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ETA – 019 Rev.

0 Janeiro / 2010

Subestações de 138; 69 e 34,5kV

Praça Leoni Ramos n° 1


Critério de Projeto
São Domingos
Niterói – RJ
Cep 24210-205
http:\\ www.ampla.com

Diretoria Técnica
Gerência de Planejamento e Engenharia

Engenharia e Obras 34 Páginas


ETA – 019 – Rev. 0 Ampla

Subestações de 138; 69 e 34,5kV

Critério de Projeto

NOTA:

No DATA DISCRIMINAÇÃO DA REVISÃO REVISOR APROVAÇÃO

ELABORAÇÃO NOTAS DE CRÉDITO


DATA: 04/01/2010
RESPONSÁVEL TÉCNICO
RUBRICA
(NOME E CREA)

JOSÉ JÚLIO VENTURA BRIGIDO


RJ – 42752/D

VISTO EMISSÃO APROVAÇÃO

VANDERLEI ROBADEY CARVALHO ANDRÉ LUIZ BARATA PESSOA CESAR PEREIRA FERNANDES
ETA - 019 - Rev. 0 Ampla

Sumário

1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................... 5
2 ESCOPO ............................................................................................................................ 5
3 NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES ........................................................... 5
3.1 Normas Brasileiras ....................................................................................................... 5
3.2 Normas Ampla ............................................................................................................. 6
3.3 Especificações Técnicas .............................................................................................. 6
3.4 Norma Técnica de Fornecimento ................................................................................. 6
3.5 Normas Internacionais ................................................................................................. 6
4 TERMINOLOGIA ................................................................................................................ 6
4.1 Subestação (SE) .......................................................................................................... 6
4.2 Subestação de Distribuição (SED) ............................................................................... 7
4.3 Subestação de Transmissão (SET) .............................................................................. 7
4.4 Sistema de Proteção .................................................................................................... 7
5 CRITÉRIOS GERAIS .......................................................................................................... 7
5.1 Funcionalidade das Instalações ................................................................................... 7
5.2 Qualidade do Equipamento .......................................................................................... 7
5.3 Preservação do Meio Ambiente ................................................................................... 8
5.4 Condições de Trabalho ................................................................................................ 8
5.5 Confiabilidade e Custos ............................................................................................... 8
6 CONDIÇÕES DE SERVIÇO ............................................................................................... 8
6.1 Condições Ambientais ................................................................................................. 8
6.2 Características Gerais do Sistema Elétrico .................................................................. 9
7 PLANEJAMENTO E PROJETO DE SUBESTAÇÃO ........................................................... 9
7.1 Critérios de Planejamento ............................................................................................ 9
7.2 Classificação de Projetos ........................................................................................... 10
7.2.1 Projeto de Construção (C) ................................................................................... 10
7.2.2 Projeto de Aumento da Instalação de Transmissão (AIT) .................................... 10
7.2.3 Projeto de Aumento de Capacidade (AC) ............................................................ 10
7.2.4 Projeto de Aumento da Instalação de Distribuição (AID) ..................................... 10
7.2.5 Projeto de Melhoria das Instalações de Distribuição (MID).................................. 11
7.2.6 Projeto de Melhoria das Instalações de Transmissão (MIT) ................................ 11
7.2.7 Projeto de Instalação de Banco de Capacitores (IBC) ......................................... 11
7.3 Tipos de Padrões de Subestações............................................................................. 11
7.3.1 TIPO 1 - 138-13,8/11,95kV.................................................................................. 11
7.3.2 TIPO 2 - 138-69kV .............................................................................................. 12
7.3.3 TIPO 3 - 138-34,5kV ........................................................................................... 12
7.3.4 TIPO 4 - 69-13,8/11,95kV.................................................................................... 13
7.3.5 TIPO 5 - 34,5-13,8kV .......................................................................................... 14
7.4 Características de cada Tipo de Subestação ............................................................. 14
7.5 Modulações de Projetos de Subestações .................................................................. 15
7.5.1 Exemplos ............................................................................................................ 16
7.6 Dados Preliminares para Projeto................................................................................ 19
7.6.1 Escolha do Terreno ............................................................................................. 19
7.6.2 Levantamento Topográfico e Sondagem ............................................................. 19
7.6.3 Estudo da Resistividade do Solo ......................................................................... 19
7.6.4 Estudo da Alimentação de AT e MT .................................................................... 19
8 PROJETO CIVIL ............................................................................................................... 20
8.1 Instalações Provisórias .............................................................................................. 20
8.2 Movimento de Terra ................................................................................................... 20
8.3 Edificação .................................................................................................................. 20
8.3.1 Arquitetura .......................................................................................................... 20

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8.3.2 Instalações Elétricas ........................................................................................... 20


8.3.3 Instalações Hidráulicas e Sanitárias .................................................................... 20
8.3.4 Proteção contra Incêndio..................................................................................... 21
9 PROJETO ELETROMECÂNICO....................................................................................... 21
9.1 Aterramento e blindagem ........................................................................................... 21
9.1.1 Sistema de Aterramento ...................................................................................... 21
9.2 Barramentos .............................................................................................................. 21
9.3 Capacidade de Curto Circuito .................................................................................... 21
9.4 Isolamento sob poluição ............................................................................................ 21
9.5 Estruturas .................................................................................................................. 21
10 EQUIPAMENTOS A INSTALAR NAS SUBESTAÇÕES .................................................. 22
10.1 Transformador de Potência ...................................................................................... 22
10.2 Disjuntores ............................................................................................................... 22
10.2.1 Disjuntores de alta tensão ................................................................................. 22
10.2.2 Disjuntores de média tensão ............................................................................. 23
10.3 Secionadores ........................................................................................................... 23
10.3.1 Secionadores de alta tensão ............................................................................. 23
10.3.2 Secionadores de média tensão ......................................................................... 23
10.4 Transformadores de Instrumentos ........................................................................... 24
10.4.1 Transformadores de instrumentos de alta tensão .............................................. 24
10.4.2 Transformadores de instrumentos de média tensão .......................................... 24
10.5 Pára-raios ................................................................................................................ 25
10.6 Banco de Capacitores .............................................................................................. 25
10.7 Cubículos de Media Tensão ..................................................................................... 25
11 SERVIÇOS AUXILIARES ............................................................................................... 26
11.1 Transformador de Serviços Auxiliares (TSA) ............................................................ 26
11.2 Alimentação em Corrente Contínua ......................................................................... 26
11.3 Painel de CA/CC ...................................................................................................... 26
12 DIAGRAMAS UNIFILARES TÍPICOS ............................................................................. 26
12.1 Subestação de Distribuição Tipo 1 ........................................................................... 27
12.1.1 Composição Inicial – 15MVA ............................................................................. 27
12.1.2 Composição Final – 66MVA .............................................................................. 28
12.2 Subestação de Distribuição Tipo 2 ........................................................................... 29
12.2.1 Composição Inicial – 67MVA ............................................................................. 29
12.2.2 Composição Final – 134MVA ............................................................................ 30
12.3 Subestação de Distribuição Tipo 3 ........................................................................... 31
12.4 Subestação de Distribuição Tipo 4 ........................................................................... 32
12.4.1 Composição Inicial – 25MVA ............................................................................. 32
12.4.2 Composição Final – 50MVA .............................................................................. 33
12.5 Subestação de Distribuição Tipo 5 ........................................................................... 34

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1. INTRODUÇÃO

Esta Especificação tem como objetivo estabelecer os requisitos técnicos mínimos a


serem atendidos nos projetos das Subestações da Ampla, classes de tensão 138, 69,
34,5kV, de forma a assegurar que o desempenho das mesmas garanta o fornecimento
de energia com confiabilidade, segurança e qualidade.

2. ESCOPO

Os critérios definidos nesta Especificação devem ser de aplicação obrigatória em todos


os novos projetos de Subestações e nas reformas ou ampliações que já tenham sido
construídas conforme nesta estabelecido.
Deve ser dada especial atenção à segurança de modo que a subestação seja segura,
assim como, tenha um bom aspecto visual e seja integrada com o meio ambiente de
modo a minimizar o impacto com os locais onde for instalada e, respeitando-se o que
prescreve as normas da ABNT e a legislação emanada pelo órgão regulamentador do
setor elétrico ANEEL.
A qualquer tempo esta Especificação pode ser modificada por razões de melhoria
contínua, avanço tecnológico e por razões de ordem técnica ou legal.
Nas subestações existentes, cujo projeto não foi elaborado baseado nesta Especificação
e que requeiram trabalhos de ampliação e/ou reforma deve ser aplicada na medida em
que as condições particulares o permitam.
Esta especificação não abrange aspectos sobre Sistemas de Proteção e Automação das
Subestações, os quais serão abordados em documentação específica para estes
assuntos.

3. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES


O projeto das Subestações, no que for aplicável, deve estar em conformidade com as
Normas Técnicas da ABNT relacionadas a seguir:
3.1. Normas Brasileiras
NBR 13231 - Proteção contra incêndio em subestações elétricas convencionais,
atendidas e não atendidas, de sistemas de transmissão;
NBR 10152 - Níveis de ruído para conforto acústico;
NBR 10151 - Avaliação do ruído em áreas habitadas, visando o conforto da
comunidade – Procedimento;
NBR 8222 - Execução de Sistemas de Proteção contra Incêndio, em Transformadores
e Reatores de Potência, por Drenagem e Agitação do Óleo Isolante;
NBR 8160 - Instalações Prediais de Esgotos Sanitários;

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NBR 7117 - Medição da resistividade do solo pelo método dos quatro pontos

NBR 5626 - Instalações prediais de água fria;


NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão.
3.2. Normas Ampla

Além das Normas Técnicas citadas acima, durante as etapas de planejamento, projeto e
execução da obra devem ser observadas as seguintes Normas, em suas últimas
revisões ou outras pertinentes que vierem a ser publicadas:

3.3. Especificações Técnicas


E SE 001 - Transformador de Poder;
E SE 002 - Interruptores de Alta Tensión;
E SE 003 - Interruptores de Média Tensión;
E SE 004 - Secionadores de Alta Tensión;
E SE 005 - Transformador de Instrumentación de Alta Tensión;
E SE 006 - Secionadores de Média Tensión;
E SE 007 - Transformador de Instrumentación de Média Tensión;
E SE 008 - Celda de Média Tensión;
E SE 009 - Banco de Condensadores;
E SE 012 - Pararrayos de Óxido Metálico para Subestaciones de Potencia;
ETA 007 - Conjunto de Manobra e Controle de Baixa Tensão;
ETA 009 - Bateria de Acumulador Chumbo-ácido Estacionário;
ETA 012 - Retificador para Sistema de Corrente Contínua.
3.4. Norma Técnica de Fornecimento
ETA 011 - Subestação de Consumidor de Alta Tensão.
3.5. Normas Internacionais
IEC 815 - Guide for the Selection of Insulators in Respect of Polluted Conditions
IEC 60721-2-1 - Classification of environmental conditions. Environmental conditions
appearing in nature. Temperature and humidity.

4. TERMINOLOGIA
Para os efeitos desta especificação, aplicam-se as seguintes definições,
complementadas pelas contidas nas Normas da ABNT:

4.1. Subestação (SE)


É um conjunto de equipamentos de transformação, manobra ou de compensação de

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reativos utilizado para dirigir o fluxo de energia em um sistema de potência.

4.2. Subestação de Distribuição (SED)


São subestações que abaixam o nível de tensão para que fique compatível com a
distribuição de energia urbana (MT).

4.3. Subestação de Transmissão (SET)


São subestações elevadoras ou abaixadoras com níveis de tensão de operação em Alta
Tensão (AT).

4.4. Sistema de Proteção


É o sistema ao qual estão associados todos os equipamentos necessários para detectar,
localizar, iniciar e completar a eliminação de uma falta ou de uma condição anormal de
operação de um sistema elétrico.

5. CRITÉRIOS GERAIS
Os projetos das subestações devem ser realizados aplicando em forma integrada
critérios gerais relacionados, a Funcionalidade das instalações, Qualidade do
equipamento, Preservação do Meio Ambiente, Condições de Segurança na execução do
trabalho e Confiabilidade do Sistema e Otimização de custos.
5.1. Funcionalidade das Instalações
a) Escolha de diagramas unifilares capazes de evoluir, com etapa inicial de construção
mínima;
b) Disposições físicas que permitam a utilização de equipamentos localizados de
maneira que se facilite sua manutenção, reforma e ampliações futuras, com o
mínimo de interrupções de serviço;
c) Operação da SE em forma automatizada;
d) Capacidade de reserva na SE para no caso de falha de um transformador, termos
um transformador de reserva ou SE Móvel ou sistema misto;
e) Comunicação do estado dos equipamentos a Área de Manutenção;
f) Eliminação de elementos e serviços prescindíveis.
5.2. Qualidade do Equipamento
a) Equipamentos que garantam elevada confiabilidade. A qualidade dos equipamentos
deve assegurar as condições, critérios e exigências indicadas nas Especificações,
os quais se baseiam nas provas exigidas nas Normas Nacionais e Internacionais
aplicáveis;
b) Equipamentos que necessitem de baixa ou nenhuma manutenção;

c) Equipamentos que preferentemente se auto-diagnostiquem e comuniquem seu


estado;

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d) Preferência por equipamentos com características e padrões que correspondam a


das linhas normais de fabricação;
e) Incorporação de equipamentos com nova tecnologia somente quando se tenham
suficiente antecedente de bom desempenho.

5.3. Preservação do Meio Ambiente


Aplicação de medidas para atenuar os efeitos negativos ao impacto visual, ruído e
eliminação de resíduos.

Devem, ainda, serem verificadas as influências do nível de ruído dos Transformadores


de Potência nas vizinhanças das subestações, para atendimento ao estabelecido nas
normas NBR 10151 e 10152.
5.4. Condições de Trabalho
a) Segurança e facilidade para o pessoal nas manobras locais de equipamentos e nos
serviços de manutenção;
b) Ausência de obstáculos em zonas de trânsito para a circulação livre de pessoas e
veículos;
c) Eliminação de superfícies escorregadias;
d) Sinalização adequada de todos os riscos (elétricos, mecânicos, etc.).
5.5. Confiabilidade e Custos
a) Diagramas unifilares baseados na obtenção dos melhores índices de confiabilidade /
ampliação;
b) Equipamentos e materiais que permitam otimizar custos, em toda vida útil e prazos
de construção;
c) Tamanho e desenvolvimento das subestações em concordância com as
características da demanda;
d) Adaptação das subestações a restrições externas tais como: regulamentações da
autoridade reguladora, disponibilidade de espaço, meio ambiente, etc.

6. CONDIÇÕES DE SERVIÇO
6.1. Condições Ambientais
Os equipamentos, dispositivos e materiais contemplados neste critério devem ser
apropriados para clima tropical, atmosfera salina e submetidos às condições ambientais
da Tabela 1:

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Tabela 1: Parâmetros ambientais

Altitude máxima (m) <1000m


Temperatura mínima e máxima (ºC) -10 / +40
Nível de Umidade IEC – 60721-2-1
Velocidade do vento (m/seg) <34
Nível de contaminação (IEC 60815) Alto (III)
Radiação solar máxima (W/m²) <1.000

6.2. Características Gerais do Sistema Elétrico


Na Tabela 2 são apresentadas as características principais do sistema elétrico da
Ampla.

Tabela 2: Características principais do sistema elétrico

Estrela com neutro solidamente


Tipo do sistema aterrado ou aterrado através de
resistor
Número de fases AT e MT 3
Freqüência (Hz) 60
Tensão Nominal do Sistema/Tensão máxima de
-
operação (kV)
AT1 138/145
AT2 69/72,5kV
AT3 34,5/36
MT 13,8-11,95/17,5kV
Nível de curto-circuito simétrico (kA) -
AT1 40
AT2 25
AT3 16
MT 25
Nível Isolamento Um/Uf/Ui V (Nota1) -
AT1 145/230/550
AT2 72,5/140/325
AT3 36/70/170
MT 17,5/34/95
Conexão do Transformador AT/MT Dyn1
Tensão auxiliar C.A. (Vca) 220/127
Tensão auxiliar C.C. (Vcc) 125 (+10%-20%)

Nota: Un: Tensão nominal fase-fase do sistema (kVef)


Um: Tensão máxima do equipamento (kVef)
Uf: Tensão Suportável de frequência industrial (kVef)
Ui: Tensão Suportável de impulso atmosférico (kVcrista)

7. PLANEJAMENTO E PROJETO DE SUBESTAÇÃO

As obras de subestação, antes de seu projeto e construção, devem ser precedidas de


um adequado planejamento.
7.1. Critérios de Planejamento

O Planejamento deve determinar o tipo de projeto a ser aplicado. Este planejamento

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deve definir a capacidade atual e a capacidade futura e permitir um desenvolvimento


progressivo da demanda dentro da expectativa de crescimento da localidade a ser
atendida.
Os dados abaixo devem ser informados pelo Planejamento:

a) Levantamento da carga deve ser feito em função da carga a ser atendida na


região.
b) Estudo e definição da potência da subestação em função da carga demandada. O
estudo deve ser efetuado baseado nos dados obtidos na alínea a.
c) Planos diretores governamentais e dos órgãos de meio ambiente para a área.
Subsídios fornecidos pelos órgãos públicos para o adequado planejamento do sistema
elétrico.
d) Previsão da densidade de crescimento da carga e/ou da área a ser atendida.
e) Modelos de crescimento da carga:
Curto prazo: densidade de carga constante;
Longo prazo: densidade de carga crescente.
f) Manter a área atendida e aumentar sua capacidade ou manter a capacidade e
instalar novas subestações.
g) Determinação dos módulos a serem aplicados conforme itens 7.5 e 12 desta
especificação.
7.2. Classificação de Projetos
Com base nas informações do Planejamento os projetos de subestação de Distribuição e
Transmissão de 138-69-34,5kV da Ampla classificam-se em:
7.2.1. Projeto de Construção (C)
Obras decorrentes de projetos que dão origem a novas subestações para atendimento a
novas cargas elétricas.

7.2.2. Projeto de Aumento da Instalação de Transmissão (AIT)


Obras decorrentes de projetos com a finalidade de atender novas cargas elétricas, que
dão origem a acréscimo nas dimensões físicas das instalações como novas entradas e
saídas de linha de 138-69-34,5kV (EL/SL).
7.2.3. Projeto de Aumento de Capacidade (AC)
São obras que atuam sobre as instalações existentes com a finalidade exclusiva de
aumento da capacidade instalada decorrente da adição de mais um transformador ou
substituição do(s) existente(s) por outro(s) de maior capacidade.
7.2.4. Projeto de Aumento da Instalação de Distribuição (AID)

Obras decorrentes de projetos com a finalidade de atender novas cargas elétricas, que
dão origem a acréscimo nas dimensões físicas das instalações como novas saídas de

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alimentadores 13,8-11,95kV (AL).

7.2.5. Projeto de Melhoria das Instalações de Distribuição (MID)


Obras que envolvem a instalação ou substituição de equipamentos destinados à
melhoria das condições operacionais das instalações do módulo AL ou TR.

7.2.6. Projeto de Melhoria das Instalações de Transmissão (MIT)


Obras que envolvem a instalação ou substituição de equipamentos destinados à
melhoria das condições operacionais do módulo EL ou SL.

7.2.7. Projeto de Instalação de Banco de Capacitores (IBC)


Obras que envolvem a instalação de Bancos de Capacitores.
7.3. Tipos de Padrões de Subestações
Os Tipos de padrões a seguir descritos devem ser adotados nas novas Subestações de
Distribuição (SED) e Transmissão (SET).
Os projetos das subestações existentes quando forem submetidas a reforma ou
ampliação, devem ser adequados aos padrões descritos nesta especificação.
Os Tipos padronizados das Subestações Distribuição e Transmissão são os seguintes:

7.3.1. TIPO 1 - 138-13,8/11,95kV

Subestação de Distribuição atendendo as potências conforme Tabela 3 e 4, podendo se


iniciar com um transformador de 15MVA e finalizar com 2 transformadores de 33,3MVA:

Tabela 3: Características Básicas dos Equipamentos – TIPO 1

Descrição Potência Instalada (MVA) Tensão Prim. (kV) Tensão Séc. (kV) I Nominal primário (A) I Nominal Secundário (A)

Transformador 1 X 33,3 138 13,8/11,95 139 1609


Transformador 2 X 33,3 138 13,8/11,95 279 2 X 1609
Disjuntor AT1 - 145 - 2000 -
Disjuntor MT - - 17,5 - 2000
Disjuntor AL - - 17,5 - 800
Seccionadora AT1 - 145 - 1250 -
Seccionadora MT - - 17,5 - 2000
Seccionadora AL - - 17,5 - 630
TC AT1 - 145 - 1000/800/500/400 -
TC MT - - 17,5 - 2000/1600/1200/800
TP AT1 - 138:√3 - - -
TP MT - - 13,8 ou 11,95:√3 - -
Pára-raios AT1 - 120 - - -
Pára-raios MT - - 12 - -

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Tabela 4: Características Básicas dos Equipamentos – TIPO 1

Potência Instalada
Descrição Tensão Prim. (kV) Tensão Séc. (kV) I Nominal primário (A) I Nominal Secundário (A)
(MVA)

Transformador 1 X 15 138 13,8/11,95 63 725


Transformador 2 X 15 138 13,8/11,95 126 2 X 725
Disjuntor AT1 - 145 - 2000 -
Disjuntor MT - - 17,5 - 2000
Disjuntor AL - - 17,5 - 800
Seccionadora AT1 - 145 - 1250 -
Seccionadora MT - - 17,5 - 2000
Seccionadora AL - - 17,5 - 630
TC AT1 - 145 - 1000/800/500/400 -
TC MT - - 17,5 - 2000/1600/1200/800
TP AT1 - 138:√3 - - -
TP MT - - 13,8 ou 11,95:√3 - -
Pára-raios AT1 - 120 - - -
Pára-raios MT - - 12 - -

7.3.2. TIPO 2 - 138-69kV

Subestação de Transmissão atendendo as potências conforme Tabela 5, podendo se


iniciar com um autotransformador de 67MVA e finalizar com 2 autotransformadores de
67MVA:

Tabela 5: Características Básicas dos Equipamentos – TIPO 2

Potência Instalada Tensão Prim.


Descrição Tensão Séc. (kV) I Nominal primário (A) I Nominal Secundário (A)
(MVA) (kV)

Auto-Transformador 1 X 67 138 69 280 561


Auto-Transformador 2 X 67 138 69 561 2 X 561
Disjuntor AT1 - 145 - 2000 -
Disjuntor Linha AT2 - 72,5 - 1250 -
Disjuntor Geral AT2 - 72,5 - 1250 -
Seccionadora AT1 - 145 - 1250 -
Seccionadora AT2 - 72,5 - 1250 -
Secionadora AT2 - 72,5 - 1250 -
TC AT1 - 145 - 1000/800/500/400 -
TC AT2 - 72,5 - - 2x600/400/200
TP AT1 - 138:√3 - - -
TP AT2 - - 69:√3 - -
Pára-raios AT1 - 120 - - -
Pára-raios AT2 - - 60 - -

7.3.3. TIPO 3 - 138-34,5kV

Subestação de Transmissão atendendo a potência conforme Tabela 6.

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Tabela 6: Características Básicas dos Equipamentos – TIPO 3

Potência Instalada Tensão Séc.


Descrição Tensão Prim. (kV) I Nominal primário (A) I Nominal Secundário (A)
(MVA) (kV)

Transformador 20 138 - 84 335


Disjuntor AT1 - 145 - 2000 -
Disjuntor Linha AT3 - 36 - 630 -
Disjuntor Geral AT3 - 36 - 1250 -
Seccionadora AT1 - 145 - 1250 -
Seccionadora AT3 - 36 - 630 -
Seccionadora AT3 - 36 - 630 -
TC AT1 - 145 - 1000/800/500/400 -
TC AT3 - 36 - 600/400/300/200/100
TP AT1 - 138:√3 - - -
TP AT3 - - 34,5:√3 - -
Pára-raios AT1 - 120 - - -
Pára-raios AT3 - - 30 - -

7.3.4. TIPO 4 - 69-13,8/11,95kV

Subestação de Distribuição atendendo as potências conforme Tabelas 7 e 8, podendo se


iniciar com um transformador de 12,5MVA e finalizar com 2 transformadores de 25MVA:

Tabela 7: Características Básicas dos Equipamentos – TIPO 4

Potência Instalada Tensão Prim. I Nominal primário


Descrição Tensão Séc. (kV) I Nominal Secundário (A)
(MVA) (kV) (A)

Transformador 1 X 25 69 13,8/11,95 209 1208


Transformador 2 X 25 69 13,8/11,95 418 2 X 1208
Disjuntor AT2 - 72,5 - 1250 -
Disjuntor MT - - 17,5 - 1250
Disjuntor AL - - 17,5 - 800
Seccionadora AT2 - 72,5 - 1250 -
Seccionadora MT - - 17,5 - 1250
Seccionadora AL - - 17,5 - 630
TC AT1 - 72,5 - 2x600/400/200 -
TC MT - - 17,5 - 2000/1600/1200/800
TP AT1 - 69:√3 - - -
TP MT - - 13,8 ou 11,95:√3 - -
Pára-raios AT2 - 60 - - -
Pára-raios MT - - 12 - -

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Tabela 8: Características Básicas dos Equipamentos – TIPO 4

Potência Instalada Tensão Prim. I Nominal primário


Descrição Tensão Séc. (kV) I Nominal Secundário (A)
(MVA) (kV) (A)

Transformador 1 X 12,5 69 13,8/11,95 105 604


Transformador 2 X 12,5 69 13,8/11,95 209 2 X 604
Disjuntor AT2 - 72,5 - 1250 -
Disjuntor MT - 17,5 - 1250
Disjuntor AL - 17,5 - 800
Seccionadora AT2 - 72,5 - 1250 -
Seccionadora MT - 17,5 - 1250
Seccionadora AL - 17,5 - 630
TC AT2 - 72,5 - 2x600/400/200 -
TC MT - 17,5 - 800/600/400/200
TP AT2 - 69:√3 - - -
TP MT - - 13,8 ou 11,95:√3 - -
Pára-raios AT2 - 60 - - -
Pára-raios MT - - 12 - -

7.3.5. TIPO 5 - 34,5-13,8kV

Subestação de Distribuição atendendo as potências, conforme Tabela 9, podendo se


iniciar com um transformador de 7,5MVA e finalizar com 2 transformadores de 7,5MVA:

Tabela 9: Características Básicas dos Equipamentos – TIPO 5

Potência Instalada Tensão Prim. Tensão I Nominal Secundário


Descrição I Nominal primário (A)
(MVA) (kV) Séc. (kV) (A)

Transformador 1 X 7,5 34,5 13,8 126 362


Transformador 2 X 7,5 34,5 13,8 251 2 X 362
Disjuntor AT3 - 36 - 800 -
Disjuntor MT - - 17,5 - 800
Seccionadora AT3 - 36 - 630 -
Seccionadora MT - - 17,5 - 630
TC AT3 - 36 - 600/400/300/200/100 -
TC MT - - 17,5 - 800/600/400/200
TP AT3 - 34,5:√3 - - -
TP MT - - 13,8:√3 - -
Pára-raios AT3 - 30 - - -
Pára-raios MT - - 12 - -

7.4. Características de cada Tipo de Subestação

A seguir são especificadas as características básicas de cada Tipo de subestação:

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Tabela 10: Características dos Tipos de Subestações

Tipos de Subestação
Descrição
1 2 3 4 5
1 x 10/12,5/15
1 x 10/12,5
2 x 10/12,5/15
Arranjo de Potências dos 1 x 50/67(1) 2 x 10/12,5 1 x 5/6,25/7,5
1 x 10/12,5/15 + 1 x 20/26,6/33,3 1 x 15/20
transformadores (MVA) 2 x 50/67
(1) 1 x 10/12,5 + 1 x 15/20/25 2 x 5/6,25/7,5
1 x 20/26,6/33,3
2 x 15/20/25
2 x 20/26,6/33,3
Nível de Tensão AT (kV) 138 138 - 69 138 – 34,5 69 34,5
Disponível
13,8/11,95kV do
Nível de Tensão MT (kV) 13,8/11,95 - 13,8/11,95 13,8/11,95
terciário do
autotransformador.
Nº de entradas de linha – EL Máximo 2 Máximo 2 1 Máximo 2 1

Nº de saídas de linha – SL Máximo 2 Máximo 4 Máximo 2 Máximo 2 -


(2) principal e
Tipo de barra AT principal e transferência simples simples simples
transferência(2)
aéreo ao tempo ou cubículos aéreo ao
Setor de MT aéreo ao tempo aéreo ao tempo aéreo ao tempo
blindados abrigado tempo

Tipo de barra MT simples - simples simples simples

Nº de alimentadores máximo 12 - - máximo 10 2


(2) (2)
Banco de Capacitor 2 x 4,8MVAr - - 2 x 4,8MVAr 1 x 2,4MVAr(2)

Proteção - Banco de Capacitor disjuntor(2) - - disjuntor(2) chave à vácuo


comutador regulador de
Regulação comutador sob carga comutador sob carga comutador sob carga
sob carga tensão
TSA 1 x 3Ø, 150kVA

Equipamentos conforme item 11 desta Especificação.

Arranjo Físico horizontalizado

Nota: 1) Autotransformador de Potência.


2) Configuração do arranjo final.

7.5. Modulações de Projetos de Subestações

Na elaboração do projeto para cada Tipo de Subestações deverão ser adotados os


módulos padronizados de vão EL, SL, TR, AL, DJ, BC e outros.
Cada módulo deverá estar equipado com os equipamentos e barramentos para a
configuração final de cada Tipo de Subestação, a não ser que, excepcionalmente, seja
estabelecido diferente pelo Planejamento.
Os módulos foram desenvolvidos de forma a dar flexibilidade na montagem e na
evolução das subestações, sendo utilizada a seguinte estrutura:

Tabela 11 – Módulos de Subestações

SIGLA DESCRIÇÃO
EL Módulo de entrada de linha
SL Módulo de saída de linha
DJ Módulo de disjuntor
TR Módulo de transformador
AL Módulo de alimentador
BC Módulo de banco de capacitor
SA Módulo de serviços auxiliares
BR Módulo de banco de regulador

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7.5.1. Exemplos

Configuração de modulação de uma Subestação de Distribuição de 34,5-13,8kV, uma


Entrada de Linha, um Transformador de Potência de 7,5MVA, dois Alimentadores, um
Regulador de Tensão e um Banco de Capacitor:

a) Módulo EL - Entrada de Linha, composto de:


Disjuntor 36kV.
Transformadores de Instrumentos 36kV.
Chaves Seccionadoras 36kV.
Pára-raios 30kV.
Barramento de AT.

b) Módulo TR – Transformador de Potência, composto de:


Transformador de Potência 7,5MVA
Pára-raios 30 e 12kV.
Transformadores de Instrumentos 36kV.
Chaves Seccionadoras 36kV.
Pára-raios 30 e 12kV.

c) Módulo BR – Banco de Regulador, composto de:


Regulador de Tensão, 416MVAr.
Chaves Seccionadoras 17,5kV.

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d) Módulo AL – Alimentador, composto de:


Disjuntor, 17,5kV.
Chaves Seccionadoras, 17,5kV.
Pára-raios, 12kV.

e) Módulo BC – Banco de Capacitor, composto de:


Banco de Capacitor, 2,4MVAr.
Chaves Seccionadoras, 17,5kV.

f) Módulo SA – Serviços Auxiliares, composto de:


Transformador de Distribuição, 150kVA.
Chaves Fusíveis, 17,5kV.

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Baseando-se nos módulos descritos acima, o diagrama unifilar proposto como


exemplo fica assim configurado:

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7.6. Dados Preliminares para Projeto

7.6.1. Escolha do Terreno

Após aprovação do estudo do planejamento deve ser feita a escolha do local adequado
para a construção da SE. Deve ser verificada a posição do local em relação ao centro de
carga, as condições climáticas, as vias de acesso e a infra-estrutura disponível
(abastecimento de água, esgoto, etc).

A seguir é apresentada a área máxima para cada Tipo de Subestação para uma
configuração final de potência:

Tabela 10: Área máxima da Subestação


2
Tipo Área (m )
1 3500 – 5000
2 3000 – 5000
3 1500
4 2500 – 3500
5 1500

7.6.2. Levantamento Topográfico e Sondagem

A topografia tem por finalidade determinar o contorno, dimensão e posição relativa do


terreno da SE. O levantamento planimétrico deve representar em um plano horizontal, os
limites da superfície do terreno, ângulos, confinantes, bem como todas as
particularidades notáveis, naturais e artificiais do terreno, como canais, via de acesso,
cercas, obras d’arte, etc. O levantamento altimétrico deve representar as medidas da
diferença de nível entre diversos pontos.
A sondagem deve ser feita para garantir a resistência e estabilidade da obra, através da
realização de ensaios com base nas normas da ABNT referentes ao assunto.

7.6.3. Estudo da Resistividade do Solo

Deve ser feito um estudo preliminar do solo e do subsolo para verificação da viabilidade
de custo do sistema de aterramento.

7.6.4. Estudo da Alimentação de AT e MT

Estudo das melhores condições físicas de entradas e saídas de linhas e alimentadores


em função dos terrenos circunvizinhos e arruamentos.
Projeto Civil, Eletromecânico e Elétrico
O projeto civil deve apresentar, no mínimo, as plantas de levantamento planialtimétrico,
terraplenagem, pavimentação e drenagem, planta hidrosanitária externa, bases para
estruturas e equipamentos, caixa de passagem, muros, cercas e portões, memoriais,
memórias de cálculo e lista de material e de desenhos.

O projeto eletromecânico deve apresentar, no mínimo, as plantas referentes a situação,

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locação, arranjos físicos, estruturas suportes de barramento, arranjo elétrico, suporte de


barramento, iluminação, sistema de aterramento, detalhes de instalação, lista de
material, memoriais, memórias de cálculo e lista de desenhos.
Deve ser apresentado no projeto elétrico, no mínimo, todas as proteções com
detalhamento nos diagramas unifilares, trifilares, funcionais, placa diagramática,
desenhos dos painéis, memorial descritivo e listas de materiais, de condutores e de
desenhos.

8. PROJETO CIVIL

8.1. Instalações Provisórias

O projeto deve contemplar as instalações provisórias para escritórios, almoxarifados e


toda a infra-estrutura necessária a perfeita execução da obra.

8.2. Movimento de Terra

A preparação do terreno deve envolver as seguintes etapas:


a) Limpeza e raspagem do terreno.
b) Terraplanagem.
c) Escavação e reaterro.
d) Drenagem e pavimentação.

8.3. Edificação

8.3.1. Arquitetura

As casas de comando e controle destinam-se a abrigar os cubículos de média tensão e o


sistema de controle e proteção.

8.3.2. Instalações Elétricas

O projeto de instalações elétricas deve ser elaborado de acordo com a norma NBR 5410
para as características da edificação e dos aparelhos a serem instalados.

8.3.3. Instalações Hidráulicas e Sanitárias

O projeto deve ser executado considerando a ligação das instalações da subestação


com a rede pública de abastecimento de água e esgoto atendendo as exigências da
concessionária local.
Para estas instalações devem ser seguidas as determinações constantes das normas
NBR 8160 e NBR 5626.

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8.3.4. Proteção contra Incêndio

A proteção contra incêndio do pátio e da casa de comando, controle e proteção deve ser
executada conforme estabelecido nas NBR’s 13231 e 8222.

9. PROJETO ELETROMECÂNICO

9.1. Aterramento e blindagem

9.1.1. Sistema de Aterramento

O sistema de aterramento deve ser solidamente aterrado e atender ao Projeto de Norma


da ABNT nº 03:102.01-007.
a) Medição da Resistividade do Solo
A medição da resistividade do solo deve ser feita logo após a terraplenagem conforme
norma NBR-7117.
b) Cálculo da Malha de Terra
O cálculo da malha de terra deve ser realizado considerando os dados da resistividade
do solo obtidos nas medições, o valor da corrente de curto-circuito previsto para um
horizonte de 10 anos, disponibilizado pelo Planejamento da Ampla.

9.2. Barramentos

Os barramentos deverão suportar os valores de corrente em regime permanente


definidos pelos estudos de Planejamento, prevendo futuras expansões para os pátios
das subestações, para o período de concessão da instalação.
Para o projeto dos barramentos das subestações devem ser utilizados,
preferencialmente, condutores e/ou tubos de alumínio conforme especificações e
padrões de material da Ampla.

9.3. Capacidade de Curto Circuito

Os barramentos, o sistema de aterramento e os equipamentos deverão suportar os


níveis de curto-circuito máximos definidos pelos estudos de planejamento para os pátios
das instalações, considerando os tempos máximos de eliminação de defeito.

9.4. Isolamento sob poluição

As instalações deverão ser isoladas de forma a atender, sob tensão operativa máxima,
às características de poluição da região, conforme classificação contida na IEC 815.

9.5. Estruturas

Nos projetos de novas subestações podem ser apresentadas configurações utilizando-se

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estruturas metálicas (treliçadas ou tubulares), de concreto ou mistas. Para as ampliações


de subestações o projeto deverá acompanhar a padronização existente no local.
Para novas subestações poderá ser analisada a possibilidade de utilização de Container,
fabricado com chapas de aço, em substituição as construções em alvenaria tradicionais.

Nas subestações quando houver restrição de área para a construção do setor de 15kV
aéreo, este deverá ser abrigado em células de Média Tensão. A edificação deve ser
projetada de modo a abrigar os Cubículos e o Sistema Controle e Proteção.

10. EQUIPAMENTOS A INSTALAR NAS SUBESTAÇÕES


São apresentados neste item os equipamentos padronizados que devem ser
contemplados nos projetos das subestações da Ampla.

10.1. Transformador de Potência

Na Tabela 11 estão apresentados todos os tipos de transformadores de potência


padronizados com as principais características.

Tabela 11: Transformadores de Potência - Especificação Técnica E-SE-001

Descrição
Autotransformador de potência trifásico, tensão nominal 132,25x69-13,8kV, potência 50/67-
15/20MVA, regulação 132,25 ±8 x 1,205%, com comutador de derivação sob carga.
Transformador de potência trifásico, tensão nominal 138-34,5kV, potência 15/20MVA, regulação
131,1±8x1,25%, com comutador sob carga.
Transformador de potência trifásico, tensão nominal 138-13,8/11,95kV, potência 20/26,6/33,3MVA,
regulação 131,1±8x1,25%, com comutador sob carga.
Transformador de potência trifásico, tensão nominal 138-13,8/11,95kV, potência 10/12,5/15MVA,
regulação 131,1±8x1,25%, com comutador sob carga.
Transformador de potência trifásico, tensão nominal 69-13,8/11,95kV, potência 15/20/25MVA,
regulação 65,55±8x1,25% - 13,8/11,95kV, com comutador sob carga.
Transformador de potência trifásico, tensão nominal 34,5 - 13,8/11,95kV, potência 5/6,25/7,5MVA,
regulação 34,5-6x0,75 - 13,8/11,95kV, com comutador sem tensão.
Transformador de potência trifásico, tensão nominal 69-34,5kV, potência 10/12,5/15MVA,
regulação 65,55±8x1,25% - 34,5kV, com comutador sob carga.
Transformador de potência trifásico, tensão nominal 69-13,8/11,95kV, potência 10/12,5MVA,
regulação 65,55±8x1,25% - 13,8/11,95kV, com comutador sob carga.

10.2. Disjuntores

10.2.1. Disjuntores de alta tensão

Os disjuntores de AT apresentados na Tabela 12 devem ser utilizados nos projetos das


subestações.

Tabela 12: Disjuntores de AT - Especificação Técnica E-SE-002

Descrição
Disjuntor tripolar, 145kV, 2000 A, 40kA, NBI 550
Disjuntor tripolar, 72,5kV, 1250 A, 25kA, NBI 325

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10.2.2. Disjuntores de média tensão

A Tabela 13 apresenta os tipos de disjuntores de MT padronizados e que devem ser


utilizados nos projetos das subestações.

Tabela 13: Disjuntores de MT - Especificação Técnica E-SE-003

Descrição
Disjuntor tripolar, 36kV, SF6 ou vácuo, 1250A, 16kA, NBI 170kV
Disjuntor tripolar, 17,5kV, SF6 ou vácuo, 2000A, 25kA, NBI 95kV
Disjuntor tripolar, 17,5kV, SF6 ou vácuo, 1600A, 25kA, NBI 95kV
Disjuntor tripolar, 17,5kV, SF6 ou vácuo, 1250A, 25kA, NBI 95kV
Disjuntor tripolar, 17,5kV, SF6 ou vácuo, 800A, 25kA, NBI 95kV, c/TC

10.3. Secionadores

10.3.1. Secionadores de alta tensão

Na Tabela 14 abaixo estão apresentados os tipos de Secionadores de AT que devem ser


utilizados nos projetos das subestações.

Tabela 14: Secionadores de AT - Especificação Técnica E-SE-004

Descrição
Secionador tripolar, 145kV, 1250A, NBI 550, 40kA, abertura central, comando manual, com lâmina
de terra
Secionador tripolar, 145kV, 1250A, NBI 550, 40kA, abertura central, comando manual, sem lâmina
de terra
Secionador tripolar, 145kV, 1250A, NBI 550, 40kA, abertura central, comando motorizado, com
lâmina de terra
Secionador tripolar, 145kV, 1250A, NBI 550, 40kA, abertura central, comando motorizado, sem
lâmina de terra
Secionador tripolar, 72,5kV, 1250A, NBI 325, 31,5kA, abertura central, comando manual, com
lâmina de terra
Secionador tripolar, 72,5kV, 1250A, NBI 325, 31,5kA, abertura central, comando manual, sem
lâmina de terra
Secionador tripolar, 72,5kV, 1250A, NBI 325, 31,5kA, abertura central, comando motorizado, com
lâmina de terra
Secionador tripolar, 72,5kV, 1250A, NBI 325, 31,5kA, abertura central, comando motorizado, sem
lâmina de terra

10.3.2. Secionadores de média tensão

Os Secionadores de MT apresentados na Tabela 15 devem ser utilizados nos projetos


das subestações.

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Tabela 15: Secionadores de MT - Especificação Técnica E-SE-006

Descrição
Secionador tripolar, 36kV, 630 A, NBI 170kV, 16kA, abertura central, montagem vertical, comando
manual, sem lâmina de terra
Secionador tripolar, 36kV, 630 A, NBI 170kV, 16kA, abertura central, montagem vertical, comando
manual, com lâmina de terra
Secionador tripolar, 17,5kV, 2000 A, NBI 95kV, 25kA, abertura vertical, montagem horizontal,
comando motorizado, sem lâmina de terra, distância entre pólos 800mm
Secionador monopolar, 17,5kV, 2000 A, NBI 95kV, 25kA, abertura vertical, montagem vertical,
comando manual, sem lâmina de terra
Secionador tripolar, 17,5kV, 1250 A, NBI 95kV, 25kA, abertura vertical, montagem vertical,
comando manual, sem lâmina de terra
Secionador tripolar, 17,5kV, 2000 A, NBI 95kV, 25kA, abertura vertical, montagem tandem,
comando manual, sem lâmina de terra
Secionador monopolar, 17,5kV, 1250 A, NBI 95kV, 25kA, abertura vertical, montagem tandem,
comando manual, sem lâmina de terra
Secionador tripolar, 17,5kV, 630 A, NBI 95kV, 25kA, abertura vertical, montagem tandem, comando
manual, sem lâmina de terra
Secionador monopolar, 17,5kV, 630 A, NBI 95kV, 25kA, abertura vertical, montagem vertical,
comando manual, sem lâmina de terra
Secionador tripolar, 17,5kV, 1600 A, NBI 95kV, 25kA, abertura vertical, montagem horizontal,
comando manual, sem lâmina de terra
Secionador monopolar, 17,5kV, 1600 A, NBI 95kV, 25kA, abertura vertical, montagem vertical,
comando manual, sem lâmina de terra
Secionador monopolar, 17,5kV, 1600 A, NBI 95kV, 25kA, abertura vertical, montagem tandem,
comando manual, sem lâmina de terra
Secionador tripolar, 17,5kV, 1250 A, NBI 95kV, 25kA, abertura vertical, montagem horizontal,
comando motorizado, com lâmina de terra, distância entre pólos 800mm

10.4. Transformadores de Instrumentos

10.4.1. Transformadores de instrumentos de alta tensão

Os Transformadores de Corrente, mostrados na Tabela 16.

Tabela 16: Transformadores de Instrumento de AT - Especificação Técnica E-SE-005

Descrição
Transformador de Corrente, 145kV, 1000/800/600/400/300/200 – 1 – 1A
Transformador de Corrente, 145kV, 2x300/200 – 1 – 1A
Transformador de Corrente, 72,5kV, 2x600/400/200 – 1 – 1A
Transformador de Corrente, 72,5kV, 300/200/100 – 1 – 1A
Transformador de Potencial, 145kV, 138000: /115-115:
Transformador de Potencial, 72,5kV, 69000: /115-115:

10.4.2. Transformadores de instrumentos de média tensão

Os Transformadores de Instrumentos que devem ser contemplados nos projetos estão

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apresentados na Tabela 17.

Tabela 17: Transformadores de Instrumento de MT - Especificação Técnica E-SE-007

Descrição
Transformador de Corrente, 17,5kV, 2000/1600/1200/800 – 1 – 1A
Transformador de Corrente, 17,5kV, 800/600/400/200 – 1 – 1A
Transformador de Corrente, 36kV, 600/400/300/200/100 – 1 – 1A
Transformador de Potencial Indutivo, 17kV, 13800: /115-115: V
Transformador de Potencial Indutivo, 17kV, 11950: /115-115: V
Transformador de Potencial Indutivo, 36kV, 34500: /115-115: V

10.5. Pára-raios

Os pára-raios apresentados na Tabela 18 devem ser utilizados nos projetos das


subestações:

Tabela 18: Pára-raios de AT e MT – Especificação Técnica E-SE-012

Descrição
Pára-raios, estação, 120kV, NBI 650kV
Pára-raios, estação, 60kV, NBI 325kV
Pára-raios, estação, 30kV, NBI 170kV
Pára-raios, distribuição, 12kV, NBI 95kV

10.6. Banco de Capacitores

Os bancos de capacitores são os apresentados na Tabela 19:

Tabela 19: Banco de capacitores – Especificação Técnica E-SE-009

Descrição
Banco capacitor, 13,8kV, 4,8MVAr, NBI 95kV
Banco capacitor, 13,8kV, 3,6MVAr, NBI 95kV
Banco capacitor, 13,8kV, 2,4MVAr, NBI 95kV
Banco capacitor, 11,95kV, 4,8MVAr, NBI 95kV
Banco capacitor, 11,95kV, 3,6MVAr, NBI 95kV
Banco capacitor, 11,95kV, 2,4MVAr, NBI 95kV
Banco capacitor, 34,5kV, 2,4MVAr, NBI 170kV

10.7. Cubículos de Media Tensão

O cubículo de média tensão, conforme Tabela 20, deve ser utilizado no projeto de
subestação quando não houver disponibilidade de espaço físico para a instalação dos
equipamentos de 15kV ao tempo, com barramentos aéreos.

Tabela 20: Cubículos de média tensão – Especificação Técnica E-SE-008

Descrição
Cubículo blindado tipo meta-clad, 15kV, 2500 A, 25kA, NI 95kV, uso interior, com 1 célula de
entrada, 6 de saída, 1 de medição, 1 de serviços auxiliares e 1 de banco de capacitores.

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11. SERVIÇOS AUXILIARES

11.1. Transformador de Serviços Auxiliares (TSA)

Os transformadores de serviços auxiliares das subestações devem ser de 150kVA,


13,8/13,2/12,6/12,0/11,4-220/127 V, conforme Especificação Técnica E-MT-009.

11.2. Alimentação em Corrente Contínua

Os sistemas auxiliares de cc das subestações devem dispor de um banco de bateria 125


Vcc (+10% -20%) e um carregador/retificador (125Vcc/220Vca), conforme
Especificações Técnicas ETA-009 e ETA-012, respectivamente.

11.3. Painel de CA/CC

O Painel de CA/CC deve estar de acordo com a Especificação Técnica ETA-007 e


instalado na sala de controle e proteção das subestações.

12. DIAGRAMAS UNIFILARES TÍPICOS


Os unifilares apresentados a seguir, representam os projetos padronizados das
Subestações de Distribuição e Transmissão.

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ETA - 019 - Rev. 0 Ampla

12.1. Subestação de Distribuição Tipo 1

12.1.1. Composição Inicial – 15MVA

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ETA - 019 - Rev. 0 Ampla

12.1.2. Composição Final – 66MVA

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ETA - 019 - Rev. 0 Ampla

12.2. Subestação de Distribuição Tipo 2

12.2.1. Composição Inicial – 67MVA

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ETA - 019 - Rev. 0 Ampla

12.2.2. Composição Final – 134MVA

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ETA - 019 - Rev. 0 Ampla

12.3. Subestação de Distribuição Tipo 3

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ETA - 019 - Rev. 0 Ampla

12.4. Subestação de Distribuição Tipo 4

12.4.1. Composição Inicial – 25MVA

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ETA - 019 - Rev. 0 Ampla

12.4.2. Composição Final – 50MVA

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ETA - 019 - Rev. 0 Ampla

12.5. Subestação de Distribuição Tipo 5

Configuração Inicial – 7,5MVA, Final – 15MVA

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