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AGO 1996 NBR 13712


Luvas de proteção

ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
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NORMATÉCNICA

Origem: Projeto 04:014.02-012:1996


CB-04 - Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos
CE-04:014.02 - Comissão de Estudo de Luvas de Segurança
NBR 13712 - Protective gloves
Descriptors: Gloves. Leather. Web. Protective
Copyright © 1996, Esta Norma substitui a EB-192:1966
ABNT–Associação Brasileira Válida a partir de 30.09.1996
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Luva. Couro. Tecido. Equipamento de proteção 5 páginas
Todos os direitos reservados

Sumário - item 4.8 - Fio para luvas de couro (fora dos pa-
Prefácio drões atuais de fabricação existentes no mer-
1 Objetivo cado): substituído pelo item 4.3, com requisitos
2 Referências normartivas atualizados;
3 Definições
4 Requisitos - inclusão do item 4.2.1.8, com requisitos de resis-
ANEXO tência à perfuração (ensaio de resistência me-
A Referências bibliográficas cânica).

Esta Norma inclui o anexo A, de caráter informativo.


Prefácio
1 Objetivo
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é
o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasi- Esta Norma estabelece os princípios gerais para a padro-
leiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês nização de luvas de proteção confeccionadas em couro
Brasileiros (CB) e dos Organismos de Normalização ou tecido.
Setorial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo
(CE), formadas por representantes dos setores envolvi- 2 Referências normativas
dos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e As normas relacionadas a seguir contêm disposições que,
neutros (universidades, laboratórios e outros). ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para
esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito
momento desta publicação. Como toda norma está sujeita
dos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre os
a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos
associados da ABNT e demais interessados.
com base nesta que verifiquem a conveniência de se
usarem as edições mais recentes das normas citadas a
Esta Norma foi preparada pelo CB-04, através da
seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor
CE-04:014.02, para revisão da EB-192, cuja primeira publi-
em um dado momento.
cação foi feita em 1966, com reimpressão em 1971.
NBR 10591:1988 - Materiais têxteis - Determinação
As principais modificações em relação à EB-192:1966 da gramatura de tecidos - Método de ensaio
são:
NBR 11030:1990 - Couros - Determinação de subs-
- item 3 - Tipos de luvas de segurança: substituí- tâncias extraíveis com diclorometano (CH 2Cl2) -
do pelo item 4.1 - Formas e dimensões; Método de ensaio
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2 NBR 13712:1996

NBR 11054:1990 - Couros - Determinação de óxido 28 cm, tendo o polegar e o indicador separados, e uma
crômico (Cr2O3) - Método de ensaio cobertura comum para os dedos restantes (ver figura 3).
NBR 11055:1990 - Couros - Determinação da força 3.5 punho: Prolongamento da luva ou da luva mitene,
de rasgamento progressivo - Método de ensaio que cobre o pulso.
NBR 11057:1990 - Couros - Determinação do pH e 3.6 cano: Prolongamento da luva ou da luva mitene, que
da cifra diferencial do pH de um extrato aquoso - vai além do pulso.
Método de ensaio
3.7 luva de proteção: Luva destinada a oferecer proteção
NBR 11912:1992 - Materiais têxteis - Determinação às mãos contra riscos mecânicos.
da resistência à tração e alongamento de tecidos
planos (tira) - Método de ensaio 3.8 luva de tato: luva destinada a proteger as mãos
contra riscos mecânicos em trabalhos que requeiram tato.
NBR 13335:1995 - Couro wet-blue - Determinação
do encolhimento - Método de ensaio 3.9 raspa cromada: Raspa com curtimento ao cromo.
DIN EN 388:1994 - Protective gloves against
3.10 vaqueta: Couro com flor com curtimento ao cromo.
mechanical risks
NOTA - O anexo A apresenta uma lista de normas que podem ser
4 Requisitos
utilizadas na aplicação desta Norma. 4.1 Formas e dimensões
3 Definições
Conforme as figuras 1 a 3 e tabelas 1 e 2.
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes
definições. As distâncias das costuras simples à borda do material,
após o refilamento, devem ser as seguintes:
3.1 luvas de cinco dedos com punho (forma L): Cober-
tura para a mão e o pulso (ver figura 1). - para luvas de tecido: mínimo de 5 mm;

3.2 luvas de cinco dedos com cano (forma L): Cober- - para luvas de couro: 2 mm a 3 mm.
tura para a mão, pulso e antebraço (ver figura 1).
Para luvas com punho de elástico, deve-se esticar o
3.3 luva mitene de dois dedos (forma MD): Cobertura punho para proceder à medição.
para a mão e o pulso, com o comprimento não inferior a
28 cm, tendo o polegar separado e uma cobertura comum A cota de 25 mm na figura 1 determina o ponto onde
para os dedos restantes (ver figura 2). devem ser feitas as medições de L5 e L6.

3.4 luva mitene de três dedos (forma MT): Cobertura A cota de C4/2 nas figuras determina onde deve ser feita
para a mão e o pulso, com o comprimento não inferior a a medição de L4.

Figura 1 - Luva de cinco dedos - Forma L Figura 2 - Luva mitene de dois dedos - Forma MD
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NBR 13712:1996 3

Figura 3 - Luva mitene de três dedos - Forma MT

Tabela 1 - Comprimentos mínimos da luva

Dimensões em milímetros

Comprimento C1 C2 C3 C4 C5 C6 C7 C8
Luva pequena 225 175 115 65 80 10 8 30
Luva média 255 190 125 70 90 13 10 35
Luva grande 270 200 140 75 100 15 13 40
Luva mitene de dois dedos 280 220 125 75 - - - -
Luva mitene de três dedos 280 220 125 75 90 10 - -

Tabela 2 - Larguras mínimas da luva

Dimensões em milímetros

Largura L1 L2 L3 L4 L5 L6 L7
Luva pequena 120 - 110 35 30 25 -
Luva média 130 - 125 40 35 30 -
Luva grande 150 - 130 45 40 35 -
Luva mitene de dois dedos 140 130 130 45 - - -
Luva mitene de três dedos 140 130 130 45 40 - 90

4.2 Materiais não deve ser preparado de forma a ocultar imperfeições


ou ser tratado com produtos químicos à base de ferro, e
4.2.1 Couro deve possuir grau de flexibilidade e resistência exigidos
para as finalidades a que se destina.
4.2.1.1 Qualidade
A especificação exigida para o acabamento de couro po-
As luvas não devem conter nenhum pedaço de couro de de ser obtida de um curtume idôneo, depois de analisado
barriga. O couro deve estar isento de defeitos ou fibras em laboratório técnico credenciado pelo INMETRO, que
soltas que possam reduzir gradualmente sua resistência, fornecerá o certificado.
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4.2.1.2 Teor graxo 4.2.2 Tecido

O teor graxo deve estar compreendido entre 5% e 20%, 4.2.2.1 Os materiais usados para luvas de tecido devem
conforme a NBR 11030. obedecer às seguintes gramaturas (massa-padrão), quan-
do ensaiados conforme a NBR 10591:
4.2.1.3 Cromo
a) suedine fina (interlock): 200 g/m2 ± 20 g/m2;
O teor de cromo deve ser no mínimo de 2,5% Cr2O3, b) suedine média (interlock): 260 g/m2 ± 20 g/m2;
conforme a NBR 11054.
c) suedine grossa (interlock): 305 g/m2 ± 20 g/m2;
4.2.1.4 Determinação do pH
d) meia malha fina: 820 g/m2 ± 20 g/m2;
O pH do extrato aquoso (20 g de couro por litro) não deve e) meia malha grossa: 940 g/m2 ± 20 g/m2;
ser inferior a 3,5, conforme a NBR 11057.
f) grafatex (atoalhado) fino: 980 g/m2 ± 20 g/m2;
4.2.1.5 Ensaio de encolhimento
g) grafatex (atoalhado) médio: 1200 g/m2 ± 20 g/m2;
Retração máxima 2%, conforme a NBR 13335. h) grafatex (atoalhado) grosso: 1400 g/m2 ± 20 g/m2;

4.2.1.6 Rachaduras i) sarja fina (tecido plano): 280 g/m2 ± 20 g/m2;

O couro não deve rachar, quando dobrado com a flor do j) sarja média (tecido plano): 400 g/m2 ± 20 g/m2;
lado externo.
l) sarja grossa (tecido plano): 550 g/m2 ± 20 g/m2;
4.2.1.7 Resistência mínima ao rasgamento m) lona tela grossa (tecido plano): 450 g/m2 ± 20 g/m2.

- luvas de proteção: 11 kgf, conforme a NBR 11055; 4.2.2.2 Os materiais usados para luvas de tecido plano
devem obedecer às tensões de ruptura mínima dadas na
- luvas de tato: 6 kgf, conforme a NBR 11055. tabela 3, conforme a NBR 11912.

4.2.1.8 Resistência mínima à perfuração mecânica Tabela 3 - Tensão de ruptura mínima

O couro deve possuir as seguintes resistências mínimas Materiais Urdume Trama


à perfuração mecânica, conforme DIN EN 388: daN/cm
Sarja fina 13 11
a) para classe 1: 20 N; Sarja média 15 13
Sarja grossa 17 15
b) para classe 2: 60 N; Lona tela grossa 27 21

c) para classe 3: 100 N;


4.3 Linhas
d) para classe 4: 150 N.
As linhas para costura devem ser:
NOTAS
a) material leve: linha de algodão engomada ou
1 Classe 1: proteção contra riscos muito leves, como no manuseio encerado com Título Tex mínimo de 24/3;
de maço de papéis e de peças e componentes que não possam
ser oxidadas pelo contato das mãos e sujidades. b) material pesado: linha de algodão engomado ou
encerado com Título Tex mínimo de 12/9;
2 Classe 2: proteção contra riscos leves, como operações de
c) materiais leves ou pesados: linha de materia
manuseio leve e transporte de peças lisas.
sintético e/ou misto, com acabamento plastificado,
com Título Tex mínimo de 24/2 e 24/3.
3 Classe 3: proteção contra riscos médios, como manuseio de
peças fundidas, concreto pré-moldado, sacos de cimento e tijolo. 4.4 Costura

4 Classe 4: proteção contra riscos pesados, como manuseio de Não deve haver menos de 24 pontos por decímetro nem
objetos pontiagudos ou cantos afiados, e trabalhos com vidro ou mais de 45 pontos por decímetro, com as extremidades
madeira com farpas. de costura firmemente arrematadas.

/ANEXO A
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Anexo A (informativo)
Referências bibliográficas
A lista a seguir é uma relação de normas básicas geral- NBR 11032:1990 - Tomada de provas em peles e
mente mais aplicáveis, em conformidade com os requisitos couro - Procedimento
desta Norma para assuntos específicos:
NBR 11034:1988 - Preparação de amostras de couro
NBR 10455:1988 - Climatização de materiais usados para análise química - Procedimento
na fabricação de calçados e correlatos - Procedi-
mento NBR 11035:1990 - Corte de corpos-de-prova em cou-
ros - Procedimento
NBR 10588:1988 - Materiais têxteis - Determinação
do número de fios de tecidos planos - Método de en- NBR 11041:1990 - Couros - Determinação da resis-
saio tência à tração e alongamento - Método de ensaio

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