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Feira de Santana
2017
JUSCELINO ALMEIDA DE OLIVEIRA FILHO
Feira de Santana
2017
SUMÁRIO
1. Introdução ...................................................................................................... 1
2. O método das bielas ...................................................................................... 2
3. Dimensionamento .......................................................................................... 7
4. Conclusão .................................................................................................... 14
5. Referências Blibliográficas ........................................................................... 15
1. INTRODUÇÃO
1
2. O MÉTODO DAS BIELAS
ℎ = 𝑑𝑚𝑖𝑛 + 𝑑’
Onde:
2
Segundo os ensaios desse método, quando a altura útil da sapata é um tanto
grande, a distribuição de tensões no solo é uniforme e a transmissão de esforços
aplicados ao solo se dá através das bielas comprimidas de concreto, que são
dispostas de maneira inclinada, transmitindo para as armaduras os esforços de
tração. Deve ser calculada a tração das duas direções através das equações:
𝑃 (𝐴 − 𝑎𝑝) 𝑃 (𝐵 − 𝑏𝑝)
𝑇𝑎 = . 𝑒 𝑇𝑏 = .
8 𝑑 8 𝑑
E finalmente, é possível obter a área do aço, através das equações, pois a partir
dela poderemos fazer a disposição da armadura na sapata (necessário saber
bitola que será utilizada, espaçamento, o número de barras e comprimento do
ferro).
1,61 . 𝑇𝑎 1,61 . 𝑇𝑏
𝐴𝑠𝑎 = 𝑒 𝐴𝑠𝑏 =
𝑓𝑦𝑘 𝑓𝑦𝑘
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Fonte: SILVA (1998. p 52)
4
Figura 3 – Disposição das armaduras de flexão na sapata, conforme esse
método
I. Trabalho à flexão nas duas direções, admitindo-se que, para cada uma
delas, a tração na flexão seja uniformemente distribuída
na largura correspondente da sapata. Essa hipótese não se aplica à
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compressão na flexão, que se encontra mais na região do pilar que se
apoia na sapata e não se aplica também ao caso de sapatas muito
alongadas em relação à forma do pilar.
II. Trabalho ao cisalhamento também em duas direções, não apresenta
ruptura por tração diagonal, e sim compressão. Isso ocorre porque a
sapata rígida fica inteiramente dentro do cone hipotético de
punção, não havendo, portanto, possibilidade física de punção.
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3. DIMENSIONAMENTO
𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑔 + 𝑁𝑞
𝑆𝑠𝑎𝑝 =
𝜎𝑎𝑑𝑚
1,05 𝑥 40 𝑡𝑓
𝑆𝑠𝑎𝑝 =
30 𝑡𝑓/𝑚²
𝑆𝑠𝑎𝑝 = 1,40 𝑚²
𝐵 = 1,13 𝑚 ≅ 1,15 𝑚
𝐶𝐴 = 𝐶𝐵
𝐴 − 𝑎𝑝 = 𝐵 − 𝑏𝑝
𝐴 − 𝐵 = − 𝑏𝑝 + 𝑎𝑝
𝐴 = 1,25 𝑚
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II. Cálculo da altura da sapata:
Para poder ser utilizado o “Método das bielas”, deve-se satisfazer o cálculo a
altura útil, deve-se ter:
𝐴 − 𝑎𝑝
𝑑𝐴 ≥
4
1,25 − 0,30
𝑑𝐴 ≥
4
𝑑 𝐴 ≥ 0,24 𝑚
𝐵 − 𝑏𝑝
𝑑𝐵 ≥
4
1,15 − 0,20
𝑑𝐵 ≥
4
𝑑𝐵 ≥ 0,24 𝑚
𝐸𝑛𝑡ã𝑜, 𝑑 𝐴 = 𝑑 𝐵 = 𝑑 ≅ 0,25 𝑚 = 25 𝑐𝑚
𝐴 − 𝑎𝑝
ℎ ≥
3
1,23 − 0,30
ℎ=
3
ℎ = 0,31 𝑚 = 35 𝑐𝑚
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Portanto, consideraremos:
𝑑 = 35 𝑐𝑚
𝑑 ′ = 𝑐𝑜𝑏 = 5 𝑐𝑚
ℎ = 𝑑 + 𝑑′
ℎ = 35 + 5 = 40 𝑐𝑚 = 0,4 𝑚
Sabendo que:
1,4 . 𝑇𝑥𝐴 1,4 . 𝑇𝑦𝐵
𝐴𝑆𝐴 = 𝑒 𝐴𝑆𝐵 =
𝑓𝑦𝑑 𝑓𝑦𝑑
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1,4 . 𝑇𝑦𝐵 1,4 . 19,95
𝐴𝑆𝐵 = = = 6,42 𝑐𝑚2 /𝑚
𝑓𝑦𝑑 4,35
𝐷𝑖𝑟𝑒çã𝑜 B → 𝐴𝑆,𝑚𝑖𝑛,𝑏 = 0,0015 . 𝐴 . ℎ = 0,0015 𝑥 125 𝑥 40 = 7,5 𝑐𝑚2 /𝑚
𝐴𝑠
𝑛= +1
𝐴𝑠1
8,00
𝑛= + 1 = 11 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠
0,8
10
𝐸𝑛𝑡ã𝑜,
𝑐𝑚2
𝐷𝑖𝑟𝑒çã𝑜 A → 𝐴𝑆𝐴 = 𝐴𝑆,𝑚𝑖𝑛,𝑎 = 6,90 ≅ 8,00 → 11 ∅ 10 𝑚𝑚 𝑐/ 10,0 𝑐𝑚
𝑚
𝑐𝑚2
𝐷𝑖𝑟𝑒çã𝑜 𝐵 → 𝐴𝑆𝐵 = 𝐴𝑆,𝑚𝑖𝑛,𝑏 = 7,50 ≅ 8,00 → 11 ∅ 10 𝑚𝑚 𝑐/ 10,0 𝑐𝑚
𝑚
• Desenhos:
11
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3. CONCLUSÃO
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4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Barras de aço destinadas a armaduras de concreto armado. Disponível em:
<paginapessoal.utfpr.edu.br/tommaso/tabelas/tabela_de_aco.pdf/at_download/f
ile>. Acesso em 17 de maio de 2017.
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