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CURVAS DE RESISTIVIDADE
CAÇAPAVA DO SUL
2018
MATHEUS FERNANDES DA CRUZ
CURVAS DE RESISTIVIDADE
CAÇAPAVA DO SUL
2018
RESUMO
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................6
3.3.3 PSEUDO-ANISOTROPIA.........................................................................14
4. A FUNÇÃO CARACTERISTICA...................................................................23
6
2. CURVA DE RESISTIVIDADE VERDADEIRA (CRV)
A notação é a seguinte:
7
correspondente, posteriormente se faz o mesmo com as três ultimas
camadas. Logo, o tipo de curva AA corresponde a combinação de
resistividade 𝜌1 < 𝜌2 < 𝜌3 < 𝜌4 , por exemplo. Os oito grupos são:
HK, HA, KH, KQ
QQ, QH, AK, AA
d) Para um corte de cinco ou mais camadas, se utiliza o mesmo método. Se
observa as três primeiras camadas, identifica sua letra e depois segue
para as camadas segunda, terceira, quarta, etc...
8
3. DAR ZARROUK: A AMIGUIDADE D PROBLMA INVERSO E AS CURVAS
DE DAR ZARROUK
Figura 02 – Curvas de SEV para duas Figura 03 - Curvas do tipo Q com e sem
camadas. inflexão.
9
Figura 04 - Curvas do tipo A com e sem inflexão.
10
das curvas de resistividades aparentes se observa que a solução do problema
inverso da SEV não é única, pois os cortes com a aparência muito distinta
poderiam dar lugar a curvas que diferem entre si em menos do erro experimental
das medições em campo. Portanto, as posições dos pontos certos
característicos de uma curva de CRA, não pode servir para determinar os valores
únicos de espessuras e resistividades.
11
A ambiguidade, neste caso, aparece ao passar da curva de Dar Zarrouk a
espessuras e resistividades, pois erros pequenos na curva podem originar
alterações relativamente grandes nos parâmetros de espessura e resistividade.
12
geoelétricos, tais parâmetros foram denominado pelo autor de parâmetros de
Dar Zarrouk.
𝑙 𝐸𝑖
𝑅𝑖 = 𝜌𝑖 = 𝜌𝑖 = 𝜌𝑖 𝐸𝑖
𝑆 1 ×1
𝑇𝑖 = 𝐸𝑖 𝜌𝑖 Eq. 01
13
O conjunto de n camadas corresponderá a resistência total
𝑇 = 𝐸𝑖 𝜌𝑖 Eq. 02
𝑖
no SI é o Ohm.m².
𝑙 1 𝜌𝑖
𝑅𝑖 ´ = 𝜌𝑖 = 𝜌𝑖 =
𝑠 𝐸𝑖 × 1 𝐸𝑖
𝐸𝑖 Eq. 03
𝑆=
𝜌𝑖
𝑖
3.3.3 PSEUDO-ANISOTROPIA
14
que T seja a mesma para todo o conjunto. Pela definição de T, temos que as
correntes fluem de maneira perpendicular as camadas, chamando de 𝜌1 a
resistividade média ou equivalente.
Eq. 04
𝑇 = 𝐸ρ⊥
𝐸
𝑆= Eq. 05
𝜌𝜇
𝜌⊥ Eq. 06
𝐴=ඨ
𝜌𝜇
Podendo também ser definida uma resistividade média que pode ser expressa
por:
𝜌𝑚 = ට𝜌⊥ 𝜌𝜇 Eq. 07
Logo,
𝜌⊥ = 𝐴 𝜌𝑚
Eq. 08
𝜌𝜇 = 𝜌𝑚 /𝐴
𝑇 = 𝐴 𝐸 𝜌𝑚
Eq. 09
𝐴𝐸
𝑆=
𝜌𝑚
15
Essa expressão demonstra que um meio composto por uma configuração de
uma só camada de espessura AE e resistividade 𝜌𝑚 apresenta as mesmas
resistências T e S que o pacote de camadas originais. Portanto, para passar para
um meio homogêneo e isótropo com as mesmas resistências T e S de um
determinado pacote de camadas, é necessário alterar a espessura da proporção
A, se o objetivo é conservar T, S e E, o meio equivalente apresenta a anisotropia.
Portanto, o produto AE se denomina por Maillet de pseudo-espessura. Por meio
destas deduções, pode-se descrever o triangulo de anisotropia, levando um
sistema de coordenadas logarítmicas, os valores de A e AE nas abcissas e os
valores de 𝜌𝜇 , 𝜌⊥ 𝑒 𝜌𝑚 na ordenada. Podendo então, se determinar um triangulo
isósceles JHZ:
𝐽: (𝐸, 𝜌⊥ )
𝐻: (𝐸, 𝜌𝜇 )
𝑍: (𝐴𝐸, 𝜌𝑚 )
16
3.4. FUNÇÕES DE DAR ZARROUK
Anteriormente, foi considerado cada camada como uma unidade indivisível que
respeitava o calculo de T e de S, mas estas duas propriedades podem ser
determinadas também para as profundidades intermediárias. Caso a espessura
das n primeiras camadas é 𝑧𝑖 , e sua resistência transversal e condutância
longitudinal são 𝑇𝑖 𝑒 𝑆𝑖 dentro dos limites de profundidade da camada i+1 se tem
que:
𝑇 = 𝑇𝑖 + (𝑧 − 𝑧𝑖 ) 𝜌𝑖+1
𝑧 − 𝑧𝑖 Eq. 10
𝑆 = 𝑆𝑖 + ቆ ቇ
𝜌𝑖+1
1
𝐴𝑧 = (𝑇𝑆)2
1
Eq. 11
𝑇 2
𝜌𝑚 = ൬ ൰
𝑆
17
Figura 10 – Transformação de coordenadas S, T, para 𝜌𝑚 , 𝐴𝑧 .
𝜋 𝜋 1
𝑠𝑒𝑛 = 𝑐𝑜𝑠 =
4 4 √2
1 1
log 𝑌 = (log 𝐴𝑧 + log 𝜌𝑚 ) = log (𝐴𝑧 . 𝜌𝑚 ) =
ඥ2 ඥ2
Eq. 12
1
1 𝑇 12
log ൬𝑇𝑆 . ൰ = log 𝑇
ඥ2 𝑆 ඥ2
Portanto, as coordenadas dos pontos a curva 𝜌𝑚 = 𝜌𝑚 (𝐴𝑧 ) nos novos eixos são
1
os logaritmos dos valores correspondentes de T e S com módulo do que se
√2
utiliza nos eixos iniciais. Esta é a representação que justifica o nome das curvas
de Dar Zarrouk dado as de resistividade média. A CDZ é de grande importância
na teoria e prática das SEV.
18
3.5 EQUAÇÕES GERAIS DAS CURVAS DE DAR ZARROUK
1
𝑥 = ln 𝐴𝑧 = (ln 𝑇 + ln 𝑆)
2 Eq. 13
1
𝑦 = ln 𝜌𝑚 = (ln 𝑇 − ln 𝑆)
2
2 𝑇
𝑑𝑦 𝑆𝜌2 − 𝑇 𝜌 − 𝑆 𝜌2 − 𝜌𝑚 2
𝜌2 − 𝑒 2𝑦 Eq. 14
= = = =
𝑑𝑥 𝑆𝜌3 + 𝑇
𝜌2 +
𝑇 𝜌2 + 𝜌𝑚
2 𝜌2 + 𝑒 2𝑦
𝑆
𝜌2 + 𝑒 2𝑦
𝑑𝑥 = 𝑑𝑦
𝜌2 − 𝑒 2𝑦
Logo
𝜌2 + 𝑒 2𝑦
𝑥+𝐾 =න 𝑑𝑦
𝜌2 − 𝑒 2𝑦
Chamando 𝑒 𝑦 = 𝑤 temos
𝜌2 + 𝑤 2 𝑑𝑤
𝑥+𝐾 =න 2
𝜌 − 𝑤2 𝑤
𝑤
𝑥 + 𝐾 = ln
𝑤 2 − 𝜌2
Ou seja,
19
𝑤 𝑒𝑦
𝐶𝑒 𝑥 = =
𝑤 2 − 𝜌2 𝑒 2𝑦 − 𝜌2 Eq.15
Que é uma equação geral buscada para a CDZ, expressada em função das
distancias lineares x e y medidas sobre o gráfico logarítmico. Passando a
antilogaritmos resulta em
𝜌𝑚
𝐶(𝐴𝑧) = 2 Eq.16
𝜌𝑚 − 𝜌2
20
f) Quando no corte existe uma camada perfeitamente condutora, essa
corresponde na CDZ uma semi-reta de pendência -1, que passa pelo
ponto de abcissa T do eixo 𝜌𝑚 = 1 sendo T uma soma das resistências
transversais das camadas anteriores.
h) O fato de que cada arco de CDZ tem uma assíntota, horizontal peo direita,
se deduz-se que os arcos ascendentes tenham concavidade para baixo e
os descendentes para cima.
𝜌𝑚𝑖 1
𝑐𝑖 = 2
.
𝜌𝑚𝑖 − 𝜌𝑖2 + 𝑖 (𝐴𝑧)𝑖 Eq.17
As CDZ possuem uma propriedade muito interessante: todos seus arcos são
segmentos de uma das duas curvas fundamentais. Cada arco de DZ depende
de dois parâmetros: A resistividade 𝜌 da camada a ser considerada e da
constante C, que é uma função do conjunto de camada anteriores a ela. Logo,
todos os arcos para qual o parâmetro C tem o mesmo significado podem ser
obtidos a partir de um arco multiplicando C ou 𝜌, ou ambos, por fatores positivos
adequados. Se multiplicar-se C por um fator qualquer a > 0 o arco de DZ se move
no gráfico logarítmico na direção paralela ao eixo AZ, desde que u=ln a
21
𝑒𝑦
(𝐶𝑎)𝑒 𝑥−𝑢 = Eq.18
𝑒 2𝑦 − ρ2
Por outro lado, qualquer valor de 𝜌 poderá ser obtido sempre a partir de um valor
inicial desta magnitude, multiplicando por um fator conveniente b,
𝑥−𝑊
𝑒 𝑦+𝑊
𝐶𝑒 = Eq.19
2
𝑒 2(𝑦+𝑊) − (𝜌 𝑏)
4. A FUNÇÃO CARACTERISTICA
A importância da função característica está em que seu conhecimento é
necessário para o calculo da curva de resistividade aparente correspondente a
cada meio estratificado. Embora dada as espessuras e resistividades que
definem o meio, é determinada a função característica, há vários modos de
expressa-la algebricamente. Roman (1963) efetuou uma análise comparativa de
alguns desses modos. A maioria dos autores consideram separadamente a
solução fundamental para meio homogêneo, e só utilizam a parte da função
característica que corresponde ao potencial perturbador devido a presença de
mais de uma camada.
𝐾𝑒 −𝜆𝐸 𝐾𝑒 −2𝜆𝐸
1+2 = 1 + 2
𝑒 𝜆𝐸 − 𝐾𝑒 −𝜆𝐸 1 − 𝐾𝑒 −2𝜆𝐸
1 + 2𝑁𝑛´ = 𝑁𝑛 Eq.20
Onde 𝑁𝑛 é a FC completa.
23
expressão para duas camadas (Eq. 07). Para um corte de três camadas ou mais,
pode-se calcular por meio de um algoritmo de Sunde (1949) em que se parte do
fator de reflexão 𝐾𝑛−1 correspondente as duas ultimas camadas, e se segue
calculando sucessivamente expressões 𝐿1 , 𝑀1 , … , 𝐿𝑖 , 𝑀𝑖 , até chegar a 𝑀𝑛−1 = 𝑁𝑛 .
𝜌𝑛 − 𝜌𝑛−1
𝐿1 = = 𝐾𝑛−1
𝜌𝑛 + 𝜌𝑛−1
1 + 𝐿1 𝑒 −2𝜆𝐸𝑛−1
𝑀1 =
1 − 𝐿1 𝑒 −2𝜆𝐸𝑛−1
...........................................
1 + 𝐿𝑖 𝑒 −2𝜆𝐸𝑛−𝑖
𝑀𝑖 =
1 − 𝐿𝑖 𝑒 −2𝜆𝐸𝑛−𝑖 Eq.21
............................................
𝜌2 𝑀𝑛−2 − 𝜌1
𝐿𝑛−1 =
𝜌2 𝑀𝑛−2 + 𝜌1
1 + 𝐿𝑛−1 𝑒 −2𝜆𝐸1
𝑀𝑛−1 = −2𝜆𝐸1
1 − 𝐿𝑛−1 𝑒
𝑅𝑖+1𝜌𝑖+1 + 𝜌𝑖 𝑇ℎ𝐸𝑖 𝜆
𝑅𝑖 = Eq.22
𝜌𝑖 + 𝑅𝑖+1𝜌𝑖+1 𝑇ℎ𝐸𝑖𝜆
24
a) 𝑁𝑛 tem a forma do coeficiente entre duas somas de términos do tipo
± 𝐾𝑖 𝐾𝑗 … 𝑒 −2𝜆(𝐸𝑙+𝐸𝑚+… )
Onde
𝜌𝑖+1 − 𝜌𝑖
𝐾𝑖 = Eq.23
𝜌𝑖+1 + 𝜌𝑖
a) Assíntotas:
𝜌2 + 𝜌1 𝑇ℎ𝐸𝜆 Eq.24
𝑁2 (𝜆) =
𝜌1 + 𝜌2 𝑇ℎ𝐸𝜆
Se fazer o 𝜆 → 0 chega-se
Eq.24
25
𝜌2
lim 𝑁2 (𝜆) =
𝜆→0 𝜌1
𝜆→∞
Eq.25
lim 𝑁2 (𝜆) = 1
𝜆→∞
Já que
De forma geral,
𝜌𝑛
lim 𝑁𝑛 (𝜆) = 1 lim 𝑁𝑛 (𝜆) = Eq.27
𝜆→∞ 𝜆→0 𝜌1
𝑇1
𝑁2 (𝜆−1 ) = 𝑇ℎ𝐸𝜆 ≅ 𝐸𝜆 = Eq.28
𝜆−1
26
𝜌2 = 0
Esta reta é uma aproximação de 𝑁2 (𝜆−1 ) que difere dela menos quanto maior
seja 𝜆−1, diferença que tende a zero para 𝜆−1 → ∞.
27
Figura 13 – Superposição de CDZ e FC de um corte de duas camadas, 𝐸1 = 1, 𝜌1 = 1; 𝜌2 = 5.
Abcissas: 𝐴𝑧, 𝜆−1, Ordenadas: 𝜌𝑚 , 𝑁2 .
28
𝑇1 + 𝑇2 Eq.32
lim 𝑁3 (𝜆−1 ) =
𝜆→0 𝜆−1
Tirando o logaritmo,
lg 𝑁3 ( 𝜆−1 ) = lg(𝑇1 + 𝑇2 ) − lg 𝜆−1
Sendo
𝑇 = 𝑇𝑖
𝑖
𝐸1 𝐸2 2
1 +
−1
𝜌2 + 𝑇ℎ𝐸1 𝜆 . 𝑇ℎ𝐸2 𝜆 𝜌2 + 𝐸1 𝜆 . 𝐸2 𝜆 𝜌1 𝜌2 𝜆 𝜆−1
lim 𝑁3 ( 𝜆 ) = ≅ = ≅
⬚ 𝑇ℎ𝐸3 𝜆 + 𝜌2⬚ 𝑇ℎ𝐸1 𝜆 𝐸2 𝜆 + 𝜌2⬚ 𝐸1 𝜆 𝐸2 𝐸1 𝑆1 + 𝑆2
𝜌2 𝜆 + 𝜌1 𝜆
𝜌3 → ∞
E em geral
𝜆−1
lim 𝑁𝑛 (𝜆−1 ) =
𝑆
lg 𝑁𝑛 ( 𝜆−1 ) = lg(𝜆−1 ) − lg 𝑆⬚
𝜆 →0
𝜌𝑛 → ∞
29
Significa que as FC de cortes com 𝜌𝑛 → ∞ , 𝜌1 =1 te tem em sua representação
logarítmica, uma assíntota linear de pendencia +1, que corta o eixo das abcissas
no ponto 𝜆−1 = 𝑆 sendo S a condutância longitudinal de todas as camadas do
corte exceto a última, esta assíntota coincide com o último arco da
correspondente CDZ.
b) Princípio da Equivalência:
𝐻+𝑃
𝑁𝑛 (𝜆) =
𝐻−𝑃
𝐾𝑖 𝐾𝑗 … 𝑒 −2𝜆𝑅
𝐻+𝑃
𝑁 ´ (𝜆) = = 𝑁 −1 (𝜆)
𝐻−𝑃
30
As funções 𝑁(𝜆) 𝑒 𝑁 ´ (𝜆) são por outro lado recíprocas e em sua representação
gráfica em escala logarítmica em função de 𝜆−1 originam curvas simétricas entre
si.
d) Continuidade:
𝜌𝑎 = 𝜌𝑎 (𝜌1, 𝜌2 … . , 𝐸1 , 𝐸2 , … 𝑟)
Não só depende dos dados que especificado o corte considerado, mas também
do tipo do dispositivo elétrico com o qual é efetuado as medições.
31
Esta curva representa graficamente, numa escala logarítmica, a solução do
problema direto, isto é, dado um corte geoelétrico, expressa a série de valores
da resistividade aparente que será obtida com um dispositivo determinado
eletrodo de comprimento crescente, localizado acima do corte.
̅̅̅̅
𝐴𝐵
A variável independente de tais curvas é o parâmetro = 𝑂𝐴 que representa
2
Para o estudo das propriedades desta função, é conveniente realizar uma mudança de
variabilidade. Se faz 𝜆𝑟 = 𝑤 , por r ser constante na equação tem-se que,
𝑤 𝑑𝑤
𝜆= ; 𝑑𝜆 =
𝑟 𝑟
Então
∞ ∞
𝑤 𝑑𝑤
𝜌𝑎 (𝑟) = 𝜌1 𝑟 2 න 𝑁𝑛 (𝑤, 𝑟) 𝐽𝑖 (𝑤) = 𝜌1 න 𝑁𝑛 (𝑤, 𝑟)𝑤 𝐽𝑖 (𝑤)𝑑𝑤
0 𝑟 𝑟 0
𝐸𝑘 𝑤 𝐸𝑙 𝑤
𝜌𝑖 𝜌𝑗 … 𝑇ℎ 𝑇ℎ
𝑟 𝑟
𝑁𝑛 (𝑤, 0) = 1
𝜌𝑛
lim 𝑁𝑛 (𝑤, 0) =
𝑟→∞ 𝜌1
Com esta base, pode demostrar algumas propriedades das CRA para SEV tipo
Schlumberger.
a) Continuidade.
32
∞
න 𝐴𝑤𝐽𝑖 (𝑤)𝑑𝑤 < 𝐴
0
b) Assíntotas Horizontais
∞
𝜌𝑎 (0) = 𝜌1 න 𝑤 𝐽𝑖 (𝑤) 𝑑𝑤 = 𝜌1
0
∞
𝜌𝑛
lim 𝜌𝑎 (𝑟) = 𝜌1 න 𝑤 𝐽𝑖 (𝑤) 𝑑𝑤 = 𝜌𝑛
𝑟→∞ 0 𝜌1
A Vimos que as CRV, CDZ e FC, na sua representação logarítmica eles foram
transformados em sua simetria em relação ao eixo das abcissas y = 1 quando
as resistividades foram alteradas por seus valores recíprocos. Nas curvas de
resistividade aparente, deseja-se cumprir este princípio. Para isso acontecer, a
CRA para duas camadas, por exemplo 𝜌2 = 5 𝑒 𝜌2 = 0,2 não são simétricos a
respeito do eixo 𝜌𝑎 = 1, O primeiro ascende gradualmente, sem mudança
brusca de curvatura, enquanto a segunda desce rapidamente e, passando por
um cotovelo, leva uma tendência quase horizontal.
33
6. AS QUATRO FUNÇÕES FUNDAMETAIS
Estas curvas são referidas para meios estratificados e são as seguintes: CRV
(curva de resistividade verdadeira), a CDZ ( curva de Dar Zarrouk), a FC ( função
característica de Slichter e suas equivalentes). A semelhança entre essas
funções resulta em sua representação logarítmica em que se supões que as
resistividades sejam normalizadas dividindo-as pôr a da primeira camada e
tomando esta pela unidade, 𝜌1 = 1 , mas esta restrição, embora cômoda, não é
necessária.
As principais propriedades dessas funções e suas representações logarítmicas
são as seguintes:
Figura 16 – Representação logarítmica conjunta das curvas CRV, CDZ, FC e CRA, para um
corte de três camadas 𝐸1 = 𝜌1 = 1 ; 𝐸2 = 20; 𝜌3 = 0. Em outros tipos de cortes,
especialmente os A, AA, etc.. a proximidade das três ultimas curvas é maior.
34
a) Curva de Resistividade Verdadeira
c) Função Característica
35
ponto. Quando a malha final é ascendente, tem sempre o mesmo
comportamento assintótico. Se aplica o princípio da equivalência, mas não a lei
da simetria.
36
7. REFERÊNCIAS
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