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Instrução para Elaboração do Estudo de Proteção de Instalação Particular

1. Objetivo

Fornecer orientações básicas para a elaboração de estudo de proteção de uma


instalação particular.

2. Proteção de uma Instalação

A proteção é um sistema projetado com equipamentos para garantir o bom


funcionamento de uma instalação, desligando e isolando a parte defeituosa em
caso de falhas em uma instalação elétrica, esta ação facilita o restabelecimento
de energia quando ocorre uma interrupção por problema interno.

3. Importâncias da Proteção

Quando ocorrem defeitos em uma instalação a proteção deve atuar rápido para
evitar consequências mais graves, tais como:
• Em falhas acidentais humanas, reduzir o risco de morte;
• Defeitos na instalação podem provocar curto circuito, o desligamento rápido
pode evitar a queima de equipamentos e perda de isolação de condutores
internos;
• Evita stress na instalação provocado por falha na rede interna;
• Instalações com geração própria pode injetar energia na rede desenergizada e
provocar até acidentes fatais.
Considerando que o equipamento de proteção pode eventualmente falhar, se isso
ocorrer, o equipamento de proteção de retaguarda deve estar preparado para
operar
Para assegurar a eficiência da proteção é necessário que esta seja projetada por
profissionais que conheçam os fundamentos de proteção, as normas referentes ao
assunto e as funcionalidades especificas dos equipamentos utilizados.

4. Equipamentos de Proteção Padronizados

Os equipamentos que podem ser utilizados são os tradicionais no mercado em


caso de dúvidas, consultar a Enersul antes de ser projetado.

4.1 Chave Fusível


A chave fusível padronizada pela Enersul, é o Base C conforme a ABNT NBR
7282:2011.

4.2 Disjuntor
O equipamento deve atender a especificação contida na norma NOR-TDE-101.

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4.3 Relé Secundário
Devem ser utilizados os relés digitais que sejam ajustados através de software
próprio e que disponibilize o arquivo de ajuste de parametrização digital, protegido
por senha e com no mínimo as funções de sobrecorrente de fase (50/51) e de
sobrecorrente de neutro( 50/51N).
Na proteção de instalação com geração própria com recurso para operar com
paralelismo momentâneo, o relé deve ter adicionalmente as funções: 67
(sobrecorrente direcional de fase) e 32 (potencia reversa).
Em caso de operação com paralelismo permanente, consultar a Enersul antes da
elaboração do projeto.
A escolha do relé é de responsabilidade do projetista, que deve tomar os cuidados
projetar o equipamento que atenda as condições do projeto.

4.4 Religador
Equipamento deve ser de tamanho reduzido apropriado para instalação em poste,
indicado em locais com espaço reduzido não sendo necessário a instalação em
local abrigado. Devido essas características é mais indicado nas instalações de
34,5 kV onde não existem cabines e a medição é ao tempo.
O religador deve atender os seguintes critérios:
• Tipo para instalação em poste, mesmo que seja projetado para ser
utilizado em cabine, que nesse caso, deve ser adaptado para essa
instalação;
• Deve ser dotado de câmara de extinção à vácuo;
• Isolamento sólido em epóxi;
• Controle digital com senha de parametrização.

5. Proteção no Ponto de Tomada de Energia


5.1 Na tensão de 13,8 kV
• Se a potência instalada for menor ou igual a 750 kVA o ponto de tomada
de energia deve ser com chave fusível;
• Se a potência for maior que 750 e menor igual a 1.200 kVA, consultar a
Enersul sobre a instalação de chave fusível ou faca;
• Se a potência for maior que 1.200 kVA instalar chave faca.
5.2 N atenção de 34,5 kV.
• Se a potencia instalada for menor que 2.000 kVA o ponto de tomada de
energia deve ser com chave fusível;
• Se a potência for maior que 2.000 kVA instalar chave faca.

6. Proteção na Entrada Geral

Conforme a ABNT NBR 14039:


• Em subestação unitária com potência instalada menor ou igual a 300 kVA, a
proteção de média tensão pode ser secundária ou primária. Se for utilizado
disjuntor na MT, esta deve ser comandada por relé secundário. Quando a
proteção da MT for primária, a proteção geral da BT deve ter a proteção de

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disjuntor, em edifícios esse disjuntor deve ser acoplado ao relé térmico do
transformador.
• Instalação com mais de um transformador ou com potência instalada superior a
300 kVA, a proteção geral de entrada deve ser secundária, que pode ser feita
através de disjuntor com relé secundário ou religador.
Por algum motivo, caso haja necessidade de alterar a proteção geral de entrada, a
alteração só deve ser executada após a aprovação da Enersul.
Cada equipamento tem suas particularidades. O projetista deve buscar
informações em catálogos e consultas ao fabricante para definir o equipamento
que atenda as necessidades do projeto.

7. Generalidades para Elaboração do Estudo.

7.1 Chave Fusível


A chave fusível tipo Base C deve ser equipada somente com elos fusíveis
padronizadas pela Enersul, que são os tipos 1H, 2H, 3H 5H, 6K, 10K 15k 25K e
40K. Os elos H só podem ser utilizados em proteção de transformadores, os do
tipo K podem ser utilizados em pontos de tomadas, em proteções de ramais e de
transformadores.
O elo da chave do ponto de tomada deve ser dimensionado sempre que possível
pela potência instalada.
Para a proteção de transformadores até 150 kVA, utilizar os elos padronizados na
norma NOR-TDE- 101.
Nos estudos de proteção devem ser adotadas as curvas de elos da ABNT NBR
7282:2011.

7.2 Disjuntor com relé secundário.

O relé que comanda o disjuntor é conectado através de transformadores de


correntes (TC’s) que devem instalados a montante do disjuntor e deve ser
dimensionado de acordo com a corrente nominal da instalação, dos níveis de
curto circuito local e aplicando o fator de sobrecorrente do equipamento.
Para alimentação do relé e do circuito de comando é necessário a utilização de
fontes auxiliares que pode ser um TP ou banco de bateria.

7.2.1 Ajustes de Fase do Relé


a) A proteção deve operar com tempo inferior ao da curva de tempo x
corrente admissível para curto circuito em transformador IEEE Std C37.91
– 2000;
b) A unidade temporizada deve ter sensibilidade para operar para as
correntes de defeitos de fase na média tensão e se possível nos defeitos
de fase na baixa tensão;
c) A unidade temporizada deve proteger o condutor contra possíveis
sobrecargas, sendo necessário consultar a curva de recozimento do cabo
utilizado;
d) A corrente de partida do relé deve atender o seguinte critério:
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• Se for cliente livre, a corrente de partida do relé deve ser de 1,05 x In,
sendo In (corrente nominal) calculada a partir da demanda contratada;
• Para os cliente cativo com potência instalada maior que 1 MVA, a
corrente de partida deve ser de 1,1 x In, sendo In calculada a partir da
demanda contratada;
• Para cliente cativo com potência instalada for menor que 1 MVA, a
corrente de partida pode ser de 1,2 In, sendo In calculado pela potência
instalada.
e) A unidade instantânea sempre que possível deve ser menor que 80% da
menor corrente de curto-circuito de fase e maior que a corrente de inrush
da instalação.
f) Quando houver mais de um relé ou religador em serie a unidade
instantânea do equipamento que estiver a montante pode ser bloqueada.
g) Quando houver fusível na retaguarda do relé o tempo de coordenação com
o fusível deve ser de no mínimo 100 ms.

7.2.2 Ajustes de Neutro do Relé


a) A unidade temporizada deve ter sensibilidade para operar para as
correntes de defeitos de neutro na média tensão.
b) A partida da unidade temporizada deve ser no máximo 80% do valor da
proteção a montante. O tempo de coordenação entre essas proteções
deve ser no mínimo de 300 ms.
c) A unidade instantânea deve ser menor que 80% da menor corrente de
curto-circuito de neutro.
d) Alguns relés têm unidades de tempo definido que podem ser associados a
unidade temporizada convencional. Essa função deve ser utilizada
somente se houver necessidades para obter coordenação na instalação.

7.2.3 Ajustes da Função de Subtensão


Esta função se disponível deve ser ajustada de acordo com o critério do
projetista.

7.2.4 Ajustes da Função de Sobretensão


8. Esta função se disponível deve ser ajustada de acordo com o critério do
projetista.

8.1 Religador

Os critérios de ajustes do religador são os mesmos utilizados para disjuntor com


relé. Como o equipamento tem vários recursos adicionais, esses podem ser
utilizados para melhorar a coordenação da instalação.

8.2 Desenho Unifilar


O estudo deve conter um desenho unifilar com no mínimo as seguintes
informações:

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• Mostrar a instalação desde o ponto de tomada de energia até a barra geral da
baixa tensão, conforme exemplos do anexo 1;
• Mostrar a localização das chaves, a medição, a proteção geral de média tensão
e o(s) transformador(es);
• O desenho simplificado deve conter principalmente os dados de proteção
como: chave fusível, as ligações de TC’s , TP(s), relé (tipo), disjuntor e
religador;
• No caso de uso do religador indicar se sua instalação é na cabine ou no poste.
• Caso possua geração própria ou exista previsão de instalação, esta também
deve ser mostrada.

8.3 Tabela de Parametrização


É a tabela que deve conter os parâmetros específicos do equipamento, onde
devem ser relacionados os parâmetros proteção disponíveis no equipamento. Os
parâmetros não utilizados devem ser mostrados que estão desabilitados. Os
valores da tabela devem ser as mesmas a serem utilizadas no equipamento.

8.4 Coordenação da Proteção.


Para a coordenação dos equipamentos recomendamos que o tempo de atuação
da proteção da proteção geral de entrada atue com o tempo máximo de 300 ms
para o curto circuito do ponto de tomada de energia. Caso existam outros
equipamentos de proteção como: fusível, outro relé, etc na instalação a proteção
geral deve coordenar com esses equipamentos.
Recomendamos utilizar as curvas Tempo x Corrente da IEC ou Ansi, utilizar
preferencialmente a curva extremamente inversa para fase e muito inversa para
neutro. Outras curvas podem ser utilizadas para melhorar a coordenação.
No estudo recomendamos utilizar os seguintes tempos de coordenação:
Coordenação entre Tempo de Coordenação

Fusível x Relé ou Religador 100 ms

Relé ou Religador x Fusível 200 ms *

Relé x Religador (vice e versa) 300 ms

* Tempo entre a curva do relé ou do religador com a curva máxima do fusível.


entre os equipamentos

8.5 Arquivo Digital de Parametrização


É o arquivo do software do equipamento com os dados de sua parametrização e
deve ser enviado junto com o estudo.

8.6 Laudo Técnico de Parametrização


É o documento emitido pelo profissional que implantou a parametrização do
equipamento, certificando que implantou o ajuste no equipamento conforme a
descrição resumida no laudo, veja o modelo no anexo 2.

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8.7 Alteração no Estudo Aprovado.
Sempre que houver alteração no estudo aprovado, a Enersul deve ser informada.
As providências necessárias dependem dos níveis de alterações ocorridas, assim:
• Se houver alteração na potência instalada, novo estudo deve ser apresentado;
• Se ocorrer alteração da marca ou do tipo do relé, o estudo deve ser revisado
com a substituição da tabela de parametrização;
• Se houver pequenas alterações que modifiquem o arquivo de parametrização,
o novo arquivo deve ser enviado para substituir o anteriormente enviado.

8.8 Documentos para Aprovação do Projeto


No projeto a ser aprovado deve ser anexado a ART - MS do estudo aprovado e o
laudo técnico de parametrização e sua respectiva ART - MS, não é necessário
anexar o estudo aprovado.
Se o equipamento ainda não foi parametrizado na fase de análise do projeto, um
Laudo Técnico de Parametrização preliminar pode ser anexado. O laudo
preliminar passa a ser considerado definitivo, caso não haja a solicitação de sua
substituição até a fiscalização da instalação.
O estudo que não apresentar o Laudo Técnico de Parametrização será aprovado
com ressalva, onde ficará condicionado a liberação da instalação a entrega do
laudo técnico e a respectiva ART.

9. Conclusão

O estudo deve conter uma conclusão informando sobre se os equipamentos


projetados estão coordenados, caso tenha limitação na coordenação, informar os
motivos dessa limitação.

10. Procedimento para Análise do Estudo de Proteção.

A análise do estudo de proteção de uma instalação será analisada


separadamente do seu projeto. Para aprovação do projeto, é necessário ter o
estudo de proteção aprovado.
O estudo de proteção pode ser enviado para análise antecipadamente, antes da
entrada do projeto para análise.
Os projetos que contemplam apenas alteração na proteção deve seguir o mesmo
procedimento dos projetos convencionais.
Serão analisados somente os estudos que estiverem com os dados completos,
não haverá analise de estudo parcial.

10.1 Envio da Documentação.


O estudo e seus anexos devem ser entregue por meio digital.
Os arquivos em pdf devem ser encaminhados via e-mail para o seguinte
endereço: estudo.protecao@enersul.com.br. Quando houver necessidade de
enviar anexos grandes tais como: catálogo, manual, etc, esses arquivos devem
ser compactados para serem enviados. Se mesmo compactado for inviável a
remessa por e-mail, o documento deverá ser entregue através de mídia (CD ou
DVD).

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10.2 Prazo de Análise.
No prazo máximo de 30 dias, ocorrerá a resposta por e-mail, com o parecer sobre
a análise do estudo.
Caso haja necessidade de revisar o estudo para alteração e/ou complementação
de dados, um novo prazo de 30 dias passa a ser contado a partir do recebimento
do arquivo revisado.

10.3 ART
Para aprovação do projeto deve ser apresentado a ART do estudo aprovado
emitido pelo CREA MS. A ART deve ser do profissional que elaborou o estudo
aprovado. Não será aceito a ART de terceiros.
Orientamos emitir a ART após a aprovação do estudo.

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Anexo 1

Exemplos de Unifilar:

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Anexo 2

LAUDO TÉCNICO DE PARAMETRIZAÇÃO DA PROTEÇÃO SECUNDÁRIA

Identificação da Instalação:

Endereço
Completo:

Município

Informações do Projeto

Tensão de
Instalação Existente: ( ) Instalação Nova: ( ) Atendimento:
kV

Descrição do Projeto:

Confirmo a parametrização do relé da marca xxxx modelo zzz com os valores


aprovados no estudo de proteção, conforme o resumo descrito a seguir.

Resumo dos Ajustes

Relação do Transformador de Corrente (RTC)

Parâmetro Fase Neutro

Corrente de Partida da Unidade Temporizada

Curva da Unidade Temporizada

Temporização da Curva (Dial)

Corrente de Partida da Unidade Instantânea

Partida (A) Tempo (s)

Corrente de Partida de Sobrecorrente Direcional (67)

Partida da Potência Reversa (32)

__________________________________, ______, ___________________de 2014

Nome:____________________________ Assinatura:______________________
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