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Foi um dos divisores de água, a partir daquele momento tudo o que eu queria era
fazer doutorado nos estados unidos. Era uma ideia fixa durante toda a graduação.
E corri atrás disso, defendi o mestrado em 15 meses e fui para os EUA fazer parte do
meu doutorado com 22 anos.
Mas, acabei optando por exonerar de 2 concursos públicos para assumir o cargo
de Prof. Adjunta de Nutrição Clínica na UERJ. Tinha certeza que assim poderia
casar o ensino, a docência, a pesquisa e a prática clínica. Mas comecei a sentir
que ensinava muito pouco. Só compartilhava meu conhecimento com aqueles 30
alunos por período.
Aquilo continuava não sendo suficiente. Passava às vezes 1 mês montando uma
única aula, e tudo que eu queria era poder dar acesso a um número ainda maior de
Estudar, pesquisar, ver os resultado dos meus pacientes e poder ensinar. Ensinar o
que eu aprendo e o que eu pratico. Hoje, consigo que milhares de alunos possam
aprender prática clínica pura! Sem fronteira!
Meu objetivo é levar essa mensagem para o maior número de pessoas possível,
porque eu passei poucas e boas para aprender tudo o que quero ensinar para você.
E eu não quero que você passe pelos mesmos problemas. E foi por causa disso, por
essa minha vontade de ensinar tudo o que aprendi, e que hoje eu já atendi mais de
1000 pacientes e já formei milhares de alunos. Eu acredito que você também pode.
Vamos lá?
PARTE 4- A ATUALIZAÇÃO
O nosso paciente pode ter até hipertensão, e você vai precisar saber disso, mas
ele tem uma história de vida, uma história sociocultural, alimentar, uma rotina
única e preferencias alimentares também.
Se conecte
O paciente é o centro do atendimento e você precisa se conectar com ele. Toda
consulta começa com uma fase de envolvimento – de conexão! Crie o RAPPORT,
mostre empatia, forme uma relação de confiança!
Ter a resposta de algumas perguntas chaves pode ser o grande pulo do gato. O
paciente que vem para a sua consulta por um desejo da esposa ou do médico
pode não estar pronto para a mudança. Por outro lado, o paciente que chega no
consultório tendo perdido já 3 kg e iniciado uma atividade física, ele passa ser
considerado um paciente em ação. O primeiro passo do tratamento nutricional
é identificar em que fase o paciente está. O diálogo que será estabelecido com
ele vai ser de acordo com o seu grau de prontidão de mudanças.
Se o seu paciente não está pronto para mudar, não estabeleça muitas metas,
procure gerar mais conscientização do problema e os benefícios da mudança.
Não se culpe.
• ALIMENTAÇÃO e NUTRIÇÃO,
• COMPORTAMENTO e PESO
• ENERGIA
• EXERCÍCIO
• SAÚDE GERAL
• SATISFAÇÃO e EQUILÍBRIO
Recaptulando:
1. O seu paciente deve estar no centro do seu atendimento.
ausência de doença.
“menos é mais.”
Fale o mínimo, escute ao máximo.
Elas podem te atrapalhar mais do que te ajudar, assim como realizar muitas
especializações e muitos cursos. Você já sentiu isso? Tem uma infinidade de
informação, e não sabe o que fazer com elas? Gera uma verdadeira obesidade
mental, vivemos em um mundo com excesso de informação.
ultraprocessados)
características nutricionais.
Quando você for atender o paciente você pode usar esse cálculo por equivalente
tanto para estimar a ingestão calórica dele quanto para calcular o planejamento
alimentar.
Assim você tem total controle de quanto o paciente estava ingerido, e como
você vai propor as mudanças qualitativas em cima de um cálculo real.
Então, pelo menos para mim, é claro que o mais lógico é você fazer
uma média dos nutrientes por grupo.
Lembre-se sempre disso a grande sacada não está na exatidão do
plano alimentar. Está na variedade deste plano.
Gostou? Agora o organize o plano da mudança, bem direcionado, claro,
sem discrepâncias, sem jargões técnicos, de maneira lógica.
Esse é um passo que salva muito tempo na consulta, além de ser bom para
o paciente, pois ele preenche em casa, reflete sobre o assunto, avalia outras
questões que também serão importantes de serem trabalhadas durante a
consulta. Também é bom para o nutricionista, pois você já conhece um pouco
sobre o paciente, perde menos tempo preenchendo formulários e ganha mais
tempo para estar 100% presente na consulta com o seu paciente.
Você já experimentou fazer perguntas por e-mail para o seu paciente antes
da consulta? Você pode enviar uma anamnese clínica com as perguntas que
considera mais importante.
Mas você não se perde? Peço que você faça essa experiência. Você se
surpreenderá como vai se sentir “livre” sem ter que seguir uma anamnese e
parecer que o paciente está em um interrogatório.
Eu estou muito impressionada com toda a pesquisa que você fez sobre pressão
e alimentação.
O segredo da fidelização
eda Adesão
“Eu ofereço para as pessoas o que elas
querem para poder entregar o que elas
precisam”
Mas primeiro é importante compreender porque a adesão costuma ser tão baixa
dos pacientes. A literatura aponta que os pacientes acreditam que já sabem
tudo de alimentação ou até que tem hábitos alimentares satisfatórios ou não
querem sofrer tantas privações alimentares. Outros relatam falta de tempo,
custo, falta de motivação, faltam habilidades ou “força de vontade” nos eventos
sociais.
As “dores” são as mais variadas, vai depender muito do público que você atende.
Mas tenha certeza que a principal estratégia para a fidelização é conhecer as
dores.
Liste as “dores” do
seu futuro paciente
(liste 30 dores).
Básicas:
Alimentos ultraprocessados: quais são, índice glicêmico e alimentos, comer
devagar, escolhendo os alimentos, lista de compras, Receitas e receitas.
Comportamentais
Como comer devagar, como controlar as quantidades, resolvendo os
pensamentos dicotômicos, mudando a ambivalência.
Avançadas ou específicas:
Vai depender se é gestante, criança, paciente com excesso de peso, doenças
cardiometabólicas.
Vou ensinar para você 3 ingredientes que considero básicos para estimular o
seu cliente ou futuro cliente a ficar com o seu acompanhamento.
#ingrediente 1 – autoridade.
O fato de você ter uma audiência, e publicar conteúdo também e uma maneira
de construir autoridade. Quanto mais conteúdo de valor você entrega para o seu
público, mais ele vai enxergar você como uma autoridade e vai gerar confiança
nele.
Outra estratégia é usar a escassez pois ajuda a provocar urgência para o seu
paciente. Se você falar “Tenho um horário às 14h na próxima quinta feira” pode
surtir um efeito maior do que “Para quando você quer marcar”.
Atualize-se
Low carb, Atkins, South Beach, Zone, low fat (ornish),
moderada em macronutrientes ( biggest loser,
volumetrics, weight watchers), índice glicêmico, Zone
diet,Jejum intermitente e paleo diet,Dietas vegetarianas,
Raw food diet, Crudivorismo, Dieta antinflamatória e
antioxidante, Detox, Sem glúten lactose, Ayurveda e a
macrobiótica, anti anging diet e ortomolecular, Food
ans Spirit program, dieta alcalina
Como são? Quais que funcionam? Como buscar informação sobre cada uma
delas?
#Primeiro passo:
Buscar fontes seguras de informação. A maior base de dados é o
www.pubmed.com.
Artigos que não estão disponíveis nessa base de dados pode ter a sua validade
comprometida.
#Segundo passo:
OAvaliar a aplicabilidade das informações. De nada adianta uma teoria
interessante se não é aplicável ou não têm aceitabilidade pela população. Além
de ser aplicável o paciente precisa ter adesão a proposta. Existem evidências
sobre dieta com alto teor de proteína e gorduras sobre o emagrecimento,
mas tem baixíssima adesão na maior parte da população. Ou seja, não vai ter
aplicabilidade apesar de se mostrar eficaz.
1. Dieta low carb – pode ser uma excelente estratégia para alguns, mas não para
outros. A adesão apresentadas nos estudos é em torno de 50%. Mas isso não
desmerece a proposta.
Segunda Ação:
Alguns questionamentos de autodescoberta
Terceira Ação:
Tire as ideias da cabeça e coloque em ação.