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No site do Castagna tem exatamente o que ele quer que seja apresentado:
A gente pode montar qualquer outra estrutura, mas seria bom explicitar estes tópicos ao longo da
apresentação. Outra forma é apresentarmos o capítulo na sequência com que foi escrito e ao final
da apresentação fazer um resumo usando estes tópicos pedidos por ele. Ninguém fez isso ainda!
Apresentação do autor:
Estrutura do capítulo 7
Considerações:
- o fato de usar o termo revolucionista ao invés de revolucionismo já demonstra a opção de
Warren Allen em apresentar a diversidade de autores que defendem as respectivas
ideologias, ao invés de focar somente nas características de cada ideologias.
-
Introdução
A produção em história da música entre 1850 e 1900 (50 anos) na Alemanha equivale a toda
produção sobre o tema realizada em todos os países nos períodos anteriores.
- Alemanha dividida.
- A Alemanha era um conjunto de 39 Estados independentes entre si e
diversificados. Desde 1815, pelas determinações do Congresso de Viena, esses
Estados estavam reunidos na Confederação Germânica, liderada pela Prússia e
pela Áustria.
-
- Em 1834, sob a influência de grupos de industriais, sobretudo da Prússia,
estabeleceu-se o Zollverein, uma união aduaneira (uma forma de integração
econômica) com o objetivo de eliminar os impostos alfandegários entre os
integrantes da Confederação Germânica. Até 1823, quase todos os Estados
alemães haviam aderido ao Zollverein, exceto a Áustria. Além de integrar a
Confederação Germânica, o Zollverein contribuiu para impulsionar o
desenvolvimento econômico alemão.
-
- Bismarck e Unificação
- Em vários Estados da Confederação Germânica, cresciam as ideias nacionalistas,
elaboradas por intelectuais que desejavam a união étnica e cultural dos povos
germânicos sob a tutela de um só Estado.
-
- A primeira tentativa, empreendida pela Prússia em 1850, fracassou devido à
interferência da Áustria. Em 1862, no entanto, o rei prussiano Guilherme I nomeou
como seu primeiro ministro Otto von Bismarck, conhecido como o Chanceler de
Ferro, e a Prússia passou a liderar firmemente o processo de unificação, investindo
em força bélica.
Relação entre o Manifesto Comunista de Marx e Engels (1) com o ensaio intitulado “Arte e
Revolução” de Richard Wagner (2):
Historiadores da música:
Schilling:
- palestrava sobre história da música e tinha interesse em toda esfera de cultura e política;
Brendel (3):
- historiador e apoiador de Wagner;
- vislumbrava a união da Europa: cada país manteria sua identidade, que representaria uma
cor individual diante de uma unidade européia;
* Como o Brexit e o desejo de separação de regiões como Catalunha afetarão esta
narrativa da História da Música.
- Evolução se dá numa primeira etapa com a unificação da Alemanha no âmbito político-
cultural;
- Obra extremamente popular e de grande influência: História da Música na Itália, Alemanha
e França cita e defende a música do presente (conceito novo) e a futura unificação das
artes;
- Objetivo da arte de Wagner: estimular o nacionalismo alemão e o amor pela supremacia.
- Ao olhar para as obras passadas busca relacioná-las com grandes eventos da História e
cultura geral.
- Objetivo: Reviver as grandes obras do passado;
- Visão de futuro grandiosa que gerou um arrefecimento na visão sobre o presente.
* Portanto ignora a música casual. De alguma forma o termo evolução imprime um caráter de
progresso. O que é feito hoje é superior ao que é feito no passado. As grandes obras do passado
são primitivas das obras do presente.
- Produção textual de alto nível, com enfoque jornalístico e de descrição histórica
Fétis (4)
Ambros (5)
Rowbotham (7)
- Historiador da música que adotou os fundamentos de Spencer (chegar a uma ordem lógica
do desenvolvimento musical)
- Lei do desenvolvimento (baseada em rituais primitivos e mitológicos, que oferecem
evidências suficientes para ordenar o desenvolvimento da música):
1) Drum Stage
2) Pipe Stage
3) Lyre Stage
- Richard Wallaschek, usando os mesmos métodos, prova que instrumentos
de sopro (gaitas de foles, flautas) antecederam os instrumentos percussivos
- Sobre a Origem da música vocal (um exemplo da aplicação da teoria da evolução
na história da música):
- O homem adquiriu o hábito de confinar a voz em uma nota, contentando-se
com ela: prática do “discurso apaixonado”
- A primeira nota ouvida no mundo foi um Sol - um embrião da arte vocal
- Estágio mais baixo do desenvolvimento humano: nativos da Terra do
Fogo, etc…
- O período de “uma nota” seria sucedido por um período de “três notas”
- Se os Samoanos se contentam atualmente com duas notas em suas
canções, não há nada de improvável na suposição de um longo
período na história de homens primitivos onde todos os recursos da
música vocal consistiam em duas notas
- Próximo estágio: escala pentatônica
- É um pensamento similar ao desenvolvimento dos modos gregos:
sobreposição dos tetracordes (escalas de 4 notas)
Apesar dos estudiosos negarem a antiga ideia da origem divina da música, eles igualmente
substituíram esta visão por premissas dogmáticas:
Revolucionista Evolucionista
Evolução depende de um esforço supremo Unidade das artes vista como uma
para a unidade das artes característica de tribos primitivas em
baixíssimo estágio de desenvolvimento
- Parry e Spencer não são revolucionistas. Para ambos, os grandes homens foram
importantes, mas, como a Lei do Progresso era um princípio cósmico, os gênios eram
meramente atores que faziam parte de um grande drama. Para eles evolução significava
desenvolvimento de recursos potenciais.
- “Inspirados pela grande teoria do século XIX, a teoria da evolução, primeiro
formulada pela biologia, mas imediatamente aplicada a todo domínio do
conhecimento, nós lemos em eventos um movimento contínuo, um crescimento
coerente, um processo vasto e singular. Para nós, homens individuais e eventos
mergulham na insignificância em comparação com o grande drama do qual eles
são somente atos e atores.”
1. Na Alemanha
- Clément (22):
- Observações inéditas para a época:
- Não há necessidade de arrastar o leitor para teorias antropológicas e
etnológicas visando explicar diferenças da cultura musical entre diversos
povos.
- Difícil de se imaginar um Raphael na península Mali ou um Mozart entre os
Zulus.
- Mútuas influências e intercâmbio de ideias contribuem para o progresso da
música, bem como para o progresso de outras formas de conhecimento.
- Se Méhul permanecesse em Givet e Haydn em Rohrau, não importaria
quão grande fosse o talento, este nunca teria atingido a plenitude do
desenvolvimento.
- Experiência de Méhul na Abadia de Prémontrés; oportunidade
de imitar um gênio como Gluck em Paris.
- Haydn, na infância, se impressionou com as harmonias sacras
como cantor do coral da Catedral de Viena. E posteriormente
sofreu influência das melodias italianas na pequena corte do
Príncipe Esterházy
- Mozart acompanhou os principais cantores nos teatros italianos. Não foi
isso uma vantagem no aprendizado para escrever melodias graciosas para
a voz?
- Sobre a influência de Pietro Metastasio (poeta italiano): influências
exteriores exercem um papel proeminente no direcionamento de ideias e
concepções de grandes obras.
- Quando trata sobre as origens da música, ele se volta para uma teoria
fundamentalista:
- Para provar a origem comum da escala diatônica se fez necessário
apresentar diversos exemplos de culturas exóticas, num total de 150
páginas.
- Preconceito acadêmico notável:
- Brahms não é citado na lista de nomes do apêndice
- Franck é omitido por completo
- Saint-Säesn é incluído
- Wagner possui um conhecimento consumado, mas não tinha bom gosto
- A esterilidade de sua imaginação explica o banimento da melodia
pura.
- Bonaventura (28):
- (1914) Obra: História da música:
- Dá um argumento sensível para uma os compositores resistirem à influência
alemã, condenando a adoração a deuses estrangeiros, mas sem nenhum
espírito chauvinista. Isto não reapareceu até depois da I Guerra Mundial, até
o surgimento das histórias fascistas.
4. Na Inglaterra
Nossa Visão (que não precisa ser de consenso do grupo… é bom mostrar a visão de cada
um na apresentação):