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Universidade Federal de Minas Gerais UFMG

Relatório
Máquinas de Indução

Anderson Vinícius de Almeida Brasil


Euslei Cassio Elias
Henrique Alves Rodrigues

Professora: Wadaed Uturbey

4 de novembro de 2005
Máquinas de Indução

Sumário

I 2
1 Objetivo 2
2 Materiais/equipamentos utilizados 2
3 Introdução 2

II 4
4 Determinação dos parâmetros 4
4.1 Resistência de estator . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
4.2 Resistência de rotor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
4.3 Ensaio a vazio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
4.4 Ensaio com rotor bloqueado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

5 Característica Torque x Velocidade 8


5.1 Tensão variável . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
5.2 Resistência de rotor variável . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
5.3 Modo V/f constante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
5.4 Conclusão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14

6 Transitório de Partida 15
7 Aplicação de Carga 16
8 Conclusão 16
Referências 17

Laboratório de Conversão da Energia 1


Máquinas de Indução

Parte I

1 Objetivo
Este conjunto de experiências objetiva à caracterização estática e dinâ-
mica de máquinas de indução (MI). Será determinados seus parâmetros e um
estudo das características e dos transitórios de partida e aplicação de carga.

2 Materiais/equipamentos utilizados
• Motor de indução
220/380V - 44/FF
2.25 kW - f.p.=0.82
1700 RPM

• Osciloscópio
• Multímetros
• Tacogerador
• Motor DC (p/ característica T × ω )
4 HP
115 V/30 A
1750 RPM

3 Introdução
Um motor de indução é composto basicamente de duas partes: um Esta-
tor e um Rotor. O estator constitui a parte estática de um motor e o rotor
sua parte móvel.
Os dois são construídos com nas placas de aço magnético tratadas ter-
micamente de forma a reduzir ao mínimo as perdas por correntes parasitas
e histerese. Têm o formato de anel, com os enrolamentos alojados interna-
mente.
A aplicação de uma tensão nos enrolamentos do estator irá fazer com que
apareça uma tensão nos enrolamentos do rotor. As bobinas, ou enrolamentos,
no estator de uma MI trifásica são em número de três. Assim, podem ser
ligadas tanto em estrela como em triângulo.

Laboratório de Conversão da Energia 2


Máquinas de Indução

Figura 1: Motor de indução

Já no rotor, os enrolamentos, dispostos longitudinalmente, podem ser


realizados de duas maneiras, o que dá origem a dois tipos de rotor, mostrados
na gura 2:
• Gaiola de esquilo: tipo mais comum em que os terminais dos condutores
são curto-circuitados (gura 2a).
• Bobinado: neste tipo de rotor, condutores de cobre que formam uma
bobina são colocados em diversas ranhuras (usualmente isolados do
núcleo) e podem, no caso de existirem três bobinas, ser ligados em
estrela ou triângulo. Neste caso, cada terminal do enrolamento trifásico
é ligado a anéis coletores que são isolados do eixo do rotor. Usualmente,
um resistor trifásico equilibrado variável é ligado aos anéis coletores
através de escovas a m de variar a corrente na partida (gura 2b).
Um campo magnético girante está na base do princípio de funcionamento
da máquina de indução. Produzido pela defasagem no espaço entre as ranhu-
ras do estator, é responsável por girar o rotor a uma velocidade ligeiramente
menor que a do campo. Essa diferença de velocidade é chamada de escorre-
gamento e é expressa por:

velocidade de escorregamento ns − nr
s= = (1)
velocidade síncrona ns
onde ns : velocidade síncrona do campo girante (RPM)
nr : velocidade do rotor (RPM)

Laboratório de Conversão da Energia 3


Máquinas de Indução

Figura 2: Rotor

Parte II

4 Determinação dos parâmetros


O circuito equivalente de uma MI é semelhante ao de um transformador
monofásico, sendo o estator como o lado 1 e o rotor, o lado 2. Tem-se uma
resistência de estator (Rs ) e sua reatância (Xls ), a reatância magnética (Xm )
e, no rotor Rr0 e Xlr0 . Sendo que os parâmetros de rotor estão reetidos no
circuito de estator.
Um diagrama do circuito equivalente está na gura 3.

Figura 3: Circuito equivalente do motor de indução

4.1 Resistência de estator


Para determinar a resistência de estator, vista no diagrama da gura 3,
mediu-se 5 valores de corrente e tensão, utilizando multímetros, posterior-

Laboratório de Conversão da Energia 4


Máquinas de Indução

mente plotados e apresentados na gura 4.

Resistencia de estator
25

20

15
Tensao [V]

10

0
0 1 2 3 4 5 6
Corrente [A]

Figura 4: Gráco V × I para estator

Sendo R = V /I , a média dos valores encontrados para a resistência de


estator foi:
Rs = 1.98 Ω (2)

4.2 Resistência de rotor


O procedimento utilizado para medir a resistência de rotor, foi semelhante
ao da resistência de estator. O gráco adquirido encontra-se na gura 5.
O valor médio encontrado foi:

Rr = 0.28 Ω (3)

4.3 Ensaio a vazio


No ensaio a vazio, como não há carga, o escorregamento é nulo, logo Rsr
será innito. A corrente do rotor é nula. O circuito equivalente então, pode
ser simplicado. Utiliza-se a tensão nominal no estator e, usando o método
dos 2 wattímetros, determina-se o defasagem entre a corrente e tensão.

Laboratório de Conversão da Energia 5


Máquinas de Indução

Resistencia de rotor
1

0.9

0.8

0.7
Tensao [V]

0.6

0.5

0.4

0.3

0.2
0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 2 2.2
Corrente [A]

Figura 5: Gráco V × I para rotor

Sabendo-se que:
Vs
Zs0 = ∠Θ (4)
Is
 
P
Θ = acos (5)
S
S = Vs Is (6)

Medindo a tensão e corrente de estator, pode-se encontrar a impedância.


Os valores medidos constam na tabela 1.

V1 (V) P1 (W) V2 (V) P2 (W) Is (A)


219 586 220 -397 4.31

Tabela 1: Dados do ensaio a vazio

Sendo P = P1 + P2 (método dos 2 wattímetros), tem-se:

P3φ = 189 W

A potência medida foi das três fases logo, para realizar os cálculos, deve-se
dividir o valor encontrado por 3. A tensão medida foi de linha logo, o valor

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Máquinas de Indução


encontrado deve ser dividido por 3.

Pφ = 63 W

Θ = 83.4◦
Então: Zs0 = 29.47∠83.4◦ Ω = (3.39 + j29.27)Ω
E,

Rs = 3.39 Ω (7)
Xls + Xm = 29.27 Ω (8)

O valor encontrado para Rs no ensaio a vazio (7) é maior que o valor me-
dido (2). Isso ocorre porque esse valor representa não só a resistência efetiva,
mas também diversos efeitos de dispersão de energia que não foram levados
em conta nas aproximações feitas no circuito equivalente e nos cálculos.

4.4 Ensaio com rotor bloqueado


Também chamado de ensaio em curto-circuito devido ao rotor estar em
curto. Nesse caso, o escorregamento é igual a 1, logo Rsr será igual a Rr .
A tensão terminal atingida não será muito alta. A corrente, porém, deverá
atingir seu valor nominal.
Os valores medidos estão na tabela 2.

V1 (V) P1 (W) V2 (V) P2 (W) I (A)


62 473 63.4 -61 8.8

Tabela 2: Dados do ensaio com rotor bloqueado

Com isso, P3φ = P1 + P2 = 412 W e S3φ = 550 VA.


A potência medida foi das três fases logo, para realizar os cálculos, deve-
se dividir o valor encontrado por 3. A tensão
√ medida também foi de linha
logo, o valor encontrado será dividido por 3. Assim:

Pφ = 137.33 W

Sφ = 320.08 VA
Θ = 64.59◦

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Máquinas de Indução

Então:

Zcc = (Rs + Rr0 ) + j(Xls + Xlr0 ) (9)


Zcc = 4.07∠64.59◦ Ω = (2.35 + j3.32)Ω (10)

De (2) e (9),
Rr0 = 0.37 Ω
Considerando que as reatâncias de estator e rotor são de mesmo valor,

Xls = Xlr0 = 1.66 Ω

5 Característica Torque x Velocidade


Este ensaio tem como objetivo fazer o levantamento e análise das carac-
terísticas de torque (T ) × velocidade (ω ) para MI através da observação da
variação de três grandezas: tensão, resistência de rotor e frequência de ope-
ração do motor. O objetivo desta prática é levantar a curva velocidade (ω ) ×
Torque (T ) da máquina de indução em três diferentes situações: variando a
tensão (Vs ), mas mantendo a frequência da fonte (fs ) constante; adicionando
resistências no circuito do rotor da máquina de indução e mantendo a relação
Vs
fs
constante.
Para a obtenção do torque da MI, considera-se que essa grandeza é direta-
mente proporcional à corrente de armadura da máquina de corrente contínua
(T = Ka · Ia ). Sendo assim, controlando essa corrente, e medindo-se a velo-
cidade correspondente para cada situação, obtém-se um conjunto de pontos
que permite obter a característica T × ω .

5.1 Tensão variável


Algumas considerações sobre a montagem devem ser especicadas:

• A máquina de corrente contínua funcionará como gerador. Assim, serão


adquiridos valores de 100%, 70% e 50% da tensão nominal.

• O rotor deve estar em curto-circuito.

As medidas realizadas apresentam-se nas tabelas 3, 4 e 5.


A partir dos quais, tem-se o gráco da gura 6.
Pode se observar, pela gura 6 que o torque é diretamente proporcional ao
quadrado da tensão aplicada. Outro ponto importante, é que, para tensões
maiores, uma variação no torque, praticamente não altera a velocidade.

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Máquinas de Indução

Ia (A) ω (RPM)
0.55 1772
0.66 1773
0.82 1770
1.10 1768
1.63 1766
3.15 1757

Tabela 3: Dados com tensão de estator nominal (100%)

Ia (A) ω (RPM)
0.54 1754
0.65 1751
0.80 1749
1.07 1746
1.60 1740
3.14 1722

Tabela 4: Dados com Vs = 70% nominal

Ia (A) ω (RPM)
0.53 1713
0.64 1711
0.80 1704
1.05 1798
1.56 1684
2.97 1634

Tabela 5: Dados para Vs = 50% nominal

Laboratório de Conversão da Energia 9


Máquinas de Indução

Variaçao de tensao
3.5

2.5
Ia [A]

1.5

100%
70%
50%
0.5
1620 1640 1660 1680 1700 1720 1740 1760 1780
w [RPM]

Figura 6: Curvas ω × Ia

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Máquinas de Indução

5.2 Resistência de rotor variável


Nesta segunda parte, foi utilizado resistências de 1 Ω, 2 Ω e 3 Ω ligadas ao
rotor da máquina de indução. Através dos resultados obtidos, listados nas
tabelas 6 a 8, foram plotadas as três curvas da gura (7) que representa o
comportamento da corrente de armadura (Ia ) em função da velocidade (ω )
para os três valores de carga.

Ia (A) ω (RPM)
0.51 1648
0.62 1645
0.76 1639
1.01 1631
1.50 1614
2.83 1567

Tabela 6: Medidas para resistência de rotor igual a 1 Ω

Ia (A) ω (RPM)
0.49 1566
0.58 1561
0.72 1550
0.95 1535
1.39 1507
2.62 1442

Tabela 7: Dados para resistência de rotor igual a 2 Ω

Ia (A) ω (RPM)
0.47 1495
0.56 1486
0.69 1477
0.92 1461
1.35 1429
2.46 1337

Tabela 8: Medidas para resistência de rotor igual a 3 Ω

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Máquinas de Indução

Variaçao da resistencia no rotor


3
1
2
3

2.5

2
Ia [A]

1.5

0.5

0
1300 1350 1400 1450 1500 1550 1600 1650
w [RPM]

Figura 7: Curvas ω × Ia para variação da resistência de rotor

Percebe-se que, reduzindo a resistência do rotor, a variação do torque em


relação a velocidade se torna mais acentuada.

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Máquinas de Indução

5.3 Modo V/f constante


Utilizando o inversor presente no laboratório, manteve-se constante a re-
lação Vfss , para valores de 100, 70 e 50% da tensão Vs nominal. Os valores
obtidos estão listados nas tabelas 9-11. Onde obtém-se as curvas da gura 8.

Ia (A) ω (RPM)
0.52 1564
0.65 1562
0.77 1561
1.02 1561
1.52 1557
2.93 1550

Tabela 9: Valores para Vs = 220 (100% nominal) e fs = 53.5Hz

Ia (A) ω (RPM)
0.34 1023
0.41 1023
0.51 1022
0.66 1021
0.99 1019
1.93 1015

Tabela 10: Valores para Vs = 154V (70% nominal) e fs = 35.5Hz

Ia (A) ω (RPM)
0.23 668.2
0.27 667.6
0.33 667.0
0.44 666.0
0.65 665.2
1.26 661.7

Tabela 11: Valores para Vs = 110V (50% nominal) e fs = 23.5Hz

Neste tipo de variação, a tensão varia proporcionalmente com a frequên-


cia, mantendo uma relação Vfss constante com o intuito de manter a indução

Laboratório de Conversão da Energia 13


Máquinas de Indução

Inversor de frequencia
3
100%
70%
50%

2.5

2
Ia [A]

1.5

0.5

0
600 700 800 900 1000 1100 1200 1300 1400 1500 1600
w [RPM]

Figura 8: Curvas ω × Ia para variação da resistência de rotor

magnética aproximadamente constante. Assim, o torque máximo, deve per-


manecer constante. Pode ser visto que, para frequências maiores, um mesmo
torque gera uma velocidade maior.

5.4 Conclusão
Como observado existem várias maneiras de se controlar a velocidade
de um motor de indução. Nesse ensaio, tivemos a possibilidade de analisar
três desses métodos: Variação de tensão, variação de resistência de rotor e
variação de freqüência. Nota-se que todos os métodos estudados são ecazes
e cada um tem características especiais que devem pesar no projeto nal.
Assim, torna-se necessário, antes de tudo, estudar qual a necessidade nal
da aplicação do motor de indução e seus resultados esperados.
Um exemplo é o controle através da variação da tensão na linha, que
mantém o escorregamento no qual o conjugado máximo ocorre, mas possui
um torque atenuado. Já o uso de resistências no rotor mantém o valor do
torque máximo alcançado pelo motor, mas altera o escorregamento no qual
esse ocorre, bem como o valor do torque de partida. Ao passo que, para
o uso do controle por freqüência é necessário a utilização de um inversor,
sendo o controle escalar de velocidade, portanto, mais caro do que os demais
métodos.

Laboratório de Conversão da Energia 14


Máquinas de Indução

6 Transitório de Partida
Nesta prática, o principal objetivo é vericar o transitório das corrente
de estator e de rotor da máquina de indução. Deve-se aplicar um degrau
de tensão no estator. Para isto, o circuito do estator foi alimentado com
uma fonte de tensão variável (varivolt trifásico) e, entre este e o estator, foi
colocada uma chave trifásica. O rotor estava em curto e as curvas adquiridas
pelo osciloscópio aparecem nas guras 9 e 10.

Transitório de partida
80

60

40

20
Tensão (V)

−20

−40

−60
w / 23 (RPM)
10 x Is (A)
−80
0 100 200 300 400 500 600 700
Tempo (ms)

Figura 9: Corrente e velocidade no transitório de partida

É possível observar que em ambos os casos analisados (corrente no rotor


e no estator), a máquina no momento do chaveamento apresenta um pico de
corrente que decai com o passar do tempo e a velocidade cresce de forma
quase linear até estabilizar em seu valor nominal.
Entretanto, o comportamento deste decaimento difere entre essas cor-
rentes. Conforme é mostrado nas curvas levantadas a corrente de estator
apresenta uma queda em sua amplitude, mas mantêm sua freqüência. Já a
corrente de rotor, em função do escorregamento, apresenta um decaimento da
amplitude e uma variação da freqüência a medida que a velocidade aumenta
até estabilizar em seu valor nominal. Isso ocorre pois com passar do tempo,
a freqüência da corrente do rotor se iguala a freqüência da corrente de esta-
tor. Com isso, o escorregamento tende a zero e, desta forma, a resistência do
rotor referida ao estator se torna innita. Assim, a corrente no estator tende
a zero, conforme é indicado pela curva levantada.

Laboratório de Conversão da Energia 15


Máquinas de Indução

Correntes no Transitório de Partida


6
Rotor
Estator
4

2
Corrente (A)

−2

−4

−6

−8
0 200 400 600 800 1000
Tempo (ms)

Figura 10: Correntes de estator e rotor no transitório de partida

7 Aplicação de Carga
Nesta etapa, aplicou-se uma carga no eixo da máquina em pleno funciona-
mento, a m de avaliarmos a variação na corrente de rotor. A carga consistiu
em uma resistência mecânica aplicada no eixo da máquina. A gura 11 na
página 17 apresenta a tela do osciloscópio, com a medição de velocidade no
CH1 e a corrente de rotor no CH2.
Com base nas curvas levantadas, observa-se que quando a carga é aplicada
a corrente apresenta uma variação em sua amplitude e em sua freqüência.
Isto ocorre novamente em função do escorregamento, pois a carga aplicada
altera a velocidade do rotor.

8 Conclusão
Com os procedimentos descritos aqui, aprendemos como lidar com uma
máquina de indução através da determinação de todos os parâmetros da má-
quina e do seu transitório de partida e de aplicação de carga. Encontramos,
também, sua característica torque em função da velocidade para diferentes
tipos de variações.

Laboratório de Conversão da Energia 16


Máquinas de Indução

Figura 11: Aplicação/retirada de carga da máquina

Referências
[1] Fitzgerald, A. E.; Kingsley Jr., C. & Umans, S. D. Electric Machinery,
5th Edition, McGraw Hill, 1992.

Laboratório de Conversão da Energia 17

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