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INFLUÊNCIA DA ADUBAÇÃO NITROGENADA NAS ESPIGAS DE MILHO

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André Meller, 1Daiane de Cinque Mariano, 1Victor Ramos, 2Paulo Vicente Contador
Zaccheo
1
Aluno do Departamento de Agronomia, Universidade Estadual de Maringá, Maringá, Brasil. *E-mail:
anmaller@hotmail.com.
2Aluno do Departamento de Agronomia, Universidade Estadual de Londrina, Londrina, Brasil.

RESUMO
O presente trabalho teve por objetivo avaliar, em condições de campo, o efeito da aplicação
em cobertura de doses crescentes de uréia no desenvolvimento da espiga de milho, sob
sistema plantio direto (SPD). O experimento foi conduzido à campo em lavoura comercial, na
safra de milho de 2007/2008, no município de Mauá da Serra - Pr. As parcelas constituíram-
se de 6 linhas de 0,70m de espaçamento e 8,0m de comprimento e, o delineamento
experimental utilizado foi o de blocos casualizados com 6 tratamentos sendo eles constituídos
pelas 6 doses de N em cobertura (0, 40, 80, 120, 160 e 200kg ha-1 de N) e 5 repetições. A
aplicação em cobertura com uréia foi realizada manualmente 25 dias após emergência, no
estádio fenológico V4. Os resultados obtidos mostraram que a variável comprimento da espiga
apresentou ajuste quadrática em relação a análise de regressão, entretanto, não houve
diferença significativa entre os níveis de nitrogênio estudado, assim como o diâmetro de
espiga que também não foi observado diferença significativa entre as doses utilizadas, com a
regressão se ajustando linearmente e proporcionando coeficiente de 0,61. Enquanto os
resultados ligados a matéria seca da espiga apresentaram diferença significativa, no qual o
coeficiente de regressão foi de 0,61 e o modelo foi linear.
PALAVRAS-CHAVE: Zea mays, matéria seca, nitrogênio.

INTRODUÇÃO
Dentro de limites adequados de suplemento nutricional, o aumento de N aumenta o
crescimento e o vigor da planta, melhorando a interceptação solar, a fotossíntese e,
conseqüentemente, o rendimento de grãos (Below, 2002). Isso ocorre devido a formação de
grãos na cultura do milho estar estreitamente relacionada com a translocação de açúcares e de
N (Karlen et al., 1988) de orgãos vegetativos, sobretudo das folhas para as espigas e em
seguida para os grãos.
O rendimento de grãos está diretamente relacionado com a área foliar
fotossinteticamente ativa da planta. Folhas bem nutridas em N têm maior capacidade de
assimilar CO2 e sintetizar carboidratos durante a fotossíntese, resultando em maior acúmulo
de massa seca tanto de folhas como de espigas, o que reflete em rendimento de grãos.
Dessa forma, o presente trabalho tem por objetivo avaliar, em condições de campo, o
efeito da aplicação em cobertura de doses crescentes de uréia no desenvolvimento da espiga
de milho, sob sistema plantio direto (SPD).

MATERIAL E MÉTODOS
O experimento foi conduzido à campo em lavoura comercial, na safra de milho de
2007/2008, no município de Mauá da Serra - Pr. O clima é do tipo subtropical Cfb (segundo
classificação de Köeppen), as coordenadas geográficas são 23°58' S e 51°19' W e a altitude
média é de 847m, e o solo é classificado como Latossolo Vermelho distroférrico, cultivado
por 30 anos sob SPD.
As parcelas constituíram-se de 6 linhas de 0,70m de espaçamento e 8,0m de
comprimento, considerando como área útil as 4 linhas centrais, desprezando 1,5m em cada
extremidade. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados com 6
tratamentos sendo eles constituídos pelas 6 doses de N em cobertura (0, 40, 80, 120, 160 e
200kg ha-1 de N) e 5 repetições.
O milho híbrido simples da Pioneer 30F53 foi semeado em 03/10/2007, no
espaçamento de 0,70m entre linhas e 70.000 plantas ha-1. A adubação de sulco foi com 40, 90
e 60kg ha-1 de N, P2O5 e K2O, respectivamente. A emergência das plântulas ocorreu 7 dias
após a semeadura, e o controle de plantas daninhas e insetos foram realizados conforme
recomendação para a cultura.
A aplicação em cobertura com uréia foi realizada manualmente 25 dias após
emergência (DAE), no estádio fenológico V4 (4 folhas desdobradas) da escala de Ritchie et al.
(2003).
O comprimento, diâmetro da espiga e matéria seca da espiga foi determinada
128DAE, mediante uso de 10 espigas.
Os dados obtidos foram submetidos análise de regressão e as curvas ajustadas ao
modelo quadrático ou linear baseado nas respostas observadas para cada variável.
Adicionalmente, foi gerada a equação e o coeficiente de regressão (R2).

RESULTADOS E DISCUSSÃO
O comprimento da espiga apresentou ajuste quadrática em relação a análise de
regressão, entretanto, não houve diferença significativa entre os níveis de nitrogênio estudado.
Nos tratamentos de 0, 40, 80, 120, 160 e 200 kg ha-1 de nitrogênio foram obtidos os
comprimentos de 16,0, 16,6, 16,5, 17,1, 17,2 e 16,9 cm, respectivamente.
O diâmetro da espiga nas doses de 0, 40, 80, 120, 160 e 200 kg ha-1 de nitrogênio
apresentou os valores de 27,1, 26,4, 27,5, 28,0, 27,8 e 28,0 mm, respectivamente. Para o
diâmetro de espiga não foi observado diferença significativa entre as doses utilizadas, com a
regressão se ajustando linearmente e proporcionando coeficiente de 0,61.
Os resultados ligados a matéria seca da espiga apresentaram diferença significativa, no
qual o coeficiente de regressão foi de 0,61 e o modelo foi linear. Nas doses de 0, 40, 80, 120,
160 e 200 kg ha-1 de nitrogênio foram obtidos os valores de 39,1, 39,8, 40,6 40,7, 43,4 e 42,1
g, respectivamente.
Resultados oposto ao constatado nesse estudo foram relatado por Cruz et al. (2008) e
Fernandes et al. (2005) que verificaram não haver efeito das doses de N em relação ao
comprimento da espiga.

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o da espiga (cm)

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Figura 1. Comprimento da espiga, diâmetro da espiga e matéria seca da espiga em plantas de
milho submetidas a diferentes níveis de nitrogênio em cobertura.
CONCLUSÃO
Os resultados obtidos neste estudo revelam que ocorreu aumento no diâmetro da
espiga e a matéria seca a espiga a medida que aumentou o nível de nitrogênio, entretanto, o
comprimento da espiga sofreu um aumento e depois uma manutenção.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BELOW, F.E. Fisiologia, nutrição e adubação nitrogenada do milho. Informações
Agronômicas, n. 99, p. 7-12, 2002.

CRUZ, S.C.S.; PEREIRA, F.R.S.; SANTOS, J.R.; ALBUQUERQUE, A.W.; PEREIRA, R.G.
Adubação nitrogenada para o milho cultivado em sistema plantio direto, no Estado de
Alagoas. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, v. 12, n. 1, p. 62-68,
2008.

FERNANDES, F.C.S.; BUZETTI, S.; ARF, O.; ANDRADE, J.A.C. Doses, eficiência e uso
de nitrogênio por seis cultivares de milho. Revista Brasileira de Milho e Sorgo, v. 4, n. 2, p.
195-204, 2005.

KARLEN, D.L.; FLANNERY, R.L.; SADLER, E.J. Aerial accumulation and partitioning of
nutrients by corn. Agron. J., v. 80, p. 232-242, 1988.

RITCHIE, S.W.; HANWAY, J.J.; BENSON, G.O. Como a planta de milho se desenvolve.
Informações Agronômicas, n. 103, p. 1-20, 2003.

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