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Trabalho

de
Psicologia
Introdução
Psicologia é a ciência que estuda o comportamento e as funções mentais. A
psicologia tem como objetivo imediato a compreensão de grupos e indivíduos tanto pelo
estabelecimento de princípios universais como pelo estudo de casos específicos, e tem,
segundo alguns, como objetivo final o beneficio geral da sociedade.

A psicologia explora conceitos como percepção, cognição, atenção, emoção,


Inteligência, fenomenologia, motivação, funcionamento do cérebro humano,
personalidade, comportamento, relacionamentos interpessoais, incluindo resiliência,
entre outras áreas. Psicólogos de orientações diversas também estudam conceitos como
o inconsciente e seus diferentes modelos.

Aspectos gerais sobre o filme: “Deus não está morto”


A linha central do filme é o desafio imposto a um estudante acadêmico para
defender sua tese de que Deus não está morto. O protagonista, Josh, recebe essa
incumbência como única forma de conseguir aprovação na matéria de Introdução à
Filosofia, disciplina ministrada por um professor declaradamente ateu.
O antagonista, justamente o professor ateu, busca impor sua convicção a todo o
grupo de alunos, utilizando-se por vezes de expedientes duvidosos, que chegam mesmo
a violar alguns princípios éticos.
Diversos grupos aparecem assinalando seus conflitos de opinião, e podemos
observar pressões de alguns desses grupos para se impor sobre outros, em um esforço
para conformar as minorias às opiniões e comportamentos da maioria.
Embora exiba forte conteúdo religioso, é possível verificar a existência de
diversos temas e debates importantes à psicologia, principalmente no que diz respeito a
emoções e comportamentos dos indivíduos dentro de seus respectivos grupos sociais.

Dos temas relevantes à Psicologia apresentados no filme


Logo de início, há o professor, nitidamente detentor de um ego bastante inflado,
bem como de certa obstinação sobre a questão do ateísmo, que por vezes acaba
deixando de lado todo o profissionalismo e imparcialidade dele esperados, chegando às
vias de fazer ameaças a um aluno com um ponto de vista diferente do seu, minando-o
em sua tentativa de defender sua tese.
Essa quebra no protocolo e conduta esperados de um professor acadêmico,
profissional que deveria incentivar o debate, sobretudo na cátedra que ocupa -
Introdução à Filosofia - é uma clara demonstração de falta ética, evidenciados
justamente pela prática de pressão, chantagem e outros meios nitidamente condenáveis
para se obter supremacia sobre o outro.

Por todo o filme existe ainda o debate sobre a questão latente de que inúmeras
vezes somos levados a fazer o que se espera de nós, como forma de se adequar ao
convívio social, mesmo em detrimento do que queremos ou devemos fazer. Essa
questão é ressaltada inclusive no âmbito do relacionamento de Josh, o protagonista, que
enfrenta o dilema de proceder conforme sua crença e consciência ou se enquadrar no
comportamento exigido por sua namorada. Ainda se enfrenta essa questão, embora de
forma menos intensa, na relação do personagem com os demais alunos de sua classe,
descontentes com sua relutância em endossar a ideia de que Deus está morto. Isso tem
um importante impacto para a psicologia, visto que esta trata sobretudo de questões
comportamentais, bem como do modo como o indivíduo vê a si mesmo e aos demais
elementos de seu grupo social, fazendo com que toda essa interação, com suas
consequências, adquiram relevo.

Em paralelo, pode-se acompanhar outra interessante questão, que tem como


pano de fundo um relacionamento baseado em trocas, custo/benefício etc., entre um
jovem executivo em ascensão e uma jornalista e empresária que acaba de ser
diagnosticada com câncer. As questões comportamentais mais evidentes nesta relação é
o nítido contraste entre a visão clássica do que seria o amor versus a visão pragmática e
fria do executivo que, sem demais escrúpulos, abandona o compromisso por acreditar
que dessa relação não pode mais tirar vantagens. É a prevalência dos valores individuais
e egoístas sobre os valores mais tradicionais de amor ao próximo, constituição familiar,
apoio mútuo etc., todos importantes para a vida em sociedade. Esse rompimento
demonstra ainda algumas tendências modernas, que sobrepõem o ego à vida coletiva, e
superestimam o sucesso e crescimento profissional, muitas vezes até em detrimento de
importantes princípios éticos. São retratadas com bastante nitidez as consequências
desse tipo de comportamento: o desapego, a falta de empatia, a frieza, a indiferença e o
individualismo exacerbado; todos bem explicitados na figura do executivo.
Chama a atenção, no desfecho dessa trama paralela, a pergunta da jornalista, que
retrata bem a questão comportamental de que, na qualidade de seres humanos,
costumamos enxergar o mundo de maneira parcial e bastante particular, distorcendo
muitas vezes os fatos para que estes se adequem à nossa visão de mundo, às nossas
necessidades e interesses. A pergunta feita pela jornalista é justamente a seguinte:
"Como é que não vi isso em você?". A resposta, dada pelo executivo, elucida bem o que
foi dito acima: "Porque você via o que queria.". Apesar da frieza, pode-se atribuir certa
veracidade a esta declaração, pois somos em grande parte tendenciosos, enxergando
apenas o que nos convém enxergar.

Mais do que a questão da fé versus ateísmo, vemos no comportamento do


protagonista uma resistência em ceder às pressões de seu grupo, o que o levaria a perder
sua própria identidade. Também, sob a superfície se desenrola a luta pelo direito à
liberdade de ser e pensar o que achar melhor, sem que por isso sofra discriminação e
preconceito. É a luta contra as pressões exercidas pelo grupo no sentido de reprimir e
inibir comportamentos que este julga diferentes dos seus. É a luta pelo direito de
expressão, pelo direito de ostentar toda sorte de pluralismo de pensamento, de ser
diferente sem que isso signifique exclusão ou "banimento" social. De forma indireta,
portanto, temos um indivíduo lutando para impor-se diante de seu grupo, tentando evitar
ser por este absorvido, perdendo, por conseguinte, sua identidade. É a preservação desta
identidade – aliás, nada nociva ao grupo - o ponto mais importante de toda a batalha
travada por Josh, ilustrado por ele mesmo nos seguintes termos: "Não quero deixar de
acreditar em algo só porque um professor acha que devo.".

A história do filme parece insistir, em suas tramas paralelas, em demonstrar a


pressão social para conformar os indivíduos a uma série de pensamentos e
comportamentos padronizados, fazendo com que aqueles que não se adequem a tais
ideias se sintam desconfortáveis, como forma de pressioná-los a tal conformidade. Isso
ocorre, por exemplo, em alguns grupos étnicos, como no caso do estudante chinês e da
garota muçulmana. Seu grupo social busca implementar normas de condutas que
limitam sua liberdade de escolha, interferindo diretamente na maneira como cada
indivíduo forma sua opinião e, por conseguinte, no modo como cada um vê a si mesmo
e se comporta.

Apesar de o filme exibir forte teor religioso, a linha central da história aparenta
ser o conflito existente entre grupos distintos, sobretudo o da maioria contra a minoria.
A primeira usando de diversos dispositivos para inibir na outra o que julga inadequado,
e constrangê-la a se adequar a suas normas e comportamentos. Psicologicamente, essa
preponderância de um grupo sobre outro gera, evidentemente, diversos impactos na
mentalidade e comportamento dos indivíduos, aspectos estes objeto de estudo da
psicologia.

Do ponto de vista ético também acompanhamos o interessante debate final entre


aluno e professor, quando são questionadas as bases da moralidade. De um lado temos a
moral estabelecida a partir de bases religiosas, enquanto o acadêmico questiona o fato
dos cristãos acreditarem que não pode haver moral sem um Deus.

Por último, naquilo que é pertinente à psicologia, ressalta-se que mesmo o


antagonista do filme, o professor universitário, tornou-se ateu após um trauma bastante
profundo, a morte de sua mãe ainda quando ele era uma criança. Isso, além de abalar
sua crença, levou-o a uma mudança comportamental profunda, carregada de emoções
contraditórias.
Certamente, esse trauma, as emoções e mudanças dele decorrentes são estudados
na psicologia, que tenta não apenas explicar tais fenômenos como também propor
tratamentos, por exemplo, através da psicoterapia.

Finalmente, observa-se que indiferente do tema apresentado no filme, os


conflitos entre indivíduos e grupos, bem como suas emoções, comportamentos, reações
etc., são bastante aproveitáveis para o estudo da psicologia, visto que esta, como ciência
humana que é, trata justamente destes assuntos.

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