VR

~
VG

53
8. Conectar o canal 2 do osciloscópio no ponto E e o Terra no ponto F.

9. Utilizar os recursos do osciloscópio e obter no canal 2 (CH2) a senóide da tensão no resistor .

10. Obter através de medida na tela do osciloscópio a diferença de fase ∆t e o período T das duas
senóides.

∆t = 2,5 divisões e T = 18 divisões que correspondem a 360º

Tabela 1

XC R Z I VC VR VG
(Ω) (Ω) (Ω) (mA) (V) (V) (V)
2221 1980 2975 0,84 1,85 1,59 2,50

>>> Análise dos Resultados e Conclusões >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1
1. Com os valores medidos de f e C calcular XC e anotar o resultado na tabela 1.
‚. = = 2221 Ω
2‰ ∙ 1502 ∙ 47,7 ∙ 10,

 = √2221" + 1980" = 2976 Ω


2. Usar os valores de R e XC para determinar a impedância Z do circuito.

54
3. Usar o valor medido da corrente i , a impedância Z do circuito para calcular a tensão VG e

’ =  ∙  = 2976 ∙ 0,84. 10 = 2,50 


comparar o resultado com o valor medido.
(Os valores são iguais).

4. Usar os valores de VC e VR para calcular VG e comparar com o valor medido.

’ = Ž1,85" + 1,59" = 2,44 

|2,44 − 2,50|
1.
= × 100% = 2,4 %
2,50

5. Utilizar o triângulo de fasores e determinar a diferença de fase φ.

. 1,85
l‘ = − =− = 1,16
φ

9 1,59
V V

‘ = −49,3W

Usar os valores de ∆l  ‹ medidos no osciloscópio e obter o valor medido do ângulo φ.


∆l 2,5
2.
‘ = − ∙ 360W = ∙ 360W = −50W
‹ 18

‘ = −50W

3. Comparar os valores encontrados para o ângulo φ.

|−49,3 − (−50,0)|
= × 100% = 1,4%
50,0

55
PARTE II - Alimentação com onda quadrada com forma de onda
no capacitor.

Objetivo - Observar na tela do osciloscópio o comportamento da tensão na


carga e descarga do capacitor, quando o circuito é alimentado
com onda quadrada.

>>> Procedimentos Experimentais >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Utilizar o circuito mostrado na figura a seguir.

Onda quadrada CH1 CH2

R C
F
D E

~
2. Substituir o capacitor de 47 nF por dois capacitores de100nF e 220nF associados em
VG
paralelo.(Utilizou-se dois capacitores associados em paralelo para se ter uma constante de
tempo maior).

3. Utilizar o multímetro e medir a capacitância de C1 e C2. Os valores medidos são iguais aos
fornecidos pelo fabricante? Os valores medidos estão dentro da tolerância admitida?
C1 = 102,8 nF e C2 = 236 nF
Os valores medidos diferem ligeiramente dos fornecidos pelo fabricante e estão dentro das
tolerâncias admitidas.

4. Ajustar no osciloscópio uma onda quadrada de aproximadamente 200 Hz e amplitude Vo = 3,0


V pico a pico.

5. Conectar o canal 1 do osciloscópio na fonte de sinal (ponto D) e o canal 2 na capacitor (ponto


E).

>>> Análise dos Resultados e Conclusões >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Ajustar os comandos do osciloscópio de maneira a obter na tela a figura mostrada abaixo.

56
2. Utilizar os comandos do osciloscópio para obter apenas a figura de um período completo das
ondas.

3. Utilizar a tensão pico a pico (V0) indicada na tela para obter Vτ = 0,37 V0.

• = 0,37 ∙ 3,14 = 1,16 


A tela apresenta a tensão pico a pico V0=3,14 V, portanto:

4. Calcular o valor da constante de tempo.


De acordo com a figura da onda na tela, nota-se que a tensão no capacitor atinge o valor Vτ =
1,16 V (eixo vertical), para um intervalo de tempo de 7 divisões no eixo horizontal, que
correspondem a τ = RC = 0,67 ms.

n= = 335 k|
(,*-∙)([R
5. Calcular o valor da capacitância equivalente da associação de capacitores do circuito.

"(((
Como RC = 0,67 ms,

% = × 100%= 1,1%
|$/,/|
6. Comparar com o valor medido com o multímetro (C = 338,8 nF)

/,/

57
PARTE III - Alimentação com onda quadrada com forma de onda
no resistor.

Objetivo - Observar na tela do osciloscópio o comportamento da tensão na carga e


descarga no resistor, quando o circuito é alimentado com onda
quadrada.

>>> Procedimentos Experimentais >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Utilizar o circuito mostrado na figura a seguir.

CH1 CH2

F
D E
C R

~
VG
2. Trocar as posições do capacitor e do resistor, conforme mostra a figura.

>>> Análise dos Resultados e Conclusões >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Ajustar os comandos do osciloscópio de maneira a obter na tela a figura mostrada abaixo.

2. Com base na figura da tela do osciloscópio explicar o comportamento das tensões no capacitor
e no resistor.
De acordo com a figura da onda na tela, nota-se que quando a tensão da fonte muda de sinal a
tensão no resistor é máxima e o capacitor está com carga mínima. Conforme a tensão da fonte
carrega o capacitor, a tensão no resistor decresce de acordo com a curva observada.

58
ASSOCIAÇÃO DE INDUTORES
Objetivo - Verificar a validade das equações que fornecem a indutância
equivalente de associação de indutores em série, em paralelo e mista.

>>> Material Utilizado >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>


1 conjunto de indutores de 100 µH, 220 µH e 330 µH.
1 placa para ensaios de circuitos elétricos.
1 multímetro digital que permita realizar medidas de impedância (*).
1 conjunto de cabos de ligação.
1 conjunto de conectores.
(*) Não acompanha o kit.

PARTE I - Associação de indutores em série


>>> Procedimentos Experimentais >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Medir a indutância de cada um dos indutores L1, L2 e L3. Os valores medidos são iguais aos
fornecidos pelo fabricante? Os valores medidos estão dentro da tolerância admitida?
L1 = 107,0 µH e L2 = 219 µH e L3 = 326,0 µH.
Os valores medidos são aproximadamente iguais aos fornecidos pelo fabricante e estão dentro
das tolerâncias admitidas.

2. Montar na placa de ensaios de circuitos dois indutores L1= 100 μH e L2=220 μH em série.

L1 L2

100 µH 220 µH

3. Conectar o multímetro nos extremos da associação e medir a indutância equivalente Le.


Le = 330,0 µH.

59
>>> Análise dos Resultados e Conclusões >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Usar a equação LN = L) + L" para obter o valor calculado da indutância equivalente da associação

LN = 107,0μH + 219 μH = 326,0 μH


dos dois indutores em série.

Tabela 1 : Associação de indutores em série

L1 (µH) L2 (µH) Le (µH) Desvio %


Valor medido 107,0 219,0 330,0
Valor calculado
1,2%
- - 326,0

2. Comparar os valores medido e calculado da indutância equivalente da associação. Considerar

% = × 100% = 1,2%< 5%
|("*|
uma tolerância de 5% para o desvio percentual.

(
3. Justificar se a validade da equação LN = L) + L" foi verificada.
Como o desvio encontrado no experimento é menor que a tolerância admitida (5%), está
verificada a validade da equação que permite o cálculo da indutância equivalente.

60
PARTE II - Associação de indutores em paralelo
>>> Procedimentos Experimentais >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

L1

L3
Fig.13 – Associação de indutores em
pralelo

1. Montar na placa de ensaios de circuitos dois indutores L1= 100 μH e L3=330 μH em paralelo.

2. Conectar o multímetro nos extremos da associação e medir a indutância equivalente Ce.


Le = 84,0 µH.

Usar a equação LHIJH = E R para obter o valor calculado da indutância equivalente L da


˜ ∙˜
>>> Análise dos Resultados e Conclusões >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>
˜E K˜R
1.
associação dos indutores L1 e L3 em paralelo.

LHIJH = = 80,6 µH
)(-,( ∙"*,(
)(-,(K"*,(

Tabela 2 : Associação de indutores em paralelo


L1 (µH) L3 (µH) Le Desvio %
Valor medido 107,0 326,0 84,0
Valor calculado
4,0%
- - 80,6

2. Comparar os valores medido e calculado da indutância equivalente da associação. Considerar

|84,0 − 80,6|
uma tolerância de 5% para o desvio percentual.

% = × 100% = 4,0% < 5%


84,0

3. Justificar se a validade da equação L = L) + L foi verificada.


Como o desvio encontrado no experimento (4,0%) é menor que a tolerância admitida de 5%,
está verificada a validade da equação que permite o cálculo da indutância equivalente.

PARTE III - Associação mista de indutores

61
>>> Procedimentos Experimentais >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Montar na placa de ensaios de circuitos a associação mista com o indutor L1= 100,0 µH em
paralelo com o indutor L2 = 220 µH. Conectar o indutor L3= 330 em série com L1 e L2,
conforme figura.
L1

L3

L2

2. Conectar o multímetro nos extremos da associação e medir a indutância equivalente Le.


L = 410,0 µH.

>>> Análise dos Resultados e Conclusões >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

= + L)" =
) ) ) ˜E ∙˜F
˜EF ˜E ˜F ˜E K˜F
1. Usar a equação ou para obter o valor calculado da indutância

107,0 ∙ 219,0
equivalente da associação dos indutores L1 e L2 em paralelo.
L)" = μH = 71,9 Μh
107,0 + 219,0

2. Usar a equação LHIJH = L)" + L para obter o valor calculado da indutância equivalente da
associação mista dos indutores em série.

LHIJH = 71,9 μH + 326 μH = 397,9 μH

Tabela 3 : Associação mista de indutores


L1 (µH) L2 (µH) L3 (µH) L12 (µH) L Desvio %
Valor
medido
107,0 219,0 326,0 74,0 410,0
Valor
2,95%
calculado
- - - 71,9 397,9

3. Comparar os valores medido e calculado da indutância equivalente da associação. Considerar

Justificar se a validade das equações L)" = E F e LHIJH = L)" + L foram verificadas.


˜ ∙˜
uma tolerância de 5% para o desvio percentual.
˜E K˜F
|410,0 − 397,9|
4.

= × 100% = 2,95% < 5%


410,9

Como o desvio encontrado no experimento (2,95%) é menor que a tolerância admitida de 5%,
está verificada a validade das equações que permitem o cálculo da indutância equivalente.

62
63
CIRCUITO RL SÉRIE EM CORRENTE ALTERNADA (AC)
Objetivos - Estudar o comportamento de um circuito RL série energizado por uma
fonte de alimentação de tensão alternada.
- Analisar a defasagem entre tensão e corrente no indutor.
- Analisar o comportamento das tensões no resistor e no indutor.

Fundamentação teórica
Quando um indutor e um resistor são ligados em série a uma fonte de
tensão alternada do tipo senoidal, conforme mostra a figura 15, essa
L R
tensão (VG) fica distribuída entre o resistor (VR) e o indutor (VL).
A oposição ao fluxo de corrente devido à indutância é denominada V V
reatância indutiva (XL), medida em ohms (Ω), que pode ser calculada


pela expressão:

‚. = 2 ∙ ‰ ∙ Š ∙ j
~
No circuito série RL a corrente (i)que passa por R e XL é a mesma e as
VG
9 =  ∙ %  › =  ∙ ‚›
tensões são dadas por: Fig.15 – Circuito RL série.

A tensão através de XL segue a corrente adiantada de 90º enquanto a tensão em R está em fase
com a corrente, uma vez que a resistência não produz desvio de fase.

Utilizando a representação de fasores tem-se:


V I

VL
90º R

V t

∆t
Essas três tensões se relacionam através da equação:

φ é o ângulo de fase entre VR e VG é


’ = “›" + 9"
dado por:

l‘ = 8 œ e ‘= ∙ 2‰
8 ∆Y
VL V

] 
φ

 = Ž‚›" + %"
A associação da resistência com a reatância
V indutiva é denominada de impedância (Z) do circuito:

 =  ∙ ‚›
Sendo  ›
9 =  ∙ %
pode-se fazer corresponder ao triângulo de tensão o triângulo de impedância:

‚›
l‘ = −
%
V VL Z XL

φ φ
V X
TRABALHO EM EQUIPE - GRUPO MÁXIMO DE 3 PESSOAS E MÍNIMO DE 2 PESSOAS.
ANOTE AS ORIENTAÇÕES ADICIONAIS NA AULA DE LABORATÓRIO

64
>>> Material Utilizado >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>
- 1 indutor de 330µH;
- 1 resistor de 47 Ω;
- 1 placa para ensaios de circuitos elétricos;
- 1 multímetro digital que permita realizar medidas de indutância (*);
- 1 gerador de funções (*);
- 1 osciloscópio duplo traço (*);
- 2 cabos de ligação pino banana preto e vermelho;
- 1 conjunto de conectores.
(*) Não acompanha o kit.

>>> Procedimentos Experimentais >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Montar na placa de circuitos elétricos o indutor em série com o resistor.

2. Utilizar o multímetro e medir a indutância L do indutor e a resistência R do resistor.


L = 323 µH e R = 47,0 Ω

3. Conectar o gerador de funções (desligado) em série com o indutor e o resistor, completando o


circuito conforme a figura.

CH1 CH2

L R
F
D
V E V

~
VG

65
osciloscópio e ajustar a tensão de pico ’ fornecida pelo gerador para um valor próximo de
4. Ligar o gerador de funções e ajustar a frequência para aproximadamente 20 kHz. Usar o

0,300 V. Anotar a frequência e a tensão realmente aplicadas.


f= 19995 Hz e VGp = 0,290 V

5. Medir com o osciloscópio a tensão de pico 9 no resistor.


VRp = 0,200 V

6. Medir a corrente i que circula no circuito.


i = 3,35 mA

7. Obter através da medida na tela do osciloscópio a diferença de fase ∆t e o período T das duas
senóides.

∆t = 2,9 divisões e T = 25 divisões.

>>> Análise dos Resultados e Conclusões >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

‚› = 2 ∙ ‰ ∙ 19995 ∙ 325 ∙ 10* = 40,8 Ω


1. Com os valores medidos de f e L calcular XL .

 = Ž40,8" + 47,0" = 62,2 Ω


2. Usar os valores de R e XC para determinar a impedância Z do circuito.

66
3. Usar o valor medido da corrente i , a impedância Z do circuito para calcular a tensão VG (valor

’ =  ∙  = 62,2 ∙ 3,35 ∙ 10 = 0,208 


eficaz) e comparar o resultado com o valor medido pelo osciloscópio.

’ = 0,290 
O valor da tensão medida pelo osciloscópio (valor de pico) VGp foi de:

8ž
’ = = = 0,205 .
que resulta no valor eficaz
(,",(
√" √"
Comparando com os valores calculado através da impedância do circuito de 0,208 V, com o valor
obtido 0,205 V através do valor medido da tensão do gerador, pode-se afirmar que são coerentes,
pois o desvio é menor que a tolerância admitida no experimento (10%).

|0,205 − 0,208|
% = × 100% = 1,5%
0,208

4. Utilizar o triângulo de fasores e determinar a diferença de fase φ.

‚› 40,8
l‘ = − = = 0,868
Z XL % 47,0

φ
‘ = 41W
X
Usar os valores de ∆l  ‹ medidos no osciloscópio e obter o valor medido do ângulo φ.
∆l 2,9
5.
‘= ∙ 360W = ∙ 360W
‹ 25

‘ = 41,8W

6. Comparar os valores encontrados para o ângulo φ.

|41,0W − 41,8W |
Os resultados são coerentes pois estão dentro da tolerância admitida:
= × 100% = 1,9%
41,8W

67
ESTUDO DO COMPORTAMENTO DE UM CIRCUITO
RLC SÉRIE ALIMENTADO POR UMA FONTE DE
TENSÃO ALTERNADA.
Objetivos - Estudar o comportamento de um circuito RLC série energizado por
uma fonte de alimentação de tensão alternada.
- Analisar a defasagem entre tensão e corrente.
- Medir experimentalmente a frequência de ressonância do circuito.

Fundamentação teórica
Quando um resistor, um capacitor e um indutor são ligados em série a uma fonte alternada do tipo
senoidal, conforme mostra a figura, essa tensão (VG) fica distribuída entre o resistor (VR) , o
capacitor VC e o indutor (VL). Aplicando a lei das malhas ao circuito, obtém-se:

CH1 CH2

L C
F
D
E
R

0Ÿ = 0q + 03 + 0 
VG

9 = % ∙ 
¤ (l) = W xkŒl
Onde: ¡. =
¢(Y)

(l) = W xk(Œl + ‘)
.

› = j
e

Y

A associação das impedâncias complexas dos elementos do circuito pode ser feita da mesma forma

ª
que a associação de resistências:

para o resistor: ª9 = % · ¤ =  ∙ 


Como:¡para o capacitor: ª. = −¬‚S =
­ µ = ª ∙ 
9 9
ª
¶. = . ∙ 
®.
para o indutor ∶ ª› = ¬‚› = ¬Œj
e

µ́
› = ª› ∙ 
Usando: 0Ÿ = 0q + 03 + 0  ⇒ ª ∙  = ª9 ∙  + ª. ∙  + ª› ∙  ⇒ ª = ª9 + ª. + ª›

Substituindo: ª = % − ¬‚S + ¬‚› = % + ¬±(−‚S + ‚› )² = % + ¬(‚› −‚S )

ª é um número complexo que pode ser escrito na forma ª =  ­³ .

68
A impedância é obtida a partir de um plano que representa o número complexo ª:

¸{¹ªº

XL
ª

(XL- XC)
%¹ªº
φ
R
-XC

(‚› − ‚. )
 = Ž% " + ‚› − ‚. =" Z é a impedância do circuito e é medida em OHM (Ω).

l‘ = −
%
O ângulo de fase pode ser calculado pela expressão:

‚. − ‚›
=
%
(XC - XL) é a reatância do circuito.

Obtenção da frequência de ressonância


Quando se estuda experimentalmente o comportamento de circuitos elétricos com capacitores e indutores
e resistores, alimentados por corrente alternada, verifica-se que a presença desses componentes altera a
relação de fases entre a corrente e a tensão aplicadas ao circuito. No caso do capacitor a corrente se
adianta em relação à tensão enquanto que no indutor a corrente se atrasa. Num circuito puramente
resistivo, no entanto não acontece diferença de fase entre corrente e tensão. Sabe-se ainda que num
circuito RLC:

a) XC > XL ⇒ o circuito terá característica predominantemente capacitiva.


Isto ocorre para baixas frequências.
b) XC < XL ⇒ o circuito terá característica predominantemente indutiva.
Isto ocorre para altas frequências.
c) XC = XL ⇒ Nesse caso o circuito terá propriedades puramente resistivas.
Isto acontece numa determinada frequência denominada de frequência de
ressonância fR e é dada pela expressão:

1
Š9 =
2‰√j ∙ n
Na ressonância, como o circuito apresenta comportamento puramente resistivo, sua impedância é mínima
e a corrente que circula no circuito é máxima.

A frequência de ressonância pode ser obtida através de três métodos:

a) Método da diferença de fase.


Pela observação na tela do osciloscópio, dos dois canais simultaneamente, verifica-se que para
frequência baixas a tensão no resistor está adiantada em relação à tensão da fonte. Para
frequências altas ocorre o contrário. Para se obter a frequência de ressonância até que a diferença
de fase se anule.
b) Método da amplitude.
Quando ocorre a ressonância tem-se XL = XC e a impedância do circuito é mínima e portanto a
corrente para essa frequência é máxima. Varia então a frequência do gerador e observa-se no
osciloscópio quando ela atinge o valor máximo. A frequência em que isto ocorre é a frequência de
ressonância.
c) Figuras de Lissajous.

69
Quando se retira a varredura temporal obtém-se no osciloscópio ambos os canais apresentam as
voltagens e um certo par de coordenadas (x,y) como um ponto fixo na tela. Aplicando a tensão da
fonte no canal 1, por exemplo e a tensão no resistor no canal 2 uma elipse é apresentada pela tela
do osciloscópio, pois uma diferença de fase entre os sinais as duas tensões atingem seus máximos
em instantes diferentes.
A figura mostrada é denominada de figura de Lissajous.
Sendo Vg a tensão do gerador e VR a tensão no resistor,

¤ = ( xk(Œl)
tem-se: VR

» W
9 = % xk(Œl + ‘)


9 = (yzx‘ ∙ ¤ + xk‘ ŽW" − ¤" )


9
Combinando as duas equações, obtém-se:
¼
Para ‘ =
ƒ
"
a expressão se reduz a equação de uma Vg
elipse:

9 " ¤ "
h i +h i =1
a
%W / W
Quando VG = Vo , b = Vo e quando Vy = 0 tem-se ¾ = W |xk‘| e portanto:
b

|xk‘| =
T
¿

Para ‘ = 0 a expressão
V
9 = (yzx‘ ∙ ¤ + xk‘ ŽW" − ¤" )
9
¼

9 = ¼ ∙ ¤
9
se reduz a equação de uma reta:

Quando isto acontece (‘ = 0) a elipse se


restringe a uma reta e a frequência é igual à V
frequência de ressonância.

70
>>> Material Utilizado >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>
- 1 indutor de 330µH;
- 1 resistor de 47 Ω;
- 1 capacitor de 220 nF;
- 1 placa para ensaios de circuitos elétricos;
- 1 multímetro digital que permita realizar medidas de indutância (*);
- 1 gerador de funções(*);
- 1 osciloscópio duplo traço(*);
- 1 conjunto de conectores.
- 3 pinos banana.
(*) Não acompanha o kit.

PARTE I - Parte: Determinação do ângulo de fase


>>> Procedimentos Experimentais >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Montar na placa de circuitos elétricos o indutor, o capacitor e o resistor em série, conforme a


figura.

CH1 CH2

L C
F
D
E
R

~
VG

2. Utilizar o multímetro e medir a indutância L do indutor , a capacitância C do capacitor e a


resistência R do resistor.
L = 323 µH C = 236 nF e R = 47,0 Ω

71
3. Conectar o gerador de funções (desligado) em série com o indutor, o capacitor e o resistor,
completando o circuito conforme a figura 18.

Usar o osciloscópio e ajustar a tensão de pico ’ fornecida pelo gerador para um valor próximo
4. Ligar o gerador de funções e ajustar a frequência para aproximadamente 5kHz.
5.
de 3,0 V. Anotar a frequência e a tensão realmente aplicadas.
f= 5000 Hz e VGp = 0,290 V

6. Obter através da medida na tela do osciloscópio a diferença de fase ∆t e o período T das duas

∆t = 3,8 divisões e T = 20 divisões ⇒ 360º


senóides.

>>> Análise dos Resultados e Conclusões >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Com os valores medidos de f e L e C calcular XL e XC.

‚› = 2 ∙ ‰ ∙ 5000 ∙ 323 ∙ 10* = 10,1 Ω

1 1
‚. = = = 134,9 Ω
2 ∙ ‰ ∙ Š ∙ n 2 ∙ ‰ ∙ 5000 ∙ 236 ∙ 10,

 = Ž%" + (‚. − ‚› )" = Ž47" + (134,9 − 10,1 )" = 133,35 Ω


2. Usar os valores de R XC e XL para determinar a impedância Z do circuito.

3. Utilizar os fasores e determinar a diferença de fase φ.

XL
R
φ
R
(XL-XC)
X Z

(‚› − ‚. ) 134,9 − 10,1


l‘ = − = = 2,66 ⇒ ‘ = 69W
% 47,0
4. O circuito analisado pode ser considerado indutivo, capacito ou resistivo? Justificar.

72
Como XC é bem maior que XL, o circuito pode ser considerado capacitivo.

Usar os valores de ∆l  ‹ medidos no osciloscópio e obter o valor medido do ângulo φ.


∆l 3,8
5.
‘= ∙ 360W = ∙ 360W ⇒ ‘ = 68,4W
‹ 20

6. Comparar os valores encontrados para o ângulo φ.

Os resultados são coerentes pois estão dentro da tolerância admitida:

|68,4W − 69,0W |
= × 100% = 0,87%
69W

73
PARTE II - Parte: Determinação da Frequência de Ressonância
>>> Procedimentos Experimentais >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Utilizar o mesmo circuito e os valores das grandezas medidas na 1ª. parte.


)
2. Usar a expressão Š9‡ÀÁ‡ = para calcular a frequência de ressonância.
"∙ƒ∙√›∙.
L = 323 µH C = 236 nF e R = 47,0 Ω
1
Š9‡ÀÁ‡ = = 18229 ÂÃ
2 ∙ ‰ ∙ √323 ∙ 10* ∙ 236 ∙ 10,

>>> Análise dos Resultados e Conclusões >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Observar que a tela do osciloscópio mostra as senóides defasadas (φ=69º).

2. Variar a frequência do gerador de funções de maneira que as duas senóides fiquem em fase e

Š9ÄÅÆ = 17730 ÂÃ
anotar o valor da frequência de ressonância medida (fRmed).

3. Comparar os valores encontrados para a frequência de ressonância:

% =
|17730 − 18229|
× 100% = 2,7%
18229
4. Ajustar a frequência fornecida pelo gerador para o valor de f = 5000 Hz.

5. Obter na tela do osciloscópio a figura de Lissajous para o circuito RLC analisado. Qual a forma
da figura obtida?
É uma elipse.

6. Calcular a frequência de ressonância através da medida dos parâmetros a e b.

74
= 20  se tem 20 mV/div.
8
A figura de Lissajous mostra que no eixo horizontal 25 divisões equivalem a 500 mV, portaanto,

{
$(( 8
"$ £Ç. £Ç

¾ = 13 ÈÉ = 13ÈÉ ∙ 20 = 260 {


ÈÉ

{
Ê = 14 ÈÉ = 14ÈÉ ∙ 20 = 280 {
ÈÉ

= 0,929 ⇒ ‘ = 68,2W
¾ 260
|xk‘| = =
Ê 280

7. Variar a frequência do gerador até que a elipse se torne uma reta. Anotar o valor da
frequência.
fRLiss = 17730 Hz

A tela apresenta a frequência de ressonância de 17,70 kHz que está de acordo com os resultados
obtidos anteriormente.

75
PARTE III - Circuito RLC Alimentado com Onda Quadrada.

Objetivo - Observar na tela do osciloscópio o comportamento da tensão na carga e


descarga do capacitor, quando o circuito é alimentado com onda
quadrada.

S = W f1 −  FœY cos Œlg S = W − W ∙  FœY cos Œl


Na alimentação por onda quadrada a tensão no capacitor obedece à equação:
] ]
ou

W∙  FœY cos Œl,


Esta equação mostra que a tensão no capacitor é composta de duas partes:
]

Œ
Š=
denominada de transiente cuja frequência é


que é aproximadamente igual à frequência de ressonância do circuito, modulada por uma função
exponencial decrescente, que tende para zero.
A outra parte, Vo, é fixa e é a tensão que o capacitor tem quando cessa o efeito do transiente.

>>> Procedimentos Experimentais >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Utilizar o circuito mostrado na figura a seguir.

CH1 CH2

L C
F
D
E
R

~
VG
Fig.18 – Circuito RLC série em CA

2. Usar os seguintes valores: R = 560 kΩ, C = 220 nF e L = 330 µH.

3. Ajustar a tensão de saída do gerador de onda quadrada em torno de 2,0 V e frequência


aproximada de 20 kHz.

>>> Análise dos Resultados e Conclusões >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Conectar o canal 1 no gerador e o canal 2 no resistor.

2. Ajustar os controles do osciloscópio e obter as figuras semelhantes à que é mostrada na figura a


seguir.

3. Com base na figura mostrada na tela explicar o que ocorre com os valores de tensão.

76
A primeira figura sugere que a tensão oscilante corresponde aos máximos e mínimos das
oscilações em torno da tensão do gerador de sinais. A segunda figura mostra o decréscimo
exponencial da tensão oscilante.

77
CONSTANTE DE PLANCK
Fundamentação Teórica

Quando se faz passar corrente elétrica através de uma junção P-N, diretamente
polarizada, ocorre liberação de energia devido à recombinação de elétrons na
banda de condução, no lado N da junção com as lacunas da banda de valência
no lado P. Os elétrons, ao atingirem a banda de condução no lado P, decaem
para a banda de valência através da barreira de energia Eg.

Num LED a energia é liberada na forma de radiação eletromagnética com


frequências no espectro visível (fótons). Na recombinação dos elétrons com as
lacunas através da junção, considerando que toda a energia envolvida seja
convertida em energia do fóton, vale a seguinte expressão:

˟ = Ð ∙ Ñ

h – constante de Planck
f – frequência da radiação

A ddp V aplicada ao LED é aproximadamente igual à energia por unidade de carga fornecida aos

˟
elétrons para vencerem a barreira entre o lado N e o lado P da junção. Dessa forma, tem-se:
= 0 ÍÎ 0 ∙ Ï = ˟
Ì

Caso V seja constante na polarização direta, pode-se combinar as duas equações:

Ð∙Ñ=Ï∙0
e utilizando o valor conhecido da carga e do elétron, obtém-se uma expressão para determinação da
constante de Planck a partir da medida da frequência f e da ddp V:

Ï∙0
Ð=
Ñ
A presença de uma resistência elétrica do diodo faz com que a curva I versus V tenha uma parte
aproximadamente linear acima do limiar de condução.

78
Dessa forma, para a determinação da constante de Planck é usual traçar uma tangente à essa
porção linear na parte final da curva, obtendo-se o valor de Vext onde a tangente cruza o eixo das
tensões.

Determinação da Constante de Planck

Objetivo: Usar a emissão de fótons por leds em diferentes frequências para


determinar a constante de Planck.

>>> Material Utilizado >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

• 2 Leds autobrilho: azul e vermelho;


• 1 Placa de ensaios de circuitos elétricos;
• 1 Fonte de alimentação 6,0 V DC;
• 2 multímetros digitais;
• 1 chave liga-desliga;
• 1 conjunto de conectores;
• 4 cabos de ligação.

>>> Procedimentos Experimentais >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

Primeira Parte: Determinação da constante de Planck utilizando um led vermelho

1. Montar o circuito mostrado na figura com o led vermelho.


2. Conectar em série com o led, a chave liga-desliga e o amperímetro para medidas até 200 mA.
3. Conectar em paralelo com led, o voltímetro para medidas até 20 VDC.
4. Variar a tensão para pequenos acréscimos até um valor tal que o LED passe a conduzir.
5. Anotar os valores experimentais de tensão e corrente na tabela 1.

79
Tabela 1 - Led vermelho

Tensão Corrente Tensão Corrente


N N
V (V) I (A) V (V) I (A)
01 0,000 0,00 14 1,800 1,69
02 0,200 0,00 15 1,820 2,70
03 0,400 0,00 16 1,840 4,00
04 0,600 0,00 17 1,865 5,78
05 0,800 0,00 18 1,874 6,73
06 1,000 0,00 19 1,890 8,06
07 1,200 0,00 20 1,915 11,6
08 1,400 0,00 21 1,928 14,8
09 1,600 0,00 22 1,944 18,8
10 1,650 0,04 23 1,963 24,1
11 1,700 0,12 24 1,983 28,8
12 1,735 0,33 25 1,998 33,2
13 1,770 0,84 26 2,020 40

6. Repetir o experimento para o led azul.

Tabela 2 - Led azul

Tensão Corrente Tensão Corrente


N N
V (V) I (A) V (V) I (A)
01 1,00 0,00 11 2,75 3,80
02 1,50 0,00 12 2,80 5,20
03 1,80 0,00 13 2,85 6,70
04 2,00 0,00 14 2,90 8,80
05 2,20 0,00 15 3,00 13,8
06 2,30 0,00 16 3,10 19,4
07 2,40 0,00 17 3,20 25,9
08 2,50 0,10 18 3,30 33,4
09 2,60 0,80 19 3,40 41,1
10 2,70 2,60 20 3,50 50,6

80
>>> Análise dos Resultados e Conclusões >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Plotar os valores experimentais colhidos com o led vermelho num gráfico i versus V.

2. Traçar a tangente à parte linear da curva e determinar a tensão Vext onde a tangente corta o eixo

Vcond ≅ 1,88 V
horizontal.

3. Utilizar a equação e calcular a constante de Planck (usando o Led vermelho):

Ï ∙ 0 ∙ Ó Õ, Ö ∙ Õ×ÕØ  Õ, ÙÙ  ÖÚ× ∙ Õ×Ø


Ð= = ⇒ Ð = Ö, ÚÜ ∙ Õ×ÛÝ Þ. ß
Ô Û ∙ Õ×Ù

4. Plotar o gráfico corrente versus tensão para o led azul.

81
5. Traçar a tangente à parte linear da curva e determinar a tensão Vext onde a tangente corta o
eixo horizontal.
Vcond Ü, ÙÛ V
6. Utilizar a equação e calcular a constante de Planck (usando o Led azul).

⇒ Ð = Ö, àØ ∙ Õ×ÛÝ Þ. ß
Ï∙0∙Ó Õ,Ö∙Õ×[ÕØ Ü,ÙÛÝÚ×∙Õ×[Ø
Ð= =
Ô Û∙Õ×Ù

7. Calcular o valor médio dos valores encontrados na determinação da constante de Planck com os
leds vermelho e azul.

Led hEXP hmedio hTAB


(10-34J.s) (10-34J.s) (10-34J.s)
vermelho 6,52
6,66 6,63
azul 6,79

8. Comparar o valor médio da constante de Planck encontrado experimentalmente com o valor


fornecido nos manuais (h = 6,62.10-34 J.s).

áÖ, ÖÛ ∙ Õ×ÛÝ − Ö, ÖÖ ∙ Õ×ÛÝ á


Ï% =  Õ××%
Ö, ÖÛ ∙ Õ×ÛÝ

e% = 0,5%

9. Citar as principais causas de discrepâncias.


• Não se consegue leds com feixe de luz monocromático (faixa estreita de frequência). Por
exemplo: O led vermelho apresenta um espectro com outras cores amarelo e laranja. O led azul
apresenta espectro com verde, azul e violeta.
• O fato anteriormente citado oferece problemas na determinação do comprimento de onda da
radiação utilizado na expressão que fornece a constante de Planck.
Ï∙0∙Ó
Ð=
Ô

82
CONJUNTO DE ELETRICIDADE AVANÇADO

ESTUDO DOS TRANSFORMADORES


Fundamentação Teórica
O transformador básico é constituído por duas bobinas eletricamente isoladas enroladas em torno de
um núcleo comum. O núcleo de transformadores utilizados em baixas frequências é feito de ferro
laminado que é material magnético. A bobina que recebe energia de uma fonte CA é denominada de
primário enquanto a bobina que fornece energia para uma carga CA é o secundário. Entretanto
existem transformadores nos quais as bobinas são enroladas em torno de formas ocas de plástico ou
papelão, não magnéticas, nas quais o material que forma o núcleo é, na verdade, o ar.
Observação: O transformador só funciona em corrente alternada.
Núcleo de
ferro

Carga
Alimentação
VP NP NS VS R (CA)
(CA)

V P - tensão
Bobina do
no primário Bobina do
Vprimário
S - tensão no secundário
secundário

NP - número de espiras no primário


NS - número de espiras no secundário
Relação entre a tensão e o número de espiras

A tensões no primário e no secundário são diretamente proporcionais aos âã äã


respectivos números de espiras. =
âß äå

Relação entre a tensão e corrente

As correntes que circulam no primário e no secundário são inversamente âã æå


proporcionais às respectivas tensões. =
âß æã

Relação entre a corrente e o número de espiras

As correntes que circulam no primário e no secundário são inversamente âã æå


=
proporcionais aos respectivos números de espiras. âß æã
Eficiência de um transformador

A eficiência eF (ou rendimento) de um transformador é a razão entre a ãå


çè =
potência de saída no secundário e a potência de entrada no primário. ãã

Para um transformador ideal a potência de entrada no primário PP é igual à potencia de saída no


secundário PS. Neste caso se diz que a eficiência (ou rendimento) eF do transformador é de 100%

83
Montagem E Funcionamento De Um Transformador

Objetivo - Reconhecer os pormenores da montagem de um transformador


didático e o seu funcionamento.

>>> Material Utilizado >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>


• 1 bobina de 400 espiras;
• 1 bobina de 600 espiras;
• 2 núcleo em forma de U;
• 1 haste de fechamento do núcleo;
• 1 fonte de alimentação 6 V – 2 A DC;
• 2 cabos de ligação pino banana 100 cm;
• 4 cabos de ligação pino banana 25 cm;
• 1 chave liga/desliga com cabo de ligação;
• 1 multímetro digital (*).
(*) Não acompanha o kit.

>>> Procedimentos Experimentais >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>


1. Utilizar a placa de ensaios de circuitos elétricos para fixar os componentes do experimento.

2. Montar no núcleo do transformador uma bobina de N1= 600 espiras (enrolamento primário) e
outra N2= 400 espiras (enrolamento secundário), conforme mostra a figura. Apertar bem os
parafusos que seguram o núcleo.

3. Ligar os terminais do primário à fonte de tensão de 6V DC passando por uma chave liga-desliga.

4. Ligar os terminais do enrolamento secundário ao voltímetro e utilizar o fundo de escala de 2,0 V DC.

>>> Análise dos Resultados e Conclusões >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Ligar a chave da fonte de 3V DC e descrever o que acontece com a indicação do voltímetro.


O voltímetro indica momentaneamente um pequena tensão.
2. Manter a chave ligada e descrever o comportamento do voltímetro.
O voltímetro indica o valor zero para a tensão no secundário.
3. O transformador funciona em corrente contínua?
Não.
4. Desligar a fonte DC de 6V e descrever o que acontece com a leitura no voltímetro.
A indicação no voltímetro é idêntica ao procedimento anterior quando a chave foi ligada.
5. Ligar e desligar continua e rapidamente a fonte várias vezes e descrever o que acontece com a
indicação no voltímetro.
O voltímetro indica valores variáveis (ora positivos ora negativos) de tensão no secundário
6. O ato de ligar e desligar faz com que haja corrente no secundário (). Explicar como esse
fenômeno acontece.

84
A corrente que circula no primário produz um campo magnético. Se o fluxo de indução magnética
(produzido no primário) for variável, vai produzir uma fem induzida no secundário. No ato da ligação
da chave o fluxo varia de um valor mínimo (zero) até um valor máximo e produz a fem no
secundário e o voltímetro acusa tensão. Analogamente no ato de desligamento também ocorre
variação do fluxo magnético que vai de um valor máximo até um valor mínimo (zero), ocasionando
também fem induzida no secundário, fazendo com que o voltímetro acuse valor negativo de tensão.
7. Porque o núcleo do transformador é laminado?
Para evitar as correntes de Foucault que formam pequenos “vórtices” e podem produzir o
aquecimento do núcleo e a conseqüente perda de energia.

85
RELAÇÃO ENTRE A TENSÃO E O NÚMERO DE ESPIRAS NO
SECUNDÁRIO DE UM TRANSFORMADOR
Objetivo: Obter a relação entre a tensão e o número de espiras no secundário.

>>> Material Utilizado >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>


• 1 placa para ensaios de circuitos elétricos;
• 1 bobina de 400 espiras;
• 1 bobina de 200 espiras;
• 1 bobina de 600 espiras;
• 2 núcleos em forma de U;
• 1 haste de fechamento do núcleo;
• 1 fonte de alimentação 6 V – AC;
• 4 cabos de ligação pino banana;
• 1 chave liga / desliga;
• 1 multímetro digital (*).
(*) Não acompanha o kit.

>>> Procedimentos Experimentais >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Montar na placa de ensaios de circuitos elétricos o transformador conforme mostra a figura,


mantendo a chave da fonte desligada.
2. Usar no enrolamento primário a bobina de N1= 200 espiras, e apertar bem os parafusos.

3. Conectar a bobina primária através de uma chave liga-desliga com a fonte de 6,0 V AC.
4. Ligar a chave e medir a tensão V1 no primário.
V1 =7,43 V.
5. Usar um cabo de ligação longo, enrolar uma espira no secundário e conectar os terminais desse cabo no
voltímetro (observar a figura) e selecionar a escala de 2,0 V AC.
6. Ligar a chave e anotar na tabela o valor da tensão indicada pelo voltímetro. Aconselha-se manter
a chave ligada apenas o tempo necessário para a realização da leitura.
7. Aumentar em uma espira o enrolamento do secundário e repetir os procedimentos até completar
a tabela.

86
VALORES DAS GRANDEZAS NO SECUNDÁRIO

no de espiras Tensão V2/N2 Valor médio


N2 V2 (V) V2/N2
2 0,068 0,034
3 0,104 0,035
4 0,141 0,035 0,035
5 0,176 0,035
6 0,212 0,035

Análise de Dados e Conclusões

1. Considerar uma tolerância de 5% de desvio entre os valores do quociente V2/N2 e calcular o


valor médio do quociente. O que se pode concluir a respeito da variação dos valores medidos?
A diferença entre os valores medidos é bem menor que a tolerância admitida, por isso pode-se considerar
que são praticamente iguais ao valor médio.
2. Como manteve-se constante a tensão e o número de espiras no primário, o que se pode concluir a
respeito da relação V2/N2 no secundário do transformador?
No experimento manteve-se constante a tensão (7,43 V AC) e o número de espiras (200 espiras)no
primário. Verificou-se que a tensão e o número de espiras no secundário se comportaram como
grandezas diretamente proporcionais, pois mantiveram constante o quociente V2/N2.

"
= yzkxl¾kl
é"

87
Relação de Transformação Entre as Tensões e o Número de
Espiras em um Transformador.
Objetivo: Obter a relação entre o quociente V/N no primário e no secundário de um transformador.

>>> Material Utilizado >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>


• 1 placa para ensaios de circuitos elétricos;
• 1 bobina de 400 espiras;
• 1 bobina de 200 espiras;
• 1 bobina de 600 espiras;
• 2 núcleos em forma de U;
• 1 parafuso de fechamento do núcleo;
• 1 fonte de alimentação 6 V – AC;
• 8 cabos de ligação pino banana;
• 1 chave liga / desliga;
• 2 multímetro digital(*).
(*) Não acompanha o kit.

>>> Procedimentos Experimentais >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Montar o transformador conforme ilustra a figura.

Ter certeza de que a chave esteja aberta quanto iniciar a montagem do experimento.

2. Usar a placa de ensaios de circuitos elétricos e montar o circuito mostrado na figura. Utilizar no
enrolamento primário uma bobina de N1= 600 espiras, e no enrolamento secundário uma bobina
com N2= 200 espiras. Apertar bem os parafusos.
3. Colocar a chave liga-desliga em série com a bobina primária do transformador.
4. Aplicar no primário uma tensão de 6,0 V AC.
5. Conectar o voltímetro no primário do transformador, selecionar a escala para tensão alternada
de 20 V AC e medir a tensão V1 de entrada.
V1 =7,4 V
6. Retirar o voltímetro do primário e conectá-lo no secundário do transformador e selecionar a
escada para tensão alternada 20 V AC, para medição da tensão de saída V2 no secundário.
7. Conferir cuidadosamente as ligações realizadas.
8. Ligar a chave e fazer a leitura de V2 registrando seu valor na tabela.
9. Abrir a chave e substituir a bobina do secundário de 200 espiras pela bobina de 400 espiras
(N2= 400). Apertar bem os parafusos.
10. Fechar a chave, medir o novo valor de V2 e anotar o resultado na tabela.

88
11. Repetir os procedimentos para os valores sugeridos até completar a tabela.

Tabela 1

e%
N1 N2 V1 (V) V2 (V) N1/N2 V1/V2 N1/N2 e V1/V2
600 200 7,40 2,38 3,00 3,11 3,7
600 400 7,40 4,81 1,50 1,54 2,7
400 200 7,40 3,74 2,00 1,98 1,0
400 600 7,40 11,27 0,67 0,66 1,5
200 400 7,40 14,50 0,50 0,51 2,0
200 600 7,40 21,60 0,33 0,34 3,0

>>> Análise dos Resultados e Conclusões >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Calcular a relação de transformação (quociente N1/N2 do número de espiras nas bobinas primária
e secundária e o quociente V1/V2 tensão no primário e tensão no secundário).

Para a primeira linha de dados da tabela:

= = 3,00 = = 3,11
êE *(( 8E -,'(
êF "(( 8F ",/
e
2. Calcular o desvio percentual entre os valores dos quocientes N1/N2 e V1/V2 (5ª. e 6ª colunas).

|3,00 − 3,11|
Para os valores da primeira linha da tabela:
% = × 100% = 3,7%
3,0
3. Considerando uma tolerância de 5% qual a relação entre a 5a. e a 6a. colunas da tabela?

Considerando todos os resultados experimentais verifica-se que a diferença entre os quocientes é

é) )
menor que a tolerância admitida e os dois quocientes podem ser considerados iguais.
=
é" "
4. Com base nos resultados experimentais responder às duas questões seguintes:
a) Se a bobina do secundário tem mais espiras que a bobina do primário a tensão na saída é
maior ou menor que a tensão de entrada? Justificar.
A equação obtida experimentalmente que relaciona os dois quocientes, permite analisar o valor da

é) )
tensão no secundário em função do número de espiras das bobinas:
=
é" "

Sendo é" > é) tem-se " > ) , isto é a tensão na saída é maior, conforme se pode observar nas 3
últimas linhas da tabela.
b) Se a bobina do secundário tem menos espiras que a bobina do primário a tensão na saída é

Nesse caso, sendo é" < é) tem-se " < ) , isto é a tensão na saída é menor, conforme se pode
maior ou menor que a tensão de entrada? Justificar.

observar nas 3 primeiras linhas da tabela.


5. Calcular o número de espiras da bobina secundária de um transformador de campainha cuja
tensão no secundário é de 5,0 V se a bobina primária tem 1200 espiras e 220 V AC aplicados a
ela.

é) ) 1200 220
= ⇒ = ⇒ é" = 27 xìí¾x
é" " é" 5

89
Determinação da Eficiência de um Transformador
Objetivo: Obter experimentalmente a eficiência (rendimento) de um transformador.

>>> Material Utilizado >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>


• 1 placa para ensaios de circuitos elétricos.
• 1 bobina de 400 espiras.
• 1 bobina de 600 espiras
• 2 núcleos em forma de U.
• 1 parafuso de fechamento do núcleo.
• 1 fonte de alimentação 12 V – AC.
• 9 cabos de ligação pino banana.
• 1 chave liga / desliga.
• 2 multímetros digitais (*).
• 1 lâmpada 6,0 V – 3,0 W com soquete.
(*) Não acompanha o kit.

>>> Procedimentos Experimentais >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Montar na placa de ensaios de circuitos elétricos o transformador conforme ilustra a figura.


2. Montar no primário uma bobina com N1= 600 espiras, e no secundário outra com N2= 200
espiras. Apertar bem os parafusos.
3. Ligar os terminais do primário à fonte de tensão de 12 V AC passando por uma chave liga-desliga.

4. Ligar um voltímetro no primário do transformador e selecionar a escala para tensão alternada de


20 V.
5. Conectar o amperímetro em série com a bobina primária e a chave.
6. Completar a conexão com a chave liga-desliga no borne da bobina primária do transformador
(com a chave desligada).
7. Conectar a lâmpada de 1,5 W no secundário.
8. Ligar a chave e anotar na tabela 1 os valores de corrente e tensão no primário.
9. Repetir os procedimentos para lâmpadas de 2,0 W e 3,0 W.

90
Tabela 1- Medições na bobina primária

BOBINA PRIMÁRIA
Tensão Corrente Potência
(V) (A) (W)
L1
14,58 0,072 1,05
(1,5 W)
L2
14,51 0,078 1,13
(2,0 W)
L3
14,27 0,114 1,63
(3,0 W)

91
Medições no Enrolamento Secundário

1. Desfazer as ligações do primário e utilizar os mesmos fundos de escala dos medidores.


2. Fechar o circuito no primário com um conector de ligação.
3. Conectar a chave (desligada )no primário.
4. Conectar o amperímetro em série com a lâmpada de 1,5 W e a bobina do secundário. Completar
o circuito no secundário conectando o outro borne da bobina à lâmpada.
5. Conectar o voltímetro aos bornes da bobina no secundário.
6. Ligar a chave e anotar na tabela 2 as medidas de tensão e corrente no secundário.
7. Repetir os procedimentos para as lâmpadas de 2,0 W e 3,0 W.

Tabela 2- Medições na bobina secundária

BOBINA SECUNDÁRIA
Tensão Corrente Potência
(V) (A) (W)
L1
4,29 0,160 0,686
(1,5 W)
L2
4,24 0,170 0,721
(2,0 W)
L3
3,77 0,340 1,282
(3,0 W)

>>> Análise dos Resultados e Conclusões >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

relação ! =  ∙ .
1. Calcular a potência P no primário (tabela 1) e a potência P’ no secundário (tabela 2) usando a

!) = 118 ∙ 0,35 = 41,0 !" = 118 ∙ 0,20 = 23,6 ! = 118 ∙ 0,12 = 14,2 no primário.

!)′ = 71,4 ∙ 0,53 = 37,8 !"′ = 74,2 ∙ 0,30 = 22,3 !′ = 75,6 ∙ 0,18 = 13,6 no secundário

2. As potências no primário e no secundário para a mesma lâmpada, permaneceram as mesmas?


Justificar.
Não. As potências no primário e no secundário são diferentes devido às perdas ocorridas por
histerese e correntes parasitas (correntes de Foucault).

cada uma das lâmpadas utilizadas usando: î = × 100%


ï′
3. Transportar os valores calculados nas tabelas 1 e 2 para a tabela 3 e calcular o rendimento para
ï
î) = × 100% = 65% î" = × 100% = 64% î = × 100% = 79%
(,*/* (,-") ),"/"
),($ ),) ),*(

92
Tabela 3- Cálculo da eficiência

Primário Secundário Eficiência


P(W) P’(W) η (%)
L1
1,05 0,686 65
(1,5 W)
L2
1,13 0,721 64
(2,0 W)
L3
1,63 1,282 79
(3,0 W)

4. Como se comportariam as potências no primário e secundário se o rendimento fosse 100%?

!U_£á_£W = !ðSñXá_£W isto é:  ∙  = ′ ∙ ′ para cada uma das lâmpadas


As potências seriam iguais:

93
ESTUDO DO COMPORTAMENTO DO DIODO
SEMICONDUTOR
Fundamentação Teórica
Semicondutores

O estudo do comportamento elétrico dos materiais, revela que eles estão divididos em três
categorias devido à diferença em seus valores de resistividade elétrica:
– Condutores: baixa resistividade (de aproximadamente 10-8 a 10-5 Ω.m).
– Semicondutores: resistividade intermediária (entre 10-5 a 104 Ω.m).
– Isolantes : alta resistividade (de aproximadamente 1010 a 1016 Ω.m).
condutores semicondutores Isolantes
ZnO; Cu2O

porcelana
quartzo
ebonite

Âmbar
grafite
Ag;Cu

Al2O3
vidro
Ge
Hg

Se
Fe
Al

Si

10

12

1014
16

18
10-8

10-6

10-4

10-2

104

106

108
1

10

10

10

10

10
Ge Ge Ge
O germânio e o silício são dois semicondutores intrínsecos (sem
impurezas) e cada átomo desses elementos possui 4 elétrons de
valência e em seu estado sólido e formam uma rede cristalina em que Ge Ge Ge
cada átomo se encontra se encontra cercado por quatro átomos vizinhos
numa ligação covalente. Neste tipo de ligação dois átomos vizinhos
Ge Ge Ge
compartilham entre si dois elétrons de valência, sendo um elétron de
cada átomo.

Introduzindo impurezas especiais (dopagem) em qualquer um destes dois


tipos de semicondutores pode-se modificar o comportamento elétrico desse Ge Ge Ge
material. Se a dopagem é feita com alumínio (Al) que possui 3 elétrons de +
valência , forma-se uma rede cristalina na qual um átomo de Al é
compartilhado com três átomos de Ge e absorve um elétron de um átomo Ge Al Ge
vizinho do Ge para formar a quarta ligação. No átomo de Ge que cedeu o
elétron cria-se então uma “lacuna” (falta de elétron) que se torna um Ge Ge Ge
portador móvel de carga. Este cristal de Ge com lacunas terá então uma
condução tipo P. As lacunas são denominadas portadores majoritários de
carga, existindo também nesses elementos elétrons que são portadores
minoritários de carga.

Se o Ge for dopado com fósforo (P) que é um elemento pentavalente,


Ge Ge Ge
um átomo de Al combina com quatro átomos do Ge e o quinto elétron
-
do Al, fracamente ligado ao núcleo, torna-se portador móvel de carga e
esse cristal terá uma condução tipo N.
Ge P Ge
Os elétrons são os portadores majoritários de carga, existindo também
os portadores minoritários de carga que são as lacunas.
Quando duas partes do germânio uma tipo P e outra tipo N são unidas é Ge Ge Ge
mantida a continuidade da estrutura cristalina e esta junção é
denominada de junção P-N ou diodo de junção.

94
Junção P-N sem polarização externa
Quando unidos para formar a junção P-N, ocorre difusão de lacunas do elemento P para o elemento
N e de elétrons de N para P. Depois de um rearranjo de lacunas, elétrons e íons fica estabelecida na
junção uma camada de carga espacial (C.C.E) ou barreira de potencial com uma ddp de em torno
0,3 V a 0,4 V para o Ge e de 0,7 V a 0,8 V para o Si para temperatura ambiente.

Junção

Elemento P Elemento N

Eint
- - - - + + + +
+ + + - - -
- +
- - - - + + + +
+ + + - - -
- +
- - - - + + + +
+ + + - - -

Camada de carga espacial


(CCE)

+ Íon positivo da impureza pentavalente

- Íon negativo da impureza trivalente

+ Lacuna majoritária + Lacuna minoritária


- Elétron majoritário - Elétron minoritário junção

òóô
A junção P-N não polarizada, numa forma simplificada, pode
ser representada conforme a figura ao lado, mostrando
apenas a largura da barreira de potencial e o sentido do
campo elétrico interno Eint.
Barreira de potencial

òóô£XY
junção

òóôõY
Junção P-N com polarização direta
P N
Quando uma fonte de tensão contínua é conectada ao positivo da
fonte de tensão no elemento P, o campo elétrico devido à corrente i,
se opõe ao campo interno e devido a isso se tem uma diminuição da C.C.E
largura da barreira de potencial (C.C.E) e conseqüentemente uma i
diminuição na resistência da junção. Nessas condições o elemento P-
N passa a conduzir e a corrente será de lacunas (portadores
positivos) do lado P para o lado N. + -

òóô£XY
junção
Junção P-N com polarização inversa

òóôõY
Quando uma fonte de tensão contínua é conectada ao positivo da P N
fonte de tensão no elemento N, o campo elétrico devido à corrente i,
tem o mesmo sentido do campo interno e devido a isso se tem um C.C.E
i

- + 95
aumento da largura da barreira de potencial (C.C.E) e
conseqüentemente um aumento na resistência da junção que
impede a circulação de portadores majoritários de carga (lacunas) e
então o elemento P. Nessas condições o elemento P-N não conduz.

Curva característica do diodo


id
A curva característica do diodo polarizado direta e
inversamente mostrada na figura ao lado, apresenta a
Tensão de ruptura
mesma forma tanto para o GE quanto para o SI.

Vd – tensão direta
Id – corrente direta Vi Vd
Vi – tensão inversa
ii – corrente inversa

ii

96
Curva Característica de um Diodo
Objetivo: Obter experimentalmente a curva característica do diodo 1N 4007.

>>> Material Utilizado >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>


• 1 placa para ensaios de circuitos elétricos.
• 2 multímetros digitais (*).
• 4 cabos de ligação.
• 1 fonte de tensão contínua 6,0 V DC-2 A.
• 1 conjunto de conectores.
• 1 diodo 1N 4007.
• 1 resistor 100 Ω - 0,25 W.
(*) não acompanha o kit.

>>> Procedimentos Experimentais >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>


1. Montar na placa de circuitos elétricos o circuito mostrado na figura.

2. Com a chave desligada:


– Ajustar o zero da tensão da fonte.
– Ajustar a escala de 0 a 2 V no voltímetro.
– Ajustar a escala de 0 a 200 mA no amperímetro.

97
3. Ligar a chave e variar vagarosamente a tensão da fonte para os valores sugeridos na tabela.
4. Anotar os valores da corrente obtidos no amperímetro.

Tabela: Valores de Tensão e corrente no diodo

Vd (V) 0,00 0,20 0,30 0,40 0,50 0,55 0,60 0,65 0,70 0,75 0,77
Id(mA) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,10 0,50 1,40 4,10 11,70 33,40 51,40

>>> Análise dos Resultados e Conclusões >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Construir o gráfico tensão Vd versus corrente Id no diodo.

Curva característica do diodo 1N4007

60,00

50,00
Corrente id (mA)

40,00

30,00
C
20,00

10,00

0,00
0,00 0,20 0,40 0,60 0,80
Tensão Vd (V)

2. Comparar a curva obtida experimentalmente com a fornecida pelo fabricante. Os valores experimentais
estão de acordo com as características do diodo?
A curva obtida com os valores obtidos experimentalmente possui comportamento idêntico à curva fornecida
no manual do diodo fornecido pelo fabricante.
3. Se a fonte permitir, continuar aumentando vagarosamente a tensão no circuito ( sem que
exceda a potência do resistor) e observar o que acontece com o valor da tensão Vd no diodo.
Quando a tensão Vd no diodo atinge 0,7 V (i = 51,4 mA) , verifica-se que mesmo aumentando a
tensão aplicada ao circuito a tensão Vd permanece a mesma.
4. Inverter a polaridade do diodo e aplicar as mesmas tensões sugeridas na tabela. Explicar o que
ocorre.
Conforme é de se esperar o diodo não conduz quando sofre polarização reversa.

98
Comportamento do Retificador de Meia Onda
Objetivo: Analisar experimentalmente a transformação de corrente alternada em corrente
contínua utilizando o retificador de meia onda.

>>> Material Utilizado >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>


• 1 placa para ensaios de circuitos elétricos.
• 1 osciloscópio digital duplo traço (*).
• 2 cabos de ligação 50 cm pino banana.
• 1 fonte de alimentação alternada (6 V + 6 V) - 1,0 A.
• 1 multímetro digital (*).
• 1 conjunto de conectores.
• 1 diodo 1N 4007.
• 1 capacitor eletrolítico de 220 µF – 16 V.
• 1 resistor 200 Ω - 0,25 W.
• 1 resistor 100 Ω - 0,25 W.
• 1 chave liga-desliga.
• 4 pinos banana para conexão das pontas de prova do osciloscópio.
(*) não acompanha o kit.

1ª. Parte: Retificador de meia onda


F Vpico
+
A diodo i VAB
t
Ch
Tensão alternada

Tensão contínua

Tensão -Vpico
na saída
VE + t
C R
60Hz - Tensão
no diodo
t

E -Vpico inverso
-
ChF

99
>>> Procedimentos Experimentais >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Montar na placa de circuitos elétricos o circuito mostrado na figura.

2. Com a chave da fonte ChF desligada:


– Conectar os resistores de 100 Ω e 200 Ω para que R seja igual a 300 Ω.
– Conectar a fonte de alimentação nos pontos A e E (usar no secundário do transformador a tensão VAE
= 6,0 V).
– Manter a chave no ramo do capacitor ChC desligada.
– Conectar o canal 1 do osciloscópio nos pontos A e E de entrada do circuito.
3. Ligar a chave ChF e o osciloscópio.
4. Ajustar o osciloscópio para observar a forma de onda de entrada no circuito (canal 1).

 = 21,0ÈÉ ∙ 0,50 = 10,5 .


8
5. Realizar a medida da tensão pico a pico Vepp da onda de entrada mostrada na tela do osciloscópio.
£Ç

>>> Análise dos Resultados e Conclusões >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

10,5
1. Calcular a tensão eficaz Veef na entrada do circuito.
 V = = 7,42 
√2

′ V = 7,60 
2. Usar o multímetro e medir a tensão eficaz V’eef na entrada do circuito.

|7,42 − 7,60|
3. Comparar os valores da tensão eficaz obtidos com o uso do osciloscópio e do multímetro.
% = × 100% = 2,4%
7,60
4. Explicar o funcionamento do circuito.
No semiciclo positivo da tensão de entrada o ponto A está positivo em relação ao ponto B e o diodo
está polarizado diretamente e conduz. Dessa maneira a corrente circula de A para B passando pelo
diodo e pela resistência R. No semiciclo seguinte (negativo) o ponto A está negativo em relação ao
ponto B. Neste caso o diodo está inversamente polarizado e portanto não conduz.
Então só se tem corrente no resistor R nos semiciclos positivos da tensão de entrada e assim os
semiciclos positivos passam para a saída e os semiciclos negativos ficam no diodo.
Observação: A frequência de ondulação na saída é igual à frequência da entrada.
5. Conectar o canal 2 do osciloscópio nos pontos F e E para observar a forma de onda de saída no
resistor.

100
6. Fazer um esboço das formas de onda de entrada e de saída no diodo observadas no
osciloscópio.

ð = 9,0ÈÉ ∙ 0,5 = 4,5 .


8
7. Realizar a medida da tensão de pico Vsp da onda de saída mostrada na tela do osciloscópio.
£Ç

4,5
8. Calcular a tensão eficaz Vsef na saída.
ð V = = 3,2 
√2
9. Usar o multímetro e medir a tensão VR no resistor.
VR = 3,0 V
10. Considerar uma tolerância de desvio em torno de 10%, comparar os valores da tensão de saída

VR = 3,0 V e ð V = = 3,2 
',$
medidas no osciloscópio e no voltímetro.

√"
3,2 − 3,0
% = × 100% = 6,3%
3,2
O desvio está dentro dos limites de tolerância

2ª. Parte: Filtro a capacitor para retificador de meia onda.


>>> Procedimentos Experimentais >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Usar o mesmo circuito da primeira parte e observar na tela com a chave ChC desligada:
– a senóide de entrada (canal 1).
– A senóide retificada em meia onda (canal 2).
2. Ligar a chave ChC no ramo do capacitor e observar na tela:
– a senóide de entrada (canal 1).
– A senóide retificada com filtro (canal 2).

>>> Análise dos Resultados e Conclusões >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Fazer um esboço e comentar a respeito das características da onda retificada sem capacitor no
circuito.
Observa-se que a onda retificada apresenta ondulação bastante acentuada, o que torna a tensão de
saída inadequada para ser utilizada na maioria dos circuitos eletrônicos.

101
2. Explicar a modificação sofrida pela onda retificada quando se insere o capacitor em paralelo com
o resistor.

3.

descarga
carga

Vp Vmi

Vond - tensão de ondulação ou de ripple.


Vond Vp - tensão de pico no capacitor.
Vmin - tensão mínima no capacitor.
∆t - intervalo de tempo de carga do
capacitor de Vmin até Vp.
A inserção do capacitor proporciona a redução da ondulação, ou ripple. Isto ocorre da seguinte
maneira:
Δ
– No semiciclo positivo da tensão o diodo conduz e o capacitor é carregado de Vmin até o
valor de pico da tensão de saída do diodo Vsp.
– Conforme a tensão de entrada decresce até zero o capacitor descarrega lentamente no
resistor.
– Quando a tensão de entrada assume o valor zero o diodo pára de conduzir.
– No semiciclo negativo o diodo não conduz e o capacitor continua a descarregar
lentamente no resistor até um valor de tensão mínimo, conforme mostra a figura da
forma de onda mostrada na tela do osciloscópio.

4. O que se deve fazer para diminuir a ondulação na saída?


Para diminuir a ondulação (ripple) deve-se utilizar capacitores de capacitância alta e a tensão de
saída fica praticamente estável. Quanto maior o valor da capacitância menor será a ondulação
(ripple).

102
Comportamento do Retificador Onda Completa
Objetivo: Analisar experimentalmente a transformação de corrente alternada
em corrente contínua utilizando o retificador de onda completa e transformador com derivação
central.

>>> Material Utilizado >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>


• 1 placa para ensaios de circuitos elétricos.
• 1 osciloscópio digital duplo traço (*).
• 3 cabos de ligação 50 cm pino banana.
• 1 multímetro digital(*).
• 1 fonte de alimentação alternada (6 V + 6 V) - 2,0 A.
• 1 conjunto de conectores.
• 2 diodos 1N 4007.
• 1 capacitor eletrolítico de 220 µF – 16 V.
• 1 resistor 200 Ω - 0,25 W.
• 1 resistor 100 Ω - 0,25 W
• 1 chave liga-desliga.
• 4 pinos banana para conexão das pontas de prova do osciloscópio.
(*) não acompanha o kit.

1ª. Parte: Retificador de onda completa

A D1 i1

VE F
60Hz +
Ch
D2 +
i2
VCC

B C R
-

-
E

103
>>> Procedimentos Experimentais >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Montar na placa de circuitos elétricos o circuito mostrado na figura.


2. Com a chave ChF desligada:
– Conectar a fonte de alimentação nos pontos A, B e E do circuito (usar a saída da fonte com
VAE = 6,0 V e VBE = 6,0 V).
– Conectar o canal 1 do osciloscópio nos pontos A e E de entrada do circuito.
– Conectar o canal 2 do osciloscópio nos pontos B e E de entrada do circuito.
3. Ligar o osciloscópio e a chave ChF do circuito.
4. Ajustar o osciloscópio (canais 1 e 2) para observar as formas de onda de entrada no circuito.

 = 20,5ÈÉ ∙ 0,50 = 10,3 .


8
5. Realizar a medida da tensão de pico a pico Vepp da onda de entrada mostrada na tela.
£Ç

>>> Análise dos Resultados e Conclusões >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

10,3
1. Calcular a tensão eficaz Veef na entrada.
V = = 7,3 
√2
2. Medir com o multímetro a tensão eficaz de entrada no circuito (V’eef ) e comparar com a tensão

V’ef=7,4 V → % = × 100% = 1,4%


|-,-,'|
(Veef) obtida através da leitura no osciloscópio.
-,'
3. Explicar o funcionamento do circuito.
Conforme observado na tela do osciloscópio há uma defasagem de 180º entre as tensões VAE e VBE
de saída da fonte. As duas tensões VAE e VBE são medidas em relação ao ponto E (0 V).

VAE

VBE

No semiciclo positivo da tensão de entrada o ponto A está positivo em relação ao ponto B. O diodo
D1 está polarizado diretamente e conduz, enquanto o diodo D2 está inversamente polarizado e não
conduz. Dessa maneira a corrente sai de A circula pelo diodo D1, pelo resistor R e chega ao ponto E.
No semiciclo seguinte (negativo) o ponto A está negativo em relação ao ponto B. A corrente agora
sai de B, passa pelo diodo D2, pela resistência R e chega ao ponto E. Dessa maneira, somente os
semiciclos positivos de VAE e VBE passam para a saída. Para qualquer polaridade de A ou de B a
corrente circula num único sentido no resistor R e assim a corrente em R é contínua, e a tensão
possui uma ondulação. A frequência da ondulação na saída (no resistor) é o dobro da frequência da
entrada.
4. Conectar o canal 2 do osciloscópio nos pontos F e E para observar a forma de onda de saída no
resistor.

104
5. Fazer um esboço das formas de onda de entrada e de saída no diodo observadas no
osciloscópio.

2ª. Parte: Filtro a capacitor para retificador de onda completa.


>>> Procedimentos Experimentais >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Usar o mesmo circuito da primeira parte e observar na tela com a chave ChC desligada:
– a senóide da tensão de entrada entre os pontos A e E (canal 1).
– a senóide da tensão de saída no resistor R (canal 2 ligado em F e E).
2. Ligar a chave ChC no ramo do capacitor e observar na tela:
– a tensão de entrada (canal 1).
– a tensão retificada com filtro (canal 2).

>>> Análise dos Resultados e Conclusões >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Fazer um esboço e comentar a respeito das características da onda retificada sem capacitor no
circuito.

Observa-se que a onda retificada apresenta ondulação bastante acentuada, o que torna a tensão de
saída inadequada para ser utilizada na maioria dos circuitos eletrônicos.

105
2. Explicar a diminuição de ondulação sofrida pela onda retificada quando se insere o capacitor em
paralelo com o resistor.
descarga
carga

Vmi
Vp Vond - tensão de ondulação ou de
ripple.
Vond Vp - tensão de pico no capacitor.
Vmin - tensão mínima no capacitor.
∆t - intervalo de tempo de carga do
capacitor de V até V .
A filtragem para oΔretificador de onda completa é mais eficiente comparada ao retificador de meia
onda devido aos seguintes fatores:
– Na onda completa o capacitor é carregado 120 vezes a cada segundo e portanto descarrega
durante um tempo menor (t = T/2).
– A tensão no capacitor não decresce tanto quanto no caso do retificador de meia onda, ficando
mais próxima da tensão de pico, quando é novamente recarregado.

3. O que se deve fazer para diminuir a ondulação na saída?


Para diminuir a ondulação (ripple) deve-se utilizar capacitores de maior capacitância e a tensão de
saída fica praticamente estável. Quanto maior o valor da capacitância menor será a ondulação
(ripple).

ð = 9,0ÈÉ ∙ 0,5 = 4,5 .


8
4. Realizar a medida da tensão de pico Vsp da onda de saída mostrada na tela do osciloscópio.
£Ç

4,5
5. Calcular a tensão eficaz Vsef na saída.
ð V = = 3,2 
√2
6. Considerar uma tolerância de desvio em torno de 10%, comparar os valores da tensão de saída

VRef = 3,0 V e ð V = = 3,2 


',$
medidas no osciloscópio e no voltímetro.

√"
3,2 − 3,0
% = × 100% = 6,3%
3,2
O desvio está dentro dos limites de tolerância.

106
Comportamento Do Retificador Em Ponte
Objetivo: Analisar experimentalmente a transformação de corrente alternada
em corrente contínua utilizando o retificador em ponte.

>>> Material Utilizado >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>


• 1 placa para ensaios de circuitos elétricos.
• 1 osciloscópio digital duplo traço (*).
• 2 cabos de ligação 50 cm pino banana.
• 1 multímetro digital (*).
• 1 fonte de alimentação alternada (6 V + 6 V) - 2,0 A.
• 1 conjunto de conectores.
• 4 diodos 1N 4007.
• 1 capacitor eletrolítico de 220 µF – 16 V.
• 2 resistores (200 Ω - 0,25 W e 100 Ω - 0,25 W).
• 1 chave liga-desliga.
• 4 pinos banana para conexão das pontas de prova do osciloscópio.
(*) não acompanha o kit.

1ª. Parte: Retificador de onda completa em ponte

A
D4 D1

VE F
60Hz +
Chc i

D3 +
VCC

D2 C R
E -

-
G

107
>>> Procedimentos Experimentais >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Montar na placa de circuitos elétricos o circuito mostrado na figura.


2. Com a chave ChF desligada:
– Conectar a fonte de alimentação nos pontos A e E (usar no secundário do transformador a tensão VAE
= 6,0 V).
– Conectar o canal 1 do osciloscópio nos pontos A e E de entrada do circuito.
3. Ligar o osciloscópio e a chave ChF do circuito.
4. Ajustar o osciloscópio (canal 1) para observar a forma de onda de entrada no circuito.

 = 20,5ÈÉ ∙ 0,50 = 10,25 .


8
5. Realizar a medida da tensão de pico a pico Vepp da onda de entrada mostrada na tela.
£Ç

>>> Análise dos Resultados e Conclusões >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

10,25
1. Calcular a tensão eficaz Veef na entrada.
V =
= 7,25 
√2
2. Medir com o multímetro a tensão eficaz de entrada no circuito (V’eef ) e comparar com a tensão
(Veef) obtida através da leitura no osciloscópio.

→ % = × 100% = 0,96%
|-,"-,"$|
-,"
V’ef=7,32 V

3. Explicar o funcionamento do circuito.


Conforme observado na tela do osciloscópio a forma de onda da tensão de entrada VAE no circuito é
senoidal.

VAE

O retificador de onda completa em ponte pode ser ligado diretamente à rede elétrica pelo fato de
não ser necessário o uso de um transformador com tomada central.Seu funcionamento ocorre da
seguinte maneira:
– Quando o ponto A é positivo em relação ao ponto B a corrente parte de A, passa pelo
diodo D1, pelo resistor R, pelo diodo D3 e chega ao ponto E.
– Quando E é positivo em relação ao ponto A, a corrente parte de E, circula pelo diodo D2, pelo
resistor R, pelo diodo D4 e chega ao ponto A.
– Observa-se que a cada ciclo somente dois diodos conduzem. Quando o ponto A é positivo D1
e D3 conduzem, enquanto que quando E é positivo, os diodos D2 e D4 é que conduzem.
– Qualquer que seja a polaridade a corrente no resistor R tem sempre o mesmo sentido e por
isso a corrente na saíde é contínua.
– Conforme se pode observar no osciloscópio, a frequência de ondulação no resistor é igual ao
dobro da frequência da entrada no circuito.

4. Mudar a conexão do canal 1 do osciloscópio para os pontos F e G para observar a forma de


onda de saída no resistor.

5. Fazer um esboço das formas de onda de entrada no circuito e de saída no resistor, observadas
no osciloscópio.

108
2ª. Parte: Filtro a capacitor para retificador de onda completa.
>>> Procedimentos Experimentais >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Usar o mesmo circuito da primeira parte com o canal 1 do osciloscópio conectado nos pontos F e G.
2. Ligar a chave ChC no ramo do capacitor e observar na tela a forma de onda da tensão retificada
com filtro.

>>> Análise dos Resultados e Conclusões >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Fazer um esboço e comentar a respeito das características da onda retificada sem capacitor no
circuito.
Observa-se que a onda retificada apresenta ondulação bastante acentuada, o que torna a tensão de
saída inadequada para ser utilizada na maioria dos circuitos eletrônicos.

2. Explicar a diminuição de ondulação sofrida pela onda retificada quando se insere o capacitor
em paralelo com o resistor.
descarga
carga

Vmi
Vp Vond - tensão de ondulação ou de
ripple.
Vond Vp - tensão de pico no capacitor.
Vmin - tensão mínima no capacitor.
∆t - intervalo de tempo de carga do
capacitor de Vmin até Vp.
Δt
A filtragem para o retificador de onda completa é mais eficiente comparada ao retificador de meia
onda devido aos seguintes fatores:
– Na onda completa o capacitor é carregado 120 vezes a cada segundo e portanto descarrega
durante um tempo menor (t = T/2).
– A tensão no capacitor não decresce tanto quanto no caso do retificador de meia onda, ficando
mais próxima da tensão de pico, quando é novamente recarregado.

3. O que se deve fazer para diminuir a ondulação na saída?


Para diminuir a ondulação (ripple) deve-se utilizar capacitores de maior capacitância e a tensão de
saída fica praticamente estável. Quanto maior o valor da capacitância menor será a ondulação
(ripple).

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