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UFABC -

Impedância de entrada e saı́da

Prof. Fernando Silva de Moura

Universidade Federal do ABC


Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas
Engenharia Biomédica
ESTB025-17 – Instrumentação Biomédica I

1o Quadrimestre de 2018

CECS
CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM
E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
Universidade Federal do ABC

Impedância de entrada e saı́da Prof. Fernando Silva de Moura


UFABC -

1 Introdução

2 Carga de um circuito

3 Impedância de entrada e saı́da


Transmissão de tensão
Transmissão de corrente

4 Seguidores de tensão e corrente


Revisão - Determinação do equivalente de Thévenin
Seguidores

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UFABC Introdução -

1 Introdução

2 Carga de um circuito

3 Impedância de entrada e saı́da


Transmissão de tensão
Transmissão de corrente

4 Seguidores de tensão e corrente


Revisão - Determinação do equivalente de Thévenin
Seguidores

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UFABC Introdução -

Encadeamento de circuitos (Para Nikolas)

Questão

O que acontece quando encadeamos circuitos em série? Isto é, o que


acontece quando conectamos a saı́da de um circuito na entrada de um
outro circuito?

Circ. 1 Circ. 2

circuito 1 circuito 2

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UFABC Introdução -

Exemplo motivacional

Exemplo motivacional

Como exemplo, vamos determinar a função de transferência H(s) do


encadeamento de dois filtros

Passa baixas Passa altas

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Exemplo motivacional

Exemplo motivacional

Resolvendo o filtro através do método das malhas, temos

Pelo método das malhas


    
R + ZC −Zc I1 (s) V (s)
= in
−ZC R + ZC + ZL I2 (s) 0
    
I1 (s) 1 R + ZC + ZL Zc Vin (s)
=
I2 (s) (R + ZC )(R + ZC + ZL ) − ZC2 ZC R + ZC 0

Resolvendo apenas para I2 que nos interessa (pois Vout (s) = ZL I2 (s))

ZC Vin (s)
I2 (s) = 2
(R + ZC )(R + ZC + ZL ) − ZC

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Exemplo motivacional

Exemplo motivacional

ZL ZC Vin (s)
Vout (s) = VL (s) = ZL I2 (s) = 2
(R + ZC )(R + ZC + ZL ) − ZC
A função de transferência será
Vout (s) ZL ZC
Hres (s) = = 2
Vin (s) (R + ZC )(R + ZC + ZL ) − ZC
1
Substituindo ZC = sC
e ZL = Ls, temos
1
Ls sC
Hres (s) = 1 1 1 (1)
(R + sC )(R + sC + Ls) − sCsC

Após alguma álgebra, obtemos


1
RC
s
Hres (s) = 1
(2)
s2 + ( RC +R L
)s + 2
LC

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Questão

Será que existe uma forma de determinar a função de transferência


resultante Hres (s), a partir das funções de transferência dos filtros isolados?

Circ. 1 Circ. 2

circuito 1 circuito 2

???

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Pela definição de função de transferência,


Y (s)
H1 (s) = ⇔ Y (s) = H1 (s)X(s) (3)
X(s)
W (s)
H2 (s) = ⇔ W (s) = H2 (s)Y (s) (4)
Y (s)
Substituindo a primeira na segunda
H1 (s)X(s)
z }| {
W (s) = H2 (s). Y (s) = H2 H1 (s)X(s) (5)

Podemos definir a função de transferência total do sistema,


W (s)
Hres (s) = = H2 (s)H1 (s) (6)
X(s)

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Encadeamento de circuitos

Concluı́mos que quando estamos encadeando circuitos em série, podemos fazer


o produtório de suas funções de transferências!
Circuitos encadeados em série

Se N circuitos estiverem encadeados em série, isto é, se a saı́da de


um circuito estiver conectada à entrada do próximo, então a função de
transferência resultante do conjunto será dada por

N
Y
Hres (s) = Hi (s) (7)
=
i=1

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Observação

Se os circuitos estiverem ligados todos na MESMA entrada e as saı́das


estiverem somadas, Hres (s) será dada por.

N
X
Hres (s) = Hi (s) (8)
i=1
=

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Exemplo motivacional

Vamos agora tentar resolver o mesmo circuito, utilizando a propriedade do


encadeamento de circuitos...
Exemplo motivacional

Vimos na aula passada as funções de transferência destes filtros isolados


Passa baixas Passa altas

Utilizando a propriedade do encadeamento de circuitos,


1 1
RC s RC
s
Hres (s) = H1 (s)H2 (s) = 1 R
 =
( RC + R
1 1

s+ RC s+ L
s2 + L
)s + LC

Vamos comparar as soluções...

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Exemplo motivacional - Comparação dos resultados

Pela solução do circuito

1
RC
s
Hres (s) = 1
(9)
s2 + ( RC +R L
)s + 2
LC

Pela propriedade do encadeamento de circuitos

1
RC
s
Hres (s) = H1 (s)H2 (s) = 1
(10)
s2 + ( RC +R L
)s + 1
LC

Problema!

Existe um problema, as duas formas de resolver não estão condizentes. Os


resultados estão diferentes! Onde está o problema?

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Exemplo motivacional - Comparação dos resultados

Exemplo numérico:
produto das func. transf.

método das malhas

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Exemplo motivacional

A primeira solução, utilizando o método das malhas está correto. O problema


está na segunda forma de determinar Hres (s).
Onde está o problema?

O problema foi assumir que as funções de transferências dos dois circuitos


permanecem inalteradas quando encadeamos os dois!

Neste exemplo, H2 (s) não é alterada no encadeamento, porém H1 (s) não


é mais dada pela mesma função de transferência quando o filtro estava
isolado!

Motivo

O motivo da modificação é presença de uma carga na saı́da do primeiro


circuito. Veremos com mais detalhes a causa do problema e como resolvê-lo.

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Exemplo motivacional

Lembre-se

A propriedade da composição da função de transferência continua


válida, porém devemos substituir H1 (s) por uma função de transferência
modificada H10 (s) devido à conexão dos circuitos.

Hres (s) = H2 (s)H10 (s) (11)

Estudaremos nesta aula


1 Qual a causa da mudança H1 (s) → H10 (s);
2 Quais condições são necessárias para que a função de transferência H1 (s)
não seja modificada no encadeamento de circuitos;
3 Como modelar e construir um circuito adicional que aproxima as condições
necessárias para manter H1 (s) inalterada.

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UFABC Carga de um circuito -

1 Introdução

2 Carga de um circuito

3 Impedância de entrada e saı́da


Transmissão de tensão
Transmissão de corrente

4 Seguidores de tensão e corrente


Revisão - Determinação do equivalente de Thévenin
Seguidores

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Carga de um circuito

Carga

Carga é um termo genérico para descrever algo que absorve potência nos
terminais de um circuito. Qualquer coisa que utilize energia elétrica e seja
conectada no circuito é uma carga.

Exemplos:
ˆ eletrodomésticos são cargas sob ponto de vista da rede elétrica;
ˆ uma lâmpada ligada aos terminais de uma bateria é uma carga quando
vista pela bateria;
ˆ um resistor ligado à saı́da de um gerador de sinais é uma carga quando
visto pelo gerador;
ˆ um segundo filtro, conectado à saı́da de um primeiro filtro é uma carga
visto pelo primeiro filtro.

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UFABC Carga de um circuito -

Carga de um circuito

Para estudar o efeito da carga em um circuito, vamos considerar, como


exemplo, o filtro passa baixa do exemplo motivacional.

Quando os terminais AB estão em aberto, temos


1
Zc
H(s) = = RC 1 , (12)
Zc + R s + RC

que foi obtido através do divisor de tensão, composto pelo capacitor e resistor
(veja aula anterior).
Note que

Não há corrente passando para os terminais AB pois o circuito está em


aberto.

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Carga de um circuito

Vamos agora conectar os terminais de saı́da do filtro em um outro circuito.

ˆ Como a carga é um circuito, ele admite


um equivalente de Thévenin, composto
Carga por uma impedância e uma fonte de
tensão.
ˆ Se a carga for passiva, então, eth = 0,
restando apenas a impedânciaZcarga .

Observação

Veremos mais adiante no curso que


as entradas dos amplificadores, mesmo
equiv. de thévenin
da carga sendo elementos ativos, podem ser
modeladas por equivalentes puramente
resistivos, sem fontes.

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UFABC Carga de um circuito -

Carga de um circuito

Vamos determinar a função de transferência do filtro, quando conectado à esta


carga Zcarga

Importante
0
Agora não podemos mais calcular Vout (s) através do divisor de tensão entre
R e Zc pois há uma parcela da corrente sendo desviada para a carga.

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Carga de um circuito

0
Felizmente podemos calcular Vout (s) através da associação paralelo Zc e Zcarga

A tensão de saı́da é dada pelo divisor de tensão entre R e Zc //Zcarga

0 (Zc //Zcarga )
Vout (s) = Vin (s) (13)
R + (Zc //Zcarga )
A função de transferência será
Zc Zcarga Zc Zcarga
0 V 0 (s) Zc +Zcarga Zc +Z
(( (
H (s) = out
carga
= Z Z
= (
R(Zc +Zcarga )+Zc Zcarga
Vin (s) R + Zcc+Zcarga
carga Zc +Z
( (( (
carga

Zc Zcarga
= (14)
R(Zc + Zcarga ) + Zc Zcarga
Vamos comparar as funções de transferência com e sem a carga...

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Comparação

Caminho extra

Vs.

As expressões são claramente diferentes! A inclusão de um circuito (carga)


na saı́da do filtro causa alteração da função de transferência do filtro por
conta da impedância da carga.

Note

A impedância da carga adiciona um caminho extra para a corrente.


A corrente, que antes passava inteiramente pelo capacitor, agora é
0
parcialmente desviada para Zcarga . Isto resulta em vout (t) 6= vout (t).
Adicionalmente, a impedância total vista pela fonte é diferente, isto resulta
em i0 6= i00

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1 Introdução

2 Carga de um circuito

3 Impedância de entrada e saı́da


Transmissão de tensão
Transmissão de corrente

4 Seguidores de tensão e corrente


Revisão - Determinação do equivalente de Thévenin
Seguidores

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Impedância de entrada e saı́da

Vamos definir duas quantidades muito importantes e que estão presente em


qualquer circuito.
Impedância de entrada (input impedance)

Definimos como impedância de entrada Zin a impedância equivalente entre


os terminais de entrada de um circuito.

Impedância de saı́da (output impedance)

Definimos como impedância de saı́da Zout a impedância equivalente entre


os terminais de saı́da de um circuito.

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Impedância de entrada e saı́da

Impedância de entrada/saı́da

As impedâncias de entrada e saı́da de um circuito qualquer são definidos


como as impedâncias dos equivalentes de Thévenin ou Norton do circuito
em questão quando visto pela entrada e saı́da respectivamente.

Circuito Circuito
output

output

output
input

input

input
Circuito = =

Equivalente de Norton Equivalente de Thévenin

Lembrete

Um circuito pode ter diferentes equivalentes, dependendo dos terminais


escolhidos. Aqui estamos interessados nos equivalentes quando vistos pelos
terminais de entrada ou de saı́da.

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Impedância de entrada e saı́da

Em instrumentação, usualmente a entrada dos circuitos podem ser modelados


como equivalentes passivos, logo vin (t) = iin (t) = 0, simplificando o circuito
equivalente para
Circuito Circuito

output

output
input

input
Equivalente de Norton Equivalente de Thévenin

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Conexão entre circuitos

Vamos agora conectar dois circuitos e estudar os efeitos das impedâncias


Zin sobre os sinais transmitidos do circuito 1 para o circuito 2

Circuito 1 Circuito 2

output

output
input

input
Observação

Para facilitar a explanação, vamos assumir por hora que Zin e Zout são
puramente resistivos, ou seja, temos Rin e Rout .

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Conexão entre circuitos

Exemplo

Como é transmitido o sinal do ECG para o sensor e banco de filtros? Como


fica o sinal ao final?
sensor Filtro 1

output

output
input

input
Filtro 2

...
output
input

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Conexão entre circuitos

Vamos agora analisar a interconexão de dois circuitos em duas situações:


1 Quando estivermos interessados em transmitir tensão entre os
circuitos, ou seja, a informação está na forma de tensão elétrica
2 Quando estivermos interessados em transmitir corrente entre os
circuitos, ou seja, a informação está na forma de corrente elétrica

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UFABC Impedância de entrada e saı́da - Transmissão de tensão

1 Introdução

2 Carga de um circuito

3 Impedância de entrada e saı́da


Transmissão de tensão
Transmissão de corrente

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Seguidores

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Transmissão de tensão

Vamos analisar inicialmente a conexão de circuitos observando a transmissão


de tensão nos terminais, utilizando o equivalente de Thévenin.
Circuito 1 Circuito 2

output

output
input

input
A tensão que está entrando no circuito 2 é dada pelo divisor de tensão
Rin,2
vin,2 (t) = vout,1 (t) (15)
Rout,1 + Rin,2

região de interesse para


transmissão de tensão

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UFABC Impedância de entrada e saı́da - Transmissão de tensão

Transmissão de tensão

Rin,2
vin,2 (t) = vout,1 (t) (16)
Rout,1 + Rin,2

região de interesse para


transmissão de tensão

Ponto chave

Perceba que a tensão que entra no segundo circuito vin,2 (t) pode ser muito
Rin,2
pequena, se Rout,1  1. A tensão que entra no segundo circuito só se
Rin,2
aproxima do valor da tensão vout,1 (t) se Rout,1
1

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Transmissão de tensão

A origem do problema está na tensão que aparece no resistor Rout,1 devido à


corrente que circula entre os dois circuitos.

1 Pela lei das tensões de Kirchhoff,

vin,2 − vout,1 + vr = 0 ⇔ vin,2 = vout,1 − vr (17)

2 Portanto a tensão de entrada vin,2 será a tensão de saı́da vout,1 menos vr .

Lembre-se

A tensão vr na resistência de saı́da Rout,1 reduz a tensão transmitida para


o próximo circuito vin,2 .

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UFABC Impedância de entrada e saı́da - Transmissão de tensão

Transmissão de tensão

Se estivermos interessados em transmitir tensão sem atenuações (isto é


vin,2 (t) = vout,1 (t)) então é necessário minimizar a tensão vr . Isto é feito
adotando Rin,2  Rout,1 , minimizando a corrente i(t) que percorre Rout,1 .

região de interesse para


transmissão de tensão

Conclusão: Transmissão de tensão

in,2 R
Quando Rout,1  1, minimizamos a corrente que passa por Rout,1 . Em
consequência, a queda de tensão em Rout,1 será minimizada e então
vin,2 (t) → vout,1 (t).

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1 Introdução

2 Carga de um circuito

3 Impedância de entrada e saı́da


Transmissão de tensão
Transmissão de corrente

4 Seguidores de tensão e corrente


Revisão - Determinação do equivalente de Thévenin
Seguidores

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Transmissão de corrente

Vamos agora analisar a conexão de circuitos observando a transmissão de


corrente nos terminais, utilizando o equivalente de Norton.
Circuito 1 Circuito 2

output

output
input

input
A corrente que está entrando no circuito 2 é dada pelo divisor de corrente
Rout,1
iin,2 (t) = iout,1 (t) (18)
Rout,1 + Rin,2

região de interesse para


transmissão de corrente

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Transmissão de corrente

Rout,1
iin,2 (t) = iout,1 (t) (19)
Rout,1 + Rin,2

região de interesse para


transmissão de corrente

Ponto chave

Perceba que a corrente que entra no segundo circuito iin,2 (t) pode ser
Rin,2
muito pequena, se Rout,1  1. A corrente que entra no segundo circuito
Rin,2
só se aproxima do valor da corrente iout,1 (t) se Rout,1
1

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Transmissão de corrente

A origem do problema está na corrente que percorre o resistor Rout,1 ao invés


de ser transmitido para o segundo circuito.

1 Pela lei das correntes de Kirchhoff,

iout,1 = iin,2 + ir ⇔ iin,2 = iout,1 − ir (20)

2 Então a corrente transmitida iin,2 será a corrente de saı́da iout,1 menos ir .

Lembre-se

A corrente ir que escapa pela resistência Rout,1 reduz a corrente transmitida


para o próximo circuito iin,2 .

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Transmissão de corrente

Se estivermos interessados em transmitir corrente sem atenuações (isto é


iin,2 (t) = iout,1 (t)) então é necessário minimizar a corrente ir . Isto é feito
adotando Rin,2  Rout,1 , para propiciar um caminho ”fácil” para a corrente
passar pelo circuito 2.

região de interesse para


transmissão de corrente

Conclusão

in,2 R
Quando Rout,1  1, minimizamos a corrente que passa por Rout,1 . Em
consequência, iin,2 (t) → iout,1 (t).

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UFABC Impedância de entrada e saı́da - Transmissão de corrente

Conexão entre circuitos - Resumo

Podemos agora voltar à impedância de entrada e saı́da. A análise é idêntica


Transmissão de corrente
Transmissão de tensão
Para minimizar os efeitos da perda
Para minimizar os efeitos da perda de corrente na carga
de tensão na carga
|Zin,2 |
|Zin,2 | 1 (22)
1 (21) |Zout,1 |
|Zout,1 |

Ex: sensores em que a medida é


Ex: sensores em que a medida é codificada na corrente que passa
codificada na tensão dos terminais pelos terminais (Acelerômetros,
(ECG, EMG, Termopares, etc) microfones, fotoreceptores), fontes
de corrente.

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UFABC Impedância de entrada e saı́da - Transmissão de corrente

Observação – transmissão de potência

Questão

Rin,2 Rin,2
Será que sempre queremos Rout,1
 1 ou Rout,1
 1?

Não...

região de interesse para


transmissão de pontência


Quando Rin,2 = Rout,1 (mais geral Zin,2 = Zout,1 ), maximizamos a
potência transmitida (teorema da máxima potência transmitida).

Isto é importante em instrumentação quando precisamos usar cabos longos para


conectar um circuito a outro. Chamamos isto de casamento de impedâncias.

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UFABC Impedância de entrada e saı́da - Transmissão de corrente

Observação – transmissão de potência

Exemplo – Conexão de um sensor a um circuito remoto

O cabo deve ser também modelado como um circuito e deve ser considerada
a impedância caracterı́stica do cabo. Neste caso estamos interessados em
∗ cabo cabo ∗
casar as impedâncias Zout,1 = Zin e Zout = Zin,2 .

blindagem do cabo

Cabo

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Observação – transmissão de potência

blindagem do cabo

Cabo

Observação

Apesar de não estamos muito preocupados em transmitir grandes potências


entre circuitos em instrumentação, existe um importante motivo para
procurarmos o casamento de impedância em cabos. O casamento de
impedâncias evita reflexão de ondas de altas frequências ao longo do cabo,
o que causaria distorção das componentes de maiores frequências. (não
vamos estudar isto no curso)

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UFABC Seguidores de tensão e corrente -

1 Introdução

2 Carga de um circuito

3 Impedância de entrada e saı́da


Transmissão de tensão
Transmissão de corrente

4 Seguidores de tensão e corrente


Revisão - Determinação do equivalente de Thévenin
Seguidores

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Seguidores de tensão e corrente: Introdução e motivação

Voltando ao exemplo motivacional, vimos que o comportamento de um


filtro pode ser alterado, dependendo da carga conectada aos seus terminais
de saı́da.

Problema

Este não é um comportamento desejável! Gostarı́amos de projetar um


circuito cujo comportamento não varie (ou que pelo menos não varie muito)
em função da carga conectada no seu terminal de saı́da.

Em luz ao exposto sobre impedância de entrada e saı́da, vejamos o que ocorre


com a função de transferência do filtro do exemplo motivacional quando
Zcarga
 1.
Zout

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UFABC Seguidores de tensão e corrente -

Revisitando exemplo motivacional

Vamos voltar à análise do filtro passa baixas conectado a uma carga

Demostramos que quando os terminais estão em aberto, temos


Zc
H(s) = , (23)
Zc + R
enquanto que com uma carga Zcarga conectada, temos
Zc Zcarga
H 0 (s) = (24)
R(Zc + Zcarga ) + Zc Zcarga
Para continuarmos a análise precisamos determinar a impedância de saı́da
Zout (s) do filtro, visto pela carga...

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UFABC Seguidores de tensão e corrente -

Revisitando exemplo de filtro

Para tal, basta determinar a impedância equivalente de Thévenin Zth do


circuito de quem vê o circuito pelos terminais de saı́da

output

output
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UFABC Seguidores de tensão e corrente - Revisão - Determinação do equivalente de Thévenin

1 Introdução

2 Carga de um circuito

3 Impedância de entrada e saı́da


Transmissão de tensão
Transmissão de corrente

4 Seguidores de tensão e corrente


Revisão - Determinação do equivalente de Thévenin
Seguidores

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UFABC Seguidores de tensão e corrente - Revisão - Determinação do equivalente de Thévenin

Revisão - Determinação do equivalente de Thévenin

Passo 1

Determinar a tensão vab (t) quando o circuito


estiver com os terminais em aberto.

eth (t) = vab (t) (25)

Ou fasorialmente (ou Laplace)


Circuito
Êth = V̂ab (26)
Eth (s) = Vab (s) (27)

Justificativa

Nesta situação, não haverá corrente passando


por Rth e, por consequência da lei de Ohm, não
haverá queda de tensão em Rth . Logo
0
eth (t) = 
v
r + vab (t)
* (28)

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UFABC Seguidores de tensão e corrente - Revisão - Determinação do equivalente de Thévenin

Revisão - Determinação do equivalente de Thévenin

Passo 2

Determinar a corrente iab (t) quando o circuito


estiver com os terminais em curto-circuito e
então
eth (t)
Rth = (29)
iab (t)
Circuito
Ou fasorialmente (ou Laplace)

Zth = Êth/Iˆab (30)


Zth (s) = Eth (s)/Iab (s) (31)

Justificativa

Nesta situação, a corrente que passa por Rth


será iab (t) e, por consequência da lei de Ohm,

eth (t)
v
r = Rth iab (t)
* (32)

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UFABC Seguidores de tensão e corrente - Revisão - Determinação do equivalente de Thévenin

Revisão - Caso especial

Rede de impedâncias e fontes independentes (sem fonte dependente)

Quando o circuito apresenta impedâncias e fontes independentes, Eth (s)


e Ino (s) são calculados como anteriormente
Eth (s) = Vab (s) (terminais AB em aberto) (33)
Ino (s) = Iab (s) (terminais AB em curto) (34)
As impedâncias Zth e Zno são obtidas determinando a impedância
equivalente do circuito entre os terminais do circuito quando todas as fontes
forem desativadas
ˆ Fonte de tensão desativada: curto-circuito;
ˆ Fonte de corrente desativada: circuito aberto;

Zth = Zno = Zeq (35)

Observação

Este procedimento também é válido quando se utiliza transformação


fasorial.

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UFABC Seguidores de tensão e corrente - Revisão - Determinação do equivalente de Thévenin

Revisitando exemplo de filtro

Como o filtro só apresenta fontes independentes, Zth é obtido desativando a


fonte independente e calculando Zeq

output
fonte de tensão
desativada
(curto-circuito)

RZc
Zout = Zth = R//Zc = (36)
R + Zc
O circuito então pode ser simplificado para (Lembre-se que Eth 6= Vin , mas não
estamos interessados neste valor agora)
output

output
input

input
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UFABC Seguidores de tensão e corrente - Revisão - Determinação do equivalente de Thévenin

Revisitando exemplo de filtro

Zcarga
Vimos que para minimizar as perdas, devemos ter Zout
 1. Então
RZc
Zcarga  Zout ⇔ Zcarga  ⇔ Zcarga R + Zcarga Zc  RZc (37)
R + Zc
Voltando à função de transferência obtida anteriormente e notando que quando
Zcarga  Zout , o termo RZc não influencia muito no denominador, então
Zc Zcarga ZcZcarga
 Zc
H 0 (s) ≈ =  Zc = R + Zc (38)
RZc + Zcarga R + Zcarga Zc
 Zcarga R + 
  Zcarga

| {z } | {z }
RZc H(s)

Note que o resultado final é exatamente H(s), quando o filtro está isolado!

Conclusão
Z
Quando Zcarga
out
 1, então a função de transferência do filtro conectado
à carga H 0 (s) torna-se idêntica à função de transferência do filtro
Z
desconectado H(s). Ou seja, quando Zcarga out
 1, a carga deixa de
influenciar na resposta em frequência do filtro.

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Encadeamento de circuitos

Circuito 1 Circuito 2 Circuito 3

...

output

output

output
input

input

input
Sinal de tensão

Se as impedâncias de entrada e saı́da dos circuitos encadeados obedecerem


Z
a regra Zin,i+1
out,i
 1, então a função de transferência resultante Hres (s)
será o produtório das funções de transferência de cada circuito isolado.

Hres (s) ≈ H1 (s)H2 (s)H3 (s)... (39)

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Encadeamento de circuitos

Acelerômetro Circuito 1 Circuito 2 Circuito 3

...

output

output

output
input

input

input
Sinal de corrente

Se as impedâncias de entrada e saı́da dos circuitos encadeados obedecerem


Z
à regra Zin,i+1
out,i
 1, então a função de transferência resultante Hres (s)
será o produtório das funções de transferência de cada circuito isolado.

Hres (s) ≈ H1 (s)H2 (s)H3 (s)... (40)

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1 Introdução

2 Carga de um circuito

3 Impedância de entrada e saı́da


Transmissão de tensão
Transmissão de corrente

4 Seguidores de tensão e corrente


Revisão - Determinação do equivalente de Thévenin
Seguidores

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Seguidor de tensão

Questão

Será que seria possı́vel inserir, entre os circuitos, um circuito intermediário


com as seguintes caracterı́sticas?
x
Zin →∞ (41)
x
Zout →0 (42)
x x
vout = vin (43)

Se tal circuito existir, poderı́amos utilizá-lo para bloquear os efeitos de carga


entre circuitos que transmitem tensão.

Circuito 1 Circuito 2
output

output
input

input

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Seguidor de tensão

Circuito 1 Circuito 2

output

output
input

input
x
1 Zin → ∞: Com isto, transmitimos toda tensão de saı́da do circuito 1 para
o circuito intermediário.
x x
Zin →∞ ⇒ vout,1 = vin (44)
x
2 Zout → 0: Com isto, transmitimos toda tensão de saı́da do circuito
intermediário para o circuito 2.
x x
Zout →0 ⇒ vout = vin,2 (45)
x x
3 vout = vin : O circuito intermediário não modifica o sinal a ser passado do
circuito 1 para o circuito 2
x
x x x L x Vout (s)
vout = vin → Vout (s) = Vin (s) ⇔ Hx (s) = x
=1 (46)
Vin (s)

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Seguidor de tensão

Vamos tentar modelar este elemento com conceitos que já temos de
circuitos I:

x
1-) Zin → ∞: significa que os terminais de entrada estão em circuito aberto

x
2-) Zout → 0: significa que na saı́da temos uma fonte ideal (ainda não
sabemos o tipo de fonte)

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Seguidor de tensão
x x
3-) vout = vin : significa que a fonte é controlada pela tensão na entrada e tem
ganho unitário.

4-) Como imposição adicional, vamos considerar que ambos os lados estão na
mesma referência. (isto é, um dos terminais de entrada e saı́da estão
conectados)

Observação

Esta última imposição não é estritamente necessária, mas muito usual.

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Seguidores

Seguidor de tensão ideal (buffer de tensão ideal)

seguidor de tensão ideal


x
Zin →∞
x
Zout →0
x x
vout = vin
Hx (s) = 1

Com raciocı́nio análogo, chegamos ao modelo do seguidor de corrente


Seguidor de corrente ideal (buffer de corrente ideal)

seguidor de corrente ideal


x
Zin →0
x
Zout →∞
ixout = ixin
Hx (s) = 1

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Exemplo

Exemplo

Determine a tensão na carga vout do circuito de ECG em condição de


impedância não favorável.
paciente
sensor ECG

output

input
Pelo divisor de tensão
1000 vECG (t)
vout (t) = vECG (t) = (47)
1000 + 1000 2

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Exemplo

Exemplo

Determine a tensão na carga vout após a utilização de um seguidor de


tensão.
paciente
seguidor
de tensão sensor ECG

Agora, como o circuito da esquerda está em aberto, não há corrente


p
passando pela resistência de saı́da do paciente rout , logo vin (t) = vECG (t).
Portanto, a tensão sobre a carga (sensor) na direita deve ser

vout (t) = vin (t) = vECG (t) (48)

Note que toda tensão vECG (t) é transmitida para o sensor, independente
do valor da resistência rin !

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Seguidores

Seguidores

ˆ Seguidores eliminam efeitos de carga entre circuitos.


ˆ Seguidores não amplificam o sinal de entrada, porém adicionam
energia no circuito.

Outra vantagem do seguidor

Apesar do buffer não alterar o valor da tensão medida, ele introduz energia
no sistema. Para ver isto, basta observar a expressão da potência absorvida
pela carga
2
vout
Pout = vout .iout = (49)
rin
Podemos aumentar arbitrariamente a potência absorvida pela carga,
reduzindo a resistência rin sem nos preocupar com a tensão de saı́da, pois
ela será vout = vin .

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Exemplo motivacional

Determine a função de transferência do exemplo motivacional, agora


utilizando um seguidor de tensão entre os filtros.
seguidor de tensão

Filtro 1 Filtro 2

Como o filtro 1 está isolado por conta do buffer, então


1
Vbuf (s) Zc
H1 (s) = = = . . . = RC 1 (50)
Vin (s) R + Zc s + RC

A função de transferência do segundo filtro é


Vout (s) ZL s
H2 (s) = = = ... = R
(51)
Vbuf (s) R + ZL s+ L

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Exemplo motivacional

seguidor de tensão

Filtro 1 Filtro 2

A função de transferência resultante será então


1
1
z }| {
RC
s
Hres (s) = H1 (s) Hx (s) H2 (s) = 1
(52)
s2 + ( RC +R L
)s + 1
LC

Conclusão

Com o seguidor, os diversos estágios de um circuito podem ser


analizados/projetados isoladamente.

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Referências I

S. Franco.
Design with Operacional Amplifiers and Analog Integrated Circuits.
McGraw-Hill, 3 edition, 2001.

W. D. Stanley.
Operacional Amplifiers with Linear Integrated Circuits.
Pearson, 4 edition, 2013.

A. Pertence Jr.
Amplificadores Operacionais e Filtros Ativos.
Eletrônica analógica. Bookman, 8 edition, 2015.

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