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CADERNO DE EXERCÍCIOS 1
2012
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS
DEPARTAMENTO DE GEOTECNIA
2. ATIVIDADES DE LABORATÓRIO
Estão previstas aulas práticas de laboratório para cada uma das turmas a serem oportunamente
definidas. Ao final dessas práticas deverá ser elaborado um relatório em grupo com as planilhas fornecidas
pelos técnicos. Cada grupo será composto por dois alunos.
3. CADERNO DE EXERCÍCIOS
Os alunos deverão trazer o Caderno de Exercícios em todas as aulas. O Caderno de exercícios estará
disponível para cópia no CAASO. Também poderão ser fornecidas cópias do material no formato PDF.
4. MATERIAL DE DESENHO
Nos dias em que estão programadas as aulas de Fluxo de Água nos Solos, todos os alunos deverão
trazer material para desenho, incluindo esquadros, escalímetro, borracha, transferidor e compasso.
5. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
2 × P1 + 3 × P2 + 1× MP
Média Final =
6
onde
P1 = nota da primeira prova teórico/prática
P2 = nota da segunda prova teórico/prática
MP = média de projetos e relatório de laboratório
Será oferecida ainda uma prova substitutiva. Esta prova, que será realizada no final do semestre,
abrangerá toda a matéria ministrada durante o semestre. A sua nota substituirá a nota de uma das provas
que eventualmente o aluno tenha perdido. O aluno será considerado aprovado se sua média final for igual ou
superior a 5,0 (cinco).
6. INSTRUÇÕES GERAIS
Os alunos poderão solicitar alteração do horário das provas, desde que seja solicitado até 15 (quinze)
dias antes da data prevista. Para qualquer alteração de horário será necessária a concordância de todos os
alunos do curso.
Em hipótese alguma serão ministradas provas individuais ou extras para um aluno, ou mesmo para um
grupo de alunos, por qualquer que seja o motivo (viagem, entrevista, etc.).
Os alunos terão um prazo de até 15 (quinze) dias, contado a partir da divulgação das notas, para
solicitar revisão das provas e testes. Após esse período, as provas e testes não serão mais revistos.
7. BIBLIOGRAFIA
nd
Budhu, M. – Soil Mechanics and foundations, 2 ed, Honoken, NJ: Wiley, 2007.
Bueno, B. S. e Vilar, O.M. - Mecânica dos Solos. Seção de Publicações da EESC-USP, São Carlos, 1985.
Vol. I e II.
Craig, R. F. - Mecânica dos Solos. LTC Editora, São Paulo. 2007.
Das, B. M. – Fundamentos de Engenharia Geotécnica. Thomson Pioneira, São Paulo, 2006.
Nogueira, J. B. - Mecânica dos Solos - Ensaios de Laboratório , EESC-USP, São Carlos, 1995.
Pinto, C. S. - Curso Básico de Mecânica dos Solos, 2ª. Edição, Oficina de Textos, São Paulo, 2002.
8. Professores Responsáveis
O ALUNO QUE NÃO ESTIVER DE POSSE DE SEU EXEMPLAR PODERÁ SER IMPEDIDO
DE ASSISTIR A AULA.
Como é do conhecimento de todos, as aulas têm início às 14:20h. A pontualidade dos alunos é um
item fundamental para um bom aproveitamento do curso.
Mudanças em datas e horários das provas devem ser tratadas com pelo menos 15 dias de
antecedência, em relação à data e horário originalmente marcados. Qualquer pedido de mudança deverá
vir acompanhado de um documento com o consentimento de todos os alunos da turma.
Entrevistas para estágios, dinâmicas de grupo e qualquer outro compromisso que o aluno tenha
com seu eventual estágio não serão considerados como motivos relevantes para o não cumprimento das
atividades e compromissos da disciplina e não permitirão qualquer tratamento especial individual (prova
extra, antecipação de prova, adiamento de entrega de projeto, etc.).
Professores
Edmundo Rogério Esquivel
Jefferson LIns
Orencio Monje Vilar
ÍNDICES FÍSICOS 1
RECOMENDAÇÕES INICIAIS
Na resolução dos exercícios, lembrar da diferença entre massa específica () e peso
específico (J), pois J = .g.
A menos de menções específicas, considerar g = 10 m/s2. Assim, para converter massa
específica, expressa em g/cm3, para peso específico, expresso em kN/m3, basta multiplicar a
primeira por 10. Por exemplo, = 1,70 g/cm3 corresponde a J =17,0kN/m3.
Com relação à massa específica da água, w, considerá-la como w = 1,0 g/cm3. O peso
específico da água será então, Jw =10,0 kN/m3. Casos que necessitem de maior precisão serão
expressamente comentados.
Em certos exercícios é utilizada a densidade das partículas sólidas, Gs. Este índice
físico corresponde à relação entre a massa específica dos sólidos, s, e a massa específica da
água, w . Notar, portanto, que esse índice é adimensional, pois
Gs = s/ w
1. 1
São conhecidos:
massa do c.p. úmido: 478,25 g
massa do c.p. seco: 418,32 g
Então, tem-se:
massa de água: 59,93 g
Vv + Vs = V; Vv = V – Vs = 245,44 – 154,93
Vv = 90,51 cm3
A Figura mostra o corpo de prova separado idealmente nas três fases físicas, as quais estão
expressas à direita em termos de massas e à esquerda em termos de volumes.
2 - Um corpo de prova de um solo arenoso, com volume de 126cm3, apresentou massa de 210g
e, após secagem em estufa, massa de 184,21g. Pede-se determinar:
1. 2
c) o índice de vazios, e;
d) a porosidade, n (%);
e) o grau de saturação, Sr (%), antes da secagem, isto é, nas condições naturais.
Assumir os dados que julgar necessários, justificando-os.
Solução:
M 10,43
(a) U 1829,8 kg / m 3 1,83g / cm 3
V 0,0057
Como o que se deseja é o peso específico, tem-se considerando g=10 m/s2,
A partir daqui, o problema será resolvido por meio de fórmulas que relacionam os
diferentes índices físicos. Porém, notar que há outras opções, como encontrar as diversas
1. 3
fases e usar as definições básicas, como feito no Problema 1. Observe, por exemplo, que com a
umidade e a massa do solo, pose-se obter a massa de solo seco ou dos sólidos. Com a massa
específica dos sólidos, pode-se agora obter o volume de sólidos e assim por diante. .
(b) J 18,3
Jd 16,5 kN / m 3
1 w § 11 ·
1 ¨ ¸
© 100 ¹
Js 27
(c) e 1 1 0,633
Jd 16,2
e 0,633
(d) n 0,388
1 e 1 0,633
wJ s 0,11 u 27
(e) S r u 100 u 100 46,9%
J we 10 X 0,633
wG s
a) Sr
e
J
b) J d
1 w
§ Gs S r e · GsJ w (1 w)
c) J ¨ ¸J w
© 1 e ¹ 1 e
Solução:
wG s
(a) S r
e
Vw
Sr
Vv
Passo 2: Manipular a equação básica para se obter a equação desejada. Deseja-se obter e
no denominador e se tem V v . Sabe-se que Vv eVs e Vw é o peso da água dividido pelo peso
específico da água. Da definição do teor de umidade, o peso da água é wW s . Assim:
Vv eVs
Ww wWs
Vw
Jw Jw
wWs Gs w
? Sr
eJ wVs e
1. 4
J
(b) J d
1 w
Ws
Jd
V
Passo 2: Manipular a equação básica para se obter a nova forma da equação.
Ws W Ww W wWs
Jd J wJ d
V V V V
J
J d wJ d J ? Jd
1 w
§ Gs Sr e · GsJ w (1 w)
(c) J ¨ ¸J w
© 1 e ¹ 1 e
W
J
V
Passo 2: Manipular a equação básica para se obter a nova forma da equação.
W Ws Ww Ws wWs
Jd
V Vs Vv Vs Vv
Ws (1 S r e / Gs ) GsJ w (1 S e / Gs ) GsJ w (1 w) ? J
§ Gs Sr e ·
¨ ¸J w
J © 1 e ¹
Vs (1 e) 1 e 1 e
Ź8 – O peso específico de um solo é 16,5 kN/m3, teor de umidade 15% e peso específico dos
sólidos, 27 kN/m3. Determinar:
Solução:
J 16,5
(a) Jd 14,4 kN / m 3
1 w 1 0,15
Js 27
(b) e 1 1 0,875
Jd 14,4
1. 5
wJ s 0,15 u 27
(c) S u 100 46,3%
J we 10 * 0,875
Ź9 – O peso específico saturado (Jsat) de um solo é 19,5 kN/m3 e, a densidade das partículas
sólidas, Gs, 2,7.
a) Desenvolver uma expressão para Jd em termos de Jsat, Jw e Gs.
b) Usando a expressão desenvolvida no item anterior, determinar o peso específico seco
do solo.
Solução:
(a)
Gs e u J w
J sat
1 e
Gs u J w e u J w
J sat J w Jw
1 e
Gs u J w e u J w J w e u J w J w (G s 1)
1 e 1 e
J w (G s 1)G s J d (G s 1)
J sat J w
(1 e)G s Gs
(J sat J w )G s
? Jd
Gs 1
(b)
Dados Jsat = 19,5 kN/m3, Jw = 10,0 kN/m3 e Gs = 2,7
1. 6
Ź10 – A massa específica seca de uma areia com uma porosidade de 0,387 é 1600 kg/m3.
Calcule o índice de vazios do solo e a densidade das partículas sólidas.
Solução:
n 0,387
e 0,631
1 n 1 0,387
onde:
Gs 1000 Æ Gs = 2,61
1600
1 0,631
11 - Um solo apresenta massa específica igual a 1,72g/cm³, teor de umidade de 28% e massa
específica dos sólidos de 2,72g/cm³. Determinar: a massa específica seca; o índice de vazios
e a porosidade; o grau de saturação e a quantidade de água que deve ser adicionada ao solo
para saturá-lo.
14 – A umidade medida em um solo argiloso orgânico saturado foi de 67%. Sabendo que a
massa específica dos sólidos era 2,60g/cm3, calcular o índice de vazios (e), a porosidade (n) e
a massa específica saturada (Usat) desta amostra.
15 – Calcular o peso específico (J), o peso específico seco (Jd) e o peso específico saturado
(Jsat) dos solos dos Problemas 1 e 2.
16 – Qual a relação prática entre o peso específico, expresso em kN/m3, e a massa específica,
expressa em g/cm3, quando se considera g=10m/s2?
1. 7
17 – Uma amostra de argila orgânica retirada abaixo do nível d’água tinha uma umidade de
108%. Qual o seu índice de vazios? E as suas massas específicas natural e seca? Assumir os
dados que julgar necessários, justificando-os.
18 – Em 1m³ de solo que apresenta porosidade de 52% e umidade de 16%, calcular o volume de
vazios e o volume de água presentes. O peso específico dos sólidos é de 27kN/m³.
Us Uw
1e
22 – Uma amostra de solo de formato irregular tinha 128g e umidade de 12%. Após ser
recoberta com parafina passou a ter 145g, porém, imersa em água a massa de solo mais
parafina era de 47g. Sabendo que a massa específica da parafina era de 0,95g/cm³ e que a
massa específica dos sólidos era de 2,67g/cm³, determinar os índices físicos do solo.
23 – Os índices de vazios máximo e mínimo de uma areia são, respectivamente, 0,73 e 0,49. Se
essa areia se encontra com e=0,56, qual é a sua compacidade relativa?
e 1w
n= U Us
1+e 1e
a) J sat J d nJ w
§ 1 w sat ·
b) J sat n¨¨ ¸J w
¸ onde: wsat = teor de umidade de saturação
© w sat ¹
eS r J w
c) Jd
(1 e) w
1. 8
J sat J w
d) e
J d J sat J w
J sat
e) Gs
J w wsat (J sat J w )
nJ w
f) wsat
J sat nJ w
27 – A massa úmida de 0,0028 m3 de solo é 5,53 kg. Sendo o teorde umidade (w) de 12% e a
densidade das partículas sólidas (Gs), 2,72, determinar:
a) teor de umidade w
b) peso específico seco do solo Jd (kN/m3)
c) índice de vazios e
d) porosidade n
e) grau de saturação Sr (%)
f) volume de água Vw (ml).
29 – Para um dado solo são conhecidos: peso específico das partículas, Js = 27,4 kn/m3, peso
específico (J) = 20,6 kN/m3 e teor de umidade (w) = 16,6%. Determinar:
a) peso específico seco
b) índice de vazios
c) porosidade
d) grau de saturação.
31 – O peso específico de um solo é 15,1 kN/m3. O teor de umidade deste solo é 17% quando o
grau de saturação é 60%. Determinar:
a) índice de vazios
b) densidade das partículas sólidas do solo (Gs)
c) peso específico saturado.
32– Para um solo úmido são dados: V = 0,0071 m³, M = 13,95 kg, w = 9,8% e Js = 26,6 kN/m3 .
Determinar:
a) J
b) Jd
c) e
d) n
e) Sr
f) Vw
1. 9
a) peso específico saturado
b) peso específico seco
c) teor de umidade quando o grau de saturação é de 70%.
34 – A massa específica seca de um solo é 1750 kg/m3. Dado Gs = 2,66, qual é o teor de
umidade do solo quando ele estiver saturado?
J (kN/m3) Sr (%)
16,5 50
17,7 75
a) Determinar e
b) Determinar Us
38 – Para um solo arenoso, emax = 0,86, emin = 0,43 e Js = 26 kN/m3. Qual é o índice de vazios
para uma compacidade relativa (Dr) de 56%? Determinar o peso específico do solo quando w =
7%.
39 – Para um solo arenoso, emax = 0,75, emin = 0,52. Qual é o índice de vazios e o peso
específico seco para Dr = 65%? Assumir um valor para a massa específica dos sólidos e
justificá-lo.
40 – Para um solo arenoso, emax = 0,726, emin = 0,46. Qual o peso específico que esse solo
atingirá, se compactado em campo com Dr=78% e w = 9%?
41 – O teor de umidade de uma amostra de solo é 18,4% e seu peso específico seco é 15,7
kN/m3.
a) Calcular o grau de saturação
b) Qual é o máximo peso específico seco que o solo pode atingir por compactação sem
mudar o teor de umidade?
Assumir os dados que julgar necessários, justificando-os.
42 – Uma camada de areia fofa, natural a 6m de profundidade tem uma compacidade relativa
de 40%. Ensaios de laboratório indicaram que os índices de vazios mínimo e máximo da areia
são 0,46 e 0,90, respectivamente
a) Qual é o peso específico seco da areia?
b) Se a areia é compactada com uma densidade relativa de 75%, qual é a diminuição da
espessura da camada de 6 m?
1. 10
Universidade de São Paulo
Escola de Engenharia de São Carlos
Departamento de Geotecnia
SGS-407: Mecânica dos Solos I
200 100 30 16 10 4
Peneiras
100
90
A
80
B
70
% que passa
60
E
50
40
30
C
D
20
10
0
0,001 0,01 0,1 1 10
D iâm etro dos grãos (m m )
AREIA
ARGILA SILTE Fina Média Grossa PEDREGULHO
Limites de Consistência
A B C D E
LL (%) 82 43 22
LP (%) 34 25 14
IP (%) 48 18 8 NP NP
2.1
2 – Os resultados de ensaios de análise granulométrica conjunta e de limites de consistência
para quatro tipos de solos estão listados na Tabela I. Pede-se: traçar as curvas
granulométricas dos quatro solos e determinar os coeficientes de uniformidade (Cu) e de
curvatura (Cc). Em seguida classificá-los de acordo com o Sistema Unificado.
Tabela I
4 – Um solo saturado possui as seguintes características: Volume inicial (Vi) = 19,65 cm3 e
massa de solo úmido (M1) = 36g. Após secagem, volume final (Vf) = 13,5 cm3 e massa de solo
seco (M2) = 25g. Determinar o seu limite de contração. Assumir os dados que julgar
necessários, justificando-os.
2.2
Classificação Unificada - Guia Classificação do Solo
Solos altamente orgânicos Principalmente matéria orgânica, cor escura e com cheiro PT Turfa
60
(1) Se a porcentagem de areia for maior que 15%, acrescentar com areia
índice de plasticidade - IP (%)
Cu = D60/D10 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
2.4
Universidade de São Paulo
Escola de Engenharia de São Carlos
Departamento de Geotecnia
SGS-401: Mecânica dos Solos
Nível
golpes/15cm identificação
d´água
1/15 1/15 2/15 areia argilosa marrom
2/15 3/15 3/15 areia argilosa marrom
2/15 3/15 4/15 areia argilosa marrom
2/15 4/15 4/15 areia argilosa marrom
4 - Pode-se fazer avanço do furo por lavagem, acima do lençol freático? Em que situações isso
poderia ser admitido? Caso isso ocorresse, seria necessário reportar o fato, explicitamente,
no boletim de sondagem?
5 – Como podem ser obtidas amostras indeformadas de solo. Que requisitos elas devem
apresentar?
6 – Quais os requisitos que um tubo de parede fina deve obedecer para ser considerado
amostrador capaz de obter amostras indeformadas?
7 – O que caracteriza uma técnica indireta de investigação? Cite algumas delas e quais as suas
aplicações.
3.1
8 – Para que finalidade específica serve o ensaio de palheta (vane test)?. Como deve ser
cravada a palheta nesse ensaio? A velocidade de giro da palheta pode ser qualquer uma?
9 – Que medidas rotineiramente são efetuadas nos ensaios de penetração contínua de cone?
3.2
Universidade de São Paulo
Escola de Engenharia de São Carlos
Departamento de Geotecnia
SGS-407: Mecânica dos Solos I
COMPACTAÇÃO 4
1 - Os resultados de um ensaio de compactação, na energia Proctor Normal, estão mostrados
na tabela abaixo. Determinar o peso específico seco máximo e o teor de umidade ótimo.
J
w (%) (kN/m³
)
6.2 16.9
8.1 18.7
9.8 19.5
11.5 20.5
12.3 20.4
13.2 20.1
Normal Modificada
w Ud w Ud
(%) (g/cm³) (%) (g/cm³)
12,2 1,595 11,0 1,682
14,4 1,639 11,9 1,731
16,2 1,674 13,2 1,774
18,0 1,686 14,7 1,776
19,8 1,648 15,8 1,751
22,2 1,591 17,1 1,712
4.1
3 – Demonstre a validade da seguinte relação:
U s U w Sr
Ud
U s w Uw Sr
c) após compactar uma camada deste solo em campo, com 20cm de espessura, determinaram-
se, em um ensaio de cilindro cortante, os seguintes valores:
Ź5– Será construído um aterro para uma rodovia, com solo compactado, com peso específico
seco de 18 kN/m3. O solo argiloso terá que ser transportado por caminhão da jazida de
empréstimo até o local da obra. O peso específico natural do solo na jazida é de 17 kN/m3 e o
teor de umidade natural é de 5 %. Calcular o volume requerido de solo da jazida para 1 metro
cúbico de aterro. Considerar Js = 27 kN/m3.
4.2
Resolução: Este problema pode ser resolvido de muitas maneiras diferentes. Para a sua
solução serão consideradas duas formas. Uma delas é direta, e a outra um pouco mais extensa.
Na primeira forma usa-se a razão do peso específico seco entre o solo compactado e o solo da
jazida de empréstimo para se determinar o volume. Na segunda forma usa-se o volume
específico. Neste caso, será necessário determinar o índice de vazios para o solo da jazida e o
índice de vazios desejado para o aterro. E assim, pode-se relacionar o volume específico do
solo do aterro com o do solo argiloso da jazida de empréstimo.
J 17
Jd 16,2 kN / m3
1 w 1 0,05
De outra forma:
Passo 2: Determina-se e1 e e2
J 17
Jd 16,2 kN / m 3
1 w 1 0,05
Js § 27 ·
e1 1 ¨ ¸ 1 0,666
Jd © 16,2 ¹
Similarmente,
Js 27
e2 1 1 0,50
Jd 18
V '1 1 e1
V '2 1 e2
Portanto
1 e1 § 1 0,666 ·
V '1 V ' 2 1¨ ¸ 1,11 m 3
1 e2 © 1 0,500 ¹
4.3
de água adicional necessária por metro cúbico de aterro, considerando que não houvesse perda
de umidade durante o transporte do solo.
Resolução: Como o teor de umidade está relacionado com o peso dos sólidos e não com o peso
total, é necessário determinar o peso dos sólidos.
Passo 1: Determinar o peso de sólidos por unidade de volume de solo da jazida ( o que é
equivalente a determinar o peso específico dos sólidos).
J 17
Ws 16,2 kN / m3
1 w 1 0,05
Ww 0,32
Vw 0,033 m 3 33 l
Jw 9,8
Pede-se:
Calcular o volume a ser escavado da área de empréstimo para a construção do aterro,
bem como o volume de água a ser acrescentado para as condições especificadas.
8 - De uma área de empréstimo foram escavados 68.000m³ de solo, cujos índices físicos
médios eram w= 11%, e=0,80 e U=1,67 g/cm³. Um ensaio de compactação na energia Proctor
Normal forneceu wot=15% e Ud, máx=1,76 g/cm³. Esse solo foi utilizado em um aterro construído
para atender às seguintes especificações de projeto: w=wot–2% e GC=96%? Qual o volume de
água que foi necessário acrescentar para corrigir a umidade e qual foi o volume de aterro
construído? Qual a relação entre os índices de vazios do solo no empréstimo e no aterro?
4.4
Em seguida, calcular o grau de saturação (Sr) dessa camada e a nova umidade que ela
atingiria, caso fosse saturada a volume constante. Considerar Us = 2,70g/cm³.
10 – De uma área de empréstimo foram escavados 68.000m³ de solo, cujos índices físicos médios
eram w = 11%, e = 0,80 e U = 1,67g/cm³. Um ensaio de compactação na energia Proctor Normal
forneceu wot = 15% e Udmáx = 1,76g/cm³. Este solo foi utilizado para construir um aterro com as
seguintes especificações de projeto: w=(wot - 2)% e GC=96%. Qual o volume de água que foi
necessário acrescentar para corrigir a umidade e qual foi o volume de aterro construído?
Qual a relação entre os índices de vazios do solo no empréstimo e no aterro?
15 – Um solo, mantido o seu teor de umidade constante, atingiu os seguintes valores de grau
de saturação e peso específico seco quando compactado:
4.5
Universidade de São Paulo
Escola de Engenharia de São Carlos
Departamento de Geotecnia
SGS-407: Mecânica dos Solos I
TENSÕES 5
1. Traçar o diagrama de tensões totais efetivas e pressões neutras no perfil abaixo, nas
seguintes condições:
a) atualmente;
b) após rebaixamento do N.A. até a cota 873m, remoção da camada de argila e construção de
um aterro até a cota 875,5m. Dados do aterro w = 17%, Jd = 17kN/m3;
c) após desativação do rebaixamento e retorno do N.A. até a sua posição original.
Cotas
(m)
N.A.
875,0
argila orgânica mole
Jd = 8 kN/m3
w = 48%
Sr = 100%
873,5
870,0
865,0
5.1
2. Calcular as tensões efetivas verticais e horizontais nos pontos A (cota 10m) e B (cota 17m)
indicados no perfil abaixo.
Cotas
(m)
N.A.
0
areia fina
e = 0,7 K0 = 0,4
10 A
argila média
w = 34%
3
Js = 27,9 kN/m K0 = 0,35
17 B
argila arenosa
w = 27%
e = 0,8
3
Js = 27 kN/m
20º
10m
A areia grossa
n = 60%
Sr = 80%
5m
4. Calcular os acréscimos de tensões verticais provocados pela torre (admitir como carga
pontual) nos pontos A e B.
5.2
5. Calcular o acréscimo de tensão vertical devido à placa circular, na vertical que passa pelo
centro da placa, nas profundidades de 2, 4 e 6 m.
Obs.: A placa está apoiada à cota 1 m, ou seja, foi necessário escavar 1 m de solo para
sua construção.
6. Calcular o acréscimo de tensão vertical na vertical que passa pelos pontos A e B da placa
retangular esquematizada. Efetuar os cálculos para as cotas 2 e 3 m e considerar que a placa
está apoiada à cota 0.
5.3
8. Comparar os acréscimos de carga que se obtém nas seguintes situações:
a) placa quadrada (lado: 2 m), carregada com 350 kPa, na vertical que passa pelo centro
da placa, na cota 6 m
b) carga pontual (P= 1400 kN) na cota 6 m
Considerar as cargas aplicadas na cota 0 e que as cotas positivas são medidas no sentido
do interior do solo.
PLANTA 20 m
rodovia 10 m
A+
12 m
10 m
reservatório
+ 16
PERFIL
N.A.
+ 15
perfil
0 0
12 m 3m reservatório
-2
20 m
-9
(m)
solo resistente à penetração
5.4
10. Determinar as tensões totais, efetivas e pressões neutras no perfil para as seguintes
condições:
a) Atualmente (superfície do terreno na cota 0)
b) Após construção de um aterro até a cota + 2.0m;
c) Em seguida calcular o acréscimo de tensões provocado por um carregamento circular
de 40kN/m2 (I = 2.0m) apoiado à cota +1. Os acréscimos devem ser calculados no meio
de cada uma das camadas na vertical que passa pelo centro do carregamento circular.
Cotas
(m)
2
+2 40 kN/m
3
aterro Jdmax = 17,40 kN/m
+1
Wot = 16%; GC = 96%;
N.A. 'w = -1%
0
argila média amarela
J = 18 kN/m3
-4
-7
Rocha
11. No terreno abaixo serão construídas duas torres A e B, vide Figura. Determinar os
diagramas de tensões totais, efetivas e pressões neutras antes da construção das torres e o
acréscimo de tensões gerado pelas edificações nas cotas -2, -4, -6m, nas verticais passando
por A e B.
20m
50kN 80kN
A B
0.5
areia média siltosa
Sr = 55% 0.0
w = 13% -1.0
3
Js = 27 kN/m
N.A.
-2.0
-6.0
Rocha
5.5
Gráfico de Fadum
5.6
Gráfico de Newmark
5.7
PRINCÍPIO DAS TENSÕES EFETIVAS
(resumo)
Karl Terzaghi (1936)
As tensões em qualquer ponto de uma seção através de um solo podem
ser calculadas a partir das tensões principais totais V1, V2, V3 que atuam
naquele ponto. Se os vazios do solo estão preenchidos com água sob uma
pressão u, a tensão principal total se compõe de duas partes. Uma parte u atua
na água e nos sólidos com igual intensidade, qualquer que seja a direção
considerada. Esta é chamada de pressão neutra. Os valores
V' = V - u
5.8
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2 - Um ensaio de permeabilidade foi realizado com uma areia com pedregulho. O corpo de
prova tinha peso seco de 1400g, altura de 10 cm, diâmetro de 10 cm e a massa específica dos
sólidos era 2,67 g/cm3. O volume de água coletado em 60 s, sob uma carga constante de 35cm,
foi 210 cm3. Calcular:
a) o coeficiente de condutividade hidráulica e discutir se o resultado está dentro do
esperado, considerando o tipo de solo;
b) a velocidade de descarga (lei de Darcy);
c) a velocidade de percolação
3 – Determinar as cargas altimétrica (z), de pressão (u/Jw) e total (H) para os elementos de
solo dos esquemas abaixo, nos pontos indicados por A, B, C e D. Calcular também a vazão que
percola em cada um dos sistemas, sabendo que a área da seção é 1m²e que os coeficientes de
condutividade hidráulica (k) são: Solo 1: k1 = 5x10-2cm/s; Solo 2: k2 = 5x10-3cm/s;.
6.1
4 - No esquema abaixo determinar as cargas altimétrica, de pressão e total, em diferentes
cotas através do solo. Em seguida, calcular a vazão que percola através da amostra de solo e
verificar se a areia está sujeita ao fenômeno de areia movediça. Em caso negativo, determinar
qual a carga mínima que poderá conduzir o solo àquela condição.
Dados do Solo: k = 4x10-³m/s; Jsat = 21kN/m³
5 – Dois solos têm distribuições granulométricas segundo os dados que seguem nas tabelas
abaixo. A partir destes dados, especificar um terceiro solo que, atendendo aos Critérios de
Terzaghi, sirva como material de filtro para ambos, simultaneamente.
SOLO 1 SOLO 2
D (mm) % ret.acum. D(mm) %ret.acum.
1,0 10 6,0 04
0,6 13 2,0 12
0,2 20 0,6 40
0,06 37 0,3 64
0,02 55 0,2 72
0,006 76 0,1 82
0,002 87 0,06 88
0,0006 93 0,02 96
6.2
7. Determinar a curva granulométrica de um material que poderia ser utilizado como filtro
para o solo que tem a seguinte composição granulométrica:
9 - No perfil de solo esquematizado a seguir, a camada de argila siltosa atua como uma
barreira impermeável e impede o fluxo de água que viria da areia para dentro da escavação.
Um piezômetro instalado na areia revela a carga de pressão h assinalada, que supera o nível do
terreno (artesianismo), decorrente da presença de um rio nas imediações. Qual a mínima
espessura de argila (Hs) que pode ser deixada, de sorte que não ocorra ruptura de fundo da
escavação? (Holtz & Kovacs, 1981)
6.3
10 Planeja-se executar a escavação a seguir. Se o nível do rio encontra-se na posição A
assinalada, a escavação será estável? Até que nível pode ascender o rio sem que ocorra
ruptura de fundo? (Holtz & Kovacs, 1981)
6.4
100
porcentagem que passa (%)
90
80
70
100
60
porcentagem que passa (%)
90
80 50
70 40
60
50
30
40 20
30 10
20
10
0
0 0,001 0,01 0,1 1 10 100
0,001 0,01 0,1 1 10 100
diâmetro (mm)
diâmetro (mm)
6.5
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REDES DE FLUXO 7
1 – Calcular a vazão que percola sob a fundação das duas barragens representadas a seguir,
sabendo que a condutividade hidráulica do solo (k) vale 8x10-5cm/s. Determinar também as
subpressões na base das barragens. Qual a pressão neutra em A? Quais são o gradiente
hidráulico e a força de percolação no elemento B?
ESCALA 1:200
7.1
2 – Para a barragem-vertedouro representada na figura abaixo pede-se:
3 – Para as barragens de terra a seguir, traçar a rede de fluxo e calcular a vazão de água
diária que percola através delas. As barragens estão apoiadas sobre fundação suposta
impermeável e o coeficiente de condutividade hidráulica dos solos das duas barragens é k=
1.10-5 cm/s.
Comentar as diferenças observadas entre as duas situações.
7.2
7.3
impermeável
ESCALA 1:200
7.4
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ADENSAMENTO 8
1 – O perfil de um solo, onde será construído um prédio, consiste de uma camada de areia fina com
10,4 m de espessura, sobre uma camada de argila mole normalmente adensada com 2 m de espessura.
Abaixo da camada de argila mole existe um depósito de areia grossa. O nível d’água está localizado a
3 m da superfície. O índice de vazios da areia é 0,76 e o teor de umidade da argila é de 43%. O
prédio irá aumentar o valor da tensão vertical no centro da camada de argila em 140 kPa. Estimar o
recalque primário devido ao adensamento da argila. Assumir que o solo sobre o nível d’água esteja
saturado, Cc = 0,3 e Js = 27 kN/m³.
Resolução: Relacionar os dados do problema, assim como esquematizar o perfil de solo descrito,
como mostra a figura abaixo. Neste problema, foi dada a estratigrafia, o nível d’água, o aumento da
tensão vertical e os seguintes parâmetros do solo:
NA 3m
10,4 m
Areia Fina
Argila Mole 2m
Areia Grossa
Uma vez que a argila é normalmente adensada, o recalque do solo devido ao adensamento primário
é calculado pela seguinte expressão:
'e H0 V`
U H0 Cc log v`1 ( OCR 1)
1 e0 1 e0 V vo
Argila:
Js w 27 u 0,43
e0 1,16
Jw 10
§ J J · § 27 10 ·
J' ¨ s w ¸ ¨ ¸ 7,9 kN / m
3
© 1 e ¹ © 1 1,16 ¹
8.1
Portanto, o valor da tensão efetiva vertical na profundidade de 11,4 m é dado por:
Passo 2: Calcular o acréscimo de tensão no centro da camada de argila. No caso, este acréscimo
já foi fornecido, ou seja, 'Vv = 140 kPa.
2 – Assumindo o mesmo perfil de solo do exemplo anterior, considerar agora que a argila seja
sobreadensada, com OCR = 2,5, w = 38% e Cs = 0,05. Todos os outros parâmetros permanecem
inalterados. Determinar o recalque devido ao adensamento primário da argila.
Resolução: Uma vez que o solo é sobreadensado, é necessário verificar se no centro da camada de
argila, a tensão de sobreadensamento é maior ou menor do que a soma da tensão efetiva inicial com o
acréscimo de tensão devido à construção. Esta verificação irá determinar a equação a ser utilizada.
Neste problema, o peso específico da areia não se alterou, mas houve uma alteração no da argila.
Passo 1: Calcular V vo
`
e e0 no centro da camada de argila. Notar que este recalque será menor
que aquele calculado no Exemplo 1.
Argila:
J s w 27 u 0,38
e0 1,03
Jw 10
§ J s J w · § 27 10 ·
J' ¨ ¸ ¨ ¸ 8,4 kN / m 3
© 1 e ¹ © 1 1,03 ¹
Observar que o aumento da tensão efetiva vertical devido à mudança do peso específico da argila
foi muito pequeno.
8.2
Passo 5: Calcular o recalque total devido ao adensamento primário, utilizando a equação que
considera V v`1 V a` , pois as tensões se encontram no intervalo em que o solo se apresenta sobre-
adensado.
H0 V'
U Cs log v1
1 e0 V 'vo
200 279,3
U u 0,05 u log 1,5cm
1 1,03 136, 4
3 – Considerar que a argila do exercício anterior apresenta uma razão de sobreadensamento igual
a 1,5. Determinar o recalque devido ao adensamento primário desta camada.
Resolução: Uma vez que o solo é sobreadensado, é necessário verificar se no centro da camada de
argila, a tensão de sobreadensamento é maior ou menor do que a soma da tensão efetiva inicial com o
acréscimo de tensão devido à construção. Esta verificação irá determinar a equação a ser utilizada.
Passo 1: Calcular a tensão efetiva vertical no meio da camada de argila, bem como seu índice de
vazios inicial.
Passo 5: Calcular o recalque total devido ao adensamento primário, utilizando a equação que
considera V v`1 ! V a` .
H 0 ° V a` V v' 1 ½°
U ®C s log ` Cc log ' ¾
1 e0 °̄ V vo V a °¿
8.3
4 – Pretende-se construir no terreno cujo perfil é mostrado na figura, duas torres distanciadas de
40 m. A torre A aplica ao solo uma carga de 1500 kN e a torre B uma carga de 3300 kN. Pede-se:
Ponto A: Ponto B:
Cc = 0,60 Cc = 0,40
Cv = 8,0 x 10-5 cm2/s Cv = 2,0 x 10-5 cm2/s
V’a = 48 kN/m2 V’a = 54 kN/m2
(m)
(m)
8.4
6 – Uma estrutura apoiada sobre uma camada de argila acusou um recalque de 14 mm em 250 dias.
Tal recalque corresponde a 32% do recalque total previsto. Traçar a provável curva tempo x
recalque para um período de 12 anos, sabendo que a camada é drenada pelas duas faces.
8 – Calcular a máxima altura que um silo de seção quadrada (10 x 10) m2, destinado a estocar cimento
J = 16 kN/m3, poderá ter. 0 silo será construído apoiado à cota -3,0 m do perfil dado a seguir e para
sua utilização está prevista a abertura de uma estrada de 10 m de largura. 0 recalque diferencial
máximo entre os pontos A (centro do silo) e B (canto do silo) é de 3 cm. 0 ensaio de adensamento
realizado na amostra representativa retirada do meio da camada de argila forneceu: V’a = 160 kN/m2
e CC = 0,35.
(m)
9 – Um aterro de 2 m de altura (J = 20,4 kN/m3) será construído sobre uma grande área. Sobre este
aterro será executada uma sapata de 3 x 4 m, e que será carregada com 1400 kN. 0 peso específico
do solo de fundação é de 16,8 kN/m3 e o N.A. está a 1m da superfície do terreno. Calcular:
8.5
(m)
10 – Sobre o terreno cujo perfil está representado na figura abaixo, lançou-se um aterro extenso
com J = 18 kN/m3 e 4,0 m de altura. Das amostras retiradas da sondagem realizaram-se ensaios de
caracterização cujos resultados são apresentados no próprio perfil. Após algum tempo cogitou-se
utilizar o terreno para uma construção, porém como não havia acompanhamento do processo de
adensamento da argila, resolveu-se instalar um piezômetro que fornecia as leituras no centro da
camada de argila. A primeira leitura forneceu uma pressão neutra de 95 kPa e 2 meses após outra
leitura forneceu 91 kPa. Estimar o tempo necessário para que se processe o recalque total e a
provável data do lançamento do aterro, admitindo construção instantânea.
(m)
11 – Uma camada de argila de 6 m de espessura está situada entre duas camadas de areia e recalca
sob a carga de um edifício. Sendo o Cv = 4,92 x 10-4 cm2/s. calcule:
a) quanto tempo (em dias) a argila alcançará 50% do adensamento total;
b) se existir uma camada de areia de 1,5 m no meio da camada de argila de 6 m, quanto tempo levará
para a camada de argila alcançar 50% do adensamento total sob esta nova condição.
8.6
12 – Em um ensaio de adensamento, realizado com uma amostra de argila saturada (s = 2,72 g/cm3),
a tensão aplicada foi aumentada de 107 para 214 kN/m2. Foram obtidas as seguintes leituras para
esse ensaio:
Tempo
0 0,25 0,5 1 2,25 4 6,25 9 16 25 36 49 64 81 100 300 1440
(min)
Leitura
7,82 7,42 7,32 7,21 6,99 6,78 6,61 6,49 6,37 6,29 6,24 6,21 6,18 6,16 6,15 6,10 6,02
(mm)
Após 1440 minutos a espessura da amostra era de 15,3 mm e o teor de umidade 23,2%.
Determinar os valores do coeficiente de adensamento pelos métodos de Taylor (raiz do tempo) e de
Casagrande (log do tempo). Determinar também os valores do coeficiente de compressibilidade
volumétrica (mv) e do coeficiente de permeabilidade (k).
a) A máxima carga q que poderá ser aplicada pelo silo no solo, sabendo-se que o recalque diferencial
máximo entre os pontos A (no centro do silo) e B (numa das quinas do silo) é de 5 cm;
b) 0 tempo para ocorrer 80% dos recalques totais.
(m)
14 – Em um ensaio de adensamento, uma amostra de argila saturada, com 19 mm de espessura,
alcança 50% de adensamento em 20 minutos. Em quanto tempo uma camada de 5 m desta argila
alcançaria a mesma porcentagem de adensamento, sob as mesmas condições de carregamento e
drenagem? Em quanto tempo esta camada alcançaria 30% de adensamento.
Tensão
2 27 54 107 214 429 214 107 54
(kN/m )
e 1,243 1,217 1,144 1,068 0,994 1,001 1,012 1,024
Um terreno apresenta um perfil constituído por uma camada de 8 m desta argila, sobreposta por uma
camada de 4 m de areia. O nível d’água localiza-se na superfície do terreno. O peso específico saturado
8.7
para ambos os solos é de 19 kN/m3. Um aterro de 4 m e com peso específico igual a 21 kN/m3 foi
construído em uma extensa área sobre este terreno. Determinar o recalque final devido ao adensamento
da argila. Se o aterro fosse removido algum tempo após o processo de adensamento ter ocorrido
completamente, que recalque negativo poderia ocorrer devido ao alívio de carga e consequente
expansão da argila?
16 – No terreno cujo perfil é dado a seguir foram executadas duas sondagens (S1 e S2) onde foram
extraídas amostras do tipo indeformadas que foram ensaiadas em laboratório. Os resultados destes
ensaios são mostrados na tabela abaixo.
CAMADA PARÂMETROS S1 S2
Jsat (kN/m3) 19,4 18,7
Areia
J (kN/m3) 18,5 18,2
n (%) 72 70
J (kN/m3) 14,5 14,0
Argila
Cc 0,6 1,2
Cv (cm2/s) 2 x 10-4 2 x 10-4
Neste terreno, após rebaixamento do nível de água da cota +1,0m para cota -2,0m, será
construído um tanque, com base quadrada de lado igual a 20m. Na caixa de água haverá um ladrão
(extravasador), disposto a 20cm acima do nível máximo de líquido no tanque.
Pede-se determinar se haverá extravasamento de água em conseqüência dos recalques
diferenciais.
(m)
8.8
17 – Os seguintes resultados foram obtidos de um ensaio de adensamento em uma argila saturada:
Tensão
2 27 54 107 214 429 214 107 54
(kN/m )
e 1,243 1,217 1,144 1,068 0,994 1,001 1,012 1,024
Um terreno apresenta um perfil constituído por uma camada de 8 m desta argila, sobreposta por uma
camada de 4 m de areia. O nível d’água localiza-se na superfície do terreno. O peso específico saturado
para ambos os solos é de 19 kN/m3. Um aterro de 4 m e com peso específico igual a 21 kN/m3 foi
construído em uma extensa área sobre este terreno. Determinar o recalque final devido ao adensamento
da argila. Se o aterro fosse removido algum tempo após o processo de adensamento ter ocorrido
completamente, que recalque negativo poderia ocorrer devido ao alívio de carga e consequente
expansão da argila?
18 – Assumindo que o aterro do exercício anterior fosse construído instantaneamente, qual seria o valor
do excesso de pressão neutra no centro da camada de argila após um período de 3 anos? Considerar a
2
camada drenada pelas duas faces e o valor de Cv igual a 2,4 m /ano.
8.9
z
Z
d
8.10