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Índice

Introdução ..................................................................................................................... 3

TEORIAS DE APRENDIZAGEM ............................................................................... 4

O condicionamento clássico ......................................................................................... 4

Condicionamento operante ........................................................................................... 5

Modelação ..................................................................................................................... 6

Insight ........................................................................................................................... 7

Reflexão ........................................................................................................................ 8

A Assimilação e Acomodação ...................................................................................... 9

Conclusão.................................................................................................................... 12

BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................ 13
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Introdução

Para os seres humanos se desenvolverem é necessário aprender coisas novas a todo o


momento. Sejam habilidades motoras, idiomas ou cálculos matemáticos: todos possuem
seus próprios métodos para processar a informação transformá-la em conhecimento.

Investigar, analisar e sistematizar estes métodos é a tarefa da área da psicologia


denominada psicologia da educação. Esta área é a responsável por pesquisar sobre as
teorias da aprendizagem, que abordam a desenvolvimento cognitivo humano por
diferentes pontos de vista.

Segundo a aprendizagem associativa para se aprender tem de se associar estímulos e


respostas ou associar estímulos. O presente trabalho tem como objectivo descrever as
principais teorias de aprendizagem.
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TEORIAS DE APRENDIZAGEM
Teorias de aprendizagem são os estudos que procuram investigar, sistematizar e propor
soluções relacionadas ao campo do aprendizado humano.

Esta área de investigação remonta à Grécia Antiga. Neste período, o processo pelo qual
uma pessoa adquire conhecimento já era tema de investigação dos filósofos gregos.
Entretanto, a área de estudo ganhou destaque a partir do século XX, quando o advento
da psicologia.

O principal factor que diferencia uma teoria de outra é o ponto de vista sob o qual cada
uma trabalha. Existem as teorias que abordam a aprendizagem a partir do
comportamento, outras a partir do aspecto humano ou, ainda, aquelas que consideram
apenas a capacidade cognitiva de cada um.

Como o campo da investigação do conhecimento humano é bastante vasto, algumas


teorias obtiveram destaque ao longo do século, servindo como base teórica para os
estudos nesta área.

O condicionamento clássico
O Condicionamento Clássico, também conhecido por condicionamento de Pavlov, foi
proposto por este investigador (Pavlov 1849 – 1936) entre 1903 e 1908 numa
experiência com cães. A ideia é que depois de um certo número de ensaios o cão fizesse
algo que não fazia antes, ele teria aprendido alguma coisa. É curioso que esta
investigação deixou Pavlov mais conhecido que seu prémio Nobel recebido em 1904.

Condicionamento clássico foi uma teoria introduzida por Ivan Pavlov. Ele explica que
algumas formas de aprendizagem podem ser respostas involuntárias, emocionais e
fisiológicas. Na época que Pavlov introduziu o condicionamento clássico, ele estava
trabalhando em outra pesquisa. Ele notou que o cão que ele usou para o experimento
começava a salivar, não só quando a comida era dada, mas mesmo ao ouvir seus passos.
É este incidente que influenciou Pavlov a estudar o conceito de aprendizagem. Ele
conduziu uma experiência com a intenção de entender esse conceito. Cada vez que ao
cão foi dado alimento ou até mesmo com a simples visão ou cheiro da comida, o cão
começava a salivar. Isto pode ser compreendido do seguinte modo.
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Estímulo incondicionado (comida) → resposta incondicionada (salivação)

Em seguida, ele soava um sino para ver se o cão iria salivar, mas isso não aconteceu.

Estímulo neutro (sino) → Sem resposta (sem salivação)

Em seguida, tocou a campainha e ofereceu a comida, o que fez o cão salivar.

Estímulo incondicionado (comida) + estímulo neutro (sino) → resposta


incondicionada (salivação)

Após a realização deste procedimento por um tempo, ele percebeu que o cachorro
salivava toda vez que o sino tocava, mesmo se a comida não fosse apresentada.

Estímulo condicionado (sino) → resposta condicionada (salivação)

Através da experiência, Pavlov destacou que estímulos neutros podem ser


transformados em estímulos condicionados, produzindo uma resposta condicionada.

Mesmo no dia-a-dia, o condicionamento clássico é aparente em todos nós. Imaginemos


uma situação em que um amigo(a) ou namorado(a) diz ‘nós precisamos conversar.” Ao
ouvir as palavras, nos sentimos preocupados e ansiosos. Há muitos outros casos em que
o condicionamento clássico se aplica à vida real, como o sino da escola, alarmes contra
incêndio, etc. Isso também é usado para terapias como terapia eversiva usada para
alcoólicos, inundações e dessensibilização sistemática utilizada para fobias, etc.

Condicionamento operante
Foi o psicólogo americano B. F Skinner que descobriu o condicionamento operante. Ele
acreditava que o comportamento é sustentado pelos reforços e recompensas, e não por
livre arbítrio. Ele usou a famosa caixa de Skinner para seus experimentos. Este
condicionamento envolve o comportamento voluntário e controlável, e não as respostas
fisiológicas automáticas, como no caso do condicionamento clássico. No
condicionamento operante, acção está associada a consequências pelo organismo.
Acções que são reforçadas tornam-se fortalecidas enquanto as acções que são punidas
estão sendo enfraquecidas. Ele introduziu dois tipos de reforços; reforço positivo e
reforço negativo.
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No reforço positivo, o indivíduo é apresentado a estímulos agradáveis que resultam no


aumento do comportamento. Dar chocolate para um estudante por bom comportamento
pode ser tomado como um exemplo. O reforço negativo é a ausência de estímulos
desagradáveis. Por exemplo, terminar um trabalho escolar rápido, em vez de no último
minuto, remove a tensão que o aluno sente. Em ambos os casos, o reforço funciona no
sentido de aumentar um comportamento particular que é considerada como bom.

Skinner também falou de dois tipos de punições que diminuem um determinado


comportamento. Elas são, a punição positiva e punição negativa.

Punição positiva envolve a adição de algo desagradável, como pagar uma multa,
enquanto a punição negativa envolve a remoção de algo agradável, como limitar as
horas de lazer. Isto evidencia que o condicionamento clássico e condicionamento
operante são diferentes um do outro.

Modelação
A aprendizagem por observação foi estudada por Albert Bandura (1925-1998), que
desenvolveu várias experiências para fundamentar a sua teoria.
Segundo Bandura, a aprendizagem social ocorre pela observação dos comportamentos
daqueles com quem convivemos (pais, amigos, professores). Bandura designa
por modelação ou modelagem o processo de aprendizagem social feito com base na
observação e imitação sociais.
É observando e imitando que as crianças aprendem a falar e a brincar, como por
exemplo às casinhas ou aos polícias e ladrões. O adolescente aprende com os outros a
gostar da roupa que quer comprar e ganha hábitos de fumar ou ir à discoteca. Também o
adulto imita os outros nas roupas que escolhe, na preferência por determinadas marcas
de automóvel, no tipo de férias que escolhe e na forma como educa os filhos.
A ideia-chave das percepções de Bandura é que as pessoas podem aprender tão bem
directamente como indirectamente.
Por exemplo: um empregado que ganha um prémio pelo seu desempenho profissional
está a ser reforçado pelo seu comportamento positivo e tenderá a mantê-lo no futuro
(aprendizagem por reforço directo). Os colegas de trabalho tenderão a proceder como
ele porque viram que o bom desempenho é apreciado (aprendizagem por reforço
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indirecto). Isto significa que aprender com o que acontece aos outros é uma via de
aprendizagem de grande número de comportamentos, atitudes e sentimentos sociais.

Insight
Muitas vezes em nossas experiências vividas nem sempre as situações se apresentam de
forma clara e não nos propicia uma compreensão imediata. Essa situação acaba
dificultando o aprendizado porque não permitirem uma clara definição entre Fundo e
imagem, prejudicando com isso a compreensão da relação entre parte e todo. Porém de
repente sem que tenhamos auxílio de ninguém ou nenhum tipo de processo de
compreensão extraordinário (somando as partes mais simples) a relação figura e fundo
se mostra de uma forma compreensível, a esse fenómeno damos o nome de Insight, ou
seja, uma compreensão imediata e súbita. Insight é um conceito criado pelos psicólogos
da Gestalt para descrever situações de aprendizagem abruptas na solução de um
problema. Este conceito está relacionado ao de criatividade e de pensamento divergente,
por fugir da resolução de problemas por tentativa e erro. Neste contexto, “problema” é
uma situação em que falta um comportamento capaz de produzir o resultado desejado.
“Resolução de problemas” é o comportamento de manipulação do ambiente que
aumenta a probabilidade do aparecimento de um comportamento que produza o
resultado desejado naquela situação. O “insight”, então, é um tipo de resolução de
problemas, no qual o comportamento que produz o resultado desejado (soluciona o
problema) é emitido subitamente, sem um aprendizado prévio.

Em seu estudo, Wolfganf Kohler investigou a inteligência de chimpanzés. Esses


experimentos realizados dentro e ao redor das jaulas dos animais e envolviam
apetrechos muito simples, como as barras das próprias jaulas (para bloquear o acesso),
bananas, varas para puxar as bananas para dentro da jaula, e caixas para subir.

A Teoria da Forma, ou gestalt, sublinhou a importância da percepção como um factor


que intervém na aprendizagem. A percepção é um fenómeno altamente selectivo,
unitário, relacionado com os objectivos da pessoa no momento da percepção. A
percepção individual faz com que cada um organize e interprete os dados sensoriais em
função dos seus interesses, emoções e experiências. Isto significa que a maneira como a
realidade é percebida por cada indivíduo que a apreende é influenciada por essas
estruturas prévias. Os elementos que permitem a solução do problema já fazem parte da
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nossa estrutura cognitiva, o que é novo é a forma como são associados. Para os
gestaltistas a aprendizagem resulta de uma série de soluções por insight.

Reflexão
A aprendizagem por solução de problemas – ou por reflexão – na educação formal é
parte integrante da Teoria de Aprendizagem Significativa. Constitui um processo mais
complexo que o da aprendizagem de aquisição de conceitos e ideias, como afirmam
Ausubel e Robinson (1969); traz implícita a ideia de um hiato entre o conhecimento que
o estudante dispõe e o que tem que alcançar para a solução do problema. Quando a
referência é a problemas em matemática, geografia e desenvolvimento social, ou outra
disciplina, esse hiato pode ser preenchido pela retomada ou transformação das
proposições conhecidas sob a orientação do padrão de regras na área de estudo.

Nessas situações, a sequência bem definida pode resultar na solução do problema pela
aplicação directa do conhecimento reorganizado a partir do padrão de regras,
constituindo uma solução por repetição. Um verdadeiro problema, no entanto, não
envolve uma sequência invariável de transformações e comporta sempre um elemento
pessoal do solucionador, que responde a questões como as que seguem. A situação, ou
tema, constitui um problema para ele? Quais os conhecimentos que entram em jogo?
Qual a ordem que o solucionador estabelece para buscar a solução?

Se o estudante tiver domínio de conceitos e ideias relevantes sobre o tema poderá


compreender a natureza e a questão central do problema. Se não tiver, terá que
destrinchar os significados de cada conceito envolvido para depois compreender a
proposição como um todo.

A compreensão da questão central é relevante porque propicia ao solucionador:

 Definir o objectivo a ser atingido no processo de solução do problema;


 Definir a própria posição com relação ao problema e as bases iniciais sobre as
quais o raciocínio se constituirá;
 Propicia perceber o hiato entre seu conhecimento e o conhecimento requerido
para a solução do problema.
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Por conseguinte, são citados alguns factores que influenciam positivamente a solução de
problemas: compreensão da direcção e decisão na escolha dos pontos a atacar; mais
focalizados no problema a ser resolvido do que em aspectos irrelevantes; clareza nas
implicações e aplicabilidade de seus conhecimentos; processo activo de pesquisa e
compreensão do problema; seguir uma linha persistente de raciocínio para chegar a
conclusões lógicas; autoconfiança em suas habilidades e menos desencorajamento pela
complexidade (AUSUBEL; ROBINSON, 1969).

Sintetizando o que ficou exposto pode-se dizer que a aprendizagem de solução de


problemas é caracterizada pela reflexão, isto é pelo pensar, relacionar conceitos,
princípios e informações. Para ocorrência de aprendizagem de solução de problemas é
necessário que: o problema exista para o aluno e tenha significado para ele; o aluno
tenha disposição para querer solucionar o problema. A aprendizagem por reflexão
requer que o aprendiz: domine os conceitos com os quais irá trabalhar para a solução do
problema; analise se entendeu a natureza do problema e se possui material necessário
para trabalhá-lo.

A Assimilação e Acomodação
A assimilação é o processo cognitivo pelo qual uma pessoa integra (classifica) um novo
dado perceptual, motor ou conceitual às estruturas cognitivas prévias (WADSWORTH,
1996). Ou seja, quando a criança tem novas experiências (vendo coisas novas, ou
ouvindo coisas novas) ela tenta adaptar esses novos estímulos às estruturas cognitivas
que já possui.

O próprio Piaget define a assimilação como (PIAGET, 1996, p. 13): uma integração à
estruturas prévias, que podem permanecer invariáveis ou são mais ou menos
modificadas por esta própria integração, mas sem descontinuidade com o estado
precedente, isto é, sem serem destruídas, mas simplesmente acomodando-se à nova
situação.

Isto significa que a criança tenta continuamente adaptar os novos estímulos aos
esquemas que ela possui até aquele momento. Por exemplo, imaginemos que uma
criança está aprendendo a reconhecer animais, e até o momento, o único animal que ela
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conhece e tem organizado esquematicamente é o cachorro. Assim, podemos dizer que a


criança possui, em sua estrutura cognitiva, um esquema de cachorro.

Pois bem, quando apresentada, à esta criança, um outro animal que possua alguma
semelhança, como um cavalo, ela a terá também como cachorro (marrom, quadrúpede,
um rabo, pescoço, nariz molhado, etc.).

Notadamente, ocorre, neste caso, um processo de assimilação, ou seja a similaridade


entre o cavalo e o cachorro (apesar da diferença de tamanho) faz com que um cavalo
passe por um cachorro em função das proximidades dos estímulos e da pouca variedade
e qualidade dos esquemas acumulados pela criança até o momento. A diferenciação do
cavalo para o cachorro deverá ocorrer por um processo chamado de acomodação.

Ou seja, a criança, apontará para o cavalo e dirá "cachorro". Neste momento, um adulto
intervém e corrige, "não, aquilo não é um cachorro, é um cavalo". Quando corrigida,
definindo que se trata de um cavalo, e não mais de um cachorro, a criança, então,
acomodará aquele estímulo a uma nova estrutura cognitiva, criando assim um novo
esquema. Esta criança tem agora, um esquema para o conceito de cachorro e outro para
o conceito de cavalo.

Segundo PIAGET (p. 18, 1996): acomodação (por analogia com os "acomodatos"
biológicos) é toda modificação dos esquemas de assimilação sob a influência de
situações exteriores (meio) aos quais se aplicam.

Assim, a acomodação acontece quando a criança não consegue assimilar um novo


estímulo, ou seja, não existe uma estrutura cognitiva que assimile a nova informação em
função das particularidades desse novo estímulo (Nitzke et alli, 1997a). Diante deste
impasse, restam apenas duas saídas: criar um novo esquema ou modificar um esquema
existente. Ambas as acções resultam em uma mudança na estrutura cognitiva. Ocorrida
a acomodação, a criança pode tentar assimilar o estímulo novamente, e uma vez
modificada a estrutura cognitiva, o estímulo é prontamente assimilado.

Procurando elucidar essas declarações, quando se fala que não existe assimilação sem
acomodação, significa que a assimilação de um novo dado perceptual, motor ou
conceitual se dará primeiramente em esquemas já existentes, ou seja, acomodados em
fases anteriores. E quando se fala que não existem acomodações sem assimilação,
significa que um dado perceptual, motor ou conceitual é acomodado perante a sua
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assimilação no sistema cognitivo existente. É neste contexto que Piaget (1996, p. 18)
fala de "acomodação de esquemas de assimilação".

Partindo da ideia de que não existe acomodação sem assimilação, podemos dizer que
esses esquemas cognitivos não admitem o começo absoluto (PIAGET, 1996), pois
derivam sempre, por diferenciações sucessivas, de esquemas anteriores.
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Conclusão

Com a realização deste trabalho foi possível aprofundar melhor o tema e ficar mais
informado. Assim, com a investigação torna-se mais fácil compreender a diferença entre
condicionalismo clássico e operante, descobrir as experiencias de Pavlov, Skinner e
Bandura através de documentos.

Podemos concluir assim que, enquanto o condicionamento clássico inclui uma resposta
já estabelecida através de outro estímulo anterior, o operante não necessita de nenhuma
resposta dada anteriormente. No condicionamento clássico o resultado não depende das
acções do sujeito, no operante certamente irá depender. Enquanto o condicionamento
clássico influi na mudança de opiniões, definindo gostos e objectivos, o
condicionamento operante influi nas mudanças de comportamento perante um
objectivo.

A aprendizagem por observação e imitação é a que descreve melhor os nossos


comportamentos, porque muitas das coisas que fazemos é por observação e imitação
dos outros. Por exemplo, aprendemos a falar e a escrever por observação directa foi
através dos nossos professores, dos nossos pais e também através de outras pessoas que
conviveram com a criança.
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BIBLIOGRAFIA
LIMA, Lauro de Oliveira. In: MACEDO, Lino de. Ensaios Construtivistas. São Paulo:
Casa do Psicólogo, 1994.

Lopes, Josiane. Jean Piaget. Nova Escola. a. XI, n. 95, Ago. 1996.

MACEDO, Lino. Ensaios Construtivistas. 3. Ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1994.

PIAGET, jean e INHELDER, Barbel. A psicologia da criança. São Paulo: DIFEL,


1982.

PULASKI, Mary Ann Spencer. Compreendendo Piaget. Rio de Janeiro: Livros


Técnicos e Científicos, 1986.

WADSWORTH, Barry. Inteligência e Afectividade da Criança. 4. Ed. São Paulo:


Enio Matheus Guazzelli, 1996.

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