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Disciplina: Planejamento das Construções 1 – APL1-7

Curso: Arquitetura e Urbanismo

Estrutura Analítica de Projetos


(EAP) ou Work Breakdown
Structure (WBS) Aula 05

Professor:
César Augusto Vieira Valente
cesar.valente@ifsp.edu.br
O que é uma EAP ou WBS?

É uma ferramenta visual que permite a estruturação de um


projeto de forma simples e contém todo o trabalho necessário
para conclusão do projeto.

Ela se parece com um “organograma empresarial”, mas seu


objetivo é identificar que partes compõe um projeto.

A EAP, normalmente, é concebida após o Termo de


Abertura do projeto, na fase de Planejamento. Pode ser
incluída na Declaração de Escopo*.

* Ler sobre GESTÃO DE PROJETOS / PMI

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Utilidade de uma EAP

Suas principais utilidades são:

• Delimitar e elicitar (criar de sistema solicitado pelo


cliente) o Escopo do Projeto;
• Facilitar a Identificação das Fases do projeto;
• Facilitar a Identificação dos responsáveis;
• Orientar a identificação e descrição detalhada das
Entregas do projeto;
• Identificar as atividades do projeto;
• Facilitar a Estimativa de Esforço, Duração e Custo;
• Facilitar a Identificação de Riscos.

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Organização de uma EAP
Pode seguir uma numeração identada:
Serve para facilitar a organização
dos pacotes de trabalho, que
serão descritos na fase seguinte
(antes do cronograma) e facilita a
“rastreabilidade” de um pacote de
trabalho no cronograma.

A EAP pode ser construída de diversas formas conforme o propósito e tipo de projeto.

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Planejamento e Gerenciamento
de uma EAP
Organiza fases no primeiro nível e eventualmente
no segundo nível também EAP por fases:
Vantagens:
Oferece uma visão
“cronológica” dos
acontecimentos no projeto;
Facilita o entendimento de
pessoas leigas;
Facilita o posterior
gerenciamento das
atividades.

Desvantagens:
Pode ofuscar a visão das partes necessárias para uma entrega específica;
Tende a incentivar que se incluam atividades administrativas (ex: Controle do projeto)

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Planejamento e Gerenciamento
de uma EAP
Já para uma EAP por entregas, mostram as partes
necessárias para compor as entregas do projeto:
Vantagens:
• Visualiza claramente as
partes que compõe o
projeto;
• Facilita a discussão de
soluções técnicas e
caminhos alternativos;
• Facilita identificação de
riscos técnicos;

Desvantagens:
• Não oferece visão cronológica

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Planejamento e Gerenciamento
de uma EAP
E para uma EAP por equipes visualiza-se os pacotes
de trabalho a partir da divisão de Equipes do
Projeto:
Vantagens:
• Ótima para ocasiões em
que o projeto tem
equipes com
responsabilidades muito
diferentes.

Desvantagens:
• Não mostra cronologia
nem a organização das
partes das entregas.

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EAP ou WBS é uma
ferramenta de
decomposição do
trabalho do projeto
em partes
manejáveis

É estruturada em árvore exaustiva, hierárquica (de mais geral para mais específica) orientada
às entregas (deliverables) que precisam ser feitas para completar um projeto, passando
pelas fases do projeto (serviços) até chegar ao nível de pacotes de trabalho (atividades ou
tarefas).

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Ciclo de Leitura
Livro (LIMMER, 1997):
Leitura do Capítulo 5 – Conhecimento do Projeto por meio
da sua análise – págs 19-38;
Anexo 1 – Exemplo de EAP detalhada até o terceiro nível;
Anexo 2 – Exemplo de EAI detalhada até o terceiro nível;
Anexo 3 – ABNT / NBR 12.721 (NB-140) – Discriminação
Orçamentária;
Anexo 4 – Tipos de Insumos segundo o Decreto-Lei 92.100
(1985)

SINAPI http://www.caixa.gov.br/poder-publico/apoio-poder-
publico/sinapi/Paginas/default.aspx
Portal do TCU Planilhas Orçamentárias
http://portal2.tcu.gov.br/portal/pls/portal/docs/2675808.PDF
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COMPOSIÇÃO DE PREÇO UNITÁRIO
Um conceito bem simples para entender o funcionamento dos CPU’s é o
de Insumos vs. Serviços:
Insumos: existem 3 tipos de insumos:
Material: pedra, areia, cimento, barra de aço, lata de tinta, folha de porta…
Mão-de-obra: pedreiro, servente, armador, pintor, carpinteiro, eletricista…
Equipamentos: furadeiras, lixadeiras, betoneira, rolo compactador…
Serviço: é a combinação de um conjunto de insumos para entregar um “pacote de trabalho”
mensurável.

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COMPOSIÇÃO DE PREÇO UNITÁRIO
Por exemplo, para se fazer 1 m² de parede o serviço seria “Execução de alvenaria
em blocos cerâmicos de 14cm” com a seguinte composição de insumos:

14 blocos cerâmicos de vedação (14x19x39cm)


0,0133 m³ de argamassa mista
1,1 hora de servente
1,4 hora de pedreiro
Se você tem o preço unitário de cada insumo, você terá o custo unitário de 1 m² do
serviço:

Blocos cerâmicos de vedação (14x19x39cm) – R$ 1,81/unidade x 14 = R$ 25,40


Argamassa mista – R$ 418,94/m³ x 0,0133 = R$ 5,57
Servente – R$ 12,63/h x 1,1 = R$ 13,89
Pedreiro – R$ 15,86/h x 1,4 = R$ 22,21
Total: (25,40+5,57+13,89+22,21) = R$ 67,07/m² de alvenaria em bloco cerâmico
Se você possui uma tabela com todos os preços de insumos da sua obra e outra
tabela com os consumos de todos os serviços a serem executados com todas as
quantidades, você tem condição de orçar todos os custos diretos.
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COMPOSIÇÃO DE PREÇO UNITÁRIO
Caso prático 1: Você precisa fazer uma parede de 10 metros de comprimento com
3 metros de altura.

Um empreiteiro se oferece a fazer o serviço por R$ 1.000 – O preço está caro ou


barato com relação ao mercado ?

Solução:

Com a composição detalhada acima, temos que cada m² de alvenaria tem um custo
de R$ 36,10 (R$ 13,89 de servente + R$ 22,21 de pedreiro)
A parede tem 10m x 3m = 30 m²
30 m² x R$ 36,10 = R$ 1.083,00

Logo, o serviço oferecido por R$ 1.000 parece estar adequado com o mercado e
você aceita.

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COMPOSIÇÃO DE PREÇO UNITÁRIO
Caso prático 2: Supondo que você feche negócio com o empreiteiro acima, qual o prazo
estimado de execução se ele disponibilizar 2 pedreiros e 2 serventes ?

30 m² de alvenaria precisa de:


1,1h x 30 = 33h de servente
1,4h x 30 = 42h de pedreiro

Supondo uma jornada de trabalho de 8 horas diárias:

33h de servente ÷ 2 serventes ÷ 8 horas = 2,0 dias


42h de pedreiro ÷ 2 pedreiros ÷ 8 horas = 2,6 dias

Com os cálculos acima, vemos que o gargalo é o número de pedreiros e que a tarefa irá
consumir quase 3 dias de trabalho.

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COMPOSIÇÃO DE PREÇO UNITÁRIO
Existem opções muito boas e gratuitas na internet. Órgãos do
governo precisam dessas composições para orçar obras públicas e
publicam periodicamente esses dados.

Não é tão completo como a TCPO, mas possui cerca de 90% dos
serviços que você possa precisar.

São elas:

FDE – Fundação para o Desenvolvimento da Educação (Governo do


Estado de SP)
Possui a composição dos principais serviços para obras de reforma e
construção de escolas.

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COMPOSIÇÃO DE PREÇO UNITÁRIO

SIURB – Secretaria Municipal de Infraestrutura e Urbana e Obras –


Prefeitura de SP
Possui excelentes tabelas de composição em Excel, tanto para obras
de infraestrutura, como para edificações.

SINAPI – Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da


Construção Civil – CAIXA
Possui tabelas de custos de insumos e serviços de todos os estados.
Você deve abrir a página e procurar na letra “S” na lista de
downloads.

DER-SP – Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de SP


Possui preços dos serviços para obras de infraestrutura.

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Referências

THOMAZ, Ercio. Tecnologia,


Gerenciamento e Qualidade
na Construção. 1ª ed. 2ª
Tiragem. Editora Pini: São Paulo,
2002. p. 464-477.
Conteúdo compilado a partir
das informações disponíveis
neste livro.

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Referências

LIMMER, Carl Vicente.


Planejamento, Orçamentação
e Controle de Projetos e Obras.
Editora LTC – Livros Técnicos e
Científicos Editora S.A.: Rio de
Janeiro, 1997. 225 p.
Conteúdo compilado a partir
das informações disponíveis
neste livro.

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Referências

BERNARDES, Maurício Moreira e


Silva. Planejamento e Controle
da Produção para Empresas de
Construção Civil. Editora LTC –
Livros Técnicos e Científicos
Editora S.A.: Rio de Janeiro,
2003. 190 p.
Conteúdo compilado a partir
das informações disponíveis
neste livro.

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Referências

CIMINO, Remo. Planejar para


Construir. 1ª edição (1987) 4ª
Tiragem (1999). Editora Pini:
São Paulo, 1987. 232p.
Conteúdo compilado a partir
das informações disponíveis
neste livro.

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Referências

NOCÊRA, Rosaldo de Jesus.


Planejamento e Controle de
Obras com o MS-Project2010.
Totalmente de acordo com a
4ªedição (2009) do PMBOK do
PMI. RJN Publicações: Rio de
Janeiro: 2010. 420p.
Conteúdo compilado a partir
das informações disponíveis
neste livro.

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Sites de pesquisa para APL1-7:
http://docslide.com.br/documents/pcc-2435-2003-aulas-
22.html PCC-2435: Tecnologia da Construção de Edifícios I
– Profs. Mercia Barros e Luiz Sérgio EPUSP
• http://www.ccuec.unicamp.br/gepro/pdf/GEPRO_Metodo.pdf
• http://pro.poli.usp.br/wp-
content/uploads/2012/pubs/planejamento-e-programacao-de-um-
projeto-de-construcao-civil.pdf
• http://www.dualtec.com.br/blog/2013/04/16/fundamentos-
beneficios-e-principios-da-gestao-da-qualidade/#rmcl
• http://www.infoescola.com/administracao_/principios-da-gestao-
da-qualidade/
• http://www.al.sp.gov.br/administracao-da-alesp/gestao-da-
qualidade/
• http://www.engenhariaminuto.com/como-calcular-o-tempo-das-
atividades/

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