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O RENASCIMENTO COMERCIAL E

URBANO E A FORMAÇÃO DAS


MONARQUIAS NACIONAIS
Prof. Maurício Ghedin Corrêa
O Renascimento Comercial e Urbano
A Navegação pelo Mar Mediterrâneo reanimou
antigas cidades comerciais, como Gênova e
Veneza, que passaram a praticar comércio de
longa distância, trazendo mercadorias da China,
Índias, Ásia, entre outros.

Assim, surge uma alternativa urbana na Europa.


Viver do Comércio. Como classificar essas novas
pessoas? Burgueses – Viviam nos Burgos
(cidades).
O Renascimento Comercial e Urbano
Os burgueses enriqueceram muito (alguns mais
que os senhores feudais), mas ainda não possuíam
o poder político, e seria necessário construir uma
nova ordem social que desse voz aos burgueses.

O ar das cidades liberta – Cidades não possuíam


os laços característicos de dependência do
feudalismo (servidão, vassalagem, etc). Cada um
por si, podendo prosperar e enriquecer.
O Renascimento Comercial e Urbano
Crescimento da população – falta de terras para todos –
crescimento das cidades.

Construção de grandes Igrejas – formação de cidades.

Pessoas fugiam dos feudos para irem para as cidades.

Cidades italianas (Gênova, Florença, Milão e Veneza)


tornaram-se ricas e movimentadas em virtude do
comércio de especiarias.
O Renascimento Comercial e Urbano
Especiarias eram bastante caras, e por isso
somente os mais ricos (Clero e Nobres)
poderiam comprar. Para isso, os burgueses
precisavam fazer longas viagens para vender
duas mercadorias.
Surgimento de longas rotas de comércio – 2
desdobramentos: feiras nos lugares de
pernoite – formação de cidades comerciais.
A Produção Artesanal
Desenvolvimento da manufatura e do artesanato para
suprir a demanda do comércio.
Tensões entre artesãos e comerciantes. Os primeiros
diziam-se explorados pelos segundos.
Associações entre comerciantes eram chamadas de
Guildas. Entre artesãos se chamavam corporações de
ofícios.

Corporações cuidavam da produção de um determinado


tipo de manufatura. Guilda era uma organização para
vender alguns tipos de produto em determinada região.
A Produção Artesanal
Hierarquia da oficina:
Mestre: Dono da oficina e das ferramentas. Para
possuir esse título, precisava construir uma “obra-
prima”, ou seja, provar que sabia executar o
trabalho.
Oficial: funcionário do Mestre. Quando
dominasse o ofício, abriria sua própria oficina.
Aprendiz: criança que estava aprendendo a
profissão.
A Crise do século XIV

Mas colheitas – Fome – Declínio populacional – Pestes –


Diminuição da produção – Desemprego – Inflação –
Guerras – Rebeliões violentas das cidades e no campo

- Peste Negra: Peste bubônica. A peste foi transmitida


através de pulgas contaminadas de ratos contaminados.
Após, no máximo 7 dias, Febre alta, mal estar, hemorragias
internas (que deixam a pele preta e justifica o nome da
peste). Matou cerca de 1/3 da população da Europa.
A Crise do século XIV
- As milhões de mortes resultantes da peste
fizeram a produção de alimentos e
mercadorias diminuir muito. Alguns preços
dispararam. O valor da terra caiu e a renda
agrícola diminuiu. Esta situação caótica gerou
uma série de revoltas, rebeliões e guerras.
- Com todo esse processo, cada vez mais
pessoas deixavam o campo para ir para as
cidades.
A Crise do século XIV
- As milhões de mortes resultantes da peste
fizeram a produção de alimentos e
mercadorias diminuir muito. Alguns preços
dispararam. O valor da terra caiu e a renda
agrícola diminuiu. Esta situação caótica gerou
uma série de revoltas, rebeliões e guerras.
- Com todo esse processo, cada vez mais
pessoas deixavam o campo para ir para as
cidades.
A Crise do século XIV
No fim do século XIV, a situação da Europa era
bastante diferente do início do Renascimento
Comercial e Urbano: Redução da população,
cidades semi-abandonadas, famílias tradicionais
dizimadas pela peste, Igreja criticada por não
encontrar soluções.

O abalo das estruturas feudais era propício para


o surgimento de grandes transformações.
A formação das monarquias nacionais
Temos que entender qual o contexto de fortalecimento
das monarquias nacionais.
Crise do século XIV, pessoas indo para as cidades,
atividade comercial se desenvolvendo, fome, peste, etc

Juntamente com isso, nós temos o desenvolvimento de


uma burguesia comercial na Europa. O Comércio se
desenvolvia cada vez mais. Mas, em virtude de não
haver um poder centralizado (alguém que mandasse e
definisse as regras comerciais) era muito difícil para os
mercadores a prática do comércio.
Dificuldades para o comércio
As transações comerciais deveriam ser feitas na moeda
do Feudo, que tinham formato e peso decidido pelo
senhor feudal. Como o formato e o peso determinavam
o valor da moeda, o comerciante não poderia utilizar
uma tabela de preços. O valor da mercadoria dependia
do valor da moeda usada pelo comprador.

Quando saía de um feudo e ia pra outro, o comerciante


tinha que se preparar para enfrentar novas regras, novos
impostos, novo tipo de moeda, etc.
Dificuldades para o comércio
Havia também os problemas de segurança. O
comerciante corria o risco de ser atacado nas estradas
por nobres conhecidos como “barões saqueadores”, pois
roubavam mercadorias. O problema é que o
comerciante não tinha a quem recorrer. Sua única opção
era fazer seguro das mercadorias, o que significava mais
um pagamento.

Com menos impostos e impedimentos, o comércio


poderia crescer e as atividades burguesas prosperar,
acreditavam os comerciantes. Por isso eles começaram a
apoiar a ideia de um poder centralizado.
O interesse dos Reis
- Além dos comerciantes, os Reis também se
interessavam por mudanças.

- Embora os reis fossem reconhecidos como tal, na


prática os senhores feudais (vassalos do rei) exerciam o
poder político em seus feudos. O poder do rei era fraco,
e os senhores feudais passavam por cima dele.

- Os senhores feudais administravam a justiça, definiam


e cobravam impostos, organizavam o exército, etc.
O interesse dos Reis

No auge do feudalismo, os reis dificilmente


conseguiram impor uma norma que valesse
para todos os feudos. Impor seu poder sobre
todos os feudos do reino era de interesse dos
reis medievais.
Desdobramentos e alianças
- Assim, os reis receberam apoio político e financeiro dos
burgueses para montar um exército forte, permanente e
profissional. Este exército teria condições de enfrentar os
exércitos feudais.

- Os reis nacionalizam as regras: Em cada país foi adotada


uma única moeda, cujo peso e valor era decidido por seu rei.
Os pesos e medidas também foram unificados em cada
nação, de acordo com as medidas do rei. A ele agora eram
pagas a maioria das taxas e impostos. Os senhores feudais
perderam o direito de estipulá-las, e agora somente
cobravam dos servos.
A Construção dos Estados Nacionais
- Estabelecer com clareza as fronteiras dos países, mesmo
que tivessem que fazer guerras para ampliá-las.
- Os diversos dialetos falados nos reinos foram substituídos
por idiomas nacionais, também definidos pelos reis. Quem
insistia em usar os antigos dialetos era muitas vezes
reprimido. O que importava era reforçar a idéia de nação,
- Os reis, além de estarem poderosos, preocupavam-se em
parecer poderosos. Construíram palácios enormes e
imponentes e reuniram em torno de si cortes de
bajuladores. Usavam roupas diferenciadas, e sua passagem
ou presença era divulgada com alarde por seus funcionários.
A família real viva cercada de luxo e a ostentação da riqueza
ajudava a fixar a imagem do rei como todo-poderoso.
Favorecendo a Burguesia

- Mas...o que os burgueses ganharam com isso?


- A unificação da moeda, dos pesos e das medidas
nacionais simplificou as transações comerciais.
- Além disso, os burgueses somente pagavam
impostos ao seu rei. Antes deveriam pagar
impostos a todos os senhores
- Os reis, através do exército, zelavam pela sua
segurança. O soldados zelavam para que não
houvesse ataques a atividade comercial.
Resistencias à monarquia

- Em toda a Europa, o processo de unificação


dos reinos não se deu ao mesmo tempo. Em
Portugal, por exemplo, o processo ocorreu no
século XIV. Na Espanha, França e Inglaterra, no
século XV. Em cada país, antes que o rei
concentrasse o poder em suas mãos, houve um
intenso processo de lutas. Os nobres e a Igreja
queriam impedir essa concentração de poder.
Resistencias à monarquia
- Para os nobres, o processo de unificação era
prejudicial, pois diminuiu seu poder de autonomia
dentro de seus feudos. Não perdiam as terras, mas
não podiam mais fazer o que quisessem lá dentro.
- A posição da Igreja Católica foi diferente em
diversos momentos. Quando os reis apoiavam a
posição da Igreja, a mesma apoiava a monarquia.
Quando os interesses eram diferentes, o Papa e os
cleros locais eram contra as monarquias. A Igreja
tinha muito medo de ter seu poder enfraquecido.

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