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DEFESA FINAL

Eu, aluno Luís Felipe Toledo de Góis, venho através deste instrumento de defesa,
apresentar manifestação sobre os fatos que motivaram o termo acusatório Nº 04/2018 – 16º
BATALHÃO.

DOS FATOS

No dia 08/04/2018, domingo, por volta das 22:00h, a minha filha de quatro anos de
idade foi acometida por uma febre e tive que acompanhar o estado clínico dela, por ser separado e
não ter qualquer pessoa que pudesse estar cuidando dela até as 07:00 da manhã do dia seguinte, o
que acarretou o meu atraso e a impossibilidade de assistir as duas primeiras aulas da manhã do dia
09/04/2018 às 05:30 comuniquei o monitor do curso, 1º Ten Júnior, e o grupo 27 pelo aplicativo de
comunicação whatsapp, aplicativo de celular comumente e amplamente usado pelo monitor e
alunos para este fins, vide anexos, sendo uma comunicação escrita e rápida, avisando e justificando
o meu atraso, sabendo que não abonaria a falta, mas cumprindo o dever de comunicar e justificar
meus atos perante o meu superior hierárquico. Naquele momento era o que poderia ser feito, pois é
de ciência dos pais com alguma experiência que se a febre não for muito alta ou não perdurar o
quadro febril por mais de um dia o tratamento realizado na emergência é apenas sintomático e traria
apenas mais desgaste e exposição a criança.

Em relação aos outros dias que houveram faltas, sempre existiu a comunicação dos
motivos das faltas ao monitor responsável e ao grupo que faço parte, vide anexos, com a
anterioridade que os momentos possibilitaram, tendo as seguintes justificativas: dia 12/01/2018,
problema com o carro, sem o qual não consigo chegar brevemente ao 16ºBPM, pois moro no
Município de Eusébio, em local desguarnecido de ônibus e isolado; dia 31/01/2018, por razões de
fortes dores musculares nas costas, me utilizei de um relaxante muscular para conseguir dormir e
não consegui acordar no horário correto, chegando após os 15 minutos de tolerância do primeiro
horário; dia 07/03/2018, na noite anterior a falta, senti febre alta durante toda a noite e madrugada, o
que me impossibilitou de comparecer na manhã do referido dia, existindo neste caso atestado
médico comprovando o alegado, já enviado no sistema da AESP, sobre o protocolo 1068 e
constando como pendente, como indicado a proceder pelo monitor do G27.

DO DIREITO

O art. 32, §4, da Instrução Normativa Nº 01/2017 prevê que as faltas, que terão
caráter excepcional, devam ser justificadas para que não hajam sanções disciplinares e que estas
computarão para o limite de faltas estabelecidas, vejamos o que está escrito no dispositivo:
Art. 32. O limite de faltas para as ações educacionais de Curso de Formação Profissional,
etapa de concurso público, será de 25% (vinte e cinco por cento) da carga horária por
componente curricular, ressalvada a previsão editalícia, como também para os Cursos de
Formação Continuada, salvo quando houver disposição expressa estabelecida no PAE.

....

§ 4º As faltas terão caráter excepcional e, ainda que dentro do limite admitido, deverão ser
justificadas, as quais serão computadas para efeito de cálculo do percentual de faltas permitidas,
todavia, não implicarão sanções disciplinares.

Como visto, o art. 32 fala apenas na justificação, dentro do limite previsto de faltas,
como ato suficiente para afastar as sanções disciplinares, coisa sempre feita por mim.

Analisando a redação do art. 33 da Instrução Normativa fica claro que para o abono
das referidas faltas são necessárias os documentos nelas descritos, sendo assim só a falta do dia
07/03/2018 seria passível de abono documental, porém todas são passíveis de suas devidas
justificativas por quem cometeu o ato e análise com bom senso pelo superior, de forma a não
acarretar prejuízos desnecessários, ainda mais quando se demonstra boa fé com a sincera, pronta e
respeitosa comunicação das poucas e esparsas faltas em horários específicos e que não trouxeram
real prejuízo ao discente.

DO PEDIDO

Em razão do aqui exposto, peço a Vsa. Senhoria que dê por justificadas as faltas e
não aplique qualquer sanção disciplinar, caso assim não entenda, seja aplicada uma solução
consensual em substituição a respectiva sanção, como previsto no art. 31, § 2º, se esta substituição
não vir a prejudicar e atrasar a conclusão do curso de formação, caso assim não entenda, que seja
aplicada a menor sanção cabível à presente indisciplina.

Fortaleza 16 de dezembro de 2018.

Aluno do CFPPM Luis Felipe Toledo de Góis

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