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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS OURÉM –

120960
Escola Básica e Secundária de Ourém

BIBLIOTECA ESCOLAR/CENTRO DE RECURSOS EDUCATIVOS


COMO FAZER UM TRABALHO ESCRITO?
I. Planificação

A primeira etapa consiste em definir um plano de trabalho, para além de facilitar o


trabalho, poupa muito tempo!

1º Define bem o tema e os objectivos do trabalho;

2º Lista os pontos gerais que vais abordar (género índice), depois só tens de ir
abordando os assuntos mediante esta lista. Distribui-os por dias da semana e vai
eliminando os pontos abordados, vais ver que ao fim de uma semana já tens muito
trabalho feito. Se for um trabalho de grupo, distribui tarefas por cada elemento e
define data limite para a sua realização;

3º Recolhe informação em livros, na Internet, em jornais, dicionários, enciclopédias


etc;

4º Organiza a informação recolhida de acordo com as tarefas estabelecidas;

5º A partir das principais ideias recolhidas deverás redigir o texto;

6º Organização dos textos, formatação, impressão e encadernação.

II. Estrutura

1. CAPA
A capa é a montra do teu trabalho. É a primeira imagem que surge associada ao
teu trabalho e não te esqueças: a primeira impressão conta muito. Deve conter
todos os elementos de identificação do trabalho (título, disciplina, nome do
professor, nome, número e turma do aluno, nome da escola, eventualmente
localidade e ano). Cuidado com os exageros. A capa é importante, mas é apenas
como um dos elementos do trabalho e não o
mais importante.
O material escolhido para a capa deverá ser
resistente. Exemplos: acetato (que pode cobrir
uma folha de papel “normal”), cartolina ou
cartão.

Elementos que devem constar na capa:

• Nome da Escola – deve estar situado a uma


distância (margem superior) de 3,5cm;
• Título do trabalho – deve ficar situado no
centro da folha e escrito em letras com
destaque (em maiúsculas e com tamanho
maior);
• Nome de Aluno (ou dos alunos, se for trabalho
de grupo) – deve ser escrito abaixo do título
(cerca de 3cm) e à direita ou centrado;
• Localidade e o Ano – o nome da localidade
deve ser escrito com uma distância (margem inferior) de 2,5cm e logo abaixo,
centrado, o ano.
2. FOLHA DE ROSTO
É a folha que vem logo depois da Capa e apresenta uma identificação mais
detalhada sobre o Trabalho, nomeadamente:
• O nome da Escola;
• A disciplina a que se destina o trabalho e o nome do professor;
• O título do trabalho;
• O nome dos autores, ano, turma e número;
• Data e ano lectivo.

3. AGRADECIMENTOS (opcional)
Nesta página poderás agradecer a todas as pessoas que contribuíram de alguma
forma para o teu trabalho. Por exemplo, podes agradecer às pessoas que
entrevistaste para fazer o teu trabalho.

4. ÍNDICE
Aqui são listados com numeração todos os títulos e subtítulos que utilizaste ao
longo do dossier. Deves indicar a página correspondente a cada um de acordo com
a paginação geral do trabalho, que é iniciada na página de rosto e que corresponde
à página 1.

• Índice automático
É o terror de qualquer pessoa! Quantas vezes ficaste furioso com os pontinhos
ou tracinhos do índice? O índice automático poupa essa trabalheira toda e deixa
tudo certinho. Só tens de catalogar todos os títulos do dossier e inserir o índice.
• Como catalogar os títulos?
Clica em “Formatar” > “Estilos e Formatação”. Selecciona o título (ou subtítulo) e
clica em Título 1 (ou título 2). Atenção: todos os títulos e subtítulos têm de ser
catalogados, de forma a aparecerem no Índice. Podes fazer o mesmo com
imagens, tabelas ou quadros se quiseres fazer um índice diferente para estes.
Como inserir o índice automático?
Clica em “Inserir” > “Referência” > “Índices” no local onde queres que o índice
apareça.

5. INTRODUÇÃO
Na Introdução deves explicar a importância do tema tratado e deves apresentar os
objectivos do trabalho. Podes fazer uma breve apresentação sobre a estrutura do
dossier, dando uma visão geral do que irá ser apresentado.

6. DESENVOLVIMENTO
Esta é a parte onde apresentas o verdadeiro conteúdo do teu trabalho. Regra
principal: o texto tem de ser claro, conciso e coerente.

Cuidado com o tipo de linguagem que utilizas. Nada de erros ortográficos (não te
esqueças de configurar o Word para mostrar os erros) e a utilização de vocabulário
rico é imprescindível.
Explica convenientemente as tuas ideias tendo como base os conhecimentos e as
informações recolhidas durante a pesquisa que se elaboraste.
Podes recorrer a citações, ou seja, transcrever frases de autores. Estas devem estar
destacadas entre aspas e identificadas com o respectivo autor e obra da qual foi
retirada (esta indicação deve ser completa: autor, título da obra, ano, local, editora
e data – por exemplo: SILVA, Eduardo, Os Romanos, Lisboa,Editora Histórica, 2000.
Esta indicação deve aparecer em nota de rodapé - Clica em “Inserir” > “Referência”
> “Nota de rodapé”.)

Deves apresentar o tema de forma ordenada, em pequenos capítulos e


apresentados separadamente.
Geralmente, cai-se no erro de copiar o que está nos livros consultados. Isso dá a
impressão de que não te esforçaste. O melhor é escreveres o texto usando as tuas
próprias palavras.
Sublinha os textos que leste, retira as ideias principais, faz resumos e transcreve-os
para o Word. Vai organizando as ideias e no fim explica tudo por palavras tuas. É
sempre bom dar opinião pessoal sobre as ideias apresentadas.
Para não perderes tempo, deixa a formatação para o final.
Como definir o corrector ortográfico?
Clica em “Ferramentas” > “Ortografia e Gramática” e escolhe o idioma “Português”
(Portugal).

7. CONCLUSÃO
Esta é a parte mais importante, pois retrata as tuas conclusões fundamentadas no
conteúdo do texto. Daí ser a mais difícil…
No fundo consiste em resumir brevemente as principais ideias apresentadas, bem
como explicar as conclusões que retiraste, acompanhadas da tua opinião.

8. BIBLIOGRAFIA
Nota: Existem vários métodos para construir uma bibliografia. Iremos apresentar o
mais utilizado.
No final do trabalho tens de apresentar todas as fontes que consultaste. A
bibliografia deve ser apresentada por ordem alfabética dos apelidos dos autores
cujas obras foram consultadas, seguido dos respectivos títulos (em itálico ou
sublinhado), local onde foi editado, editora e respectiva data da edição.

Existem regras específicas para cada tipo de fonte. Toma nota:


• Sublinha (ou coloca em itálico) sempre o título da fonte;
• Ordena por ordem alfabética tendo em conta o último nome do autor;
• Se não houver autor, ordena pelo título;
• Deixa sempre um espaço depois das vírgulas e dois espaços depois dos
pontos.

Elementos:

Segue as instruções em baixo de acordo com esta imagem:


• Último nome do autor escrito em letras maiúsculas (mas também pode ser em
minúsculas)
• vírgula
• primeiro nome do autor (e os demais nomes) escrito com inicial maiúscula
• ponto
• dois espaços em branco
• nome da obra com inicial maiúscula e em itálico ou sublinhado
• ponto
• dois espaços em branco
• local da editora
• dois pontos ou vírgula
• um espaço
• nome da editora
• vírgula
• ano de publicação
• ponto
• número da página de onde foi retirada a informação
• ponto

Tipos de fontes:
Para um livro com um autor:
NEVES, Maria Augusta. Matemática 10º Ano – Geometria. Porto: Porto Editora, 2000,
p.56.
Para um livro com dois autores:
MATOS, Mª João, e Raul Castelão. Atlas Escolar do Mundo. Carnaxide: Constância
Editores, 2000, p. 61.

Para um livro com vários autores:


DINIZ, Maria Emília et al. História 8. Lisboa: Editorial o Livro, 1992, p.63.

Artigo de uma revista:


PRÍNCIPE, Nuno. "Dj Rush, Adrenalina no máximo!" Danceclub, nº93, Janeiro de 2005,
p.19.

Artigo de um jornal:
MARKL, Ana. "R.E.M. Movimentos perpétuos do olho." Blitz, nº1053, 4 de Janeiro de
2005, p.14.

Artigo retirado de um site:


GALOPIM, Nuno. "Tradicional e Moderno." Acedido em Janeiro de 2005.
URL: http://dn.sapo.pt/2005/01/07/artes/tradicional_e.html

9. ANEXOS
Podem incluir documentos que serviram de apoio ao trabalho, gráficos, mapas,
quadros, imagens e que devem ser numerados (anexo I, anexo II, etc) e
legendados.
Atenção: o volume da parte dos anexos não deve ser maior do que o volume do
próprio trabalho. III.

III. Formatação

A formatação é a última coisa a fazer. Não percas tempo a formatar a meio do trabalho. É
muito mais fácil fazer “Seleccionar tudo” e formatar de uma vez só.
Existem vários aspectos que tens de ter em conta:
• Títulos e subtítulos
• Cabeçalho e rodapé
• Paginação
• Citações
• Referências bibliográficas
• Notas de rodapé
• Lettering
• Espaçamento entre linhas (parágrafo)
• Margens
• Imagens e Quadros
• Formato

1. TÍTULOS E SUBTÍTULOS

Devem estar todos ordenados e identificados. Existem várias formas:

Números Letras Nº Romanos


1. A. I.
2 B. II.
2.1 C. II.
2.2 D. IV.
Sugerimos a utilização de números. É mais fácil para o leitor quando existem vários
títulos e subtítulos.

2. CABEÇALHO E RODAPÉ
Estes elementos são utilizados para identificar as páginas do teu dossier.
Geralmente, no cabeçalho coloca-se o nome da escola e o nome do trabalho e no
rodapé coloca-se o nome dos autores do trabalho, a data e o nº da página.
Como inserir cabeçalho e rodapé?
Clica em “Ver” > “Cabeçalho e Rodapé”
3. PAGINAÇÃO
A paginação começa na folha de rosto, sendo que só aparece a partir da
Introdução. Por exemplo, numa sequência que tem Folha de Rosto - Sumário -
Introdução, a Introdução é portanto a página de número 3. O número da página
pode ser inserido em qualquer dos cantos da folha, mas o mais utilizado é no canto
inferior direito. Como inserir o número de página?
Clica em “Inserir” > “Número de Página”
4. CITAÇÕES
São excertos de um texto escrito por outro autor. Utilizam-se citações para reforçar
o que escrevemos.
Como fazer citações?
Coloca a frase que pretendes entre aspas. Depois tens de fazer uma referência
bibliográfica ao autor e obra, tens duas formas para fazê-lo: dentro do texto entre
parênteses ou fazendo uma nota de rodapé.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Conjunto de elementos bibliográficos que identificam uma publicação ou parte dela.

6. NOTAS DE RODAPÉ
São muito úteis quando queres chamar a atenção do leitor para determinado facto.
Geralmente utiliza-se para associar Anexos ao texto ou para fazer uma referência
bibliográfica a uma citação utilizada no texto. Como fazer notas de rodapé?
Clica em “Inserir” > “Referência” > “Notas de rodapé”

7. LETTERING
Deves utilizar tipos de letra simples, como o Arial, e corpo de texto 12 (nos títulos
podes utilizar 14). O espaçamento entre linhas deve ser de 1,5.

8. ESPAÇAMENTO ENTRE LINHAS (parágrafo)


Deixa o texto respirar. Se as linhas estiverem muito juntas, os teus textos irão
parecer uma enorme mancha, retirando-lhes visibilidade. O ideal é deixar 1.5 entre
linhas para se ler melhor.
Como formatar o espaçamento entre linhas (parágrafo)?
Clica em “Formatar”> “Parágrafo”

9. MARGENS
É preciso ter muita atenção com as margens. O lado esquerdo da folha deve ter
sempre espaço suficiente para a encadernação. As restantes margens têm de ter
dimensão suficiente para o texto “respirar”.
Medidas:
Margem superior: 3 cm
Margem inferior: 2,5 cm
Margem da direita: 2,5 cm
Margem da esquerda: 2,5 cm

10. IMAGENS E QUADROS


Todas as imagens, quadros e tabelas devem estar numerados por ordem crescente.
Se quiseres enriquecer o teu dossier constrói um índice para cada.

11. FORMATO
O melhor formato é o A4 vertical ou horizontal. Para além de facilitar a impressão e
a encadernação, facilita a leitura e a arrumação.

IV. Impressão

Regra número um: assegura-te que tens sempre um tinteiro a mais em casa. A qualquer
momento pode faltar a tinta na impressora.
Se o dossier tiver mais que vinte páginas, vai imprimindo aos poucos. Por vezes falta a
tinta ou as folhas encravam na impressora e são desperdiçadas várias folhas.
Nunca deixes a impressora sozinha. Pode ser uma seca estar ali a olhar para as folhas a
sair da impressora, mas mais vale prevenir que remediar. Muitas vezes a impressora
“engole” mais que uma folha ou as folhas encravam. Por isso é melhor ficar de olho nela.
V. Encadernação

A última tarefa é a encadernação. As duas formas mais utilizadas são as argolas ou as


baguetes. As argolas são mais caras e não podes colocar em casa, a não ser que compres
uma máquina própria, contudo dão um ar mais profissional ao dossier. Quando às
baguetes são muito mais baratas e podes fazer em casa: basta comprar baguetes, folhas
de acetato (por cima da capa) e folhas de cartolina A4 (atrás da contracapa).

Fazer um trabalho individual

A apresentação escrita do trabalho individual

Qualquer que seja o tema, um trabalho deve ter sempre uma introdução, um
desenvolvimento e uma conclusão pessoais. É necessário ter em conta os seguintes
aspectos:
* se a sua apresentação é manuscrita ou digitalizada;
* o tipo de papel a utilizar: os trabalhos individuais devem ser apresentados
preferencialmente em papel A4, com espaçamento de 1,5; folhas escritas de um só lado e
respeitando as margens;
* se o trabalho incluir imagens ou outros documentos, eles devem ser apresentados da
melhor forma possível;
* um trabalho deve ter sempre referência às fontes que foram consultadas.

Estrutura de um trabalho

1. Folha ou página de rosto – inclui uma imagem ilustrativa; título do trabalho; data da
realização; indicação da pessoa ou disciplina que pediu o trabalho; autor(es) do trabalho e
data da realização.
2. Índice do trabalho – deve respeitar a ordem dos assuntos no trabalho.
3. Introdução geral ao trabalho – explica-se, em traços gerais, qual o objectivo
fundamental do trabalho.
4. Desenvolvimento do trabalho – pode dividir-se em partes, capítulos, subcapítulos.
5. Conclusão – deve constituir uma síntese pessoal do assunto do trabalho.
6. Bibliografia – deve conter, organizada por ordem alfabética, de acordo com o último
nome dos autores, a indicação de todas as obras consultadas; verifica no teu manual
quais são os elementos que constam da bibliografia.

Fases do trabalho individual

1. Planificação do trabalho: devemos definir o objectivo geral do nosso trabalho;


esquematizar os tópicos do seu desenvolvimento; escolher as fontes e os recursos
bibliográficos que vamos utilizar e definir o tempo de duração e execução do trabalho.

2. Recolha de dados: procede-se, então, à consulta propriamente dita de livros,


enciclopédias, dicionários, etc.

3. Organização da informação: neste momento é fundamental colocar por ordem de


importância a informação recolhida; distinguir o que é essencial e o que é secundário;
efectuar resumos e esquemas que permitam sintetizar a informação.

4. Redacção do texto: o texto final deve ser claro, preciso e coerente.

5. Apresentação final do trabalho: deve ser cuidada.

PLANEAR
A quem pretendemos transmitir?
Na realidade, uma ideia pode ser apresentada de muitas formas, depende obviamente de
quem expõe o tema, as também depende muito de quem vai ver o nosso trabalho.
Por exemplo, qual o tipo de vocabulário a usar? Se se destina a uma criança necessitará
de uma linguagem mais simples, se se destina a um adulto, poderemos usar uma
linguagem mais elaborada.
É uma pessoa (ou um grupo de pessoas) que está familiarizada com eventuais termos
técnicos ou precisa que estes termos técnicos lhe sejam explicados: não é óbvio para toda
a gente que “o mar estava flat” significa na realidade “o mar estava calmo, sem
apresentar ondas que permitissem a prática do surf”.
Assim, a linguagem que usamos e a necessidade de mais ou menos explicações, também
determinam a estrutura do trabalho/ideia que vamos apresentar.

Público – alvo
Processo Criativo
As ideias – como arranjá-las e escolher a melhor
Ver o que há

Independentemente da sua lista de objectivos, haverá já muita informação online sobre o


tema em causa.
Tomemos o exemplo do jornal escolar. Pode não existir o jornal da sua escola, mas há
muitos jornais escolares online. Ver o que já está feito, deixar o nosso gosto pessoal
decidir o que gostamos ou não gostamos, em toda a informação que estamos a ver, é
uma forma de ajudar a formar a ideia. “Gosto disto, vou tentar fazer algo semelhante”;
“Isto não me parece bom, vou tentar não cometer este erro”; “Esta ideia é boa, mas acho
que poderia ser melhorada se fosse um pouco diferente”.
Portanto, pesquise. Vai certamente encontrar muita informação válida e muito informação
que pode não parecer interessante.
Nesta fase do campeonato não devem existir preocupações com questões de detalhe.
Veja, navegue calmamente, conheça o que outros já fizeram, observe e retenha o que lhe
agrada e o que não lhe agrada.
A ideia começa a tomar forma. Ainda não são os alicerces completos, mas para lá
caminhamos.

Brainstorming
As pessoas que nos rodeiam, e de quem gostamos ou respeitamos, podem também ser
uma boa fonte de ideias. Quantas ideias não surgiram de uma conversa de amigos no
café ou de uma reunião. Basta perguntar e pedir ajuda a colegas, amigos e familiares.
Se trabalhamos em grupo ou em equipa, podemos provocar a criatividade e as ideias.
Uma das técnicas mais conhecidas desta “reuniões criativas” chama-se “braisnstorming”,
palavra que, traduzida para português, resulta numa “tempestade de cérebros”.
Se estiver a fazer um trabalho individualmente, não se preocupe, siga do mesmo modo as
regras que apresentamos de seguida.
E como é que se põe a funcionar um “brainstorming”?
• Apresente a lista de objectivos de forma clara para que não restem quaisquer dúvidas;
• Quanto maior a diversidade das pessoas do grupo mais rico será o resultado;
• Um participante pode e deve aproveitar uma ideia (de outra pessoa) para acrescentar
algo. (Construção de ideias com base nas ideias dos outros.);
• Mantenha a discussão focada no tema. Não permita desvios ao tema central;
• Não permita quaisquer críticas a qualquer ideia. Num “brainstorming” TODAS as ideias
são válidas, por mais irreais ou irrealizáveis que possam parecer;
• Incentive um ambiente agradável, simples, informal, pouco competitivo e não crítico,
entre os participantes;
• Não perca muito tempo com uma ideia. Vá seguindo em frente na lista e volte atrás se
necessário. Processo Criativo

Organização
Qual a forma mais eficaz de expor a ideia?
Tão importante como uma boa ideia, é a forma como a apresentamos.
Muitas vezes, uma boa ideia, mal apresentada, esmorece, perde a graça e a garra, perde
o sentido.
E também nesta área, no meio é que está a virtude, no equilíbrio. Nem “acessórios” de
mais nem de menos, nem palavras a mais nem a menos.
Como na culinária, q.b. (ou seja, quanto baste).
Para apresentar e estruturar convenientemente uma ideia temos de saber o que
pretendemos transmitir.
Começamos por identificar quais as perguntas a que vamos responder, ou qual o
problema que temos para resolver, ou qual a abordagem por que vamos optar sobre um
determinado tema.
Ao enunciarmos estas questões, estamos a organizar a estrutura do documento, estamos
a criar o índice, que será a espinha dorsal do nosso trabalho.
Organize e estruture o seu trabalho como se estivesse a contar uma história. Qualquer ser
humano gosta de uma história, por isso é que gostamos de ir ao cinema. Gostamos que
nos contem uma história.
E uma história é constituída por uma introdução (em que somos contextualizados, onde
nos dão a conhecer as personagens, os locais, etc.), um desenvolvimento (onde se
desenrola a história que nos estão a contar, onde são feitas perguntas, colocadas ou
apresentadas questões), e uma conclusão (onde se resumem as ideias principais).

Resumindo:
Introdução – Dizer o que se vai dizer.
Desenvolvimento – Dizer o que tem a dizer.
Conclusões – Resumir o que se disse.

Limites do processo criativo

Muitas vezes, um trabalho que pretende atingir um objectivo muito concreto, falha. E
falha porque no meio do processo criativo começam a surgir mais ideias, e mais
problemas, e mais soluções, e mais informações.
Criar é também saber exactamente onde é que se deve parar. Quando é que a nossa ideia
já está exposta.
Quando é que começamos a extravasar e a divagar para algo que, podendo ser muito
interessante, não contribui para o nosso objectivo final.
O resultado final de um trabalho deste tipo é catastrófico.
Demora mais tempo, consome mais recursos e no final, há demasiada informação.
Saber distinguir o essencial do supérfluo é talvez a tarefa mais difícil do processo criativo.
Também aqui existem técnicas que nos ajudam a decidir.
A mais óbvia é pedir ajuda a alguém. Uma pessoa que seja parecida com o nosso
“público”. Mostrar-lhe a estrutura do trabalho, e depois ouvi-la. Perguntas de que nem
sequer nos lembrámos são levantadas. Pode ser um processo duro, afinal de contas,
quem é que gosta de ouvir críticas? Mas as críticas podem ser construtivas, podem (e
devem) servir de guias para o nosso trabalho.
No processo criativo, os limites não são importantes, são fundamentais. Imagine um jogo
de futebol. Se não existissem as linhas de marcação do campo (os limites), não haveria
jogo, certo?

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