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Sistema de Recompensas: Remuneração e Benefícios
Gestão de Pessoas
Maria Elisa Sokoloski
Todos os direitos desta edição reservados à Universidade Material
Tuiuti do Paraná.
Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida e transmitida de uso
sem prévia autorização. didático.
Divisão Acadêmica
Marlei Gomes da Silva Malinoski
Divisão Pedagógica
Reitoria Analuce Barbosa Coelho Medeiros
Luiz Guilherme Rangel Santos Margaret Maria Schroeder
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ORIENTAÇÃO PARA LEITURA
Citação Referencial
Destaque
Dica do Professor
Explicação do Professor
Material On-Line
Para Reflexão
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APRESENTAÇÃO
Educação a Distância Instrumentalizando e
Otimizando a Extensão
A educação à distância, EAD tem sido tema da agenda de
inúmeras organizações (acadêmicas, sociais e políticas), em virtude
do seu impacto em todas as dimensões do homem moderno. Bem
mais do que meras discussões em relação à importância, aos
desafios e a própria história do tema, iniciativas concretas e projetos
com abrangência internacional, nacional, regional e local estão
sendo executada. Desta forma a EAD deixa de ser apenas um
tópico nas discussões para adquirir forma e consistência no cenário
em foco nem crescimento exponencial.
O crescimento da EAD na extensão se faz mais forte graças
ao e-learning, o qual conta com o apoio das redes de comunicação,
em especial, a internet, que está a alavancar, a desenvolver e
transformar o modelo educacional vigente a desafiar professores,
técnicos e alunos a desempenharem novos papéis diante das
necessidades de uma prática pedagógica, a qual se encontra em
fase de descoberta e de estruturação.
A operacionalização da EAD na extensão tem sido observada
em todo o mundo em especial no Brasil, principalmente nos cursos
de Extensão Universitária os quais são voltados, preferencialmente,
para os acadêmicos de qualquer curso de graduação que queiram
aprofundar os conhecimentos já adquiridos em sala de aula ou,
que desejam ampliar seu foco de estudos, possibilitando assim,
uma aproximação maior com o cenário profissional futuro, além de
contribuir para aquisição de novos conhecimentos, a EAD na extensão
pode ser usada pela Instituição para atender percentual exigido pelo
currículo no tocante a questão Atividade Complementar.
No referente a educação continuada ela visa capacitar
quadros e atender as exigências do mercado de massa crítica
qualificada.
Além destes aspectos positivos a EAD aplicada à extensão
apresenta inúmeras vantagens, entre estas se nomina: o fomento da
educação continuada, o novo conceito de sala de aula, de professor e
de aluno, a perspectiva política e social desta modalidade educativa,
vez que além de democratizar o acesso ao mundo do ensino,
capacita o trabalhador, permitindo ao mesmo que se mantenha ou
adentre no mercado de trabalho.
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Destaca-se ainda, a flexibilidade da legislação no tocante
à sua execução, vez que pode ser executada,sem o preconizado
pelas Portarias e Decretos Regulatórios tais como o Decreto 5622,
e a Portaria 2/2007, editada pelo Ministério da Educação, a qual
segundo o próprio Secretário e muito restritiva no concemente à
criação dos pólos e a exigê ncia de avaliações presenciais.
Estas vantagens talvez sejam responsáveis pela proliferação
de cursos de extensão na modalidade de educação a distância,
capacitando recursos humanos, investindo em novas tecnologias
e pesquisas que, certamente, proporcionarão à comunidade uma
participação ativa no processo, ocupando oportunidades de trabalho
e adquirindo condições para formação continuada e aprendizado
por toda vida.
No entanto, é preciso destacar que, para que os cursos
de extensão na modalidade EAD tenham o sucesso esperado é
necessário que a Instituição alie a vontade política à pedagógica,
ou que implica que a Instituição assegure uma infra-estrutura
tecnológica, pedagógica e administrativa de qualidade; é necessário
que haja um bom gestor deste sistema, com competência para
assegurar que integração do ensino com a pesquisa e com a
extensão, seja mediada pelas tecnologias de comunicação e de
informação; é preciso que haja um Planejamento Estratégico que
unifique os demais tipos de planejamento e garanta a participação
de todos, bem como um fluxo comunicacional multidirecional de
qualidade.
A EAD deve oportunizar a reescrita da história institucional e
a manutenção de sua memória, além de possibilitar o fomento do
e-learning na instituição, o qual possibilitará por sua vez a abertura
de novas parcerias com empresas e serviços regionais, nacionais e
internacionais.
Pelo exposto pode se constatar que a educação a distância
representa indiscutivelmente um dos temas atuais da sociedade
globalizada, sendo objeto de interesse da empresa, do Estado e
alvo de incentivos materiais e financeiros para projetos inovadores,
os quais por sua vez representam excelentes oportunidades de
trabalho e aprendizado.
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SUMÁRIO
Unidade 1.3
REFERÊNCIAS ............................................................................. 21
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INTRODUÇÃO AO ESTUDO
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OBJETIVOS DO ESTUDO
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PROBLEMATIZAÇÃO
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CONCEITUAÇÃO DO TEMA
Sistema de Recompensas:
Remuneração e Benefícios
Um gestor de pessoas encontra muitos desafios na rotina
diária, assim como no desenvolvimento de suas funções e um deles
é a definição do sistema para implantar recompensas à equipe
de trabalho pelos resultados e desempenho. Entende-se que a
recompensa está direta e intimamente relacionada ao desempenho.
Para o trabalhador a recompensa tem a função de reforço positivo e
está relacionada aos resultados do desempenho no trabalho.
Após a escolha do corpo funcional (equipe de trabalho),
do desenho dos cargos e de outros critérios estabelecidos
pela organização, há a necessidade de implantar o sistema
de recompensas dos cargos. Cada cargo tem um valor para a
organização e a remuneração justa vem do conhecimento que se
tem do cargo, do valor desse cargo em relação aos demais em
consideração ao mercado e como esse cargo é remunerado em
outras organizações.
Como a organização se representa pelos seus cargos,
dentro de diferentes níveis hierárquicos, a administração de
salários passa a ser vista com totalidade e contempla um duplo
equilíbrio: interno e externo.
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Esse sistema de recompensas totaliza os benefícios
colocados à disposição do trabalhador e distribuídos de acordo
com os cargos e as funções neles desempenhadas.
Há um grande esforço das organizações para o
desenvolvimento do sistema de remuneração para recompensar
adequadamente os funcionários. E para remunerar com justiça
e equidade os ocupantes de um mesmo cargo calcula-se o valor
desse cargo em relação aos demais da organização e também
um estudo de como está a situação do mercado de salários.
As recompensas são percebidas no mercado de trabalho
sob dois aspectos: materiais e não materiais. Quanto às
recompensas materiais, elas podem ser assim decompostas:
(Pearson, 2010)
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implicam na sua motivação, no relacionamento interpessoal, na
harmonia da equipe, na maneira como desempenha seu trabalho,
etc.).
Aestrutura atual que representa os sistemas de remuneração
brasileira está definida pelo salário e pelos benefícios. Segundo
Chiavenato (1992), o sistema de remuneração pode ser definido
como a
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O dinheiro, principalmente sob forma de salário ou
remuneração motiva fortemente o desempenho das
pessoas. Infelizmente, o dinheiro pode apresentar pouca
potência motivacional quando aplicado incorretamente
pelas empresas ou quando sofre deterioração salarial
devido à inflação e consequentemente perda do poder
aquisitivo do salário. (CHIAVENATO, 1992, p.225)
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• Facilitar o processamento da folha de pagamento;
• Promover a motivação e o comprometimento do pessoal;
• Aumentar a produtividade e a qualidade no trabalho;
• Controlar os custos laborais;
• Atentar para o tratamento justo e o equilíbrio;
• Cumprir a legislação trabalhista
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proporciona a flexibilidade, encoraja maior relacionamento
entre subordinados e maior cooperação entre funcionários
(igualitarismo) ou estabelece diferentes planos conforme os
níveis hierárquicos ou grupos de funcionários (elitismo).
• Remuneração abaixo ou acima do mercado conforme cada
cargo.
• Prêmios monetários ou prêmios não-monetários.
• Remuneração aberta ou remuneração confidencial: com
acesso à informação ou evitação da comunicação da
mesma.
• Centralização ou descentralização das decisões salariais:
decisão sobre remuneração controlada por um setor (órgão)
central ou delegada aos gerentes das unidades funcionais.
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explicação vem do fato de que normalmente o cargo representa
uma dimensão muito restrita em relação ao conjunto de processos
dentro da empresa. Isso dificulta o desdobramento das estratégias
a nível individual e cria estruturas mais rígidas.
A principal crítica sobre a definição dos aspectos para
a composição do sistema e sua condução nas estratégias da
organização é a própria implantação e carreira por competências,
já que mesmo o conceito de competência não está totalmente
definido. A limitação está marcada pela falta de cuidados de
gestores e profissionais da área de Recursos Humanos que
empregam os termos de competência, habilidade e conhecimento
inadequadamente.
Para Parry apud Wood (2004, p.124):
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O processo para a implantação do sistema de remuneração
por competências exige cuidados específicos porque afeta a
cultura organizacional, questiona o estilo de gestão por promover
novas reflexões e mudanças com a possibilidade de transição
de um sistema antigo para um novo que implique diferença e
benefícios à organização.
Benefícios
No sistema de remuneração o salário recebido pelo
trabalhador é considerado como remuneração fixa e constitui
“somente uma parcela no pacote de compensações que
as empresas costumam oferecer aos seus empregados”.
(CHIAVENATO, 2000, p.415)
Uma significativa parte da remuneração total é constituída
pelos benefícios, considerados também de remuneração indireta
e que devem atingir todos os níveis de cargos numa organização
desde os diretores até os horistas.
Os benefícios, como função de complementaridade do
salário, promovem satisfações e segurança no trabalhador e
servem também de força propulsora à motivação individual
profissional.
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Alguns exemplos dos principais benefícios aplicados
aos funcionários pelas empresas costumam ser: transporte do
pessoal, alimentação, assistência médico-hospitalar, assistência
odontológica, seguro de vida em grupo, planos de empréstimos
pessoais, serviço social, assistência jurídica, planos de seguridade
social ou de complementação de aposentadoria, garantia de
remuneração por tempo não trabalhado, grêmio ou clube.
Os benefícios podem ainda ser classificados como legais
e espontâneos, sendo os legais os exigidos pela legislação
trabalhista, previdenciária ou sindical, como 13º salário, férias,
aposentadoria, seguro de acidentes de trabalho, auxílio doença,
salário família, salário maternidade, horas extras, adicional por
trabalho noturno, entre outros.
Em relação aos benefícios espontâneos, sem exigência
da lei nem por negociação coletiva, mas por iniciativa das
organizações, incluem-se as gratificações, as refeições, o
transporte, os empréstimos, a assistência médico-hospitalar, a
complementação da aposentadoria, entre outros. Outro benefício
espontâneo que chama a atenção dos trabalhadores atualmente
é a PNR (participação nos lucros e resultados).
Quando se pensa em salário parte-se da premissa de que
todo cargo tem um valor relativo e a PNR (participação nos lucros
e resultados) está incorporada a este valor. A PNPR está bastante
difundida no mercado de recompensas e é regulamentada pela
Medida Provisória 794, de 1994, além de aparecer na Constituição
Federal de 1946 (Chiavenato, 2005, p.303), sendo aplicado na
época por algumas organizações para atender à determinação
legal. Esse benefício concedido pelas organizações deve atender
à metodologia adequada que considera alguns aspectos:
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h) Diferenciação das recompensas pelo desempenho e
resultados;
i) Visa a motivação: enaltecer o programa e manter comunicação
contínua sobre o benefício.
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REFERÊNCIAS
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