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| Cipreste | 15 de Setembro de 2010 | 1

“A região é óptima para a produção de vinho,


mesmo de vinho espumante. Há muita gente que
não acredita que o nosso espumante é produzido
em Macedo de Cavaleiros, mas preferem-no em
detrimento de outras marcas mais conhecidas.”

Cipreste
Castanheira Pinto | Entrevista P 3

1.00 €
II série nº 13 Mensal
15 de Setembro de 2010
Director: Rui Miranda
Fundado em 1997

Lar da Santa Casa sem


acordos com Estado Destaque |P 2 e 3
O Lar do Lombo foi inaugurado oficialmente. Abriu as suas portas à comunidade no passado dia 1, fê-lo
a expensas próprias e como um equipamento privado, sem apoios do Estado. No passado dia 12 decorreu
a cerimónia oficial.
Apesar da obra ter sido aprovada pela segurança social e ter chegado a estar inscrita em PIDDAC, esta
nunca viu financiamento do estado. Castanheira Pinto, que afirmou ao jornal Cipreste nunca ter posto a hi-
pótese do equipamento abrir sem acordos de cooperação, manifesta ter esperança na resolução do entreve
a curto prazo. A segurança social assinou um protocolo para a construção de um lar em Murçós.

Atlético estreou-
Centro Escolar já funciona se a perder na IIª,
mas mostrou ter
Duzentos e cinquenta alu-
nos do 1º e 2º anos do 1º ciclo equipa para mais
já frequentam o novo centro
escolar de Macedo de Cava-
Desporto |P 17
leiros; esta mudança impli-
Restaurante * Residencial
cará o encerramento, como

Avenida
almoços
escolas das quatro escolas jantares
primárias da cidade, de resto casamentos
batizados
nada mudará uma vez que as Tel.: 278 421 236
festas
crianças já vinham para Ma- Av. D. Nuno Álvares Pereira
cedo ter aulas. Chacim e Mo-
Macedo de Cavaleiros
rais mantém-se.
Macedo |P 6 quartos equipados: aquecimento central
ar condicionado - wc privativo - televisão

ORÇAMENTOS GRÁTIS
2 | 15 de Setembro de 2010 | Cipreste |

Equipamento custou 2.500.000 euros; tem capacidade para servir 55 idosos; cria 10
postos de trabalho em parte preenchidos pela população da aldeia do Lombo; tem 31
quartos; só fooi possível, hoje pela acção de duas entidades: Sá Vargas há 70 anos,
Fundação Felix Chomé há 2 anos.

Lar do Lombo
Destaque
Equipamento preparado para
mais 55 idosos
Equipamentos
- 23 quartos de duas camas
- 1 quarto com cama de casal
- 7 quartos individuais
- 5 salas de estar
- Som, Televisão e e Internet
- Telefone
- Ar condicionado
- Ventilação
- Todos os quartos com WC
- Médico
- Cabeleireiro
- Banho assistido

Fundação Félix Chomé


Visita às instalações do Lar do Lombo

O equipamento custou ção de quem não desiste foi pre-

O
Lar do Lombo foi
inaugurado oficial- 2.500.000 euros tendo sido fi- miada, dois anos e meio depois a
mente. Abriu as suas nanciado em 2.000.000 euros obra é inaugurada. Félix Chomé nasceu em 1888, em Bruxelas, e morreu
portas à comunidade no passado pela instituição do Luxemburgo e Na cerimónia de inauguração em 1972, em Lëtzebuerg, no Luxemburgo. Formou-se em
dia 1, fê-lo a expensas próprias e os restantes 500.000 por verbas estiveram presentes várias enti- Engenharia na Universidade de Gent, na Alemanha, e de-
como um equipamento privado, da Santa Casa da Misericórdia dades, desde logo os represen- dicou a sua carreira profissional à área da metalúrgica,
sem apoios do Estado. No pas- de Macedo. tantes da santa Casa da Miseri- onde construiu uma fortuna considerável.
sado dia 12 decorreu a cerimónia A fundação luxemburguesa córdia de Macedo de Cavaleiros, Foi Presidente da ARBED, um gigante metalúrgico do
oficial, na inauguração muitas terá feito chegar ao embaixador o presidente da Câmara Muni- Luxemburgo, e em 1953, de visita à Compania Siderúrgi-
foram as personalidades que a português no Luxemburgo a sua cipal de Macedo de Cavaleiros, ca Belgo Mineira, em Minas Gerais, decidiu doar as ações
título individual ou público mar- intenção, este tê-la-á comunica- representantes da Fundação da Belgo que possuía para que se criasse uma fundação
caram a sua presença. Nomea- do ao padre Vitor Melicias, na al- Félix Chomé, o Embaixador do destinada a prestar assistência aos funcionários da em-
damente a Segurança Social do tura estava à frente da União das Luxemburgo em Portugal, Padre presa e seus familiares, especialmente no sector de for-
distrito de Bragança. Misericórdias que, numa reunião Melicias e Maria de Belém como mação profissional.
Há três nomes que estão li- em Lisboa perguntou ao Prove- representantes da União das Mi- Em 1955 criou a fundação Félix Chomé,com sede em
gados ao Lar do Lombo. O pri- dor da Santa Casa de Macedo se sericórdias Portuguesas, a pre- Luxemburgo, que desde então cede bolsas de estudo
meiro é Sá Vargas, foi este pro- estava interessado em construir sidente da Segurança Social de para escolas formais, profissionalizantes e universida-
fessor em Lisboa, oriundo de um Lar de III idade em Macedo, Bragança, Teresa Barreira, entre des, bem como patrocínios a instituições que acolhem
Bragança, que há mais de 70 ao que este disse que sim, de- muitos outros, dos sectores polí- jovens, lares de terceira idade, hospitais e investigações
anos doou em testamento a sua corria o ano de 2007. ticos e sociais. médicas.
quinta do Lombo à Santa Casa O terceiro nome a ficar liga- Apesar da obra ter sido apro-
da Misericórdia de Macedo de
Cavaleiros. Foi nos terrenos des-
do ao equipamento é justamente
Castanheira Pinto, provedor da
vada pela segurança social e ter
chegado a estar inscrita em PI-
Diogo Albino de Sá Vargas
ta quinta que se viria a erguer o Santa Casa de Macedo e que DDAC, esta nunca viu financia-
Lar do lombo, só possível com nunca desistiu da construção do mento do estado. Castanheira Diogo Albino de Sá Vargas nasceu em Bragança em
a acção, também mecénica, da equipamento mesmo depois de Pinto, que afirmou ao jornal Ci- 13 de Janeiro de 1882 e faleceu em Lisboa a 12 de Mar-
fundação Félix Chomé, uma fun- sucessivamente, o estado não preste nunca ter posto a hipótese ço de 1939. Seguindo a tradição familiar, era Doutor em
dação do Luxemburgo que terá ter financiado, tendo contudo do equipamento abrir sem acor- Direito e foi Deputado da Nação em várias Legislaturas,
querido homenagear os emigran- aceitado a sua construção que dos de cooperação, manifesta antigo assistente da Faculdade de Ciências de Lisboa e
tes portugueses no Luxemburgo, chegou a inscrever em PIDDAC, ter esperança na resolução do Professor do Liceu de Pedro Nunes (Lisboa). Tendo fale-
oriundos da região do norte de e recusou o financiamento atra- entreve a curto prazo. Sobre o cido sem descendentes, instituiu a Santa Casa da Mise-
Portugal edificando um equipa- vés de candidaturas ao PAES. assunto Teresa Barreira não se ricórdia como herdeira de grande parte dos seus bens,
mento de apoio social a idosos Numa entrevista realizada em pronunciou directamente tendo tendo doado em testamento cerrado, em 13 de Outubro
familiares desses emigrantes. A Abril de 2007, ao jornal Solida- apenas afirmado que é importan- de 1936, à Santa casa da Misericórdia de Macedo a sua
contra partida exigida pela fun- riedade, o entrevistador escreve te que as instituições criem par- Quinta do Lombo.
dação é a garantia do privilégio “A candidatura ao PARES já foi cerias e respostas para além da Também ao Hospital de Macedo de Cavaleiros impôs,
no acesso ao equipamento por apresentada uma vez, um pro- acção exclusiva do Estado. no seu testamento, a obrigação de instituir no Liceu Emí-
parte dos ex-emigrantes ou fami- jecto orçado em milhão e meio Esta obra cria 10 postos de dio Garcia um prémio anual de trezentos escudos (valor
liares dos emigrantes. Garantia de euros. Se voltar a ser recu- trabalho que também vem con- hoje irrisório, mas que na altura era significativo), em me-
já dada pelo provedor da Santa sada Castanheira Pinto garante tribuir para a sustentabilidade mória de seu pai, que foi reitor desse mesmo liceu para
casa de misericórdia de Macedo, que conseguirá maneira de a económica da área onde está ser atribuído ao melhor aluno do último ano.
também no lar de Macedo. construir.” E conseguiu. Esta ac- implantada. n
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“ Exigem (a Fundação Felix Chomé) que seja dada prioridade aos familia-
res dos emigrantes do Luxemburgo na utilização dos equipamentos. De
facto desde o momento em que soubemos dessa contrapartida que esta-
mos a conceder esse privilégio mesmo no lar de Macedo. “

Entrevista com Castanheira Pinto


Entrevista
O Lar abriu de uma forma que
eu nunca imaginei
Cipreste – como chegou à na, mas a nossa preocupação dação Félix Chomé do Luxem-
posse da Santa Casa da Mise- é ter um produto de qualidade, burgo, garantindo parte do fi-
ricórdia de Macedo a Quinta do mais do que quantidade. nanciamento, permitindo assim
Lombo? A região é óptima para a a realização da obra.
produção de vinho, mesmo de
Castanheira Pinto – a Quin- vinho espumante. Há muita Como é que aparece a
ta foi doada pelo Dr. Sá Vargas. gente que não acredita que o fundação?
O mesmo também doou à mise- nosso espumante é produzido Através do embaixador de
ricórdia de Bragança bens que em Macedo de Cavaleiros, mas Portugal no Luxemburgo que
tinha no concelho de Bragança preferem-no em detrimento de é do Norte. A Fundação Félix
e à misericórdia de Lisboa bens outras marcas mais conheci- Chomé terá contactado a nossa
que tinha em Lisboa. das. embaixada manifestando o inte-
A quinta do Lombo foi doa- resse em fazer um investimen-
da mas com o usufruto de uma to em equipamentos sociais
funcionária que o Dr. Sá Vargas no norte do nosso pais, como
tinha na altura. Esta pessoa Apostamos no vinho reconhecimento pelo trabalho
esteve na posse da quinta até realizado pelos portugueses no Castanheira Pinto
há cerca de 35 anos. Recorde- para garantir a via- desenvolvimento do Luxembur-
se que a doação aconteceu há go. dido às populações de Peredo, valências para além dos La-
cerca de 70 anos. bilidade financeira. O embaixador contactou o Lombo, Chacim, Malta, Olmos res…
padre Melícias, na altura o pro- e Parada de Besteiros. Temos Centro de Dia e
Como é que passaram à
As comparticipações vedor da união das misericór- Apoio domiciliário, o Apoio do-
dias que, numa reunião em Lis- miciliário é diariamente desti-
produção agrícola?
Quando nós ficamos com a
financeiras do esta- boa me disse se eu queria fazer
Porque que só há 9 uten-
tes no lar? nado a 90 idosos carenciados.
posse da quinta esta já produzia do, resultantes dos um lar em Macedo, é claro que O Lar abriu de uma forma Bem como o acompanhamento
batata, vinho, azeite e cortiça. respondi que sim. que eu nunca imaginei que do rendimento social de inser-
Logo desde o início que pensa- acordos de coope- Entramos em contacto, fo- abrisse: como um lar privado. ção.
mos fazer o seu aproveitamento mos ao Luxemburgo a uma Este não é o propósito de uma
e desenvolvimento agrícola de ração, tem vindo a reunião, só aí é que soubemos instituição como a Santa Casa
modo a que os seus produtos que a fundação tinha orçamen- da Misericórdia.
pudessem ser utilizados no lar diminuir, são cada tado para o apoio a verba de 2 Não temos acordos firma- A obra chegou a
de Macedo de Cavaleiros. milhões de euros, o que garan- dos com a Segurança Social,
vez mais pequenas, é tiu desde logo a viabilidade da daí ter aberto como um lar pri- estar com financia-
construção da obra. vado, ora, sem comparticipação
Quer dizer que o lar é
auto-suficiente com os pro-
por isso importante no custo dos utentes, tem que
mento em PIFDDAC,
ser estes a suportar todo o cus- mas nada… tenta-
dutos internos? encontrar alternati- Qual o custo total da
to da sua estada o que, tendo
Praticamente, sim, à excep- obra?
ção das frutas de que não te- vas ao financiamento 2.5 milhões de euros. em conta as reformas de hoje é mos então o PARES
mos produção. muito difícil de suportar para a
de toda a instituição De onde veio o resto do maioria das famílias. I e PARES II, mas
Mas a aposta na vinha e financiamento?
no vinho é uma aposta já pro- De verbas da Santa casa Porque que não há com- também não conse-
fissional… Como nasceu a ideia de de Misericórdia de Macedo de participações estatais?
Já havia vinha plantada na criar aqui, no Lombo, um lar Cavaleiros. Estamos a estabelecer con- guimos o financia-
quinta a que nós juntamos ou- de III idade? tactos com a Segurança Social.
tras novas áreas, mesmo fora A ideia nasceu com a recu- Qual a contrapartida exigi- Para já foi-nos dito que não há mento. Entretanto
da Quinta Lombo. sa da ampliação do lar de Ma- verbas para os acordos.
da pela fundação?
Esperamos que seja uma
apareceu a Funda-
Apostamos no vinho para cedo de Cavaleiros. O lar já tem Exigem que seja dada prio-
garantir a viabilidade financeira. 80 camas e a legislação actual ridade aos familiares dos emi- situação a rever em breve. ção Félix Chomé do
As comparticipações financei- apenas permite que os lares grantes do Luxemburgo na uti- Este equipamento tem mui-
ras do estado, resultantes dos tenham 60 camas. Por isso foi lização dos equipamentos. De ta tecnologia, como tal tem um Luxemburgo, que
acordos de cooperação, tem mecessário pensar em alterna- facto desde o momento em que custo de manutenção muito ele-
vindo a diminuir, são cada vez tivas. Como a Misericórdia tinha soubemos dessa contrapartida vado. garantiu parte do
mais pequenas, é por isso im- o Casal do Lombo e esta zona que estamos a conceder esse
portante encontrar alternativas do concelho era mais desprote- privilégio mesmo no lar de Ma- Como é a resposta social financiamento,
ao financiamento de toda a ins- gida em termos de equipamen- cedo. no concelho?
tituição. tos sociais, fizemos a proposta Há 88 camas na cidade, 10 permitindo assim a
e a Segurança Social aprovou. em Grijó e 55 no Lombo. De
E a aposta no vinho é uma A obra chegou a estar com
Já está em funcionamento
o Lar do Lombo? resto há oferta particular, mas
realização da obra.
aposta ganha? financiamento em PIFDDAC, Está em funcionamento des- com as reformas que temos
Praticamente todos os nos- mas nada… tentamos então o de 1 de Setembro, neste mo- em Portugal, isso não é serviço Tínhamos o programa Tram-
sos vinhos são vinhos medalha- PARES I e PARES II, mas tam- mento tem 9 utentes. Mas está social, portanto ainda há muita polim que acabou tendo levado
dos, com bom valor de mercado. bém não conseguimos o finan- dimensionado para 565 utentes necessidade no concelho em ao desemprego 6 profissionais.
Não temos grandes aspirações ciamento. e 40 em apoio domiciliário. termos de lar da III idade. Estamos a tentar encontrar al-
porque a quantidade é peque- Entretanto apareceu a Fun- O apoio domiciliário é esten- A Santa Casa tem outras ternativa ao programa. n
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Em vez de continuarem com a política de centralização de todos os serviços, motivada por padrões
quase sempre estritamente economicistas, criem universidades, reforcem os serviços de saúde,
façam um aeroporto, retomem a ligação ferroviária e façam-na larga (nem é preciso de alta velo-
cidade) criem equipamentos de lazer e associativos...

EDITORIAL
Ideias & debate
O marketing e o
turismo
acedo tem há 11 anos o Festival Internacional

M de Música Tradicional. É anunciado como uma


“referência do género no Norte do país e da
Galiza, (…) que conquista de ano para ano muitos apre- n Virgínia do Carmo
ciadores.” Infelizmente é mentira. Não chega propagandear

T
para que as coisas sejam. É preciso fazê-las. enho-me questionado várias vezes so-
Passados 11 anos, o Festival Internacional de Música bre as razões na base do nosso défice
Tradicional, é pequeno, interno, virado para sí, sem dimen- turístico e no ciclo vicioso que paralisa À partida vemos que há aqui
a sua dinâmica: pouca oferta, pouca procura/
são exterior, local. Passados 11 anos o Festival Interna- pouca procura, pouca oferta. um pressuposto de recipro-
cional de Música Tradicional está como está Macedo: uma Numa tentativa de perceber melhor onde po-
aposta virada para o seu umbigo, uma promessa cheia de dem as falhas encontrar sustento, fui em busca cidade e de benefício claro
de fundamentos teóricos que pudessem servir
potencial mas com expectativas defraudadas. de ponto de partida para uma reflexão. para o cliente. Ou seja, não
Há 11 anos o Festival tinha público que perdeu, em vez Desde logo encontrei a primeira equação
de conquistar de ano para ano muitos apreciadores, per- do problema: a relação marketing/turismo. Isto podemos esperar que al-
porque não basta ter os recursos, sejam eles
deu-os e nunca os recuperou. O festival é para o público
naturais ou culturais, é preciso potenciá-los en- guém venha visitar-nos sem
macedense. O publico que chega para encher o limitado an- quanto efectivos e reais pólos de atracção.
fiteatro e que, depois do banho de cultura musical vai para A questão que me assalta de imediato é a que leve algo de valioso na
óbvia: estará aqui a nossa falha? A tentação,
casa à meia-noite. O publico que nunca iria sequer a Valpa-
também imediata, é a de uma reposta afirmati- memória. Para tanto, há que
ços ver um festival idêntico. Muito menos à Galiza. va. De facto, a percepção que temos, enquanto
De salientar que o cartaz é bom. Os músicos convidados espectadores passivos da nossa queda na es- fabricar “bons momentos”,
cala do interesse turístico, é a de que pouco é
são representantes de uma cultura etnográfica e de mu-
feito neste âmbito.
génese das “boas memórias”.
sicalidades interessantes, perfeitamente enquadradas no Corremos talvez o risco de ser injustos e
espírito de qualquer bom Festival Internacional de música precipitados neste juízo, pois eu acredito que
tradicional. Mas não chega, para isso é preciso uma visão muitas pessoas trabalham para contrariar a cor- Mas retornemos ao conceito de marketing
rente que arrasta as possibilidades de desen- e atentemos na sua aplicabilidade ao universo
estratégica que o nosso festival não tem, que seja capaz de
volvimento, a todos os níveis, para o litoral. E há do turismo. A American Marketing Association
transformar o festival numa referência do género no Norte factores que nos ultrapassam. (AMA) define marketing como a “função orga-
do país e da Galiza, e de conquistar de ano para ano muitos Mas o esforço, ainda que eventualmente nizacional e um conjunto de processos que en-
apreciadores. grande, não está a ser eficaz. Os exemplos de volvem a criação, a comunicação e a entrega de
recursos inexplorados são mais que muitos. valor para os clientes, bem como a administra-
Também Macedo precisa de voltar a ser uma referencia ção do relacionamento com eles, de modo que
no Norte do pais, ou pelo menos na região, e de conquistar beneficie a organização e seu público interessa-
apreciadores, apreciadores que voltem a investir e a apos- do” (2005).
tar no concelho, a acreditar nas potencialidades e desen- Numa tentativa de perceber À partida vemos que há aqui um pressupos-
to de reciprocidade e de benefício claro para o
volve-las, a criar dinâmicas económicas e de emprego que melhor onde podem as fa- cliente. Ou seja, não podemos esperar que al-
permitam a sustentabilidade do concelho. Para que Macedo guém venha visitar-nos sem que leve algo de
não seja apenas mais um festival que nasceu numa tenda lhas encontrar sustento, fui valioso na memória. Para tanto, há que fabricar
“bons momentos”, génese das “boas memó-
há 11 anos e numa tenda se mantém… até quando? em busca de fundamentos rias”.
Mas foi na expressão “administração” que o
Rui Miranda teóricos que pudessem ser- meu pensamento tropeçou e se deteve. Talvez
aqui resida a chave para resolução do nosso
vir de ponto de partida para problema. Administrar implica, a olho nu, sem
grandes aprofundamentos teóricos, alguns con-
uma reflexão. ceitos que provavelmente faltam à gestão da

Cipreste Desde logo encontrei a pri-


meira equação do problema:
nossa política de promoção turística: fidelização
e manutenção de uma relação constante com
o público-alvo; objectivos bem definidos; orga-
Director: Rui Miranda Redacção: Paulo Nunes dos Santos; nização de recursos humanos e uma gestão efi-
Sofia Ledesma caz dos recursos materiais e financeiros.
Colaboraram nesta edição: Hélder Morais; Manuel Cardoso; a relação marketing/turismo. Mas há mais: a AMA fala em processos, e
Pedro Faria, Raquel Mourão; processos implicam sistematização. Também
Ilustração: Fiachra Lennon Isto porque não basta ter os não vemos muito disso por cá. Ao invés, proli-
Paginação: Edições Imaginarium, Lda. feram as acções isoladas, dispersas e descon-
Publicidade: Eduardo Brea recursos, sejam eles naturais tínuas. E fala também em “criação” e “comuni-
Impressão: Casa de Trabalho - Bragança; Tiragem: 1.000 ex. cação”. Deixo para reflexão: o que criamos nós
Sede: Edificio Translande Loja, 49 Apartado 82 - 5340 219 ou culturais, é preciso poten- para apelar aos outros, e que mensagem passa-
Macedo de cavaleiros Telf. /Fax 278 431 421 mos de nós mesmos?
e-mail: geral@jornalcipreste.com ciá-los enquanto efectivos e E, claro, já nem vou falar desse outro flage-
Sitio Internet: www.jornalcipreste.com lo que contamina todas as dimensões do nosso
Propriedade e editor: Rui Jorge Miranda da Silva; Macedo de reais pólos de atracção. desenvolvimento: a incapacidade para tecermos
Cavaleiros redes de colaboração e potenciarmos as siner-
Registado no ICS com o n.º 125688 gias que se desenham como quase naturais. l
Opinião| Cipreste | 15 de Setembro de 2010 | 5

Que pague quem tem


n Rui Miranda
partir de Outubro algumas ir a pé; se precisarmos de uma neu- principalmente vindo de um transmon-

A auto-estradas até aqui deno-


minadas de scouts são pas-
sar a ter portagem. Há alguns meses
rocirurgia de urgência temos que ir ao
Porto, se nos forem visitar tem que pa-
gar portagem; mas há quem não preci-
tano?! Ou terá sido pela necessidade
de agradar à maioria, é que a maioria
vive por Lisboa e se são eles que pa-
Se estivermos doentes
e precisarmos de fazer
quando o Estado anunciou a medida se de pagar…; se precisarmos de ir a gam portagens, também são eles que
no âmbito do Plano de Estabilidade e Londres de avião trabalhar, temos que têm e sempre tiveram toda a atenção
Crescimento, o então recém eleito pre- ir de carro até ao porto e pagar porta- do Estado.
quimioterapia, temos
sidente do PSD veio a publico defender gem, e também pagar o parque do car- Em vez de continuarem com a polí-
que se pagam uns então que paguem ro para podermos vir no regresso, mas tica de centralização de todos os servi- que percorrer cente-
todos. Veio defender os de Lisboa. Por- há quem vá de comboio ao aeroporto; ços, motivada por padrões quase sem-
que são eles os que pagam mas são se quisermos ver a estreia nacional do pre estritamente economicistas, criem nas de quilómetros…
eles os que têm um rendimento médio último trabalho do Lá Féria temos que universidades, reforcem os serviços de
muito superior à média nacional ir a Lisboa e pagar portagem; se qui- saúde, façam um aeroporto, retomem e pagar portagem,
Concordo que se pagam uns então sermos ver o nosso clube de futebol da a ligação ferroviária e façam-na lar-
que paguem todos, porque também primeira divisão temos que ir ao Porto ga (nem é preciso de alta velocidade) mas há quem possa ir
concordo que se uns têm, então que ou a Lisboa… e pagar portagem, mas criem equipamentos de lazer e associa-
tenham todos. a maior parte dos que lá estiverem não tivos... até me parece que com isto tudo a pé; se precisarmos
Se quisermos ver um concerto dos precisam. Se quisermos acompanhar o ainda iríamos ver o Atlético de Macedo
Gans n’Roses temos que ir a Lisboa, e que o nosso sector de actividade tem a jogar na Primeira Liga. Então parece- de uma neurocirurgia
pagar portagem, mas há quem vá de em novidades e oportunidades muito me justo pagar portagem por ir a Miran-
metro; se o nosso filho quiser estudar provavelmente temos que ir a uma fei- dela ou a Vila Flor. de urgência temos
Engenharia Aeroespacial numa escola ra à FIL ou Exponor… e pagar porta- Pois que pague quem tem!
boa, tem que ir para 500 km de distân- gens; Sou a favor da discriminação positi- que ir ao Porto, se nos
cia, para o vermos temos que perder Tudo isto, à excepção do futebol, va, sempre. Sempre que é necessário a
um dia em viagem e pagar portagem, está directamente ligado com inves- acção externa para repor patamares de forem visitar tem que
mas muitos estão em casa; se quiser- timentos que o Estado faz e que para igualdade de oportunidades, de desen-
mos ir pesquisar um documento à torre alguns poderem usufruir deles tem que volvimento, de rendimento… concre-
pagar portagem; mas
do tombo temos que pagar portagem, se deslocar 200 ou 500 km e pagar por- tamente no caso das acessibilidades
mas há quem vá de transporte públi- parece-me justo que zonas desfavore-
co; se estivermos doentes e precisar-
tagem.
A saída do novo presidente do PSD, cidas, leia-se com PIB abaixo da média
há quem não precise
mos de fazer quimioterapia, temos que que o PS acolheu com agrado, parece- nacional em que não há alternativas vi-
percorrer centenas de quilómetros… e me motivada pela necessidade irreflec- árias eficientes às auto-estradas, estas
de pagar…;
pagar portagem, mas há quem possa tida de querer marcar a agenda política, não devem ter portagens. l
6 | 15 de Setembro de 2010 | Cipreste |

Ser bom aluno compensa


Os melhores alunos do 12º ano têm o seu nome num quadro de honra e recebem prémio pecuniário. Foi pela primeira
vez instituído pelo Agrupamento de Escolas de Macedo de Cavaleiros e os primeiros premiados são todos alunas: Ana Bar-
reiros e Ana Barreira ambas acabaram com média de 19 valores.

Pólo tem capacidade para 400 alunos


Macedo
Novo centro escolar

lar, este equipamento traz van- sequências do inicio do ano e

A
briu no passado dia no país.
13 o novo pólo do Apenas o jardim de infân- tagens tamnto para os alunos Primeiros dias confu- de se estar a tentar ajustes no
Centro Escolar de cia de Bornes encerrou portas como para os professoras por- sos funcinamento da nova situa-
Macedo de Cavaleiros. Na prá- este ano, no concelho. quanto melhora as suas condi- ção.
tica implica um reordenamento No novo Centro Escolar es- ções de trabalho e de ensino. Os primeiros dias trouxeram Há um dado que é mani-
de alunos que já frequentavam tão cerca de 250 alunos distri- Em termos de equipamento, alguma confusão com o trans- festamente insuficiente: o es-
escolas da cidade, as escolas buídos por 5 turmas do primei- o edifício tem 16 salas de aula, porte dos alunos, já que alguns tacionamento. Já é um facto e
que irão encerrar são as quatro ro ano e 6 turmas do segundo todas elas com computador e tem que ser levados até às Es- poderá ser potenciado quando
escolas do 1º ciclo do ensino ano, o Centro tem capacidade quadro interactivo, biblioteca, colas onde funcionam os 3º e o equipamento tiver 400 alu-
básico de Macedo: a escola do para cerca de 400 alunos nú- refeitório, sala de informática, 4º anos, junto ao liceu, onde nos, em especial nos dias de
Toural, escola da Praça, escola mero que se aproximará da lo- sala multiusos, de direcção e serão redistribuídos juntamen- chuva. O parque de estacio-
do trinta e a escola do Bairro tação, no próximo ano, com a professores, reprografia, enfer- te com alunos que frequentam namento actual é manifesta-
de S. Francisco, o panorama entrada naquela estrutura dos maria, dois parques infantis e aquela estabelecimento. Os mente pequeno o que faz com
do concelho mantém-se com alunos do pré-escolar. Nes- um polidesportivo. pais também se queixaram de que os pais procurem estacio-
as escolas de Morais e de Cha- sa altura também fecharão os A obra teve um orçamen- que foram buscar os alunos e namento nas ruas das proxi-
cim em funcionamento. Ambas Jardins-de-infância da sede do to de 3.100.00,00 euros, com que tiveram que esperar até às midades do Centro escolar, ou
tem mais de 21 alunos por isso concelho. comparticipação comunitária 17.30 quando estes deveriam andem em círculos à espera
ficam de fora da nova legisla- Para a professora Natércia, de cerca de 2.300.000,00 eu- sair pelas 17:00. da oportunidade de estaciona-
ção que encerrou 700 escolas coordenadora do Centro Esco- ros. Contudo parecem ser con- mento. n

Toneladas de ceboas transacionadas em Chacim

Feira das cebolas


D ia 10 de Setembro é dia das
cebolas em Chacim, este ano
cumpriu-se, mais uma vez, a tradição.
em que o número de vendedores de
cebolas em Chacim era tal que havia
três corredores de ceboleiros. Agora,
Várias toneladas de cebolas estive- são os outros produtos de feira que
ram à venda no Campo das Cebolas, vão ganhando terreno.
ou largo da Feira, em Chacim, a produ- Havia quem pedisse 8 euros por
ção e o número de ceboleiros já não é cabo de cebolas, grandes, é certo, tal
de outros tempos, mas mesmo assim como o preço, mas a maioria foi vendi-
foram várias toneladas de cebolas que da entre 3 e 4 euros. Quando a nossa
foram transaccionadas pelos agriculto- reportagem esteve no local, ao final da
res de Chacim e de algumas aldeias manhã, a maior parte dos produtores
vizinhas. já tinham escoado a totalidade das ce-
Para Francisco Amaro, produtor de bolas.
Chacim, cada vez há menos produção A feira é muito mais do que cebo-
porque cada vez há menos gente in- las, não faltaram todo o tipo de artigos
teressada em trabalhar a terra, “só já que costumam estar à venda nas fei-
somos nós, os velhos, a trabalhar a ter- ras, também alguns animais, comes e
ra, os novos não querem saber disto” bebes e, sinal dos tempos, uma roulot-
afirma, lembrando que houve tempos te com farturas. n Cebolas verão com pouca água e muito calor não facilitou a cultura
Macedo | Cipreste | 15 de Setembro de 2010 | 7

Agrupamento 602 dos escuteiros de Macedo

Há 30 anos a fazer caminho

da desde logo internamente, que vemos nas rotundas de o mundo um pouco melhor do tinuidade da herança trazida

O
agrupamento de
escuteiros 602, de transmitindo aos mais novos Macedo. As construções fo- que como o encontramos. até aqui. Segundo o dirigente,
Macedo de Cava- o sentido de perseverança ram erguidas pelos escuteiros Segundo o chefe dos escu- o Agrupamento de Macedo é
leiros, faz 30 anos. E a data que é necessária para atingir com o acompanhamento dos teiros de Macedo, são várias o mais importante do distrito
não passa despercebida aos a longevidade que os 30 anos dirigentes, e foram utilizadas as acções que o agrupamen- de onde saíram os dois últimos
macedenses pelo menos por representam. Das acções vira- madeiras naturais que foram to tem com a sociedade civil, chefes regionais. A continuidade
terem animado as rotundas da das para o exterior as constru- recolhidas também pelos es- como a angariação de bens, do trabalho de relevo no escu-
cidade. ções que existem nas rotun- cuteiros. na Páscoa e Natal, que se des- tismo regional parece ser uma
O agrupamento já existe das e ao pé da nova igreja são tinam a ajudar as famílias mais das preocupações da chefia
desde 1967, mas não de uma a face mais visível. Por um mundo melhor carenciadas do concelho, a dos escuteiros que tem progra-
forma oficial. Foi em Julho Para quem não sabe o colaboração com entidades lo- mada para o próximo ano um
de 1980 que o agrupamento que aquelas construções sig- Rui Lopes destaca a acção cais em muitos eventos como acampamento regional, bem
se oficializou tendo-lhe sido nificam, elas são pórticos. Na na formação dos jovens tida a Feira da Caça, encontros da como a participação no acam-
atribuído o numero 602. Ali- construção ao pé da igreja ao longo de toda a existência Associação de Diabéticos, pro- pamento mundial de escuteiros
ás, pela mesma altura houve está representado um acam- do agrupamento (não só nos cissões, missas… de destacar que será realizado na Suécia e
um grande número de agru- pamento em miniatura. Últimos 30 anos), em que o também o coro dos escuteiros uma viagem até Madrid onde
pamentos a oficializarem-se, Quando em acampamento objectivo é criar jovens com que, uma vez por mês anima a decorrerá uma Jornada Mundial
filiando-se no Corpo Nacional os escuteiros constroem, com valores. eucaristia dominical. de Juventude.
de Escutas. Hoje conta com os elementos disponíveis no Questionado sobre se os Rui Lopes também salien-
cerca de 100 jovens e 20 di- lugar: a madeira, as estruturas escuteiros fazem uma boa ac- Transportar a herança tou a necessidade de uma
rigentes. de que necessitam como me- ção por dia, Rui Lopes, afirmou para o futuro sede com condições mais
Para Rui Lopes, chefe dos sas, ou bancos, e um pórtico que tentam, nunca esquecen- adequadas á dimensão e
escuteiros macedenses, a que é serve de entrada ao seu do a premissa de Baden-Po- Sobre o futuro Rui Lopes actividade do agrupamento
data começou a ser assinala- domínio. São esses pórticos well de que devemos deixar afirma ser importante a con- 602. n

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8 | 15 de Setembro de 2010 | Cipreste |

Autarcas Socialistas propõe nova repartição de tributação fiscal


Autarcas socialistas de vários concelhos do país estiveram reunidos em Alfândega da Fé, onde debateram problemas dos
municípios. Da reunião ficou decidido apresentar uma proposta ao secretário de estado da administração local, no senti-
do de fazer repartir parte dos impostos das empresas entre o domicílio fiscal e a região onde fazem negócio.

Torre de Moncorvo
Regional Burro de Miranda

Novo parque eólico Concurso de burros


stá em fase de consulta
E pública até dia 29 deste
mês o Estudo de Impacto Am-
biental (EIA) do Parque Eólico
de Torre de Moncorvo, um pro-
jecto do consórcio espanhol/
italiano EUFER-Enel Unión
Fenosa Renovables, que pre-
vê a instalação de pelo menos
27 aerogeradores na serra do
Reboredo. Se obtiver aprova-
ção, estará concluído em 2012
e será o maior parque eólico do
distrito de Bragança.
A existência de um mini-
parque eólico com quatro ae-
rogeradores no mesmo local,
construído em 2008, atrasou o e, consequentemente, o núme- de Ávila de Espanha.
projecto, mas tudo prevê que ro de geradores. Quanto a números, o siste- erá já no próximo ano pécie mirandesa registadas no
irá finalmente arrancar a cons-
trução em 2011, com um prazo
Finalmente, após prati-
camente três anos, entra em
ma tem um ciclo de 20 anos e
as condições anunciadas leva-
S o primeiro concurso
nacional de burros, focado no
livro genealógico da Raça Asi-
nina, e três gerações, espalha-
de execução de um ano, dado fase final de aprovação este ram o Governo a destinar uma burro de Miranda, e organizado das pelo país. É um número já
existir um EIA anterior que deu novo projecto, que nada tem potência de 50 megawatts ao pela Associação para o Estudo considerável e digno de registo,
o aval no mesmo local. de mini, ao contemplar duas concelho de Torre de Moncorvo, e Protecção do Gado Asinino, mas insuficiente para uma real
No final de 2007, quando soluções distintas, mas am- que corresponde a 25 por cento com objectivo de fomentar a preservação da espécie.
a Proef- Energias Renováveis criação destes animais, bem A necessidade de divulgar o
bas consideravelmente mais da potência lançada a concurso
como alertar para a importância burro de Miranda advém do fac-
propôs a instalação de quatro abrangentes que qualquer a nível nacional.
da sua conservação. to de ser considerado um animal
aerogeradores para produção parque existente no distrito. O maior impacto ambiental Prevê-se a integração do não produtivo, ou seja, mais de
de energia eólica, havia já pers- Uma prevê a construção de 29 será a nível da fauna, nomea- concurso em Naso onde decor- cariz terapêutico, turístico e do-
pectiva para criar um parque de torres e outra de 27, ambas na damente as aves e os morce- re anualmente a Feira do Burro, méstico, e por tal não encaixar
tamanho substancial e capaz serra. Estas dimensões ape- gos, bem como a alteração do até porque existem actualmente numa visão economicista da
de produzir uma quantidade nas foram tornadas possíveis aspecto cénico da serra. Contu- 400 fêmeas reprodutoras da es- maioria dos produtores.n
significativa de energia, mas as pelo recente reforço da po- do, a diminuição dos danos na
empresas eram afastadas pela tência da sub-estação do Po- camada de Ozono e do efeito
fraca capacidade de recepção cinho, graças à barragem do de estufa deverá constituir um
Linha do Tua

Vigília em Lisboa
da rede que limitava a produção Alto Sabor e à linha de tensão ganho maior. n

Mirandela

Centro Tecnológico do Azeite


primeiro centro tecno- desenvolver tecnologia para o situação que desagradou a José
O lógico do azeite nasce
em Mirandela, fruto do esforço
sector.
De visita a Mirandela, An-
Silvano, Presidente da Câmara
Municipal de Mirandela.
e coordenação de várias orga- tónio Serrano, Ministro da Agri- O tema do regadio é aliás
nizações académicas, agríco- cultura e Pescas, inteirou-se do importantíssimo para o sector
las e autarquia. Numa região projecto no passado dia 8 de de azeite em Mirandela, nesta
em que o azeite é a segunda Setembro, e reconheceu a sua altura de seca em que o óleo
maior produção, ultrapassado importância para o desenvolvi- das azeitona está em formação
apenas pelo vinho, este centro mento da região ao fomentar a e necessita de água. Ainda as-
pretende modernizar, divulgar e olivicultura, e no apoio que irá sim, o azeite da região da Terra
apoiar o sector. dar ao agricultor. Apesar deste Quente tem apresentado uma
árias associações e linha em Carrazeda de Ansiães
O Presidente da Associação
de Olivicultores de Trás-os-
reconhecimento, António Ser-
rão não fez grandes promessas
qualidade excelente, conse-
guindo inclusive arrebatar pré-
V grupos que defendem
a continuação da linha ferrovi-
e Carvalhais. Além de destruir
aquela que é descrita como
Montes e Alto Douro, António ao sector, mas comprometeu-se mios internacionais, e prevê-se ária do Tua vão organizar uma uma das paisagens mais belas
Branco, defende que o centro a tentar resolver os principais que a colheita deste ano não vigília para o próximo Sábado, e singulares de Portugal, e iso-
vai permitir uma parceria con- problemas, nomeadamente os desiluda. dia 18 de Setembro, em Lisboa. lar a população do Vale do Tua,
creta e formal, numa fileira que atrasos no projecto do regadio. Com este novo centro tec- É mais uma forma de protesto já distante e de difícil acesso.
inclui 36 mil olivicultores, pro- Ficam deste modo reme- nológico espera-se, acima de contra o anunciado fim da linha Vão estar presentes na vi-
prietários de 78 mil hectares de tidos para segundo plano os tudo, que a qualidade continue do Tua, em funcionamento há gília os Cidadãos em Defesa
olival que produzem uma média financiamentos de um projecto a aumentar, bem como a efici- mais de 120 anos, e a última li- da Linha do Tua, o Movimento
nha ferroviária activa na região. de Defesa da Linha do Tua, a
anual de 90 milhões de quilos há três anos em espera, e que ência da produção com a intro-
A construção de uma barra- Associação dos Amigos do Vale
de azeitona. Assim, considera, engloba 900 hectares de olival dução de novas metodologias e
gem junto à foz do Tua irá com- do Rio Tua e o O Partido Ecolo-
será mais fácil captar verbas e na Terra Quente Transmontana, técnicas.n prometer seriamente o resto da gista “Os Verdes”.n
| Cipreste | 15 de Setembro de 2010 | 9

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10 | 15 de Setembro de 2010 | Cipreste |

IMT mantém valores anteriores


Por decisão do executivo municipal de Macedo de Cavaleiros, a taxa de IRS,
bem como o Imposto Municipal sobre Imóveis, IMI, e o Imposto Municipal
sobre Transmissões, IMT, mantém-se com os valores do ano anterior.

Concurso de bovinos de raça mirandesa


Economia
Clas. Nome do Criador Localidade

Poucos mas bons


1ª Secção – Touros
1.º José Reis Talhas
2.º Luís Reis Talhas
3.º José Reis Talhas
2ª Secção – Novilhos 1.º desfecho
1.º Luís Reis Talhas
2.º Francisco Morgado Talhas
3.º Luís Reis Talhas
3ª Secção – Novilhos sem desfecho
1.º António Martins Talhinhas
2.º Carlos Vieira Cortiços
4ª Secção – Vacas com 2 a 3 anos
1.º António Gonçalves Talhas
2.º Luís Reis Talhas
3.º
Clas. Luís
Nome doReis
Criador Talhas
Localidade
Carne de bois mirandeses tem escoamento garantido
5ª Secção – Vacas com 3 a 5 Anos

G
ralhós recebeu o concur- quer produtor que se apresentasse a Recorde-se que há cerca de 30
1.º António Gonçalves Talhas
so de bovinos de raça mi- concurso, no caso de não ter nenhum anos os Bovinos Mirandeses tinham
randesa do concelho de animal premiado receberia a quantoia representação por todo o território na- 2.º Carlos Vieira Cortiços
Macedo de Cavaleiros. Trinta e três de 20 euros pela sua participação. cional e representavam cerca de 70% 3.º Luís Reis Talhas
animais dos mais belos exemplares A tarde do concurso trouxe as aguar- dos bovinos nacionais. As políticas
da raça em todo o concelho foram dadas pegas de animais. Houve 5 che- de introdução de animais com carac- 4.º José Reis Talhas
avaliados por um júri em 8 secções gas de bois. Das cinco, três pegaram- terísticas de crescimento mais rápido 5.º Eurico Cameirão Talhas
distintas. se, nas outras duas não houve luta. alteraram o cenário fazendo com que
6ª Secção – Vacas com mais de 5 anos
A maioria dos animais tiveram que O concurso foi organizado pelo a espécie seja uma espécie com “ape-
fazer pequenas deslocações uma vez município de Macedo de Cavaleiros, nas” alguns milhares de exemplares, 1.º António Gonçalves Talhas
que é na parte nordeste do concelho contando com a ajuda da ACRIGA e protegida e com representatividade 2.º Luís Reis Talhas
que há grande parte das explorações da Associação dos Criadores de Bovi- geográfica limitada.
de bovinos mirandesas, nomeada- nos de Raça Mirandesa, ACBRM, se- Produzir Bovinos mirandeses é, 3.º Serafim Paulos Carrapatas
mente nas freguesias de Talhas, Ta- gundo Pedro Cordeiro, desta última, ainda assim, uma boa aposta econó- 4.º António Gonçalves Talhas
lhinhas, Lagoa, Morais, Bagueixe, de havia bons exemplares mas poucos, mica, já que o escoamento da carne
resto o concelho teve representantes o que segundo o técnico pode ser de- é garantido, sendo esta valorizada em 5.º António Teiga Gralhós
de Carrapatas e Cortiços. Em outras vido ao facto de haver cada vez me- relação a outras espécies. Segundo 6.º
Clas. Serafim
Nome do Paulos
Criador Localidade
Carrapatas
edições houve também representantes nos explorações. P envelhecimento Pedro Cordeiro mesmo numa altura
7ª Secção – Novilhas sem desfecho
das zonas de Lamalonga ou Salselas, da população agrícola é, para Pedro em que se fala de recessão económi-
mas agora não estiveram a concurso. Cordeiro, o factor determinante para o ca e em que o consumo privado sofreu 1.º António Gonçalves Talhas
A dificuldade em deslocar os animais, abandono das exposições. uma retracção, o escoamento da car- 2.º Eurico Cameirão Talhas
associada à diminuição do número de Contudo as explorações existen- ne mirandesa nunca esteve em causa
animais pode estar na origem desse tes tem aumentado o número de efec- e, com a entrada em funcionamento 3.º Carlos Vieira Cortiços
facto. tivos o que permite que o número de da futura unidade de transformação 8ª Secção – Novilhas 1.º desfecho
O concurso distribuiu 2900 euros animais recenseados pela ACBRM, que a ACBRM está a criar, pode abrir
1.º Luís Reis Talhas
por 26 premiados, sendo que qual- tenha um valor estável. horizontes para novos mercados. n

Empreendedorismo e Micro-crédito
Decorreu no Centro Cultural de Ma- Cavaleiros. Primariamente vocacionada Numa região em que a desertifica- culdade de acesso ao crédito. Ainda que
cedo, a sessão Empreendedorismo e para desempregados, jovens em busca ção se deve em grande parte à falta de poucas pessoas tenham comparecido
Micro-crédito – Estratégias para contra- do 1º emprego e emigrantes, a aderên- trabalho, esta sessão surgiu como uma na sessão, qualquer iniciativa ajuda, e
riar a pobreza, promovida pelo NERBA cia ficou aquém das expectativas. tentativa de aliciar empreendedores, basta o sucesso de poucos para motivar
e pela Câmara Municipal de Macedo de bem como ajudar a desmistificar a difi- os restantes e dar alento à região.
Economia| Cipreste | 15 de Setembro de 2010 | 11
12 | 15 de Setembro de 2010 | Cipreste |

Pequenos electrodimésticos
Artigos de decoração
Loiças

i u !
abr
Vidros e cristais
Brinquedos

Já Artigos de papelaria
Artigos de limpesa
Calçado
Estacionamento Vestuário
Artigos de iluminação
próprio Bricolage
Ferramentas

a maior loja de utilidades


da região

Via Sul - Macedo de Cavaleiros


| Cipreste | 15 de Setembro de 2010 | 13
Remédios Santos no CCMC
Dia 18 de Setembro vai estar em cena Remédios Santos, a nova peça da companhia de teatro
Peripécia, no auditório do Centro Cultural de Macedo de Cavaleiros. São 80 minutos de comédia
num espectáculo que nos satiriza “como cidadãos incapazes de renunciar a um comprimido para
curar uma leve dor de cabeça ou a um xarope específico para uma tosse inofensiva.”

700 Participantes em Ala


Cultura
Poemas de Miguel Cabral

Encontro de Café Solo


grupos culturais
erca de setecentas

C pessoas participa-
ram no III encontro
de grupos culturais do conce-
lho de Macedo de Cavaleiros.
Aquando da organização
do primeiro encontro, em 2008,
a iniciativa seria para ter carác-
ter rotativo, mas segundo João
Salsas, da Associação Cultu-
ral e Recreativa e Desportiva
de ALA, ACRDA, por um lado
a falta de iniciativa de outros
grupos culturais e também o
Miguel Cabral autografa Café Solo
facto da aldeia de ALA não ter
nenhum evento com dimensão
á mais um mace- cado encarado como um lu-
concelhia, ao contrário de mui-
tas outras localidades, que têm
eventos como feiras, encon-
Concertinas juntaram-se aos bombos em Ala H dense a editar um
livro, desta vez é
uma colectânea de poemas
gar de passagem que marca
mais do que como um estado
absoluto.
tros, festas, assim é a garantia com o nome Café Solo. Uma A construção dos poemas
de que ALA têm um evento à certinas. Já do concelho esti- que se viveu no passado dia edição de Autor. é moderna, livre, sem o recur-
escala do concelho e que vai veram presentes, para além 12 em Ala ter sido de Festa. O livro, que reúne 54 po- so a uma métrica ou estrutu-
emas, foi apresentado ao pú- ra que, por um lado imponha
muito mais além. dos bombos da casa, o grupo Cada grupo fez uma pe-
blico na Livraria contra K, no limites à construção poética,
Se no primeiro ano teve a das Arcas, o Rancho folclórico quena actuação de cerca de 15 passado dia 17 de Agosto, mas que por outro descarac-
participação de um grupo que da Casa do Povo, a AJAM e os a 20 minutos, no final das ac- numa cessão que reuniu muito teriza-os muitas vezes dificul-
veio da serra da Estrela, este latos de Bagueixe. tuações foi servido um lanche público, entre amigos do autor tando o seu seguimento pelo
ano foram seis os grupos cul- Segundo João Salsas todos para cerca de 700 pessoas. e aficionados pelas letras. leitor, principalmente por ha-
A obra inaugural deste ver espaços em que a poesia
turais de fora da região que os grupos do concelho foram A organização está a car-
poeta macedense aborda, es- se confunde com uma prosa
marcaram presença em ALA. convidados, inclusivamente go da ACRD de ALA que con- sencialmente, temas pesso- apresentada com uma estru-
Bombos foi o que mais se as bandas filarmónicas, mas ta com o apoio da Junta de ais do autor, em que o Amor é tura gráfica diferente.
ouviu em Ala, para além dos nem todos compareceram, o Freguesia e do Município. o espaço mais recorrente. Há De referir que a família Pi-
anfitriões, marcaram presen- responsável pela organização Segundo João Salsas sem a visitação de vários locais res Cabral de que pertence o
ou referencia a momentos e estreante Miguel tem nomes
ça um grupo que veio da ré- do evento não fez grandes co- esse apoio seroa impossível a
pessoas que de algum modo grandes da literatura trans-
gua, de Paredes, de Vizela e mentários às ausências dan- organização do evento já que marcaram o autor atravessan- montana como A. M. Pires
dois de Paços de Ferreira, de do mais importância aos que a dimensão que tem implica do a sua temporalidade. Cabral e o seu filho Rui Pires
Guimarães vieram umas con- vieram e ao facto do ambiente gastos elevados.n O Amor é o tema mais fo- Cabral. n
14 | 15 de Setembro de 2010 | Cipreste | Cultura

Festa no jardim Festival Internacinal de Musica Tradicional

Macedo coMvida Música tradicional


na praça das eiras
primeiro fim-de-se-

Moda mobilizou muito público


O mana de Setembro é
de tradição musical
em Macedo de cavaleiros. Pelo
11º ano o Festival Internacional
de Música Tradicional trouxe

D e 12 a 15 de Agosto,
o Jardim 1º de Maio
vestiu-se de gentes, palco e
Muito aguardado, e aprecia-
do sobretudo pelos jovens, foi
o “Moda Macedo”, no Sábado,
música e tradição às ruas do
centro urbano da cidade.
Ainda o sol ia alto e as ruas
farturas para mais um Macedo pela mão da Associação Ju- de Macedo enchiam-se de sons
CoMvida. Foram quatro dias de venil dos Artistas Macedenses transmontanos e africanos, gru-
espectáculos e animação para (AJAM), que juntou muita gen- pos de gaitas, bombos, tam-
todos os gostos. Num mês em te para verem as criações que bores, e alguns instrumentos
que a cidade se enche de emi- tentam aliar os trajes tradicio- do qual não sabemos o nome
grantes, a adesão foi enorme, e nais das aldeias transmonta- mas que, vindos do outro lado
os presentes mostraram efusi- nas com o que de melhor tem a dos mares, trouxeram os ritmos
vamente o seu agrado às mui- moda actual. quentes africanos até nós. Por
tas bandas, artistas e grupos Para fechar, a rádio Onda vezes convergiam em alguma
que por ali passaram. Livre convidou uma série de artéria, e lá voltavam de novo Dança o género de musica convida ao pé-de-dança
O primeiro dia foi da banda artistas da música portuguesa, anunciando o festival que, de
Lucky Duckies que ofereceu, numa celebração do nacional noite iria levar a animação à No primeiro dia de africanos do Senegal, mas resi-
como prometido, um bailarico e regional, reconhecendo os Praça das Eiras. festival estiveram em palco o dentes em Espanha, os minho-
à antiga, com uma sonoridade artistas locais e dando-lhes a Participaram nas arruadas Grupo de Cantares da Casa do tos Raízes fecharam o festival.
muito própria e algo nostálgica, e projecção que merecem. os Tambores Africanos, Gaitei- Professor de Macedo de Cava- O público, essencialmente
encantaram novos e velhos com Um balanço muito positi- ros do Nordeste, Mira Bornes, leiros, a Orquestina del Fabirol de Macedo, encheu o recinto
o seu humor e ritmo. Seguiu-se vo para este fim-de-semana Pauliteiros de Salselas, Fan- de Aragão, Espanha, e os por- do anfiteatro da praça das ei-
na Sexta-feira a “Mostra Cultu- de festa, e fica-se à espera de farra de Vale da Porca, Toca a tugueses Pé na Terra. ras, mas tal como nos últimos
ral” com vários grupos locais que mais, o ano todo, agora que o Bombar, Rancho da Casa do O sábado contou com a anos por volta da meia-noite
percorreram as ruas da cidade e jardim reconquistou o espaço e Povo, Caretos de Podence, presença de Os Pândegos, da começou a abandonar o local
depois actuaram no Jardim, para ambiente que as fontes tinham Banda de Latos de Bagueixe e Associação Desportiva e Re- deixando o ultimo grupo com
uma verdadeira enchente. roubado. n Bombos de Ala. creativa das Arcas, Ekalama, pouco público. n
Cultura | Cipreste | 15 de Setembro de 2010 | 15

horóscopo ler ouvir


Capricórnio Aproveite para alargar os seus
horizontes e fugir à rotina. Se
Pequeno-Almoço Surfing The Void
puder, opte por uma viagem com Sócrates Klaxons
22 de Dezembro
que dê largas ao seu desejo
19 de Janeiro de aventura. Robert R. Smith “Surfing The Void” é o se-
gundo disco dos britanicos
Klaxons, e desvia-se signifi-
Aquário Encontra-se numa fase de mu- cativamente do seu primeiro
dança, em que sentirá a ne- registo “Myths Of The Near
cessidade de definir um novo Future”, mais pelos conflitos
20 de Janeiro
rumo para a sua vida. Faça com a editora que rejeitou a
18 de Fevereiro uma auto-análise profunda. versão inicial do álbum, do
que pela criatividade da ban-
Peixes Uma terceira pessoa irá impe- da. Um álbum pesado e algo
lir uma mudança na sua forma conflituoso, mas que não dei-
de vida. Não seja precipitado, xa de suscitar curiosidade. n
19 de Fevereiro
corte com as rotinas que lhe
20 de Março são prejudiciais.
Robert Smith, filósofo e
jornalista, conta a história
Carneiro Vai ter de trabalhar para sa- da filosofia, imaginando o Acrobata do Riso
tisfazer os outros. Aproveite a
oportunidade para amadure-
que diriam Maquiavel, Jung, Tito
21 de Março Descartes, e outros grandes
cer e aprender a controlar as pensadores sobre as banali- Tito Ribeiro, reconhecido
20 de Abril suas emoções. dades do nosso dia-a-dia. como um dos novos talentos
portugueses, lança um álbum
Touro Irá sentir-se o centro das aten- de originais, com uma sono-
Morro Bem, ridade experimentalista, mas
ções, pela sua simpatia. Os
21 de Abril relacionamentos estão favore- Salvem a Pátria! suave, onde as guitarras e a
voz encontram uma estranha
cidos, pelo que poderá surgir
20 de Maio
uma relação amorosa. José Jorge Letria harmonia. Compositor e mú-
sico, é responável pelas le-
Fase virada para a família e os tras, melodias, instrumentos
Gémeos
amigos. Embora o mundo ex- e voz, criando uma sonorida-
terno continue a ser atractivo, de particular e original. n
21 de Maio
o seu tempo e disponibilidade
20 de Junho irá estar ocupado.

Caranguejo Aproveite este momento para ver


carregar baterias e retemprar
forças, descansando e culti-
21 de Junho
22 de Julho
vando o bem-estar no seio da
sua família.
Mother
História romanceada do A Busca Pela Verdade
Leão A sua vida financeira estará assasínio de Sidónio Pais, Joon-ho Bong
em evidência e poderá pôr em em 1918, Presidente popu-
marcha um plano ou projecto lista e autoritário, descrito
23 de Julho
há muito adiado, ou aproveitar por uns como salvador e por
22 de Agosto para criar um pé-de-meia. outros mulherengo, e torna-
do mito por Pessoa.
Virgem Este mês é de introspecção,
portanto concentre-se em si, Hye-ja é mãe solteira.
tome a iniciativa e dedique-se Ainda Não Do-joon, o seu filho de
23 de Agosto
a novos projectos, e estabele-
22 de Setembro ça novos contactos.
António M. C. Viana 27 anos, é a sua razão
de ser. Apesar da idade
adulta, Do-joon é ingénuo
Balança É possível que sinta necessi- em relação a tudo na vida
dade de reclusão e sossego. e completamente depen-
Tente aproveitar a calma para dente da mãe. Por vezes,
23 de Setembro
reflectir os seus conflitos inter- tem um comportamento
22 de Outubro nos. estúpido, ou simplesmen-
te perigoso. É uma cons-
Escorpião Dê ouvidos à sua intuíção, tante fonte de ansiedade
pois nesta sua fase espiritual para toda a gente. Um
23 de Outubro tal poderá ajudá-lo a resolver dia, uma jovem é encon-
problemas. Dedique mais tem- trada morta num edifício
21 de Novembro
po aos seus amigos. António Manuel Conto abandonado e Do-joon é acusado da sua morte. Um advogado
Viana, Vianense nascido em pouco eficaz e uma força policial apática que encerra o caso de
Sagitário A sua carreira vai estar em 1923, poeta, romancista, en- Do-joon demasiado depressa inspira a sua mãe a agir por conta
evidência,as suas capacida- cenador e dramaturgo, publica própria - a agir como Mãe, na verdadeira acepção da palavra.
des no mundo do trabalho irão a sua mais recente colecção Apelando a todos os seus instintos maternais e não confiando
22 de Novembro
ser testadas, para passar à de poemas, um pouco som- em ninguém, parte à procura do assassino e da prova da ino-
21 de Dezembro prática o que tem planeado. brios mas cheios de força. cência do seu filho. n

cinema
Auditório ACIMC - Agosto, 21:30 horas

Os Mercenários O Último Airbender Soldados da Fortuna


Equipa de mercenários aceita Quatro nações com um desti- Equipa de ex-soldados das for-
um trabalho perigoso para de- no comum vêem-se envolvidas ças especiais americanas tenta
por um tirano, e acaba envolvi- numa batalha sangrenta, quan- provar sua inocência quando
do numa situação perigosa, em do a nação do fogo declara acusados de um crime que não
que têm de colocar em risco a guerra sobre aa restantes. cometeram. Remake da popular
sua própria vida. série americana dos anos 80.

103 mins 104 mins 119 mins


m/12 m/12 m/12
acção/aventura aventura acção/aventura
9 a 15 de Setembro 16 a 22 de Setembro 23 a 29 de Setembro
16 | 15 de Setembro de 2010 | Cipreste |

Rafael volta a casa


O médio júnior benfiquista de 17 anos, Rafael, voltou para o Macedo, emprestadado pelo clube
da Luz. Este para ingressar no Gondomar mais vai ser opção para o técnico Rui Vilarinho embora
ainda faça parte do plantel Júnior do C A Macedo.

2ª Especial de Rali
Desporto
Classificação
Macedo é especial para o rali C G C C Nº CONCORRENTE - CONDUTOR CLASSE Tempo Total
Macedo é especial para o
1 1 37 BRUNO ESTEVES /BRUNO ESTEVES 6 06:48,664
rali. Esta é a opinião dos pilotos
2 1 35 NUNO PIMENTA /NUNO PIMENTA 5 06:57,784
que participaram na 2ª Especial 3 2 6 JOÃO BAPTISTA /JOÃO BAPTISTA 5 06:58,182
de Rali de Macedo de Cavalei- 4 1 28 TEAM BAIA / JACINTO OLIVEIRA 9 07:11,003
ros, que decorreu na cidade no 5 1 38 MARTINE PEREIRA /MART. PEREIRA 11 07:11,555
passado dia 11 de Setembro. É 6 2 3 NUNO SILVA /NUNO SILVA 6 07:18,461
um percurso em forma de cir- 7 3 33 CESAR LEITE /CESAR LEITE 5 07:21,598
cuito com a extensão aproxima- 8 3 1 PAULO ALMEIDA /CELINE MONTEIRO 6 07:23,726
9 4 12 PEDRO GASPAR /PEDRO GASPAR 5 07:27,555
da de 2.7 km.
10 5 25 FERNANDO ALVES 5 07:31,410
São vários os factores que 11 2 18 T.BAIA / O AMERI. RACING/S.AGUIAR 11 07:43,515
pesam para essa classificação, 12 2 10 TEAM BAIA / JACINTO TORRES 9 07:43,600
desde logo o facto do traçado 13 6 7 JOÃO PIRES /JOÃO PIRES 5 07:44,877
ter a forma de um circuito, - 14 7 31 JOÃO RODRIGUES /J. RODRIGUES 5 07:50,812
ao contrário de outras provas 15 3 36 VITOR CASTRO /VITOR CASTRO 9 07:52,177
semelhantes como Vizela ou 16 8 22 NARCISO ALMEIDA 5 08:04,353
17 4 26 FRANCISCO TIAGO 6 08:14,082
Famalicão, em que começam
18 9 24 VALTER TÃO -FILIPE FERREIRA 5 08:15,721
e terminam em pontos distin- 19 10 4 PEDRO GASPAR /PEDRO GASPAR 5 08:17,829
tos, - o facto do parque para Gincanes serviram para llimitar zonas de acelaração 20 5 11 CELINA ALMEIDA /PAULO AMEIDA 6 08:22,728
os automóveis estar localizado 21 11 34 LUIS LOSADA /LUIS LOSADA 5 08:29,612
dentro do traçado, o traçado em estivessem de acordo com as De Macedo, para além de 22 12 29 FERNANDO DIAS /FERNANDO DIAS 5 08:30,165
sí e o modo como os pilotos são especificações para qualquer Pedro Gaspar estiveram na pis- 23 13 9 NELSON EDRA /NELSON EDRA 5 08:30,759
recebidos. Esta é a opinião de Campeonato ou Troféu Nacio- ta João Pires, Paulo Almeida, 24 14 2 DOMINGOS FERNANDES 5 08:31,369
pilotos com renome e experiên- nal de Ralis ou Velocidade, de Celina Almeida, (a única mu- 25 6 40 JORGE TIAGO /JORGE TIAGO 6 08:46,725
26 1 15 HORST BAPTISTA /HORST BAPTISTA 7 08:49,649
cia no mundo automóvel, que referir que estes requisitos não lher em prova), Nelson Edra,
consideram a prova de Macedo são tidos em conta nas provas Armando Edra, João Monterio Ausentes manga1
de cavaleiros a melhor prova do de perícia, era obrigatório, por (pai de Celina Almeida), 21 TEAM ZM / BAIA 9
país, assim o afirma Pedro Gas- exemplo, que os carros tives- Não existe ainda um campe-
par, piloto macedense, também sem extintor, Cintos, barras de onato nacional de provas de su- Abandonos Manga 1
ele um experiente em provas do protecção… aliás a seguran- per especial de rali, ou um troféu 14 J. MOTA FREITAS 5 03:09,522
género. ça foi o factor determinante em que reúna uma serie de provas. 17 Armando Pereira 7 03:03:011
Esse é um dos objectivos dos in- 20 Armando Edra 5
Pedro Gaspar colaborou toda a prova, segundo Pedro
32 TEAM BAIA / António gONÇALVES 11
com o Motor Clube de Guima- Gaspar as zonas mais velozes tervenientes na organização do
rães na organização do evento do traçado foram interrompidas evento, segundo Pedro Gaspar Ausentes manga2
que teve o apoio da Autarquia com gincanes, justamente para se se continuar a organizar este 20 Armando Edra 5 03:11:340
Macedense. obrigar à redução da velocida- evento, com a qualidade que 21 TEAM ZM / BAIA /NUNO CARNEIRO 9 04:30,646
Na prova participaram au- de. Esta medida visa proteger este tem tido, não só o trabalho 23 AUT. RACING TEAM /MARCO V. BOAS 7 04:49,284
tomóveis muito diferentes, mas essencialmente os pilotos me- desenvolvido até aqui não será 27 TEAM ZM / BAIA /EURICO CAMPINHO 9 04:30,646
nos experientes, já que a prova em vão como poder-se-á estar 30 ALBERTO FREITAS 5 04:35,693
todos com apertados requisi-
32 TEAM BAIA / António gONÇALVES 11
tos de segurança, eram ad- é aberta a todo o tipo de parti- mais próximo de um troféu de
39 JOÃO MONTEIRO /JOÃO MONTEIRO 6 04:25,350
mitidas todas as viaturas que cipantes. super especiais de rali. n 47 JOÃO SILVA /JOÃO SILVA 6 05:04,239

Parapente Nordeste 2010 Classificações

Campeão nacional
1ª Jornada (12/09/2010) 1ª Jornada (12/09/2010)
Vizela  1-2  Tirsense
2ª Divisão Zona Norte

Esposende  0 -0  Amares
3ª Divisão Série A

Chaves  0-0  Bragança Caç. Taipas  2 - 1  Santa Maria FC


Pontassolense  0 - 0  Ribeirão Mirandela  3-2  Vianense
CF Andorinha  2 - 2  Camacha Limianos  1-0  Vieira

decidido em Bornes
Marítimo B  0 - 0  U. Madeira Fão  4-1  Valenciano
Macedo 0-1  Fafe Maria da Fonte  1 - 3  Melgacense
Caniçal  1 - 1  Merelinense
AD Lousada  2 - 0  AD Oliveirense Classificação
1 Fão 3
campeão nacional de parapente Embora com muito menos pilotos que Classificação 2 Melgacense 3
O foi decidido em Bornes no Nor-
deste 2010 a última prova do campeona-
em edições anteriores, e sem a compo-
nente internacional de que Bornes já foi
1
2
AD Lousada
Tirsense
3
3
3
4
5
Mirandela
Caç. Taipas
3
3
3
3 Fafe 3 Limianos
to nacional de parapente que contou com palco, a prova decorreu bem, com 4 man- 4 Camacha 1 6 Amares 1
5 CF Andorinha 1 7 Esposende 1
presença de 40 pilotos sendo alguns da gas em 6 dias de competição, o que é 8
6 Merelinense 1 Vianense 0
vizinha Espanha. A prova foi organizada um bom registo. Contudo a presença das 7 Caniçal 1 9 Santa Maria FC 0
pelo Clube Azibo Aventura com o apoio torres eólicas pode por em risco a prática 8 Chaves 1 10 Vieira 0
9 Pontassolense 1 11 Maria da Fonte 0
da autarquia macedense. da modalidade. Segundo a organização 12 Valenciano
10 Ribeirão 1 0
O vencedor do Nordste2010, (que do evento Bornes continua, mesmo com 11 Marítimo B 1 2ª Jornada (26/09/2010)
teve 4 mangas realizadas em 6 dias de as eólicas, a ter boas condições para a 12 U. Madeira 1
13 Bragança Valenciano  -  Limianos
competição!), foi António Fonseca, do prática de voo livre, mas deveriam estar 1
Santa Maria FC  -  Maria da Fonte
14 Vizela 0
clube Vertcal, do mesmo clube era o se- imóveis durante a abertura das janela de 15 Macedo de Cavaleiros 0 Vianense  -  Caç. Taipas
gundo classificado, Perdro Moreira, e em partida das provas. 16 AD Oliveirense 0 Amares  -  Mirandela
3º o Ricardo Murilhas do Clube de Mon- Um piloto teve dificuldades numa 2ª Jornada (26/09/2010) Vieira  -  Esposende
descolagem, um caso sem consequên- Melgacense  -  Fão
tanhismo da Arrábida. U. Madeira  -  Macedo
O campeão nacional também concor- cias mas que, se tivesse sido “puxado” AD Oliveirense  -  Chaves
reu em Bornes mas ficou apenas no 8º pela corrente para as eólicas que estão Camacha  -  Marítimo B
Fafe  -  Caniçal
da geral, mesmo assim Pedro Lacerda nas proximidades da zona de descola- Merelinense  -  Vizela
consagrou-se campeão nacional. gem, como estas estão em funciona- Tirsense  -  AD Lousada
Por clubes o clube vencedor foi o Clu- mento, poderia ter havido um acidente Bragança  -  Pontassolense
be Vertical. lamentável. n Ribeirão  -  CF Andorinha
| Cipreste | 15 de Setembro de 2010 | 17

Fafe vence Macedo pela experiencia

Cleiton faz a desa da tarde ao defender uma grande penalidade

tlético de Macedo a jogar em pé de igualdade com ânimo nos companheiros, mas ter falhado mostraram estará de jogo. O Macedo mostrou

A acusou falta se expe-


riencia no arranque
da segunda divisão nacional.
o adversário, mostrando que ti-
nha argumentos para alterar o
resultado.
o Fafe soube não cometer erros
que pusessem em perigo o re-
sultado.
altura das suas responsabilida-
des.
Foi um bom jogo de futebol
que estava à altura do adver-
sário mas demorou 20 minutos
à acertar marcações e a entrar
O primeiro desafio para a Foi com o espírito de mu- O resultado não foi alterado em que ganhou a equipa mais no jogo.
equipa orientada por Rui Vila- dar o resultado que os homens em muito devido à acção dos experiente. O Fafe provou ter Ficam boas expectativas
rinho, no arranque do nacional treinados por Vilarinho voltaram guarda-redes das duas equi- jogadores com bons pormeno- para os jogos da segunda divi-
da segunda divisão, foi contra o do balneário. O Atlético acertou pas, que quando tudo parecia res técnicos e uma boa visão são nacional. n
Fafe, equipa experiente que já mais o meio campo e veio com

0-1
militou o escalão principal do fu- vontade de marcar mas faltava
tebol nacional e é uma das can- o último passe ou o remate, se Macedo Fafe
didatas ao grupo da frente. fosse à baliza, encontrava um
O jogo começou com sinal guarda-redes seguro. Cleiton Suplentes Ricardo Suplentes
mais da equipa visitante. O Era difícil surpreender o Adriano Tiago Gil Primo Carneiro
Fafe entrou no jogo impondo Fafe, mas o Fafe tentava sur- Corunha Didácio José Manuel Miguel Mendes
pressão sobre o adversário, preender o Atlético, passes em
Eurico Gancho Hugo João Nogueira
indo mais à bola e acertando profundidade criaram muitas
mais os passes. Quando pas- vezes desequilíbrios na defe- Cláudio Bruno Mendes Filipe Miguel Veiga
savam os primeiros 20 minutos sa, com o Macedo balançado Wivisson Rafael Bijou Jader
de jogo essa pressão deu fru- na frente do campo, deixava Toninho Ernesto Ferrinho João Carneiro
tos. Resultante da marcação de frágeis as defesas mas nunca Nuno Meia Patrick Bruno Pereira Café
um canto Hugo Oliveira marcou o Fafe conseguiu o tento que
Luciano Xavi
o golo que ditou os três pontos “matasse” o jogo. Poderia ter
para o chaves. acontecido logo aos 9 minu- Rambé Mike
Logo no minuto seguinte o tos da segunda parte quando Luís Carlos Silvestre
Fafe poderia ter dilatado o mar- Humberto Teixeira assinalou a
cador numa jogada desenvolvi- marca de grande penalidade Treinador: Treinador
da pelo lado esquerdo em que contra a equipa da casa. Clei- Rui vilarinho Agostinho Bento
Ferrinho se isola mas Cleiton, ton defendeu. A boa interven-
bem, se opõe com determina- ção do guarda-redes mobilizou “Estou satisfeito com a prestação “É sempre bom começar a ganhar.
ção. Aliás, o guardião do Ma- da minha equipa mas quando não se O primeiro jogo tem sempre muita an-
cedo, à excepção do lance do marca falha tudo. siedade, principalmente quando é jo-
golo, esteve sempre bem em Historial de resultados
Há momentos chave que podem gado em casa. Nós aproveitamos esse
momentos marcantes do en- ditar um jogo e o golo deles é um facto, entramos a pressionar e conse-
contro. 1970-71 0-3 Fafe
caso desses. Foi um aproveitamento guimos fazer o golo em boa altura.
O Macedo acabou por re- 1982-83 0-0
felino de uma falha nossa. Poderíamos ter marcado o golo
agir em pouco tempo, acertou 1987-88 2-1 Macedo
Só as vitórias é que moralizam que mataria o jogo, criamos inúmeras
marcações, teve mais posse de 1997-98 1-2 Fafe
mas as derrotas podem enraivecer, e situações de contra-ataque com su-
bola, acertou mais passes, prin- 2001-02 1-0 Macedo
talvez nós precisemos de uma certa perioridade que poderíamos ter apro-
cipalmente em profundidade, 2008-09 1-2 Fafe
raiva que nos permita encarar os lan- veitado, mas defensivamente fomos
que levaram perigo à baliza de- 2010-11 0-1 Fafe
ces com mais determinação.” irrepreensíveis.”
fendida por Ricardo. Começou

Taça de Portugal
Atlético de Macedo tentou reagir mas foi o Macedo
O limpou a imagem de
uma pré-época menos con-
quem esteve sempre melhor.
Uma grande penalidade
seguida ao limpar na primeira permitiu a Miguel Vaz que
eliminatória da taça de Portu- marcasse o golo do Benfica
gal o Benfica de Castelo Bran- de Castelo Branco mas o jogo
co por 3-1. acabaria mesmo nos 3-1 e
O resultado começou a com 10 jogadores para cada
ser construído muito cedo, lado.
aos 7 minutos já a equipa da A equipa da casa mostrou
casa ganhava por duas bolas ser superior ao adversário em
a zero, dois golos de cabaça todos os sectores do campo,
por Rambé e Adriano. Foi com o golo cedo permitiu que o
este resultado que se chegou Atlético desenvolvesse o seu
ao intervalo, e com menos um futebol jogando o que era ne-
jogador do atlético após a ex- cessário.
pulsão de Ricardo Costa ao O estádio tinha a bancada
minuto 35. O Castelo Branco praticamente lotada. n
Gancho Leva a melhor sobre o adversário
18 | 15 de Setembro de 2010 | Cipreste |

http://noticias.sapo.pt/cartoon/

A solta na net um crime de «lesa-juventude»:


Com a fantasia do ensino dito
construtores, são os vendedo-
res de maquinaria... Esses é
Um país que empobrece,
que se torna cada vez mais
«inclusivo», têm lá uma data que têm interesse, não é o Por- desigual, em que as desigual-
de gente que não quer estu- tuguês! dades não têm fundamento, a
dar, que não faz nada, não fará (...) maior parte delas são desigual-
A Economia irá derrotar A aviação está a sofrer uma nada, nem deixa ninguém estu- A crise internacional é re- dades ilegítimas para não dizer
a democracia de 1976 ? reconversão, vamos agora fazer dar. Para que é que serve estar almente um problema grave, mais, numa sociedade onde
um aeroporto, se calhar não era lá gente que não quer estudar? para 1-2 anos. Quando passar uns empobrecem sem justifica-
José Sócrates, é um homem melhor aproveitar a Portela? Claro que o pessoal que não lá fora, a crise passará cá. Mas ção e outros se tornam multi-
de circo, de espectáculo. Portu- (...) quer estudar está lá a atrapa- quando essa crise passar cá, milionários sem justificação, é
gal está a ser gerido por medío- Eu por mim estou conven- lhar a vida aqueles que querem nós ficamos outra vez com os um caldo de cultura que pode
cres, Guterres, Barroso, Santa- cido que não se faz nada para estudar. Mas é inclusiva... nossos problemas, com a nos- acabar muito mal. Eu receio
na Lopes e este, José Sócrates, pôr a Justiça a funcionar porque O que é inclusiva? É para sa crise. Portanto é importante mesmo que acabe.
não perceberam o essencial do a classe política tem medo de formar tontos? Analfabetos?" não embebedar o pessoal com (...)
problema do país. ser apanhada na rede da Jus- "Os exames são uma ver- a ideia de que isto é a maldita Um político é um político e
O desemprego não é um tiça. É uma desconfiança que gonha. Você acredita que num crise. Não é! um empresário é um empresá-
problema, é uma consequência eu tenho. E então, quanto mais ano a média de Matemática é Nós estamos com um endi- rio. Não deve haver confusões
de alguma coisa que não está complicado aquilo for... 10, e no outro ano é 14? Acha vidamento diário nos últimos 3 entre uma coisa e outra. Cada
bem na economia. Já estou en- Nós tivemos nos últimos 10- que o pessoal melhorou desta anos correspondente a 48 mi- um no seu sítio. Esta coisa de
joado de medidinhas. Já nem 12 anos 4 Primeiros-Ministros: maneira? Por conseguinte a lhões de euros por dia: Por hora ser político, depois ministro, de-
sei o que é que isso custa, nem - Um desapareceu; única coisa que posso dizer é são 2 milhões! Portanto, quan- pois sai, vai para ali, tira-se de
sequer sei se estão a ser apli- - O outro arranjou um me- que é mentira, é um roubo ao do acabarmos este programa acolá, volta-se para ministro...
cadas. lhor emprego em Bruxelas, foi- ensino e aos professores! Está- Portugal deve mais 2 milhões! é tudo uma sujeira que não dá
(...) se embora; se a levar a juventude para um Quem é que vai pagar? saúde nenhuma à sociedade.
Vocês, comunicação so- - O outro foi mandado em- beco sem saída. Esta juventude (...) Este país não vai de habili-
cial, o que dão é esta conversa bora pelo Presidente da Repú- vai ser completamente desgra- Isto da avaliação dos pro- dades nem de espectáculos.
de «inflação menos 1 ponto», blica; çada! fessores não é começar por Este país vai de seriedade.
o «crescimento 0,1 em vez de - E este coitado, anda a ver A minha opinião desde há lado nenhum. Enquanto tivermos ministros
0,6». Se as pessoas soubes- se consegue chegar ao fim" muito tempo é: TGV- Não! Eu já disse à Ministra uma a verificar preços e a distribuir
sem o que é 0,1 de crescimen- O João Cravinho tentou re- Para um país com este ta- vez «A senhora tem uma agen- computadores, eles não são
to, que é um café por português solver o problema da corrupção manho é uma tontice. O aero- da errada"» Porque sem pôr ministros. São propagandis-
de 3 em 3 dias... Portanto anda- em Portugal. Tentou. Foi "exi- porto depende. Eu acho que é disciplina na escola, não lhe tas! Eles não são pagos nem
mos a discutir um café de 3 em lado" para Londres. O Carrilho de pensar duas vezes esse pro- interessa os professores. Quer escolhidos para isso! Eles têm
3 dias... mas é sem açúcar.(...) também falava um bocado, foi blema. Ainda mais agora com o grandes professores? Eu tam- outras competências e têm que
Ainda há dias eu estava para Paris. O Alegre depois problema do petróleo. bém, agora, para quê? Chegam perceber quais os grandes pro-
num supermercado, numa bi- não sei para onde ele irá... Em Bragança não pode ficar lá os meninos fazem o que lhes blemas do país!
cha para pagar, e estava uma Portugal quem fala contra a cor- fora da rede de auto-estradas? dá na cabeça, insultam, batem, (...)
rapariga de umbigo de fora com rupção ou é mandado para um Não? partem a carteira e não aconte- Vocês têm que arranjar um
umas garrafas, e em vez de "exílio dourado", ou então é en- Quer dizer, Bragança fica ce coisa nenhuma. Vale a pena programa onde as pessoas ve-
multiplicar «6x3=18», contava tupido e cercado. dentro da rede de auto-estradas ter lá o grande professor? Ele nham à vontade, sem estarem
com os dedos: 1, 2, 3, 4, 5, 6, Mas você acredita nesse e nós ficamos encalacrados no não está para aturar aquilo... a ser pressionadas, sossegada-
7... Isto não é ensino... é falta «considerado bem»? Então, o estrangeiro? Eu nem comento Portanto tem que haver uma mente dizer aquilo que pensam.
de ensino, é uma treta! É o futu- meu amigo encomenda aí uma essa afirmação que é para não agenda para a Educação. Eu E os portugueses se quiserem
ro que está em causa! ponte que é orçamentada para ir mais longe... sou contra a autonomia das ouvir, ouvem. E eles vão ouvir,
(...) 100 e depois custa 400? Não há Bragança com uma boa escolas Isso é descentralizar a porque no dia em que começa-
Se nós já estamos ultra- uma obra que não custe 3 ou 4 estrada fica muito bem ligada. «bandalheira». rem a ouvir gente séria e que
endividados, faz algum sentido vezes mais? Não acha que isto Quem tem interesse que se fa- (...) não diz aldrabices, param para
ir gastar este dinheiro todo em é um saque dos dinheiros pú- çam estas obras é o Governo É preciso que alguém diga ouvir. O Português está farto de
coisas que não são estritamen- blicos? E não vejo intervenção Português, são os partidos do aos portugueses o caminho que ser enganado! Todos os dias tem
te indispensáveis? da polícia... Há-de acreditar que poder, são os bancos, são os este país está a levar. a sensação que é enganado!
P'rá gente ir para o Porto ou há muita gente que fica com a
para Badajoz mais depressa 20 grande parte da diferença!(...) http://omokuna.blogspot.com/2010/01/economia-ira-derrotar-democracia-de.html
minutos? Acha que sim? A educação em Portugal é

http://iggnacia.blogspot.com/2010_03_07_archive.html
| Cipreste | 15 de Setembro de 2010 | 19
Ó Maria, ando pr’aqui a pensar Há Maria! Poucos sabem quem
Cavaleirada numa coisa…Tu tens estátua em
Macedo, não tens?
és. Os da terra duvidam e os de
fora não sabem mesmo!
Então… pois tenho!
Mesmo em frente ao
Maria da Fonte!
Há dúvidas? !?!
!?

Juliano Silva

Suaves
Sabia que... Macedo no seu melhor

…É difícil falar com o presidente da câmara de Ma-


cedo de Cavaleiros? Mesmo para um jornalista. E então
com o assessor?!!!?

Qual vai ser o destino a dar às quatro escolas primá-


rias que agora vão fechar? Nós também ainda não con-
seguimos saber… talvez para a próxima edição.

… A fundação Félix Chomé tem actividade social de


relevo no Luxemburgo, investiu 2.000.000 de euros no lar
do Lombo, e não tem um site de internet?!

… A segurança social não tem dinheiro para assinar


acordos de cooperação com o Lar do Lombo, de modo
a ficar mais acessível a todos, mas promete verbas para O que lhe parece familiar nesta fotografia? A arca dos gelados? O colchão? O pé da mesa?
um lar em Murçós? Ou a bancada do estádio municipal e os prédios da Via Sul? Pois é… mesmo aqui atrás está o
ecocentro!!

… Há mulheres que conduzem rápido e bem? A Celi-


na Almeida sabe…

… Os alunos de Lamalonga, Vilarinho de Agrochão e


Vila Nova da Rainha vão à escola a Torre de D. Chama.
Mas os dela pagam impostos em Macedo.

… o fato até pode fazer um doutor mas não é o fato


que faz o Homem?

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Morada: Cipreste
Edifício Translande Lj 49 Não é por causa dos cães que há cada vez menos gente nas ruas, mas que é preciso coragem
5340 Macedo de Cavaleiros para passar ali, lá isso é….

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20 | 15 de Setembro de 2010 | Cipreste Publireportagem
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cabelos, devolvendo-lhes brilho
e um verdadeiro toque de seda.
Para estragos mais profun-
dos, temos um verdadeiro trata-
mento de choque que lhe irá pro-
porcionar resultados duradouros
e realmente espectaculares.

Cor saudável
Agora é possível conciliar a
saúde capilar com uma colora-
ção brilhante, viva e duradoura.

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