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Marcio França
Geografia do Brasil - Concurso EsSA
Aula 1
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EsSA
Professor: MARCIO FRANÇA
Aula 01
Apresentação
Brasil Colônia
Império português
Ciclo do pau-brasil (1500 – 1530)
Ciclo da cana-de-açúcar (1530 – século XVII)
Ciclo do ouro (Século XVIII)
1549- 1ª capital da colônia – Salvador
1763 – 2ª capital do Vice Reinado – Rio de Janeiro
Texto de apoio
No período conhecido como Brasil Colonial, nosso país pertencia a um outro país
chamado Portugal. Naqueles tempos, Portugal era governado por Reis ou Rainhas.
Reis e Rainhas fazem parte de uma forma de governo chamada Monarquia ou
Império. O rei, rainha ou o Imperador, não são eleitos pelo povo, mas assumem
seus cargos por herança. Herança é algo que os pais, quando morrem, deixam aos
filhos. O que caracterizava a relação Brasil - Portugal era o monopólio que
Portugal tinha sobre os produtos brasileiros. Monopólio significa exclusivismo
comercial. Só comerciantes portugueses tinham direitos de comprar e vender para
outros países as riquezas brasileiras. Assim, por exemplo, o açúcar produzido no
Brasil, para chegar na Espanha ou Itália, por exemplo, teria que passar, antes,
pelos portugueses. Por outro lado, os produtores brasileiros de açúcar só poderiam
vender para os portugueses.
A principal mão de obra do período colonial foi a mão de obra escrava. Eram os
escravos vindos da África nos navios negreiros ou seus descendentes quem
trabalhavam para produzir riquezas, produzindo açúcar, criando gado, extraindo
ouro e outras atividades. O escravo é um ser que pertence a outro, é um ser que
não é dono de seu próprio corpo e trabalha forçado, sem receber nada em troca
além de um pouco de comida e roupas. O escravo brasileiro morava em barracos
chamados de senzala, vestiam roupas de algodão grosso e não usavam calçados.
A maior parte deles não passavam dos trinta anos, vítimas de doenças e
esgotamento físico.
Adotou-se a mão de obra escrava porquê era a forma mais barata de produzir
açúcar, uma vez que o escravo não recebe salário. Além disso, se o produtor de
açúcar não comprasse escravos, corria o risco de ter sua produção encalhada.