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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL

CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PROF. STENIO LOPES


DEPARTAMENTO REGIONAL DA PARAÍBA
CURSO TÉCNICO EM ELETROMECÂNICA

DANIEL ALEXANDRE FERREIRA

DEYVISSON HENRIQUE CORREIA FARIAS

ELIAS FRANCISCO DA SILVA

MORSA PNEUMÁTICA ADAPTADA PARA A

MÁQUINA-FERRAMENTA FRESADORA

CAMPINA GRANDE, PARAÍBA.

2017
DANIEL ALEXANDRE FERREIRA
DEYVISSON HENRIQUE CORREIA FARIAS
ELIAS FRANCISCO DA SILVA

MORSA PNEUMÁTICA ADAPTADA PARA

MÁQUINA-FERRAMENTA FRESADORA

Trabalho de Conclusão de Curso submetido ao


corpo docente do Curso Técnico em
Eletromecânica do Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial – SENAI-PB, como
parte dos requisitos para a obtenção do
certificado de conclusão de Técnico em
Eletromecânica.

Orientador: Prof. Luciano Venceslau


Rodrigues

Campina Grande, Paraíba.

2017
MORSA PNEUMÁTICA ADAPTADA PARA

MÁQUINA-FERRAMENTA FRESADORA

DANIEL ALEXANDRE FERREIRA


DEYVISSON HENRIQUE CORREIA FARIAS
ELIAS FRANCISCO DA SILVA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito parcial a


obtenção de certificado de conclusão de curso Técnico em Eletromecânica,
oferecido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI-PB, Centro de
Educação Profissional Prof. Stenio Lopes.

APROVADA PELA COMISSÃO EXAMINADORA

Em Campina Grande, .......... de ...................... de .................

Prof. Isaac Melo


Núcleo Metalmecânica - (CEPSL-SENAI/PB)

Prof. Vladimir da Costa Silva


Núcleo Elétrica - (CEPSL-SENAI/PB)

Prof. Servílio Jerônimo


Núcleo Metalmecânica - (CEPSL-SENAI/PB)

Prof. Luciano Venceslau Rodrigues


Prof. Orientador - Metalmecânica - (CEPSL-SENAI/PB)
AGRADECIMENTOS

Primeiramente a Deus pelo dom da vida, e por ter nos dado sabedoria e a
perseverança que nos fez firmes e fortes até a conclusão do curso.

Aos nossos familiares que nos apoiaram na realização deste trabalho.

A Instituição SENAI Stenio Lopes que nos proporcionou a realização desse


curso.

Aos professores da escola que nos incentivaram e deram o apoio necessário


para a conclusão do curso e de nosso projeto.

Enfim, a todos que contribuíram para a realização e concretização de mais


essa etapa em nossas vidas.
“A tarefa não é tanto ver aquilo que ninguém viu, mas pensar o que ninguém
ainda pensou sobre aquilo que todo mundo vê. ”

(Arthur Schopenhauer)
RESUMO

Na metalmecânica uma das principais máquinas utilizadas no setor de usinagem e a


fresadora. Essas máquinas necessitam de alguns dispositivos e equipamentos, um
dos principais dispositivos é a morsa. A utilização da morsa convencional demanda
mais tempo para ser operada, atrasando a produção do operário, além de não
proporcionar apenas a precisão necessária de aperto a peça a ser ajustada ou
usinada. O objetivo principal deste trabalho é aprimorar as condições de
funcionamento da morsa utilizada na fresadora mecânica, através de um circuito
pneumático. Como objetivos específicos têm-se: proporcionar uma melhor condição
de trabalho ao operário, agilizar os processos industriais que utilizam a morsa, e,
evitar movimentos repetitivos do operador que possam causar lesões. O protótipo foi
desenvolvido em algumas etapas, a primeira delas foi a escolha do material, que foi
utilizado aço 1020 para confecção das peças, foi desenvolvido o esquema do
circuito pneumático e o cálculo de forca do cilindro. O próximo passo foi a usinagem
de algumas peças dentre elas a base do cilindro na morsa. Foi realizado alguns
desenhos no Solid Works com as respectivas medidas. Foi realizado o torneamento
de peças que compõem o conjunto da morsa, foi realizado a pintura da base da
morsa, a confecção da mandíbula móvel, onde foram realizados alguns furos na
mandíbula móvel para fixação do cilindro e pôr fim a montagem do protótipo. A partir
dos testes realizados com a morsa pneumática foi verificado que os movimentos
repetitivos do operador foram reduzidos, evitando lesões, com um acionamento mais
prático através de botoeiras para avanço e retorno do cilindro, aberto para
adequações futuras sendo ela por pedal, sensor magnético para detectar pecas a
serem usinadas ajustadas ou até imas. Após a realização do protótipo e dos testes
realizados foi concluído que o trabalho teve como finalidade mostrar as vantagens
da adaptação pneumática em um conceito de morsa já existente. Não foi modificada
a funcionalidade da morsa, foi apenas uma adaptação de um cilindro pneumático
tornando o processo mais ágil. O trabalho propõe uma melhoria para a morsa e ao
operador evitando também movimentos repetitivos, aberto para adaptações futuras.

Palavras-chave: Morsa Pneumática. Fresadora. Usinagem.


ABSTRACT

In the metalworking one of the main machines used in the sector of machining and
the milling machine. These machines need some devices and equipment, one of the
main devices is the walrus. The use of the conventional vise requires more time to be
operated, delaying the production of the worker, and not only provides the precision
of tightening the part to be adjusted or machined. The main objective of this work is
to improve the working conditions of the vise used in the mechanical milling machine
through a pneumatic circuit. The specific objectives are: to provide a better working
condition to the worker, to speed up the industrial processes that use the walrus, and
to avoid repetitive movements of the operator that can cause injuries. The prototype
was developed in some stages, the first one was the choice of material, which was
used 1020 steel to make the parts, the pneumatic circuit diagram and the cylinder
force calculation were developed. The next step was the machining of some parts
among them the base of the cylinder in the walrus. Some drawings were made in
Solid Works with the respective measurements. The work was performed turning the
pieces of the walrus, painting the base of the walrus, making the movable jaw, where
a few holes were made in the movable jaw to fix the cylinder and put an end to the
assembly of the prototype. From the tests performed with the pneumatic vise it was
verified that the repetitive movements of the operator were reduced, avoiding injuries,
with a more practical drive by means of buttons for advancement and return of the
cylinder, opened for future adaptations being it by pedal, magnetic sensor for Detect
parts to be machined adjusted or even magnets. After the prototype and tests were
carried out, it was concluded that the purpose of the work was to show the
advantages of pneumatic adaptation in an already existing walrus concept. It was not
modified the functionality of the walrus, it was just an adaptation of a pneumatic
cylinder making the process more agile. The work proposes an improvement for the
walrus and the operator also avoiding repetitive movements, open for future
adaptations.

Key words: Pneumatic Walrus. Milling machine. Machining.


LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Fresadora Universal..............................................................................15
Figura 2 – Fresas......................................................................................................16
Figura 3 – Partes da Fresadora...............................................................................18
Figura 4 – Morsa.......................................................................................................19
Figura 5 – Aço 1020..................................................................................................22
Figura 6 – Base da Morsa........................................................................................23
Figura 7 – Cilindro Pneumático Dupla Ação..........................................................23
Figura 8 – Circuito Pneumático...............................................................................25
Figura 9 – Base da Morsa........................................................................................25
Figura 10 – Corte do Material..................................................................................26
Figura 11 – Desenho da Base do Cilindro..............................................................26
Figura 12 – Fresagem...............................................................................................27
Figura 13 – CNC........................................................................................................27
Figura 14 – Furadeira...............................................................................................28
Figura 15 – Ajustagem.............................................................................................28
Figura 16 – Abertura de Rosca................................................................................29
Figura 17 – Peça de Fixação do Cilindro................................................................29
Figura 18 – Base do Cilindro...................................................................................30
Figura 19 – Processo de Retificar a Peça..............................................................30
Figura 20 – Peça de Fixar o Cilindro.......................................................................31
Figura 21 – Peça no Solidworks..............................................................................31
Figura 22 – Peça de Fixação do Cilindro na Mandíbula........................................32
Figura 23 – Fresagem da Mandíbula Móvel...........................................................32
Figura 24 – Peça de Fixação do Cilindro................................................................33
Figura 25 – Peças Prontas para a Montagem........................................................33
Figura 26 – Protótipo Montado................................................................................34
LISTA DE TABELAS

TABELA 1 - Custos..................................................................................................34
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

CNC – Computer Numeric Control (Controle Numérico Computadorizado)

SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial


LISTA DE SÍMBOLOS

¶ = Símbolo matemático pi
A = Área
R = Raio
P = pressão
F = Força
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO....................................................................................................................13

1.1 JUSTIFICATIVA...............................................................................................................13

1.2 OBJETIVOS.....................................................................................................................14

1.2.1 OBJETIVO GERAL.....................................................................................................14

1.2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS......................................................................................14

2 REVISÃO DE LITERATURA............................................................................................15

2.1 MÁQUINAS FERRAMENTAS.......................................................................................15

2.2. FRESADORA..................................................................................................................15

2.2.1 OPERAÇÕES...............................................................................................................16

2.2.2. PARTES DE UMA FRESADORA............................................................................17

2.2.3. ACESSÓRIOS.............................................................................................................19

2.3. MORSA............................................................................................................................19

2.4 PNEUMÁTICA..................................................................................................................20

2.4.1 VANTAGENS................................................................................................................20

3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS......................................................................22

3.1 ESCOLHA DO MATERIAL.............................................................................................22

3.2 CALCULO DE FORCA DO CILINDRO PNEUMATICO.............................................24

3.3 ELABORACAO DO CIRCUITO PNEUMATICO.........................................................24

3.4 USINAGEM E AJUSTAGEM..........................................................................................25

3.4.1 BASE DA MORSA E DO CILINDRO.......................................................................25

3.5 MONTAGEM.....................................................................................................................34

3.6 CUSTOS DOS MATERIAS............................................................................................35

TABELA 1 - CUSTOS...........................................................................................................35

4 CONCLUSÃO.....................................................................................................................36

REFERENCIAS......................................................................................................................37
13

1 INTRODUÇÃO

Na área da metalmecânica varias são as maquinas utilizadas no setor de


usinagem. Pode-se citar o torno mecânico, a fresadora, a plaina, dentre outras.

Essas máquinas necessitam que alguns dispositivos e equipamentos para


realizar suas funções como as ferramentas de corte, os dispositivos de lubrificação,
e os instrumentos de apoio, etc.

A morsa é um instrumento montado sobre uma bancada, possui duas partes,


que se deslocam uma da outra, para segurar ou apertar peças para serem
trabalhados. Esta ferramenta deve estar bem presa na bancada e na altura
conveniente (MORSA DE BANCADA, 2016).

Estas ferramentas podem ser utilizadas por amadores, artesãos de madeira,


ou por profissionais localizados em indústrias ou pequenas oficinas que trabalham
com projetos de remodelação ou renovação de peças (MORSA DE BANCADA,
2016).

1.1 JUSTIFICATIVA

Em um mercado de trabalho, cada vez mais competitivo, é necessário que as


empresas se adaptem as necessidades de mercado e demanda atual, visando um
processo mais rápido e preciso.

Com a utilização da morsa convencional, em fresadora ou em bancada,


demanda mais tempo para ser operada, atrasando a produção do operário, além de
não proporcionar apenas a precisão necessária de aperto a peca a ser ajustada ou
usinada.

Uma das possibilidades para minimizar tal situação é a utilização da morsa


pneumática, visando uma melhoria nos métodos de produção industrial atuais.

Foi pensado também em acoplar um cilindro pneumático de dupla ação com


acionamento por uma botoeira com trava para ativar o movimento da mandíbula
móvel para a fixação da peca a ser usinada ou ajustada.
14

1.2 OBJETIVOS

1.2.1 OBJETIVO GERAL

Aprimorar as condições de funcionamento da morsa utilizada na fresadora


mecânica, através de um circuito pneumático.

1.2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

a) proporcionar uma melhor condição de trabalho ao operário;

b) agilizar os processos industriais que utilizam a morsa;

c) reduzir movimentos repetitivos do operador que possam causar lesões.


15

2 REVISÃO DE LITERATURA

2.1 MÁQUINAS FERRAMENTAS

A máquina ferramenta é uma máquina utilizada na fabricação de peças de


diversos materiais (metálicas, plásticas, de madeira etc.), por meio da movimentação
mecânica de um conjunto de ferramentas. (MÁQUINA-FERRAMENTA, 2017).

Entre as máquinas ferramentas se destaca o torno mecânico, que é a


máquina ferramenta mais antiga e dele derivaram outras máquinas. (MÁQUINA-
FERRAMENTA, 2017).

A máquina ferramenta fresadora será apresentada com mais detalhes na


sequência, pois o trabalho foi desenvolvido a partir dela.

2.2. FRESADORA

A fresadora (Figura 1) é uma máquina derivada do torno mecânico. Seu


desenvolvimento ocorreu a partir de certas dificuldades em se conseguir executar
determinados tipos de usinagem em seu predecessor. Portanto, a fresadora é um
equipamento especializado em cortar a matéria prima utilizando uma ferramenta
chamada fresa. (ROCHA, 2017).
Figura 1 – Fresadora Universal

Fonte: (SOLUCOES INDUSTRIAIS, 2017).

A fresa (ferramenta), figura 2, em geral cilíndrica, é composta de diversos


gumes cortantes que em movimento rotativo e contínuo montada no eixo da
16

fresadora, ao passar pela matéria prima, vai retirando fragmentos (chamados de


cavacos), até dar forma e tamanhos desejados nesta. Possui um menor desgaste
em relação a outras ferramentas. Mantém a dureza, pois quando não estão
realizando corte, estão sendo refrigerados. (ROCHA, 2017).

Figura 2 – Fresas

Fonte: (USINAGEM BRASIL, 2011).

2.2.1 OPERAÇÕES

Utilizando a máquina ferramenta Fresadora é possível a realização de várias


atividades e operações, dentre ela pode-se citar:
 Peças prismáticas
 Superfícies planas, planas inclinadas, curvas e irregulares.
 Canais simples em T cauda de andorinha
 Eixos com seção regular
 Cavidades poligonais e circulares
 Rasgos de chaveta
 Engrenagens e cremalheiras
2.2.2. PARTES DE UMA FRESADORA

De acordo com Rocha (2017) as principais partes da fresadora são:


17

Base: é o componente responsável por suportar toda a máquina e, muitas vezes,


funciona também como reservatório de fluido refrigerante. Normalmente os apoios
possuem ajustes para nivelamento da máquina no piso;

Coluna: é a estrutura principal da máquina. Costuma ser o alojamento do sistema


de acionamento e também dos motores. Possui as guias (barramento) do
movimento vertical;

Eixo principal: é um dos órgãos essenciais da máquina, pois serve de suporte à


ferramenta e lhe dá movimento. Este eixo recebe o movimento através da caixa de
velocidade;

Mesa: é o órgão que sustenta as peças que serão usinadas, diretamente montadas
sobre ela ou através de acessórios de fixação (morsa, cantoneira, aparelho divisor,
calços reguláveis), razão pela qual a mesa tem ranhuras destinadas a alojar os
parafusos de fixação;

Carro transversal: é uma estrutura de ferro fundido de forma retangular, em cuja


parte superior se desliga e gira a mesa em um plano horizontal. Na base inferior, por
meio de guias, o carro transversal está acoplado ao suporte da mesa, sobre o qual
desliza, por meio de fuso e porca, podendo ser acionado manual ou
automaticamente através da caixa de avanços. Um dispositivo adequado pode
imobilizá-lo;

Suporte da mesa: é o órgão que sustenta a mesa e seus mecanismos de


acionamento. É uma peça de ferro fundido que se desliza verticalmente no corpo da
máquina através de guias, por meio de um parafuso telescópico e uma porca fixa.
Quando necessário, para alguns trabalhos, imobiliza-se por meio de um dispositivo
de fixação;
Caixa de velocidades do eixo principal: é formada por várias engrenagens que
podem acoplar-se com diferentes relações de transmissão, para permitir uma grande
variedade de velocidades do eixo principal. Normalmente encontra-se alojada
internamente na parte superior do corpo da máquina. O acionamento é
18

independente da caixa de avanço, o qual permite determinar criteriosamente as


melhores condições de corte;

Caixa de velocidades dos avanços: é um mecanismo formado por várias


engrenagens montadas no interior do corpo da fresadora, próximo a sua parte
central. Em geral, recebe o movimento diretamente do acionamento principal da
máquina. Através de acoplamentos de rodas dentadas que se deslizam axial mente,
podem ser estabelecidas diversas velocidades de avanços. Em algumas fresadoras,
a caixa de velocidades dos avanços está colocada no suporte da mesa com um
motor especial e independente do acionamento principal da máquina.
As partes apresentadas acima estão apontadas na Figura 3.

Figura 3 – Partes da Fresadora

Fonte: (TECMECANICO, 2017).

2.2.3. ACESSÓRIOS

Segundo Rocha (2017) os principais acessórios utilizados em operações de


fresamento, relacionam-se à fixação da peça na mesa de trabalho, são elas:
 Parafusos e grampos de fixação.
19

 Calços.
 Cantoneiras de ângulo fixo ou ajustável.
 Morsas
 Mesa divisora.
 Divisor universal e contraponto
 Mandril
 Fresa

2.3 MORSA

É um instrumento montado sobre uma bancada, possui duas partes que se


deslocam uma da outra para segurar ou apertar peças para serem trabalhadas. Esta
ferramenta deve estar bem presa na bancada e na altura conveniente (MORSA DE
BANCADA, 2016).
A morsa de bancada, Figura 4, serve para construir diversas peças, fazer
acabamentos, cortar e lixar. Pode ser utilizada tanto em bancada como fresadora,
plaina (MORSA DE BANCADA, 2016).
Figura 4 – Morsa

Fonte: (MECANIZADO, 2017).


A morsa de bancada serve para construir diversas peças, fazer
acabamentos, cortar e lixar. A morsa permite que os usuários cortem uniformemente
as peças e moldem a superfície do objeto como parte de um projeto de madeira ou
de um processo metalúrgico (MORSA DE BANCADA, 2016).

2.4 PNEUMÁTICA
20

Pneumática (derivado do termo grego: πνευμα [pneuma significa "fôlego",


"sopro", logo pneumática é o sopro em movimento]) é o ramo da física que estudo o
uso do gás ou ar pressurizado. Pode ser utilizada numa gama alta de aplicações,
como freios de caminhões e ônibus, clínicas, sistemas pneumáticos, pinturas,
pulverizações, para criação de movimentos mecânicos lineares, angulares e
rotativos. Na indústria, sua aplicação está ligada a um aumento na produtividade e a
um menor custo operacional. (PNEUMÁTICA, 2016)

2.4.1 VANTAGENS

As vantagens com a utilização da pneumática serão apresentadas na


sequência de acordo com Pneumática (2016):

 Volume: o ar a ser comprimido se encontra em quantidades ilimitadas.


 Transporte: é facilmente transportável por tubulações.
 Armazenagem: pode ser armazenado em reservatórios.
 Temperatura: é insensível às oscilações de temperatura.
 Segurança: não existe o perigo de explosão ou incêndio.
 Construção: os elementos de trabalho são de construção simples.
 Velocidade: permite alcançar altas velocidades de trabalho.
 Regulagem: as velocidades e forças são reguláveis sem escala.
 Segurança contra sobre carga: os elementos de trabalho são carregáveis até
a parada final, sem prejuízo para o equipamento.

Segundo a Trelleborg (2017) a seguir estão alguns exemplos de aplicações


pneumáticas.

Típicas aplicações pneumáticas incluem:

 Cilindros
 Válvulas

 Motores
21

 Compressores

 Ativadores

 Máquinas de embalagem

 Armas de ar, guindaste

 Aplicações de espaço limpo

 Furadeiras pneumática

 Interruptores

 Bombas de Aspiradores

 Cabo de lançamento

 Freio de ar
22

3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

3.1 ESCOLHA DO MATERIAL

Foi realizado um estudo de caso para o desenvolvimento do projeto da morsa


pneumática, através de modelos já existentes no mercado com o mesmo tipo de
funcionamento. Definido o projeto, foi dado início a coleta de informações para
verificar a viabilidade de realização do mesmo. Após aprovado, deu-se início a busca
e coleta de materiais necessários para realização desse projeto.

O material de escolha para o nosso projeto da morsa pneumática foi o aço


ABNT 1020 (Figura 5). Já que de acordo com a tabela de Villares é um aço com boa
resistência mecânica, e também e altamente recomendado para a utilização em
fabricações de peças estruturais em geral.

Dentre esses materiais também foi selecionado a base para a morsa (Figura
6) e o cilindro pneumático dupla ação (Figura 7).

Figura 5 – Aço 1020

Fonte: (AUTORIA PRÓPRIA, 2017)


23

Figura 6 – Base da Morsa

Fonte: (AUTORIA PRÓPRIA, 2017)

Figura 7 – Cilindro Pneumático Dupla Ação

Fonte: (AUTORIA PRÓPRIA, 2017).

3.2 CÁLCULO DE FORÇA DO CILINDRO PNEUMATICO


24

Para o cálculo dos componentes e do material da morsa foram usados os


seguintes fatores,

Pressão da unidade de conservação da escola (P = 6 bar) e o raio da haste


do pistão R = 25 mm.

A = π. R²
A = 3,14. 25²
A = 1962,5 mm²

P = 6 bar
A = 1962,5 mm²

F = 6 x 1962,5
F = 11775 Kgf.mm²

3.3 ELABORACAO DO CIRCUITO PNEUMÁTICO

Para elaboração do circuito pneumático, utilizamos um programa Fluidsim


(Figura 8) pneumática para elaboração do mesmo. Circuito simples com duas
botoeiras de avanço e retorno para prender a peça na morsa. O avanço e retorno do
cilindro e de forma lenta.
25

Figura 8 – Circuito Pneumático

Fonte: (AUTORIA PRÓPRIA, 2017).

3.4 USINAGEM E AJUSTAGEM

3.4.1 BASE DA MORSA E DO CILINDRO

Depois de toda a elaboração e especificação dos materiais, o próximo


processo a realizar e a fabricação da morsa, boa parte da mesma pois a base da
morsa foi cedida pela instituição SENAI (Figura 9). A usinagem foi realizada uma
parte no CNC outra em um torno convencional.
Figura 9 – Base da Morsa

Fonte: (AUTORIA PRÓPRIA, 2017).

Com orientação de nossos instrutores foi realizado o passo a passo para a


adaptação na morsa. Primeiramente foi realizado a base para o cilindro, onde foi
26

utilizados o aço 1020 para confecção. Para utilizar o corte foi utilizado a serra
industrial para cortar o material, Figura 10.

Figura 10 – Corte do material

Fonte: (AUTORIA PRÓPRIA, 2017).

Foi realizado as medições na base da morsa, para dimensionar as medidas


das peças, para isso foi feito o desenho dimensionado em um programa SolidWorks
Figura 11.

Figura 11 – Desenho da Base do Cilindro

Fonte: (AUTORIA PRÓPRIA, 2017).


27

Ao decorrer foi realizado a usinagem e respectivos furos das peças na


fresadora, Figura 12, torneamento no CNC, Figura 13, furadeira Figura 14, para
concluir em suas respectivas medidas.

Figura 12 - Fresagem

Fonte: (AUTORIA PRÓPRIA, 2017).

Figura 13 - CNC

Fonte: AUTORIA PRÓPRIA, 2017.

Figura 14 - Furadeira
28

Fonte: (AUTORIA PRÓPRIA, 2017).

Depois foi realizado o processo de ajustagem das peças, para retirada de


possíveis rebarbas, abertura de rosca com o macho M10 Figura 15 e Figura 16.

Figura 15 - Ajustagem

Fonte: (AUTORIA PRÓPRIA, 2017).

Figura 16 – Abertura de Rosca


29

Fonte: (AUTORIA PRÓPRIA, 2017).

Nas Figuras 17 e 18, estão apresentadas as peças do suporte do cilindro


pneumático.

Figura 17 – Peça fixadora do cilindro

Fonte: (AUTORIA PRÓPRIA, 2017).

Figura 18 – Base para o cilindro


30

Fonte: (AUTORIA PRÓPRIA, 2017).

O próximo passo foi aumentar o diâmetro do furo (12 mm), Figura 18, acima
para um furo de 42 mm de acordo com a haste do cilindro pneumático e depois
retifica-la na retifica Figura 19 e Figura 20.

Figura 19 – Processo de retificar a peca

Fonte: (AUTORIA PROPRIA, 2017).

Figura 20 – Peca de fixar o cilindro


31

Fonte: (AUTORIA PRÓPRIA, 2017).

Com a Base do cilindro pronta, o próximo passo foi a construção usinagem da


mandíbula móvel e sua peça de fixação no cilindro. A princípio foi dimensionado a
peça no SolidWorks Figura 21 e Figura 22.

Figura 21 – Peca Solidworks

Fonte: (AUTORIA PRÓPRIA, 2017).


32

Figura 22 – Peça de fixação do cilindro na mandíbula

Fonte: (AUTORIA PRÓPRIA, 2017).

Após o desenho e projeto das peças, foi realizado a usinagem das mesmas
Figuras 23 e 24.

Figura 23 – Fresagem Mandíbula Móvel

Fonte: (AUTORIA PRÓPRIA, 2017).

Figura 24 – Peca Fixação do cilindro


33

Fonte: (AUTORIA PRÓPRIA, 2017).

Após as etapas concluídas, a Figura 25 apresenta as peças prontas para


serem montadas.

Figura 25 – Peças prontas para a montagem

Fonte: (AUTORIA PROPRIA, 2017).

3.5 MONTAGEM
Adaptação do cilindro na base e da mordaça e fixação das peças Figura 26,
protótipo montado.

Figura 26 – Protótipo Montado


34

Fonte: (AUTORIA PRÓPRIA, 2017).

3.6 CUSTOS DOS MATERIAS

Na Tabela 1, está o levantamento dos custos dos materiais utilizados.

Tabela 1 - Custos

MATERIAL QUANTIDADE PREÇO


Parafuso Allen M8 X 25 8 R$ 4,00
Parafuso Allen M6 X 15 2 R$ 0,60
Morsa 1 R$ 90,00
Cilindro pneumático 1 R$ 200,00 (Do modelo
que foi utilizado)
Válvula com botão trava 1 R$ 50,00
4/2 vias pneumática
Mangueira pneumática 2,5m R$ 2,50
de poliuretano 6mm

Aço 1020
Tinta Spray 1 R$ 15,00
TOTAL = R$ 362,10
Fonte: (AUTORIA PROPRIA, 2017).
35

4 CONCLUSÃO

Com a finalização deste trabalho foi verificado que os objetivos propostos


foram alcançados, pois como não foi modificada a funcionalidade da morsa, foi
apenas aprimoramento com a adição do cilindro pneumático, tornando assim um
processo mais ágil e prático para o manuseio do operador da fresadora.
Foi comprovado com experimentos a melhor funcionalidade e agilidade da
utilização da morsa pneumática em relação a morsa convencional nos processos de
fabricação, bem mais precisa e rápido.
Através da morsa pneumática pode se evitar os movimentos repetitivos do
operador que possa causar lesões nos mesmos, com um acionamento mais prático
através da botoeira para avanço e retorno do cilindro, aberto para adequações
futuras sendo ela por pedal, sensor magnético para detectar pecas a ser usinadas
ajustadas ou até imas.
36

REFERENCIAS

APLICAÇÃO PNEUMATICA. Trelleborg. 2017. Disponível em:


<https://www.tss.trelleborg.com/br/pt/industries/hidrulica/pneumatica/exemplosdeapli
cacao_1/exemplos-de-aplicacao.html> Acesso em: 16 Jul. 2017.

FRESADORAS. Ebah. Fresadoras. 2010. Disponível em:


<http://www.ebah.com.br/content/ABAAABJtoAF/fresadora?part=3> Acesso em: 11
Jul. 2017

FRESADORAS. TECMECANICO. Fresadoras. 2017. Disponível em:


<https://tecmecanico.blogspot.com.br/2011/10/fresadoras.html> Acesso em: 11Jul.
2017

MÁQUINAS FERRAMENTAS. Wikipédia. Máquina Ferramenta. 2017. Disponível


em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1quina-ferramenta> Acesso em: 10 Jul.
2017.

MECANIZADO. De maquinas y herramientas. 2017. Disponível em:


<http://www.demaquinasyherramientas.com/mecanizado/elegir-comprar-fresadora>
Acesso em: 14 Jul. 2017

MORSA de bancada. Menegotti. 2016. Disponível em:


<http://www.menegotti.ind.br/menmaq/atuac-o/morsa-de-bancada.html> Acesso em:
16 Jul. 2017.

PNEUMÁTICA. Wikipédia. Pneumática. 2016. Disponível em:


<https://pt.wikipedia.org/wiki/Pneum%C3%A1tica> Acesso em: 12 Jul. 2017.

ROCHA, Luciano. Ebah. Resumo – Máquinas Ferramentas. 2017. Disponível em:


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Disponível em: <http://www.solucoesindustriais.com.br/empresa/metal-mecanica-e-
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<http://www.usinagem-brasil.com.br/3423-a-origem-da-palavra-fresa-e-o-pedido-
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