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Curso: Técnico Superior de Segurança e Higiene do Trabalho

Índice
Enquadramento Legal...................................................................................................iii
Glossário ...................................................................................................................... v
Caracterização da empresa. ......................................................................................... 7
Resumo ........................................................................................................................ 8
Capítulo I ...................................................................................................................... 9
Introdução..................................................................................................................... 9
Capítulo II ................................................................................................................... 11
Avaliação de Riscos Profissionais............................................................................... 11
Etapas de Análise e Controlo de Riscos.................................................................. 11
1.ª Etapa - Perigos e riscos significativos ................................................................ 12
Método de análise de riscos ................................................................................ 15
2.ª Etapa - Análise e hierarquização dos riscos ....................................................... 17
Índice de Risco .................................................................................................... 17
3.ª Etapa – Plano de Controlo de Riscos ................................................................. 21
Equipamento de Protecção Individual ..................................................................... 24
EPI - Calçado .......................................................................................................... 25
EPI - Luvas de Protecção ........................................................................................ 28
4.ª Etapa – Revisão das Medidas e Procedimentos ................................................ 30
Conclusão................................................................................................................... 31
Bibliografia .................................................................................................................. 32
Anexos........................................................................................................................ 33
Lista de Verificação – Edifício Administrativo .......................................................... 34
Lista de Verificação – Armazém e Logradouro ........................................................ 42
Ficha de dados de segurança ................................................................................. 50
Ficha de dados de segurança ................................................................................. 51
Registo de Acidente ................................................................................................ 52

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Curso: Técnico Superior de Segurança e Higiene do Trabalho

Índice de Figuras

Figura 1 - Ciclo da melhoria contínua ................................................................................ 10


Figura 2 - Marca CE............................................................................................................. 29

Índice de Tabelas
Tabela 1 – Edifício administrativo - Perigos e respectivos Riscos Profissionais............ 13
Tabela 2 - Zona de Pesagem - Perigos e respectivos Riscos Profissionais .................. 13
Tabela 3 - Armazém e Logradouro - Perigos e Riscos Profissionais .............................. 14
Tabela 4 - Nível de Probabilidade ...................................................................................... 15
Tabela 5 - Nível de gravidade ............................................................................................. 15
Tabela 6 - Índice de Risco ................................................................................................... 16
Tabela 7 - Nível de Intervenção .......................................................................................... 16
Tabela 8 – Índice de Risco – Edifício Administrativo e Casa da Balança ....................... 17
Tabela 9 – Índice de Risco - Armazém e Logradouro ...................................................... 19
Tabela 10 - Medidas Correctivas no Edifício Administrativo e Casa da Balança........... 21
Tabela 11 - Medidas Correctivas no Logradouro e Armazém ......................................... 22
Tabela 12 - Duração média do Equipamento de Protecção Individual ........................... 25
Tabela 13 - Níveis de segurança do calçado .................................................................... 27
Tabela 14 - Algumas normas referentes a Luvas de Protecção ...................................... 28
Tabela 15 – Exemplos de Pictogramas das Luvas de Protecção ................................... 29
Tabela 16 - Avaliação das condições de trabalho no Edifício Administrativo................. 34
Tabela 17 - Avaliação das Condições de Trabalho no Armazém e Logradouro ............ 42

Índice de Gráficos
Gráfico 1 - Comparativo de índice de risco entre zonas................................................... 21

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Curso: Técnico Superior de Segurança e Higiene do Trabalho

Enquadramento Legal
Tendo em vista a protecção dos trabalhadores, ao longo dos últimos anos, tem surgido
inúmera legislação no que se refere às condições de Segurança, Higiene e Saúde no
Trabalho.

Seguidamente é apresentada a listagem de legislação, na qual a presente trabalho se


baseia:

 Lei n.º 7/2009, de 27 de Agosto – Código do Trabalho;

 Lei n.º 102/2009 de 10 de Setembro – Lei de Bases de Segurança, Higiene e


Saúde nos locais de trabalho;

Decretos-Lei e Portarias

 Decreto – Lei n.º 220/2008 de 12 de Novembro - Estabelece o regime


Jurídico de Segurança contra Incêndio em Edifícios (SCIE);

 Portaria n.º 1532/2008, de 29 de Dezembro – Aprova o Regulamento Técnico


de Segurança contra Incêndios em Edifícios (SCIE).

 Decreto-Lei n.º 182/2006 - Transpõe para a ordem jurídica interna a Directiva


n.º 2003/10/CE, do conselho, de 6 de Fevereiro, relativa às prescrições
mínimas de segurança e saúde em matéria de exposição dos trabalhadores
aos riscos devidos ao ruído;

 DL 50/2005, Transpõe para a ordem jurídica interna a Directiva n.º 2001/45/CE,


do Parlamento europeu e do Conselho, de 27 de Junho, relativa às prescrições
mínimas de segurança e de saúde para a utilização pelos trabalhadores de
equipamentos de trabalho;

 Portaria 1276/2002, de 19 de Setembro; Aprova as normas de segurança


contra incêndio a observar na exploração de estabelecimentos de tipo
administrativo.

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 Decreto-Lei n.º 141/95 de 4 de Junho – Transpõe para a ordem jurídica interna


a Directiva n.º 92/58/CEE, de 24 de Junho de 1992, do Conselho, relativo às
prescrições mínimas para a sinalização de segurança e saúde no trabalho;

 Portaria 1456-A/95, de 11 de Dezembro – Regulamenta de colocação e


utilização de sinalização de segurança e saúde no trabalho;

 Portaria n.º 987/93, de 6 de Outubro – Estabelece as prescrições mínimas de


segurança e de saúde nos locais de trabalho;

 Decreto-lei n.º 330/93, Transpõe para a ordem jurídica interna a Directiva n.º
90/269/CEE, do Conselho, de 29 de Maio, relativa às prescrições mínimas de
segurança e saúde na movimentação manual de cargas;

 Portaria n.º 702/80, de 22 de Setembro, Revoga a Portaria n.º 53/71, de 3 de


Fevereiro;

 Portaria n.º 53/71, de 3 de Fevereiro, Regulamento Geral de Segurança e


Higiene do Trabalho nos Estabelecimentos Industriais;

 Decreto-Lei n.º 243/86 de 20 de Agosto – Regulamento geral de segurança e


higiene no trabalho nos estabelecimentos comerciais, de escritório e serviços;

Normas

 NP 4386:2001 – Define planta de emergência como complemento de


sinalização de segurança, define locais de fixação, simbologia e legenda a
utilizar.

 NP 3992:1994 – Define alguns pictogramas para sinalização de segurança.

 NP 182:1966 – Define e cores e sinais para identificação de tubagens.

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Curso: Técnico Superior de Segurança e Higiene do Trabalho

Glossário
Com base na Lei nº 102/2009, de 10 de Setembro, define-se:

Trabalhador - Pessoa singular que, mediante retribuição, se obriga a prestar um


serviço a um empregador e, bem assim, o tirocinante, o estagiário e o aprendiz que
estejam na dependência económica do empregador em razão dos meios de trabalho e
do resultado da sua actividade;

Trabalhador independente - Pessoa singular que exerce uma actividade por conta
própria;

Empregador - Pessoa singular ou colectiva com um ou mais trabalhadores ao seu


serviço e responsável pela empresa ou estabelecimento ou, quando se trate de
organismos sem fins lucrativos, que detenha competência para a contratação de
trabalhadores;

Local de trabalho - Lugar em que o trabalhador se encontra ou de onde ou para onde


deva dirigir -se em virtude do seu trabalho, no qual esteja directa ou indirectamente
sujeito ao controlo do empregador

Componentes materiais do trabalho - Local de trabalho, o ambiente de trabalho, as


ferramentas, as máquinas, equipamentos e materiais, as substâncias e agentes
químicos, físicos e biológicos e os processos de trabalho

Perigo a propriedade intrínseca de uma instalação, actividade, equipamento, um


agente ou outro componente material do trabalho com potencial para provocar dano;

Risco - Probabilidade de concretização do dano em função das condições de


utilização, exposição ou interacção do componente material do trabalho que apresente
perigo;

Prevenção - Conjunto de políticas e programas públicos, bem como disposições ou


medidas tomadas ou previstas no licenciamento e em todas as fases de actividade da
empresa, do estabelecimento ou do serviço, que visem eliminar ou diminuir os riscos
profissionais a que estão potencialmente expostos os trabalhadores.

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Curso: Técnico Superior de Segurança e Higiene do Trabalho

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Curso: Técnico Superior de Segurança e Higiene do Trabalho

Caracterização da empresa.

Designação social: Reciquintino – Comércio de Resíduos Metálicos, Lda.

Actividade: Comércio por grosso de sucatas e de desperdícios metálicos

Morada: Sítio do Sobral – Inguias

6250 - 109 Belmonte

Contacto: 275 913 997

Edifício administrativo

 Zona de atendimento ao público

 Escritório

 Sala de reunião

Escritório de pesagem de mercadorias

 Casa da Balança

Armazéns

 Pavilhão de reparações mecânicas

 Pavilhão de descontaminação e desmantelamento de veículos em fim de vida.

Zona armazenagem temporária de resíduos (Logradouro)

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Curso: Técnico Superior de Segurança e Higiene do Trabalho

Resumo

Finalizados os conteúdos teóricos do curso para obtenção do certificado de


aptidão profissional de técnico superior de higiene, segurança e Saúde no trabalho,
deu-se continuidade à formação inserida no contexto de trabalho, nomeadamente na
realização de estágio. O presente trabalho visa, deste modo, descrever as actividades
desenvolvidas no estágio como futuro técnico superior de higiene segurança e saúde
no trabalho.

No presente relatório o capítulo I, introduz sucintamente o tema da higiene,


segurança e saúde no trabalho, relatando a sua importância em qualquer actividade. O
capítulo II descreve a avaliação de riscos profissionais realizada na empresa acima
descrita, nomeadamente método utilizado e etapas da avaliação de riscos. Ainda na
avaliação e controlo de riscos expõe-se informação auxiliar à implementação de
medidas de prevenção e protecção da saúde e segurança dos trabalhadores, neste
sentido apresentam-se informações de equipamento de protecção entre outros.

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Curso: Técnico Superior de Segurança e Higiene do Trabalho

Capítulo I

Introdução

A Segurança, Higiene e a Saúde do Trabalho (SHST) desempenha, cada vez


mais, um papel fundamental no desenvolvimento de uma empresa ou instituição. Ao
desenvolver uma profissão ou actividade, o Homem, muitas vezes, tem que trabalhar
em condições desfavoráveis, a um ritmo excessivo, em posições desconfortáveis e
sem conhecimento dos riscos que daí advêm. Desta forma, pode afirmar-se que os
princípios base da segurança, higiene e segurança no trabalho, assentam na melhoria
da qualidade de vida no trabalho, designadamente, pela redução dos acidentes de
trabalho e pela melhoria das condições de ambiente de trabalho. Para tal é necessário
proceder-se à gestão dos riscos inerentes à actividade.

Em termos práticos, os riscos poderão estar associadas à saúde física do


trabalhador, por exemplo nos ambientes com elevado níveis de ruído, actividades
contínuas e repetidas por parte do trabalhador, ou saúde psicossocial, no caso da falta
de motivação, stress entre outros riscos.

Para integrar a SHST numa empresa ou instituição, é necessário identificar os


perigos e compreender os riscos existentes que os trabalhadores estão sujeitos.

Pode classificar-se como Perigo qualquer substância, máquinas, métodos de


trabalho, contudo, a convergência entre o perigo e o trabalhador resulta no conceito de
Risco.

No local de trabalho, independentemente do tipo de actividade, o colaborador


estará sempre sujeito a perigos, do qual resultam, riscos para a sua saúde e
segurança. É importante implementar conceitos que viabilizem a integração da SHST
nas empresas e instituições. Planear, consoante a o tipo de actividade da empresa,
métodos de avaliação de riscos e acções a implementar. Agir, através da identificação
dos riscos, criar listas de verificação e registar acções de minimização de riscos.

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Curso: Técnico Superior de Segurança e Higiene do Trabalho

Verificar, periodicamente eficácia das acções de minimização de riscos e melhorias


das condições de trabalho. Actuar, de modo a fechar o ciclo da gestão da SHST,
através de aplicação de medidas correctivas ou medidas de melhoria contínua (Figura
1), tais como, formação, equipamentos de protecção individual ou colectiva, adaptação
do posto de trabalho, entre outros.

Figura 1 - Ciclo da melhoria contínua

Para dar cumprimento à Lei n.º 7/2009 de 12 de Fevereiro, que aprova a


alteração do código do trabalho, assim como à Lei n.º 102/2009 de 10 de Setembro –
Lei Base da Segurança, Higiene e Saúde nos Locais de Trabalho, procedeu-se ao
levantamento das condições de Higiene, Segurança e Saúde na presente empresa.

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Curso: Técnico Superior de Segurança e Higiene do Trabalho

Capítulo II
Avaliação de Riscos Profissionais
A presente avaliação de riscos tem em vista a obtenção de um local de
trabalho mais seguro e favorável à saúde dos trabalhadores, ou seja, menos dias de
ausência por doença profissional, mão-de-obra motivada, melhor ambiente de
trabalho, assim como redução de custos associados aos acidentes de trabalho,
instalação de processos mais seguros e também mais eficazes.

Etapas de Análise e Controlo de Riscos


Ainda no contexto da avaliação de riscos, são enunciadas as quatro etapas utilizadas
na análise de controlo de riscos profissionais:

1ª Etapa - Identificação dos perigos e riscos profissionais;

2ª Etapa - Quantificação do índice de risco e sua hierarquização;

3ª Etapa – Plano de Controlo de Riscos;

4ª Etapa - Revisão de medidas correctivas

Devem ser sempre tomadas medidas para garantir a saúde e a segurança dos
trabalhadores Para prevenir acidentes, deve instaurar-se um sistema de gestão da
saúde e da segurança que inclua a avaliação de riscos, a gestão dos riscos e
procedimentos de acompanhamento.

A identificação dos perigos e respectivos riscos (1º etapa) centra-se na análise


dos aspectos do trabalho que podem causar danos e associação exaustiva com
respectivos riscos profissionais.

Na 2ª etapa, existe uma apreciação dos riscos existentes (sua gravidade,


probabilidade) e classificação desses riscos por ordem de importância.

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Curso: Técnico Superior de Segurança e Higiene do Trabalho

Após identificação das medidas adequadas de eliminação ou controlo dos


riscos, a gestão de topo assume um papel particularmente fundamental na
implementação das medidas preventivas e de protecção (3ª etapa), através de acções
directas nos riscos significativos e especificando a quem compete fazer o quê e
quando (Plano de controlo de riscos).

Na 4ª etapa, a revisão de medidas e procedimentos, significa que avaliação de


riscos deve ser revista periodicamente. Deve ainda ser revista sempre que se
verifiquem na organização mudanças relevantes, ou na sequência dos resultados de
uma investigação sobre um acidente ou um “incidente”. O controlo de risco nesta
etapa realiza-se através da revisão das medidas correctivas (não conformidades) e
preventivas (minimização do nível de risco).

1.ª Etapa - Perigos e riscos significativos

Todos os perigos no local de trabalho devem ser identificados. O tipo de perigo,


o grau de risco que representa e a gravidade do dano que pode causar variam de um
local de trabalho para outro e de sector para sector.
Os equipamentos e instalações de trabalho são potenciais perigos quando
utilizados de forma inadequada. A minimização ou eliminação do perigo é atingida
através da utilização de, protecções mecânicas para evitar o contacto com objectos
perigosos ou inadequados, manutenção do equipamento e dos veículos de trabalho,
protecções contra lâminas, ângulos, folhas de metal, ferramentas ou extremidades.
No local de trabalho, a desordem, ausência de higiene em escritórios,
armazéns, oficinas, são motivos de intervenção. Adicionalmente a falta de visibilidade
em zonas em que operam veículos e equipamento de elevação, zonas de interacção
de pessoas e veículos, principalmente nas entradas e saídas de garagens, entre
outros, geram situações de perigo para o trabalhador.
Na realização de transportes no local de trabalho, poder-se-á verificar,
movimentos não controlados de objectos, como barris e embalagens mal imobilizados
no armazém ou durante o transporte, a distribuição ou a movimentação.
Trabalhadores atingidos ou atropelados por veículos em movimento, quedas de
veículos.
Em suma, é fundamental, através de listas de verificação (ver Anexo),
identificar os perigos, e classificar os riscos profissionais (Tabela 1).

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Curso: Técnico Superior de Segurança e Higiene do Trabalho

Tabela 1 – Edifício administrativo - Perigos e respectivos Riscos Profissionais

Perigos Riscos
Tendinite
Falta de espaço no posto de trabalho para apoio Lesões músculo-esqueléticas
de mãos e braços e movimentos de trabalho. Fadiga/Cansaço;
Tensão muscular
Espaço de trabalho tem dimensões que permita Tendinite
mudança de posição de equipamentos Lesões músculo-esqueléticas
Aumento da temperatura
Variações das condições térmicas (Ambiente superficial do corpo;
Térmico Quente e Frio Mal-estar generalizado; Frieiras;
Alteração circulatória
As instalações higieno-sanitárias não são limpas Infecções diversas;
diariamente. Hepatite
Os lavatórios não são providos de dispositivos
Infecções diversas; dermatites
automáticos de secagem de mãos ou toalhas
Hepatite
individuais de papel.
Inexistência e falta de instrução dos Queda ao mesmo nível;
trabalhadores sobre os planos de evacuação dos Choque contra objectos e
locais de trabalho pessoas; morte
Agravamento da condição de
Não existe um responsável, indicado pela saúde do trabalhador em caso de
empresa, com curso de socorrista. acidente;
Morte

Tabela 2 - Zona de Pesagem - Perigos e respectivos Riscos Profissionais

Perigos Riscos

Desnível da zona de pesagem Queda em desnível

Agravamento da saúde do trabalhador em caso


Falta de organização da caixa ou
de acidente;
bolsa de primeiros socorros
Morte

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Curso: Técnico Superior de Segurança e Higiene do Trabalho

Tabela 3 - Armazém e Logradouro - Perigos e Riscos Profissionais

Perigos Riscos

Desnível da zona de descarga Queda em desnível (Existe rodapé)

Falta de espaços demarcados para Atropelamento; Esmagamento; Entorses;


operações de carga e descarga Lesões diversas.

Falta de protecção adequada nas Atropelamento; Esmagamento; Entorses;


operações de elevação de cargas Lesões diversas.

Inexistência de acesso para peões


devidamente sinalizada na imediação Atropelamento; Outras lesões.
dos portões para veículos.

Falta de limpeza das superfícies de


Redução da acuidade visual;
iluminação natural pouco frequente.

Exposição ao Calor: Sudação, Aumento da


Ausência de ventilação artificial. temperatura superficial do corpo; Na exposição
ao frio, enregelamento; Frieiras localizadas

Distúrbios do sistema nervoso; Stress;


Ruídos de equipamentos Desconforto; Diminuição da acuidade auditiva;
Fadiga

Inexistência de divisórias resistentes


ao fogo e calor na armazenagem de Queimaduras, outras lesões graves, morte
gás comprimido no interior do edifício

Falta das fichas de segurança de Queimaduras; Ulcerações cutâneas;


produtos químicos Perturbações cutâneas, outras lesões.

Falta de Identificação de tubagens Danos materiais; Danos humanos, tais como,


através de cores convencionais queimaduras; Lesões superficiais

Inexistência de vestuários para os Infecções diversas;


colaboradores Hepatite

Falta de instalações higieno-


Infecções diversas; dermatites
sanitárias Hepatite

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Curso: Técnico Superior de Segurança e Higiene do Trabalho

Após a identificação dos perigos, é necessário classificar os riscos em termos


quantitativos. Através do método das matrizes simples 3x3, seguidamente descrito, é
possível obter uma escala de referência quanto ao índice de risco (R) e respectivo
nível de intervenção (NI). Os resultados de quantificação de índice de risco são
descritos na 2.ª etapa.

Método de análise de riscos

A lei não indica a metodologia a adoptar nesta identificação e avaliação, o que


significa que compete ao técnico superior de segurança e higiene do trabalho a
escolha do método que considere adequado face à realidade que pretende avaliar.
A metodologia utilizada para a presente avaliação foi a das matrizes simples 3
x 3. Este método permite quantificar a magnitude dos riscos existentes e classificá-los
de acordo com a sua prioridade de correcção. Para tal este método consideram-se
três variáveis (Tabela 4, 5 e 6).

 Nível de Probabilidade (P)

Tabela 4 - Nível de Probabilidade

Níveis de Probabilidade (P)


1 Baixa O dano ocorrerá raras vezes
2 Média O dano ocorrerá algumas ocasiões
3 Alta O dano ocorrerá sempre ou quase sempre

 Nível de Gravidade (G)

Tabela 5 - Nível de gravidade

Níveis de Gravidade (G)


Danos superficiais, cortes, traumatismos ligeiros, irritação
Ligeiramente
1 dos olhos por pó, mal-estar e irritação, tais como, dor de
danoso
cabeça.
Lacerações, queimaduras, perfurações, entorses, fracturas
2 Danoso menores, surdez, dermatoses, asma, transtornos músculo-
esqueléticos, doenças que conduzem a uma incapacidade

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Curso: Técnico Superior de Segurança e Higiene do Trabalho

menor.
Amputações, fracturas maiores, intoxicações, lesões
Extremamente
3 múltiplas, lesões fatais, cancro e outras doenças crónicas
danoso
que reduzem severamente a vida.

 Nível de Intervenção (NI)

O nível de intervenção (Tabela 6) está directamente relacionado com o índice de risco


obtido através da probabilidade (P) e gravidade (G). O valor de índice de risco obtém-
se através da seguinte tabela.

Tabela 6 - Índice de Risco

G
P 1 2 3
1 1 2 3
2 2 3 4
3 3 4 5

Tabela 7 - Nível de Intervenção

Índice de risco Níveis de intervenção (NI)


1 Trivial Não requer medidas imediatas e específicas
Não é necessário melhorar a acção preventiva. No entanto devem ser
2 Tolerável consideradas soluções mais rentáveis ou melhorias que não impliquem
uma carga económica elevada. É necessário recorrer a avaliações
periódicas, de modo a assegurar a eficácia das medidas de controlo.
Devem fazer-se esforços para reduzir o risco. As medidas para reduzir
o risco devem ser implementadas a médio prazo. Quando o risco
3 Moderado estiver associado a consequências extremamente danosas, será
necessária uma acção posterior, para estabelecer, com mais precisão,
a Probabilidade do dano, como base para determinar a necessidade de
melhoria contínua.
O trabalho não deve ser iniciado até que se tenha reduzido o risco.
Podem ser necessários recursos consideráveis para controlar o risco.
4 Importante Quando o risco corresponder a um trabalho que está a ser realizado,
devem ser tomadas medidas de protecção de modo a contornar o
problema a curto prazo.
Os trabalhos têm que ser interrompidos, até que se tenha reduzido o
5 Intolerável risco. Se não for possível reduzir o risco, através de EPC, EPI,
modificação de métodos, entre outros, aplicando recursos ilimitados, o
trabalho deve ser proibido.

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Curso: Técnico Superior de Segurança e Higiene do Trabalho

2.ª Etapa - Análise e hierarquização dos riscos

A análise dos riscos associados ao exercício das diversas actividades na


empresa Reciquintino, resulta da auditoria realizada no âmbito da segurança, higiene
e segurança no trabalho. Através da probabilidade (P) de ocorrência de dano e
gravidade que advém deste mesmo dano, quantificaram-se os riscos. Seguidamente
apresentam-se as situações analisadas no Edifício administrativo, Armazéns (Pavilhão
de reparações mecânicas e Pavilhão de descontaminação de V.F.V) e Logradouro.

Índice de Risco
O índice de risco, obtido através da relação entre as variáveis” e “G” varia
consoante o auditor, no entanto, através da avaliação realizada e com objectivo de
obter resultados próximos da realidade da empresa, obtêm-se os seguintes valores
para a zona do edifício administrativo e casa da balança (Tabela 8) e para a zona de
Armazéns e Logradouro (Tabela 9).

Tabela 8 – Índice de Risco – Edifício Administrativo e Casa da Balança

Probabilidade (P); Gravidade(G); Risco (R): R=f(PxG)

Perigos Riscos P G R

Tendinite
Falta de espaço no posto de Lesões músculo-
trabalho para apoio de mãos e esqueléticas 1 2 2
braços e movimentos de trabalho. Fadiga/Cansaço;
Tensão muscular
Falta de espaço de trabalho em Tendinite
termos de dimensões que permita Lesões músculo-
1 2 2
mudança de posição de esqueléticas, Tensão
equipamentos muscular
Falta de limpeza diária nos planos Infecções diversas
1 1 1
de trabalho e utensílios. Hepatite, dermatites
Aumento da temperatura
superficial do corpo;
Variações das condições térmicas
Mal-estar generalizado; 1 1 1
(Ambiente Térmico Quente e Frio)
Frieiras; Alteração
circulatória
As instalações higieno-sanitárias Infecções diversas;
1 1 1
não são limpas diariamente. Hepatite

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Curso: Técnico Superior de Segurança e Higiene do Trabalho

Os lavatórios não são providos de


dispositivos automáticos de Infecções diversas;
1 1 1
secagem de mãos ou toalhas Hepatite
individuais de papel.
Inexistência e falta de instrução dos
Queda ao mesmo nível;
trabalhadores sobre os planos de 1 2 2
Choque contra objectos
evacuação dos locais de trabalho
Agravamento da condição
Não existe um responsável, indicado
de saúde do trabalhador
pela empresa, com curso de 2 2 3
em caso de acidente;
socorrista.
Morte
Agravamento da saúde do
Desorganização da caixa ou bolsa trabalhador em caso de
1 2 2
de primeiros socorros acidente;
Morte

Dos perigos identificados no edifício administrativo, existem três que poderão


considerar-se significativos. No âmbito da ergonomia detectou-se que existem
equipamentos em número elevado para o espaço de trabalho (mesa de trabalho).
Considerando a configuração do layout e métodos de trabalho (pausas e realização de
tarefas alternadas), determinou-se o nível de risco como Tolerável (Tabela 7).

Ainda no edifício administrativo, os riscos classificam-se, âmbito dos primeiros


socorros, de nível 3, ou seja, Moderado (Tabela 7). Apesar de existirem meios de
primeiros socorros não existe nenhum responsável com curso de socorrista. É
importante que a médio prazo a gestão de topo actue no sentido de criar condições de
primeiros socorros eficientes.

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Curso: Técnico Superior de Segurança e Higiene do Trabalho

Tabela 9 – Índice de Risco - Armazém e Logradouro

Probabilidade (P); Gravidade(G); Risco (R): R=f(PxG)

Perigos Riscos P G R

Desnível da zona de descarga Queda 2 3 4

Atropelamento;
Falta de espaços demarcados para
Esmagamento; Entorses; 2 3 4
operações de carga e descarga
Lesões diversas.

Atropelamento;
Falta de protecção adequada nas
Esmagamento; Entorses; 2 3 4
operações de elevação de cargas
Lesões diversas.

Inexistência acesso para peões


devidamente sinalizada na Atropelamento; Outras
1 2 2
imediação dos portões para lesões.
veículos.

Limpeza das superfícies de


Redução da acuidade
iluminação natural pouco frequente 1 1 1
visual;
nos pavilhões

Exposição ao Calor:
Sudação, Aumento da
temperatura superficial do
Ausência de ventilação artificial. 1 1 1
corpo; Na exposição ao
frio, enregelamento;
Frieiras localizadas

Distúrbios do sistema
nervoso; Stress;
Falta de Ruídos de equipamentos Desconforto; Diminuição 2 2 3
da acuidade auditiva;
Fadiga

Identificação de tubagens através Queimaduras; Lesões


1 1 1
de cores convencionais superficiais

Queimaduras; Ulcerações
Falta das fichas de segurança de
cutâneas; Perturbações 2 2 3
produtos químicos
cutâneas, outras lesões.

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Curso: Técnico Superior de Segurança e Higiene do Trabalho

Inexistência de divisórias
resistentes ao fogo e calor na Queimaduras, outras
2 3 4
armazenagem de gás comprimido lesões graves, morte
no interior do edifício

Inexistência de vestuários para os Infecções diversas;


1 2 2
colaboradores Hepatite

Falta de instalações higieno- Infecções diversas;


1 2 2
sanitárias dermatites
Hepatite

Verifica-se na zona do armazém e logradouro uma exposição ao perigo mais


elevada por parte dos trabalhadores. Desta exposição, resultam riscos elevados para
os colaboradores, quedas, atropelamentos, entorses, queimaduras, entre outros.
Através da quantificação de índice de risco (Tabela 9) constata-se que existem pontos
críticos que não dispensam de intervenção por parte da gestão de topo. O desnível,
falta de demarcações, exposição a ruído do equipamento e contacto com produtos
químicos e a inexistência de divisórias resistentes ao fogo e calor na armazenagem de
gás comprimido no interior do edifício são os perigos mais significativos.

O desnível existente na zona de descarga é quantificado com um índice de


risco importante, ou seja, é imperativo a implementação de medidas de segurança a
curto prazo. Classificado igualmente como risco importante, é o risco de
atropelamento, entorses ou facturas provocadas pela movimentação de cargas, assim
como a falta de divisórias resistentes ao fogo e calor na armazenagem de gás
comprimido.

Nestas áreas de trabalho foram identificados perigos significativos, tais como, o


ruído a que os colaboradores estão expostos no logradouro e manuseamento de
produtos químicos no armazém. A exposição dos colaboradores aos perigos
mencionados é quantificada com um índice de risco moderado (consultar tabela 7).

O conceito da melhoria contínua é igualmente aplicado às situações


classificadas de índice de risco Trivial. Apesar da existência de riscos de nível
reduzido, são considerados de igual forma no planeamento de minimização e
eliminação de riscos.

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Curso: Técnico Superior de Segurança e Higiene do Trabalho

Através dos valores obtidos de índice de risco obtém-se o seguinte gráfico, no


qual, é possível identificar qual a zona prioritária de intervenção no âmbito da SHST. O
gráfico 1 ilustra os níveis de risco para as zonas avaliadas. Obtêm-se resultados
visivelmente mais desfavoráveis para a zona dos pavilhões e logradouro.

Índice de Risco
5
4
3
Escritório
2 Logradouro
1
0
o

o
o
o

sc
sc

sc

sc

sc

sc
Ri

Ri

Ri

Ri

Ri
Ri

Gráfico 1 - Comparativo de índice de risco entre zonas

3.ª Etapa – Plano de Controlo de Riscos

A implementação das medidas correctivas apresentadas, na tabela 8 e 9, no


âmbito da SHST, são fundamentais para garantir condições adequadas de laboração.
Elaborou-se um plano de implementação das medidas correctivas, tendo como
objectivo incrementar a segurança e condições de trabalho.

Tabela 10 - Medidas Correctivas no Edifício Administrativo e Casa da Balança

Prazo
Perigos R Medidas correctivas
[Meses]
Falta de espaço no posto de
Retirar equipamentos da mesa
trabalho para apoio de mãos e
A 2 de trabalho; Desocupar plano 6
braços e movimentos de
de trabalho.
trabalho.

21
Curso: Técnico Superior de Segurança e Higiene do Trabalho

Espaço de trabalho tem Retirar equipamentos da mesa


B dimensões que permita mudança de trabalho; Desocupar plano 6
de posição de equipamentos de trabalho.
Inexistência e falta de instrução
dos trabalhadores sobre os Formar, informar e criar plano
C 2 6
planos de evacuação dos locais de emergência
de trabalho
Informar os trabalhadores
acerca dos procedimentos de
Não existe um responsável, emergência
D indicado pela empresa, com 3 4
curso de socorrista.

Formação de primeiros
socorros; Repor utensílios de
Desorganização da caixa ou primeiros socorros
E 2 7
bolsa de primeiros socorros

A reorganização do layout, através da alteração da disposição de


equipamentos, deverá ser uma medida a considerar para garantir as condições de
trabalho mais adequadas.

A falta de formação dos trabalhadores, no âmbito da emergência e prevenção


contra incêndios é um factor constante em ambas as zonas analisadas, neste sentido
investir na formação será uma mais-valia na minimização de riscos.

Tabela 11 - Medidas Correctivas no Logradouro e Armazém

Prazo
Perigos R Medidas correctivas
[Meses]

Formação;
Sensibilização;
Sinalética, Uso de
Desnível da zona de colete reflector
F 4 4
descarga

22
Curso: Técnico Superior de Segurança e Higiene do Trabalho

Informar; Sinalizar local


Falta de espaços de movimento de
demarcados para
G 4 4
operações de carga e
descarga
cargas

Falta de protecção
H adequada nas operações 4 8
de elevação de cargas

Falta de acesso para peões


devidamente sinalizada na Sinalizar local de
I 2 8
imediação dos portões para passagem de peões
veículos.

Formar; Informar; Criar


J Ruídos de equipamentos 3 mais rotatividade nos 9
postos de trabalho

Inexistência de divisórias
resistentes ao fogo e calor Instalar divisórias para
K na armazenagem de gás 4 acondicionamento de 4
comprimido no interior do gás comprimido
edifício

Formação; Fornecer
fichas de segurança;
Fornecer Luvas de
Ausência das fichas de
protecção.
L segurança de produtos 3 4
químicos

Inexistência de vestuários Criar zona de vestuário


M 2 8
para os colaboradores adequada.

Fornecer instalações
Falta de instalações
N 2 higieno-sanitárias aos 8
higieno-sanitárias
colaboradores.

23
Curso: Técnico Superior de Segurança e Higiene do Trabalho

A classificação de riscos quanto à prioridade de intervenção atinge níveis mais


elevados, quando estes estão associados a quedas de nível na zona de descarga, por
falta de sinalização e formação, atropelamentos, esmagamentos, estes associados à
zonas de movimentação de cargas. O manuseamento de produtos químicos é uma
componente sujeita a melhoria a médio prazo. Através de disponibilização de
informação ao colaboradores, como por exemplo, fichas de segurança (Anexos),
assim como, fornecer e manter o equipamento de protecção individual (Luvas,
Máscaras). Torna-se evidente que na zona do armazém e logradouro, deverá aplicar-
se medidas correctivas a curto prazo.

Equipamento de Protecção Individual

O presente subcapítulo surge com a necessidade de informar a gestão de topo


de uma medida de prevenção, nomeadamente, o uso de equipamento de protecção
individual (EPI), por parte dos colaboradores. Com implementação de equipamentos
de protecção individual, quando a protecção colectiva não for suficiente ou pouco
eficiente, é necessário atender à necessidade de selecção, manutenção e
actualização dos EPI´s.

Para combater os riscos de acidente e de doença profissional, deverão ser


aplicadas prioritariamente medidas técnicas e organizativas destinadas a eliminar os
riscos ou, não sendo tal possível, a proceder ao seu controlo. Se tais medidas não
forem completamente eficazes ou tecnicamente possíveis, devem definir-se os meios
de protecção dos trabalhadores, dando prioridade às medidas de protecção colectiva
sobre as medidas de protecção individual.

As abordagens preventivas referidas podem, assim, ser apresentadas através de:

1. Eliminação do Risco
2. Isolamento do Risco
3. Isolamento do Trabalhador através da Protecção Colectiva
4. Protecção Individual

Deve ter-se em atenção o ambiente de trabalho, para apurar as características a que


os mesmos equipamentos devem obedecer.

24
Curso: Técnico Superior de Segurança e Higiene do Trabalho

Faz-se a aquisição do equipamento, verificando-se se as características dos mesmos


satisfazem os requisitos da Norma aplicável.

Sinalizar correctamente os locais onde existem riscos que obriguem ao uso de EPI.

Através de Inspecções internas e exetrnas ao local de trabalho, garantir que o EPI é


utilizado, mantido regularmente limpo e armazenado no fim da sua utilização (ver
Tabela 12).

Tabela 12 - Duração média do Equipamento de Protecção Individual

Equipamento de Protecção Individual Duração prevista

Capacete 3 anos
Botas de protecção com palmilha e biqueira de aço 6 - 12 meses
Óculos de protecção contra impactos 1 ano
Protectores auriculares d 3 anos
Protectores auriculares descartáveis Variável
Máscara de filtros físicos Variável
Máscara de filtros para gases Variável
Luvas de protecção mecânica Variável
Boné 1 ano
T-shirt 1 ano
Colete 3 anos
Fato impermeável simples 3 anos
Colete retro reflector 3 anos

EPI - Calçado
Previamente à aquisição do EPI deverá verificar-se se os mesmos satisfazem
os devidos requisitos, nomeadamente, marcação CE, declaração de conformidade do
fabricante, comprovativa da conformidade do equipamento com as exigências de

25
Curso: Técnico Superior de Segurança e Higiene do Trabalho

segurança legalmente estipuladas para o seu fabrico e comercialização e manual de


instruções.

Consoante o trabalho a executar numa organização existem diferentes perigos,


deste modo, existem diferentes níveis de segurança de calçado (Tabela 13).

26
Curso: Técnico Superior de Segurança e Higiene do Trabalho

Níveis de segurança do calçado

Tabela 13 - Níveis de segurança do calçado

S1 Áreas sem humidade,


com elevado risco de
electricidade estática.

(armazéns, drogarias,
postos de gasolina,
indústria têxtil).

S2 Áreas de elevados níveis


de humidades e/ou
hidrocarbonetos.

(Refinarias, indústria de
plásticos, indústrias
químicas e colas,
cimenteiras,
transportadoras,
serrações).

S3 Como S2 mas com


protecção de objectos
perfurantes. (Construção
civil, metalomecânica,
estaleiros navais,
fundições, cervejarias).

27
Curso: Técnico Superior de Segurança e Higiene do Trabalho

EPI - Luvas de Protecção


Segundo a Norma NP EN-420 (que estabelece os requisitos gerais para luvas
de protecção) uma luva é um tipo de protecção individual que protege a mão ou uma
parte dela contra determinados riscos.

Tabela 14 - Algumas normas referentes a Luvas de Protecção

Norma Testes e exigências

EN 420 Exigências gerais

EN 388 Riscos mecânicos

As luvas deverão apresentar as seguintes marcações:

 Marca ou identificação do fabricante;

 Nome ou referência do modelo;

 Número/tamanho;

 Data da validade na embalagem e nas luvas;

 Marca CE (Figura 2);

 Número da Norma Europeia;

28
Curso: Técnico Superior de Segurança e Higiene do Trabalho

Símbolos com o nível de desempenho definido na Norma Europeia.

Tabela 15 – Exemplos de Pictogramas das Luvas de Protecção

Riscos mecânicos Riscos químicos

Riscos por exposição ao calor Riscos por frio

Deverão ser ostentadas nos EPI’s as seguintes marcações:

– Marca CE;

– Número da Norma Europeia;

– Marca ou identificação do fabricante;

– Nome ou referência do modelo;

– Data de fabrico (pelo menos trimestre e ano);

– Símbolos adicionais.

Figura 2 - Marca CE

29
Curso: Técnico Superior de Segurança e Higiene do Trabalho

4.ª Etapa – Revisão das Medidas e Procedimentos

A presente fase surge na necessidade de revisão de todas as medidas e


procedimentos implementadas, no âmbito da melhoria contínua. Pretender-se-á, com
a inserção desta etapa na avaliação de riscos profissionais, elevar os padrões de
segurança higiene e saúde no trabalho. A revisão das medidas implementadas será
realizada através auditorias, questionários aos trabalhadores e listas de verificação.

Aplicar-se-á esta etapa quanto forem implementadas as medidas correctivas. É


fundamental seguir diariamente a evolução das condições de segurança, higiene e
saúde no trabalho.

30
Curso: Técnico Superior de Segurança e Higiene do Trabalho

Conclusão

A Segurança de Trabalho é parte integrante do processo de desenvolvimento


de uma empresa. A preservação do património humano, material, de clientes e de
terceiros e desenvolvimento de actividades adequadas ao trabalhador, são
fundamentais para a produtividade e apresentação da qualidade de serviço.

A gestão de topo deve estar envolvida em todas e cada uma das actividades
relacionadas com a prevenção de riscos profissionais, integrando a política e os
objectivos de prevenção com os objectivos gerais da empresa e desenvolvendo, a
partir dos mesmos, os planos e programas de prevenção, os quais deverá aprovar e
promover.

Foram identificados os perigos e classificados os riscos existentes nas


actividades desenvolvidas pela empresa Reciquintino. Considera-se que a revisão da
presente análise de riscos profissionais induzirá, não só à eliminação de perigos e
minimização de riscos através da informação que daí advém, assim como, ao
desenvolvimento social e organizacional da empresa. Em suma, a presente
organização encontra-se a laborar num nível aceitável de concordância com a
legislação aplicável de SHST.

31
Curso: Técnico Superior de Segurança e Higiene do Trabalho

Bibliografia
Websites:

Documento disponível online no Web site da European Agency for Safety and Health
at Work, “Adaptação às transformações do trabalho e da sociedade: uma nova
estratégia comunitária de saúde e segurança 2002-2006”: http://eur-
lex.europa.eu/smartapi/cgi/sga_doc?smartapi!celexplus!prod!DocNumber&lg=en&type
_doc=COMfinal&an_doc=2002&nu_doc=118, acedido a 5 de Novembro de 2011.

Catálogo disponível on-line no website da empresa Sinalux,


http://sinalux.eu/PT/index.htm, Acedido a 18 de Novembro de 2011.

Web site da Verlag Dashofer, Edições Profissionais, http://higiene-seguranca-


trabalho.dashofer.pt/?s=modulos&v=capitulo&c=9990, acedido a 11 de Novembro de
2011

Web site da Autoridade para as condições do Trabalho: http://www.act.gov.pt/(pt-


PT)/Paginas/default.aspx, consultado a 5 de Novembro de 2011.

Biblioteca online de Recursos humanos e Direito do trabalho, disponível online no


website: http://laboralonline.dashofer.pt/?s=modulos&v=capitulo&c=2361, assedido a
29 de Novembro de 2011.

Fichas de dados de segurança:

Ficha de dados de segurança do produto WR30000 - ABSORVENTE DE OLEO 30L


Art.: 556599, da BERNER.

Ficha de dados de segurança do produto Cola de juntas preta 60 ou 200 ml Art.:


53391 da BERNER

32
Curso: Técnico Superior de Segurança e Higiene do Trabalho

Anexos

33
Curso: Técnico Superior de Segurança e Higiene do Trabalho

Lista de Verificação – Edifício Administrativo

Tabela 16 - Avaliação das condições de trabalho no Edifício Administrativo

Legenda: C – Conforme SM – Sujeito a Melhorias NC – Não Conforme NA – Não Aplicável


N.º Situação Legislação C SM NC NA OBS:

Os visores existentes no posto de trabalho


Port. 989/93, ao
possuem caracteres bem definidos,
1 abrigo do art. 5º do x
delineados com clareza, de dimensão e
DL 349/93
espaçamento adequado?
Possuem imagem estável, sem fenómenos de Port. 989/93, ao
Visores

2 cintilação, formas de instabilidade, sem abrigo do art. 5º do x


reflexos e reverberações? DL 349/93
Possibilitam fácil regulação da iluminância e Port. 989/93, ao
3 do contraste entre caracteres e fundo, abrigo do art. 5º do x
atendendo às condições ambientais? DL 349/93
Port. 989/93, ao
Possuem orientação e inclinação regulável
4 abrigo do art. 5º do x
adaptando-se às necessidades do utilizador?
DL 349/93

Os teclados possuem inclinação regulável e Port. 989/93, ao


5 com espaço livre no posto de trabalho para abrigo do art. 5º do x
apoio de mãos e braços? DL 349/93
Teclados

Port. 989/93, ao
Os teclados apresentam superfície baça,
6 abrigo do art. 5º do x
evitando reflexos?
DL 349/93
Possuem teclas com símbolos contrastados e Port. 989/93, ao
7 legíveis, a partir da posição normal de abrigo do art. 5º do x
trabalho e dispostas de forma a facilitar a DL 349/93

34
Curso: Técnico Superior de Segurança e Higiene do Trabalho

utilização?

A superfície de trabalho tem dimensões


Port. 989/93, ao
adequadas e espaço suficiente para
8 abrigo do art. 5º do x
disposição de visor, teclado, documentos e
DL 349/93
material acessório?
Port. 989/93, ao
A superfície de trabalho tem condições
9 abrigo do art. 5º do x
adequadas de iluminância?
DL 349/93
Port. 989/93, ao
O suporte de documentos é estável e
10 abrigo do art. 5º do x
regulável?
DL 349/93
A cadeira de trabalho tem boa estabilidade, Port. 989/93, ao
11 com altura ajustável e espaldar regulável em abrigo do art. 5º do x
Posto de trabalho

altura e inclinação? DL 349/93


O posto de trabalho tem as dimensões que Port. 989/93, ao
12 permitem mudanças de posição e abrigo do art. 5º do x
movimentos de trabalho? DL 349/93
O posto de trabalho possui iluminação
Port. 989/93, ao
correcta com contraste adequado atendendo
13 abrigo do art. 5º do x
às necessidades do utilizador e às
DL 349/93
características do trabalho?
O posto de trabalho está instalado de forma a Port. 989/93, ao
14 não sofrer encadeamentos directos, nem abrigo do art. 5º do x
reflexos no visor? DL 349/93
Art.º4 do DL n.º
A área útil por trabalhador é superior ou igual
15 243/86 de 20 de x
a 2 m2?
Agosto
Art.º4 do DL n.º
O volume mínimo por trabalhador não é
16 243/86 de 20 de x
inferior a 10 m3?
Agosto

35
Curso: Técnico Superior de Segurança e Higiene do Trabalho

Art.º4 do DL n.º
Pé-direito livre não é inferior a 3 m ou 2,7 com
17 243/86 de 20 de x
título de tolerância?
Agosto
Espaço de trabalho tem dimensão que Port. 989/93, ao
18 permita mudanças de posição e movimentos abrigo do art. 3º do x
de trabalho? DL 349/93
Art.º11 do DL n.º
Respeita limites fixados para calor, radiações Não foram realizadas
19 243/86 de 20 de x
e humidade? medições
Agosto
Port. 989/93, ao
As janelas estão equipadas com dispositivo
20 abrigo do art. 5º do x
ajustável de forma a atenuar a luz do dia?
DL 349/93
Existem à disposição dos trabalhadores
Art.º4 do DL n.º
assentos higienizáveis, confortáveis,
21 243/86 de 20 de x
funcionais e anatomicamente adaptados aos
Agosto
requisitos do posto de trabalho?

Port. 989/93, ao
O software está adaptado à tarefa a executar
Sistema informático

22 abrigo do art. 5º do x
e de fácil utilização?
DL 349/93
Port. 989/93, ao
Existem informação/indicações do
23 abrigo do art. 5º do x
funcionamento do sistema?
DL 349/93
Port. 989/93, ao
Os sistemas apresentam a informação num
24 abrigo do art. 4º do x
formato e a um ritmo adequado ao utilizador?
DL 349/93

Art.º7 do DL n.º
25 Os pavimentos são limpos diariamente? 243/86 de 20 de x
periódica
Limpeza

Agosto
Art.º7 do DL n.º
Os planos de trabalho e utensílios são limpos
26 243/86 de 20 de x
diariamente?
Agosto

36
Curso: Técnico Superior de Segurança e Higiene do Trabalho

As instalações higieno-sanitárias como


Art.º7 do DL n.º
lavabos, retretes e urinóis, ou outras postas à É realizada higienização
27 243/86 de 20 de x
disposição dos trabalhadores são limpas regular, não diária.
Agosto
diariamente?
Art.º7 do DL n.º
28 São limpos periodicamente paredes e tectos? 243/86 de 20 de x
Agosto
Art.º7 do DL n.º
São limpos periodicamente fontes de luz
29 243/86 de 20 de x
natural e artificial?
Agosto

Art.º11 do DL n.º
A temperatura do local oscila entre 18ºC e Não foram realizadas
30 243/86 de 20 de x
22ºC? medições
Agosto
Art.º11 do DL n.º
A temperatura em determinadas condições Não foram realizadas
31 243/86 de 20 de x
pode atingir os 25ºC? medições
Agosto
Conforto térmico

Art.º11 do DL n.º
A humidade da atmosfera oscila entre 50 e Não foram realizadas
32 243/86 de 20 de x
70% medições
Agosto
Art.º11 do DL n.º
Existem boas condições de circulação
33 243/86 de 20 de x
natural?
Agosto
Port. 989/93, ao
O caudal de ar puro oscila entre 30 a 50m3/h Não foram realizadas
34 abrigo do art. 6º do x
e por trabalhador? medições
DL 349/93
Art.º11 do DL n.º Equipamento novo, sem
Os dispositivos artificiais de correcção da
35 243/86 de 20 de x necessidade de
atmosfera de trabalho emitem poluição?
Agosto manutenção.

37
Curso: Técnico Superior de Segurança e Higiene do Trabalho

As instalações dos radiadores, convectores


ou tubagens de aquecimento central, está Art.º11 do DL n.º
36 instalada de modo a que os trabalhadores 243/86 de 20 de x
não sejam incomodados pela irradiação do Agosto
calor ou circulação de ar quente?

Art.º14 do DL n.º
O local de trabalho e as instalações comuns
37 243/86 de 20 de x
possuem iluminação natural adequada?
Agosto
Art.º14 do DL n.º
A área de iluminação natural é suficiente para
38 243/86 de 20 de x
a área de pavimento a iluminar?
Agosto
A fonte de iluminação dos postos de trabalho
Art.º14 do DL n.º
tem intensidade uniforme e está distribuída de
39 243/86 de 20 de x
Iluminação

modo a evitar contrastes acentuados e


Agosto
reflexos prejudiciais ao planos de trabalho?
Art.º14 do DL n.º
A fonte de iluminação dos postos de trabalho
40 243/86 de 20 de x
provoca encandeamento.
Agosto
Art.º14 do DL n.º
A fonte de iluminação dos postos de trabalho
41 243/86 de 20 de x
provoca aquecimento excessivo?
Agosto
Existem sistemas de iluminação de
Art.º15 do DL n.º
segurança e de sinalização luminosa de
42 243/86 de 20 de x
emergência em caso de interrogação de
Agosto
corrente?
Protecçã
Incêndio

O local de trabalho está provido de Art.º36 do DL n.º


se

43 equipamento adequado para extinção de 243/86 de 20 de x


incêndios? Agosto

38
Curso: Técnico Superior de Segurança e Higiene do Trabalho

Os equipamentos de extinção de incêndios Art.º36 do DL n.º


44 encontram-se em perfeito estado de 243/86 de 20 de x
funcionamento? Agosto
Os equipamentos de extinção de incêndios Art.º36 do DL n.º
45 encontram-se em locais acessíveis e 243/86 de 20 de x
convenientemente assinalados? Agosto
Os trabalhadores estão suficientemente Art.º37 do DL n.º
46 instruídos sobre os planos de evacuação dos 243/86 de 20 de x
locais de trabalho? Agosto
Está afixado, de forma bem visível o plano de Art.º37 do DL n.º
47 evacuação de edifício, com sinalização 243/86 de 20 de x
adequada? Agosto

Art.º38 do DL n.º
48 Estão separadas por sexos? 243/86 de 20 de x
Agosto
Art.º38 do DL n.º
Dispõem de água canalizada e de esgotos
49 243/86 de 20 de x
ligados à rede?
Instalações sanitárias

Agosto
Art.º38 do DL n.º
50 São iluminadas e ventiladas? 243/86 de 20 de x
Agosto
Art.º38 do DL n.º
Têm pavimentos revestidos de material
51 243/86 de 20 de x
resistente, liso e impermeável?
Agosto
Têm paredes de cor clara e revestidas de Art.º38 do DL n.º
52 azulejo ou outro material impermeável até 243/86 de 20 de x
pelo menos, 1,5m de altura. Agosto
Art.º38 do DL n.º
53 Dispõem de lavatório fixo? 243/86 de 20 de x
Agosto

39
Curso: Técnico Superior de Segurança e Higiene do Trabalho

Uma retrete com bacia à turca ou de assento Art.º38 do DL n.º


54 com tampo aberto na extremidade anterior 243/86 de 20 de x
para os homens? Agosto
Art.º38 do DL n.º
55 Um urinol na antecâmara da retrete. 243/86 de 20 de x
Agosto
Art.º38 do DL n.º
Uma bacia de assento com tampo aberto na
56 243/86 de 20 de x
extremidade anterior para os mulheres?
Agosto
As retretes munidas de autoclismo são
instaladas em compartimentos separados,
Art.º38 do DL n.º
com, pelo menos, 0,8m de largura e 1,3m de
57 243/86 de 20 de x
comprimento, ventilados por tiragem directa
Agosto
para o exterior e com porta independente e
provida de fecho.
Art.º38 do DL n.º
As divisórias dos compartimentos das retretes
58 243/86 de 20 de x
têm a altura mínima de 1,8 m
Agosto
O bordo inferior das divisórias dos Art.º38 do DL n.º
59 compartimentos das retretes não se situa a 243/86 de 20 de x
mais de 0,2m acima do pavimento. Agosto
Os urinóis munidos de dispositivos de Art.º38 do DL n.º
60 descargas de água são de fácil escoamento e 243/86 de 20 de x
lavagem Agosto
Os lavatórios são providos de sabão não Existe dispositivo de
Art.º38 do DL n.º
irritante e de dispositivos automáticos de toalhas individuais, mas
61 243/86 de 20 de x
secagem de mãos ou toalhas individuais de não existe papel de
Agosto
papel. limpeza
potável

A água potável está à disposição dos Art.º45 do DL n.º


Água

62 trabalhadores, em locais facilmente 243/86 de 20 de x


acessíveis. Agosto

40
Curso: Técnico Superior de Segurança e Higiene do Trabalho

Art.º45 do DL n.º
A água potável é corrente e em quantidade
63 243/86 de 20 de x
suficiente.
Agosto

Art.º48 do DL n.º
Existe um armário, caixa ou bolsa com
64 243/86 de 20 de x
mínimo destinado a primeiros socorros
Agosto
Art.º48 do DL n.º
65 Encontra-se em bom estado de conservação 243/86 de 20 de x
Agosto
Casa da Balança

Art.º48 do DL n.º
Existe um responsável, indicado pela
66 243/86 de 20 de x
empresa, com curso de socorrista.
Agosto
Junto dos armários, caixa ou bolsa de Art.º48 do DL n.º
67 primeiros socorros existem instruções claras 243/86 de 20 de x
e simples para primeiros cuidados Agosto
Está demarcado, nas
Port. 702/80 22
62 Desnível da zona de pesagem x existe o risco de queda
Setembro
em desnível
Art.º 94 da Port.
O quadro eléctrico encontra-se devidamente
63 Port. 702/80 22 x
sinalizado?
Setembro

41
Curso: Técnico Superior de Segurança e Higiene do Trabalho

Lista de Verificação – Armazém e Logradouro

Tabela 17 - Avaliação das Condições de Trabalho no Armazém e Logradouro

Legenda: C – Conforme SM – Sujeito a Melhorias NC – Não Conforme NA – Não Aplicável


N.º Situação Legislação C SM NC NA OBS:
Estão drenados com caleiras, caixas de visita e Art.º 17 da Port.
1 x
outras aberturas devidamente cobertas? 702/80 22 Setembro
As passagens de peões, as faixas de rodagem e
outras vias estão concebidas de modo a oferecer Art.º 17 da Port.
2 x
segurança, evitando-se passagens de nível 702/80 22 Setembro
Logradouros

perigosas?
Não existem
demarcações na zona de
Existem espaços livres e demarcados para
Art.º 17 da Port. cargas e descargas.
3 parques e materiais e operações de carga e x
702/80 22 Setembro Existem demarcações
descarga?
para materiais e
equipamentos.
Os acessos às áreas operacionais permitem a Art.º 17 da Port.
4 x
entrada e circulação de veículos de emergência? 702/80 22 Setembro

A altura entre o pavimento e o tecto é de 3 metros Art.º 8 da Port. 702/80


5 x
(+- 0,2m). Art.º 2º da Port. 987/93 22 Setembro
Pavimentos e Vias de

Os postos de trabalho estão adequadamente


6 Art.º 2 da Port. 987/93 x
dimensionados para as respectivas tarefas?
circulação

Quando necessário as paredes são impermeáveis Art.º 9 da Port. 702/80


7 x
até 1,5m de altura? 22 Setembro
A largura mínima das vias de circulação é Art.º 10 da Port.
8 x
adequada? Art.º 13º da Port. 987/93 702/80 22 Setembro
Existe protecção nas áreas de perigo de quedas Art.º 10 da Port.
9 x
em altura? Art.º 4.º e 13º da Port. 987/93 702/80 22 Setembro

42
Curso: Técnico Superior de Segurança e Higiene do Trabalho

O piso não é escorregadio ou anti-derrapante. Art.º 10 da Port.


10 x
Art.º 10º da Port. 987/93 702/80 22 Setembro
Sempre que o tipo de utilização o exija, o traçado
Art.º 10 da Port.
11 das vias de circulação está assinalado? Art.º 4 da x
702/80 22 Setembro
Port. 987/93
As divisórias transparentes ou translúcidas são
Art.º 10 da Port.
12 constituídas, instaladas e assinaladas de a não x
702/80 22 Setembro
causar perigo? Art.º 10º da Port. 987/93
Em redor de cada máquina ou de cada elemento
de produção está reservado um espaço suficiente Art.º 11 da Port. Existem demarcações no
13 x
e devidamente assinalado? Portaria 1456-A/95, 702/80 22 Setembro pavimento
Art.º 9º / Art.º 5º do DL 141/95
Os pavimentos são sobrecarregados por cargas Art.º 11 da Port.
14 x
muito elevadas? Art.º 1º da Port. 987/93 702/80 22 Setembro
As portas e os portões de correr possuem
Art.º 12 da Port.
15 dispositivo de segurança que os impeçam de cair x
702/80 22 Setembro
ou saltar das calhas? Art.º 12º Port. 987/93
Em caso de falha de energia, os portões ou
portas mecânicas podem-se abrir Art.º 12 da Port.
16 x
automaticamente ou manualmente? Art.º12º Port. 702/80 22 Setembro
987/93
Na imediação dos portões para veículos, existem
Art.º 12 da Port.
17 portões para peões devidamente sinalizadas? x
702/80 22 Setembro
Art.º 12º
As zonas de passagem de veículos e pessoas
Art.º 14 da Port.
18 estão isentas de cavidades e saliências e, livres x
702/80 22 Setembro
de obstáculos? Art.º 10º Port. 987/93
Os pavimentos dos locais de trabalho são fixos,
Art.º 14 da Port.
19 planos, estáveis e antiderrapantes? Art.º 10º Port. x
702/80 22 Setembro
987/93

43
Curso: Técnico Superior de Segurança e Higiene do Trabalho

Existe. No logradouro na
ausência de radiação
A iluminação é adequada às operações e tipos de Art.º 18 da Port.
20 x natural mostra-se
trabalho a realizar? DL 331/93 702/80 22 Setembro
insuficiente. Não foram
realizadas medições.
Iluminação

É efectuada limpeza das superfícies de Art.º 19 Port. 702/80


21 x
iluminação natural? 22 Setembro
As instalações de iluminação constituem um
Art.º 20 da Port.
22 factor de risco para o trabalhador? Art.º 8 Port. x
702/80 22 Setembro
987/93
Art.º 20 da Port.
23 É evitado o encandeamento?
702/80 22 Setembro
Os meios de iluminação artificial são mantidos em Art.º 20 da Port.
24 x
boas condições de limpeza? 702/80 22 Setembro

Art.º 22 da Port.
25 A ventilação é preferencialmente do tipo natural? x
702/80 22 Setembro
É utilizada ventilação artificial quando a natural for Art.º 22 da Port.
26 x
Conforto térmico

insuficiente? 702/80 22 Setembro


Caso exista sistema de ventilação, este encontra- Art.º 22 da Port.
27 x
se em bom estado? Port 987, art.º 6º 702/80 22 Setembro
A temperatura e humidade dos locais de trabalho
Art.º 24 da Port.
28 são adequadas ao organismo humano? Art.º 7 x Não foram analisados
702/80 22 Setembro
Port. 987/93
Os trabalhadores que actuam no exterior estão
Art.º 25 da Port. Possuem factos
29 protegidos contra exposição excessiva ao sol e às x
702/80 22 Setembro impermeáveis
intempéries?
São adoptadas medidas técnicas de forma a
Art.º 26 da Port. Equipamentos com
Vibrações

30 eliminar ou reduzir os ruídos e a sua propagação? x


Ruídos e

702/80 22 Setembro cabines


DR 9/92, Art. 2º
Caso as medidas não sejam suficientes é limitado
Art.º 26 da Port. Existem pausas e
31 o tempo de exposição e/ou usado protectores x
702/80 22 Setembro rotatividade de tarefas
adequados? DR 9/92, Art. 7º

44
Curso: Técnico Superior de Segurança e Higiene do Trabalho

Os locais de trabalho são sujeitos a avaliações


Art.º 26 da Port.
32 regulamentares periódicas dos níveis de ruído? x
702/80 22 Setembro
DR 9/92, Art. 3º
Os trabalhadores expostos são sujeitos
Art.º 26 da Port.
33 regularmente a exames audiométricos? DR 9/92, x Não existe informação
702/80 22 Setembro
Art. 6º
As máquinas e equipamentos possuem sistemas Art.º 26 da Port.
34 x
anti-vibratórios (Recomendação n.º 156 OIT) 702/80 22 Setembro
Prevenção de Incêncios e Protecção

É feita verificação regular do equipamento? Art.º 5 Art.º 30 da Port.


35 x
Port. 987/93 702/80 22 Setembro
Os extintores são de cor vermelha? Art.º 8º Port. Art.º 30 da Port.
36 x
1456-A 702/80 22 Setembro
O material de combate contra incêndios está
contra Fogo

Art.º 30 da Port.
37 devidamente sinalizado? Art. 8º Port. 1456-A/95 / x
702/80 22 Setembro
Art.º 5 Port. 987/93 / Art.º 5º DL 141/95
Os meios de combate a incêndio estão de acordo
Art.º 30 da Port.
38 com a área a proteger e com os tipos de fogos x
702/80 22 Setembro
que possam existir? Art.º 5 Port 987/93
Existem trabalhadores devidamente formados
Art.º 30 da Port.
39 sobre o uso do material de combate contra x
702/80 22 Setembro
incêndios? DL 102/2009 de 10 Setembro

Quando armazenadas no interior de edifícios, o


Armazenagem

comprimidos

Art.º 34 da Port.
de Gases

40 espaço reservado ao depósito está isolado por x


702/80 22 Setembro
divisórias resistentes ao fogo e ao calor?

Quando armazenadas no exterior, encontram-se Art.º 34 da Port.


41 x
devidamente protegidas dos agentes climáticos? 702/80 22 Setembro

45
Curso: Técnico Superior de Segurança e Higiene do Trabalho

As garrafas são depositadas nas proximidades


Art.º 34 da Port.
42 nas proximidades de substâncias muito x
702/80 22 Setembro
inflamáveis ou que ofereçam perigo de explosão?
A armazenagem de grandes quantidades de
substâncias inflamáveis está separada em Art.º 36 da Port.
43 x
edifícios isolados ou em compartimentos 702/80 22 Setembro
incombustíveis ou revestidos a metal?
Os resíduos inflamáveis são retirados diariamente
Art.º 36 da Port.
44 e colocados em recipientes metálicos x
702/80 22 Setembro
apropriados?

Os carros automotores apresentam de forma bem Art.º 78-A da Port.


45 x
visível, indicação da capacidade máxima? 702/80 22 Setembro
Máquinas e Equipamentos

Os funcionários dispõem de formação adequada


Art.º 32 do DL 50/2005
46 para manuseamento dos equipamentos x
de 25 de Fevereiro
automotores?

Os trabalhadores não devem deslocar-se a pé


nas zonas em que operem equipamentos de Art.º 32 do DL 50/2005
47 X
trabalho automotores, excepto se a deslocação de 25 de Fevereiro
for necessária para a execução dos trabalhos

As operações de elevação de cargas devem ser


Art.º 35 do DL 50/2005
48 correctamente planificadas, vigiadas de forma x
de 25 de Fevereiro
adequada.

46
Curso: Técnico Superior de Segurança e Higiene do Trabalho

Evita-se a exposição dos trabalhadores aos


Art.º 35 do DL 50/2005
49 riscos, em caso de falha do equipamento de x
de 25 de Fevereiro
elevação de cargas.

As tubagens e canalizações estão solidamente


Art.º 82, 83 da da Port.
50 fixadas no suporte, bem alinhadas e providas de x
Tubagens e Canalizações

702/80 22 Setembro
acessório, válvulas entre outros dispositivos.
Os tubos, torneiras, válvulas e acessórios das
tubagens e canalizações estão dispostos de
maneira a poderem ser seguidos e encontrados Art.º 82, 83 da da Port. Cores convencionais NP
51 x
facilmente e serem pintados ou marcados com 702/80 22 Setembro 182:1996
cores convencionais a fim de permitirem indicar o
seu conteúdo. Port. 1456-A, Art.º 7
Perto das extremidades da distribuição das
Art.º 82, 83 da Port.
52 tubagens e canalizações, são fixadas instruções x
702/80 22 Setembro
de manipulação do conteúdo.

As garrafas devem estar presas por correias,


Operações de soldadura

braçadeiras ou correntes, resistentes e de fácil Art.º 97 da Port.


53 x
manobrado de modo a permitirem a sua rápida 702/80 22 Setembro
retirada em caso de incêndio
As garrafas de gás devem ser transportadas em Art.º 97 da Port.
54 x
carrinhos apropriados 702/80 22 Setembro
Quando for necessário armazenar as garrafas em
locais exteriores, aquelas devem ser protegidas Art.º 97 da Port.
55 x
por cobertos, toldos ou outros meios, por forma a 702/80 22 Setembro
impedir a incidência directa dos raios solares

47
Curso: Técnico Superior de Segurança e Higiene do Trabalho

Os recipientes destinados a receber os resíduos,


detritos ou desperdícios devem ser construídos Art.º 136 da Port.
56 x
de maneira a não darem lugar a extravasamentos 702/80 22 Setembro
Higiene e a serem facilmente limpos.
As oficinas, postos de trabalho, locais de
São higienizados
passagem e todos os outros locais de serviço Art.º 135 da Port.
57 x regularmente pavimentos
devem ser mantidos em boas condições de 702/80 22 Setembro
e bancadas de trabalho
higiene

Apenas possuem
Art.º 40 do DL 243/89
58 Existência de vestuários x armários individuais, art.º
Instalações Sanitárias

de 20 de Agosto
41 do DL 243/89

Art.º38 do DL n.º
59 Existem instalações sanitárias? 243/86 de 20 de x
Agosto

Os lavatórios são providos de sabão não irritante Art.º38 do DL n.º


60 e de dispositivos automáticos de secagem de 243/86 de 20 de x
mãos ou toalhas individuais de papel. Agosto

O quadro eléctrico encontra-se devidamente Art.º 94 da Port. Port.


Instalações

61 x
Eléctricas

sinalizado? 702/80 22 Setembro

Os disjuntores encontram-se devidamente Art.º 94 da Port.


62 x
seccionados e identificados? 702/80 22 Setembro
produto
Rótulos

Art.º 106, 108, 109 da


As embalagens encontram-se devidamente
de

63 Port. 702/80 22 x
s

rotuladas? Port. 1152/97, Art.º 24


Setembro

48
Curso: Técnico Superior de Segurança e Higiene do Trabalho

Art.º 106, 108, 109 da


Existem e são distribuídas aos manipuladores as
64 Port. 702/80 22 x
fichas de segurança? Port. 1152/97, Art.º 31
Setembro

49
Curso: Técnico Superior de Segurança e Higiene do Trabalho

Ficha de dados de segurança

Produto: WR30000 - ABSORVENTE DE ÓLEO


Número de telefone de emergência
Serviço de Informação para casos de intoxicação:
Telf.: 808 250 143

Perigos para o trabalhador:


Inalação
 Remover a vítima da zona de perigo.
 Colocar a vítima num local ventilado, consultar o médico.
Contacto com a pele
 Lavar, cuidadosamente, com água e sabão.
 Retirar de imediato peças de vestuário contaminadas e molhadas.
Contacto com os olhos
 Retirar as lentes de contacto.
 Lavar com água abundante por vários minutos e, se necessário, consultar o
médico.
Ingestão
 Lavar bem a boca com água.
 Oferecer muita água para beber e, se necessário consultar o médico.

Perigos de Incêndio:
 Em caso de incêndio e/ou explosão não respirar os fumos.
 Utilizar máscaras, recomenda-se o uso de meios auxiliares de oxigenação.
 Eliminar águas de extinção contaminadas de acordo com os regulamentos
oficiais

Perigos Ambientais:
 Reter o fluxo, em casos de grandes vazamentos.
 Não deitar os resíduos no esgoto.
 Evitar a contaminação das águas de superfície e das águas subterrâneas e
solo.

Utilização:
 Assegurar boa ventilação do local;
 Manter o produto afastado de alimentos e bebidas.
 Antes da refeição, tirar vestuário e equipamentos de protecção contaminados.
A protecção das mãos normalmente não é necessária.
 Luvas de borracha.
 Luva de couro
 Vestuário normal de trabalho

50
Curso: Técnico Superior de Segurança e Higiene do Trabalho

Ficha de dados de segurança

Produto: Cola de juntas preta 60 ou 200 ml

Número de telefone de emergência


Serviço de Informação para casos de intoxicação:
Telf.: 808 250 143

Utilização
Recipiente sob pressão. Proteger dos raios solares e não expor a temperaturas
superiores a 50 °C. Não furar ou queimar, mesmo após utilização

Indicações de perigo:
 Corrosivo
 Risco de explosão em caso de aquecimento
 Durante o processamento do produto são libertos gases/vapores perigosos

Perigos para o trabalhador:

Inalação
 Colocar a vítima num local ventilado, consultar o médico.

Contacto com a pele
 Limpar restos de produto cuidadosamente com um pano macio seco.
 Retirar imediatamente o vestuário sujo e contaminado, lavar bem com água
abundante e sabão e consultar o médico no caso de irritação da pele.

Contacto com os olhos
 Lavar com água abundante por vários minutos e, se necessário, consultar o
médico.

Ingestão
Lavar bem a boca com água.
Não induzir vómitos e procurar imediatamente o médico.
Nunca introduzir coisa alguma na boca de uma pessoa desmaiada!

Perigo de incêndio:
Meios adequados de extinção
 CO2
 Pó químico
 Espuma

51
Curso: Técnico Superior de Segurança e Higiene do Trabalho

Registo de Acidente

REGISTO DE ACIDENTE N.º

Empresa / sucursal: Data da Local da ocorrência N.º ID:


ocorrência _______(Ocorrência n.º)
Empresa Seguradora
____/ ____/ ____ (Nome da Seguradora)

Hora Área / departamento /


(Identificação da empresa)
trabalho onde ocorreu
Apólice N.º :
____ : ____

1. Identificações
Dados do Sinistrado
N.º de
Nome:___________________________________________________ Empregado________
_
(identificação interna)
Morada:
Data de entrada no serviço /trabalho: Categoria profissional:
______/_____/_____
Estado civil: Idade: Sexo:
(seleccione a opção que se (seleccione a opção que se aplica) (seleccione a opção que se
aplica) aplica)
Casado(a) 1 Feminino
Nome do Supervisor / Encarregado:
_______________________________________________________
Nome do Responsável pela SST: ___________________________________

2. Dados do Acidente / Incidente / Ocorrência Perigosa


Breve descrição da ocorrência: (breve descrição do que aconteceu)

Identificação de
testemunhas:
N.º de
Nome:_______________________________________________ Empregado_______
N.º de
Nome:_______________________________________________ Empregado________

Causa da ocorrência: (seleccione a opção que se


aplica)

Consequências da
ocorrência:
Se assinalou "Outra",
Tipo de lesão: Amputação; identifique:

52
Curso: Técnico Superior de Segurança e Higiene do Trabalho

Membros Se assinalou "Outra",


superiores, excepto identifique:
Zona do corpo atingida: mãos;

Agente(s) material(ais)
da lesão:
Danos materiais:
Danos ambientais:
Prestação de Primeiros Socorros (se aplicável):

Destino do sinistrado:
Local: Hora ____ : ____
Acções Correctivas no local: – se aplicável (e.g.: contenção de derrames, isolamento do local,
paragem de produção, etc.)

Consequências do acidente (seleccione a opção que se Incapacidade


aplica) permanente
Há outros documentos anexados a este registo? (seleccione a opção que se
aplica)
(e.g.: depoimento de testemunhas, fotografias, doc. hospitalares, etc…)

Identificação dos
anexos:
Outra informação relevante: (e.g.: testemunhas, circunstâncias da ocorrência, etc. )

3. Participação a Entidades Externas (seleccione a opção que se


aplica)
A ocorrência foi participada à empresa seguradora?
A ocorrência foi participada à Inspecção Geral do Trabalho?
A ocorrência foi participada a outras entidades?
Se sim, qual ou quais?
Motivo da participação:

Nome da pessoa que preencheu o impresso: Assinatura Data:


___/ ___/ ___

Confirmação da informação (o (a) Assinatura


sinistrado(a): Data:
___/ ___/ ___

53

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