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Não se espera que a história de vida nos forneça um quadro real

e verdadeiro de um passado próximo ou distante. O que se espera


é que a partir dela, da experiência concreta de uma vivência espe-
cífica, possamos reformular nossos pressupostos e nossas hipó-
teses sobre um determinado assunto. (DEBERT, 1986, p. 142).
História oral é um conjunto de procedimentos que se inicia com
a elaboração de um projeto e que continua com o estabelecimen-
to de um gr upo de pessoas a serem entrevistadas. O projeto
prevê: planejamento da condução das gravações com definição
de locais, tempo de duração e demais fatores ambientais; trans-
crição e estabelecimento de textos; conferência do produto es-
crito; autorização para o uso; arquivamento e, sempre que possí-
vel, a publicação dos resultados que devem, em pr imeiro lugar ,
voltar ao gr upo que gerou as entrevistas. (MEIHY; HOLANDA,
2007, p. 15).
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Esta é uma tendência que vem crescendo e alguns centros como o Museu da Pessoa
apresentam projetos com estas características.
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Utilizarei o termo oralista ao invés de pesquisador ou entrevistador quando estiver fazendo
referência a questões pertinentes à história oral realizada por pessoas que assim se denomi-
nam.
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O cader no de campo, recurso amplamente utilizado na Antropologia é emprestado pela
história oral, que nele encontra um meio de não perder elementos que formam a essência da
entrevista.
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O termo “colaborador ” designa aqueles que concedem entrevistas em projetos embasados
no tipo de história oral referido no presente artigo.
Cabe,dessa forma,manter presente ao longo do trabalho das entre-
vistas, a ideia de um corpo, o corpo do colaborador que media e
possibilita a narração, que a encena e recria para contar sua histó-
ria de vida, sem esquecer que esse corpo se liga a um espaço, a
circunstâncias e a um contexto histórico específico que modelam
essa apresentação. É possível sugerir,por palavras tonalizadas,es-
sas ações e cenários, “teatralizar ” ao longo do texto o momento
sagrado do encontro e o desenrolar da trama. Essa é a parte que
cabe ao oralista,a outra será feita pelo leitor,imaginante e interessa-
do. (ALMEIDA; AMORIM; BARBOSA, 2007, p. 106).
A pontuação...além de fundir ou excluir possíveis perguntas atua
no sentido do texto se curvar à narração e dela se realizar no texto.
Nunca ordenamento ou reordenamento estrutural,mas realmente
uma pontuação:em “pontos”específicos atuar para que o oral se
realize em texto e o texto plenifique-se em “oralidade escrita”:essa
relação,essa dimensão ético-moral que se apresenta como cuidado
epistemológico não tem regras,não pode ser ensinado:cada oralista
na relação vital com o colaborador fundará o texto num processo
compartilhado tendo como horizonte o respeito à experiência viva
do colaborador . (CALDAS, 2008, p. 166).
Refer ências Bibliogr áficas

A Pr incesa

Or alidades

Decifr a-me ou devor o-te

Penélop e

O Tempo vivo da memór ia

Or alidades

. NEHO-HISTÓRIA

A aventur a antr opoló-


gica
Histór ia or al
Augu sto & Lea

Biogr afismo

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