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Ética e cidadania

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Reportagem de Veja
 Eles não são piores - 28/11/2007

Objetivos
Discutir sobre o cumprimento, no Brasil, do preceito de igualdade e
analisar criticamente a relação entre publicidade e consumo de bebidas

Introdução
A reportagem associada a este plano informa que nos Estados Unidos as
celebridades envolvidas com o abuso do álcool e a direção perigosa
acabam sendo presas, condenadas e têm de passar por tratamentos de
desintoxicação. Isso significa que, lá, mesmo os ricos e poderosos não se
julgam acima das leis. No Brasil, infelizmente, não é assim: muitos
membros das elites consideram-se livres do rigor dos códigos. A discussão
desses aspectos vai mostrar que a igualdade perante a lei é uma pedra de
toque da cidadania.
Atividades
1ª aula – Conte que em nosso país muitos cidadãos influentes agem como
se tivessem no bolso um habeas corpus preventivo. Acreditam que podem
fazer tudo, ignorando as normas legais. A impunidade se estende até
mesmo aos assassinatos. Quando o homicida é do "andar de cima" é bem
tratado, tem disposição advogados caros condenado, consegue postergar o
cumprimento da pena com uma série de recursos judiciais. (O caso do
jornalista Pimenta Neves, que assassinou sua ex-namorada, pode servir
como exemplo). Na internet, há farto noticiário sobre o tema. Alguns
chegaram a abusar da bebida e causaram acidentes de trânsito com
vítimas fatais. Porém, continuam livres. Isso já ocorreu com jogadores de
futebol, membros do Ministério Público ou filhos de políticos influentes.
Peça que os alunos discutam as possíveis causas desse comportamento
arrogante e irresponsável. Posteriormente, proponha que cada um escreva
uma reflexão sobre um dos temas: "Impunidade e alcoolismo no trânsito"
ou "Impunidade e cidadania".

2ª aula – A propaganda de bebidas é uma marca da televisão brasileira.


Mas não só: em jornais, rádios, cinemas, revistas e cartazes espalhados
pelas ruas, a bebida domina os espaços publicitários. Os anúncios de
uísque, rum, aperitivos, energéticos, cachaça e, principalmente cerveja
são rotineiros. Artistas populares e até atletas são garotos-propaganda,
recebendo altos cachês. Nas novelas, a bebida é parte do cotidiano dos
personagens. A publicidade associa o consumo do álcool com a satisfação,
desde o bate-papo com os amigos até o prazer sexual ao lado de
belíssimas mulheres. Portanto, beber é o caminho para se obter o que se
deseja na vida.

Acrescente que muitas vezes, na mesma publicação, junto a uma


propaganda de bebida, há o relato de uma personalidade da vida política,
cultural ou esportiva a tingida pelo alcoolismo. O caso do atacante
Adriano, ex-Internazionale de Milão (Itália), é um bom exemplo. Um
programa esportivo fez uma reportagem impactante mostrando que o
atleta viria para o Brasil (para o São Paulo Futebol Clube, que acabou
contratando-o por empréstimo) para tratar-se de vários problemas, entre
os quais o alcoolismo (os empresários do jogador negaram essa versão).
Tão logo saiu do ar o material, porém, foi apresentada uma propaganda
de cerveja. Recorde que o vício atinge milhões de brasileiros, que acabam
com problemas familiares e profissionais. Sugira que os adolescentes
pensem nesses casos e discutam a relação entre a propaganda de bebidas
e o alcoolismo.

Eles não são pioresApenas mais policiados. Famos


mostram o que acontece quand
não acha aceitável beber

Suzana Villaverde

A cena é inesquecível. Com os músculo


estourando os modestos limites do macac
listado, algemas cor-de-rosa combinando c
as meias (equipamento-padrão da prisão p
ortodoxa no Arizona para a qual foi
despachado), o ex-campeão de boxe e hab
freqüentador de delegacias Mike Tyson cum
na semana passada 24 horas de recolhime
por dirigir bêbado e drogado. A pena foi cu
mas serviu para lembrar o que Tyson tem
comum com celebridades encrencadas. M
Gibson, Lindsay Lohan, Kiefer Sutherland, P
Hilton, Nicole Richie, Mickey Rourke, Nic
Nolte... a lista de famosos parados, multad
fichados e, eventualmente, presos nos Esta
Unidos por dirigir embriagados é uma obra
aberto, com novos personagens a cada sem
Tanto boletim de ocorrência pelo mesmo m
indica que muitas celebridades acham qu
podem tudo e abusam? Sem dúvida. Mas t
Unidos pegar na direção depois de beber
séria, pela qual famosos e não famosos são
milhão de americanos foram autuados so
Driving Under the Influence, dirigir sob in
droga.

Mesmo quando a pena é simbólica (fora o


BO com uma cara estranha, como se vê nas
caso da imutável Paris Hilton), vale pelo ex
nenhum dos famosos aqui mencionados pr
menos fez vítimas, crimes que no Bras
esquecimento. Até nos casos que segue
judiciais, a tendência é a punição branda,
básicas, seguindo a lógica da comparação
crimes mais pavorosos e as penitenciár
Estados Unidos também; por isso, Mike Ty
castigo num acampamento-prisão improv
superlotação). Um levantamento feito pela
Saúde de São Paulo em 2004, com base
Médico-Legal, mostrou que 42,7% dos a
segundo semestre daquele ano tiveram rel
álcool. De modo mais metódico e abrange
Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas (
Federal de São Paulo (Unifesp), acompa
passaram fins de semana do ano passado
nível alcoólico de 1.372 motoristas na c
constataram que 20% estavam acima do
grama de álcool por litro de sangue. Par
mundial de excesso de álcool ao volant
pesquisa absolutamente banal, que, no en
feita no Brasil. Aqui, não existem dados n
beber e dirigir", diz Ronaldo Laranjeira,

O sistema de crime e castigo vigente nos E


da decisão da sociedade, em geral surgid
próprio da democracia de base. A Cali
concentração de carros (e de famosos), f
depois que um motorista bêbado atropelou
13 anos, foi criado o Mothers Against Dr
movimento que fez campanha por leis mais
o consumo de bebidas e por maior fiscal
mentalidade se difundiu e, embora o cons
nada inibido, o número de mortes causadas
caiu 44% no país. "Aqui, a polícia, o serviço
comunitárias, o serviço de saúde, o govern
outros órgãos e entidades tratam do proble
de todos os lados", disse a VEJA Chris Coch
of Traffic Safety da Califórnia. Em Los Ange
álcool no sangue é 0,8 g/litro, o equivale
cerveja para um homem de 75 quilos. A
vítimas, é multa e liberdade condicional na
segunda – pouco mais de vinte dias, dos qu
máximo metade. Donos de bares e casas n
processados se não aconselharem clientes
tomar um táxi – ou chamar a polícia quand
cidade de 3,9 milhões de habitantes t
encarregados de identificar infratores, a
vigilância eletrônica e denúncias de compo
ano passado, 5.435 pessoas foram autuad
entre elas o bando de famosos que teim
motorista (compreensível – dá para imag
escrever e as entrevistas que iriam vender)
acima de tudo e de todos", diz o fotógrafo
que mora em Los Angeles há vinte anos e
celebridade embriagada. "E, na verdade
condição de dirigir nem em estado

Fotos AP, Reuters e Getty Imag

Mel Gib
3 anos de liberda
90 dias de reeducação,

Lind
10 dias de serviço co
3 anos de liberdad
Mickey R
Preso, solto s
aguarda julg

Nic
82 minutos
18 meses de re
3 anos de liberdad

Nick N
3 anos de liberda
3 meses de tr

23 dias
multa de 1 5

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