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Tema:
Conteúdo da parte 1
1 Introdução
2 Asfalto
1 Introdução
a) A arca de Noé foi calafetada (ou impermeabilizada) com asfalto a mais de 2440
anos A.C.;
...Deus falou com Noé: “Faze uma arca de tábuas de cipreste; nela farás
compartimentos, e calafetarás a arca com betume (ou asfalto) por dentro e por fora”.
Gênesis cap. 6, e vers. 14.
OBS(s).
i) A Figura 1.1 não considera as reservas brasileiras localizadas na bacia de Tupi no
litoral de Santos em São Paulo; As reservas petrolíferas da bacia de Tupi são
estimadas entre 5 a 8 bilhões de barris de petróleo; e
ii) 1 barril é, aproximadamente, igual a 159 litros.
c) O asfalto é durável, um pavimento feito com asfalto pode durar até 20 anos.
OBS. Álcalis são os óxidos e hidróxidos dos metais alcalinos ou metais da coluna 1A
da tabela periódica, por exemplo: Na (sódio), K (potássio), etc.
a) O betume;
b) O alcatrão; e
c) O asfalto.
a) O BETUME
b) O ALCATRÃO
c) O ASFALTO
OBS(s).
i) Petróleo é um óleo constituído predominantemente por hidrocarbonetos;
ii) Hidrocarbonetos são compostos químicos (ou moléculas) formadas unicamente
por átomos de hidrogênio (H) e carbono (C);
iii) Óleos são substâncias líquidas, mais ou menos viscosas e que são inflamáveis; e
iv) Viscosidade é a resistência que o fluido oferece ao movimento, ou atrito interno
do fluido.
2 Asfalto
OBS(s).
a) Destilação é um processo químico de aquecimento e resfriamento de um líquido,
o qual causa a evaporação e a condensação do líquido a fim de separar o líquido
inicial em dois ou mais tipos de líquidos resultantes;
b) Evaporação é a transformação de um líquido em vapor pela elevação da
temperatura do líquido; e
c) Condensação é a passagem de uma substância do estado de vapor para o estado
líquido pela diminuição de temperatura.
iii) O asfalto é um ligante betuminoso, que serve para ligar as partículas de areia
e/ou brita para formar a camada de rolamento dos pavimentos.
a) Benzeno; ou
b) Tricloroetileno; ou
c) Bissulfeto de carbono.
OBS. Solúvel significa tornar o material original, ou CAP, através de uma mistura
com um líquido, em um novo líquido, o qual apresenta propriedades diferentes das
propriedades iniciais do material original ou CAP.
7
2.4.1 Introdução
- Oxigênio (O);
- Enxofre (S);
- Nitrogênio (N); e
- Átomos de metais, tais como: níquel (Ni), ferro (Fe), magnésio (Mg), cálcio (Ca) e
vanádio (V).
OBS(s).
a) Na Tabela 2.1 a quantidade de átomos presentes no CAP é dada em
porcentagem (%), ou na concentração em partes por milhão (ppm); e
b) 1 ppm = 10-3 g/Kg, ou seja, em 1 kg de CAP existe 10-3 g (ou 0,001 g) do átomo
considerado.
Origem do
Venezuela EUA Brasil Brasil Oriente Médio
petróleo que México
(Boscan) (Califórnia) (Cabiúnas) (Cabiúnas) (Arabe leve)
gera o CAP
Refinaria do RLAN REGAP (Minas REPLAN REDUC (Rio de
-- --
petróleo (Bahia) Gerais) (São Paulo) Janeiro)
OBS(s).
a) Reologia é a parte da física que estuda o comportamento mecânico dos sólidos
deformáveis; Por exemplo: a reologia estuda o comportamento tensão-deformação
dos sólidos; e
b) Sólido é um material com elevada resistência ao cisalhamento e elevado módulo
de elasticidade.
OBS(s).
a) Uma molécula é dita saturada, quando apresenta apenas ligações simples entre
os átomos de carbono, ou seja, não existe mais de uma ligação entre os átomos de
carbono na molécula; e
b) Na literatura se encontra-se o termo malteno como sendo um líquido viscoso que
forma o CAP, e que o malteno pode ser fracionado (ou separado) formando
moléculas tipo resinas, moléculas tipo saturadas e moléculas tipo aromáticas.
2.o (segunda) Î No modelo estrutural do CAP, uma micela é formada por um núcleo
central de moléculas de asfaltenos, e recoberta externamente por moléculas de
resinas. Como ilustra a Figura 2.1 a seguir.
OBS(s).
a) Micela é um aglomerado de moléculas mergulhadas em uma solução coloidal; e
b) Solução coloidal é uma substância formada por grandes moléculas dispersas
(ou separadas) em uma segunda substância, a qual pode ser um óleo.
OBS. A Figura 2.1, mostrada anteriormente, ilustra a estrutura de um asfalto tipo Sol.
Ligantes asfálticos tipo Gel são ligantes asfálticos em que na sua estrutura:
OBS. Maiores detalhes da estrutura de ligante asfálticos tipo Gel consulte Bernucci
et al. (2008).
a) Do microscópio eletrônico;
b) De ressonância magnética; e
c) De técnicas de cromatografia.
O programa SHRP (Strategic Higway Research Program) identificou
presença de substâncias químicas compostas juntamente por ácidos e bases na
composição do CAP, ou seja, substâncias anfóteras, as quais se relacionam com a
viscosidade do CAP.
3.1 Introdução
- Normas brasileiras;
- Normas européias; e
- Normas americanas.
Além das análises químicas feitas com os resíduos do petróleo para informar
se o petróleo é útil para produção de CAP; Ainda são feitos ensaios com os resíduos
do petróleo, afim que possam ser obtidos os seguintes gráficos:
OBS(s).
a) Quanto mais elevado o ponto de ebulição do produto resultante do refinamento do
petróleo mais baixo é o local de seu recolhimento na torre de separação (ou
cracking); Por exemplo: o asfalto (ou CAP) de elevado ponto de ebulição é recolhido
no pé da torre de separação, ao passo que o gás de baixo ponto de ebulição é
recolhido no topo da torre de separação;
b) Destilação é um processo químico de aquecimento e resfriamento de um líquido,
o qual causa a evaporação e a condensação do líquido a fim de separar o líquido
inicial em dois ou mais tipos de líquidos resultantes;
c) Evaporação é a transformação de um líquido em vapor pela elevação da
temperatura do líquido;
d) Condensação é a passagem de uma substância do estado de vapor para o
estado líquido pela diminuição de temperatura; e
e) Cracking é uma palavra inglesa, que significa quebra, ou divisão em partes.
Æ O reservatório de petróleo;
Æ O forno de aquecimento de petróleo;
Æ A torre de separação (ou cracking);
Æ Um condensador;
Æ Alguns separadores de produtos refinados; e
Æ Tubulações de transporte dos produtos obtidos com o refino do petróleo.
OBS(s).
a) Em aula futura, alguns ligantes asfálticos citados serão apresentados em
detalhes; e
b) Polímero é uma macromolécula, ou um composto químico formado pela
aglomeração de um grande número de moléculas.
2.500.000
2.000.000
1.500.000
1.000.000
500.000
0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Ano
- Transporte do CAP;
- Estocagem do CAP;
19
Referências Bibliográficas
ALMANAQUE ABRIL (2006) Mundo. São Paulo - SP: Abril, 2006. 482p.
http://www.brasil.gov.br/noticias/arquivos/2011/01/06/petrobras-registra-novo-
recorde-de-producao-e-venda-de-asfalto-em-2010
http://jornale.com.br/mirian/?p=5145
http://www.gazetadopovo.com.br/votoconsciente/conteudo.phtml?id=1004465
http://www.ufsm.br/engcivil/Material_Didatico/TRP1002_Mat_para_infraentrutura_de
_transp/notas_de_aula/Ligantes.pdf
1
Tema:
Conteúdo da parte 1
7 Emulsão asfáltica
8 Asfaltos diluídos
10 Asfalto-borracha
7 Emulsão asfáltica
7.1 Introdução
OBS. 1 Pa = 1 N/m2.
OBS(s).
a) Volátil é uma substância que pode se transformar em gás ou vapor; e
b) Viscosidade é a resistência que o fluído oferece ao movimento, ou atrito interno
do fluído.
OBS(s).
a) Dispersão é o produto que se obtém quando uma substância é espalhada em
outra substância, por exemplo: o asfalto espalhado na água; e
b) Substância é um composto formado por átomos ou por moléculas; Ex: ouro, ferro,
água, gasolina, asfalto, ar, gás nitrogênio, e etc..
3
a) Agente emulsificador
OBS. Glóbulos são partículas com forma semelhante a globos (ou esferas).
OBS(s).
a) Glóbulos são partículas com forma semelhante a globos (ou esferas); e
b) A adsorção ocorre quando as moléculas de uma substância se fixam na superfície
de um determinado material.
Algumas emulsões asfálticas podem ser estocadas por semanas, ou até meses.
As misturas asfálticas feitas com emulsões asfálticas são mais fáceis de serem
preparadas e aplicadas como remendos na camada asfáltica do pavimento, e ainda
apresentam alta adesão.
OBS(s).
a) A plataforma de uma estrada corresponde à soma das larguras da pista, dos
acostamentos e das sarjetas;
b) Embora a literatura não registre, uma declividade acentuada da plataforma da
estrada pode causar o escoamento da emulsão asfáltica de baixa viscosidade; e o
tanque de estocagem da emulsão asfáltica não deve conter resíduos, pois,
possivelmente, os resíduos podem reagir com a emulsão asfáltica; e
c) Viscosidade é a resistência que o fluído oferece ao movimento, ou atrito interno do
fluído.
8 Asfaltos diluídos
OBS(s).
a) Solvente é um líquido, que dissolve uma outra substância; No caso em questão,
solvente é o líquido que dissolve o CAP;
b) Volátil é uma substância líquida (ex. gasolina) ou sólida (ex. naftalina), que pode
se transformar em gás ou vapor; e
c) Uma palavra que se associa, popularmente, ao asfalto e aos ligantes asfálticos
(CAP, emulsão asfáltica de petróleo e asfalto diluído) é a palavra piche, que serve
para designar a substância líquida, negra e pegajosa (ou resinosa) usada na
pavimentação. Na verdade, o piche é obtido a partir do alcatrão.
i) Nafta; ou
ii) Gasolina; ou
iii) Querosene; ou
iv) Óleo diesel.
OBS(s).
a) Nafta é um produto obtido da destilação do petróleo, que possui um baixo ponto
de ebulição;
b) A função do solvente é conferir uma consistência líquida a mistura do CAP com o
solvente; e
c) Consistência relaciona-se solidez, que é uma palavra relacionada com resistência
ao cisalhamento e com módulo de elasticidade do material; Quanto maior a
consistência de um material maior sua resistência ao cisalhamento e maior o seu
módulo de elasticidade.
8
Uma vez que o asfalto diluído é misturado com os agregados; Então, com o
passar do tempo o solvente misturado com o CAP sofre evaporação e o CAP se
adere aos agregados da mistura, e a mistura CAP e agregados endurece. Tal
processo é denominado cura do asfalto diluído.
8.4 Tipos de curas dos asfaltos diluídos, conforme o tipo de solvente usado na
composição do asfalto diluído de petróleo
Tabela 8.1 - Tipos de curas dos asfaltos diluídos de petróleo, conforme o tipo
de solvente utilizado na composição do asfalto diluído de petróleo
(ADP) solvente
OBS. No caso da Tabela 8.1, o tipo de cura está relacionada ao tempo que o
solvente leva para evaporar da mistura ADP e agregados.
Faixa de temperatura
Tipo de asfalto diluído de petróleo (ADP)
de aplicação
60o C até 120o C ADP de cura rápida
o o
60 C até 120 C ADP de cura média
o
Frio até 60 C ADP de cura lenta
9
OBS. Imprimação é uma pintura asfáltica aplicada sobre a camada de base para
tornar a base impermeável à entrada de água, e proteger a base contra a erosão,
também ajuda na ligação entre a base e a camada asfáltica.
b) Ensaio ponto de fulgor do asfalto diluído; Padronizado pela NBR 11341 / 2004;
a) Conceito de átomo
b) Conceito de molécula
c) Conceito de macromoléculas
Sintético ou sintética são adjetivos utilizados para indicar algo que foi
produzido artificialmente pelo homem.
11
a) Reação de poliadição;
b) Reação de policondensação; e
c) Reação de modificação química.
Os polímeros modificadores do CAP denominados de EVA e SBS são
obtidos pelas reações químicas tipo poliadição e tipo modificação química
respectivamente.
OBS(s).
a) EVA significa etileno - acetato de vinila; e
b) SBS significa estireno - butadieno - estireno.
9.7.1 Introdução
Para que um asfalto (ou CAP) modificado por polímero tenha viabilidade
técnica e econômica é necessário que:
OBS(s).
a) O asterisco (*), na Tabela 9.2, indica que há benefício ou melhoria;
b) Todo tipo de trinca na camada asfáltica do pavimento são indesejáveis, pois as
trincas são o primeiro passo para o surgimento de buracos (ou panelas) no
pavimento;
c) Antes do surgimento do buraco na pista, ocorre o bombeamento de água e solo
pelas trincas do pavimento; e
d) Bombeamento em pavimentação é um sopro de água e solo da base do
pavimento pelas trincas da camada asfáltica do pavimento. O bombeamento é
causado pelo tráfego de veículos sobre as trincas de uma camada asfáltica, quando
a base do pavimento está saturada de água.
Penetração a 25o C ( mm ) 59 74 75
Viscosidade absoluta, ou
rotacional, ou Brookfield a 60o C 2211 5784 54563
( Poise )
Ponto de amolecimento ( oC ) 51 60 73
10 Asfalto - borracha
OBS. Caso fosse construída uma cidade com 98,9 edifícios de 20 andares com 900
m2 de área construída por andar, tal cidade poderia abrigar cerca de 32 mil
habitantes.
OBS. Wet, dry e process são palavras inglesas, que significam respectivamente:
úmido, seco e processo.
OBS(s).
a) Silos são depósitos para armazenamento: de agregados, de produtos
industrializados ou de produtos agrícolas; e
b) Em processo de via úmida de adição de borracha ao CAP é padronizado pela
norma DER / PR ES - P28 do Estado do Paraná.
2.o (segundo) passo: A borracha triturada é misturada com agregado pétreo (ou de
pedra);
OBS(s).
a) Frações maltênicas são as frações ou proporções de moléculas de resinas, de
moléculas aromáticas e de moléculas saturadas presentes no ligante asfáltico; e
b) Maltênicas é um adjetivo derivado de maltenos, que são líquidos viscosos do
ligante asfáltico formado por moléculas de resinas, de moléculas aromáticas e de
moléculas saturadas.
OBS(s).
a) O fato do asfalto-espuma possuir baixa viscosidade facilita o transporte do asfalto-
espuma por tubulações; Pois, quanto menor a viscosidade de um líquido menor a
perda de energia (ou perda de carga) no transporte do líquido; Assim sendo, o
líquido pode ser transportado a distâncias maiores.
b) O fato dos agregados serem mais recobertos com o CAP é vantajoso para a
mistura asfáltica; e
c) Espuma é um conjunto de bolhas, que se formam na superfície de um líquido.
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Referências bibliográficas
Anuário Exame de Infaestrutura. Revista Exame. Abril editora. Outubro, 2011. 154p.
GIECK, K. Manual de fórmulas técnicas. 3. ed.. São Paulo - SP: Hemus, [198-?].
Paginação personalizada (letras e números)
GILES, R. V. Mecânica dos fluídos e hidráulica. São Paulo - SP: McGRAW - HILL do
Brasil LTDA, 1977. 401p. (Traduzido por Sérgio dos Santos Borde)
23
MEDINA J. Mecânica dos pavimentos. Rio de Janeiro - RJ: UFRJ, 1997. 380p.
Tema:
Conteúdo da parte 1
12 Suscetibilidade térmica
12 Suscetibilidade térmica
12.1 Introdução
OBS. Consistência relaciona-se com a solidez, que é uma palavra relacionada com a
resistência ao cisalhamento e com o módulo de elasticidade do material; Quanto
maior a consistência de um material maior sua resistência ao cisalhamento e maior o
seu módulo de elasticidade.
Índice de
suscetibilidade Classificação Característica do ligante asfáltico ou asfalto
térmica (IST)
São ligantes asfálticos ou asfaltos:
- Sensíveis às variações de temperatura;
Asfaltos muito
IST < -2 - Quebradiços a baixas temperaturas; e
suscetíveis
- Moles às mais altas temperaturas, ou seja,
amolecem rapidamente.
São ligantes asfálticos ou asfaltos:
Asfaltos pouco - Oxidados ou envelhecidos;
IST > +2
suscetíveis - Pouco sensíveis a elevadas temperaturas; e
- Quebradiços a baixas temperaturas.
- São ligantes asfálticos ou asfaltos que apresentam
elasticidade; e
Asfaltos
-2 lST +1 - São ligantes asfálticos ou asfaltos que apresentam
normais
comportamento adequado para serviços de
pavimentação.
- 2 IST 1
3
em que:
IST = IP = índice de suscetibilidade térmica ou índice de penetração (adimensional);
PA = ponto de amolecimento do ligante asfáltico (oC); e
P = penetração a 25o C (dmm).
OBS(s).
a) PA ou ponto de amolecimento do ligante asfáltico é obtido através do ensaio
ponto de amolecimento (ou ensaio do anel e bola) realizado com o ligante asfáltico;
b) P ou penetração a 25o C é obtida através do ensaio de penetração realizado com
o ligante asfáltico; e
c) 1 dmm = 1 decimilímetro = 0,1 mm = 10-1 mm.
OBS(s).
a) Empírica é um adjetivo relacionado ao empirismo, o qual é um método que se
baseia unicamente na experiência, e não em princípios racionais como física,
matemática e química.
b) No 2.o (segundo) passo deve se utilizar uma temperatura para o ensaio de
penetração, no mínimo, 20o C maior ou menor do que a temperatura utilizada no 1.o
(primeiro) passo; para deste modo, se obter uma boa definição do coeficiente
angular (tan ) da reta Penetração versus Temperatura.
13.1 Introdução
3.o (terceiro) passo: Finalmente, pelos 3 (três) pontos (A, B e C), traça-se a reta
Viscosidade versus Temperatura para o CAP ensaiado; Como ilustra a Figura 13.1.
OBS(s).
a) No gráfico Viscosidade versus Temperatura, a viscosidade Saybolt - Furol é dada
em segundos e em escala logarítmica; e
b) Geralmente, as 3 (três) temperaturas normativas de ensaio Saybolt - Furol com o
CAP são: 177o C, 150o C e 135o C.
6
VM (85 10 ) segundos
em que:
VM = viscosidade Saybolt - Furol do CAP para mistura ou produção do CAUQ (s ou
segundos).
7
T - T3
TCAP T3 4 (13.1)
2
em que:
TCAP = temperatura ideal para aquecimento do CAP para mistura ou produção do
CAUQ (oC);
T3 = temperatura do CAP correspondente à viscosidade Saybolt - Furol de 75
segundos (ou 85 - 10 segundos) (oC); e
T4 = temperatura do CAP correspondente à viscosidade Saybolt - Furol de 95
segundos (ou 85 + 10 segundos) (oC).
em que:
VC = viscosidade Saybolt - Furol do CAP para compactação da massa betuminosa
ou CAUQ (s ou segundos).
T - T1
TCOMP T1 2 (13.2)
2
em que:
TCOMP = temperatura ideal de compactação no campo (ou sobre a base do
pavimento) da massa betuminosa ou do CAUQ (oC);
T1 = temperatura do CAP correspondente à viscosidade Saybolt - Furol de 125
segundos (ou 140 - 15 segundos) (oC); e
T2 = temperatura do CAP correspondente à viscosidade Saybolt - Furol de 155
segundos (ou 140 + 15 segundos) (oC).
em que:
TAQ = temperatura ideal para aquecimento do agregado a ser misturado com o CAP
para produzir a massa betuminosa ou CAUQ (oC); e
TCAP = temperatura ideal para aquecimento do CAP para produção do CAUQ (oC).
PF
PR .(100 %) (14.1)
PO
em que:
PR= penetração retida (%);
PO = penetração na amostra de CAP, antes do ensaio RTFOT com a amostra de
CAP (dmm); e
PF = penetração na amostra de CAP, após o ensaio RTFOT com a amostra de CAP
(dmm).
OBS.
a) 1 dmm = 1 decimilímetro = 0,1 mm = 10-1 mm.
b) O valor medido no ensaio deve ser igual ou maior do que o valor mínimo indicado
na Tabela 14.1.
9
Limites
Características Unidade
CAP 30 a 45 CAP 50 a 70 CAP 85 a 100 CAP 150 a 200
Penetração (100g,
dmm 30 a 45 50 a 70 85 a 100 150 a 200
25O C e 5s)
Ponto de amolecimento O
C 52 46 43 37
(valor mínimo)
Ponto de fulgor (valor O
C 235 235 235 235
mínimo)
Índice de Suscetibilidade
-1,5 a + 0,7 -1,5 a + 0,7 -1,5 a + 0,7 -1,5 a + 0,7
Térmica
Viscosidade Saybolt - Furol (valores mínimos)
a 135O C s 192 141 110 80
O
a 150 C s 90 50 43 36
O
a 177 C s 40 30 15 15
Viscosidade Brookfield (valores mínimos, com ensaio no SP21 e 20 rpm)
a 135O C cP 374 274 214 155
a 150O C cP 203 112 97 81
a 177O C cP 76 57 28 28
Solubilidade em
tricloroetileno (valor % massa 99,5 99,5 99,5 99,5
mínimo)
Ductilidade a 25O C
cm 60 60 100 100
(valor mínimo)
Efeito do calor e ar a 163OC por 85 minutos, ou efeito após ensaio RTFOT
Variação em massa
% massa 0,5 0,5 0,5 0,5
(valor máximo)
Ductilidade a 25O C
cm 10 20 50 50
(valor mínimo)
Aumento do ponto de
O
amolecimento (valor C 8 8 8 8
máximo)
Penetração retida (valor
% 60 55 55 50
mínimo)
Referências bibliográficas
GIECK, K. Manual de fórmulas técnicas. 3. ed.. São Paulo - SP: Hemus, [198-?].
Paginação personalizada (letras e números)
Tema:
Conteúdo da parte 1
1 Introdução
3 Misturas usinadas
2
1 Introdução
OBS(s).
a) O pavimento possui um sistema de camadas para diminuir as cargas que chegam
no subleito;
b) Subleito é o solo que serve de fundação para o pavimento; e
c) A camada de regularização não constitui, propriamente, uma camada do
pavimento, pois sua espessura pode ser nula em alguns pontos.
3
OBS(s).
a) A camada de regularização é a primeira camada a apresentar as inclinações
transversais (abaulamento ou superelevação) definitivas do pavimento; e
b) A camada de regularização possui espessura variável.
iii) O revestimento asfáltico deve ser uma camada resistente aos carregamentos
gerados pelo tráfego de veículos; e
iv) Etc.
OBS. De acordo com Medina (1997), um pavimento feito com uma camada de
rolamento de asfalto pode ter uma vida útil de até 20 anos, enquanto as barragens
têm vida longa e indefinida.
OBS(s).
a) Agregados pétreos são agregados produzidos a partir de pedras ou rochas
britadas (ou trituradas); e
b) O tema dosagem de misturas asfálticas será abordado em aula futura.
Figura 1.2 - Foto de uma camada de revestimento asfáltico da Av. Olívia Flores
em Vitória da Conquista - Ba, a qual é formada por agregados
pétreos e ligante asfáltico
5
OBS. Finos são partículas de agregado com diâmetro menor que 0,075 mm.
OBS(s).
a) Agregados com curva granulométrica aberta apresenta maior volume de vazios; e
b) Agregados com curva granulométrica aberta são considerados mal graduados.
OBS. Macadame são pedras tipo britadas (ou trituradas), que possuem
aproximadamente o mesmo diâmetro.
3 Misturas usinadas
OBS(s).
a) Em termos de produtividade, no mercado existem vibroacabadoras com a
capacidade de processar até 300 toneladas de mistura asfalto por hora; Tal
produtividade corresponde a 701 m por hora de uma faixa de pista (ou de tráfego) de
CAUQ com de largura de 3,60 m e espessura de 5 cm;
b) Em algumas vibroacabadoras, a espessura da camada asfáltica não compactada
gerada pode ter menos de 2,5 cm, mas pode alcançar um máximo de até 30 cm;
c) A altura em centímetros da camada de asfalto, não compactada, gerada pela
vibroacabadora é definida pelo controlador da vibroacabadora, que ajusta a
vibroacabadora para produzir a camada na altura desejada pelo engenheiro;
d) A espessura da camada de asfalto não compactada gerada pela vibracabadora
pode ser conferida, ou fiscalizada, através da baliza de controle de espessura, que
mede a espessura da camada não compactada e verifica se a espessura da mesma
está dentro do projetado;
NC
EC .ENC (1.1)
C
Em que:
EC = espessura da camada de asfalto compactada, após a passagem do rolo
compactador (rolo liso ou rolo de pneus) (cm);
ENC = espessura da camada de asfalto não compactada, a qual é produzida ou
gerada pela vibroacabadora (cm);
C = peso específico da mistura asfáltica compactada, o qual é definido pelo ensaio
de dosagem feito em laboratório (g/cm3); e
NC = peso específico da camada asfáltica não compactada, a qual é produzida ou
gerada pela vibroacabadora (g/cm3).
11
3.2.1 Introdução
OBS. Fíler (ou material de enchimento) é o material onde pelo menos 65% das
partículas possuem diâmetro menor que 0,075 mm.
OBS(s).
a) As características da graduação densa, aberta e descontinua de uma mistura
asfáltica já foram discutidas em detalhes anteriormente no tópico 2;
b) As palavras stone, matrix e asphalt são palavras inglesas e significam
respectivamente pedra, matriz e asfalto; e
c) As palavras gap e graded são palavras inglesas e significam respectivamente
lacuna (ou intervalo) e graduado(a).
OBS(s). Todas as misturas asfálticas usinadas a quente são utilizadas como camada
de revestimento de pavimentos para qualquer volume de tráfego, desde tráfego
baixo até tráfego muito elevado.
3.2.2 Camadas de revestimento com espessuras maiores que 7 cm, que são
realizadas com misturas asfálticas usinadas a quente
OBS(s).
a) O misturador aquecido é importante para eliminar as partículas de água dos
agregados, que formam as misturas à quente, e assim os agregados possam ser
misturados com o CAP aquecido;
b) Partículas de água nos agregados causam a má aderência entre o CAP e os
agregados, o que pode causar soltura de agregados na pista quando a pista for
liberada ao tráfego;
c) Os misturadores aquecidos possuem um maçarico de fogo para elevar a
temperatura dos materiais em seu interior; e
d) Após os agregados serem aquecidos, tem-se que os agregados são misturados
com o CAP, na saída do misturador aquecido, para produzir o CAUQ.
3.2.4.1 Introdução
OBS(s).
a) Deformação permanente que se relaciona a camada asfáltica (ou a mistura
asfáltica) é deformação longitudinal de trilha de roda; e
b) A fadiga da camada asfáltica (ou da mistura asfáltica) devido ao tráfego causa o
trincamento da camada asfáltica ou da camada de rolamento.
16
a) O CAUQ convencional; e
b) O CAUQ especial.
a) CAUQ convencional
b) CAUQ especial
OBS(s).
a) EME são as iniciais das palavras francesas Enrobé Module Élevé; e
b) As palavras francesas Enrobé Module Élevé significam respectivamente: mistura,
módulo e elevado.
Para uma camada asfáltica utilizada para contato direto com os pneus dos
veículos (ou camada de rolamento ou capa), o volume de vazios de ar contidos na
mistura asfáltica, após a compactação deve está entre os seguintes limites:
3% Vv 5%
em que:
Vv = volume de vazios de ar contidos na mistura asfáltica compactada (%).
4% Vv 6%
em que:
Vv = volume de vazios de ar contidos na mistura asfáltica compactada (%).
Observe na Tabela 3.1 que para cada faixa granulométrica A, B ou C existe uma
porcentagem de grãos em peso passando em cada peneira especificada;
OBS. Os corpos-de-prova para ensaios tipo Marshall são cilíndricos e possuem duas
faces para compactação.
OBS(s).
a) A exudação facilita a aquaplanagem ou derrapagem dos veículos sobre uma
lâmina de água que se forma sobre o pavimento com a exudação; e
b) A deformação longitudinal permanente, ou rodeira, ou trilha de rodas no
pavimento gera um desnível no pavimento, o que pode desestabilizar a direção dos
veículos em altas velocidades.
OBS. As trincas por fadiga são trincas causadas pelo excesso de solicitação de
ciclos de carga sobre o pavimento.
a) A superfície da base deve está limpa (ou varrida), ou seja, a superfície da base
deve está sem pó;
b) A superfície da base deve receber a pintura de ligação, que promoverá uma boa
aderência entre a base e a camada asfáltica;
c) As espessuras da camada não compactada e, posteriormente, compactada
devem está dentro do que foi projetado;
d) Transporte da massa de CAUQ da usina para o trecho de aplicação:
- A execução da camada asfáltica de CAUQ deve ser realizada em dias sem chuva.
- De acordo com o manual de normas de pavimentação (DER-SP, 1991) não será
tolerada redução de temperatura da mistura superior a 10 oC no seu transporte entre
a usina e o local de aplicação.
- De acordo com a composição de preços unitário do DNIT, é admitido um raio de
deslocamento máximo de 15 km entre a usina e o trecho de execução do CAUQ.
e) Temperatura de compressão do CAUQ no trecho:
- Deverão ser efetuadas medidas de temperatura do CAUQ durante o espalhamento
da massa asfáltica, imediatamente antes da compressão.
- As temperaturas de compressão deverão ser as temperaturas especificadas no
projeto para a compactação com uma tolerância de ± 5 oC.
f) O tráfego sobre a pista pode ser liberado, após 4 a 6 horas da compactação do
CAUQ, ou seja, após o resfriamento da pista.
OBS(s).
a) EME são as iniciais das palavras francesas Enrobé Module Élevé; e
b) As palavras francesas Enrobé Module Élevé significam em respectivamente:
mistura, módulo e elevado.
3.2.5 Mistura asfáltica usinada a quente tipo CPA (Camada Porosa de Atrito),
ou tipo revestimento asfáltico drenante ou tipo revestimento asfáltico aderente
a) A CPA devido a sua alta permeabilidade coleta a água da chuva para seu interior;
e
b) A CPA conduz a água da chuva coletada em seu interior para as sarjetas
localizadas na bordas da pista.
Pode-se observar, na Figura 3.6, que o trecho com mistura asfáltica tipo
CPA, o qual está à frente do trecho com mistura asfáltica tipo CAUQ, está menos
brilhoso, ou seja, está com menos água sobre a pista.
22
Maiores detalhes acerca da mistura asfáltica usinada a quente tipo CPA (ou
camada porosa de atrito) consulte:
3.2.6 Mistura asfáltica usinada a quente tipo SMA (stone matrix asphalt)
i) Introdução
SMA são as iniciais em inglês das palavras Stone Matrix Asphalt, que
significam: matriz pétrea asfáltica.
OBS. Pétrea é um adjetivo que indica algo (ou alguma coisa) constituído (ou
formado) de pedra.
a) São misturas asfálticas com baixos volumes de vazios de ar. O volume de vazios
de ar na mistura varia de 2% a 4%;
b) São misturas asfálticas ricas em teor ou quantidade de ligante asfáltico;
Geralmente, o teor de ligante asfáltico na mistura varia de 6% a 7,5%;
c) São misturas asfálticas com elevada porcentagem de agregado graúdo (ou
agregado com partículas com diâmetros maiores que 2,00 mm ou retidos na peneira
número 10); e
d) São misturas em que o agregado utilizado na mistura apresenta curva
granulométrica de graduação (ou granulometria) descontinua ou com degrau, o que
demonstra um pequena quantidade de partículas com um determinado diâmetro no
agregado.
24
OBS. A superfície rugosa da mistura tipo SMA apresenta duas vantagens, as quais
são:
Facilita a drenagem da água na superfície do pavimento, pois a água sai pelos
canais formados entre os agregados graúdos da superfície rugosa; e
Facilita a aderência pneu-pavimento nos dias de chuva.
Referências Bibliográficas
Rodoviasverdesverdes.ufsc.br
VIANA, H. M. F. Foto na usina de asfalto em São Carlos - SP. São Carlos - SP.
2000.
WWW.terexrb.com.br
1
Tema:
Conteúdo da parte 1
3 Misturas usinadas (continuação)
i) Introdução
OBS(s).
a) Agregado miúdo é o agregado com dimensões maiores que 0,075 mm e menores
que 2,0 mm; e
b) Fíler ou material de enchimento é o agregado onde pelo menos 65% das
partículas é menor que 0,075 mm.
3
3.3.1 Introdução
OBS(s).
a) Agregado graúdo é o material com dimensões maiores que 2,00 mm; Por
exemplo: britas (ou fragmentos artificial de rochas trituradas), seixos (ou fragmentos
natural de rochas), etc;
b) Agregado miúdo é o material com dimensões maiores que 0,075 mm e menores
que 2,00 mm; Por exemplo: areias, pó de pedra, etc; e
c) Material de enchimento (ou fíler) é o material onde, pelo menos, 65% (porcento)
das partículas em peso é menor que 0,075 mm; Por exemplo: cimento portland, cal
hidratada, etc.
OBS(s).
a) Um agregado é de graduação contínua quando a curva granulométrica do
agregado apresenta partículas com todos ou quase todos os diâmetros das peneiras
utilizadas no ensaio de granulometria; e
b) Um agregado é bem graduado quando existe quantidade suficiente de material
fino (ou de partículas menores) para preencher os espaços deixados pelas partículas
maiores.
OBS(s).
a) Um agregado possui graduação aberta quando:
OBS(s).
a) Um agregado é de graduação densa quando:
OBS(s).
a) A norma utilizada para produção de misturas asfálticas tipo pré-misturado a frio é
a DNER - ES 317/97;
b) É possível produzir mistura asfáltica tipo pré-misturado a frio com uso de emulsão
asfáltica modificada com polímero; e
c) Para produzir pré-misturado a frio com ligante tipo emulsão asfáltica modificada
com polímero utiliza-se a norma DNER - ES 390/99.
8
a) Lama asfáltica; e
b) Microrevestimento.
i) Introdução
a) Agregado;
b) Fíler (ou material de enchimento);
c) Água; e
d) Emulsão asfáltica.
9
OBS. Fíler ou material de enchimento é o material onde pelo menos 65% das
partículas, em peso, é menor que 0,075 mm; Por exemplo: cimento portland, cal
hidratada, etc.
A Figura 3.4 ilustra a aplicação de lama asfáltica em uma via urbana, a partir
de uma usina móvel instalada em um caminhão.
Figura 3.4 - Aplicação de lama asfáltica em uma via urbana, a partir de uma
usina móvel instalada em um caminhão
i) Introdução
i) Introdução
OBS(s).
a) Fresadora é uma máquina especial que corta e tritura a camada asfáltica de um
pavimento; e
b) A camada asfáltica de um pavimento está envelhecida quando está oxidada pela
reação das moléculas do ligante asfáltico com o oxigênio do ar.
A Figura 3.8 mostra um pavimento rodoviário com uma das faixas da pista
retirada por fresagem (ou cortada com uso da fresadora).
15
Figura 3.8 - Um pavimento rodoviário com uma das faixas da pista retirada por
fresagem (ou cortada com uso da fresadora)
16
a) Reciclagem a frio; e
b) Reciclagem a quente.
a) Reciclagem a frio
OBS. A reciclagem a frio pode ocorrer em usina localizada fora da pista, ou em usina
móvel in situ (ou localizada na própria pista).
b) Reciclagem a quente
OBS. Os tratamentos superficiais devem ser utilizados para tráfego médio, ou leve,
ou muito leve, ou seja, N 5.106 solicitações.
18
OBS(s).
a) Na penetração direta o ligante asfáltico segue o caminho de cima para baixo
pelos poros entre os agregados; e
b) Agulhamento é a penetração do agregado na base durante a compactação da
mistura ligante asfáltico mais agregado.
c) Macadame betuminoso
1.o (primeiro): Constrói-se uma camada nivelada de agregado graúdo (ou pedra
britada graúda) sobre a base do pavimento;
3.o (primeiro): Laça-se uma nova camada de agregado, de diâmetro menor que o
da camada inicial, sobre o ligante asfáltico de modo a preencher os vazios da
camada anterior;
OBS(s).
a) Agregado graúdo é o material com dimensões maiores que 2,00 mm; Por
exemplo: britas (ou fragmentos artificial de rochas trituradas); e
b) Pedra britada é o fragmento resultante da trituração ou quebra da rocha.
Embora a imprimação não seja considerada como uma mistura asfáltica tipo
tratamento superficial, tem-se que a imprimação é muito importante e precede os
tratamentos superficiais de penetração invertida.
OBS. Destaca-se que a capa selante é frequentemente usada como última camada
nos tratamentos superficiais duplos ou triplos. A capa selante é o espalhamento do
ligante asfáltico na pista, com ou sem a posterior cobertura de agregado miúdo.
Figura 4.2 - Aplicação do ligante asfáltico sobre a pista, que é a segunda fase
do tratamento superficial de penetração invertida
OBS. Destaca-se que a capa selante é frequentemente usada como última camada
nos tratamentos superficiais duplos ou triplos. A capa selante é o espalhamento do
ligante asfáltico na pista, com ou sem a posterior cobertura de agregado miúdo.
Referências Bibliográficas
Tema:
Conteúdo da parte 1
1 Introdução
1 Introdução
OBS. Incoesivo significa sem coesão, ou sem ligação ou união entre as partículas.
iii) De acordo com a norma ABNT 9935/2005, agregado é um material sem forma ou
volume definido, geralmente inerte, e de dimensões e propriedades adequadas para
produção de argamassa de concreto.
OBS. Inerte significa sem atividade, ou que não reage quimicamente com o cimento
portland, que é utilizado comumente para produzir argamassas e concretos.
OBS(s).
a) Os agregados produzidos a partir de alto-forno de usina siderúrgica apresentam
alta resistência ao atrito;
b) O agregado deve apresentar uma boa adesividade ao ligante asfáltico para não
se soltar na pista; e
c) O agregado deve suportar as tensões oriundas do tráfego sem se romper, e
facilitar o surgimento de trincas na camada de rolamento.
Æ Agregado natural;
Æ Agregado artificial; e
Æ Agregado reciclado.
Æ Os pedregulhos;
Æ As britas;
Æ Os seixos; e
Æ As areias.
4
OBS(s).
a) Britas são pedras com diâmetro entre 4,8 mm e 100 mm, que resultam da
britagem, ou esmagamento, ou quebra dos grandes blocos de rocha;
b) Seixos são pedras soltas encontradas na natureza, as quais não são resultado de
britagem; e
c) Dragagem é o processo de escavação realizado no fundo dos rios, lagos ou mar.
Æ Rochas ígneas;
Æ Rochas sedimentares; e
Æ Rochas metamórficas.
i) Rochas ígneas
OBS.
a) Sílica é a molécula dióxido de silício (SiO2), que forma minerais tais como:
feldspato, mica, quartzo, serpentina, clorita e talco; e
b) Densidade é relação entre o peso específico de um material e o peso específico
da água a 4º C.
Rocha ígnea
GRANITO (com BASALTO (com
Propriedade
aproximadamente aproximadamente
Física
75% de sílica) 50% de sílica)
Densidade 2,7 2,9
Resitência à
90 MPa 140 a 180 MPa
compressão
Resistência à
30 MPa 33 a 80 MPa
flexão
Resistência à
10 MPa 15 MPa
tração
Módulo de
34000 MPa 34000 a 80000 MPa
elasticidade
Coeficiente de
0,28 0,28
Poisson
OBS(s).
a) Intemperismo é o conjunto de processos atmosféricos e biológicos que geram a
desintegração mecânica da rocha e a decomposição química das rochas; e
b) Erosão é o carreamento (ou transporte) de partículas de rocha ou solo pela água,
vento ou gelo.
Rocha sedimentar
Propriedade
ARENITO CALCÁRIO
Física
OBS. Apesar de não serem apresentadas na Tabela 2.3, também são utilizadas para
pavimentação no Brasil as rochas: riolito, andesito e traquito.
7
Características
Peso Absorção Resisistência à
específico de água compressão Resisistência ao
ROCHAS
3 2
intemperismo
g/cm % kgf/cm
Classificação da
% de sílica Mineral quartzo Exemplo de rocha
rocha
Granito, riolito e
Ácida > 65% Presente
quartzito
Pouco ou
Neutra de 52% a 65% Sienito e diorito
inexistente
Inexistente, e
Ultrabásica < 45% mineral feldspato Piroxenito
é escasso
OBS(s).
a) Concrecionado significa formado por ajuntamento de partículas sólidas, que
estão ligadas entre si; e
b) Segundo Schellmann (1981), a laterita é o produto do intenso intemperismo das
rochas e, consiste principalmente de ajuntamentos dos minerais: goetita, hematita,
hidróxidos de alumínio, minerais da caolinita e quartzo;
- Agregado graúdo,
- Agregado miúdo, e
- Material de enchimento ou fíler.
i) Agregado graúdo
OBS(s).
a) Brita é o material resultante da britagem (ou esmagamento) da rocha;
b) Cascalho é um material de granulometria grossa, ou com grande porcentagem de
pedregulho, o cascalho é resultante da desintegração natural da rocha, e seus grãos
oscilam entre 2 mm e 76,2 mm; e
c) Seixo é o fragmento natural da rocha, ou pedra solta.
2.3.1 Introdução
a) Rigidez; e) Trabalhabilidade;
b) Estabilidade Marshall; f) Resistência à fadiga;
c) Durabilidade; g) Resistência à deformação permanente; e
d) Permeabilidade; e) Etc.
OBS. Destaca-se que, embora a norma DNER - ME 035/95 não cite a peneira de
malha 12,5 mm, tem-se que esta peneira é uma peneira muito utilizada nos projetos
de misturas asfálticas.
OBS. Finos são partículas com diâmetro menor que 0,075 mm.
13
OBS(s).
a) Agregados de graduação aberta são considerados mal-graduados; e
b) Destaca-se que os agregados de graduação aberta apresentam maior volume de
vazios.
3.1 Conceitos
a) Camada estéril é a camada de solo ou rocha alterada que deve ser removida
sobre a rocha sã (ou não alterada), que é útil para operação de britagem.
b) Brita é o produto da rocha britada, ou esmagada pelo britador, geralmente, as
britas são pedras com diâmetro máximo variando entre 4,8 mm e 100 mm.
c) Britador é uma máquina utilizada nas pedreiras para esmagar a rocha e produzir
brita.
3.o (terceiro) passo: Antes dos blocos de rocha passarem pelo britador primário (ou
britador de mandíbula), os blocos de rocha passam por uma peneira, onde os
fragmentos de rocha menores que 1 in (uma polegada) são recolhidos e
descartados.
4.o (quarto) passo: Após os blocos de rocha passarem pelo britador primário; então,
o material sofre a primeira peneiração, sendo que:
5.o (quinto) passo: O material que foi britado no britador primário, e possui diâmetro
maior que 1 in (uma polegada), será agora britado no britador secundário (ou
britador de cone); Na sequência, o material britado no britador secundário vai para a
segunda peneiração.
6.o (sexto) passo: Para o material britado que sofre a segunda peneiração, tem-se
que:
Referências Bibliográficas
BAUER, L. A. Materiais de construção civil. 4. ed., Vol. 1. São Paulo - SP: Livros
Técnicos e Científicos editora Ltda, 1992. 435p.
BERNUCCI, L. B.; MOTA, L. M. G.; CERRATTI, J. A. P.; SOARES, J. B.
Pavimentação asfáltica - Formação básica para engenheiros. Rio de Janeiro
- RJ: Petrobrás, ou ABEDA (Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras
de Asfaltos, 2008. 501p. (Bibliografia principal)
Tema:
Conteúdo da parte 1
1 Características tecnológicas importantes dos agregados utilizados para pavimentação
asfáltica
2
1.1 Introdução
a) A solubilidade em água;
b) A oxidação;
c) A hidratação; e
c) A carbonatação.
OBS(s).
Æ A identificação de minerais que constituem a rocha, a qual dá origem aos
agregados a serem utilizados em misturas asfálticas, pode fornecer informações
sobre as propriedades físicas e químicas importantes do futuro agregado; e
Æ Um agregado que tenha algum mineral nocivo (ou prejudicial) para uma mistura
asfáltica deve ser evitado (Por exemplo: minerais que reagem com a água com
facilidade são prejudiciais para as misturas asfálticas).
4
A Figura 1.2 ilustra duas pilhas (ou dunas) de agregados utilizados para
fabricação de concreto asfáltico usinado a quente (CAUQ). A foto da Figura 1.2 foi
tirada em uma central de britagem em São Carlos - SP.
Percebe-se, na Figura 1.2, que a pilha (ou duna) da frente parece ser de
material britado de maior diâmetro.
5
Figura 1.2 - Duas pilhas (ou dunas) de agregados utilizados para fabricação de
concreto asfáltico usinado a quente (CAUQ), em uma central de
britagem de São Carlos - SP
Æ Pá;
Æ Caixa de madeira;
Æ Enxada;
Æ Vassoura;
Æ Lona; e
Æ Etiquetas.
iv) Informações que devem está contidas em uma etiqueta de uma amostra de
agregado
3.o (terceiro): Após dividir a amostra em quatro partes iguais; Então, duas partes da
amostra (das quatro partes) são guardadas no laboratório, e as duas partes
restantes são misturadas e novamente dividida em quatro partes iguais (ou
quarteada) como descrito anteriormente.
OBS. Muitas vezes, no laboratório, é utilizada uma lona e sobre a lona é realizado o
processo de quarteamento da amostra. Assim sendo, evita-se sujar o piso do
laboratório.
Faixas granulométricas
Peneira de malha quadrada
Porcentagem em peso passando
Número Abertura (mm) A B C Tolerância
2 pol. 50,8 100 -- -- --
1 e 1/2 pol. 38,1 95-100 100 -- ± 7%
1 pol. 25,4 75-100 95-100 -- ± 7%
3/4 pol. 19,1 60-90 80-100 100 ± 7%
1/2 pol. 12,7 -- -- 80-100 ± 7%
3/8 pol. 9,5 35-65 45-80 70-90 ± 7%
o
N. 4 4,8 25-50 28-60 44-72 ± 5%
o
N. 10 2,0 20-40 20-45 22-50 ± 5%
o
N. 40 0,42 10-30 10-32 8-26 ± 5%
o
N. 80 0,18 5-20 8-20 4-16 ± 5%
o
N. 200 0,075 1-8 3-8 2-10 ± 2%
Teor de asfalto em peso (%) 4,0 a 7,0 4,5 a 7,5 4,5 a 9,0 ± 0,3%
Tipo de camada de Camada de
Camada de Camada de
revestimento asfáltico rolamento ou
ligação rolamento
recomendada de ligação
Espessura da camada (cm) de 6,5 a 9,0 de 5,0 a 7,5 de 2,5 a 5,0
1.5.1 Introdução
g) Após a leitura de h2; Então, determina-se a altura h1 do material mais escuro, que
está em suspensão na proveta.
⎛ h2 ⎞
EA = ⎜ ⎟.100 (1.1)
⎝ h1 ⎠
Em que:
EA = equivalente de areia do agregado (%);
h2 = altura do material sedimentado na proveta (mm); e
h1 = altura do material mais escuro em suspensão (mm).
Na parte central da Figura 1.4 é ilustrado como são feitas as medidas das
alturas h1 e h2.
11
iii) Agregado apto a ser utilizado para fabricação de concreto asfáltico usinado
a quente (CAUQ)
1.6.1 Introdução
⎛ mi − mf ⎞
LA = ⎜ ⎟.100 (1.2)
⎝ mi ⎠
Em que:
LA = abrasão Los Angeles do agregado (%);
mi = peso inicial da amostra de agregado retido na peneira número12 (ou malha de
diâmetro de 1,7 mm) antes do ensaio (g); e
mf = peso final da amostra de agregado retido na peneira número12 (ou malha de
diâmetro de 1,7 mm) depois do ensaio (g).
- Pedregulho deve apresentar abrasão Los Angeles menor ou igual a 50%, ou seja,
LA ≤ 50%; e
- Pedra britada deve apresentar abrasão Los Angeles menor ou igual a 40%, ou
seja, LA ≤ 40%.
d) Em seguida, o cilindro oco é colocado sobre a sua base, e então, deixa-se cair no
interior do cilindro oco um martelo de 15 Kg, de uma altura de 38 cm, 10 vezes sobre
as partículas do agregado.
g) Finalmente, o resultado final do ensaio é a perda por impacto Treton (T), que é
obtido pela eq.(1.3).
⎛ mi − mf ⎞
T=⎜ ⎟.100 (1.3)
⎝ mi ⎠
Em que:
T = perda por impacto Treton (%);
mi = peso inicial da amostra de agregado utilizado no ensaio, ou peso das partículas
selecionadas para o ensaio de impacto Treton (g); e
mf = peso da amostra que ficou retido na peneira de malha de diâmetro igual a 1,7
mm, após o ensaio de impacto Treton (g).
Figura 1.6 - Amostra do agregado a ser ensaiado, sobre a base do cilindro oco,
antes de sofrer os impactos com o martelo do ensaio Treton
16
A Figura 1.7 mostra o cilindro oco, sobre a base de apoio do cilindro oco, e o
martelo de 15 Kg utilizado no ensaio de impacto Treton.
Figura 1.7 - Cilindro oco, sobre a base de apoio do cilindro oco, e o martelo de
15 Kg utilizado no ensaio de impacto Treton
1.8.1 Introdução
OBS(s).
a) Hidro é uma palavra de origem grega que significa água; e
b) Filos é uma palavra de origem grega que significa amigo.
OBS(s).
a) Hidro é uma palavra de origem grega que significa água; e
b) Fobia é uma palavra de origem grega que significa medo ou temor.
18
OBS. ASTM são as iniciais em das palavras inglesas American Society for Testing
and Materials.
RCMI
RE = (1.4)
RCM
Em que:
RE = relação de perda de resistência pelo efeito da água;
RCM = resistência à compressão média da mistura asfáltica não imersa em água
(kgf/cm2); e
RCMI = resistência à compressão média da mistura asfáltica imersa em água
(kgf/cm2).
1.9.1 Introdução
OBS. Cascalho é o material formado por lascas de pedra e areia, sendo que as
partículas do cascalho apresentam dimensões que variam de 2 mm a 20 mm.
b) Pesa-se a amostra a ser ensaiada; Então, a amostra é passada por 2 (dois) crivos
circulares que têm o aspecto de peneiras.
OBS.
i) O crivo I é formado por um conjunto de peneiras de aberturas circulares; e
ii) O crivo II é formado por um conjunto de peneiras de aberturas circulares.
1.10.1 Introdução
Determinadas rochas tipo basalto, por exemplo, são suscetíveis (ou aptos) à
deterioração química para formação de argilas.
OBS. A temperatura da solução onde é mergulhada a amostra deve ser igual a 21o
C.
⎛ Mi − Mf ⎞
PM = ⎜ ⎟.100 (1.6)
⎝ Mi ⎠
Em que:
PM = perda de massa do agregado (%);
Mi = peso inicial da amostra seca (g); e
Mf = peso final da amostra seca (g).
Referências Bibliográficas
BAUER, L. A. Materiais de construção civil. 4. ed., Vol. 1. São Paulo - SP: Livros
Técnicos e Científicos editora Ltda, 1992. 435p.
ROBERTS, F. L.; KANDHAL, P. S.; BROWN, E. R.; LEE, D-Y; KENNEDY, T. W. Hot
mix asphalt materials, mixture design and construction. 2. ed. Lanham,
Maryland: Napa Research and Education Foundation, 1996.