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KUNDALINI YOGA
Samael Aun Weor

KUNDALINI YOGA

2ª. Edição

Curitiba – PR
EDISAW
2012
KUNDALINI YOGA
SAMAEL AUN WEOR
Título Original: LOS MISTERIOS DEL FUEGO
Primera Edición - Colombia – 1955
Tradução: KARL BUNN – Presidente da Igreja Gnóstica do Brasil
– Curitiba – PR - Abril de 1993 - XXXII Ano de Aquário.
Tradução totalmente revisada em outubro de 2012.
PRODUÇÃO
Capa: Ricardo Bianca de Mello e Helen Sarto de Mello
Imagem da capa: Krishna e Radha.
Frase da capa: Ya Devi sarva bhutesu Shakti rupena samsthita
(À Deusa que habita em todos os seres na forma de Poder)
Diagramação: Pedro Luis Vieira
Fotolitos e Impressão: Gráfica Editora Pallotti
2ª reimpressão (quinto milheiro) novembro 2012
Tiragem desta impressão: 2.000 exemplares
© Direitos autorais desta edição: Igreja Gnóstica do Brasil
www.gnose.org.br

Textos entre [ ] são do tradutor; não constam no original. Usamos esse recurso para oferecer um
melhor entendimento e orientação para o leitor, evitando assim as nem sempre práticas notas de
rodapé. Textos entre ( ) constam do original.

Em sinal de respeito ao autor e aos irmãos que nos antecederam na história do Movimento Gnóstico,
nossas edições mantêm a totalidade e a integridade das obras originais. Nossos comentários e explicações
estão sinalizados de forma expressa e direta, de modo que nossos leitores possam diferenciar claramente
o que é um e o que é outro.

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Aun Weor, Samael, 1917-1977.


   Kundalini yoga / Samael Aun Weor; [tradução Karl Bunn]. –
1. ed. – Curitiba: Edisaw – Editora Samael Aun Weor, 2009
   Título original: Los misterios de fuego.

   ISBN 978-85-62455-03-2
   1. Kundalini 2. Meditação 3. Yoga I. Título

09-07358    CDD-294-543

Índices para catálogo sistemático:


1. Kundalini 2. Meditação 3. Yoga I. Título
SOBRE O AUTOR
  

Samael Aun Weor é o nome esotérico de Víctor Manuel Gómez Rodríguez,


nascido em 6 de março de 1917 em Bogotá - Colômbia - filho de Manuel Gó-
mez e Francisca Rodríguez, tendo sido batizado com esse nome em 25 de abril
de 1918 na Paróquia Nossa Senhora do Egito, conforme certidão de batismo
em poder da Igreja Gnóstica do Brasil. O nome esotérico Samael Aun Weor
foi definitivamente assumido no dia 27 de outubro de 1954, num evento trans-
cendental testemunhado por dezenas de discípulos num templo subterrâneo
construído nas montanhas de Sierra Nevada de Santa Marta (Colômbia); a
partir desse acontecimento, todos os seus livros passaram a ser assinados como
Samael Aun Weor. Mais detalhes e informações sobre o autor e esse evento se
encontram ao final deste livro.

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APRESENTAÇÃO
  

Como diz o autor, este é um livro de Yoga para a Nova Era. Portanto, não é uma
obra de fácil aceitação para os que ainda estão mergulhados nas escuras águas
da Era de Peixes.

Todavia, estamos convencidos que as lúcidas e brilhantes cabeças aquarianas


a aceitarão com facilidade e encantamento, devido não só à sua simplicidade
como, também, à sua profundidade. Numa frase: é uma obra que desmistifica
o Kundalini-Yoga que tanto aterroriza – e ao mesmo tempo fascina - os espiri-
tualistas ignorantes do nosso tempo.

O tradutor deste livro já leu e estudou inúmeras obras sobre yoga, além de ha-
ver praticado alguns sistemas por períodos consideráveis. Na realidade, desde
os 12 anos buscávamos o antigo caminho da “União com Deus” sem que o tivé-
ssemos encontrado na época. Um livro como este teria sido o maior presente
dos Devas a este pobre mortal no começo da década de 1960. Porém, quiseram
os Deuses que só após longos anos nossos pés fossem postos no Caminho do
Yoga Iniciático exposto aqui nesta obra.

Nesses 35 anos de trabalhos, estudos, práticas e exercícios tivemos a oportuni-


dade de ver, testemunhar e assistir a muitas coisas. Desde solenes asneiras ditas e
passadas em “academias” de yoga (como se Yoga se aprendesse em academias de
ginástica) até as tentativas de criar a “profissão” de professor de yoga.

Não é nossa intenção falar (bem ou mal) da história do yoga no Brasil. Se


pincelamos esses pontos, o fizemos com o único propósito de dizer, com sim-
plicidade e naturalidade, que só nos dispusemos a traduzir, publicar e apresen-
tar esta obra agora, quando estamos seguros de seu conteúdo, e após termos
comprovado, por nós mesmos, que todas as histórias de perigo de despertar
Kundalini acidentalmente, não passam de “estórias”, a despeito das inúmeras

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obras, escritas por “qualificados autores” (pelo menos assim são considerados),
dizerem o contrário.

Os milhões de estudantes gnósticos, espalhados pelo mundo todo, podem


testemunhar que não existe uma Kundalini mecânica que pode despertar a
qualquer momento para nos levar a um hospício, romper tecidos nervosos ou
provocar gigantescas crises existenciais, capazes de nos levar ao suicídio (como
é dito por aí, entre outras bobagens, à boca pequena e solertemente). Os des-
temperos e desequilíbrios comportamentais que as vezes encontramos nas filei-
ras gnósticas e não gnósticas são devidos a outros fatores, jamais a Kundalini.

A disciplina exigida daqueles que querem despertar e desenvolver sua Divina


Serpente Kundalini é tão árdua e exigente que só os homens e mulheres dota-
dos da têmpera dos heróis mitológicos é que conseguem essa façanha — e,
por isso mesmo, tornam-se heróis e heroínas entre os Devas, com poderes
espirituais muito acima do comum dos mortais (mas que, nem por isso, estão
por aí nos jornais, nas revistas ou na televisão alardeando o que são e o que
sabem).

A disciplina para despertar e desenvolver Kundalini não exige dietas vegetari-


anas, como acreditam os ingênuos e os inocentes, posto que os elementais do
fogo necessitam de energia ígnea contida na carne, especialmente a carne ver-
melha. Não que isso seja questão de vida ou morte ou que comer carne seja
algo obrigatório. Todavia, a própria Divina Mãe individual e íntima poderá pe-
dir ao espantado estudante que coma carne. Mas isso os ignorantes de plantão
desconhecem, e de nada vale, para nós, alimentar discussões do tipo acadêmi-
co com quem nunca viveu as tremendas realidades das dimensões superiores
do cosmo.

Outra coisa que pode horrorizar veteranos instrutores de yoga: tampouco é


solicitado, dos valentes aspirantes da União com Deus, longas tentativas de
sufocar a Devi Kundalini Shakti, com Purakas, Kumbhakas e Rechakas ou com
asanas malabarísticas. Nada contra os que apreciam e sentem contentamento
em realizar os exercícios de yoga, qualquer que seja a linha ou o ramo. Só que-
remos enfatizar um ponto, fazendo nossas as palavras definitivas do mestre
Sivananda: “Não existe Yoga sem Kundalini”. E, para se despertar e desen-
volver Kundalini, é preciso, além dos procedimentos apresentados de forma
simples neste livro, uma única coisa, como resume com propriedade o autor:
santidade, castidade, pureza e mística.

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Somos os primeiros a reconhecer que, nesta época, a santidade é um termo fora
de moda. Especialmente, quando se vê, em todos os lugares, grassar a espiritu-
alidade comercial e a profissionalização do esoterismo. Patanjali e Yajnawalkya
“se mexeriam em seus túmulos”, de acordo com a expressão popular, se pudes-
sem ver a que estado de degeneração chegou a sua sublime doutrina, ensinada
ao seu povo milhares de anos atrás.

Mas, tudo isso é passado. Estamos numa Nova Era, e esta faz com que seja dado
a cada um o que lhe cabe, por méritos e deméritos. Passado o tempo de tran-
sição entre as duas Eras (Peixes e Aquário), prevalecerão os valores aquarianos,
que farão desaparecer da face do planeta o espiritualismo comercial e a profis-
sionalização do esoterismo, qualquer que seja o ramo. Kundalini será o fogo
que voltará a arder e a iluminar as cabeças e mentes de todos aqueles que se
dispuserem a servir, com sinceridade, ao Creador e aos seus semelhantes.

Neste momento já existem milhões de almas, dotadas de mente aquariana, em


busca do Gnana Yoga, do Karma Yoga, do Bhakti Yoga e do Gupta Vidya que, no
passado remoto, fizeram brotar, em várias partes do mundo, seres e civilizações
portentosas que nem os séculos puderam sepultar sua silenciosa presença.

Prezado amigo e leitor, com toda sinceridade, esperamos que esta obra pos-
sa servir de lúmen e de guia para a sua existência. Todos nós, aqui na Igreja
Gnóstica do Brasil nos colocamos à sua disposição para ajudar no que estiver
ao nosso alcance.

Reconhecemos com humildade que não somos “mestres” de Yoga, como tantos
por aí. Colocamos à sua disposição aquilo que pudemos formar dentro de nós
ao longo de todos esses anos. Criamos seminários especiais sobre vários temas
do Yoga; além disso, praticamos semanalmente em nossas sedes, os divinos
cantos à nossa Divina Mãe Kundalini.

NAMASTÊ

Karl Bunn
Presidente – Igreja Gnóstica do Brasil
Editora Samael Aun Weor - EDISAW
Revisado em 10.10.2012

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INTRODUÇÃO DO AUTOR
  

Muitos livros de yoga foram escritos até hoje.

Yoga significa “União com Deus”.

Todos os livros de yoga que existiam tornaram-se antiquados para a Era de


Aquário — que começou em 4 de fevereiro de 1962.

Esta obra de Kundalini Yoga é para a Nova Era.

Ensinamos aqui uma religião prática.

Todas as doutrinas ensinam dogmas inflexíveis, nos quais devemos crer, ainda
que não seja possível visualizar sua procedência.

Nós, gnósticos, somos diferentes. Nós ensinamos a humanidade a ver, ouvir,


tocar e a sentir todas as coisas, os divinos mistérios, as coisas inefáveis — tudo.

Sustentamos que o homem tem um sexto sentido, e que, por seu intermédio,
pode ver os Devas e conversar com eles.

Asseguramos que o homem possui um sétimo sentido — chamado intuição


— que, ao ser despertado, permite conhecer os grandes mistérios da vida e
da morte, sem necessidade de ler livros e estudar teorias. Para isso, este livro,
querido leitor.

Aqui, nesta obra, você encontrará os mais reservados segredos [da Índia], que
até hoje jamais haviam sido publicados.

Nós respeitamos profundamente todas as religiões; não só as respeitamos


como também ensinamos o meio de ver, ouvir, tocar e sentir as verdades es-
senciais que ensinam em seus livros sagrados. Portanto, este curso é uma obra
portadora dos mais grandiosos segredos da humanidade.

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Com este livro, você, querido leitor, poderá desenvolver todos os seus poderes
ocultos; com este livro, você obterá a União com Deus.

A Bíblia contém grandes verdades — e, nela, podemos ler que os Profetas po-
diam falar com Deus.

Este livro pertence à Igreja Gnóstica. A Igreja Gnóstica aqui referida pertence
aos Mundos Superiores.

No final do livro há um pequeno glossário das palavras pouco conhecidas [este


glossário foi consideravelmente ampliado pelo tradutor desta edição].

Estamos nos aproximando do Plano Etérico [Quarta Dimensão]. O homem


terá que conquistar o quinto elemento da natureza: o Éter. Esta será a conquista
da raça ariana. Com isso, o grosseiro materialismo desta época cairá ferido de
morte ante a majestade do Éter.

Este é um livro para aqueles que realmente almejam se transformar em Devas.

Todo planeta dá Sete Raças e morre. Nosso planeta conheceu cinco Raças —
faltam duas ainda.

Existem Sete Elementos na Natureza.

A primeira Raça-Raiz viveu na calota do Pólo Norte, e conquistou o Fogo.

A segunda Raça-Raiz, depois de muitas lutas contra a atmosfera tempestuosa


do continente hiperbóreo, conquistou o Ar e se adaptou totalmente ao am-
biente.

A terceira Raça-Raiz viveu na Lemúria, lutando contra os mares encrespados,


e sacudida por contínuos maremotos — conquistou a Água.

A quarta Raça-Raiz viveu no continente da Atlântida, numa atmosfera aquosa;


respirava por guelras até o Dilúvio, quando houve uma transformação total na
sua fisiologia, com o desenvolvimento do pulmão; o homem se adaptou à nova
atmosfera e conquistou a Terra.

Atualmente, estamos na Raça Ária; suas sub-raças povoam toda a face da Ter-
ra. A conquista ariana ainda não aconteceu: o Éter [ou quarta dimensão]. As
pesquisas atômicas acabarão levando o homem ariano a conquistar o éter uni-
versal.

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De diferentes planetas do nosso sistema solar virão naves interplanetárias, tri-
puladas por seres extraterrestres. Todas as humanidades evoluídas de qualquer
planeta possuem esse tipo de nave.

O homem terrestre ainda não possui esse tipo de nave por receio de que ele vá
aos outros mundos repetir as tragédias que cometeu aqui, em suas conquistas
históricas.

Habitantes de qualquer planeta do nosso sistema solar estão muito avançados


e conhecem o estado de barbárie em que estamos. Entretanto, durante a Era de
Aquário, a humanidade terrestre será contactada, oficialmente, pelos seres de
outros planetas [isso ocorrerá nos próximos dois mil anos].

As humanidades de Vênus, Mercúrio, Marte, etc. virão em naves interplanetá-


rias e muitos serão os seres humanos que embarcarão nessas naves para visitar
e conhecer outros planetas do nosso sistema solar.

Esses seres ensinarão o homem terrestre a construir suas próprias naves. Com
isso, o orgulho da [atual] ciência oficial será fulminado mortalmente pelas hu-
manidades avançadas do nosso sistema solar.

A Raça Ariana conquistará o Éter durante a Era de Aquário e as viagens para


outros planetas serão coisa de rotina. Haverá um grande intercâmbio cultural
e comercial com todos os planetas do sistema solar; conseqüentemente, o ho-
mem terrestre atingirá um elevado nível de conhecimentos.

Muito mais tarde, a sexta Raça-Raiz, que se desenvolverá no continente da


[atual] Antártida, conquistará a Luz Astral.

A sétima Raça-Raiz conquistará a Mente Cósmica, e então, a humanidade se


elevará ao reino angélico.

Entretanto, confirmo a você, querido leitor, que, por meio deste livro, você
poderá se transformar num poderoso Deva, aqui e agora, se assim o desejar.

O importante é praticar a Ciência Secreta que ensinamos neste livro.

Que a paz esteja com toda a humanidade!

Samael Aun Weor


Avatar da Era de Aquário

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LIÇÃO I

O QUE É KUNDALINI
  

Maha-Kundalini é Fohat.

Maha-Kundalini é o Fogo Universal de Vida.

O Fogo Universal tem sete graus de poder.

Ó Devi Kundalini, Tu és o Fogo dos Sete Centros Laya do Universo!

Os Sete Centros Laya do Universo são os Sete Graus de Poder do Fogo.

No Caos existem Sete Templos onde oficiam os Sete Logos Planetários.

Na medula espinhal do homem, também existem Sete Templos.

No amanhecer da vida, os Sete Logos Planetários oficiaram em seus Sete Tem-


plos.

Na aurora do Manvantara, os Sete Santos praticaram os rituais de Maha-Kun-


dalini dentro do recinto sagrado de seus templos.

O universo material não existia.

Ele só existia na mente dos Deuses.

Entretanto, para esses Deuses, era um universo real e objetivo.

O universo era, mas não existia.

No seio do Absoluto, o universo é, mas não existe.

Ser é melhor que existir.

Os Sete Santos fecundaram a Matéria Caótica para que surgisse a vida.

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Devi-Kundalini tem Sete Graus de Poder.

Sete são as Serpentes: dois grupos de três, com a coroação sublime da Sétima
Língua de Fogo que nos une com o Uno, com a Lei e com o Pai.

Esses Sete Graus de Poder do Fogo diferenciaram a Matéria Caótica em sete


diferentes estados materiais, sobre os quais se fundamenta a percepção de nos-
sos sete sentidos.

As Sete Serpentes Ígneas de cada um dos Sete Logos Planetários fecundaram a


Matéria Caótica para que surgisse a vida.

Satva, Rajas e Tamas — Harmonia, Emoção e Inércia — estavam em perfeito


equilíbrio nirvânico, antes que surgisse a Aurora do Manvantara.

O Fogo pôs em movimento a Balança Cósmica.

Satva, Rajas e Tamas se desequilibraram; e amanheceu o Manvantara.

O yogue deve libertar-se de Satva, Rajas e Tamas, para ganhar o direito de en-
trar no Absoluto.

No final do Manvantara, Satva, Rajas e Tamas volverão ao equilíbrio perfeito


e o universo dormirá novamente no seio profundo do Absoluto, o Supremo
Parabrahman, o Inominado.

Dormirá o universo Sete Eternidades até que Maha-Kundalini o desperte no-


vamente para a atividade do Manvantara.

O Caos é a Matéria Prima da Grande Obra.

O Caos é Mulaprakriti, a Matéria Primordial.

Mulaprakriti é o Sêmen Cristônico de onde surgiu o universo.

Nós temos Mulaprakriti em nossos órgãos sexuais — e dali nasce a vida.

Nos Sete Templos dos Sete Logos Planetários vemos, sobre os altares, sete taças
sagradas cheias de Sêmen Cristônico.

Esse é o símbolo sagrado de Mulaprakriti.

Essas são as Águas Primordiais da Vida.

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A água é o habitáculo do fogo.

Quem desperdiça a Água, apaga também o Fogo e mergulha em trevas.

O Sete Santos fecundaram o Sêmen Cristônico do universo, para que surgisse


a vida.

O yogue deve fecundar suas Águas Primordiais, seu Sêmen Cristônico, me-
diante o poder de Devi-Kundalini.

Kundalini é a Esposa de Shiva, o Íntimo, o Purusha.

Kundalini é o espírito da eletricidade universal.

A eletricidade é a força sexual de Maha-Kundalini.

Kundalini está enrolada no Chakra Muladhara.

Kundalini é a Serpente que tem três voltas e meia.

Quando Kundalini desperta, silva como as serpentes.

O Prana, o Buddhi, os Indriyas, o Ahankara, a mente, os sete elementos da


natureza, os nervos, tudo é produto de Kundalini.

Kundalini possui íntima relação com o Prana que circula pelos 72 mil nadis ou
meridianos energéticos que alimentam os chakras.

Os chakras estão conectados com a mente.

O yogue deve cristificar sua mente.

O prana é vida e circula por todo nosso corpo.

O prana circula pelos canais ou meridianos energéticos.

Todos os 72 mil nadis têm sua base no Nadi Kanda.

Nadi Kanda está localizado entre os órgãos sexuais e o ânus.

Kanda recolhe toda a energia sexual que circula por todo o corpo.

Essa energia sexual é o prana, é a vida.

O Anjo Arokh (Anjo de Mando) ensinou-nos o mantra Kandil Bandil R para


despertar Devi-Kundalini.

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Esse mantra atua sobre Kanda, reforçando a vibração do prana.

O prana reforçado desperta a Esposa de Shiva, enrolada no chakra Muladhara.

A pronúncia correta desse mantra é cantada, assim:

Kan dil
Ban dil
Rrrrrrr

Kan se pronuncia em voz alta; Dil, em voz baixa.

Ban se proncuncia em voz alta; Dil, em voz baixa.

O som de R deve ser emitido de forma aguda e alongada — como o som do


guizo de uma cascavel.

Assim, o prana é reforçado desde o Kanda para que, daí, o Nadi Sushumna e o
chakra Muladhara despertem Kundalini.

Kanda está localizado no mesmo ponto onde o Nadi Sushumna e o chakra


Muladhara se unem.

É por isso que o pranava do Anjo Arokh age tão intensamente sobre Kundalini.

Kanda alimenta-se dos órgãos sexuais.

Kanda tem seu correspondente físico na Cauda Eqüina da medula espinhal.

A medula espinhal nasce no bulbo raquídeo da Cauda Eqüina, que são esses
finos filamentos de fibras nervosas que formam o final da medula.

O prana é sexual.

A energia sexual é solar.

A energia solar é crística.

O prana é crístico.

O Cristo Cósmico é o Logos Solar.

A energia solar vem do Cristo Cósmico.

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O prana crístico faz nascer a espiga do trigo; essa substância crística concentra-
se no grão, para ser ingerida.

Desde o cume gelado, a água penetra na cepa, para amadurecer a uva, dentro
da qual acumula-se a vida, o prana do Cristo-Sol.

Por isso é que o pão e o vinho simbolizam a carne e o sangue do Mártir do


Calvário.

Todos os vegetais evoluem sob a poderosa força do Logos Solar.

Dentro de nosso laboratório orgânico os alimentos se decompõem em bilhões


de corpúsculos solares.

Esses corpúsculos são conhecidos como vitaminas, pelos cientistas.

O melhor dos alimentos, a força radiante do sol, acumula-se nos órgãos sexuais.

O próprio aroma do sol, os átomos solares mais poderosos, formam essa substân-
cia semi-sólida, semi-líquida, denominada Sêmen Cristônico ou Mulaprakriti.

Mulaprakriti é o Cristo Cósmico em substância.

Portanto, no Sêmen Cristônico está todo o poder de Devi-Kundalini.

Quem quiser despertar Devi-Kundalini precisa ser absolutamente casto.

Quem quer despertar Kundalini deve saber manejar sabiamente as forças se-
xuais.

O uso inteligente das energias sexuais é chamado de Magia Sexual.

Nenhum yogue pode cristificar-se sem a Magia Sexual.

Kanda acha-se situado no chakra Muladhara.

Esse chakra tem quatro pétalas resplandecentes.

Kanda tem a forma de um ovo.

Kanda se alimenta do Cristo Cósmico.

Quando Kundalini desperta, sobe pela medula espinhal.

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Ao longo da medula está o Brahmanadi — o Canal Central, por onde sobe
Kundalini.

Nossa Terra também tem sua coluna vertebral.

A coluna vertebral do nosso planeta é o Monte Meru, localizado nos Himalaias.

O chakra Muladhara é a morada de Devi Kundalini.

O chakra Muladhara está localizado na raiz mesma de nossos órgãos sexuais.

Portanto, Muladhara é totalmente sexual e só com a Magia Sexual poderemos


despertá-lo.

A Magia Sexual é ensinada reservadamente nas Escolas Secretas de Yoga.

Nas próximas lições ensinaremos a Magia Sexual da Índia e do Tibet, tal qual
sempre foi ensinada nesses lugares.

Agora é preciso que nossos estudantes cantem, diariamente, o mantra do Anjo


Arokh.

É preciso vocalizar esses mantras, durante uma hora, diariamente.

Dessa forma, agindo intensamente sobre Kanda, reforçamos o prana para des-
pertar a Esposa de Shiva — Devi-Kundalini.

Maha-Kundalini subjaz na matéria orgânica e não-orgânica; é a causa da luz,


do calor, da eletricidade, da vida.

Neste Curso de Kundalini-Yoga, ensinamos a ciência secreta de Maha-Kun-


dalini para que todos os estudantes despertem seus poderes ocultos e se con-
vertam em Logos, em Dhyan-Choans, em Buddhas da natureza.

O pranava Kandil Bandil R deve ser entoado pelos casais.

O homem coloca-se à direita e, a mulher, à esquerda.

Sentados, homem e mulher poderão cantar esse mantra sagrado de Maha-


Kundalini.

No alvorecer do Manvantara, os Sete Logos Planetários oficiaram em seus tem-


plos os rituais de Maha-Kundalini.

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Eu, Aun Weor, fui testemunha da Aurora do Manvantara.

Ainda lembro quando visitava os Sete Templos Sagrados do Caos.

Junto ao Logos de cada templo havia uma Dama Inefável.

Obviamente, não havia ainda a separação dos sexos, mas os Deuses inefáveis
sabem polarizar-se segundo as necessidades de cada caso.

Os Elohim ou Prajapatis são Hermafroditas.

Um Prajapati ou Elohim pode polarizar-se como homem ou como mulher.

Assim, os Sete Logos Planetários polarizavam-se como seres masculinos.

Assim, suas Ísis polarizavam-se como seres femininos.

Agora nossos estudantes compreendem que, dentro de cada Templo do Caos,


os Deuses trabalham em par cantando os Ritmos do Fogo.

Grupos de Crianças (Prajapatis ou Elohim) faziam coro com esses divinos casais.

O fogo sagrado sai do cérebro do Pai e do seio da Grande Mãe.

Esse conúbio de Fogo Sagrado fecundou Mulaprakriti para que nascesse a vida.

A Matéria Prima da Grande Obra é o Sêmen Cristônico.

A Matéria Prima da Grande Obra é o Mazer dos Deuses — o Mar de Leite, a


Fonte do Leite e dos Coágulos, as Águas do Amrita.

Essa é a Vaca Sagrada de onde brota a vida.

Essas são as Águas Primordiais que temos dentro de nós, depositadas em nos-
sas glândulas sexuais.

O Verbo dos Deuses fecundou a Matéria Caótica, para que surgisse vida.

A garganta é um útero onde é gestada a Palavra.

A garganta é um órgão sexual dos Deuses.

A Magia Sexual do Verbo fecundou a Matéria Caótica, para que brotasse a


vida.

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A creação do universo foi o resultado da Magia Sexual do Verbo.

No seio profundo do Parabrahman, o universo estava formado de átomos


Nous.

Os átomos Nous não podem ser divididos nem multiplicados em seu estado
primogenético.

Todos os átomos do universo não passam de vestes passageiras do Átomo Pri-


mordial Nous.

Este Átomo Primordial é nirvânico.

O universo objetivo, material, nasce de uma condensação nirvânica.

O universo inteiro é Fohat granulado.

Todo o universo material foi elaborado com grãos de Fohat.

19
LIÇÃO II

A COLUNA VERTEBRAL
  

O sistema nervoso cérebro-espinhal é formado pelo cérebro, cerebelo, bulbo


raquidiano e medula espinhal.
A medula oblonga liga o cerebelo com a sagrada medula espinhal.
A medula oblonga está intimamente relacionada com as funções involuntárias
do nosso sistema orgânico.
A medula começa no topo do canal espinhal e termina na primeira vértebra da
região coccígea.
A medula espinhal é um cordão de matéria branca e cinzenta.
A matéria cinzenta está no centro; a branca, na periferia.
A matéria cinzenta é formada de incontáveis células e fibras nervosas.
A parte branca é formada de material medular.
Todo esse material parece estar suspenso sobre o canal medular.
A alimentação desse fino material é realizada por intermédio de uma delicada
rede de membranas.
Tanto a medula quanto o cérebro estão protegidos por um fluido poderoso,
citado por Leadbeater em seus livros.
Esse líquido maravilhoso protege a medula e o cérebro.
A medula é protegida por uma camada composta de vários tecidos de natureza
gordurosa.
A medula divide-se em duas partes simétricas, perfeitamente demarcadas por
duas cisões: a de Sílvio e a de Rolando.

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Ao longo da medula está o canal central.

O Brahmanadi se estende do chakra Muladhara até o Sahasrara.

Kundalini sobe, ao longo desse nadi, até Brahmarandhra.

O Brahmanadi é sétuplo em sua constituição interna.

Cada um de nossos sete corpos tem sua própria medula e seu Brahmanadi.

Kundalini é constituído de Sete Serpentes.

Essas Serpentes são as Sete Raízes.

Essas Sete Serpentes de Devi Kundalini são os Sete Irmãos de Fohat, os Sete
Graus de Poder do Fogo.

A constituição sétupla do homem é esta:


1. Atman - O Íntimo
2. Buddhi - A Consciência
3. Manas Superior - A Alma Humana ou Corpo da Vontade
4. Manas inferior - A Mente
5. Kama Rupa - O Corpo de Desejos
6. Lingha Sharira - O Corpo Vital
7. Sthula Sharira - O Corpo Físico

Cada um desses sete corpos tem sua medula espinhal, seu Nadi Sushumna, seu
Brahmanadi

São Sete Serpentes: dois grupos de três com a coroação sublime da Sétima Lín-
gua de Fogo que nos une com o Uno, com a Lei, com o Pai.

Esses são os sete degraus do Conhecimento.

Esses são os Sete Portais das Sete Grandes Iniciações de Mistérios Maiores.

Por esses Portais só reina o terror do Amor e da Lei.

Com a primeira Iniciação de Mistérios Maiores o homem levanta a sua Pri-


meira Serpente.

Com a segunda Iniciação de Mistérios Maiores, o homem levanta a sua Segun-


da Serpente e, assim, sucessivamente.

21
O homem que levantou a Sétima Serpente converte-se num Mahakoan.

A medula espinhal avança até o quarto ventrículo do cérebro; depois de haver


passado o terceiro e o quinto ventrículos, chega ao Sahasrara, localizado na
parte superior da coroa da cabeça.

A medula espinhal tem 33 vértebras.

A região cervical é formada por sete vértebras; a região dorsal, por 12; a região
lombar, por 5; a região sacra, também por 5; e a região do cóccix, por 4.

Essas vértebras conectam-se entre si por discos fibrocartilaginosos.

Essas vértebras são sétuplas em sua constituição porque existem em cada um


dos sete corpos.

Cada uma das vértebras corresponde a uma Câmara Santa nos Mundos Internos.

À medida que Kundalini sobe pela coluna vai penetrando em cada uma dessas
Câmaras Sagradas do Templo.

Cada uma das 33 Câmaras é sétupla em sua constituição.

Os sete aspectos de cada uma das 33 Câmaras Sagradas correspondem, preci-


samente, aos Sete Graus de Poder do Fogo.

Com o Primeiro Grau de Poder do Fogo, vamos penetrando no primeiro as-


pecto de cada uma das 33 Câmaras Sagradas.

Com o Segundo Grau de Poder do Fogo, pertencente ao Corpo Etérico, entra-


mos no segundo aspecto de cada uma das 33 Câmaras Sagradas.

Com o Terceiro Grau de Poder do Fogo penetramos nas 33 Câmaras Sagradas


do Corpo Astral.

Com o Quarto Grau de Poder do Fogo penetramos nas 33 Câmaras Sagradas


do Corpo Mental, e assim sucessivamente com os demais corpos.

Com os Sete Graus de Poder do Fogo, cristificamos totalmente nossos Sete


Corpos.

Com os Sete Graus de Poder do Fogo, conhecemos os Mistérios das Sete Gran-
des Iniciações de Mistérios Maiores.

22
Toda nossa personalidade deverá ser absorvida pelo Purusha.
Toda nossa personalidade deverá ser absorvida pelo Íntimo.
É preciso despertar a liberdade e a vida das Três Sedes.
É assim que nos preparamos para receber o resplandescente Dragão de Sabe-
doria — nosso Cristo Cósmico — aquele Hálito Incessante do Absoluto que
vive no fundo de nosso próprio Ser.
Quando o homem recebe seu resplandescente Dragão de Sabedoria converte-
se num Cristo Cósmico.
Quando Jesus de Nazaré recebeu, no Rio Jordão, seu Dragão de Sabedoria,
converteu-se num Cristo Cósmico.
João Batista era um Iniciado do Cristo Cósmico.
No coração de toda vida existe um Hálito Interno.
Todos os Hálitos de Vida formam o Grande Alento, emanado do Absoluto na
Aurora do Manvantara.
Todos os Hálitos são Dragões de Sabedoria.
O Grande Alento é o Cristo Cósmico, o Exército da Voz, Kwan-Yin, a Voz Me-
lodiosa, Avalokitezvara, Vishnu, Osíris, o Sol Central.
Quando o homem levanta as Sete Serpentes sobre a Vara, então se prepara para
receber, depois de algum tempo de trabalho, o seu resplandescente Dragão de
Sabedoria.
Essa é a descida do Cristo no Homem.
Eu, Aun Weor, recebi meu Resplandescente Dragão de Sabedoria, chamado
Samael, Logos do Planeta Marte [em 27.10.1954].
Eu Sou o Kalki Avatar da Nova Era de Aquário.
Eu Sou o Cristo Cósmico de Aquário.
Eu Sou o Iniciador da Nova Era.
Eu Sou Samael — o Gênio Planetário de Marte.

23
LIÇÃO III

O PRANAYAMA
  

“E o Anjo, que falava em mim, voltou, e me despertou como um ho-


mem a quem despertam do seu sono”.

“E ele me disse: Que vês tu? E respondi eu: Olhei e eis que vi um can-
deeiro todo de ouro, que tinha uma lâmpada no alto do seu tronco
principal e sete lâmpadas sobre seus braços, e sete canudos para fazer
correr o azeite nas lâmpadas que estavam no alto do candeeiro”.

“Havia também por cima dele duas oliveiras: uma à direita da lâmpa-
da, outra à sua esquerda”.

“Então respondi eu e lhe disse: Que significam essas duas oliveiras,


uma à direita do candeeiro, e outra à sua esquerda”?

“E falei novamente, e lhe disse: Que significam esses dois ramos das
oliveiras que estão ao pé dos dois bicos de ouro, nos quais estão os
canudos por onde corre o azeite”?

“E ele me respondeu, dizendo: Não sabes o que isto significa? E eu lhe


respondi: Não, meu Senhor”.

“ E ele me disse: Estas duas oliveiras são os dois filhos do óleo, que as-
sistem diante do Senhor de toda a terra”. (Zacarias 4:1-3,11-14)

Os dois ramos de oliveira, que vertem ouro de si, são os canais Ida e Pingala.

Ida sobe do testículo direito; Pingala, do esquerdo.

Na mulher, Ida e Pingala começam nos ovários. Esses nadis são as duas olivei-
ras do templo. Esses são os dois candeeiros diante do Trono de Deus na Terra.

24
Essas são as duas testemunhas e, se alguém quiser causar dano, sai fogo de suas
bocas e devora seus inimigos.

Por meio desses dois nadis sobem os átomos solares e lunares de nossa energia
seminal.

A narina direita está ligada com Pingala. A narina esquerda, com Ida.

Foi dito que, pela narina direita, sobem os átomos solares e que, pela narina
esquerda, penetram os átomos lunares.

Os yogues não-iniciados nos Mistérios de Yoga praticam pranayama com o


objetivo de atrair para o campo magnético do nariz milhões de átomos solares
e lunares, provenientes do mundo externo.

O Yogue Iniciado não busca nada fora no mundo de maya; tudo está dentro
dele mesmo.

Quando o Yogue Iniciado pratica o pranayama, busca somente fazer subir a sua
energia sexual desde os testículos (ou ovários) até o cálice sagrado do cérebro.

O pranayama é um sistema esotérico para transmutar o sêmen em energia crística.

O pranayama é um sistema de transmutação de energia sexual.

Quando o Yogue Iniciado inspira o prana, ou o Cristo Vital, pela narina direita,
quando exala o prana pela narina esquerda, e vice-versa, quando inspira pela
esquerda e exala pela direita, não está querendo atrair átomos externos, como
acreditam os leigos, e sim, está querendo fazer subir átomos solares e lunares
desde os testículos. Nas mulheres, os átomos solares e lunares sobem dos ová-
rios [até o campo magnético da raiz do nariz].

O clarividente que observar, nestes momentos, os cordões ganglionares (Ida


e Pingala) do yogue durante o pranayama, verá as Águas Puras do Amrita, as
Águas Primordiais do Gênese subindo pelos dois canais: Ida e Pingala.

Swara é a ciência do Alento. Swara é a ciência sagrada da respiração.

TOM-SA-HAM são os mantras da inspiração. TOM-RA-HAM, os da expira-


ção, cujos extremos correspondem ao encolhimento rítmico e à expansão da
Matéria Cósmica Indiferenciada, Prakriti, Mulaprakriti. (Ver Biorritmo, do
Mestre Huiracocha)

25
Portanto, do mantra Swa-ra se forma o sublime Swara, do qual se fala no versí-
culo 15 de Zivâgama. No Swara estão os Vedas e os Zastras [Shastras] (Livros
Sagrados dos hindus). No Swara estão os três mundos. Swara é o reflexo do
Parabrahman (o único todo absoluto). Por isso, alguns autores dizem: Swara é
a vida; e acrescentam: Swara é a música... (Biorritmo, de Huiracocha)

Swara forma, depois, a base dos Tattvas, já que esses são as cinco transforma-
ções do Grande Alento.

Portanto, o Grande Alento é o Cristo Cósmico, Avalokitezvara, Kwan-Yin, a


Voz Melodiosa, o Exército da Voz, cujo chefe é um Paramartha-satya conheci-
do pela humanidade com o nome de Jesus Cristo.

Jesus Cristo é o Maior Iniciado que já veio ao mundo.

O Exército da Voz é o Carro de Mercavah, cujo cocheiro é Jesus Cristo, o Di-


vino Rabi da Galiléia.

Jesus é um habitante do Absoluto que renunciou à felicidade de Sat, o Imanifes-


tado, para vir ao mundo como Swara, o reflexo do Parabrahman.

Portanto, pranayama é a ciência crística do Grande Alento do Cristo Cósmico.

Esse Grande Alento Universal de Vida, esse Cristo Cósmico está em nosso
Sêmen Cristônico.

Quando o yogue pratica o pranayama, trabalha com o Grande Alento ou com


o Cristo Cósmico, depositado no Sêmen Cristônico.

O pranayama — prática que consiste em fazer inspirações profundas, retendo


o ar inspirado, tanto quanto possível, e exalando-o, em seguida, até esvaziar
os pulmões — também ensina que há dois polos de energia: masculino e fe-
minino. O primeiro está localizado no cérebro (sistema cérebro-espinhal) e, o
outro, no coração (sistema simpático). Assim como, ao formar dois polos no
espaço, criamos novas energias fazendo girar um magneto, o que faz surgir
forçosamente um terceiro, afirmamos, também, que esse terceiro polo é Devi
Kundalini, que nasce da união dos átomos solares e lunares no Triveni, situado
no cóccix.

Essas duas polaridades, masculina e feminina do Grande Alento demonstram


o caráter sexual do prana e de Kundalini.

26
Kundalini é absolutamente sexual.

As pessoas tendem a olhar o sexo como algo sujo e terrivelmente passionário.


O yogue se adianta ao Dsa, Usthi, Uste (desejo) e se inclina reverente ante os
Mistérios Gnósticos do Sexo, porque considera o sexo como função sagrada de
Devi Kundalini.

O yogue sabe que as Águas do Amrita (Sêmen Cristônico) são a morada do


Fogo.

O yogue sabe que toda a força do Logos Solar está na semente vegetal, animal
e humana.

O yogue sabe que o sexo é a força santa e que não deve ser profanado pela
fornicação.

A respiração pela narina direita é chamada de Suria ou Pingala. Com ela faze-
mos subir os átomos solares de nosso sistema seminal.

A respiração pela narina esquerda é denominada Chandra ou Ida. Com ela


conseguimos a subida de nossos átomos lunares de nosso sistema seminal.

Com os exercícios de pranayama, reforçamos os Três Alentos do Akasha Puro.


Esses Três Alentos combinam-se com os átomos solares e lunares, de nosso
sistema seminal, para despertar Devi Kundalini.

Prana é o Cristo Vital ou Grande Alento. Esse Cristo Vital modifica-se em


Akasha, dentro do qual está oculto o Filho Primogênito, o Purusha de cada
homem.

Akasha modifica-se em Éter; o Éter se transforma em Tattvas. Os Tattvas dão


origem ao Fogo, ao Ar, à Água e à Terra.

Portanto, tudo que existe, tudo que foi e tudo que será vem do Grande Alento,
o Cristo Cósmico, o Exército da Voz, cujo supremo comandante é Jesus Cristo.

Paranishpana (a felicidade absoluta), sem Paramartha (Consciência Desperta),


não é felicidade.

Jesus Cristo conseguiu Paramartha e Paranishpana. Mesmo assim, renunciou


à felicidade do Absoluto Imanifestado para vir, ao mundo, salvar os homens e
os Deuses.

27
Quando os Elohim ou Dhyanis Gloriosos começaram a tecer, no Tear Divino,
choraram de dor, ao contemplar o ocaso da Luz Increada, que parecia fundir-se
no poente assustador.

Então Jesus, o Grande Paramartha-satya, atravessou o Dhyani-Pasha e veio até


o Jardim Cósmico para salvar os homens e os Deuses, cujas inumeráveis chis-
pas virginais ou Jivas evoluem e involuem durante o Maha-Kalpa.

Eu, Samael Aun Weor, fui testemunha de todas essas coisas. Eu vi quando o
Grande Ser entrou no Santuário, firmou o pacto de salvação e se crucificou em
sua cruz.

Eu presenciei a Aurora do Manvantara e dou testemunho de todas essas coisas.

Mais tarde o Mestre enviou seu Buddha, no amanhecer da Quarta Ronda, para
que se preparasse neste Vale de Lágrimas. Esse Buddha é a sua Alma, chamada
Jesus.

E seu Buddha acendeu as Sete Lâmpadas Eternas.

E seu Buddha fez subir suas Sete Serpentes pelos Sete Canais do Candeeiro.

Quando o Buddha Jesus de Nazaré estava preparado, pôde, então, encar-


nar o resplandescente Dragão de Sabedoria, para ensinar os homens e os
Deuses.

Já houve este sacrifício uma vez. O Chefe de todos os Cristos Cósmicos, Jesus
de Nazaré, já lavou com seu sangue todos os pecados do santuário e firmou
um pacto entre os homens e Kwan-Yin, o Exército da Voz, Vishnu, Osíris, o
Grande Alento.

Ele foi o Supremo Conciliador entre os homens e a divindade.

Os nadis Ida e Pingala são os sutis condutores do Sushumna Prana, a energia


crística sexual.

Ida e Pingala encontram-se com o Nadi Sushumna, no chakra Muladhara.

A união desses três nadis, no chakra Muladhara, se chama Mukta Triveni. Esse
encontro de nadis repete-se nos chakras Anahata e Ajna.

Ida é frio; Pingala, quente.

28
O nadi Pingala está intimamente ligado com as funções da assimilação orgâ-
nica.

Ida é de cor clara e, Pingala, vermelho-fogo.

O yogue pode reter o Prana que circula pelo nadi Sushumna no ponto denomi-
nado Brahmarandra, localizado onde é a fontanela dos recém-nascidos.

Assim, o yogue pode desafiar a morte e viver eternidades inteiras.

Contudo, isso só é possível para os yogues que hajam recebido o elixir da lon-
gevidade.

Esse elixir é um gás e um líquido.

Esse gás é de cor branca, eletropositivo e eletronegativo.

Esse gás fica depositado no fundo vital; assim, o Iniciado pode manter seu
corpo físico por milhões de anos.

O líquido torna o corpo físico sutil.

Assim, o corpo físico vai sendo absorvido dentro do corpo etérico e se faz
indestrutível.

Os nadis Ida e Pingala estão localizados nos lados da medula espinhal.

Esses nadis sobem, pela medula espinhal, em forma de oito.

Dentro do nadi Sushumna, está o Sendeiro Celestial.

Kundalini sobe pelo Brahmanadi.

Brahmanadi acha-se situado dentro de outro canal, muito sutil, que corre ao
longo da medula espinhal, conhecido como Chitra.

Sobre Chitra estão os sete chakras conhecidos como Muladhara, Swadhistana,


Manipura, Anahata, Vishudda, Ajna e Sahasrara.

Quando Kundalini alcança o chakra Sahasrara, então Buddhi se une com Shiva
(O Íntimo). Essa é a primeira Iniciação de Mistérios Maiores.

29
EXERCÍCIO DE PRANAYAMA
Sente-se no chão com as pernas cruzadas no estilo oriental. Essa postura é
denominada de Padmasana, na Índia.

Feche a narina esquerda com o dedo indicador e aspire o prana pela narina
direita.

Retenha, agora, o alento, fechando ambas narinas com os dedos indicador e


polegar.

Exale o alento pela narina esquerda, mantendo fechada a narina direita. Con-
tinue com a narina direita fechada e aspire, agora, o ar pela narina esquerda;
retenha novamente o alento e exale pela direita.

Quando estiver inalando o alento imagine que a energia sexual sobe pelo nadi
relacionado com a narina pela qual está inspirando o prana.

Quando enviar o prana para baixo, pense nos Três Alentos do Akasha Puro
descendo, pelos nadis Sushumna, Ida e Pingala, para despertar o chakra Mula-
dhara, onde mora Kundalini.

O prana é o Fogo purificador que limpa as escórias que entorpecem os nadis.

Os véus de Rajas e Tamas se dissipam com a transmutação sexual do pranayama.

Com a prática do pranayama se prepara a mente para o Dharana, Dhyana e


Shamadi.

O discípulo pode fazer dez minutos diários de pranayama.

Ao terminar a prática, poderá tomar um copo de leite ou um alimento leve.

Também se pode praticar pranayama de pé.

O discípulo pode inalar e exalar lentamente, com a mente bem concentrada em


sua prática de pranayama.

Existem muitas asanas e muitos exercícios de pranayama, porém, com este


simples exercício, poderá transmutar suas energias sexuais.

O estudante também pode sentar-se, numa poltrona confortável, para fazer


seus exercícios.

30
Antes de começar a prática, o discípulo deve orar, ao seu Íntimo, meditando
profundamente Nele.

O discípulo deve concentrar-se, profundamente, no chakra Muladhara rogan-


do ao seu Purusha que desperte Kundalini.

Os yogues orientais ensinam uma grande variedade de exercícios de pranaya-


ma.

Vejamos:
• Respiração profunda
• Sukh Purvak (posição cômoda)
• Pranayama durante o passeio
• Pranayama durante a meditação
• Respiração rítmica
• Suryabeda
• Ujjyi, Siktari, Sitali, Bhastrika, Brahmari, Mucha, Plavini, Kevala,
Kumbakha, etc.

Todas essas inumeráveis variedades de práticas e asanas serviram para o arco


descendente da vida evolutiva; mas, agora, estamos começando o arco ascen-
dente da evolução e, por isso, essa enorme quantidade de posturas e exercícios
se tornou antiquada.

Agora, os yogues da Nova Era de Aquário vivem uma vida de intensa atividade
nas cidades e não precisam isolar-se nos bosques. A Nova Era se caracteriza
pela sociabilidade, cooperação e fraternidade entre todos os homens, sem dis-
tinção de escolas, raças, sexos, castas e religiões.

Os exercícios de pranayama podem ser feitos em casa mesmo, sem nenhuma


complicação e sem necessidade de abandonar o cumprimento dos deveres para
com a família, a sociedade e a humanidade.

O yogue deve ser absolutamente casto; do contrário, fracassará totalmente.

31
LIÇÃO IV

O CASAMENTO YOGUE
  

Na lição anterior estudamos o esoterismo do Pranayama. Descobrimos que


é um sistema científico de transmutação sexual para celibatários (solteiros).

Swara — a Ciência do Alento — é totalmente sexual.

A Ciência do Alento é reforçada com a união dos cônjuges.

Existe um ato de Magia Sexual, mediante o qual despertamos e desenvolvemos


totalmente Kundalini.

A fórmula é a seguinte: União sexual sem ejaculação e sem orgasmo.

O ato sexual refreado transformará o sêmen em Luz e Fogo.

Os vapores seminais abrem o orifício inferior da medula espinhal, que está


fechado nas pessoas comuns.

Esse trabalho é feito sob a direção de certos Devas que reinam sobre os elemen-
tais dos cedros.

Devi Kundalini sobe por esse orifício do nadi Sushumna.

O pranayama é reforçado, com as práticas de Magia Sexual, até lograr a união


com o Senhor Shiva.

O Grande Alento é totalmente sexual.

A Magia Sexual reforça o Grande Alento e faz progredir Devi Kundalini.

Assim é como evolui, progride e se desenvolve Kundalini.

Buddha Gautama praticava Magia Sexual com sua bela esposa Yosuddhara.

32
Só pode chegar a ser um Brahman quem tiver bebido o sumo da Planta da Lua
(Soma).

A Planta da Lua é o sexo, cujo Soma desperta Kundalini.

Este é o maior segredo dos Vedas.

A Mestra HPB foi uma grande yoguina.

A grande Mestra, depois de enviuvar, teve que casar-se novamente, já nos úl-
timos anos de sua vida, para poder se realizar totalmente e desenvolver todos
os seus poderes.

Um discípulo perguntou certa vez ao Mestre Morya: — Mestre, você já não


levantou suas serpentes sobre a Vara? Então, por que tem esposa? Respondeu
o Mestre: — Porque a tive antes de despertar meus fogos e dela preciso para
mantê-los acesos.

O desejo refreado faz subir nossas energias por Ida e Pingala; depois, os áto-
mos solares e lunares de Ida e Pingala se encontram no Triveni para despertar
Kundalini.

Durante as carícias amorosas, a eletricidade e o Fogo Universal de Vida vão se


acumulando em nossa atmosfera.

Se o homem joga fora sua energia sexual, então se descarrega como uma bate-
ria e fracassa rotundamente na Grande Obra do Pai.

O desejo refreado faz com que o licor seminal se transforme na energia crística
que sobe pelos canais Ida e Pingala.

O yogue se retira da mulher antes do espasmo, para evitar a ejaculação.

O fogo seminal vai subindo pelo Sushumna, ao longo de Brahmanadi.

Assim é como o Yogue Iniciado realiza-se a fundo, como um Mestre do Man-


vantara.

Os yogues da Era de Aquário se realizam através do ato sexual.

Já passou o tempo em que os yogues precisavam isolar-se nas montanhas para


praticar seus exercícios esotéricos.

33
Hoje, os yogues se realizam através da relação amorosa.

A tônica da Nova Era é a cooperação humana.

O yogue precisa viver em sociedade, servir seus irmãos e viver com alegria e
otimismo.

A Nova Era não aceita yogues ermitãos.

A Idade de Maitreya é de associação e cooperação entre os homens.

O sexo é poderosamente divino; por isso, o yogue deve limpar sua mente de
todo tipo de desejos e paixões animais.

O homem que rejeita o sexo, profana o maior segredo dos Vedas e a Ciência do
Grande Alento, onde estão contidos os Vedas e os Sastras.

O yogue que foge diante dos Sagrados Mistérios Sexuais não conseguiu, ainda,
limpar-se dos desejos e das paixões animais.

Os Devas vêem o sexo com olhos divinos; os demônios [diabos], com olhos de-
moníacos [diabólicos], mesmo que se disfarcem com pele de ovelha ou de santos.

O yogue edifica seu lar sem precisar desrespeitar o Sexto Mandamento da Lei
Divina, que diz para não fornicar.

Durante o ato de Magia Sexual é possível haver o escape de um espermato-


zóide, que as Hierarquias Lunares utilizam para fecundar o óvulo, sem haver
necessidade de ejaculação.

Era assim que os lemurianos concebiam seus filhos nos pátios sagrados de seus
templos.

Foram os tenebrosos do Sendeiro Lunar que ensinaram os homens a ejacular o


sêmen — e, então, a humanidade mergulhou em trevas.

Precisamos agora retornar à sagrada concepção do Espírito Santo.

Os filhos de yogues são rebentos da vitória, são filhos da castidade, são seres
gerados por Krya-Shakti.

Todo yogue deve amar sua esposa e seus filhos; viver em harmonia, com mú-
sica, beleza e amor.

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O amor dignifica; o amor enaltece a alma.

Deus paira sobre o matrimônio perfeito.

Não há nada mais elevado que o amor. O homem e a mulher nasceram para
amar.

O yogue verdadeiro transforma seu lar num Éden de inefável felicidade.

A mulher é a divina sacerdotisa do yogue.

A mulher transforma os homens em Deuses inefáveis, por intermédio do doce


encanto do amor.

Os yogues e as yoguinas se realizam por meio do amor. Isso é muito melhor


que levar uma vida de ermitãos.

35
LIÇÃO V

CHAKRA MULADHARA
  

À medida que Kundalini sobe pela medula espinhal vai despertando cada um
dos chakras do nadi Chitra.

Esses sete chakras estão na medula espinhal.

Esses chakras pendem quando Kundalini está encerrado dentro de Muladhara.

Quando Devi Kundalini sobe pelo Brahmanadi, essas pétalas maravilhosas


voltam-se para o Brahmarandra, resplandecendo, de forma maravilhosa, gra-
ças ao incomparável fogo sexual de Kundalini.

Nesta lição vamos estudar o chakra Muladhara.

Esse chakra está localizado na base da coluna vertebral, na região entre o ânus
e os órgãos sexuais.

Este chakra é a própria raiz de nossos órgãos sexuais e desperta quando o ho-
mem e a mulher se unem durante o transe da Magia Sexual.

O yogue que não tem esposa pode despertar Kundalini por meio do pranaya-
ma e da meditação. Contudo, o desenvolvimento completo, total e absoluto dos
sete graus de poder do fogo, só é possível com a prática da Magia Sexual com
a esposa-sacerdotisa.

Esse é o motivo pelo qual HPB teve que se casar novamente, no final de sua
vida, bem depois de ter falecido o conde Blavatsky.

Os sete chakras são as sete Igrejas do Apocalipse de São João.

Aqui vamos estudar o chakra Muladhara, que é a Igreja de Éfeso.

36
“Escreve ao anjo da Igreja de Éfeso: Isto diz aquele que tem as sete estrelas na
mão direita, que anda no meio dos sete candeeiros de ouro”. (Apocalipse 2:1)

Aquele que anda no meio dos sete candeeiros de ouro é o nosso Cristo Interno,
o nosso Anjo Interior.

Os sete candeeiros de ouro são as sete medulas espinhais, correspondentes aos


nossos sete corpos.

Em cada uma dessas sete medulas sobe o fogo sagrado.

Cada um de nossos sete corpos tem seu candeeiro de ouro, sua medula espi-
nhal e seu fogo sagrado.

Nós temos sete serpentes: dois grupos de três com a coroação sublime da séti-
ma língua de fogo, a qual nos une com o Pai, com a Lei e com o Uno.

As sete estrelas que o Cristo Interno tem em sua mão direita são os sete chakras
da medula espinhal.

O chakra Muladhara está sob o Kanda, no ponto em que Sushumna, Ida e


Pingala se unem.

Este é o chakra fundamental ou coccígeo, o qual alimenta, com sua energia


sexual, todos os demais chakras.

Kundalini está encerrado no chakra Muladhara. Desse chakra emanam nadis


semelhantes a quatro pétalas de lótus.

Os sete planos de consciência cósmica se acham sob a Igreja de Éfeso.

O mantra desse chakra é BHUR.

O mantra DIS, DAS, DOS deve ser entoado alargando-se o som das vocais e
da letra S.

DIS, DAS, DOS são os mantras da Magia Sexual, que despertam Kundalini.

“Conheço as tuas obras, e o teu trabalho, e a tua paciência, e que não podes
sofrer os maus; e puseste à prova os que dizem ser apóstolos, e não o são, e tu
os achaste mentirosos”. (Apocalipse 2:2)

Na Igreja de Éfeso está a raiz do bem e do mal.

37
Muitos se dizem apóstolos sem o ser, porque são fornicários.

“Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras;


quando não, brevemente a ti virei, e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te
arrependeres”. (Apocalipse 2:5)

Quando o homem ejacula o sêmen, então Kundalini desce uma ou mais vérte-
bras, segundo a gravidade da falta.

Assim é como moverei teu candeeiro do seu lugar, se não te corrigires.

A reconquista das vértebras perdidas por uma perda seminal é muito árdua e
difícil.

Por isso é que Nosso Senhor o Cristo me disse: “O discípulo não deve deixar-se
cair; o discípulo que se deixa cair tem que lutar muito, depois, para recuperar
o perdido”.

“Aquele que tiver ouvidos, ouça o que o Espírito diz às Igrejas: Ao que vencer darei
de comer da Árvore da Vida que está no Paraíso do meu Deus”. (Apocalipse 2:7)

Há duas Árvores: a Árvore da Ciência do Bem e do Mal e a Árvore da Vida.

A Árvore da Ciência do Bem e do Mal é a força sexual.

A Árvore da Vida é o Cristo Interno de cada homem.

É preciso transformar a Árvore da Ciência do Bem e do Mal no Cordeiro Imo-


lado da Jerusalém Celestial.

Isto só é possível embriagando-nos com o aroma daquele fruto proibido, belo


aos olhos e atraente de aspecto, do qual disse Deus: “Não comereis porque, o
dia que dele comerdes, morrereis”.

Devemos sempre nos retirar do ato sexual antes do espasmo, para evitar a eja-
culação. Assim é que se desperta o chakra Muladhara; assim é que se desperta
Kundalini.

Assim transformamos a Árvore da Ciência do Bem e do Mal no Cordeiro Imo-


lado.

Assim nos convertemos em Cristos Viventes e comeremos [dos frutos] da Ár-


vore da Vida que está no meio do Paraíso do meu Deus.

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O chakra Muladhara está relacionado com o Tattva Pritvi. Quem desperta to-
talmente esse chakra e se realiza a fundo pode receber o elixir da longevidade
e conservar seu corpo físico por milhões de anos.

Kundalini nos dá o conhecimento do passado, do presente e do futuro.

Na Índia existe a Ordem Kula, da tenebrosa Deusa Kali. Essa é uma ordem de
magia negra.

Esses yogues negros fornicam, ejaculando o sêmen, violando o sexto manda-


mento e despertam Kundalini negativamente.

Quando o yogue perde sua energia sexual, Kundalini desce uma ou mais câma-
ras, segundo a magnitude da falta.

Os magos negros ejaculam o sêmen durante suas práticas de magia sexual ne-
gativa.

Com a ejaculação, perdem-se bilhões de átomos solares, que são substituídos


por outros bilhões de átomos satânicos dos infernos atômicos do homem. Es-
ses átomos satânicos são recolhidos, com os movimentos peristálticos dos ór-
gãos sexuais, depois da fornicação.

Os átomos satânicos tentam subir pelo cordão brahmânico, porém os três


Alentos do Akasha os precipitam para baixo, para o cóccix, até o Muladhara.

Então, certo átomo do chakra Muladhara entra em atividade, e Kundalini, em


vez de subir pelo Brahmanadi, desce para os infernos atômicos do homem, for-
mando, em seu corpo astral, aquela cauda que caracteriza os demônios [diabos].

Durante o ato da magia sexual, os três Alentos do Akasha puro são fortalecidos
pela vontade, e então podem se tornar uma bênção ou uma maldição.

Se o yogue ejacula, converte-se numa personalidade tântrica tenebrosa do sen-


deiro lunar.

Essas personalidades tântricas se apartam totalmente de seu Purusha, ou seja,


do Íntimo ou Jivatman.

Toda personalidade apartada de seu Íntimo afunda nos abismos lunares e,


pouco a pouco, vai se desintegrando em meio ao desespero. Essa é segunda
morte de que nos fala o Apocalipse.

39
Contudo, quando o yogue se afasta da mulher antes da ejaculação, então os
átomos solares e lunares se multiplicam e sobem, pelos nadis Ida e Pingala, até
o cálice (encéfalo).

No fim, os átomos solares e lunares se unem no cóccix e, então, os três Alen-


tos do Akasha Puro, que descem pela sagrada cana do yogue, despertam Devi
Kundalini para fazê-la subir pelo Brahmanadi.

A cana simboliza nossa coluna vertebral.

Assim, chega o momento em que Devi Kundalini e o Senhor Shiva se unem


para converter-nos em Mestres de Mistérios Maiores da Grande Fraternidade
Branca Universal.

A mulher é a Porta do Éden. Bendita seja a mulher! Aprendamos a amar a


mulher!

40
LIÇÃO VI

O CHAKRA SWADHISTANA
  

Kundalini sobe de chakra em chakra.

É assim que vamos conquistando os diferentes estados de consciência, e o Sa-


dhaka vai penetrando, em todos os planos da consciência cósmica, até obter a
consciência absoluta.

Conforme o yogue for despertando sua consciência superlativa, vai adquirindo


múltiplos Siddhis (poderes).

Nos mundos internos, ‘tempo’ é sinônimo de graus esotéricos de consciência.

Existem 18 Iniciações: Nove de mistérios menores e nove de mistérios maiores.


[Tal afirmação foi revista mais tarde pelo próprio autor; ver seu livro As Três
Montanhas – NT]

Quando, nos mundos internos, é dito que um irmão possui 10 anos de idade,
simplesmente está sendo afirmado que ele é um Iniciado de Primeira Iniciação
de Mistérios Menores.

Quando afirmamos que um estudante tem 90 anos, estamos assegurando que é


um Iniciado de Nove Iniciações de Mistérios Menores.

Quando dizemos que um irmão tem 100 anos de idade, estamos dizendo que é
um Iniciado de Primeira Iniciação de Mistérios Maiores.

As idades de mais de novecentos anos são Idades Logóicas.

A experiência nos ensinou que todo Mestre que não alcançou a base da Hie-
rarquia, ou seja, não tenha chegado à Nona Iniciação de Mistérios Maiores,
ainda é muito fraco; não possui a estrutura moral, régia e forte daqueles que
alcançaram as Idades Logóicas. [Ver o livro As Três Montanhas; em realidade,
trata-se da oitava e última Iniciação de Mistérios Maiores – NT]

41
Para ter o direito de entrar no Absoluto é preciso ter 300 mil anos divinos [ha-
ver encarnado os três Logoi].

O último manto que usa o Logos é o manto estrelado, com o qual ganha o di-
reito de entrar no Absoluto.

O tempo cronológico não existe; o que existe é o tempo esotérico, porque a


vida é um instante eterno.

Todos os Mudhras e Bandhas ficaram superados para a Era de Aquário.

Para que serve o Vahroli Mudra? O importante é transmutar as energias sexu-


ais desinteressadamente, por meio do amor, da música, da poesia e do trabalho
em favor da humanidade doente.

Introduzir um tubo de prata com água dentro da uretra serve apenas para des-
truir os órgãos sexuais, nos quais está a própria chave da redenção.

O yogue pode viver com seu corpo físico por milhões de anos e mover-se no
Akasha Puro sem necessidade de cortar o tendão inferior da língua, como
ensina, infelizmente, o Kechari Mudra. [Tais práticas, aqui referidas, infeliz-
mente, são muito comuns na Índia, fruto de uma concepção equivocada do
Yoga – NT]

O importante é adquirir o elixir da longevidade e dominar a meditação interna.

Rugas e cabelos brancos desaparecem do yogue, sem necessidade de adotar


posturas difíceis, como levantar as pernas, segurar as nádegas com as mãos,
como manda o Viparitha-Karani Mudra. [O próprio autor escreveu, anos de-
pois, uma pequena obra, denominada Yoga do Rejuvenescimento, simplificando
o sistema de exercícios para a revitalização do corpo físico – NT]

O importante é ser casto e puro, para vencer a velhice e a morte.

Todos os mudras são inadequados para a Nova Era. Não há necessidade de


sufocar Kundalini retendo o ar; para despertá-la, um curto pranayama é sufi-
ciente.

Kundalini desperta amando-se a mulher e seguindo a senda da mais absoluta


santidade; adorando a todos os seres vivos e sacrificando-nos em favor da Obra
do Pai.

42
O homem só precisa de reto agir, reto pensar, reto sentir, atitudes justas, pala-
vras justas e sentimentos justos.

O importante é viver a vida de forma plena para Despertar a Consciência e


chegar às grandes realizações.

De que vale um homem ficar apoiado em sua cabeça, como ensina o Urdva
Padmasana?

O melhor é acabar com nossos defeitos morais, sacrificarmo-nos pela humani-


dade que sofre neste vale de lágrimas.

Eu, Aun Weor, Samael — Logos de Marte — digo aos meus Arhats: o melhor
é amar porque a força do amor nos conduz à felicidade inefável do Absoluto,
onde palpita a vida livre em seu movimento.

O chakra Swadhistana é a morada do Tattva Apas.

O Gênio Elemental da água é Varuna, intimamente relacionado com este


chakra.

A cor deste chakra resplandece com a chama de Kundalini.

Este chakra tem seis pétalas.

O mantra desse chakra é BHUVAR.

O yogue que medita neste chakra perde o medo da água e aprende a trabalhar
com as criaturas elementais das águas e conquista seus poderes ocultos.

Com o despertar deste chakra, o yogue aprende a conhecer as entidades as-


trais.

O yogue domina a morte com o despertar deste chakra.

Este chakra desperta o plexo prostático, o qual é fundamental para o exercício


da magia prática.

Dentro deste chakra há uma lua crescente de extraordinária beleza.

Este chakra controla os rins, o abdômen e os principais órgãos da parte inferior


do abdômen.

43
No Apocalipse de São João apóstolo, este chakra é conhecido como Igreja de
Esmirna.

“Eu conheço tua atribulação, e a tua pobreza, mas tu és rico, e és calu-


niado por aqueles que se dizem judeus, e não o são, mas são a sinagoga
de Satanás”.

“Não temas nada do que tens que padecer. Aí está que o diabo fará
meter em prisão a alguns de vós, a fim de serdes provados; e tereis
tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e eu te darei a coroa da vida”.

“Aquele que tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às Igrejas: o que sair
vencedor, ficará ileso da segunda morte”. (Apocalipse 2:9-11)

A segunda morte é para os fornicários. As personalidades tântricas, que se-


guem o sendeiro lunar e se separam do Íntimo, do Purusha, afundam em tre-
vas sublunares onde se desintegram, pouco a pouco.

A Ordem Kula, da tenebrosa Deusa Kali, passou da Atlântida para a Índia; essa
Ordem é uma fraternidade de magia negra.

Nessa Ordem há dois tipos de magos: os que odeiam o sexo e os que não o
odeiam, mas praticam a ejaculação mística da magia sexual negativa, que al-
guns tenebrosos deram a conhecer no Ocidente.

Os que odeiam a força sexual, rejeitam o Grande Alento, porque o Grande


Alento é a força sexual. O Grande Alento é a força crística sexual, e os que de-
testam esse poder, odeiam ao Cristo e, de fato, colocam-se na senda da magia
negra.

Nossos estudantes são tentados, e devem padecer as tribulações por dez dias. É
preciso sofrer para realizar os 10 Sefirotes.

Estes são os Dez Sefirotes da Kabala. Quem quiser realizar seus sefirotes e con-
verter-se num Cristo, precisa ser fiel, até à morte e, então, “darei a Coroa da
Vida” — o Cristo Interno. Ele é o incessante Hálito Eterno que mora dentro de
nós mesmos.

44
LIÇÃO VII

O CHAKRA MANIPURA
  

Manipura é o terceiro chakra de nossa medula espinhal.

Este chakra está assentado no Labhi-Sthana (região do umbigo).

Quando esse chakra desperta, ativa os plexos hepático e esplênico.

Dez yoganadis (pétalas) emanam desse chakra.

A cor desse chakra é de fogo resplandecente.

O tattva Tejas está intimamente relacionado com este chakra.

A deidade reitora desse chakra é Vishnu; e a Deusa Lakshmi está intimamente


ligada a este chakra.

O mantra RAM desperta este maravilhoso chakra. Para vocalizar é preciso


alongar o som de cada letra: RRRRRAAAAAMMMMMMM.

Nossos discípulos podem invocar o Deus Agni para que Ele ajude a despertar
esse fogo maravilhoso.

O Deus Agni tem a forma de uma criança recém-nascida e, quando se apre-


senta vestido de gala, traz uma túnica cristalina, maravilhosamente adornada.

Então vemos o rosto desse ser portentoso como um relâmpago inefável.

A Aura de Agni produz luz e música.

Agni, o Deus do Fogo, restaura os poderes ígneos de cada um de nossos corpos.

O mantra SWA se pronuncia assim: SSSSUUUUUUAAAAAAA. (SUÁ!)

45
O yogue, que aprende a meditar nesse chakra, alcança o Patala Siddhi; adquire
grandes poderes ocultos e se liberta de todo tipo de enfermidade.

Este chakra é o centro telepático ou cérebro das emoções.

As ondas mentais das pessoas que pensam em nós chegam ao plexo solar e logo
passam ao nosso cérebro.

Portanto, é a nossa antena receptora.

Nossa glândula pineal é o centro emissor.

Esse chakra recolhe as forças solares e, com elas, alimenta nossos plexos.

O yogue que desperta este chakra adquire o sentido da telepatia.

O yogue que desperta este chakra perde o medo do fogo e poderá ficar vivo
entre as chamas.

É maravilhosa a constituição de nossa coluna.

As vértebras estão superpostas, formando um belíssimo pilar sobre o qual se


apóia não só nosso crânio como, também, todo nosso corpo.

Nossa coluna vertebral é um fantástico clavicórdio que devemos aprender a


tocar, para tirar dele todas as encantadoras melodias do zodíaco.

Entre cada par de vértebras existem maravilhosas aberturas, as quais servem


para a passagem dos nervos espinhais que ligam a coluna aos nossos chakras
do sistema nervoso grande simpático.

O yogue deve conservar a elasticidade de sua coluna.

EXERCÍCIO PARA A COLUNA


Estando em posição de pé, com as mãos apoiadas na cintura, o yogue deve
girar o tronco para a direita e para a esquerda, para conservar a elasticidade
de sua coluna.

O plexo solar é o assento de Satã (o corpo lunar ou astral inferior).

O Apocalipse nos adverte:

46
“Conheço as tuas obras, e onde habitas, que é onde está o trono de
Satanás; e reténs o meu nome, e não negaste a minha fé, ainda nos
dias de Antipas, minha fiel testemunha, o qual foi morto entre vós,
onde Satanás habita. Mas algumas poucas coisas tenho contra ti,
porque tens lá os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava
Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel, para que co-
messem dos sacrifícios da idolatria, e se prostituíssem. Assim tens
também os que seguem a doutrina dos nicolaítas, que eu abomino.
Arrepende-te, pois, quando não em breve virei a ti, e contra eles
batalharei com a espada da minha boca. Quem tem ouvidos, ouça
o que o Espírito diz às Igrejas: Ao que vencer darei a comer do
maná escondido, e dar-lhe-ei uma pedra branca, e na pedra um
novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o
recebe”. (Apocalipse 2:13-17)

O corpo lunar, ou astral inferior, conhecido em esoterismo cristão como Sata-


nás, está conectado ao plexo solar.

Daí a origem dos desejos de se empanturrar de comida e bebida alcoólica.

Entendem agora nossos estudantes onde nasce a ânsia da fornicação e da gula.

O corpo lunar é um remanescente de nosso passado animal.

Nele ficaram as heranças ancestrais das baixas paixões do reino animal. Quan-
do éramos elementais animais, esse corpo não estava dividido.

Quando ingressamos, pela primeira vez, no reino humano, esse corpo astral
dividiu-se em duas partes: a superior, tomada pela mente, com a qual o yogue
age conscientemente durante o sono, e a inferior, denominada, em esoterismo
cristão, de Satanás (Kama-Rupa ou corpo lunar).

Este corpo lunar é gigantesco e disforme nas personalidades perversas.

Agora compreendem nossos discípulos por que nosso Senhor, o Cristo, disse:
“Até que não sejais como crianças, não podereis entrar no Reino dos Céus”.

Satã ou Satanás alimenta-se de nossos apetites e paixões. Tirando suas fontes


de alimento, começa a enfraquecer e tornar-se belo.

Assim, irmãos, comeremos o maná misterioso, o pão de sabedoria.

47
Assim, amados estudantes, receberemos a pedra fundamental do templo do
Deus Vivo.

Essa pedra fundamental é o nosso resplandecente Dragão de Sabedoria, o Cris-


to Interno, o Hálito do Sol Central que existe dentro de nós.

Esta é pedrinha branca, na qual está esculpido nosso nome sagrado.

Arrepende-te, irmão, e acaba com teus defeitos.

Santifique-se, irmão de minha alma, para que não caias nos abismos lunares
(Avitchi).

As personalidades perversas divorciam-se da Mônada e afundam nos abismos


lunares da oitava esfera.

48
LIÇÃO VIII

O CHAKRA ANAHATA
  

Este chakra exerce completo controle sobre o plexo cardíaco.

Sua cor é de fogo vivo.

Dentro desse maravilhoso chakra existe, de fato, um espaço hexagonal de cor


negra brilhante.

Este chakra está relacionado ao tattva Vayú.

A deidade regente desse centro é Isha; e, em conjunto com a Devata Kakini,


regem e governam este chakra.

Lingha Bana acha-se intimamente relacionado com Anahata.

O chakra Muladhara relaciona-se intimamente com o Lingha Swayambhu.

O som Anahata, ou som de Shabda Brahman ecoa nesse maravilhoso chakra


do nadi Sushumna.

Esse maravilhoso som é o som de Fohat.

O som de Fohat é o S, que é vocalizado assim: SSSSSSS — como um suave e


doce silvar.

O yogue que aprende a meditar nesse chakra far-se-á amo absoluto do Tattva
Vayú e poderá dissipar furacões e governar os ventos à vontade.

Alguns yogues dizem que meditando-se nesse chakra é possível flutuar no ar e


penetrar em outro corpo.

Evidente que levitar e penetrar no corpo de outra pessoa, qualquer um pode


fazer, mesmo sendo um novato nesses estudos.

49
Levitar é mais fácil que tomar um copo de água.

O segredo é simples: basta que o estudante aprenda a colocar seu corpo físico
no plano astral.

PRÁTICA
Durma ligeiramente; em seguida, levante-se da cama com toda suavidade, po-
rém imitando os sonâmbulos; ou seja, conservando o sono como o mais valio-
so dos tesouros.

Caminhando desse jeito, andando como um sonâmbulo, cheio de fé, salte com
a intenção de levitar dentro do lugar em que você está.

Se você conseguir levitar, é porque seu corpo penetrou no plano astral. Então
poderá se dirigir a qualquer ponto da Terra, através do espaço.

Assim, com o corpo físico, podemos voar pelo plano astral.

O corpo físico, dentro do mundo astral, fica sujeito às leis desse plano, porém,
sem perder as características fisiológicas.

Portanto, levitar é algo que qualquer um pode fazer; o importante é ter fé, te-
nacidade e muita paciência.

Os fogos cardíacos controlam os fogos espinhais.

Os fogos cardíacos controlam a subida de Kundalini.

A subida de Kundalini realiza-se de acordo com os méritos do coração.

Para avançar, ainda que seja um única vértebra, o yogue precisa passar por
numerosas provas e grandes purificações.

O progresso, o crescimento, o avanço de Kundalini é lento e difícil.

Com uma única perda seminal, Kundalini desce uma ou mais vértebras, se-
gundo a gravidade da falta.

A reconquista de uma vértebra é extremamente difícil.

As serpentes do corpo físico e do corpo vital chegam, unicamente, até o en-

50
trecenho. Mas, as serpentes do corpo astral e do corpo mental, do Causal, de
Buddhi e de Atman, chegam até o coração.

Um nervo acessório vai da medula espinhal ao coração e, por esse conduto


nervoso, passam nossas cinco serpentes superiores, desde a região do entrece-
nho até o coração.

Esse delicado fio nervoso da medula espinhal controla os músculos acessórios


do coração e possui sete câmaras santas.

No coração existem sete centros sagrados. Cada uma de nossas sete serpentes
acha-se intimamente relacionada com o correspondente recinto sagrado.

Nossos discípulos devem ter um sistema de purificação e santificação. O cora-


ção é a morada do Íntimo.

Deve o estudante fazer um levantamento de todos os defeitos e, depois, come-


çar a corrigi-los, em ordem e com método.

Pode dedicar dois meses a cada defeito.

O caçador que quer caçar dez lebres ao mesmo tempo, não pega nenhuma.

É necessário a mais absoluta santidade e castidade para poder alcançar o de-


senvolvimento, progresso e crescimento de Kundalini.

Os celibatários transmutarão suas energias sexuais por meio do pranayama.

Os casais não precisam fazer exercícios respiratórios; neles, o pranayama se


acha contido na Magia Sexual.

Só se pode praticar Magia Sexual entre marido e mulher em lares legitimamen-


te constituídos.

Quem praticar Magia Sexual com diferentes pessoas não passa de um adúltero
e de um fornicário.

O Apocalipse denomina esse chakra de Igreja de Tiatira.

“Eu conheço as tuas obras, e a tua fé, e a tua caridade, e serviços, e a tua
paciência, e as tuas últimas obras, que em número excedem as primei-
ras. Porém, tenho umas poucas coisas contra ti: porque tu permitiste a
Jezabel, mulher que se diz profetisa, pregar e seduzir meus servos, para

51
cometerem impurezas e comerem das coisas sacrificadas aos ídolos.
Eu, porém, lhe tenho dado tempo para fazer penitência, e ela não quer
arrepender-se da sua prostituição. Eis que a reduzirei a uma cama, e
os que adulterarem com ela se verão em grandíssima tribulação se não
fizerem penitência das suas obras. E ferirei de morte a seus filhos, e
todas as igrejas conhecerão que eu sou aquele que sonda os rins e os
corações, e retribuirei a cada um de vós segundo as suas obras”. (Apo-
calipse 2:19-23)

Nos rins existem dois plexos que resplandecem com cores branca e azul nos
castos, e vermelho sanguinolento, nos fornicários.

Nosso Cristo Interno examina os rins e os corações e dá a cada um de acordo


com seus méritos.

“E àquele que vencer, e que guardar as minhas obras até o fim, eu lhe
darei poder sobre as nações. Assim como também eu o recebi de meu
Pai, e dar-lhe-ei a Estrela d’Alva”. (Apocalipse 2:26-28)

52
LIÇÃO IX

O CHAKRA VISHUDDHA
  

O chakra Vishuddha de nossa medula espinhal localiza-se na base de nossa


laringe.

Esse maravilhoso chakra relaciona-se intimamente com o Tattva Akasha (o Éter).

A cor desse Tattva é o azul intenso.

O chakra laríngeo pertence ao tattva Manas.

A deidade que protege este chakra maravilhoso é Swadashiva.

Esse maravilhoso chakra tem dezesseis belas pétalas.

De fato, o centro desse chakra assemelha-se a uma Lua Cheia.

Os yogues da Índia afirmam que, praticando-se a meditação sobre esse chakra,


poderemos manter o corpo físico até mesmo durante o Pralaya (Noite Cósmica).

Quem aprende a meditar nesse chakra pode conhecer o mais elevado esoteris-
mo de todos os livros sagrados e dos Vedas.

O yogue que aprende a meditar nesse chakra alcançará o grandioso estado de


Trikala Gnana. Ou seja: aquele que pode conhecer todo o passado, o presente
e o futuro.

O mantra do Tattva Akasha é HAN. Sem dúvida, esse mantra deve ser utiliza-
do, pelo yogue, quando está meditando nesse maravilhoso chakra.

“Escreve também ao anjo da Igreja de Sardes: Isto diz aquele que tem
os sete espíritos de Deus e as sete estrelas. Eu sei as tuas obras, que tens
a reputação de que vives e tu estás morto”.

53
“Sê vigilante, e confirma os restos que estavam para morrer. Pois que
não acho as tuas obras completas diante do meu Deus”.

“Lembra-te pois do que recebeste e ouviste, e guarda-o, e faze peni-


tência. Porque se tu não vigiares, virei a ti como um ladrão, e tu não
saberás a que hora eu virei a ti”.

“Mas tens algumas pessoas em Sardes que não têm contaminado os


seus vestidos, os quais andarão comigo em vestiduras brancas, porque
são dignos disso”.

“Aquele que vencer, será assim vestido de vestiduras brancas, e eu não


apagarei o seu nome do livro da vida, e confessarei o seu nome diante
de meu Pai, e diante de seus anjos”.

“Aquele que tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às Igrejas”. (Apo-
calipse 3:1-6)

Este chakra, da Igreja de Sardes, está ligado ao ouvido interno ou à clariaudi-


ência.

O corpo mental acha-se intimamente relacionado com a Igreja de Sardes.

Eu, Samael Aun Weor, Logos Planetário de Marte, depois de muitos Maha-
Manvantaras de contínua evolução e progresso, cheguei à conclusão de que o
essencial da vida é a Santidade.

Os poderes são flores da alma que brotam quando nos santificamos.

Para cada passo dado no desenvolvimento dos chakras, devemos dar mil pas-
sos no caminho da santidade.

Com a prática dos exercícios esotéricos, apenas preparamos nosso jardim inter-
no para que o aroma da santidade faça florescer nossos maravilhosos chakras.

O yogue deve regar, todos os dias, seu jardim interior e acabar com seus defei-
tos morais.

Cada uma das pétalas de nossas flores de lótus representam determinadas vir-
tudes. Sem essas virtudes, as flores de lótus não podem abrir-se para receber o
Sol da Verdade.

54
Não cobiceis poderes porque acabareis afundando no abismo lunar.

Aqueles que não querem se santificar, melhor que se afastem destes estudos,
antes que seja tarde demais...

O chakra Vishuddha está relacionado com o Verbo Creador.

Há ocasiões em que é delito falar e há outras ocasiões em que calar também é


um delito.

Existem silêncios criminosos e palavras infames.

O mais difícil que existe na vida é aprender a manejar a língua.

55
LIÇÃO X

O CHAKRA AJNA
  

Este chakra está conectado ao maravilhoso centro localizado no entrecenho.

O Mestre que governa esse centro é Paramashiva.

O mantra que faz vibrar este centro é OM.

Este chakra tem doze pétalas.

Este maravilhoso chakra tem uma puríssima cor branca. O plexo correspon-
dente desse chakra é o cavernoso.

Dizem os yogues da Índia que, em se meditando nesse chakra, pode-se quei-


mar o karma de vidas passadas.

Eu, Samael Aun Weor, Logos de Marte, afirmo que ninguém pode enganar a
Lei.

O máximo que podemos fazer é gerenciar nossos negócios.

Quem tem com que pagar, paga e se sai bem nos seus negócios.

Faze boas obras para que possas pagar tuas dívidas.

O Leão da Lei é vencido com a Balança.

Quando uma lei inferior é transcendida por uma superior, esta anula aquela.

O yogue precisa aprender a viajar em corpo astral, para visitar o Templo de


Anúbis e seus 42 Juízes.

No Palácio dos Senhores do Karma podemos acertar nossos negócios (dívidas


kármicas).

56
Também podemos solicitar créditos aos Senhores da Lei, porém, todo crédito
deve ser pago trabalhando-se pela Grande Obra do Pai — ou, então, com so-
frimentos indescritíveis.

Este chakra é o chakra da clarividência ou visão psíquica.

O plexo desse chakra é uma flor de lótus que emana da glândula pituitária. Essa
glândula é o pajem e o porta-luz da glândula pineal, onde está a Coroa dos San-
tos, o lótus de mil pétalas. O Olho de Dagma, o Olho da Intuição.

A clarividência psíquica, por si só, sem o desenvolvimento do chakra coroná-


rio, poderia conduzir o yogue a gravíssimos erros.

Nos planos astral e mental moram bilhões de magos negros que se disfarçam
de santos, ou que assumem a aparência de Mestres da Loja Branca, para enga-
nar os estudantes ou proferir falsos oráculos.

A única forma de nos prevenirmos de possíveis erros é despertando a intuição,


cujo divino olho de diamante reside no lótus de mil pétalas que estudaremos
na próxima lição.

O yogue que quiser sair em corpo astral deve aproveitar o estado de transição
entre a vigília e o sono.

O yogue, no momento de adormecer, deve levantar-se da cama e sair de seu


quarto rumo ao Palácio da Justiça para acertar suas dívidas — ou, então, ir a
qualquer um dos Templos de Mistérios.

Este ensinamento deve ser traduzido em fatos, pois não se trata de nenhum
exercício mental.

O yogue deve levantar-se de seu leito no instante de adormecer, tal como faz
um sonâmbulo.

Com paciência e perseverança chegará ao triunfo.

Ensinamos, neste curso, os mantras e as práticas para os chakras da coluna


vertebral.

Contudo, não devemos esquecer que os plexos também possuem seus próprios
mantras.

57
O poderoso mantra egípcio FE UNIM DAGH faz vibrar todos nossos plexos.
O importante é prolongar o som sobre as vogais.

As vogais I-E-O-U-A correspondem aos seguinte plexos:


I: Plexo frontal
E: Plexo laríngeo
O: Plexo cardíaco
U: Plexo solar
A: Plexo pulmonar

Podemos meditar em cada uma dessas vogais, fazendo-as passar do entrece-


nho à laringe, coração, plexo solar, pernas e pés, para despertar todos os nossos
poderes ocultos.

Aquele que aprende a meditar no chakra Ajna adquire os oito siddhis maiores
e os 32 menores.

Esta é a Igreja de Filadélfia:

“Eu conheço tuas obras. Eis que pus diante de ti uma porta aberta, que
ninguém pode fechar, porque tens pouca força, e guardaste a minha
palavra, e não tens negado o meu nome”.

“Eis que apresentarei alguns da sinagoga de Satanás, e que dizem que


são judeus, e não o são, mas mentem. Eis aqui farei com que eles ve-
nham, e que se prostrem a teus pés. E eles conhecerão que eu te amei”.

“Porque tu guardaste a palavra da minha paciência, também eu te


guardarei da hora da tentação, que virá a todo o Universo, para provar
aos que habitam na terra”. (Apocalipse 3:8-10)

Nos planos astral e mental somos tentados por bilhões de demônios e, muitos
deles, se disfarçam de santos e de mestres para nos enganar.

A clarividência psíquica é uma porta aberta diante de ti, porém é necessário


que adquiras poder e guardes a palavra do Senhor para que não caias em ten-
tação.

“Porque tens guardado a palavra de paciência, eu também te guardarei na hora


da tentação que há de vir a todo mundo para provar os que moram sobre a
Terra”.

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No mundo mental existem magos negros que, sutilmente, aconselham a eja-
culação seminal.

Esses magos negros se disfarçam de santos e pronunciam sublimes discursos


de amor e de santidade.

“Vê, que venho logo; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa”.
(Apocalipse 3:11)

Os tenebrosos aconselham o estudante a ejacular o licor seminal, para fazê-lo


descer e roubar sua coroa.

“Ao que vencer, fá-lo-ei coluna no templo de meu Deus e nunca mais
sairá fora; e escreverei sobre ele o nome de meu Deus, e o nome da ci-
dade de meu Deus, a Nova Jerusalém, que desce do céu vinda do meu
Deus, e o meu novo nome”.

“Aquele que tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às Igrejas”. (Apo-
calipse 3:12-13)

59
LIÇÃO XI

O CHAKRA SAHASRARA
  

Este chakra é Coroa dos Santos, é a morada do Senhor Shiva, e corresponde à


glândula pineal.

Quando Devi Kundalini chega a este chakra, o yogue recebe a Coroa dos Santos.

A Coroa dos Santos tem 12 estrelas.

Essas 12 estrelas são os 12 sentidos do homem.

No cérebro existem 24 átomos angélicos, que representam os 24 Anciãos do


Zodíaco.

Os 24 Anciãos de nosso cérebro resplandecem, abrasadoramente, quando Devi


Kundalini abre este maravilhoso chakra.

Este centro possui mil pétalas. Esta é a Igreja de Laodicéia.

O Apocalipse adverte: “Sei as tuas obras, que não és nem frio, nem quente.
Oxalá que fosses frio ou quente. Mas, porque és morno, e nem és frio nem
quente, começar-te-ei a vomitar da minha boca”.

De fato, os fracos são expulsos do Templo da Sabedoria.

Esta sabedoria é para as almas ardentes.

Os 24 Anciãos atômicos representam toda a sabedoria dos 24 Anciãos do Zo-


díaco.

Os 24 Anciãos Zodiacais estão vestidos de roupas brancas, sentados no trono


de nosso cérebro.

Na raiz do nariz está o átomo do Pai.

60
Este é o Átomo da Vontade.

As Sete Serpentes sobem, por meio da Vontade, dominando-se o impulso ani-


mal.

Na glândula pituitária está o átomo do Filho, cujo expoente, no coração, é o


átomo Nous (o Filho do Homem).

Na glândula pineal, dentro do chakra Sahasrara, resplandece o anjo atômico


do Espírito Santo.

O átomo do Pai controla o cordão ganglionar da direita (Pingala).

O átomo do Filho governa o canal de Sushumna.

O átomo do Espírito Santo governa o canal de Ida.

Por isso é que este átomo está intimamente relacionado com a nossa força se-
xual e com os raios da Lua, intimamente ligados com a reprodução da espécie.

“Eis que estou à porta, e bato: se algum ouvir a minha voz e me abrir a porta,
entrarei eu em sua casa, e cearei com ele, e ele comigo”.

Estas são as Bodas do Cordeiro com a alma.

Quando já tenhamos levantado as sete serpentes sobre a Vara, Ele chega à por-
ta e chama.

Ele entra em seu templo.

Então Ele ceia conosco e nós com Ele.

“Aquele que vencer, eu o farei sentar-se comigo no meu trono, assim como eu
mesmo também, depois que venci, sentei-me igualmente com meu Pai em seu
trono”.

Este é o acontecimento de Belém; este é o nascimento do coração.

Esta é descida do Cristo aos infernos atômicos do homem.

“Outrossim, apareceu um grande sinal no céu. Uma mulher vestida de Sol, que
tinha a Lua debaixo de seus pés, e uma coroa de 12 estrelas sobre a sua cabeça”.
(Apocalipse 12:1)

61
Esta mulher vestida de sol é a alma cristificada.

“E estando grávida clamava com as dores de parto que a atormentavam”. (Apo-


calipse 12:2)

“E deu à luz um filho varão, que havia de reger todas as gentes com vara de fer-
ro, e seu filho foi arrebatado para Deus, e para o seu trono”. (Apocalipse 12:5)

Esse filho é o Cristo Interno em gestação que depois nasce em nós e nos trans-
forma em Cristo.

Quando Jesus foi batizado no Rio Jordão, João disse: Jesus, encarnaste o Cristo;
agora és um Cristo.

Em nosso cérebro existem 144 mil átomos angélicos que governam todos os
átomos de nosso organismo.

A glândula pituitária ou sexto sentido, não é senão o pajem e o porta-luz da


glândula pineal, onde está a Coroa dos Santos.

A reconcentração interna é mais importante que a vidência.

A vidência serve para todos os planos da Consciência.

Entretanto, os tenebrosos podem enganar os videntes, nos planos inferiores.

Os demônios se vestem de anjos.

Todo aquele que aconselha a ejaculação seminal é um mago negro.

Por meio da reconcentração interna, abrimos o Olho de Diamante (a glândula


pineal) e entramos nos mundos superiores do fogo onde reina a verdade.

O clarividente, que não desperta sua intuição, pode converter-se num calunia-
dor do próximo e até em assassino.

A intuição nos permite conhecer a realidade interna de todas as imagens que


flutuam na luz astral. O clarividente intuitivo é onisciente.

Um clarividente sem intuição é como um barco sem bússola ou sem timão. O


clarividente intuitivo é poderoso.

Cada um de nossos chakras é governado por um Deva Atômico.

62
“Então vi outro anjo forte, que descia do céu vestido duma nuvem, e com o
arco-íris sobre a sua cabeça, e o seu rosto era como o sol, e os seus pés como
colunas de fogo”. (Apocalipse 10:1)

Este anjo é nosso Íntimo, coroado com o arco-íris celeste, o chakra Sahasrara
da glândula pineal, cujo resplendor é poderosamente divino.

“E gritou em alta voz, como um leão quando ruge. E depois que gritou, fizeram
sete trovões soar as suas vozes”. (Apocalipse 10:3)

Esses sete tronos são as sete notas da Palavra Perdida que ressoam nas Sete
Igrejas de nossa coluna vertebral.

Cada um desses sete anjos das Sete Igrejas vai tocando sua trombeta, emitindo
sua nota-chave, conforme o Fogo de Kundalini ascende pelo Brahmanadi de
nosso Sushumna.

“Porém nos dias da voz do sétimo anjo (anjo atômico do chakra Sahasrara),
quando começasse a soar a trombeta (tocar sua nota-chave), se cumpriria o
mistério de Deus, como ele o anunciou pelos profetas seus servos”. (Apocalipse
10:7)

O mantra AUM serve para abrir os chakras do Grande Simpático.

AUIM é para o plexo cavernoso da pituitária — centro da clarividência.

AUEM é para o plexo da glândula tiróide — centro do ouvido oculto.

AUOM é para o coração — centro da intuição.

AUUM é para o plexo solar, região do epigastro — centro telepático.

AUAM é para os chakras pulmonares, que nos permitem recordar nossas vidas
passadas.

O AUM é proto-átmico, e nos permite despertar nossos poderes táttvicos.


Abre-se a boca com A; arredonda-se com U e fecha-se com M.

O mesmo se aplica para os mantras AUIM, AUEM, AUOM, AUUM, AUAM.

63
LIÇÃO XII

OS SETE SELOS
  

Quando já tivermos formado o Cristo Interno, então Ele penetra dentro de


nossos veículos, por nossa glândula pineal.

O Cristo Interno tem a aparência de uma pequena criança e sai de sua matriz
etérica para entrar pela glândula pineal de nosso corpo físico.

Essa é a descida do Cristo aos infernos atômicos do homem.

Esse é o Natal do Coração.

Assim é como nos transformamos em Cristos.

A natureza não dá saltos. Por isso é que nosso Cristo Interno nasce em nós
como uma pequena criança.

Os três reis magos o adoram e oferecem ouro, incenso e mirra.

Os reis magos são: o Íntimo, a Alma Divina e a Alma Humana (Atman-Bu-


ddhi-Manas).

A Estrela de Belém é o Sol Central; é o Grande Alento Universal de Vida.

Nosso Cristo Interno é tão só uma partícula desse Sol Central Espiritual.

Em nosso Cristo Interno reflete-se todo o Universo do Pleroma, todo o pensa-


mento de Deus.

Nosso Cristo Interno é o Verbo.

O Verbo faz-se carne com o acontecimento de Belém em nosso coração.

É preciso distinguir as Sete Igrejas dos Sete Selos.

64
As Sete Igrejas são os chakras da coluna.

Os Sete Selos são as Sete Serpentes Brancas Espirituais de nosso Cristo Interno.

Essas sete serpentes são a parte espiritual das sete Colunas de Fogo de Devi
Kundalini.

As Sete Serpentes do Cristo Interno já não são ígneas; estão mais além do fogo,
porém, são a causa do Fogo.

Esses são os sete selos do Apocalipse de São João apóstolo.

Esses sete selos só podem ser abertos pelo Cordeiro — nosso Cristo Interno.

“E vi na mão direita do que estava assentado sobre o trono um livro


escrito por dentro e por fora, selado com Sete Selos”.

“E vi um anjo forte, que dizia a grande brado: Quem é digno de abrir o


livro, e de desatar os seus selos?”

“E nenhum podia, nem no céu, nem na terra, nem debaixo da terra,


abrir o livro, nem olhar para ele”. (Apocalipse 5:1-3)

Este livro é o homem; s sete selos são as Sete Serpentes Espirituais do Cristo
Interno.

Só o Cordeiro pode levantar essas Sete Serpentes.

“E vi que o Cordeiro abriu um dos sete selos, e ouvi que um dos quatro animais
dizia, como em voz de trovão: Vem e vê”. (Apocalipse 6:1)

Quando o Cordeiro abre o primeiro selo, aparece o cavalo branco — símbolo


do corpo físico.

Quando Cordeiro abre o segundo selo, aparece o cavalo vermelho — símbolo


do corpo etérico.

Quando o Cordeiro abre o terceiro selo, aparece o cavalo negro — símbolo do


corpo de desejos.

Quando o Cordeiro abre o quarto selo, então o Cristo Interno apodera-se total-
mente do corpo mental do homem e vem a sabedoria dos grandes iluminados.
Este é o cavalo amarelo.

65
Quando o Cordeiro abre o quinto selo, aparecem as almas humanas vestidas
de roupas brancas.

Quando o Cordeiro abre o sexto selo, o sol fica negro e há saco e cilício e a lua
torna-se sangue e somos comovidos com grande dor, porque a Consciência só
desperta com dor e amarguras.

E quando o Cordeiro abre o sétimo selo, os sete anjos atômicos de nosso orga-
nismo tocam suas trombetas, anunciando a vitória.

“E quando ele abriu o sétimo selo fez-se um silêncio no céu, quase por meia
hora”. (Apocalipse 8:1)

Assim é como o Menino Deus de Belém vai crescendo dentro de nós.

O Menino Deus de Belém tem que absorver todo seu Boddhisattva — e isso é
feito levantando suas Sete Serpentes Espirituais.

Por fim, o Menino Deus de Belém absorve seu Boddhisattva e o arroja ao fun-
do da Consciência para que Ele possa sair para fora, ao mundo de carne e osso,
para que possa assomar pelos cinco sentidos, para que possa aparecer como
um Cristo entre os homens e fazer a Obra do Pai.

Não há porque confundir as Sete Serpentes de fogo da alma com as Sete Ser-
pentes totalmente crísticas e espirituais do Cristo Interno.

Os quatro cavalos do Apocalipse são os quatro corpos de pecado, os quatro


corpos grosseiros que fazem parte de nossa personalidade inferior.

O Cordeiro tem que levantar cada uma dessas Serpentes Crísticas, em ordem
sucessiva.

Este trabalho é muito árduo e difícil.

O ginete do cavalo branco triunfa com seu arco e com sua flecha; o mundo fí-
sico é dominado. O ginete do cavalo vermelho tem o poder de tirar a paz e por
isso pode dar a paz porque o corpo etérico é a base do corpo físico.

O ginete do cavalo negro precisa vencer o peso dos desejos, a cobiça e as baixas
paixões.

O ginete do cavalo amarelo é chamado de Morte e arrasta, atrás de si, o inferno

66
e a morte, porque o corpo mental constitui os infernos atômicos do homem,
onde reina a morte.

Todas as coisas que existem na mente humana pertencem ao desejo; portanto,


devem morrer.

Todas as iniqüidades do pensamento humano devem cair mortas nas portas do


templo. Por isso é que o quarto cavaleiro tem o nome de Morte e o inferno de
todas as amarguras o acompanha.

A Terra é irmã-gêmea de Vênus.

Tudo que acontece na Terra repete-se também em Vênus.

A luz do sol chega à Terra por meio de Vênus.

Vênus recebe três vezes mais luz solar que a Terra.

Vênus é portadora da luz solar.

O Gênio da Terra tem que receber instruções do Gênio de Vênus.

Uriel, o Gênio de Vênus, é o Mestre de Chamgam — o Gênio da Terra.

Se a luz do sol vem à Terra por meio de Vênus, não nos resta alternativa que
não a de apelar para Vênus, para chegar ao Logos Solar.

Vênus é o Amor.

Kundalini desenvolve-se e progride por meio da Magia Sexual.

Deus resplandece sobre o matrimônio perfeito.

Nos Mistérios de Elêusis praticava-se Magia Sexual, danças sagradas e bailes


desnudos para despertar e desenvolver Kundalini.

Nos pátios empedrados dos astecas, homens e mulheres jovens permaneciam


meses inteiros unidos sexualmente, amando-se para despertar Devi-Kundalini.

Não existe felicidade maior que a do amor.

Só adorando-se é que homens e mulheres podem se transformar em Deuses; e


tudo que não seja por esse caminho, é uma lastimável perda de tempo.

67
Vênus é a primeira estrela que brilha, antes de sair o sol.

Vênus é a primeira estrela que brilha, quando o sol se põe.

Vênus é o portador da Luz.

Vênus é o Amor.

Deus paira sobre os seres que se amam.

68
LIÇÃO XIII

A MEDITAÇÃO
  

A meditação interna é um sistema científico para buscar informações.

Quando o sábio entra em meditação, está buscando informação.

A meditação é o pão diário do sábio.

A meditação compreende várias etapas:


1. Asana (postura do corpo)
2. Pratyara (mente em branco)
3. Dharana (concentração)
4. Dhyana (meditação)
5. Samadhi (êxtase)

Inicialmente, devemos achar uma postura cômoda para nosso corpo.

Antes de começar a concentração colocaremos nossa mente em branco, ou


seja, vamos retirar de nossa mente todo tipo de pensamento.

Depois disso, passamos para as etapas de Dharana, Dhyana e Samadhi.

Quem percorre o caminho do Gnana Yoga converte-se num Sannyasi do pen-


samento.

Primeiro, concentramos nossa mente no corpo físico; depois de meditar pro-


fundamente nesse maravilhoso veículo, vamos tirá-lo de nossa mente, dizen-
do: Eu não sou o corpo físico.

Em seguida nos concentramos em nosso corpo etérico; depois de algum tem-


po, diremos: Eu não sou o corpo etérico.

Repetimos o procedimento para o corpo astral e para o corpo mental.

69
Esses dois corpos são as duas colunas do templo que se apóiam sobre a Pedra
Cúbica de Jesod. A Pedra Cúbica de Jesod é o corpo etérico. O estudante deve
passar, internamente, entre essas duas colunas.
Cada coluna tem uma cor: branca e negra — Jakin e Bohaz.

Nessas colunas está gravada, com letras de fogo, a palavra INRI.

Esta palavra de passe nos permite passar pelas colunas do templo para atuar
nos mundos de Névoa e Fogo, sem veículos materiais de nenhum tipo.

O estudante deve meditar profundamente nessas duas colunas, que são o corpo
astral e o corpo mental. Adormecerá profundamente... Vocalizará mentalmen-
te o mantra INRI, alargando o som de cada letra e imitando o agudo zumbido
do grilo, até conseguir dar, a essas letras, um som agudo, um som sintético, um
som único, um S alargado: SSSSSSSSSS.

É preciso identificar-se com o som sibilante e agudo, parecido com a nota mu-
sical mais aguda e elevada que uma flauta pode produzir.

Na antiga Roma, o grilo era um inseto sagrado e vendido, em gaiolas de ouro,


a preços altíssimos.
O ideal é termos um grilo, perto de nossos ouvidos, para nos concentrarmos
em seu som, o qual, por indução, ressoa também em nosso cerebelo.

Poderíamos, então, sair em corpo astral e rumarmos para a Igreja Gnóstica em ple-
na consciência. [A Igreja Gnóstica aqui citada só existe nos Planos Superiores - NT].

Essa é a voz sutil mencionada por Apolônio de Thiana. Esse é o silvo doce e
agradável que Elias escutou em sua caverna.
Vejamos alguns versículos da Bíblia:
“E Deus lhe disse: Sai para fora, e põe-te neste monte perante o Senhor.
E eis que passava o Senhor, como também um grande e forte vento
que fendia os montes e quebrava as penhas diante do Senhor; porém o
Senhor não estava no vento; e depois do vento um terremoto; também
o Senhor não estava no terremoto; E depois do terremoto um fogo;
porém também o Senhor não estava no fogo; e depois do fogo uma voz
mansa e delicada. E sucedeu que, ouvindo-a Elias, envolveu o seu rosto
na sua capa, e saiu para fora, e pôs-se à entrada da caverna; e eis que
veio a ele uma voz, que dizia: Que fazes aqui, Elias?”. (1 Reis 19:11-13)

70
O discípulo, quase dormindo, meditará profundamente na coluna negra (o
corpo astral) e, tratando de escutar o silvo doce e suave do grilo, diz: Eu não
sou o corpo astral.

Depois, deve o estudante meditar sobre a coluna branca (o corpo mental) e,


tratará de escutar o som suave e aprazível, a sutil voz, a essência de INRI, o S
sibilante, o agudo som dos grilos da floresta; e fazendo esforço para adormecer
profundamente, retirará o pensamento do corpo mental e dirá: Eu não sou o
corpo mental.

Concentrará, agora, a mente no corpo da vontade e logo deixará de lado esse


corpo, dizendo: Eu não sou o corpo da vontade.

Concentre-se agora o estudante no corpo búddhico; depois, deve despojar-se


também desse corpo, dizendo: Tampouco sou a Consciência.

Agora, o estudante se concentrará no Íntimo, dormirá profundamente, e assu-


mindo uma atitude totalmente infantil, dirá: Eu Sou o Íntimo! Eu Sou o Ínti-
mo! Eu sou o Íntimo!

Deve adormecer ainda mais o discípulo e dizer: O Íntimo é tão só o filho do


Cristo Interno!

Medite profundamente no Cristo Interno.

Trate agora de absorver-se no Cristo. É preciso absorver-se Nele, Nele, Nele.

Deve o estudante exclamar: Eu Sou Ele! Eu Sou Ele! Eu Sou Ele!

O mantra PANDER nos permitirá uma plena identificação com o Cristo para
atuarmos como Cristos no Universo do Pleroma.

Adormeça ainda mais. O sono é a ponte que nos permitirá passar, da medita-
ção, para o Samadhi.

Existem vários tipos de Samadhi:


• Samadhi Astral.
• Samadhi Mental.
• Samadhi Causal.
• Samadhi da Consciência.
• Samadhi do Íntimo.
• Samadhi do Cristo.

71
No primeiro tipo de Samadhi, só penetramos no plano astral. No segundo,
viajamos em corpo mental, através do espaço.

Com o terceiro tipo, podemos atuar, sem veículos materiais de nenhum tipo,
no mundo da vontade consciente. Com o quarto tipo de Samadhi, podemos
viajar, em corpo búddhico, através do espaço.

Com o quinto tipo de Samadhi, podemos nos mover, sem nenhum tipo de
corpo, no universo do Íntimo, no Mundo da Névoa e do Fogo.

Com a sexta categoria de Samadhi, podemos agir com o Cristo Interno.

Existe uma sétima classe de Samadhi, para os grandes Mestres do Samadhi.


Com ele, poderemos visitar os próprios núcleos sobre os quais se assenta o uni-
verso. Esses nucléolos, falando em forma alegórica, são como frestas, através
das quais podemos ver a terrível majestade do Absoluto.

72
GLOSSÁRIO
Elaborado especialmente para esta obra pelo seu tradutor.

  

A
ABSOLUTO: O que não tem limites, o que não teve começo, o que não terá
fim. Deus. Sat. Ain.

AGNI: Fogo. Deus do Fogo. Tejas tattva.

ÁGUA(S), ÁGUA(S) PRIMORDIAL(AIS): Fluido potencial contido no espaço


infinito. Elemento feminino. O princípio primeiro das coisas. Matéria sexual
caótica. Matriz universal. Sêmen.

AHAMKARA: Eu, ego, consciência de si mesmo, o conceito de personalidade,


o sentimento do eu.

AJNA: Chakra frontal, localizado entre as sobrancelhas.

AKASHA, AKASA, AKAZA: Princípio do Éter. Vibração do Éter. Matéria es-


sencial que preenche todo o universo. Espaço universal em que está imanente
a ideação do universo.

AKASHA TATTVA: O primeiro dos tattvas, do qual derivam os demais; o rei-


no dos punctas da natureza.

ALENTO, GRANDE ALENTO, TRÊS ALENTOS: É a atividade divina. Gran-


de Alento é a própria divindade em si mesma. Os Três Alentos são, na teogonia
cristã, o Pai, o Filho e o Espírito Santo; na hindu, Brahmâ, Vishnu e Shiva; na
dos antigos egípcios, Osíris, Ísis e Hórus.

AMRITA, ÁGUAS DO AMRITA: Alimento ou néctar dos Deuses. As Águas


do Amrita são, em sentido figurado, as águas genesíacas (sexuais). É o elixir da
vida tirado do Oceano de Leite.

73
ANAHATA: Chakra do coração.

ANIMAIS, QUATRO ANIMAIS: Animal vem do latim “anima”, de onde,


“alma”. Animais são, neste sentido, pura Essência. Os quatro animais estão ale-
gorizados, na visão de Ezequiel, no Carro de Mercavah (o quaternário huma-
no). Os Quatro Animais significam também o Homem Alado, o Leão, o Touro
e a Águia.

ANÚBIS: O Supremo Juiz da Lei do Karma, cujo Templo Cósmico está locali-
zado na Constelação de Libra. Os antigos egípcios o alegorizavam com cabeça
de chacal.

APAS: Tattva da água. É o mesmo éter primordial transformado em água,


como a conhecemos. Reino das Ondinas, das Nereidas, das Ninfas aquáticas.

APANA: Alento inspiratório. Prana e apana são as etapas de inspiração e expi-


ração dentro dos exercícios de pranayama.

APOCALIPSE: Revelação. Livro da Revelação. O livro escrito por São João em


linguagem cabalística, graças ao que, até hoje não foi adulterado. É preciso ser
estudado com visão cabalista. Contém os Grandes Mistérios do Cristianismo
Primitivo.

ARHAT: Discípulo, estudante, porém, de nível superior dentro da Hierarquia.


Iniciado de III Maior.

ARIANO, RAÇA ARIANA: Descendente ou membro da Raça Ariana, o tronco


racial da atual humanidade terrestre. A Raça Ariana é a Quinta Grande Raça.
Mais duas Raças povoarão a Terra antes de ser absorvida ou transferida para a
Quarta Dimensão, na próxima Ronda.

ÁRVORE DA VIDA, ÁRVORE DO BEM E DO MAL: A Árvore Cabalística


localizada no Centro do Éden ou do Paraíso, conforme narra o Gênese Bíblico.
Algumas dessas “Árvores” eram representadas antigamente em forma de lin-
gha. As raízes da Árvore da Vida são exatamente as mesmas que as da Árvore
da Ciência do Bem e do Mal ou Árvore do Conhecimento. A Árvore da Vida
representa os Mistérios Sexuais. A Árvore do Conhecimento é o Ser em suas
infinitas manifestações.

ATLÂNTIDA: Continente que existiu onde hoje é o Oceano Atlântico. Gran-


des e poderosas civilizações ali floresceram ao longo de 6 milhões de anos.

74
Aos poucos, ao longo dos séculos, foi desaparecendo no fundo do mar por
terremotos e catástrofes. O último deles aconteceu há cerca de 12 mil anos. O
mesmo acontecerá dentro de pouco tempo com parte dos atuais continentes.
Afundamentos acontecem ciclicamente. Segundo os códices Maias, as próxi-
mas catástrofes acontecerão a partir de 2012.

ATMAN: O Ser. A Alma. A Individualidade humana autêntica. O Anthropus


verdadeiro e completo. Adam-Kadmon.

AUN WEOR, WEOR, WEORES: Literalmente, “Verbo Divino”. Aun Weor, de


acordo com os conhecimentos cifrados do Apocalipse, “ é o Quinto dos Sete”.
Nesta época, através de Aun Weor, manifesta-se Samael, o Gênio Planetário de
Marte. Existem Sete Weores — os Sete Logoi diante do Trono. Em cada época
um dos Logos se manifesta por meio de seus Weores.

AVALOKITEZVARA: Literalmente, “o Senhor que tudo vê”. Esotericamente, o


próprio Logos que se manifesta inúmeras vezes, como o Cristo. A forma Bu-
ddhista de denominar o Chrestos Cósmico. Vishnu.

AVATAR, AVATARA: Encarnação divina. Avatar é uma descida ou encarnação


de um Deus ou Ser Glorioso que vem ao mundo de carne e osso dar uma Men-
sagem, um Evangelho, reavivar uma doutrina ou iniciar uma Nova Era.

AVITCHI: É a denominação hindu para o Inferno dos cristãos.

B
BALANÇA: Símbolo da Justiça do Karma. A Lei do Karma é a Lei da Balança.

BALANÇA CÓSMICA: É a alegoria da Grande Lei que rege os mundos.

BANDHA: Laço, sujeição, prisão, contração. O contrário de Moksha.

BODDHISATTVA: Alma Humana de um Mestre. A personalidade humana de


um Ser Auto-realizado. “Aquele cuja Essência (sattva) tornou-se Inteligência
(Boddhi)”.

BOHAZ: Coluna Esquerda do Templo. Coluna Feminina.

BRAHMA ou BRAHMAN: Pronuncia-se com um “a” mais breve ou suave. É o

75
Primeiro, impessoal, incorpóreo, imaterial, inato, eterno, supremo e incognos-
cível Princípio do Universo, de cuja essência tudo emana e tudo a ela retorna
ao final de um Kalpa (ver). É onisciente, onipresente. É o Absoluto. Sat. Ain.

BRAHMÂ: É o Princípio Masculino, o equivalente ao Pai, ao Primeiro Logos, ao


Creador, ao Deus Manifestado. Brahmâ, Vishnu e Shiva são os Três Alentos da
Trimurti hindu. É quase impossível grafar-se em nossa língua a pronúncia cor-
reta desta expressão. Por isso, neste livro, o próprio estudante terá que distinguir
quando se trata do Absoluto e quando se trata do Primeiro Logos hindu.

BRAHMANADI: Canal de Brahmâ, no centro da coluna.

BRAHMARANDHRA: É o ponto localizado no alto da cabeça, onde, teorica-


mente, se localizaria a “fontanela” de um adulto. É aquele cocoruto no alto da
cabeça das estátuas orientais.

BUDDHA: Literalmente, “o Iluminado”. O mais elevado grau de conhecimento


mental (o que não quer dizer que acima dele não existam outros). O estágio de
Buddha é alcançado na Quarta Iniciação de Mistérios Maiores. Historicamen-
te, existiram muitos Buddhas. Esotericamente, existem os Buddhas de Com-
paixão — aqueles que renunciaram à felicidade do Nirvana para continuar
trabalhando pela humanidade.

BUDDHI: Alma Espiritual. Mente Espiritual. A primeira derivação do Ser (At-


man).

C
CADEIA PLANETÁRIA: É o conjunto de sete planetas, distribuídos desde as
dimensões superiores (espirituais) até a dimensão física, num total de sete, sen-
do que três ocupam o arco descendente da vida, e três, o ascendente. A Terra,
por exemplo, é o quarto planeta da sua cadeia planetária, encontrando-se nesta
dimensão física. É algo análogo aos sete corpos do homem, que tem um corpo
espiritual (embora ainda não o possua) e que constitui seu princípio mais ele-
vado, e um corpo físico, para atuar aqui na terceira dimensão, que é o princípio
menos elevado. A Vida se expressa, flui, cresce e se desenvolve dentro desses
sete corpos num esquema microcósmico como, da mesma forma, acontece no
esquema macrocósmico, através de sete planetas que formam o Ser Planetário
ou o Logos Planetário.

76
CAOS, KAOS: Estado Primordial da Matéria. Não-Forma. Matéria-Prima Pri-
mordial. Águas da Vida.

CHAKRA: Centro Magnético. Roda magnética. Centro de força.

CHAMGAM: O Deus da Terra. O Gênio Planetário do nosso planeta. O Logos


Planetário da Terra. Melquisedeque é o nome bíblico dado ao Logos terrestre.
No tempo de Abraão era conhecido como Rei de Salém. São Paulo menciona
seu nome como ligado a uma Ordem Sacerdotal. De todo modo, os antigos
gnósticos sabiam de sua Casa Sacerdotal. Seu nome aparece, na Bíblia, nestas
passagens: Gênese 14, 17-20; Salmo 109,4; Hebreus 7, 1-10.

CHIT: Consciência, inteligência, o divino intelecto.

CHITRA: Yama Chitra é o Deus dos Mortos. Chitrâ é um asterismo ou atri-


buto lunar.

CHITTA: Inteligência, razão, pensamento, mente. É ainda desejo, propósito,


intenção.

CLAVICÓRDIO: Instrumento musical originalmente construído de acordo


com uma escala baseada nas grandezas e proporções do corpo humano.

COÁGULO: São as materializações da Matéria Prima Primordial após a fecun-


dação em forma de planetas, galáxias, sóis, estrelas, etc.

CONSCIÊNCIA: É o quarto princípio humano, contado do denso para o sutil.


É Tipheret na Kabala, no Centro da Árvore Sephirotal.

CORDEIRO: Alegoria cristã-cabalística para o Cristo.

COROA DOS SANTOS: Num sentido, a Coroa dos Santos é a Divina Tríada.
Mas também pode representar, com certo exagero, a Coroa Logóica.

CORPO ASTRAL: O princípio lunar, o corpo protoplasmático que a natu-


reza formou para possibilitar a manifestação da Divina Essência na matéria
densa. É um dos revestimentos da Chispa divina em sua peregrinação pelos
diferentes reinos (mineral, vegetal, animal e humano). É o assento dos dese-
jos, sentimentos e emoções. A humanidade não possui legítimo corpo astral,
apenas um fantasma astral. Precisa formá-lo com a prática do Kundalini-
Yoga.

77
CORPO LUNAR, CORPO ASTRAL INFERIOR: Corpo lunar é todo corpo
formado pela natureza para revestir a Divina Chispa. Esses corpos foram sen-
do acrescidos em torno da Chispa desde sua passagem pelo reino mineral.
Cada corpo lunar está ligado a um dos sentidos. Corpo astral inferior significa,
neste livro, corpo astral lunar, ligado às emoções inferiores. Existe o verdadeiro
corpo astral, mas esse precisa ser forjado na Alquimia ou com a prática do
Sahaja Maithuna. O corpo lunar inferior é o veículo de expressão das emoções
inferiores, dos desejos e dos sentimentos humanos; não é um corpo feito para
expressar emoções superiores, divinas, o amor puro e os autênticos sentimen-
tos da alma.

CORPO MENTAL: É o mesmo que os termos anteriores, só que aplicados à


mente e aos pensamentos.

CRISTIFICAR: Processo de transformação alquímica dos corpos humanos


creados na Nona Esfera ou com o Sahaja Maithuna. A cristificação acontece
durante as Iniciações Venustas. “Estou outra vez em dores de parto até que o
Cristo tenha-se formado em vós” (Gálatas, IV,19).

CRISTO: Do grego Khrestos — forma como os antigos gnósticos denomina-


vam o Segundo Logos, o Filho, Vishnu. Significa ‘Ungido’.

CRISTO CÓSMICO: O Segundo Logos, o Verbo, o Exército do Voz, o Coro de


Elohim. Vishnu.

CRISTO INTERNO: A Consciência, Manas Superior, Tipheret.

CRISTÔNICO, SÊMEN CRISTÔNICO: Relativo ao Cristo, dotado de substân-


cia do Cristo. Semente Geradora, Semente-Cristo, Princípio da Vida Divina no
Homem e no Universo.

D
DAGMA, DÃGMA, OLHO DE DAGMA: Alma Purificada, Vidente. Olho da
Vidência.

DEVA: Deus, Ser Celestial. Vem de “div” que significa “brilhar”. Na Índia, os
Devas são o mesmo que os Anjos, Arcanjos e demais seres da hierarquia an-
gélica cristã.

78
DEVATA: Condição divina, divindade.

DEVI: A Deusa, Deusa.

DEVI-KUNDALINI: Deusa Kundalini. Esposa de Shiva. Energia feminina de


Shiva.

DHARANA: Concentração. Uma das etapas da prática da meditação.

DHYAN-CHOANS: Os Senhores da Luz, os Elohim, os integrantes do Exército


da Voz que formam o Verbo.

DHYANA: Contemplação. Uma das etapas da prática da meditação. É um es-


tado de abstração. Estado de não-pensar.

DHYANI-PASHA: O vestíbulo do Absoluto, a corrente dos Dhyanis, o Anel ou


Região do não-passa.

DHYANIS: De um modo geral, Anjos. Seres Gloriosos distribuídos na Hierar-


quia, do Logos aos sem-mente.

DRAGÃO, RESPLANDECENTE DRAGÃO DE SABEDORIA: Símbolo do


Fogo. O resplandecente... é o UM, o UNO, o Logos.

E
ELOHIM: São os Cosmocratores, os resplandecentes Filhos da Aurora, os Ma-
cho-Fêmea do Primeiro Instante. Termo bíblico que é traduzido como Senhor
(as vezes como Jehovah).

ESMIRNA: Termo cabalístico para designar o templo localizado no segundo


chakra (Esplênico).

ESPÍRITO SANTO, TERCEIRO LOGOS, PARÁCLITO: Estas são as diversas de-


nominações da divindade em seu terceiro aspecto entre os cristãos. Shiva hindu.

ESTRELA D’ALVA: Vênus, Anael, Uriel.

ÉTER, PLANO ETÉRICO: Éter é a substância básica do universo. Não confun-


dir o Éter das Sagradas Tradições com o éter da química. O Plano Etérico é o
mundo da quarta dimensão.

79
ETERNIDADE, SETE ETERNIDADES: O cristianismo tem esta palavra
como sinônimo de céu, paraíso e, também, como tempo ilimitado. As Sa-
gradas Tradições, especialmente o Gupta Vidya, entende eternidade como
um período de tempo muito longo, além do entendimento intelectual dos
homens, porém, finito. Sete Eternidades significam Sete Manvantaras ou sete
dias cósmicos. É importante salientar que há várias classes de eternidades, de
modo semelhante à classificação do tempo em dias, semanas, meses, anos,
séculos, milênios, etc.

EXÉRCITO DA VOZ, VERBO: É o Segundo Logos, o Cristo Cósmico impes-


soal e infinito. Vishnu.

F
FILADÉLFIA, IGREJA DE: É o chakra frontal, Ajna Chakra no Apocalipse.

FOGO, SETE GRAUS DE PODER DO FOGO, FOGO UNIVERSAL: Muitos


são os significados de Fogo. Geralmente, o reflexo mais perfeito e puro da Cha-
ma Una, a Matéria Primordial, aquela substância primeira de que é construído
o universo inteiro. É a Matéria Prima da qual derivam os demais tipos de ma-
téria. Sete Graus de Poder do Fogo refere-se às sete etapas de purificação da
matéria dentro do microcosmo durante a Iniciação.

FOHAT: Fogo Universal, Éter, Luz Primordial, Essência da Eletricidade Cós-


mica. É, também, a potência ativa (masculina) de Shakti.

G
GÊNIO, GÊNIO PLANETÁRIO: Segundo os sábios caldeus, Gênios são seres
espirituais, Guardiões, Regentes. Cada pessoa tem seu próprio Gênio ou Anjo
protetor. Os planetas, igualmente, possuem seu Gênio Planetário, se bem que,
nesse caso, essa palavra confunde-se as vezes com Logos Planetário. Mas, dis-
tinga-se entre Gênio e Logos. Gênio é como um Primeiro Ministro do Logos.

GNANA YOGA, JNANA YOGA: Yoga da Sabedoria. Equivale à Gnose.

GRANDE ALENTO: A Realidade Única.

80
GRANDE OBRA, GRANDE OBRA DO PAI: Em Alquimia, Grande Obra é o
trabalho de transformação dos metais em ouro, uma alegoria para esconder os
terríveis mistérios do sexo. Grande Obra do Pai, tomada no sentido macrocós-
mico, é a própria Creação. No sentido microcósmico, é o Trabalho Alquímico,
em andamento ou terminado, mediante o qual se constrói os universos internos.

GUPTA VIDYA: Conhecimento secreto, ciência secreta dos hindus. Gnose.

H
HÁLITO, HÁLITO INCESSANTE, HÁLITO DE VIDA: O mesmo que Alento.

HERMAFRODITA: Ser Andrógino, Eloha.

HIERARQUIA, BASE DA: A Ordem dos Seres do Universo e do Sistema So-


lar. Fazem parte da Hierarquia todos os seres do universo, dos elementais aos
poderosos Gênios Estelares. A Base da Hierarquia, mencionada neste livro, diz
respeito aos Seres que, pelos processos iniciáticos, levantaram suas sete serpen-
tes de fogo ou alcançaram a auto-realização Íntima.

HIERARQUIAS LUNARES: Há dois sentidos para esta expressão. Uma, como


sinônimo das hierarquias dos mundos inferiores; outra, como a hierarquia for-
mada pelos seres da antiga terra-lua, as vezes denominados de Pitris.

HIPERBÓREO, RAÇA HIPERBÓREA: Raça que viveu próximo à calota polar


do Norte, em antigos tempos, de cujas civilizações não restam vestígios. Os
hiperbóreos conhecidos pelos gregos antigos não possuem nenhuma relação
direta com a Segunda Raça Raiz propriamente dita.

I
IDA: Canal etérico da narina direita do homem. Na mulher, narina esquerda.

IGREJA DE ÉFESO: É o chakra Fundamental, de acordo com o Apocalipse.

IGREJAS, IGREJAS DO APOCALIPSE: Denominação cabalista-cristã para os


sete templos sagrados ocultos nos chakras, vórtices ou centros de força do cor-
po humano.

81
INDRIYA: Força, poder, faculdade ou sentido. O domínio dos sentidos pela
prática do Yoga.

INFERNOS ATÔMICOS: Existem mundos inferiores nas galáxias, nos sóis,


nos planetas e, também, no homem. Na escala microcósmica, os mundos in-
feriores do homem são denominados, pelos gnósticos, de Infernos Atômicos;
equivale ao subconsciente.

INICIAÇÕES: São graus de estudos, de poder, consciência e progresso que os


Seres obtêm na medida que avançam pelo Caminho Espiritual. As Iniciações não
são dadas a qualquer um. É preciso pedi-las ao Logos e ao Pai Interno. Se houver
méritos suficientes no coração do Aspirante, então este é apresentado (iniciado)
aos Mestres Instrutores da humanidade. A partir daí, começa o Sendeiro Iniciá-
tico propriamente dito, com suas provas, disciplinas, conquistas e aprendizados.

INICIAÇÕES DE MISTÉRIOS MENORES: O período provatório é denomi-


nado de Iniciações de Mistérios Menores. É quando se põe à prova o caráter
do Aspirante, sua dedicação, seu valor moral, sua disposição de luta e sua fi-
delidade à Causa. Ao todo, existem 9 Iniciações Menores, medidas nos Planos
Internos como idades de 0 a 90 anos.

INICIAÇÕES DE MISTÉRIOS MAIORES: Passado o período de testes e pro-


vas, os Aspirantes dignos da confiança da divindade são aceitos dentro dos
Mistérios Maiores. A condição básica desses Mistérios é a Magia Sexual, que se
caracteriza como a prova máxima a que são submetidos todos os candidatos.
São 20-30 anos de magistério sexual na Forja de Vulcano. E não há como enga-
nar a divindade. Durante os Mistérios Maiores os Arhats têm a oportunidade
de despertar e desenvolver Kundalini. No total, são oito as Iniciaçoes Maiores.

ÍNTIMO, ATMAN: O Ser, o autêntico Anthropus.

ÍSIS: O Eterno Feminino Cósmico e, também, a Divina Mãe Individual.

J
JAKIN: A Coluna direita do templo, a Coluna Masculina do Templo da Divin-
dade Interior. Alegoricamente, a coluna direita ou masculina de todo templo.

JIVA: A Vida. A Mônada. Representa também o princípio vivente, alma ou


chispa divina desprendida do Logos que desceu ao reino mineral para, ali, co-

82
meçar a desenvolver tecidos protoplasmáticos que acabaram, depois de haver
passado pelos reinos vegetal e animal, formando os corpos lunares que hoje a
Chispa Divina possui em torno de sua forma humana.

JIVATMAN: O Espírito Divino no homem, o Ser, o Íntimo.

K
KAKINI: A Deusa do Chakra Anahata.

KALKI, KALKIN: O Cavalo Branco.

KALKI-AVATAR, KALKI-AVATARA: Literalmente, o Avatar do Cavalo Bran-


co, segundo os Brâmanes. Ou reencarnação de Maitreya Buddha, de acordo
com o buddhismo do Norte. Encarnação do Fiel e Verdadeiro, segundo o Apo-
calipse (Cap. 19 vers. 11 e seguintes).

KALPA, MAHAKALPA: Geralmente, Kalpa é um Dia de Brahmâ, cujo tempo


atinge a soma 4 bilhões e 320 milhões de anos. Mahakalpa eqüivale a uma
Idade de Brahmâ (100 anos de Brahmâ) que totalizam 311.040.000.000.000 de
anos solares de acordo com o Gupta Vidya.

KAMA, KAMMA: Desejo, lascívia, luxúria, concupiscência, apego à existên-


cia, paixão, sensualismo, etc. KAMMA também é a expressão usada pelo Bu-
ddhismo Theravada como sinônimo de KARMA.

KAMA-RUPA, CORPO ASTRAL: Alma animal, corpo de desejos e paixões, a


forma astral humana despojada de seus princípios divinos que, depois da mor-
te, vaga pelos planos moleculares da natureza e que, muitas vezes, se manifesta
em sessões mediúnicas.

KANDA, NADI KANDA: Conduto nervoso.

KARMA, KAMMA, SENHORES DO KARMA: Lei de Causa e Efeito; Lei do


Equilíbrio Universal; Lei que governa, sustenta e mantém a economia do uni-
verso. Os Senhores do Karma são os Seres Gloriosos encarregados das diversas
atividades desenvolvidas por este departamento sob as ordens do Logos Solar.
O Templo da Justiça Cósmica, cujo regente é Anúbis, está localizado na Cons-
telação de Libra.

83
KECHARI MUDRA: Prática ou exercício de yoga que consiste em pressionar
um certo ponto do céu da boca com a língua, com a finalidade de estimular
a glândula pineal, enquanto se olha fixamente para a região do entrecenho,
acreditando-se que, com isso, chega-se à iluminação. O autor condena esse
tipo de exercício, especialmente porque há muitos yogues que chegam a cortar
o tendão da língua para melhor pressionar o céu da boca. Não é preciso come-
ter tal ato de violência contra o corpo para alcançar-se a Iluminação.

KRISHNA: O mais conhecido dos dez Avatares de Vishnu, o Cristo dos hin-
dus, filho de Devaki e sobrinho de Kansa que, como Herodes, mandou matar
milhares de crianças. As histórias esotéricas de Krishna e de Jesus são tão se-
melhantes que, se fossem escritas hoje, se configurariam como plágio.

KRYA-SHAKTI, KRYA-SAKTI: Poder da vontade ou do pensamento. É um


dos sete poderes creadores da natureza. Os yogues treinados em krya chegam a
materializar aquilo que querem ou que pensam. É como se operam os milagres.

KUNDALIN: Serpente, em sânscrito.

KUNDALINI: Serpentino, enrolado como uma serpente. (Deusa Kundalini).

KUNDALINI (DEVI): Deusa Kundalini. A divindade feminina individual.

KUNDALINI (MAHA): A Grande Kundalini. Geralmente, a Mãe Cósmica.

KUNDALINI-SHAKTI: O poder que crea, o poder da vida, o poder divino


latente em cada ser humano (e em todos os seres). Eletricidade e magnetismo
são duas formas de energia Kundalini; atração e repulsão, idem. É o Poder
Ígneo que desperta mediante a prática da Magia Sexual. Não há perigo em se
trabalhar com Kundalini-Yoga.

KWAN-YIN, VOZ MELODIOSA: O Logos feminino segundo os chineses, a


Mãe de Misericórdia. Nesta obra, o autor utiliza este termo como sinônimo ou
extensão do Cristo Cósmico. O Cristo Feminino.

L
LAKSHMI, LAKCHMI: A Vênus dos hindus. Aspecto feminino de Vishnu.
Também, a mãe de Kâma — o Deus do Amor. É, ainda, o sobrenome de Sita,
esposa de Rama.

84
LAYA ou LAYAM, SETE CENTROS LAYA: Dissolução, desintegração, pon-
to de equilíbrio ou neutro, onde a substância torna-se homogênea ou indife-
renciada. Os sete pontos laya existem no corpo humano (sete chakras) e no
universo (os sete Logoi), embora esses sete centros laya do universo sejam,
exatamente, onde o Demiurgo Creador concentra matéria indiferenciada para
dar origem a um sistema solar, a um planeta, a uma galáxia, etc.

LEADBEATER: Famoso autor teosófico, autor de inúmeras obras básicas sobre


ocultismo e esoterismo oriental. Nos mundos internos é um Ser de expressivo
desenvolvimento e sabedoria, de acordo com investigações feitas pelo autor
deste livro mais ao final da sua vida.

LEI, LEÃO DA LEI: Genericamente, o Karma. Leão da Lei é, também, um


título empregado ou aplicado a Buddha.

LEITE, FONTE DO LEITE: Água mercurial dos filósofos. Matéria filosófica


que serve tanto para crear o Filho do Homem como, numa escala infinita, um
mundo, uma galáxia, um sistema solar.

LEMÚRIA, LEMURIANOS: Foi um gigantesco continente que existiu antes da


Atlântida. Estendia-se do sul da atual América do Sul e passando pela atual Áfri-
ca, Madagascar, Ceilão, Sumatra, Oceano Índico, Austrália, Nova Zelândia, indo
até grande parte do sul do Oceano Pacífico. A Lemúria foi o cenário da Terceira
Raça-Mãe, desaparecida da face do planeta há milhões de anos. Lemurianos eram
seus habitantes, de estatura gigantesca [mais de dez metros de altura], embora este
termo seja empregado hoje, também, para denominar certas tribos australianas
(talvez por uma reminiscência atávica). Restos dessa civilização ainda são vistos
nesses países e, também, na Ilha de Páscoa, com suas gigantescas estátuas.

LINGA, LINGHA, LINGAM: Membro viril, sinal, selo, atributo, etc. É um sig-
no ou símbolo em que a força converte-se em órgão de criação ou procriação.
Originalmente, lingham não estava associado apenas ao membro viril. Na Ín-
dia, como no Egito antigo, este símbolo alegorizava a idéia de que a criação é
sempre divina. Por isso, os Mistérios do Lingha-Yoni e de Shiva-Shakti. Essa
mesma idéia também se fazia presente na Arca da Aliança. A idéia priápica
apareceu entre os gregos. Os judeus também tiveram seus Bethels (Beth-el)
[badalo], que quer dizer “falo” ou “phallus”.

LINGHA SHARIRA: É o Eidolon dos gregos, o corpo vital e prototípico. O


duplo etérico do homem de carne e osso. Nasce antes e se desvanece depois

85
da morte. Em linguagem teosófica, é o terceiro princípio do homem. Embora
essa palavra possa ter todos esses (e até outros significados) deve ser entendida
como o Corpo astral, o Eidolon mesmo, visto que o corpo etérico, geralmente,
é nominado como “corpo de prana”.

LOGOI: Plural de Logos.

LOGOS: A divindade manifestada num planeta, num sol, num povo, numa pa-
lavra, etc. Verbo e Palavra são dois termos que bem explicam, metafisicamente,
esse fenômeno da Causa que sempre se oculta atrás de sua obra, o Artista atrás
de sua Obra.

LOGOS PLANETÁRIO, SETE LOGOI: Os sete Logoi são os sete Logoi plane-
tários do nosso sistema solar, conhecidos como Gabriel, Rafael, Anael, Mikael,
Samael, Zacariel e Orifiel, respectivamente, ocultos nos corpos e influências da
Lua, Mercúrio, Vênus, Sol, Marte, Júpiter e Saturno. Nos antigos Mistérios, esta
ordem de influência foi o fator determinante do calendário, adulterado pelos
curas romanos na Era Cristã. Assim, o primeiro dia da semana era regido por
Gabriel ou Gênio da Lua; o segundo dia, por Mercúrio ou Rafael; o terceiro,
por Vênus; e, assim, sucessivamente.

LOGOS SOLAR: É o Logos Central do nosso sistema. Representa, para os seres


humanos, o Absoluto, a Realidade Única. É do Logos Solar que sai toda matéria
básica para a formação dos planetas e corpos de manifestação de todos os seres
que vivem dentro desse mesmo sistema solar. O mesmo acontece em relação
a uma galáxia, em que esse Logos, tendo saído das profundezas mesmas da
Realidade Única, estabelece seus próprios limites, circunscrevendo para si a
extensão de seu próprio Ser, tornando-se, assim, o Deus manifestado dessa
região, dentro da qual todos os seus filhos ou Derivados, nascem, crescem, se
desenvolvem, morrem e tornam a nascer continuamente.

LOJA BRANCA, FRATERNIDADE BRANCA: Fraternidade ou Hierarquia de


Adeptos Superiores que velam e guiam a humanidade em sua trajetória ao lon-
go das Rondas e Raças. As duas colunas da Loja Branca são: Amor e Sabedoria.

LUZ ASTRAL: É o Akasha, o Éter, a Alma Universal, a Matriz do Universo.


Faz-se presente em todos os corpos. É a mesma Luz Sideral, referenciada por
Paracelso. No homem, manifesta-se ou concentra-se como Corpo Astral. É na
Luz Astral que acontecem as eternas lutas entre luz e trevas. O Astral líquido
do homem encontra-se em seu sangue e em seu sêmen — o que explica a li-

86
gação íntima desses dois elementos nos procedimentos magistas — os quais,
dependendo da natureza e da forma como são empregados, configuram-se
como Magia Branca ou Magia Negra. Todos os medos propagados nos últi-
mos dois milênios acerca dos Mistérios Sexuais e do despertar de Kundalini
tem sua origem nos lucíferes, nos adeptos das sombras que, tendo aterrorizado
os homens, ainda garantem sua supremacia neste plano físico. Com a Era de
Aquário, forçosamente a Luz Astral será infiltrada nas Consciências humanas e
a supremacia da verdade voltará a brilhar sobre a cabeça de todos.

LUZ INCREADA: É a luz proveniente da e pelas Trevas Abismais, que se en-


contra no Caos.

M
MÃE, GRANDE MÃE: É outro nome dado à Kundalini-Shakti e à Maha-Kun-
dalini. A Mãe, muitas vezes, é apresentada como anterior ao Pai. Trata-se Da-
quela que serve de canal de manifestação e de ventre de geração de Deus. Este,
revela-se através da Mãe do Mundo, como Filho de si mesmo, tornando-se Pai.
No cristianismo primitivo, antes do criminoso expurgo do aspecto feminino
da Santíssima Trindade (todavia até hoje encoberto, oculto atrás da Santa Pom-
ba Yona — o Espírito Santo) a Mãe era apresentada como a co-redentora do
mundo junto com o Cristo.

MAGIA, MAGIA BRANCA: A Grande Ciência, a Ciência Única. Em remotos


tempos, a Magia era um conhecimento indissociado da religião. Hoje, Magia
é a ciência de se comunicar com as Potências Superiores e, por extensão, de
influir sobre resultados, fenômenos e leis.

MAGIA NEGRA: Feitiçaria, necromancia, invocação de mortos, utilização dos


princípios e leis da Magia com finalidades egoístas, pessoais e para produzir
intencionalmente o infortúnio, a desgraça e a infelicidade. É tudo que se faz à
margem da Lei Divina.

MAGIA SEXUAL: Procedimento muito especial que permite elevar a energia


sexual a oitavas superiores para lograr transformações profundas e radicais na
constituição do microcosmo. Procedimento alquímico para proporcionar a
modificação psicológica e atômica do ser humano. Prática sexual proveniente
do Tantrismo Secreto, contido no Ritual de Pancatattva. União sexual entre ho-

87
mem e mulher em lares legitimamente constituídos com propósitos espirituais
bem definidos e sem derramamento de sêmen.

MAHA-CHOAN: Chefe de uma Hierarquia de Seres Espirituais.

MAHAKALPA, KALPA: Kalpa é um ciclo de tempo, que tanto pode ser de-
nominado como “um dia e uma noite de Brahmâ” como, também, mais espe-
cificamente, “ao Dia de Brahmâ”. Um dia e uma noite de Brahmâ totalizam 8
bilhões e 640 milhões de anos. Já um Mahakalpa corresponde especificamente
a uma Idade de Brahmâ, ou seja, 100 anos de Brahmâ, ou 311.040.000.000.000
de anos. (Ver Yugas).

MAITREYA: Literalmente, benévolo, amável, afetuoso.

MAITREYA BUDDHA: É o mesmo que Kalki Avatar de Vishnu ou a encarna-


ção de outros Messias (ver). Buddha Maitreya é o nome do Boddhisattva de
Vishnu. Os cristãos esperam a volta de Jesus para o final dos tempos. Os hindus
também esperam a volta de Vishnu para o final do atual Yuga. Maitreya virá
antes; é o nome secreto do quinto Buddha, como é, também, o nome secreto do
Quinto do Apocalipse (Samael). O Kalki Avatar dos Brahmanes é o derradeiro
Messias, que virá no término do Grande Ciclo (Quinta Raça).

MANÁ: É o Mercúrio dos filósofos. É o alimento, o manjar dos Deuses.

MANAS ou MANAH: Literalmente, a mente. É o que distingue o homem dos


animais. Especificamente, Manas é a Consciência Humana.

MANIPURA: Nome do padma, chakra ou plexo localizado na região do um-


bigo.

MANU: Vem da raiz sânscrita Man, que significa “pensar”. Manu é também si-
nônimo de Logos, aquele que existe por si mesmo, progenitor da humanidade,
legislador. 7 são os Manus primitivos durante um Manvantara ou um Dia de
Brahmâ. Os Puranas mencionam a existência de 14 manavas (plural de Manu)
durante um Kalpa.

MANVANTARA, MAHA-MANVANTARA: Literalmente, período de tempo


afeto a um Manu. É o período de manifestação do universo mais comumen-
te tomado como Dia Cósmico, que eqüivale a 4.320.000.000 anos solares. As-
sim, o reinado de um Manu é de 306.720.000 anos. Mas, é importante saber que
esse termo também é aplicado a diversos ciclos, com durações menores. Daí, a

88
dificuldade para o ocidental compreender os cômputos dos mestres do Gupta
Vidya. Atualmente estamos no sétimo Manvantara, chamado Vaisvávata, que é
o nome do sétimo Manu. Portanto, que não se estranhe a manifestação de Vais-
vávata através de seus Boddhisattvas ao longo das raças, sub-raças, Yugas e anos
siderais. É semelhante à manifestação do Cristo Cósmico através de qualquer
pessoa devidamente preparada em diferentes épocas e culturas ou civilizações.

MATÉRIA: A Matéria é a Mãe do Mundo assim como o Espírito é seu Pai. A


matéria é eterna, indestrutível, increada. A matéria é a matriz do mundo, é o
ventre universal. Em latim, matéria é “mater”, que significa Mãe.

MATÉRIA CAÓTICA: É a matéria contida no Caos, matéria homogênea antes


da manifestação ou da diferenciação, antes da fecundação.

MATÉRIA CÓSMICA INDIFERENCIADA: É o mesmo que matéria antes de


ser fecundada na Aurora do Manvantara.

MATÉRIA PRIMA: Termo alquímico para designar o sêmen ou matéria sexual


a ser fecundada dentro do laboratório humano.

MATÉRIA PRIMORDIAL: É a matéria antes da fecundação. O mesmo que


matéria caótica.

MENTE CÓSMICA: É a Mente Universal, Mahat, primeiro produto de Brah-


mâ e o próprio Brahmâ.

MERCAVAH, MERCABAH, CARRO DE...: Os cabalistas dizem que o Ser Su-


premo, após haver estabelecido os 10 Sefirotes, utilizou-os como carro ou veí-
culo de manifestação. Os gnósticos utilizam este termo para expressar mais es-
pecificamente o quaternário inferior: corpo mental, corpo astral, corpo etérico
e corpo físico. Em sua totalidade, os 10 Sefirotes formam o Protótipo Perfeito,
o Adam-Kadmon.

MESSIAS: Do hebraico “mechi-akh”, que significa, literalmente, o Ungido pelo


Sacerdote para o exercício do Poder Divino.

MISTÉRIOS: Do grego muô — “fechar a boca”. Os Mistérios sempre foram


altamente religiosos, sagrados e morais. Eram formados por ritos, cerimônias,
consumações, dramatizações e ensinamentos ditados secretamente e vividos
somente pelos Iniciados. Durante esses procedimentos eram passados, aos
misthæ, a origem das coisas, a natureza do espírito humano e as relações do

89
homem para com os Deuses. Quem traísse seu juramento era morto. Escolas
de Mistérios existiram em todos os tempos e lugares. Templos de Mistérios
eram as Escolas Divinas da antigüidade.

MÔNADA: Do grego, monas — Unidade. Esta Unidade geralmente é a Trin-


dade unificada. A Mônada humana é Atman-Buddhi-Manas, sendo a Coroa
Logóica a Mônada da Mônada.

MUDHRAS: Gestos e posturas reflexológicas. Originalmente, sistema de sig-


nos secretos feitos com os dedos para representar certas letras sagradas com
finalidades mágicas.

MULADHARA: O lótus inferior ou chakra fundamental, onde está latente


Kundalini.

MULAPRAKRITI: Raiz da natureza ou da matéria. A raiz parabrahmânica em


polaridade feminina.

N
NADI: Canal ou conduto nervoso, energético ou prânico.

NOUS, ÁTOMOS NOUS: Alma ou mente superior, de acordo com Platão.


Nous é de natureza oposta à Psyche. Anaxágoras designava a divindade supre-
ma como Nous. No Egito, era Nout, Nut ou Nuit, a Mãe Espaço. Depois, foi
adotado pelos antigos gnósticos para designar o Primeiro Éon.

NOVA ERA: Referente à Era de Aquário que iniciou no dia 4 de fevereiro de


1962.

NOVA JERUSALÉM: Alegoria para representar o Paraíso prometido, a Terra


da Promissão, o Nirvana e, ainda, a Nova Realidade que o Iniciado deve edifi-
car dentro de si.

O
OSÍRIS: O Primeiro Logos dos egípcios antigos, filho de Seb (Saturno), o Fogo
Celeste e de Neith, a Matéria Primordial. Nasceu no Monte Sinai, o Nyssa do

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antigo Testamento (Êxodo 17, 15) e foi sepultado em Abidos, após ter sido
morto por Tífon. Osíris é idêntico a Zeus e Dionísios (Dio-Nysos — o Deus de
Nysa ou Nyssa). Os quatro aspectos de Osíris eram: Osíris-Ftah (luz, o aspecto
espiritual); Osíris-Hórus (aspecto mente, intelectual); Osíris-Lunus (aspecto
astral ou psíquico, feminino); Osíris-Tífon (o aspecto daimônico ou físico, ma-
terial, passional, turbulento).

P
PADMA-ASANA: “Sentado no lótus”. Posição yogue que favorece a concentra-
ção da mente.

PALÁCIO DA JUSTIÇA: Templo da Justiça Cósmica na constelação de Libra,


regido por Anúbis. Tribunal do Karma.

PARABRAHM ou PARABRAHMAN: “Superior a Brahmâ”, que está além de


Brahmâ, o Absoluto Manifestado. Sinônimo de Brahman.

PARAMARTHA: Existência absoluta. A suprema realidade ou verdade. Co-


nhecimento puro.

PARAMARTHA-SATYA: A Verdade única. Os gnósticos usam esta palavra


como sinônimo de “habitante ou morador do absoluto”.

PEDRA FUNDAMENTAL, PEDRA CÚBICA: É o Magnum Opus dos alqui-


mistas, o Lapis Philosophorum ou Pedra dos Filósofos. Alegoria que expressa
o magistério sexual do trabalho alquímico verdadeiro.

PINGALA: Nervo ou órgão condutor energético de prana que atua na parte


direita do corpo (cuja raiz localiza-se na narina esquerda do homem e direita
da mulher).

PLEROMA: Termo gnóstico-grego para designar Alma Universal ou Mundo


Divino. É o veículo da Luz e receptáculo de todas as formas. Força presente em
todo o Universo.

PRAJA-PATIS: Progenitores ou procreadores divinos. Doadores de vida a tudo


que existe. São os sete Logoi e os dez Sefiroths. São emanações de Brahmâ. São
os Sete Raios da Creação.

91
PRAKRITI: Matéria elemental, os dois aspectos desconhecidos da divin-
dade no primeiro instante, o Eterno Pai-Mãe, a Natureza primitiva de um
modo geral. Substância constituída pelos três gunas ou qualidades da ma-
téria: sattva, rajas e tamas. Prakriti pode se apresentar tanto como matéria
caótica, não diferenciada, como matéria já diferenciada ou fecundada ou
manifestada.

PRALAYA: Período de obscuridade, de pausa, de repouso ou de dissolução,


em escalas planetária, cósmica ou universal. Existem pralayas ao final de um
Dia, de uma Idade e de uma Vida de Brahmâ. Em escalas bem menores, este
termo também é aplicado para cada período que segue a uma catástrofe pla-
netária, como essa que veremos dentro de pouco. Também pode-se aplicar
esse termo para o período entre uma encarnação e outra do ser humano, em
que, de fato, existe um período de sono, descanso, obscuridade ou não mani-
festação da Chispa. Portanto, existem pralayas individuais, raciais, após uma
Ronda, planetários, solares, cósmicos e universais.

PRANA: Princípio vital, alento de vida. São aqueles corpúsculos transparentes,


leves e brilhantes que se vê nos dias de sol, olhando-se para o céu. Corpo de
Prana é o Duplo Etérico, aquele envoltório azulado que se vê em torno das
pessoas.

PRANAVA: Sinônimo de mantra, de palavra sagrada.

PRANAYAMA: Exercícios de respiração onde se busca dominar e concentrar


o prana. Consiste, basicamente, de três etapas: Inspiração (puraka), retenção
(kumbhaka) e expiração (rechaka). A respiração tanto pode ser feita pelas
duas narinas simultaneamente ou alternadamente por uma via respiratória
de cada vez.

PRITTVI, PRITHIVI: Terra. Tattva do elemento terra.

PURANAS: Coleção de escritos simbólicos e alegóricos muito antigos. Ao todo,


18. Lendas ou narrações dos tempos antigos onde se descrevem os poderes e
obras dos Deuses. Supõe-se que foram escritos pelo autor do Mahabharata.

PURUSHA, ATMAN, ÍNTIMO: Homem celeste, Adam-Kadmon, Atman, o


Íntimo, o Ser de cada ser humano.

92
R
RABBI, RABINO: Mestre ou instrutor dos Sagrados Mistérios da Kaballah ou
Gnose Judaica.

RABBI DA GALILÉIA: Título dado pelos gnósticos atuais a Jesus.

RAÇA-RAIZ, RAÇA-MÃE: É o tronco original de cada uma das Sete Gran-


des Raças que habitam um planeta em cada Ronda. Das Sete Grandes Raças
da Terra, quatro já se passaram e a quinta, a atual, está no final. As raças
humanas nascem umas das outras. Cada Raça-Mãe, com todas as suas sub-
raças, famílias e tribos, é bem diferente da que a antecedeu no cenário ter-
restre, visto que cada uma delas deve conquistar e dominar um princípio da
natureza. Seguindo-se uma metodologia semelhante a de nossos dias, sema-
nas, meses, anos, ano sideral, etc., em números redondos, poderíamos dizer
que cada nação, povo ou tribo tem uma vida média de três a quatro mil anos;
cada família vive uns 30 mil anos (ou um ano sideral) e uma sub-raça uns
210 mil anos e uma Raça-Mãe alguns milhões de anos. Importa notar que as
raças aparecem, crescem e se desenvolvem quase ao mesmo tempo. Ou seja:
não existe um processo de estanquidade. Neste momento, todas as sub-raças
do tronco ariano já estão vivendo sobre o planeta e as Hierarquias já estão
trabalhando na formação da Sexta Grande Raça, que viverá na Antártida,
segundo o autor deste livro.

RAJAS: Uma das qualidades ou atributos da matéria. A natureza de rajas in-


clina o homem às paixões, à materialidade, aos vícios, à dor e ao sofrimento.

RONDA: Estudantes menos familiarizados com a Doutrina Secreta Orien-


tal amiúde confundem RONDA com RAÇA. Ronda é a volta completa que
uma Onda de Vida, proveniente do Logos, dá ao redor dos sete planetas que
compõem uma Cadeia Planetária (ver). Em cada Ronda, como em cada Raça
(ver), a Onda de Vida é processada ou conduzida pelo Manu (ver) no sentido
de conquistar determinadas qualidades, valores e domínios muito próprios e
específicos, como menciona o autor no início deste livro. Sete Rondas com-
pletam um Manvantara planetário. Sete Raças são necessárias para o perfeito
desenvolvimento de uma humanidade. Um planeta se desintegra no fim do
Manvantara (ou depois de sua sétima Ronda). Sete Manvantaras ou Sete Eter-
nidades ou ainda sete encarnações é o tempo dado aos Deuses para completar
sua obra ou colher os frutos completos do seu trabalho.

93
S
SADHAKA: Yogue. Adepto.

SAHASRARA: Que tem mil pétalas. (Sahasra significa mil). É também o nome
do padma, chakra ou plexo do corpo localizado no alto da cabeça.

SAMADHI: Palavra formada de sam-adha — “posse de si mesmo”. É um es-


tado de arrebatamento extático completo. É o êxtase dos santos que fazia com
que voassem ou levitassem. Samadhi é um estado de Supra-Consciência — é o
supremo grau do Yoga (União com Deus). É um estado em que a mente indivi-
dual perde sua individualidade, fundindo-se no TODO e convertendo-se nesse
TODO. Existem várias classes de Samadhi. O discípulo ou chela experimenta
um, o Mestre outros.

SAMAEL: O Quinto dos Sete. O Logos de Marte. Era tido, na antigüidade,


como o Anjo da Morte, o Exterminador. É considerado, na Hierarquia Oculta,
o mais exaltado e o mais experiente dos sete Logos do nosso sistema solar. Sa-
mael é do Raio da Força. Portanto, onde houver movimento, atividade, ali está
Samael. Também denominado de KAMA-EL e ZAMA-EL.

SAMAEL AUN WEOR: Literalmente, Samael Verbo de Deus. É o autor deste


livro. Ou melhor, Samael Aun Weor oculta-se atrás do Boddhisattva (e com
ele se confunde) que escreveu este livro, batizado como Víctor Manuel Gómez
Rodríguez.

SANNYASI, SANNYASIN: Aquele que renuncia, aquele que obtém o mais ele-
vado grau do conhecimento místico (Gnose), cuja mente se absorveu na Ver-
dade suprema e que renunciou a todas as ilusões (maya). Sannyasi é aquele que
pratica a renúncia. Modernamente, aquele que renuncia à luta, porém, segue
lutando.

SARDES, SÁRDIS: Nome cabalístico dado ao chakra da garganta.

SASTRAS: Conhecimentos ou doutrina sagrada dos hindus.

SAT: Essência Divina que é mas que não existe, visto que é o Absoluto, a pró-
pria Seidade. Sat é a única Realidade, eqüivale a AIN na Kabbalah.

SATÃ, SAT-AN, SATANÁS: Os gnósticos modernos conhecem dois significados


para este termo. Um deles é a clássica alegoria dos Anjos Caídos, dos Mistérios de

94
Lúcifer-Prometeu, do Logos Demiurgo e de sua Sombra, cifrados em todas as Te-
ogonias. O outro significado é o de habitante, criatura ou ente caluniador, enga-
nador, difamador (o diábolos, do grego). É preciso distinguir DIABO de SATAN­
ou DAIMON ou LÚCIFER (que para a Igreja de Roma, é a mesma coisa). Os
diabos vermelhos já eram conhecidos pelos antigos egípcios, em sua alegoria de
Seth. No gnosticismo atual, esses diabos vermelhos de Seth personificam nossos
defeitos psicológicos que devem ser compreendidos mediante a meditação e dis-
solvidos pela ação de Devi Kundalini-Shakti. SAT é a Grande Realidade ou Deus.
SAT-NA é a negação ou o anti-Deus. Ou SOMBRA DE DEUS.

SATTVA: Inteligência. Boddhi + sattva dá origem ao termo Boddhisattva —


Alma Humana de um Mestre. Sattva, isoladamente, é um dos gunas (qualida-
de, atributo) de Prakriti, da Matéria, que inclina o ser humano à sabedoria, à
divindade, à pureza, ao amor, etc — justamente o que mais está em falta na
humanidade atual.

SEFIROTES: É a forma portuguesa de escrever o plural de Sephira, do hebrai-


co. Sephira é uma emanação da divindade, a geradora e síntese dos Dez Sephi-
roth (hebraico). Sephira é a Sagrada Anciã, a Sophia dos gnósticos, a Primeira
Emanação de Ain-Soph (o Infinito, o Absoluto). Os dez Sephiroth são: Kether
— a Coroa; Chokmah — a Sabedoria; Binah — a Inteligência; Chesed — o
Íntimo, a Misericórdia; Gheburah — o Poder, a Força (Marte); Tipheret — a
Beleza (Vênus); Netzah — a Vitória (Mercúrio); Hod — o Esplendor; Jesod (Ie-
sod) — o Fundamento; Malkuth — o Reino. Cada Sephira é a representação de
um grupo de idéias, títulos, atributos, virtudes, qualidades, valores, hierarquia,
responsabilidade, etc.

SEIDADE: É um termo que expressa o Ser e o Não-Ser ao mesmo tempo. Eqüi-


vale a SAT (ver).

SENDEIRO: Caminho iniciático, Iniciação. “A Iniciação é a tua própria vida


retamente vivida”. Muitas pessoas buscam o Sendeiro longe de casa, fora dos
escritórios, distante das cidades. Modernamente, o Sendeiro está em nosso di-
ário viver. É preciso que nos convertamos em nosso próprio Sendeiro.

SENDEIRO LUNAR: O caminho da Magia Negra, o Caminho da Iniciação


Negra.

SER: É Atman, o Íntimo, o Homem Divino, o Anthropus, o Adam-Kadmon.

95
SERPENTE, SETE SERPENTES: Referência à Divina Mãe Kundalini. Sete Ser-
pentes são as Serpentes Kundalini dos Sete Corpos.

SHABDA BRAHMAN: Som, ruído, voz, clamor de Brahmâ.

SHIVA, SIVA, ESPÍRITO SANTO: Terceira pessoa da Trindade hindu.

SIDDHIS: Atributos de perfeição, poderes, faculdades psíquicas.

SOL, SOL CENTRAL: O Absoluto para o ser humano. É matéria e espírito a


um só tempo. É o veículo de expressão do Cristo Cósmico. O sol físico é tão
só o reflexo, o cascão do Sol Espiritual. Tendo sido considerado pelos antigos
como a dualidade espírito-matéria, ao sol são atribuídas as polaridades Osíris-
Tífon; Ormuzd-Ahriman; Júpiter e Baal; vida e morte; o sol do meio-dia e o sol
da meia-noite. No antigo Egito o sol nascente era Hórus; o sol poente, Tum; o
sol de modo geral, Rá.

STHULA: Matéria diferenciada e condicionada.

STHULA SHARIRA: O corpo físico, corpo grosseiro.

SUB-RAÇA: Segmento, parte ou divisão de uma Raça-Mãe.

SUNYATA: Vazio.

SUSHUMNA: Canal central da coluna vertebral. Nervo que liga o coração ao


Brahmarandhra. É o nadi Brahma.

SWADHISTANA, SVADHICHTHANA: O segundo chakra, denominado de


Igreja de Esmirna no Apocalipse.

SVARA, SWARA: Ciência do Alento.

SWAYAMBHU, SVAYAMBHU, LINGHA SWAYAMBHU: Aquele que produz


a si mesmo de forma espontânea. O Ser que existe por si mesmo.

T
TAMAS: Guna da qualidade de trevas, impurezas e inércia. Tamas impulsiona o
homem à inércia. Tamas é também a qualidade da ignorância. No mundo físi-
co Tamas se manifesta como peso, inércia, densidade, trevas. Internamente, no

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homem, como medo, apatia, desconfiança, indecisão, indolência, letargia, sensu-
alismo, cegueira, ilusão, erro, insensatez, displicência, torpor, sono, letargia, etc.

TAMÁSICO: Relativo à Tamas. Tenebroso, obscuro, sombrio, ofuscado, inerte,


indolente, preguiçoso.

TANTRA: Regra, ritual. Obras esotéricas em que se salienta o culto do poder


feminino, personificado em Shakti. A maior parte dos Tantras é dedicada a
uma das várias formas da esposa de Shiva, e foram escritos em forma de diá-
logo entre Shiva e Shakti. Existe o tantrismo negro, o tantrismo branco e tan-
trismo cinzento. Lamentavelmente, a ignorância dos últimos séculos levou os
orientais e os ocidentais à terríveis confusões entre os diversos cultos tântricos.
A tal ponto chegou essa ignorância que, hoje, mesmo supostas autoridades na
matéria, proferem, solenemente, asneiras que, depois, são repetidas pelos co-
pistas de plantão. Samael Aun Weor é, sem dúvida, o grande mestre do tantris-
mo branco da atualidade.

TATTVA: Vibração do Éter. São as cinco modificações do Grande Alento. O Gran-


de Alento, atuando sobre Prakriti, transforma-a em cinco diferentes estados: Éter,
Ar, Fogo, Água e Terra. Cada tattva está ligado a um sentido humano: o Éter ou
Akasha Tattva à audição; o Ar ou Vayú Tattva ao tato; o Fogo ou Tattva Tejas à
visão; a Água ou Tattva Apas ao paladar; a Terra ou Tattva Prithivi ao olfato.

TEJAS: Tattva do Fogo. Éter luminífero. Tejas quer dizer luz, brilho, esplendor,
calor, força, poder, autoridade, grandeza, nobreza, brio, arrojo, etc.

TENEBROSOS: Habitantes das Sombras, adeptos das sombras, seguidores da


mão esquerda, adeptos e praticantes de magia negra.

TIATIRA: Nome cabalístico dado no Apocalipse para o chakra do coração ou


Anahata.

TRIKALA GNANA: Literalmente, o conhecimento do passado, do presente e


do futuro.

TRIMURTI: As três faces ou tripla forma. A Trindade das teogonias religiosas.


Chaos, Theos, Kosmo.

TRIVENI, TRIBENI, MUKTA TRIVENI: Um dos três centros sagrados do


corpo humano (região sexual). Os outros dois são o coração e a cabeça. Mukta
quer dizer liberação, emancipação.

97
U
UNO: É o Absoluto.

URDHVA PADMA-ASANA: Urdhva quer dizer “o que vai para cima”. Padma-
Asana é a posição sentado de pernas cruzadas como Buddha.

URIEL, ANAEL: Regente, Logos, Gênio de Vênus.

V
VACA SAGRADA: Um dos epítetos de Devi Kundalini. Forma como os hindus
antigos representam a Divina Mãe. VACA, de onde Vaca Sagrada, tem raízes
bem mais profundas. Vem do termo VACH que tem seu correspondente ca-
balístico e cristão no VERBO. É o Logos Feminino, uno com Brahmâ, que a
creou usando uma de suas metades. VACH é o VERBO dos hindus que desceu
em forma de línguas de fogo sobre os Richis ou Rishis (como o Espírito Santo
ou a Pomba Yona desceu sobre os Apóstolos). Literalmente, VACH quer dizer
“linguagem”, mas, como se vê, é uma palavra demasiadamente pobre para ex-
pressar a autêntica realidade que tentamos resenhar neste verbete. VACH, RU-
ACH, HUACH são variantes do mesmo termo, como se nota em HUAKABIEL
ou VACHABIEL [VAKABIEL] ou RUACHABIEL [RUAKABIEL] – Gênio da
constelação de Peixes.

VACHAS: Palavra, fala, discurso.

VAJROLI MUDRA: Exercício de transmutação sexual indicado para os brah-


macharyas.

VARA, COLUNA: Pode significar “coluna vertebral”, como também, em sua


origem, do mazdeísmo, ARCA (argha), que significa HOMEM. Vara é o veí-
culo de expressão do HOMEM. Daí, a origem do nosso termo “varão” como
sinônimo de Homem. No latim, homem é VIR, de onde surgiu o VIRIL (mas-
culinidade ou relativo ao homem).

VARUNA: Deus das Águas de Cima. Deus Marinho, bem mais antigo que Ne-
tuno. Varuna é um anagrama de UARUNA ou o Ouranos dos gregos. Trata-se
da mais antiga das divindades da Água, em que Água significa Águas do Espa-
ço (o Espírito de Deus que pairava sobre as Águas).

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VAYÚ: Ar. Tattva do Ar. Deus do Ar. Um dos cinco estados da matéria ou do
Éter.

VEDAS: “Revelação”. As Escrituras Sagradas dos hindus. Derivado de VID que


significa “conhecer”. Os Vedas são as mais antigas e mais sagradas obras sâns-
critas. Durante milhares de anos foram ensinados oralmente (provavelmente
desde há 25 mil anos) e só recentemente escritos (há cerca de 3.500 anos se-
gundo alguns autores).

VERBO: É o mesmo que LOGOS. Especificamente, o Segundo Logos, o Exér-


cito da Voz, o Exército de Elohim, o Cristo Cósmico.

VIPARITA: “Oposto”, invertido, contrário.

VISHNU: Segundo Logos da Trimurti hindu. Vish significa “penetrar”, “pre-


encher”. Um idéia bem próxima da do “Verbo” de São João. Verbo ou som que
preenche e penetra tudo.

VISHUDDA: Chakra laríngeo. Igreja de Sardes.

VOZ MELODIOSA: É o mesmo que Kwan-Yin, o Exército da Voz, o Segundo


Logos entre os antigos chineses.

Y
YOGUE: Adepto ou praticante de Yoga — que é uma das Escolas ou Ramos
filosóficos da Índia, segundo consta, criado por Patanjali. De todo modo, o
Yoga conhecido no Ocidente é um pálido reflexo do que foi, de fato, o autêntico
Yoga. Esta obra foi escrita para resgatar uma das partes mais importantes desse
ramo da Gnose Hindu.

YOGUE INICIADO: Adepto do Yoga que conhece os Mistérios do Gupta Vi-


dya.

YUGA: Milésima parte de um Kalpa (ver). Existem quatro Yugas, conhecidos


também como Idade de Ouro, Idade de Prata, Idade de Bronze e Idade de Fer-
ro. Para se compreender melhor os Yugas é preciso saber que um Ano Divino é
composto de 360 anos solares ou normais; que a Idade de Ouro tem a duração
total de 4.800 anos divinos; que a Idade de Prata dura 3.600 anos divinos; que a
Idade de Bronze, 2.400; que a Idade de Ferro, 1.200. Cada um desses números

99
deve ser multiplicado, agora, por 360, o que resultará em 1.728.000 de anos
para a Idade de Ouro; 1.296.000 para a de Prata; 864.000 para a de Bronze e
432.000 anos de duração para a Idade de Ferro. Evidentemente, esses números
aumentam ou diminuem proporcionalmente dentro da respectiva escala em
que são aplicados. Dentro de um ano sideral, que compreende a volta do sol em
torno do zodíaco, também temos as quatro idades. Na Índia é dito que o Kali
Yuga ou Idade de Ferro do Planeta começou há cerca de cinco mil anos, logo
que Krishna foi despojado de seu corpo mortal.

Z
ZIVAGAMA, SHIVAGAMA: Ensinamentos de Shiva. Título de uma obra an-
tiga que, em seus detalhes, é um livro puramente tântrico, cujos ensinamentos
metem medo nos ignorantes ilustrados de hoje. Por isso, um novo Avatar veio
ao mundo para re-ensinar o Shivagama — cuja essência encontra-se neste li-
vro.

100
samael aun weor
  

Para aqueles que nunca ouviram falar de Samael Aun Weor torna-se necessário
tecer alguns comentários acerca de sua obra e da sua missão terrena no século
XX. Mesmo o leigo tem idéia de que é muito difícil a formação ou o nascimen-
to de um Adepto ou Mestre de Sabedoria; a maioria inclusive ignora que eles
existem. O que é um Mestre de Sabedoria?

Bem poucos, pouquíssimos são os que chegam ao nível de “Mestre de Sabe-


doria”. Samael Aun Weor foi um desses poucos. Por isso, a Ele foi confiada a
transcendental missão de Avatar da Era de Aquário, o esperado Kalki Avatar,
o Décimo Avatar de Vishnu, o abridor de caminhos para a vinda do próprio
Vishnu ou do Cristo Cósmico na Era de Aquário.

O boddhisattwa de Samael nasceu no dia 6 de março de 1917 numa família


aristocrática de Bogotá, Colômbia. Foi batizado com o nome de Víctor Manuel
Gómez Rodríguez. Desde muito cedo demonstrou talentos e capacidades in-
comuns, como a de se lembrar de suas vidas passadas e a de se desdobrar em
astral conscientemente.

101
Ao fim de sua juventude, já havia passado por diferentes escolas espirituais,
como espiritismo, yoga, rosacruz, teosofia. Sempre levou uma vida nômade.
Bem cedo recebeu a chave secreta do Grande Arcano – que é o segredo dos
segredos para quem quer o Caminho Iniciático.

Suas capacidades e sabedoria logo se tornaram marcantes no meio esotérico


que freqüentava, no qual passou a ser conhecido como “o jovem Mestre Aun
Weor” (final dos anos 40 do século XX). Falava com grande autoridade; todos
os que o escutavam em suas conferências ou aula lucis sentiam a força que
emanava de seu Ser. Os que o conheceram pessoalmente naquela época, não
podiam deixar de notar duas coisas: seu grande amor à humanidade e sua ex-
trema humildade.

Em 1948 recebeu a revelação no mundo espiritual de qual seria sua missão,


conformada em três aspectos:

1. Formar uma nova cultura.


2. Forjar uma nova civilização.
3. Criar o Movimento Gnóstico.

Em 1950 é editado o primeiro livro do “jovem Mestre Aun Weor”: O Matrimô-


nio Perfeito. O trabalho que ele desenvolveu nessa época está bem detalhado
no livro A História da Gnose, escrito por seu primeiro discípulo, Julio Medina
Vizcaino.

Obviamente, um trabalho tão grande, para sua época e seu país, não poderia
deixar de provocar reações. E a tempestade apareceu em forma de persegui-
ções, calúnias, traições, etc. Em 1952 Aun Weor é preso sob a acusação de
“curandeirismo”. Anos mais tarde, com a família (dois filhos pequenos e a es-
posa grávida do terceiro), teve que abandonar seu país para não ser morto
pelos “poderes deste mundo”; cruzou o Panamá e os países da América Central
parte a pé e parte pegando carona, até chegar ao México, onde viveu até desen-
carnar em 1977.

Em 27 de outubro de 1954, no templo subterrâneo de Serra Nevada de Santa


Marta, Colômbia, um grande acontecimento espiritual marca a vida de Aun
Weor. Na presença de seus discípulos, acontece o advento de Samael. Aun
Weor alcançava a Quinta Iniciação Maior e seu verdadeiro e real Ser (Samael)
penetrou na Alma Humana (Manas) devidamente preparada pelas ordálias ini-
ciáticas. Desde então assumiu sua identidade íntima como Samael Aun Weor.

102
Dia 4 de fevereiro de 1962 iniciava-se oficialmente a Era de Aquário. Graças
a um excelente trabalho desenvolvido por vários de seus discípulos na época,
seus livros já estavam sendo distribuídos e circulavam por diversos países da
América do Sul, incluindo o Brasil, onde sua gnose chega a São Paulo, nesse
mesmo ano.

As décadas de 60 e 70 foram muito fecundas para o Mestre Samael Aun Weor.


Além de haver escrito suas mais notáveis obras, num total de 66 livros (listados
em ordem cronológica mais adiante, neste Apêndice); criou ainda diversas ins-
tituições, abrangendo os principais segmentos sociais. Dentre elas destacamos:

POSCLA – Partido Operário Socialista Cristão Latino-Americano.


ICU – Instituto de Caridade Universal
IGCU – Igreja Gnóstica Cristã Universal
AGEACAC – Associação Gnóstica de Estudos Antropológicos

Em paralelo foram organizados e realizados diversos Congressos Mundiais que


chegavam a reunir mais de 3.000 (três mil) participantes.

Toda essa longa trajetória de realizações bem sucedidas foi interrompida pou-
co antes da noite do Natal de 1977. Na noite de 24 de dezembro de 1977 ocor-
reu o desencarne de Samael Aun Weor.

Por havermos acompanhado parte de toda essa história, sabemos diretamente


que o Mestre Samael não foi um simples escritor esotérico, nem foi simples-
mente um estudioso do hermetismo ou tampouco o criador de mais uma sim-
ples “seita” como querem os eternos detratores da Divina Gnose.

Samael Aun Weor, além de haver encarnado todos os princípios espirituais que
ensinou ao mundo no Século XX, e resumidos aqui neste livro, soube também
sintetizar a essência do buddhismo e do cristianismo; decodificou a ciência al-
química; rasgou os véus dos mistérios sexuais e abriu as portas da antropologia
esotérica que nos dá o elo perdido para unificar e conciliar todas as culturas e
civilizações do passado e do presente, do Oriente e do Ocidente.

Assim como Deus se esconde em sua própria Creação, também o Kalki Avatar
da Era de Aquário se oculta em sua própria obra. Porém, para os inimigos da
divindade, para os donos do mercado religioso de cada país e para os ignorantes
letrados em esoterismo pop, Samael Aun Weor é apenas o criador de uma das
mais destrutivas seitas do século XX ou um simples plagiador de idéias alheias.

103
Por paradoxal que pareça aos olhos dos não-iniciados, o Movimento Gnóstico
iniciado por Samael, ainda é a única escola autenticamente iniciática que existe
atualmente. Seus livros estão disponíveis em praticamente todos os países do
mundo, em forma impressa ou digital.

Os livros do Mestre Samael abordam de forma escancarada todo o processo de


cristificação do ser humano que anela trilhar o autêntico Caminho da Iniciação
Branca. Esse Caminho Iniciático está didaticamente exposto no seu livro As
Três Montanhas e também aqui, nesta pequena obra.

Importante: Samael não deixou nem nomeou sucessores, continuadores ou


reformadores. Portanto, é bom manter distância desses que assim se apresen-
tam aos incautos.

104
A IGREJA GNÓSTICA DO BRASIL
  

Igreja (Ecclesia) originalmente significava “assembléia”, “reunião” e, por deno-


tação, “comunidade”; tem o mesmo sentido da “sangha” hindu. Porém, hoje,
uma Igreja é vista como instituição religiosa. Para o futuro, as antigas ecclesia
novamente assumirão o caráter de comunidades espirituais.

“Tu és Pedro e sobre essa pedra edificarei minha Igreja e as portas do inferno
não prevalecerão contra ela”. Palavras do Cristo Jesus que inspiraram a Igreja
de Roma a propagar ao mundo que “a sua” era a verdadeira e única igreja. Po-
rém, de acordo com um dos maiores doutores dela mesma, Santo Agostinho,
até o século V da nossa era, essas palavras “Tu és Pedro... “não se referiam à
pessoa humana do apóstolo, mas sim, à confissão que Pedro fizera da divinda-
de de Jesus: “Tu és o Cristo, filho do Deus Vivo”, declarou Pedro.

“A confissão da divindade do Cristo, diz Agostinho, é a pedra fundamental da


Igreja”. O próprio Agostinho diz ainda que a pessoa de Pedro, chamada por
Jesus de carne e sangue, não podia ser a pedra fundamental da igreja, até mes-
mo porque, em outras passagens do evangelho, Jesus chama Pedro de Satanás,
por ter pensamentos humanos e não divinos. Nesse caso, essa igreja seria uma
igreja de Satanás e não do Cristo.

A pedra fundamental da Igreja é a divindade de Jesus, o Cristo. Esse foi o axio-


ma sempre defendido pelos gnósticos dos primeiros séculos. Sabiam os gnósti-
cos que não existe nem pode haver verdadeira igreja fora do Cristo.

Detalhes como esse sempre foi motivo de terríveis discordâncias nos concílios
do passado. Diz Samael Aun Weor:

“A Igreja do Cristo não é deste mundo. Ele mesmo disse que meu reino
não é deste mundo”.

105
“No nome do Deus Vivo (o Cristo) há uma igreja invisível aos olhos
da carne, mas visível para os olhos da alma e do espírito. Esta é a Igreja
Gnóstica primitiva, à qual pertencem o Cristo e os Profetas. Essa igreja
tem seus bispos, apóstolos, diáconos e sacerdotes que oficiam no altar
do Deus Vivo”.

“O Patriarca dessa igreja invisível é Jesus, o Cristo. (...) Na Igreja Gnóstica


vemos o Cristo sentado em seu trono, onde podemos conversar com ele
pessoalmente” (Do livro A Virgem do Carmo, cap. VIII, pág. 20 e 21).

Samael Aun Weor foi o criador da Igreja Gnóstica Cristã Universal na década
de 70, no México, hoje com ramos e derivações em diversos países. Porém, há
muitos e importantes antecedentes ligados à criação da Igreja Gnóstica por
Samael. As raízes da Igreja Gnóstica na América Latina remontam ao início
do século XX (ano de 1910 mais exatamente) quando o médico alemão Dr.
Arnold Krumm-Heller chegou ao México procedente da Alemanha.

É por demais sabido nos círculos esotéricos e espirituais latino-americanos que


Krumm-Heller era o Patriarca da Igreja Gnóstica da Europa para a América
Latina. Ocorre que Samael foi discípulo de Krumm-Heller (Mestre Huiraco-
cha) nos anos 1940, e dele recebeu os ensinamentos básicos que levaram o
então Hierofante de Mistérios Menores, Aun Weor, a criar, mais tarde, o Mo-
vimento Gnóstico e a própria Igreja Gnóstica, utilizando inclusive os mesmos
ritos que a Igreja Gnóstica de Krumm-Heller usava.

O distanciamento ou separação de Samael com a organização do seu Mestre


não aconteceu de forma conflituosa; deu-se de forma natural pela morte ou
desencarne de Krumm-Heller em 1949. Portanto, ainda que não haja uma li-
gação formal e jurídica entre a Igreja Gnóstica criada por Krumm-Heller (V.M.
Huiracocha) e o Movimento Gnóstico de Samael, não há como esconder o fato
de que o Movimento Gnóstico de Samael Aun Weor sucedeu o trabalho e a
própria Igreja Gnóstica de Huiracocha.

A demonstração mais inequívoca disso são os ritos internos utilizados pelas


instituições gnósticas criadas por Samael. Eles foram trazidos da Europa por
Krumm-Heller. Além disso, nas primeiras obras de Samael é muito forte a ins-
piração dos ensinamentos dados pelo Mestre Huiracocha antes de desencar-
nar. Basta ler os primeiros livros de Samael Aun Weor para se perceber esse
traço marcante. Afinal, todo discípulo, antes de se tornar mestre, traz consigo
os traços do seu Iniciador.

106
Qualquer apreciação do Movimento Gnóstico e da Igreja Gnóstica de Samael
Aun Weor fora desse contexto levará aos naturais desvios e falsas conclusões.
A história e os fatos apontam o surgimento da gnose em terras americanas no
início do século XX, tendo inclusive surgido antes na América Latina que na
América do Norte, onde um ramo também oriundo da Europa se estabeleceu
em 1928, quase 20 anos depois de haver chegado ao nosso continente.

Em 1960 a Gnose de Samael chega ao Brasil, em São Paulo. Em 1972 chega a


Curitiba. É nesse ano que começa a nossa história, a história da Igreja Gnóstica
do Brasil.

107
índice
  

Apresentação...............................................................................................................6

Introdução do Autor..................................................................................................9

1. O que é Kundalini................................................................................................12

2. A coluna vertebral................................................................................................20

3. O pranayama.........................................................................................................24

4. O casamento yogue..............................................................................................32

5. O chakra muladhara............................................................................................36

6. O chakra swadhistana..........................................................................................41

7. O chakra manipura..............................................................................................45

8. O chakra anahata..................................................................................................49

9. O chakra vishuddha.............................................................................................53

10. O chakra ajna......................................................................................................56

11. O chakra sahasrara.............................................................................................60

12. Os sete selos........................................................................................................64

13. A meditação........................................................................................................69

Glossário....................................................................................................................73

108
LIVROS PUBLICADOS PELA EDISAW
  

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O MATRIMÔNIO AS 3 MONTANHAS
PERFEITO
Esoterismo Iniciático
A Porta de Entrada Gnóstico
da Iniciação

A CONVERSÃO KUNDALINI
DE BELZEBU YOGA
De Príncipe dos Os Mistérios da
Demônios a Anjo Serpente de Fogo
de Deus

O LIVRO AMARELO OS MISTÉRIOS


MAIORES
Manual prático para
formar Buddhas e As Iniciações
Arhats secretas
de Jesus no
Egito

EDUCAÇÃO A GRANDE
FUNDAMENTAL REBELIÃO
Educar é bem mais Mudar a forma de
que programar pensar para mudar a
pessoas a produzir e forma de viver
consumir

109
PSICOLOGIA O CRISTO
REVOLUCIONÁRIA CÓSMICO
Bases espirituais para O mistério de sua
criar nova vida interior crucificação na
matéria

A GNOSE CRISTÃ MEDICINA


DO SÉCULO XX OCULTA
O resgate dos Tratado de Medicina
Mistérios do Oculta e Magia
Cristianismo Prática
Antigo

SIM! O LIVRO
HÁ INFERNO, DA MORTE
DIABO E

KARMA

O FIM DOS GNOSE


TEMPOS AQUARIANA
Doutrina da
Humanidade
futura: Razão de ser
do Movimento
Gnóstico

SDOUTRINA
SECRETA
GNÓSTICA
Iniciação à Gnose

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