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Avaliação da atenção farmacêutica através de prescrições de


medicamentos em uma policlínica de manaus: um estudo de caso.

Eligelson dos Santos Gualberto1


eligelsonsg@hotmail.com
Dayana Priscila Maia Mejia2
Pós-graduação em Atenção farmacêutica – Faculdade FASAM

Resumo

O reconhecimento da importância do planejamento no serviço de saúde, em especial na


Assistência Farmacêutica a partir da identificação dos principais problemas representou o
ponto de partida para o diagnóstico situacional de uma Policlínica na cidade de Manaus.
Nesta unidade de saúde são oferecidas diversas especialidades médicas. Objetivo: Descrever
o diagnóstico situacional da Atenção Farmacêutica para resolução dos problemas gerados
pela falta de capacitação e de funcionários fixos para trabalhar junto ao farmacêutico no
serviço de farmácia de uma policlínica na cidade de Manaus. O serviço de Farmácia
constitui um dos muitos serviços ofertados nesta unidade, onde são atendidos diariamente em
torno de 200 usuários que vão em busca de medicamentos e orientações quanto ao Uso
Racional de Medicamentos (URM). O efetivo reduzido de funcionários destinados a
trabalharem na Farmácia compromete a qualidade dos serviços ofertados aos usuários que
procuram esta unidade, bem como sobrecarga nos profissionais farmacêuticos que nela
trabalham. Metodologia: Este trabalho consiste em um estudo descritivo, que segue uma
abordagem qualitativa e adota como estratégia metodológica o estudo de caso. Conclusão:
Permitiu a inserção do farmacêutico no contexto do serviço integral da unidade nas
atividades realizadas pelo serviço de farmácia.
Palavras-chave: Dispensação; SUS; Atenção farmacêutica.

1. Introdução
O setor de saúde no Brasil vive hoje um momento peculiar. O Sistema Único de Saúde (SUS)
constitui um moderno modelo de organização dos serviços de saúde que prioriza valorizar o
nível municipal. Contudo apesar de seu alcance social, não tem sido possível implantá-lo da
maneira desejada, em decorrência de sérias dificuldades relacionadas tanto ao seu
financiamento quanto com a eficiência administrativa de sua operação (MALIK, 2014).
Somado a isto estamos diante do novo cenário atual da Política Nacional de Medicamentos
que tem como propósito garantir a segurança, a eficácia e qualidade dos medicamentos, a
promoção do uso racional e o acesso da população aos medicamentos considerados
essenciais, além da busca contínua da qualidade dos produtos e processos (BRASIL, 1998).
A Política Nacional de Medicamentos (PNM), aprovada em 1998, definiu as funções
e finalidades da Assistência Farmacêutica dentro do SUS como um grupo de
atividades relacionadas com o medicamento, destinadas a apoiar as ações de saúde
demandadas por uma comunidade, incluindo o abastecimento de medicamentos
(seleção, programação e aquisição) com base na adoção da Relação Nacional de
Medicamentos Essenciais (Rename); a conservação e o controle de qualidade; a

1
Pós Graduando em Atenção Farmacêutica pela Faculdade FASAM
2
Orientadora Fisioterapeuta Especialista em Metodologia do Ensino Superior. Mestranda em Bioética e Direito
em Saúde
2

segurança e a eficácia terapêutica e o acompanhamento e avaliação da utilização


para assegurar o seu uso racional (BRASIL, 1998).

A importância da dispensação repousa, principalmente, no fato de ser o momento em que os


profissionais da farmácia interagem diretamente com o cliente externo - o paciente (MARIN
et al., 2003).
Vale ressaltar que para haver dispensação de medicamentos é necessária a prescrição médica,
a receita. Ela é a formalização do pedido do médico direcionada ao farmacêutico na
dispensação contendo orientações de uso ao paciente. Ás vezes é no ato da dispensação que
são identificados alguns erros tanto na prescrição quanto na dispensação. Neste momento há a
necessidade da presença do farmacêutico habilitado para colaborar e muito para a prevenção e
redução de erros beneficiando o paciente.
A Atenção farmacêutica surgiu com um conceito em 1993 com a Declaração de Tóquio de
prática profissional no qual o paciente é o beneficiário das ações do farmacêutico. Nesta
reunião de atitudes, funções, comportamentos e responsabilidades do farmacêutico na
prestação da farmacoterapia o foco é a vida do paciente. O farmacêutico e o paciente
assumem o compromisso de melhorar os resultados da farmacoterapia ao prevenir, detectar e
resolver os problemas de saúde relacionados com medicamentos, antes de aderirem às
estatísticas de mortalidade e morbidade.
Neste setor trabalham atualmente, quatro funcionários fixos, sendo dois farmacêuticos e dois
agentes administrativos. Em cada turno há um farmacêutico e um agente administrativo. O
serviço de farmácia funciona no turno matutino e vespertino. São atendidos diariamente em
torno de 200 usuários que vão em busca de medicamentos e orientações quanto ao Uso
Racional de Medicamentos (URM). Além dos usuários que são atendidos da policlínica
também são aviadas as prescrições de usuários oriundas de outras unidades, bem como o
atendimento de pacientes cadastrados em programas específicos da policlínica.
Os medicamentos disponibilizados são aqueles determinados pela REMUME (2012)
totalizando 90 princípios ativos. Com relação ao espaço físico, a farmácia ocupa uma área de
24 m², onde ocorre a dispensação de medicamentos acompanhadas de orientação farmacêutica
aos usuários com consultório farmacêutico. Esta nova conformação estrutural se deu pela
necessidade de modificar a visão do serviço farmacêutico como modelo curativo, centrado na
consulta médica e pronto atendimento, com a farmácia apenas atendendo a essa demanda
(MALIK, 2014).
O abastecimento de medicamentos é feito mensalmente pelo Departamento de Logística
(DELOG) da Secretaria Municipal de Saúde de Manaus (SEMSA). A seguir os serviços
oferecidos pelo setor de Farmácia:
- Dispensação de medicamentos para usuários atendidos na Policlínica;
- Dispensação de medicamentos para pacientes vindos de outras unidades de saúde;
- Dispensação de medicamentos para usuários pertencentes a programas específicos do
Ministério da Saúde;
- Abastecimento de medicamentos;
- Controle do estoque de medicamentos;
- Atenção Farmacêutica para os pacientes cadastrados no SAE-CTA, quanto ao uso de
medicamentos antirretrovirais;
- Atuação junto aos prescritores no que diz respeito ao Uso Racional de Medicamentos;
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O objetivo deste artigo é avaliar a situação da assistência farmacêutica para resolução do


problema de falta de capacitação e de funcionários fixos para trabalhar junto ao farmacêutico
no serviço de farmácia desta policlínica na cidade de Manaus.
Por isso, a justificativa da importância do farmacêutico na qualidade de vida da população
tem aumentado na última década, em função de uma série de ações voltadas não mais
exclusivamente, ao medicamento, mas ao paciente ou ao usuário de medicamento. O
farmacêutico tem desempenhado o papel de consultor, no que se refere aos aspectos
terapêuticos de produtos, e hospitais, ambulatórios, postos de saúde, centros de saúde,
laboratórios de análise e principalmente, farmácias e drogarias (STORPIRTIS et al, 2008).
Qualquer tratamento concebido hoje em dia para enfrentar as doenças crônicas, além da
terapia em si, prevê um programa de educação em pacientes e familiares, que inclui a
transmissão de conhecimentos científicos e práticos a fim de permitir uma substancial
melhoria na qualidade de vida e inclusão social.
Os serviços prestados pelos farmacêuticos comunitários (estudantes e profissionais) estão
motivando, através do processo educativo, o indivíduo portador de hipertensão e o idoso a
adquirir conhecimentos, desenvolvendo habilidades para mudança de hábitos e no
autocuidado. E para tanto se faz necessária a aproximação deste público carente de atenção e
informações sobre seus medicamentos e tratamento com estudantes de farmácia para troca de
experiências e conhecimentos adquiridos de formas diferentes, transformando em
contribuição positiva para ambos.
2. Fundamentação Teórica
2.1 Atenção Farmacêutica
Na proposta do Consenso Brasileiro de Atenção Farmacêutica em 2002 define-se como:
“É um modelo de prática, desenvolvida no contexto da Assistência Farmacêutica.
Compreende atitudes, valores éticos, comportamentos, habilidades, compromissos e
co-responsabilidades na prevenção de doenças, promoção e recuperação da saúde,
de forma integrada à equipe de saúde. É a interação direta do farmacêutico com o
usuário, visando uma farmacoterapia racional e a obtenção de resultados definidos e
mensuráveis, voltados para a melhoria da qualidade de vida. Esta interação também
deve envolver as concepções dos seus sujeitos, respeitadas as suas especificidades
bio-psico-sociais, sob a ótica da integridade das ações de saúde.”

No Brasil, a introdução do termo Atenção Farmacêutica gerou muita discussão pelo uso já
instituído da expressão “Assistência Farmacêutica” (STORPIRTIS, S. et al., 2008). O próprio
Conselho Federal de Farmácia (CFF) na Resolução 308/97 (ZUBIOLI, 2001), que “dispõe
sobre a Assistência Farmacêutica em drogarias e farmácias” mescla os termos. Assistência
Farmacêutica para o Brasil compreende envolve atividade multidisciplinar e multisetorial e o
objeto de trabalho são as organizações das ações e serviços relacionados ao medicamento.
Dentre essas ações a Atenção Farmacêutica é uma das traduções do termo em inglês
Pharmaceutical Care e vários autores citam Hepler e Strand como precursores dela
(CASERO VITAL, et al., 1999). Na Federação Farmacêutica Internacional em Tóquio, 1993,
documento citado conhecido com a Declaração de Tóquio instituiu como prática profissional
no qual o paciente é o beneficiário das ações do farmacêutico.
As diretrizes internas do SUS amplia o processo de descentralização e a busca por novas
estratégias de gestão de saúde. Neste contexto a Atenção farmacêutica ganha cada dia mais
força como fator para estruturar as gestões em níveis municipais de saúde. Para Meiners
(2001) Atenção Farmacêutica é uma atividade de acompanhamento ao paciente, de forma
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prospectiva com finalidade de realizar “promoção da saúde, prevenção das doenças, primeiros
socorros, manipulação, dispensação e informação referente ao paciente, seleção
individualizada de terapias com medicamentos, seguimento farmacoterapêutico, recompilar e
interpretar informação referente ao paciente, elaboração do perfil farmacoterapêuticos,
identificação e valoração de potenciais reações medicamentosas, avaliação de terapias
individuais, farmacovigilância e interpelação com outros profissionais”. Logo o farmacêutico
não fica limitado apenas à aquisição e distribuição de medicamentos.
Em um mesmo país pode-se verificar definições diferentes de acordo com o entendimento do
grupo ou organizações profissionais ou mesmo de autores específicos a respeito do tema.
Desde 1990 as definições foram surgindo. Segundo Hepler e Strand (1990) é a provisão
responsável da farmacoterapia com o propósito de alcançar resultados definidos que
melhorem a qualidade de vida do paciente. Para Canadian Society of Hospital Pharmacists
(1993) o conceito é a provisão responsável da farmacoterapia com o propósito de alcançar
resultados definidos que melhorem a qualidade de vida do paciente. O processo de atenção
farmacêutica envolve o desenho, a implementação e a monitorização de um plano terapêutico.
Uns anos depois, Cipolle, Strand e Morley (1998) conceituaram com um exercício no qual o
profissional assume a responsabilidade das necessidades de um paciente em relação aos
medicamentos e adquire um compromisso a este respeito. E o Consenso na Espanha em 2001,
caracterizou a Atenção Farmacêutica como sendo a participação ativa do farmacêutico para a
assistência ao paciente na dispensação e seguimento de um tratamento farmacoterapêutico,
cooperando assim com o médico e outros profissionais sanitários a fim de conseguir
resultados que melhorem a qualidade de vida do paciente. Também engloba o envolvimento
do farmacêutico em atividades que proporcionarem boa saúde e previnam enfermidades.
Como proposta de conceito o Consenso Brasileiro em 2002 é um modelo de prática
farmacêutica, desenvolvida no contexto da Assistência Farmacêutica. Compreende atitudes,
valores éticos, comportamentos, habilidades, compromissos e co-responsabilidades na
prevenção de doenças, promoção e recuperação da saúde, de forma integrada à equipe de
saúde. É a interação direta do farmacêutico com o usuário, visando uma farmacoterapia
racional e a obtenção de resultados definidos e mensuráveis, voltados para a melhoria da
qualidade de vida. Esta interação também deve envolver as concepções dos seus sujeitos,
respeitadas as suas especificidades bio-psico-sociais, sob a ótica da integralidade das ações de
sáude.
A Política Nacional de Medicamentos (PNM) do Ministério da Saúde trata de dispensação e
esclarece que é o farmacêutico o responsável por informar e orientar sobre o uso adequado do
medicamento (BARBOSA, 2008). Entretanto, o uso limitado da Atenção Farmacêutica onera
os cofres públicos e ainda crescem as estatísticas de mortalidade e morbidade associadas aos
medicamentos. No Brasil, segundo os dados publicados pelo Sistema Nacional de
Informações Toxico-Farmacológicas, os medicamentos ocupam a primeira posição entre os
três principais agentes causadores de intoxicações em humanos desde 1996, sendo que em
1999 foram responsáveis por 28,3% dos casos registrados. (STORPIRTIS, S. et al., 2008).
Em 2003 foi criada no Ministério da Saúde o Departamento de Assistência Farmacêutica
(DAF) que tem coordenado execução e consolidação das diretrizes da PNM. Lançou ainda um
edital MCT-CNPQ/MS-SCTIE-DECIT-DAF abrindo portas para pesquisas no país sobre o
assunto. Em 2006 foram apresentados no 1⁰ Seminário Internacional para Implementação da
Atenção Farmacêutica no SUS 52 trabalhos.
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O esforço das organizações governamentais nacionais e internacionais em criar departamentos


e consensos, fomentar pesquisas, congressos e seminários tem como objetivo principal
encontrar um modelo para a prática da Atenção Farmacêutica que esteja em concordância
com os princípios do sistema de saúde do Brasil.
2.2 Dispensação e papel do farmacêutico no SUS
A dispensação é uma das funções que o farmacêutico deve realizar segundo a Lei 16/1997 de
Regulação de Serviços de Oficinas de Farmácia (DADER, 2008). E na Resolução n⁰ 328 de
22 de julho de 1999 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde
que “dispõe sobre os requisitos exigidos para a dispensação de produtos de produtos de
interesse à saúde em farmácias e drogarias” reforça este conceito.
A OMS, em conjunto com organizações internacionais farmacêuticas, vem desenvolvendo
uma estratégia para incorporar o farmacêutico na equipe de saúde. Reconhece-se que é ele o
profissional de saúde com o melhor perfil para a condução de todas as ações destinadas à
melhoria do acesso e promoção do uso racional dos medicamentos (MARIN et al., 2003).
Devido à diminuição nos serviços de manipulação face ao crescente mundo dos
medicamentos industrializados, algumas modificações foram acontecendo com as atividades
adotadas pelos farmacêuticos (ZUBIOLI, 2001) Logo ele um profissional apto a fazer e que
detém o conhecimento total da manipulação, com a crescente das indústrias farmacêuticas e
se vê um mero elo da cadeia de consumo de um produto que já não é mais ele capaz de
reproduzir. Aliena-se do seu próprio fazer, não domina o processo de manufatura do
medicamento e torna-se um mero intermediário da cadeia de produção e consumo (MARIN et
al., 2003).
Enquanto na década de 60 e 70 o farmacêutico teve sua importância marginal, nos anos 90,
readquire funções nesta equipe, prevenindo erros e evitando problemas com o uso dos
medicamentos.
Mas vale lembrar sobre os objetivos da dispensação como um dos serviços da Atenção
farmacêutica. Segundo Dader et al., 2008 os objetivos são:
a) Entregar o medicamento e/ou produto sanitário em condições ótimas de acordo
coam a normativa legal vigente.
b) Garantir que o paciente possui a informação mínima necessária que o ajude a
otimizar o uso dos medicamentos. Ou seja, que o paciente reconhece o processo de
uso do medicamento e está disposto a assumí-lo.
c) Proteger o paciente frente ao possível aparecimento de RMN (detectar e corrigir
causas preventivas- Problemas Relacionados a Medicamentos).
Essa dispensação para atingir esses objetivos precisa da presença obrigatória do farmacêutico
bem preparado para assegurar que a saúde do paciente com a informação disponível no
momento da dispensação seja resguardada.
Neste contexto, elementos da dispensação como processo clínico, relacionam-se com alguns
aspectos como: a dispensação é um processo farmacêutico complexo combinando atitude
ativa e individualizada; a dispensação está orientada ao paciente, pois o principal objetivo é o
benefício do paciente; a dispensação deve assegurar cobertura a todos os usuários da farmácia
de maneira ágil porque todos os cidadãos devem ter a oportunidade a receber informação
individualizada sobre medicamentos; a dispensação deve estar integrada à rotina diária do
exercício profissional do farmacêutico para que seja aplicada a todo momento e com todos;
deve existir fluxo de informação entre o farmacêutico e o paciente e vice-versa necessitando
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em alguns casos outros serviços farmacêuticos como exemplo o Seguimento


Farmacoterapêutico (SFT), farmacovigilância e educação sanitária.
3. Metodologia
Os dados foram coletados a partir de um estudo descritivo, que segue uma abordagem
qualitativa e adota como estratégia metodológica o estudo de caso. O período de coleta de
dados ocorreu nos meses de maio a junho de 2014. As prescrições ocorridas neste período
foram analisadas diariamente de segunda a sexta-feira. O estudo foi realizado em uma
policlínica, situada na zona Sul do município de Manaus, onde oferece em média 200
consultas médicas por dia distribuídas em várias especialidades médicas, além de outros
atendimentos distribuídos entre outras especialidades não médicas. Hoje a policlínica
funciona como referência para o Serviço de Atendimento Especializado – SAE, que atende
aos usuários que convivem com o vírus HIV. Neste setor trabalham dois farmacêuticos e dois
agentes administrativos em turnos diferentes. Para o presente trabalho foi realizada uma
revisão retrospectiva da literatura onde os trabalhos foram coletados a partir de um
levantamento das publicações sobre Atenção Farmacêutica em livros, revistas científicas,
anais de congressos, publicações governamentais e publicações isoladas divulgadas no país no
período de 1999 a 2012. Ressaltando-se que o ano marco para as publicações sobre Atenção
Farmacêutica é desde 1999. Foram analisadas 7.104 segundas vias das prescrições aviadas
nos meses de maio e junho de 2014. Os dados avaliados na receita foram: quantidade de
medicamentos insuficiente para o tratamento, quantidade de medicamentos superiores ao
tratamento e a falta de dados (forma farmacêutica, tempo de tratamento, pouco legíveis entre
outros).

4. Resultados e Discussão
No exercício da Atenção Farmacêutica na atenção básica de saúde, o farmacêutico poderá
realizar cuidados básicos ou até mesmo serviços especializados de orientação aos pacientes de
diversas patologias. Logo, após analisar as prescrições do período escolhido foi possível
qualificar os principais erros e quantificá-los. Das 7.104 prescrições analisadas, 304 foram
aviadas em quantidades insuficientes para o tratamento, 128 foram aviadas em quantidades
superiores para o tratamento e 136 faltavam dados importantes na receita. Somando este
quantitativo obteve-se um total de 568 prescrições com algum tipo de erro correspondendo a
8% % de total de prescrições analisadas (Figura 1).

8%

Prescrições corretas
Prescrições com erros

92%

Figura 1 - Gráfico representativo a partir das 7.104 prescrições avaliadas no período de maio a junho de 2014.

Quanto às receitas aviadas em número insuficiente, correspondem a 53% do total de 668


prescrições analisadas (Figura 2). Alguns autores atribuem esses erros a fatores de risco como
falta de atenção ou distração, falta de funcionários gerando sobre carga de trabalho, grande
demanda de pacientes, dificuldade de entender a prescrição médica, semelhanças de
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medicamentos e falta de conhecimento. Para Rosa e Perini (2003) a falha em uma das etapas
do uso de medicamentos pode ocorrer por distração ou passo, que a princípio, aparenta pouca
importância. Os fatores de risco relativos ao próprio profissional que prepara os
medicamentos são os que mais deveriam ser combatidos a fim de evitar a ocorrência de erros
na administração (CARVALHO E CASSINI, 1999). É válido ressaltar que em um tratamento
por mais que os sintomas tenham desaparecido é muito importante que seja finalizado no
prazo estabelecido para êxito da cura.
Ao analisar os dados, os erros nas quantidades de medicamentos insuficientes para o
tratamento do paciente representam 53%, seguido dos erros nas quantidades superiores ao
tratamento com 24% e 23% com erros como falta de algum dado na receita feita pelo
prescritor (Figura 2). No foco da avaliação qualitativa, as falhas no momento da dispensação
existem por parte dos profissionais que prestam serviço na área saúde. Por isso, a presença de
profissionais farmacêuticos e de auxiliares muito bem capacitados e em número suficiente é
indispensável para erradicarem essas falhas que prejudicam o tratamento do paciente.

23% Erros nas receitas


Quantidade de medicamentos
insuficiente ao tratamento
Quantidade de medicamentos
superior ao tratamento
53%
Falta de dados na receita
24%

Figura 2 – Erros identificados nas receitas analisadas

Durante a dispensação, a incompreensão total ou parcial das informações advindas da


prescrição devido ao predomínio da ilegibilidade, compromete o sucesso terapêutico e a saúde
do paciente (LYRA JÚNIOR et al.,2002). É o que ocorre quando há falta de dados na receita
e dispensação de medicamentos em quantidade insuficiente ao tratamento. Já em relação à
quantidade de medicamentos aviadas superiores ao tratamento as problemáticas são o excesso
nas residências estimulando a automedicação e falta de medicamento na unidade de farmácia,
onerando os custos ultrapassando os desvios permitidos no inventário do estoque. Vale
lembrar que conforme determinação n⁰. 20931, art.39/32 do Código de Ética Médica, as
prescrições devem se apresentar de forma clara e com grafia de fácil entendimento (LYRA
JÚNIOR et al.,2002). No âmbito do SUS, os prescritores devem adotar obrigatoriamente
DCB (Denominação Comum Brasileira) ou, na sua falta, a DCI (Denominação Comum
Internacional) (BRASIL, 2014). A automedicação é um fenômeno nos auto-cuidados em
saúde, desde há muito utilizado e, cuja ocorrência e distribuição estão relacionadas com a
organização do sistema de saúde de cada país (CHIMELLO e VIANNA, 2010). Contudo, no
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Brasil a automedicação pode ser prejudicial à saúde da população, pois outros problemas
estão associados ao excesso de medicamento que gera em futuro oportuno a automedicação.
Nesta Unidade de Saúde analisada em Manaus são vários os tipos de atendimentos e
especialidades oferecidas. Imagina-se a magnitude que uma automedicação causa por um
excesso de medicamento para pacientes que fizeram uso de antibióticos em seu tratamento. O
paciente possivelmente estocará em casa e quando for reincidente na doença recorrerá ao
medicamento excedido e já prescrito anteriormente. Muitos são os casos de resistência
bacteriana por casos como automedicação e/ou falha no tratamento por ter dose abaixo da
indicada no tratamento. É nesta situação que é benéfica a orientação e conscientização por
parte do farmacêutico ao paciente com relação ao uso racional de seu medicamento. Pacientes
crônicos dos programas assistenciais da rede municipal de Manaus também são bastante
atingidos, pois a dispensação desses medicamentos são imprescindíveis para os pacientes.
Mesmo alguns pacientes não conhecendo as funções do farmacêutico e alguns muitas vezes
até mesmo rejeitando o serviço farmacêutico se faz imprescindível sua presença na unidade de
saúde. No artigo de Ferreira e Nóbrega (2012) elas relatam que segundo estudo realizado na
farmácia da unidade básica de saúde da cidade de São João da Mata, Minas Gerais, Brasil a
maioria dos pacientes não soube responder do que se tratava o tema Atenção Farmacêutica
(AF) e somente após explicação clara e simples do assunto fornecida pela pesquisadora
puderam responder. Os resultados foram: 45,71% ouviram falar em AF, 22,85% afirmaram
saber do que se trata e 31,42% nunca ouviram falar em AF. Isto evidencia a necessidade de
maior atuação do farmacêutico dentro dos programas de saúde pública. Quando questionados
sobre a implantação da AF, 100% das mulheres entrevistadas foram receptivas a sua
implantação, enquanto 28,57% dos homens entrevistados não gostariam de ser acompanhados
por um farmacêutico em seu tratamento (MARQUES et al., 2011).
Portanto, a Atenção Farmacêutica com acompanhamento/seguimento farmacoterapêutico
pode promover melhor controle da patologia dos pacientes, devido ao maior conhecimento
em relação aos medicamentos e melhor comunicação entre a equipe de saúde. Estes
parâmetros contribuem para a redução dos erros de medicação e reações adversas
(FERREIRA e NOBREGA, 2012). Segundo a OMS, a forma mais efetiva de prevenir o uso
incorreto de medicamentos na atenção primária em países em desenvolvimento é a
combinação de educação e supervisão dos profissionais de saúde, educação do consumidor e
garantia de adequado acesso a medicamentos apropriados (BRASIL, 2012).

4.Conclusão
As dificuldades apresentadas dentro do serviço de farmácia da policlínica constituem um
reflexo da falta de sérios esforços do governo em qualificar a assistência farmacêutica no SUS
não só em Manaus como em todo o país.
As unidades básicas de saúde integram como a principal porta de entrada para o sistema
nacional de assistência à saúde em nosso país, logo os serviços farmacêuticos de atenção
básica em policlínicas, por exemplo, contribuem para a diminuição da internação ou do tempo
de permanência no hospital, à assistência aos portadores de doenças crônicas, ligados à prática
da educação em saúde transformando a terapêutica mais custo-efetiva.
O uso adequado e racional dos medicamentos, com orientação médica e farmacêutica, vem
trazer ganhos indiscutíveis à saúde da população e economia dos cofres públicos.
É importante destacar também o conhecimento adquirido no que diz respeito a
interdisciplinaridade na análise de problemas e necessidades, a intersetorialidade das políticas
na definição de soluções e a integralidade das práticas em saúde com consequências diretas na
saúde do usuário.
Uma das soluções encontradas para minimizar erros e identificar o dispensador foi implantada
no ato da dispensação. Adotou-se um carimbo com um campo destinado à assinatura/nome do
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dispensador para melhor identificar o tipo de profissional que comete erros. Além disso,
intensificar a prática de treinamentos no setor com intuito de capacitar o agente administrativo
que auxilia na dispensação.
Lembrando que a qualidade das prescrições é uma forma de avaliar o serviço de saúde
prestado que funciona como indicador de satisfação do usuário e consequente adesão ao
tratamento.

Referências
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