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ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas
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NORMATÉCNICA
Sumário - item 4.8 - Fio para luvas de couro (fora dos pa-
Prefácio drões atuais de fabricação existentes no mer-
1 Objetivo cado): substituído pelo item 4.3, com requisitos
2 Referências normartivas atualizados;
3 Definições
4 Requisitos - inclusão do item 4.2.1.8, com requisitos de resis-
ANEXO tência à perfuração (ensaio de resistência me-
A Referências bibliográficas cânica).
NBR 11054:1990 - Couros - Determinação de óxido 28 cm, tendo o polegar e o indicador separados, e uma
crômico (Cr2O3) - Método de ensaio cobertura comum para os dedos restantes (ver figura 3).
NBR 11055:1990 - Couros - Determinação da força 3.5 punho: Prolongamento da luva ou da luva mitene,
de rasgamento progressivo - Método de ensaio que cobre o pulso.
NBR 11057:1990 - Couros - Determinação do pH e 3.6 cano: Prolongamento da luva ou da luva mitene, que
da cifra diferencial do pH de um extrato aquoso - vai além do pulso.
Método de ensaio
3.7 luva de proteção: Luva destinada a oferecer proteção
NBR 11912:1992 - Materiais têxteis - Determinação às mãos contra riscos mecânicos.
da resistência à tração e alongamento de tecidos
planos (tira) - Método de ensaio 3.8 luva de tato: luva destinada a proteger as mãos
contra riscos mecânicos em trabalhos que requeiram tato.
NBR 13335:1995 - Couro wet-blue - Determinação
do encolhimento - Método de ensaio 3.9 raspa cromada: Raspa com curtimento ao cromo.
DIN EN 388:1994 - Protective gloves against
3.10 vaqueta: Couro com flor com curtimento ao cromo.
mechanical risks
NOTA - O anexo A apresenta uma lista de normas que podem ser
4 Requisitos
utilizadas na aplicação desta Norma. 4.1 Formas e dimensões
3 Definições
Conforme as figuras 1 a 3 e tabelas 1 e 2.
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes
definições. As distâncias das costuras simples à borda do material,
após o refilamento, devem ser as seguintes:
3.1 luvas de cinco dedos com punho (forma L): Cober-
tura para a mão e o pulso (ver figura 1). - para luvas de tecido: mínimo de 5 mm;
3.2 luvas de cinco dedos com cano (forma L): Cober- - para luvas de couro: 2 mm a 3 mm.
tura para a mão, pulso e antebraço (ver figura 1).
Para luvas com punho de elástico, deve-se esticar o
3.3 luva mitene de dois dedos (forma MD): Cobertura punho para proceder à medição.
para a mão e o pulso, com o comprimento não inferior a
28 cm, tendo o polegar separado e uma cobertura comum A cota de 25 mm na figura 1 determina o ponto onde
para os dedos restantes (ver figura 2). devem ser feitas as medições de L5 e L6.
3.4 luva mitene de três dedos (forma MT): Cobertura A cota de C4/2 nas figuras determina onde deve ser feita
para a mão e o pulso, com o comprimento não inferior a a medição de L4.
Figura 1 - Luva de cinco dedos - Forma L Figura 2 - Luva mitene de dois dedos - Forma MD
Cópia não autorizada
NBR 13712:1996 3
Dimensões em milímetros
Comprimento C1 C2 C3 C4 C5 C6 C7 C8
Luva pequena 225 175 115 65 80 10 8 30
Luva média 255 190 125 70 90 13 10 35
Luva grande 270 200 140 75 100 15 13 40
Luva mitene de dois dedos 280 220 125 75 - - - -
Luva mitene de três dedos 280 220 125 75 90 10 - -
Dimensões em milímetros
Largura L1 L2 L3 L4 L5 L6 L7
Luva pequena 120 - 110 35 30 25 -
Luva média 130 - 125 40 35 30 -
Luva grande 150 - 130 45 40 35 -
Luva mitene de dois dedos 140 130 130 45 - - -
Luva mitene de três dedos 140 130 130 45 40 - 90
O teor graxo deve estar compreendido entre 5% e 20%, 4.2.2.1 Os materiais usados para luvas de tecido devem
conforme a NBR 11030. obedecer às seguintes gramaturas (massa-padrão), quan-
do ensaiados conforme a NBR 10591:
4.2.1.3 Cromo
a) suedine fina (interlock): 200 g/m2 ± 20 g/m2;
O teor de cromo deve ser no mínimo de 2,5% Cr2O3, b) suedine média (interlock): 260 g/m2 ± 20 g/m2;
conforme a NBR 11054.
c) suedine grossa (interlock): 305 g/m2 ± 20 g/m2;
4.2.1.4 Determinação do pH
d) meia malha fina: 820 g/m2 ± 20 g/m2;
O pH do extrato aquoso (20 g de couro por litro) não deve e) meia malha grossa: 940 g/m2 ± 20 g/m2;
ser inferior a 3,5, conforme a NBR 11057.
f) grafatex (atoalhado) fino: 980 g/m2 ± 20 g/m2;
4.2.1.5 Ensaio de encolhimento
g) grafatex (atoalhado) médio: 1200 g/m2 ± 20 g/m2;
Retração máxima 2%, conforme a NBR 13335. h) grafatex (atoalhado) grosso: 1400 g/m2 ± 20 g/m2;
O couro não deve rachar, quando dobrado com a flor do j) sarja média (tecido plano): 400 g/m2 ± 20 g/m2;
lado externo.
l) sarja grossa (tecido plano): 550 g/m2 ± 20 g/m2;
4.2.1.7 Resistência mínima ao rasgamento m) lona tela grossa (tecido plano): 450 g/m2 ± 20 g/m2.
- luvas de proteção: 11 kgf, conforme a NBR 11055; 4.2.2.2 Os materiais usados para luvas de tecido plano
devem obedecer às tensões de ruptura mínima dadas na
- luvas de tato: 6 kgf, conforme a NBR 11055. tabela 3, conforme a NBR 11912.
4 Classe 4: proteção contra riscos pesados, como manuseio de Não deve haver menos de 24 pontos por decímetro nem
objetos pontiagudos ou cantos afiados, e trabalhos com vidro ou mais de 45 pontos por decímetro, com as extremidades
madeira com farpas. de costura firmemente arrematadas.
/ANEXO A
Cópia não autorizada
NBR 13712:1996 5
Anexo A (informativo)
Referências bibliográficas
A lista a seguir é uma relação de normas básicas geral- NBR 11032:1990 - Tomada de provas em peles e
mente mais aplicáveis, em conformidade com os requisitos couro - Procedimento
desta Norma para assuntos específicos:
NBR 11034:1988 - Preparação de amostras de couro
NBR 10455:1988 - Climatização de materiais usados para análise química - Procedimento
na fabricação de calçados e correlatos - Procedi-
mento NBR 11035:1990 - Corte de corpos-de-prova em cou-
ros - Procedimento
NBR 10588:1988 - Materiais têxteis - Determinação
do número de fios de tecidos planos - Método de en- NBR 11041:1990 - Couros - Determinação da resis-
saio tência à tração e alongamento - Método de ensaio