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RESUMO
1 INTRODUÇÃO
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Graduando em Bacharelado em Nutrição pelo Centro Universitário de Saúde, Ciências Humanas e
Tecnológicas do Piauí (UNINOVAFAPI). Sua linha de pesquisa consiste em: Nutrição Esportiva, Bioquímica da
Nutrição, Fisiologia e Fisiopatologia, Suplementos Alimentares e Antioxidantes.
2
Graduada em Nutrição. Possui mestrado em Ciências Biológicas (Fisiologia) pela Universidade Federal de
Pernambuco e doutorado em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Pernambuco. Professora adjunta
do Departamento de Biofísica e Fisiologia da Universidade Federal do Piauí. Professora e orientadora do
Programa de Mestrado em Alimentos e Nutrição da Universidade Federal do Piauí,Professora da Faculdade de
Ensino Superior de Floriano e da Faculdade de Saúde, Ciências Humanas e Tecnológicas do Piauí. Tem
experiência nas áreas de Fisiologia, Farmacologia de Produtos Naturais e Saúde Pública, atuando principalmente
nos seguintes temas: diabetes, obesidade, hipertensão arterial, atividade farmacológica de plantas medicinais,
toxicologia, condições de saúde de grupos populacionais e efeitos do treinamento físico.
Nessa doença, 75% dos pacientes afetados têm envolvimento do intestino delgado,
sendo o íleo terminal acometido em 90% dos casos. Em 30 a 40% dos pacientes com DC a
doença limita-se ao intestino delgado, em 40 a 50% acomete tanto o intestino delgado quanto
o intestino grosso, e em 15 a 25% a doença está limitada ao cólon (RAPOSO, 2008).
Geralmente, o íleo terminal é considerado o epicentro da doença, enquanto que o reto é
poupado e o duodeno raramente está envolvido.
Apresenta manifestações clínicas comuns a doenças infecciosas, e pode relacionar-se a
desordens bacterianas, resposta imunológica exacerbada a um agente infeccioso presente no
trato gastrointestinal, com desenvolvimento de obstruções intestinais, abscessos e fístulas, e
provocando diarréia, dor abdominal e perda de peso (COLLI, 2011).
Os sintomas clínicos das doenças inflamatórias intestinais incluem diarréia crônica
com presença de muco ou sangue, dor abdominal, perda de peso, febre, má absorção,
disfunção da barreira mucosa e fatores que causam deficiências nutricionais e funcionais, e
dessa forma tornam fundamental a terapia nutricional (FLORA, DICHI, 2006).
Morfologicamente a DC apresenta lesões segmentares, demarcadas e intercaladas com
segmentos normais; úlceras aftosas, edema mucoso e submucoso e aumento de linfócitos,
plasmócitos e macrófagos (RODRIGUES, PASSONI, PAGANOTTO, 2008). Embora a
doença de Chron tenha etiologia desconhecida, vários estudos relacionam sua patogenia com
a ação de fatores exógenos, fatores relacionados com o hospedeiro e/ou fatores ambientais
específicos em um individuo geneticamente predisposto para a doença, o que pode gerar um
estado de disfunção imunológica da mucosa (SARTOR et al, 2006).
Trata-se de doença de ocorrência mundial, apesar de existirem variações da incidência
e prevalência entre o plano geográfico. Ocorre frequentemente em países desenvolvidos,
principalmente da Europa e América do Norte. Acomete na mesma proporção pessoas de
ambos os sexos e em qualquer idade, tendo maior incidência na segunda e terceira década de
vida (SILVA, 2007).
A nutrição tem papel importante na perspectiva de melhora do estado nutricional e
clínico de pacientes com DC, atuando na modulação das respostas inflamatórias e
imunológicas, além fornecer o suporte energético para manutenção da vida. Estudos mostram
a possibilidade de intervenção nutricional que visem diminuir a atividade inflamatória da DC
com o uso de nutrientes imunomoduladores, entre os quais destacam-se nutrientes específicos
com arginina, glutamina, ácidos graxos, nucleotídeos, além de probióticos e prebióticos
(FLORA, DICHI, 2006).
2 METODOLOGIA
3 RESULTADOS
3 DISCUSSÃO
4 CONCLUSÕES
ABSTRACT
REFERÊNCIAS
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