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CLÍNICA CIRÚRGICA DE EMERGÊNCIA

1. Tipos
• crítica
• subcrítica
• não crítica

2. ABCDE do trauma
• A - aiways: vias aéreas superiores
• B - breathing: tórax e padrão respiratório
• C - circulation: condição cardiovascular
• D - disability: estado neurológico
• E - exposure: superfície corporal

2.1 Avaliação e estabilização primária


2.1.1 A – Airway
• dispnéia?
• fratura - vias aéreas?
• ferida penetrante?
• enfisema subcutâneo?
2.1.1.1 Manejo básico
• desobstruir
corpos estranhos
coágulo
regurgitação
• oxigenar (Figura 1) (Filme 1c)
Animal com menos de 20kg
50-150ml/kg/min
Animal mais de 20kg
150-250ml/kg/min

Figura 1 – Após higienização e desobstrução das vias aéreas oxigenar o paciente


por máscara, tenda ou cateter nasal.
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2.1.1.2 Manejo avançado


• Intubação orotraqueal
apnéia
volume corrente inadequado
choque / depressão sensorial
trauma crânioencefálico grave
lesão toracopulmonar
trauma nas vias aéreas superiores
• Técnicas de ventilação
Boca-tubo 16-18%
Ambu 20-21% (Figura 2a)
Ambu + O2 30-40%(Figura 2b)
Ambu com bolsa 80-90%
Respirador 100%

a b
Figura 2 – Ventilação pulmonar com ambu usando ar ambiente (a)
ou conectado a fonte de oxigênio (b).

• Tubos endotraqueais – relação diâmetro / peso


no. 3,0 – 4,5 < 2kg
o
n . 3,5 – 6,0 2 - 5kg
no. 5,5 – 7,5 5 - 10kg
o
n . 7,5 – 11,0 10 - 20kg
o
n . 8,5 – 15,0 > 20kg
2.1.1.3 Manejo cirúrgico
• Punção cricotiroídea (Filme 2c)
• Cricotiroideotomia
• Traqueostomia (Filme 3c)
2.1.1.4 Edema de glote e choque anafilático
• Vasopressor
Adrenalina 0,05-0,1mg/kg
• Corticosteroide
Hidrocortisona 50mg/kg
• Antihistaminico
Difenidramina 1-2mg/kg

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• Expandir volemia
Ringer lactato e Polisocel - proporção 4:1
• Manter vasopressor
Dopamina 10µg/kg/min
• Broncodilatador
Aminofilina 6mg/kg
2.2 B - Breathing
• ventilação
• padrão respiratório
• integridade costal
• considerações:
tem estresse respiratório?
a alternância postural afeta o paciente?
qual a cor das mucosas?
há ferida penetrante no tórax?
há instabilidade costal?
2.2.1 Complicações freqüentes
• Pneumotórax
• Hérnia diafragmática
• Hemotórax
• Lesão costal
2.2.1.1 Pneumotórax
•Traumático (Figura 3)
•Se aberto, tornar fechado
•Toracocentese (Figura 4)
•Adaptação de dreno (Filme 4c)

Figura 3 – Imagem radiográfica de pneumotórax fechado. Observar, na


incidência dorso-ventral, aumento de densidade dos lobos
pulmonares e área mais radioluscente entre eles e a parede
costal. Na incidência lateral observar o afastamento cardíaco
do esterno.

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Figura 4 – Toracocentese com seringa, torneira de três vias e agulha


ou cateter 18G. Punção é feita no sexto, sétimo ou oitavo
espaço intercostal.

• Presença de contusão pulmonar


Fornecer oxigênio
Fluidoterapia se hipotenso (Plasmin®)
Administrar antibiótico (Cefalosporina)

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Corticosteróide ou antiinflamatório não


esteróide
Contusão grave com laceração – lobectomia
(Figura 5)
Na emergência fazer ligaduras em massa
(Filme 5c)

Figura 5 – Imagem radiográfica de contusão pulmonar acompanhado de


pneumotórax. Observar o aumento de densidade dos lobos
pulmonares e área mais radioluscente adjacente ao parênquima
pulmonar. Na foto verifica-se lobo pulmonar hepatizado e rompido
do derrame de sangue bolhoso (presença de ar) que gera
pneumotórax e hemotórax concomitante.

2.2.1.2 Hérnia diafragmática


• Hérnias traumáticas podem tornar-se
emergência (Filme 6c)
Distensão visceral
Estômago (Figura 6)
Alça intestinal
Encarceramento – efusão
Fígado
Baço
Compressão pulmonar
Ampla abertura do diafragma
Útero grávido com múltiplos fetos
Tratamento
Estabilizar a condição respiratória
Puncionar órgão distendido por ar
Corrigir a volemia
Acesso cirúrgico (Figura 7)

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Figura 6 - Hérnia diafragmática em cão. Na imagem dorso-ventral


observa-se estômago timpanizado no hemitórax esquerdo. Na
imagem lateral verifica-se presença de alça intestinal com gás,
no tórax. Na foto de necropsia observa-se estômago, baço e
alça intestinal no tórax. Imagens correspondem ao filme 6
apos eutanásia.

2.2.1.3 Efusão pleural


• Hemotórax
Origem
traumática
neoplásica (Figura 8)
Efetuar drenagem controlando a volemia
• Piotórax
Origem
infecção sistêmica
contaminação transcirúrgica ou por dreno
ferida penetrante
Tratamento
remover ou tratar a causa
drenar e lavar a cavidade (Filme 7c)

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Figura 7 – Seqüência do acesso


para redução de
hérnia do diafragma
por laparotomia
expandida para o
tórax mediante
secção da inserção
das duas ultimas
costelas junto ao
esterno. As costelas
são suturadas com
náilon.

2.2.1.4 Lesão de parede costal


• Fratura costal
Repouso
Se instável reduzir
• Ferida penetrante
Estabilizar o paciente
Lesão grave intervir (Filme 8c)

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Figura 8 – Hemotórax decorrente de hemangiossarcoma. A neoplasia


foi removida por acesso esternal. Ao efetuar a drenagem do
tórax, ficar atento a volemia, pois na medida que o sangue é
removido do espaço pleural, pode haver novo sangramento
em função da pressão negativa intratorácica. A intervenção
cirúrgica é emergencial.

2.3 C - Circulation
• Avaliar
sistema cardiovascular
perfusão tecidual
condição de volemia
presença de hemorragia
• Questões
tem hemorragia?
caráter das mucosas - pálidas e viscosas?
tem reperfusão capilar?

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como está a pressão do pulso femoral?


qual a relação da freqüência cardíaca e pulso?
extremidades estão frias?
tem anemia ou hemodiluição?
• Cateterizar
um vaso periférico (para medicamentos)
um vaso calibroso (para fluidoterapia)
havendo dificuldade por via transcutânea, fazer
dissecação (Filme 9c)
• Monitorizar
pressão arterial (Filme 10c)
pressão venosa central (Figura 9)
débito urinário (Figura 10)

Figura 9 – Um manômetro de pressão


venosa pode ser montado
com um frasco de soro,
dois equipos de soro, uma
torneira de três vias e um
extensor de linha venosa.
Adaptar um cateter 18 ou
20G na veia jugular. A
medida da pressão venosa
central é equivalente ao
valor lido na coluna
diminuído de uma unidade.

Figura 10 - O débito urinário que é de 1-2ml/kg/h, pode ser


determinado por sondagem vesical (nas fêmeas usar
cateter de Folley n. 9) e conexão a um frasco graduado,
no qual se faz a relação volume de urina/tempo de
observação.

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2.3.1 Reposição de volume


• Associar solução colóide/cristalóide (proporção 1:4)
• Solução cristalóide
Ringer com lactato de sódio
• Solução colóide
Poligelinas expansão de volume urgente
Hidroxietilamido para manutenção
Sangue, plasma
• Transfusão de sangue
• Expansores do plasma
Dextranos
Dextrano 40
Eliminação 2h30min
Expansão 1,5 a 2x
Dextrano 70
Eliminação 25h
Expansão 1,38x
Polímeros de gelatina
Haemacel (Hoescht)
Hisocel (Fresenius)
Polisocel (Halex Istar)
Peso molecular de 35000D
Eliminação pela urina e fezes
Sofrem degradação enzimática
Meia vida de 2 a 4h
Expansão do plasma em 2x o volume
administrado
Requer hidratação concomitante
Interfere com a coagulação
(+ de 20ml/kg/dia)
Derivados da amilopectina
Plasmin (Halex Istar)
Composição: amilopectina
Peso molecular 200.000D
Meia vida 2h30min
Peso molecular 450.000D
Meia vida 25h
Veiculado em salina 0,9%
Salina hipertônica
Concentrações
7,5% (2567mOsm/l)
4-8ml/kg (1ml/kg/min)
5% (1712mOsm/l)
6-10ml/kg (1ml/kg/min)

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Vantagens
Expansão volume intravascular
Efeito inotrópico positivo
Vasodilatação pulmonar e sistêmica
Aumenta a pré-carga
Diminui o edema células endoteliais
Aumenta a entrada Ca++ na célula
Desvantagens
Ação por 30 minutos
Contra-indicadas na desidratação
• Transfusão de sangue
Coleta de doador saudável
Cão (Filme 11c)
Gato (Figura 11)
Manter proporção adequada com anticoagulante

Figura 11 – Em gatos, o sangue pode ser colhido


diretamente da veia jugular para uma
seringa que já contenha o
anticoagulante (lubrificar a seringa com
heparina para transfusão imediata.

Transfusão
Logo após a coleta (sangue em heparina)
(Filme 12c)
Ate 35 dias se conservado em CPDA1

2.4 D – Disability
• tem lesão neurológica?
• qual é a postura motora?

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• está animado, alerta, responsivo?


• responde ao estímulo à dor?
• pupilas estão dilatadas, contraídas, isométricas,
responsivas à luz?
• tem fratura de membro que pode comprometer nervo
periférico?
2.4.1 Estado neurológico
• A – Alerta
• V – responde ao estímulo Vocal (Filme 13c)
• D – responde ao estímulo Doloroso (Filme14c)
• N – Não responde a qualquer estímulo (Filme 15c)
2.4.2 Traumatismo craniano
2.4.2.1 Causas
• Atropelamento
• Queda
• Arma de fogo
• Mordedura
2.4.2.2 Fisiopatologia
• Lesões primárias
Parênquima
Contusão
Laceração (Figura 12)
Trauma axonal difuso
Vascular
Hemorragia
Edema vasogênico
Diminuição na perfusão

Figura 12 – Paciente de traumatismo craniano que sofreu


fratura com afundamento da calota com lesão
parenquimatosa do cérebro. Este cão entrou
em coma e posteriormente óbito.

• Lesões secundárias
Depleção de ATP

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Elevação do sódio e cálcio intracelular


Edema citotóxico
Despolarização
Aumentam os neurotransmissores
Glutamato
Cálcio intracelular
Cálcio ativa
Ácido aracdônico
Fosfolipase A2
Xantina oxidase
Radicais livres
Aumentam as Citocinas
Fator tumoral e necrose
Interleucinas
Moléculas de adesão
Acúmulo de Óxido nítrico
Ativação de cininas, complemento, coagulação,
fibrinólise
Isquemia
Acidose lática
2.4.3 Escala do coma de Gasglow
• Atividade motora
6 - Deambulação normal; reflexos espinhais
normais;
5 - Hemiparesia, tetraparesia, ou descerebrado;
4 - Em decúbito; rigidez extensora intermitente;
3 - Em decúbito; rigidez extensora constante;
2 - Em decúbito; rigidez extensora intermitente
com opistótomo;
1 - Em decúbito; hipotonia muscular; reflexos
espinhais deprimidos ou ausentes.
• Reflexos tronco cerebral
6 - Reflexos oculocefálicos e pupilar fotomotor
normais;
5 - Reflexo pupilar lento à luz; reflexos
oculocefálicos normais a reduzidos;
4 - Miose bilateral não responsiva; reflexos
oculocefálicos normais a reduzidos;
3 - Pupilas puntiformes; reflexos oculocefálicos
reduzidos a ausentes;
2 - Midríase unilateral não responsiva; reflexos
oculocefálicos reduzidos a ausentes;
1 - Midríase bilateral, não responsiva; reflexos
oculocefálicos reduzidos a ausentes.

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• Nível de consciência
6 - Períodos ocasionais de alerta e responde aos
estímulos do ambiente;
5 - Depressão ou delírio; capaz de responder aos
estímulos do ambiente;
4 - Semicomatoso; responde ao estímulo visual;
3 - Semicomatoso; responde aos estímulos
auditivos;
2 - Semicomatoso; responde a estímulos nocivos
(dor);
1 - Comatoso; não responde a repetidos estímulos
nocivos.
• Prognóstico
Somar escores das modalidades:
Total = _____
Avaliação:
3-8: grave
9-14: reservado
15-18: bom
2.4.4 Tratamento
• Assegurar sustentação de vida
A B C do trauma
Estabilizar volemia
Oxigenar
Determinar:
Ht, PT, glicose, N/uréia
• Fluidoterapia
Hidroxietilamido (Plasmin)
Cão: 10-20ml/kg (40ml/kg/h)
Gato: 5ml/kg (em 5-10min)
Salina hipertônica
4-5ml/kg (em 3-5 min)
Ringer lactato
Cão: 30ml/kg
Gato: 60ml/kg
Sangue
4-10ml/kg/h (em 4-6h)
Obs. A velocidade e volume de solução a ser
reposta deve ser orientada pela
determinação das pressões arterial e venosa
central.
• Oxigenação
Sem estresse
Verificar e corrigir a presença de

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Hipoxemia
Pneumotórax
Contusão pulmonar
• Diurese osmótica
Furosemida
2-5mg/kg, IV
Manitol
0,5-1g/kg (em 10-20min)
Efeito inicia em 15-30min
Controle ocorre em 2-5h
• Antioxidantes
Mesilato de deferoxamina (Desferal)
quelante do ferro
25-50mg/kg/5min
Manitol
captador de radical livre
0,5-1g/kg (em 10-20min)
• Não há base fisiopatológica que sustente a
aplicação de corticosteróide.
2.5 E - Exposure
• Avaliar superfície corporal (Figura 13)
• Controlar temperatura
• Há lacerações?
• Há uma contusão ou infecção? (Figura 14)
Ela está piorando o quadro?
• Evidência de debilidade ou enfermidade intercorrente?

Figura 13 – Paciente de queimadura por piche de asfalto. Observar lesões


de grau III na porção ventral.

• Há evisceração? (Figura 15)


• Há membro fraturado? Qual a intensidade do edema? Qual o
comprometimento? (Figura 16)

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Figura 14 – Infecção cirúrgica após laparotomia exploratória que requer


debridamento e drenagem.

Figura 15 - Em caso de evisceração, proteger as vísceras com compressa


úmida e somente apos estabilização da condição sistêmica e
sob anestesia é tentada a redução.

Figura 16 – Feridas devem ser avaliadas e higienizadas, fraturas devem ser


estabilizadas para evitar que se tornem abertas. Naquelas
fraturas abertas, higienizar e proteger com bandagem e
imobilização.

• Dor abdominal? Tensão?

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Laparotomia exploratória
Paracentese indicar hemoperitônio
Lavado peritoneal
Ht inicial > 20%
Ht aumentar 5% após 5-10min
Ruptura visceral (Figura 17)

Figura 17 – Na ruptura de baço, em que haja hemoperitônio persistente, sem


estabilização hemodinâmica, recomenda-se a lapartomia exploratória
e correção da afecção. Pode-se fazer autotransfusão, se não houver
contaminação da cavidade abdominal.

3. Reanimação cardiorespiratória
3.1 Causas de parada cardiorespiratória
• Comprometimeto respiratório
pneumotórax
efusão pleural
lesão costal
contusão pulmonar ou cardíaca
edema pulmonar
• Patologia cardíaca
falência congestiva
efusão pericárdica
• Manipulação visceral
• Reflexo vaso-vagal
• Lesão na cabeça ou pescoço
Dano neurológico
• Anestesia inadequadA
• Cardioarritmias
• Alterações no equilíbrio ácido-base e eletrolítico
• Choque
• Eletrocução
3.2 – Sinais de parada cardiorespiratória

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• Respiração agônica ou apnéia


• Pupilas dilatadas e fixas
• Mucosas pálidas ou cianóticas
• Hipotonicidade muscular
• Respiração agônica ou apnéia
• Pupilas dilatadas e fixas
• Mucosas pálidas ou cianóticas
• Hipotonicidade muscular
• Ausência de:
Reperfusão capilar e sangramento
Pulso palpável
Bulhas cardíacas
Reflexos palpebral e corneal
• Arritmias ao ECG
Fibrilação ou assistolia
• Córnea ressecada
• Inconsciência
3.3 - Carro de emergência
• Parte superior
Eletrocardiógrafo
Doppler ultra-sônico
Aspirador
Luvas procedimento
• Primeira gaveta (vias aéreas)
Tubos endotraqueais
Laringoscópio
Cateteres traqueais
Reanimador manual
Cateteres de sucção
Material de traqueostomia
Dreno torácico
Seringa de 10ml com ar
• Segunda gaveta (apoio/fluído)
Cateteres intravenosos
Cateteres centrais
Agulhas espinhais
Torneiras de três vias
Equipos de soro
Seringa com flushing de heparina (10UI/ml)
Material de flebotomia
Seringas 10ml, 20ml, 60ml
Esfingomanômetro
• Terceira gaveta
Fármacos de emergência

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adrenalina, sulfato de atropina, dopamina, dobutamina


cloreto de potássio, cloreto de cálcio, lidocaina
bicarbonato de sódio, corticosteróide
Soluções parenterais
expansor de plasma, salina hipertônica
salina isotônica, ringer lactato
Seringas 1ml, 3ml, 5ml, 10ml
• Quarta gaveta
Desfibrilador ou cardioversor (Figura 18) (Filme16c)
Kit cirurgia geral
Fios de sutura agulhados

Figura 18 – O cardioversor tem controle do traçado elétrico do coração e


permite reverter a fibrilação cardíaca. Possui eletrodos de
desfibrilação interna (escala branca) e externa (escala cinza).
Programa-se a dosimetria (1), aciona-se a carga (2) e, com os
eletrodos posicionados aplica-se a carga (3). É vital evitar contato
com o paciente ou dispositivos condutores durante a descarga
elétrica.

3.4 Protocolo de reanimação


• 0:30s
Chefe e enfermeiro
Intubar e ventilar
Assistente
Anamnese
cinética do trauma, evolução
decisão a tomar
• 1min:00s
Enfermeiro
Ventila o paciente
(10-20mov/min)
Chefe da equipe
Massageia o tórax
(100-200comp/min)

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posição confortável
deve gerar pulso
contra-indicada em lesão costal
• 1min:30s
Assistente
Informa decisão do proprietário
Chefe da equipe e assistente
Ventilação – massagem – ECG - doppler
Enfermeiro
Adrenalina 1:1000: 0,05-0,1mg/kg
• 2min:00s
Assistente
Controla ventilação mecânica
Chefe da equipe
Cateter IV + R. lactato - avalia pupila, pulso,
pressão, ECG, bulhas cardíacas
Recuperação
Aplicar protocolo A B C D
• 3min:00s
ECG = fibrilação (Filme 17c) ou fluter ventricular
Desfibrilação externa (Filme 18c)
3-5j/kg após, dobrar a cada repetição
Desfibrilação interna (Filme 19c)
0,2j/kg após, dobrar a cada repetição
Recuperação
protocolo A B C D
• 4min:00s
Sem pulso ou bulhas cardíacas
Toracotomia no 5o espaço intercostal
Assistente e enfermeiro
Ventilam e massageiam o tórax
Chefe de equipe
Prepara abordagem torácica
Chefe de equipe
Toracotomia no 5o espaço (Figura 19)
Clampeia aorta – pericardiotomia - massagem
Assistente
Continua ventilação pulmonar
Enfermeiro
Monitora eficiência da massagem

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Figura 19 – Seqüência da toracotomia de emergência para massagem cardíaca


direta durante reanimação. Aberto o tórax, são feitas
pericardiotomia, clampeamento da aorta e massagem cardíaca.
Tomar cuidado para não comprimir o cinturão coronariano nem a
base do coração.

• 6min:00s
Chefe de equipe
Elege fluidoterapia e corticosteróide
Enfermeiro
Salina 7,5% (5ml/kg)
Polímero de gelatina (10-20ml/kg)
Metilprednisolona succinato de sódio (30mg/kg)
• 7min:00s
Chefe de equipe
massagem cardíaca
controla hemorragia
corrige lesão no trato respiratório
avalia função cardíaca
(visual e ECG)
Enfermeiro
Adrenalina 1:1000 (0,05-0,1mg/kg)
(intensificar fibrilação)
Sulfato de atropina (0,02mg/kg)
(combater bradicardia sinusal)
Lidocaína (1-2mg/kg)
(antiarritmico)
Dobutamina (3-5µg/kg/min)
Melhorar performance cardíaca
Dopamina (5-10µg/kg/min)
Sustentar a pressão sanguínea
• 8min:00s
Paciente recupera ritmo sinusal e pressão
Liberar clampe da aorta

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Manter pressão sangüínea


(100-120mmHg)
Queda de pressão ao liberar clampe (tórax estabilizado)
Celiotomia exploratória
• 10min:00s
Celiotomia sem estabilização
Enfermeiro
Massagem cardíaca
Monitora e manipula o clampe
Chefe de equipe
Controla hemorragia abdominal
Toracorafia e celiorafia

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