Sie sind auf Seite 1von 19

i ' M ni n e n i o a n e x o !

fi

Olobalización, Sociedad, Estado y Mercado. Una


introducción a lo que sucede en el mundo actual

Por Antonio Agustín Federico^


San Fernando, primavera de 2005

IM.IM <?

"Mi 'DUCCIÓN 79
i I ' l i m o s d e los h e c h o s m á s impactantes d e l p e r í o d o : e n el m u n d o
w - I I l.i A r g e n t i n a 80
i i li I N D O A C T U A L 74
' i i i in m u n d o p o l í t i c a m e n t e c o m p l e j o y a m e n a z a n t e 75
ii i in m u n d o e c o n ó m i c a m e n t e inestable 89
ii I Un m u n d o s o c i a l m e n t e i n j u s t o 97
i i «llAUZACIÓN 100
III I I ;i G l o b a l i z a c i ó n e n u n a perspectiva histórica 102
III ' < ¡lobalización y e c o n o m í a 104
III l i '.lobalización, E s t a d o , política e ideología 107
¡II i < .lobalización, t e c n o l o g í a y cultura 110
II MU lo d e s í n t e s i s d e G l o b a l i z a c i ó n 113
• INCLUSIONES 113

i introducción 2

Hemos nacido para unirnos con


nuestros semejantes y vivir en
comunidad con la raza humana.
Cicerón

I I objeto d e estudio d e nuestra m a t e r i a es la s o c i e d a d y el E s t a d o , no c o m o d o s


ii- i |i u i. is s e p a r a d a s , sino c o m o las p a r t e s de un t o d o . N o s i n t r o d u c i m o s al e s t u d i o
i . . . >< ;iodad y el Estado a t r a v é s de v a r i a s disciplinas, en el c a r n p o d e las c i e n c i a s
| o i i n i i v i . No lo h a r e m o s de u n a m a n e r a r e d u c c i o n i s t a , sino de f o r m a m á s i n t e g r a d a ,
Ii K | i i o de tipo multidisciplinario. P r e s e n t a r e m o s El mundo actual - c a r a c t e r i z a d o

i l i . i | u \s i-i lores, omisiones y fallas en general, c o r n o así también las ideas d e l presente documento,
m - lo mi flxclusiva responsabilidad. Les agradezco s i la UBA, al Programa U B A XXI y en especial a su
|li Indi, Silvia Fridman, la oportunidad que me d i e r o n al ofrecerme la r e d a c c i ó n de este material,
tmnl'lnii liitflo extensivo ese agradecimiento a mis c o l e g a s . Esperoque sea de u tilidad para los alumnos
i* i. M , | ii incipales destinatarios del mismo.
1 Miili-n.il do estudio obligatorio para la Unidad 4 r El mundo actual, de la imateria Introducción al
i IH i... in limito do la Sociedad y el Estado del Programa crie Educación» a Distancia U B A XXI de la Universidad
i. un. no-. Aire:;.
por el p r o c e s o d e Globalización- d e s d e la historia, la política, la s o c i o l o g í a , la e c o n o - Fría e inicia el proceso de d e s m e m b r a m i e n t o político de una de las potencias contendien-
7

m í a y la c u l t u r a . H e m o s e l e g i d o e s t e c a m i n o porque p e n s a m o s q u e el p r o c e s o de tes, la U R S S , q u e se concreta en 1 9 9 1 . A partir de estos acontecimientos se co m i e n za a


c o n s t r u c c i ó n d e las n a c i o n e s m o d e r n a s se p r o d u j o a partir del d e s a r r o l l o s i m u l t á n e o hablar de: un Nuevo Orden Internacional (NOI) en reemplazo del anterior, caracterizado por
d e s u s e c o n o m í a s , s u s s i s t e m a s d e g o b i e r n o y s u cultura, por lo q u e c o n c e n t r a r n o s la Guerra Fría. El capitalismo, e n su versión liberal y democrática, parecía instalarse a
en u n a ú n i c a d i m e n s i ó n n o s d a r í a u n a v i s i ó n incompleta d e l objeto d e e s t u d i o . partir de la d é c a d a d e 1990 c o m o el sistema económico-político dominante en el m u n d o .
P e r o p o r m á s c o m p l e t a q u e s e a n u e s t r a visión s o b r e los t e m a s d e e s t u d i o , d e Éste sistema capitalista, e n tanto m o d e l o de relaciones e co n ó m i ca s, se e x p a n d e a paí-
n a d a s e r v i r í a si no v a a c o m p a ñ a d a por v a l o r e s y, entre ellos, r e s c a t a m o s los q u e n o s s e s d e fuerte tradición c o m u n i s t a o socialista c o m o China y la India, q u e a partir d e
h a c e n m i e m b r o s d e u n a s o c i e d a d a b i e r t a en la q u e se r e s p e t a n t o d a s las o p i n i o n e s y m e d i a d o s de los 80 realizan reformas q u e los integran al m u n d o con éxito relativo. 8

e n la q u e n o b u s c a m o s e l i m i n a r al q u e p i e n s a d e manera distinta, ni i m p o n e r n o s a C o m o h e m o s vi sto e n la U n i d a d 3 de esta m a te r i a , la A r g e n t i n a y otras n a c i o n e s


t r a v é s d e l u s o d e la f u e r z a . l a t i n o a m e r i c a n a s , realizan r e f o r m a s e n s u s e c o n o m í a s i m p u l s a d a s por las ideas
C o m o dice Hanil K u r e i s h i : Cuando se trata de enseñara los jóvenes tenemos la
3
n e o l i b e r a l e s , e x p r e s a d a s e n el l l a m a d o Consenso
9 de Washington™ y s i g u i e n d o los
obligación humana de informarles que hay más de un libro en el mundo y más de una c o n s e j o s d e l F o n d o M o n e t a r i o Internacional ( F M I ) y d e otros o r g a n i s m o s e c o n ó m i c o s
voz, y que si quieren que sus voces sean escuchadas por otros, todos tienen derecho multilaterales, c o m o el B a n c o M u n d i a l ( B M ) y el B a n c o I n t e r a m e r i c a n o d e D e s a r r o l l o
a lo mismo. (BID), e n t r e los m á s c o n o c i d o s . La o p i n i ó n g e n e r a l i z a d a a m e d i a d o s d e la p r i m e r a
En u n m u n d o a m e n a z a d o p o r los f u n d a m e n t a l i s m o s y los p e n s a m i e n t o s únicos d é c a d a d e l siglo X X I , c o n s u s t e n t o e m p í r i c o significativo, e s q u e no n o s f u e bien al
de cualquier signo, p e n s a m o s q u e es importante adquirir la capacidad de llevar adelante a d o p t a r e s t a s políticas d e r e f o r m a .
nuestras ideas r e s p e t a n d o la d i v e r s i d a d y s a b i e n d o que e s e respeto nos h a c e m e j o r e s Otro h e c h o r e l e v a n t e e n el p e r í o d o e s t u d i a d o s e va a p r o d u c i r e n los E E . U U . ,
h a b i t antes d e u n m u n d o d e l q u e d e p e n d e m o s y q u e a su v e z d e p e n d e d e nosotros. m á s p r e c i s a m e n t e e n N e w York y e n W a s h i n g t o n , el 11 d e s e p t i e m b r e d e 2 0 0 1 : el
D a d o el perfil d e n u e s t r o s a l u m n o s y la amplitud d e l t e m a , el e n f o q u e d e l
4
a t a q u e t e r r o r i s t a a las Torres G e m e l a s y al P e n t á g o n o . D e g o l p e , el m u n d o de la
11

d o c u m e n t o s e r á i n t r o d u c t o r i o y g e n e r a l . L i s t a m o s las p r i n c i p a l e s c u e s t i o n e s q u e
c a r a c t e r i z a n al m u n d o e n el q u e v i v i m o s y lo h a c e m o s d e s d e n u e s t r a v i s i ó n n a c i o -
nal. P r e t e n d e m o s c o n t r i b u i r a r e s p o n d e r la p r e g u n t a q u e R o m e r o h a c e e n el p r e f a -
5

cio d e s u t e x t o ( p á g . 11): El primer interrogante se refiere al lugar que hoy existe en 7. Se denomina Guerra Fría al modelo de relaciones internacionales que caracterizó al mundo después
de la Segunda Guerra Mundial (SGM). Consistía en el enfrentamiento tácito entre las dos potencias
el mundo para la Argentina -que tan seguramente se ubicó en él hace sólo cien
vencedoras de la S G M . Un choque de tipo político-ideológico entre los modelos capitalista y comunista,
años-, y a la organización económica factible para asegurar a nuestra sociedad
encarnado, el primero, por los Estados Unidos (EE.UU.), y por la Unión de la Repúblicas Socialistas
algunas metas mínimas como un cierto bienestar general, un progreso razonable, Soviéticas (URSS), el segundo. Este enfrentamiento caracterizó y modeló las relaciones políticas
una cierta racionalidad. Una pregunta similar se hicieron Alberdi, Sarmiento y quie- internacionales entre 1945 y 1989, aproximadamente.
nes hace un siglo y medio trazaron el diseño de una Argentina moderna. Pero, a 8. En el imaginario colectivo del mundo, China e India fueron en el pasado símbolos paradigmáticos
diferencia de las circunstancias en que nuestros padres fundadores la formularon, del aislamiento y de la pobreza. A partir de la última década del siglo pasado ambos países pasaron
la respuesta no es hoy ni obvia ni evidente. a estar entre los más integrados al mundo y a marcar constantes y reiterados récords de crecimiento
económico. La densidad y extensión de las relaciones que tanto China como la India supieron
establecer con el resto del mundo está en la base de su expansión económica y de la consecuente
mejora de sus indicadores sociales y de la calidad de vida de sus pueblos. El peso que tiene en la
1.1. Algunos de los hechos más impactantes del período: en el mundo y realidad internacional la evolución que se produjo en China y en India desde la década de los 80 hasta
en la Argentina hoy puede medirse con sólo tener en cuenta que la población de esos dos países equivale a casi el
40% de la población mundial. (Guadagni, 2004)
Estado y sociedad son categorías complejas y dinámicas que están en perma- 9. Se puede ver el texto de Romero, pág. 269, Ajuste y Reforma.
n e n t e p r o c e s o de c a m b i o . Este p r o c e s o d e t r a n s f o r m a c i ó n s ó l o p u e d e s e r c a p t a d o a 10. El denominado Consenso de Washington fue un documento adoptado a partir de una reunión realizada
t r a v é s d e l t i e m p o ; s e r í a m u y difícil p o d e r verlo e n el d í a a día, a u n q u e s i e m p r e hay en Washington en 1989 entre académicos y economistas norteamericanos, funcionarios de gobierno de
h e c h o s p u n t u a l e s q u e s o n d e t e r m i n a n t e s para e n m a r c a r d i c h o s p r o c e s o s históricos. ese país y funcionarios del FMI y del BM. No se trata de un consenso de la comunidad internacional fruto
La c a í d a d e l M u r o d e B e r l í n en 1 9 8 9 - h e c h o q u e va a d a r c o m i e n z o a lo q u e
6 de un debate amplio. No obstante, Williamson (un profesor de economía, que fue uno de sus principales
• H e s t e d o c u m e n t o h e m o s d e n o m i n a d o El mundo actual- m a r c a el fin d e la G u e r r a impulsores) cree haber recogido en dicho documento ideas básicas sobre las que sí existía un consenso,
salvo en lo referente a la liberalización financiera (tipo de cambio competitivo, pues Washington ya se
había empezado a inclinar por el tipo de cambio fijo o por flotación limpia) y en lo referente a la liberalización
comercial en que no hay acuerdo sobre la velocidad del proceso. Señala además que la evolución de las
recomendaciones del FMI constata ia dirección hacia el consenso. En los momentos iniciales el FMI se
.1 I s una do las figuras literarias más importantes de Gran Bretaña. ocupaba únicamente de políticas macroeconómicas, más tarde comenzó a incorporar la idea de reformas
4. Nuestros alumnos son principalmente estudiantes del último a ñ o del nivel medio y del primer año de estructurales y, finalmente, ha acabado reconociendo la importancia de las políticas sociales e incorporando
nivel de grado universitario. las mismas en sus recomendaciones (García Menéndez, 2004). La línea de las reformas del Consenso
son del tipo neoliberal, en el sentido de la aplicación de políticas económicas ortodoxas excepto en el tipo
'. (¡liando citamos a Romero hacemos referencia al texto: Hiovo historia contemporánea do la Argentina,
de cambio. Los problemas que se intentaba afrontar eran principalmente los desastres económicos de los
Fondo de Cultura Económica, Buenos Alies, :>()<) I, ' ¡Hioqi.ifi.i <>hli« j.itoii.i para las Unidades 7 y 3 do la
países latinoamericanos de los IK), caracterizados por altísima inflación, déficit del sector público muy
materia Dada la intención do inlcqiai los contenidos di- esta Unid.'id -1 con los do las anteriores
elevado y, en qonoial, I -.lados quobiados e c j n ^ nienmonte.
permanentemente vamos a roleiiinos y lemltiinos .i l.i bibli<i;|ialla « ibliqatona do la materia
I. Del mismo modo cu que se din- qin- i-I \iqln -I • .•• lu>mle l u - . l a I O M , con la P u n i r í a d u e rra 11. I n nuostio palt. h . i l > l . m H • u l n d o dos ataques toirorislas de qian magnitud, las bombas en la
Muiiili.il, -.<• pixlil.) , ilu i M, II que c| •. 1.11.. • - I •.. -mi. I.I . n " i i i ' i , . ..u l.i i . 11 < I. ( del Mino de lleilln I rebajada de Isiael y en I.i AMIA I I mundo sique soipiondiéndoso con estos ataques que son cada v e /
d é c a d a d e l 9 0 q u e e s t a b a o b n u b i l a d o p o r lo e c o n ó m i c o , p o r e l t u r b o c a p i t a l i s m o d e1 2
m o n e d a e s t a b l e , u n a e c o n o m í a en crecímientoy s u s indicadores s o c i a l e s d e p o b r e z a
tipo global y las o p o r t u n i d a d e s y a m e n a z a s q u e éste generaba, s e p e r c a t a d e q u e , y d e d e s e m p l e o e s t á n m e j o r a n d o , a u n q u e m i l e n t a m e n t e . P e r o s u s i s t e m a político
nuevamente, estaba en guerra. U n enfrentamiento de tipo religioso y cultural m u y p r e s e n t a , a ú n , c i e r t o s r i e s g o s . L a s d i s p u t a s hacia e l interior d e l Peronismo, el partido
distinto a l i d e o l ó g i c o - p o l í t i c o q u e h a b í a caracterizado a la G u e r r a F r í a ; c o m o f u e a n u n - gobernante, y la incapacidad d e la oposición para convertirse en alternativa d e gobierno
c i a d o h i p o t é t i c a m e n t e , a m e d i a d o s d e la d é c a d a d e 1990, p o r u n a u t o r l l a m a d o S a m u e l p o n e n e n d u d a la g o b e r n a b i l í d a d d e la nación, e n e s p e c i a l , si s e p r e s e n t a r a n crisis
15

H u n t i n g t o n , un p r o b a b l e Choque de
13 Civilizaciones; económicas d e magnitud.
C o n relación a n u e s t r o p a í s , R o m e r o (en e l epílogo, p á g . 2 9 7 ) n o s d i c e : En el año E n t r e l o s h e c h o s y s i t u a c i o n e s m á s relevantes q u e c a r a c t e r i z a n el p e r í o d o q u e
2000, el prospecto de una nueva Argentina presenta laincertidumbre de un futuro e s t u d i a m o s e n e s t a u n i d a d p o d e m o s mencionar: el final d e la G u e r r a Fría y la c a í d a
difícil, la reaparición de algunos de los rasgos negativos de su pasado, pero también d e l c o m u n i s m o , los E E . U U . c o m o p o t e n c i a hegemónica m u n d i a l , e l Eje d e l M a l , l a s 1 6

el eficiente funcionamiento de un sistema político democrático. En diciembre d e 2001 g u e r r a s u n i l a t e r a l e s i m p u l s a d a s p o r los EE.UU.sin e l a v a l d e las N a c i o n e s U n i d a s , el
las d i f i c u l t a d e s d e l a s q u e n o s h a b l a b a e l a u t o r derivadas d e u n m o d e l o e c o n ó m i c o p r e d o m i n i o a e s c a l a g l o b a l d e l c a p i t a l i s m o y délas i d e a s n e o l i b e r a l e s , los m o v i m i e n -
i n c o n s i s t e n t e , q u e t e n í a e l p e s o d e u n a d e u d a impagable, s e h i c i e r o n p r e s e n t e s , y la t o s g l o b a l e s o p u e s t o s a d i c h a s i d e a s , los avances t e c n o l ó g i c o s e n las c o m u n i c a c i o -
eficiencia, aparente, d e nuestro s i s t e m a democrático se p u s o e n serias d u d a s . n e s y e n e l m a n e j o d e la i n f o r m a c i ó n c o n la consiguiente e d u c a c i ó n q u e r e q u i e r e n
La A r g e n t i n a v i v i ó h a c i a f i n e s d e 2 0 0 1 u n a crisis fiscal, m o n e t a r i a , s o c i a l y políti- p a r a s u p l e n o a p r o v e c h a m i e n t o , la globalización d e l o s m e r c a d o s f i n a n c i e r o s y las
ca d e t e r r i b l e m a g n i t u d . E l p r e s i d e n t e D e la R ú a t u v o que a b a n d o n a r e l c a r g o y e n crisis r e c u r r e n t e s q u e s e v i n c u l a n c o n la falta de c o n t r o l d e los m i s m o s , la planifica-
t é r m i n o d e p o c o s d í a s la N a c i ó n t u v o s i e t e p r e s i d e n t e s d i f e r e n t e s . L a p o b r e z a a l c a n - c i ó n g l o b a l d e la p r o d u c c i ó n p o r p a r t e d e las empresas t r a n s n a c i o n a l e s , el debilita-
z a b a a l 5 7 % d e la p o b l a c i ó n y s e d e c ' a r a b a e l n o p a g o de p a r t e d e la d e u d a e x t e r n a : m i e n t o d e l o s E s t a d o s n a c i o n a l e s , l o s procesos d e i n t e g r a c i ó n e c o n ó m i c a r e g i o n a l
los títulos e n m a n o s d e l o s a c r e e d o r e s particulares. C o n e s t e h e c h o la A r g e n t i n a s e c o m o la U E , N A F T A , o e l M e r c o s u r , etc., la creciente d e s i g u a l d a d e n la d i s t r i b u c i ó n
17

q u e d a b a a f u e r a d e u n o d e l o s m e r c a d o s q u e m e j o r c a r a c t e r i z a n la g l o b a l i z a c i ó n e c o - d e l i n g r e s o a e s c a l a m u n d i a l y a l interior d e los p a í s e s , l o s m o v i m i e n t o s m i g r a t o r i o s
nómica: el mercado d e capitales financieros. S e debe reconocer q u e s e p u d o superar d e s d e l o s p a í s e s m e n o s d e s a r r o l l a d o s hacia l o s m á s r i c o s , l o s p r o b l e m a s
la crisis s i n a b a n d o n a r la d e m o c r a c i a . E n v a r i o s m o m e n t o s c r í t i c o s d e s u h i s t o r i a m e d i o a m b i e n t a l e s c o m o la lluvia a c i d a o e l calentamiento g l o b a l , el narcotráfico y el
r e c i e n t e ( 1 9 8 3 a la f e c h a ) , ia s o c i e d a d a r g e n t i n a h a s e g u i d o o p t a n d o p o r la d e m o c r a - tráfico d e a r m a s , las g u e r r a s é t n i c a s y los genocidios q u e s e p r o d u c e n e n el m a r c o d e
cia c o m o f o r m a d e g o b i e r n o . N o s u c e d i ó Jo m i s m o e n o t r o s m o m e n t o s c r í t i c o s d e e l l a s y, p o r último, e l f u n d a m e n t a l í s m o integrista i s l á m i c o y s u e x p r e s i ó n m á s t e m i d a
n u e s t r a historia política e n e l s i g l o X X , e n l o s q u e s e o p t ó p o r e l a u t o r i t a r i s m o . en Occidente, el terrorismo suicida.
T r e s a ñ o s y m e d i o d e s p u é s , e n j u n i o d e 2 0 0 5 , la A r g e n t i n a r e t o r n a b a a l s i s t e m a L a A r g e n t i n a , e n t a n t o c o m u n i d a d nacional y c a d a u n o d e n o s o t r o s d e s d e s u
financiero internacional luego d e resolver su problema d e e n d e u d a m i e n t o , tiene una 14
lugar, e s t á inserta e n u n m u n d o c a d a v e z m á s c o m p l e j o e i n t e g r a d o . U n m u n d o más
chico, p e r o m á s difícil d e e n t e n d e r y predecir. Es n e c e s a r i o c o n o c e r e n p r o f u n d i d a d el
c o n t e x t o m u n d i a l e n e l q u e n o s h a t o c a d o vivir para p o d e r definir la m e j o r e s t r a t e g i a , 18

a p r o v e c h a n d o las o p o r t u n i d a d e s q u e ofrece e s t e mundo actual y e v i t a n d o s u s a m e n a -


más corrientes, como el de marzo de 2004 e n los trenes de Madrid o los de julio de 2005 en los subtes y zas. C o n este d o c u m e n t o intentamos introducirlos e n dicho conocimiento.
colectivos de Londres. Estos últimos pueden ser considerados ataques al corazón de la globalización. Si
hay una ciudad global y cosmopolita en el mundo, ésa es Londres, y si hay un ámbito en el que se puede
observar esa democratización cosmopolita y su convivencia pacífica, e s en el subterráneo de Londres.
12. La denominación turbocapitalismo le corresponde a Edgard Luttwak, que la usa como una manera
do mostrar el contraste entre éste y un capitalismo más controlado y regulado típico de las décadas de
1950 y de 1960. Su objetivo principal (el de este turbocapitalismo) es servir a los intereses de
propietarios y de accionistas, y tiene la firme convicción, una convicción ideológica, de que todos los
obstáculos a su capacidad de hacerlo -las normativas, los controles, los sindicatos, los impuestos,
la propiedad del Estado, etc.- están injustificados y es preciso eliminarlos. Su ideología consiste en
que se obtenga el máximo valor para el accionista, los mercados de trabajo sean flexibles y el capital
tonga libertad para invertir y desinvertir a voluntad en industrias y países (Hutton, 1999). 15. Varios autores y analistas políticos, como, por e j e m p l o , Natalio Botana, están coincidiendo en la idea
de que en la Argentina existe una democracia electoral m u y fuerte pero una democracia institucionalmente
13. Huntington, S., El Choque de Civilizaciones, Buenos Aires, P a i d ó s , 1997. El autor finaliza su obra
muy débil. Una democracia en donde los mecanismos q u e sirven para elegir quién nos gobierna están
con esta idea. El futuro de la paz y de la civilización depende de la comprensión y cooperación entro
sólidos pero en donde las instituciones que sirven para e j e r c e r el gobierno se caracterizan por su falta
los líderes políticos e intelectuales de las principales civilizaciones del mundo. En el choque do
de desarrollo.
civilizaciones, Europa y los Estados Unidos pueden permanecer asociados o no. En el choque
máximo, el "verdadero choque" a escala planetaria, entre civilización v barbarie, también las grandes 16. Es la forma e n la que el presidente de los EE.UU. d e n o m i n ó a un conjunto de naciones - I r a k , Irán y
civilizaciones dol mundo, con sus ricas realizaciones en el ámbito de la religión, el arte, la literatura, Corea del Norte, entre las más c o n o c i d a s - que, según la ó p t i c a de ese país, atentan contra la continuidad
la filosofía, la ciencia, la tecnología, la moralidad y la compasión, puede JI asociarse o seguir separadas. de la paz mundial y con los valores propios de O c c i d & r i t e . Las formas en las que atentan son: el
I II la época que está surgiendo, los choques do civilizaciones son la principal amenaza para la paz. terrorismo y la producción do armas de destrucción m a s i v a .
mundial, y un orden internacional basado un las civilizaciones os pjotección más segura contra In 17. UE: Unión Europea; NAFTA: Asociación de Libre C o m e r c i o del Norte de América (Canadá, EE.UU. y
quena mundial. El autor identifica las siguiente-; civili/aeiouos (ordenaeJns de mayor ¡i menor seqún el México); Mercosur: Mercado Común dol Sur (Argentina, B r a s i l , Uruguay y Paraguay).
número do habitantes en los países que las conlomian): sínica ( C h i n a y países vecino:;), islámica,
18. Definida de manera muy simple como la respuesta a «testas dos preguntas: ¿Quiénes somos? y ¿A
hindú, occidental, latinoamericana, alucina, oilmlnxa (Kir.la y olio;;) v j a p o n e s a .
dónde vamos? En el contexto de I.i oiq.ini/acióM empro:- ¡aria un conocido profesor de administración
M . I'oi su magnitud, la loosliiieliiiai Ion IIM I.I ilmnl.j que h l / n la A i ijonlina se considera hasta el llamado Petor Druckei ( I M S - I ) , el pilmeio que mtiodtico e l concepto de estrategia en la administración,
momento la más grande de la hlslotia hacia refeiencia a estas dos piequiilas , < , ' " " os nuostt negocio? y ¿Qiló deberla
( ) ser?
su principal e n e m i g o y h a n llevado a d e l a n t e g u e r r a s e n A f g a n i s t á n p r i m e r o y e n Irak
II. El mundo actual d e s p u é s , c o n el o b j e t i v o d e e l i m i n a r a los g o b i e r n o s q u e protejan y p r o m u e v a n el
t e r r o r i s m o e n el m u n d o , d e a c u e r d o con su interpretación e i n f o r m a c i ó n . La invasión
22

Cuanto más miremos hada atrás en el pasado,


a Irak f u e l l e v a d a a d e l a n t e sin el aval d e la N a c i o n e s U n i d a s , h e c h o q u e t e n s ó las
más podremos ver en el futuro.
r e l a c i o n e s e n t r e los E s t a d o s U n i d o s y s u s a l i a d o s e u r o p e o s c o n el resto d e las nacio-
Winston Churchill
n e s d e E u r o p a . L o s conflictos políticos e n lugar d e r e s o l v e r s e han v u e l t o y, al parecer,
con mucha fuerza.
El mundo actuales e l n o m b r e q u e le hemos d a d o a e s t a unidad d e la materia. Lo
En el p l a n o e c o n ó m i c o , la g l o b a l i z a c i ó n s i g u e v i g e n t e , e n e s p e c i a l e n s u s d o s
h e m o s h e c h o c o m e n z a r e n 1989, coincidentemente con el fin del contexto internacional
d i m e n s i o n e s m á s relevantes: 1) la revolución tecnológica y 2) la planificación global d e
q u e c a r a c t e r i z ó el p e r í o d o q u e va d e s d e 1945 a 1989: La Guerra Fría, llegando hasta
19
la p r o d u c c i ó n . Pero e s a globalización ha perdido el ritmo vertiginoso q u e tenía d u r a n t e
m e d i a d o s d e 2 0 0 5 , m o m e n t o e n q u e s e está r e d a c t a n d o e s t e material. Pero e s t o s 16
la d é c a d a d e 1 9 9 0 , e s p e c i a l m e n t e , e n la p r i m e r a p a r t e de ella.
a ñ o s q u e v a n d e s d e 1 9 8 9 h a s t a 2 0 0 5 se pueden dividir e n d o s etapas m u y diferentes,
A m e d i a d o s d e 2 0 0 5 p o d e m o s afirmar q u e el m u n d o e n la actualidad está carac-
al m e n o s e n s u d i m e n s i ó n político-internacional: u n a q u e a b a r c a hasta s e p t i e m b r e d e
terizado por s u c o m p l e j i d a d política, su inestabilidad e c o n ó m i c a , s u d e s i g u a l d a d s o -
2 0 0 1 , c u a n d o s e p r o d u c e n los a t e n t a d o s terroristas e n E E . U U . , y la otra d e s d e e s a
cial y p o r u n a h e t e r o g e n e i d a d cultural e n conflicto, q u e p o t e n c i a la a m e n a z a d e g u e -
fecha hasta nuestros días.
rras. L a política, la e c o n ó m i c a , la social y la cultural son d i m e n s i o n e s q u e e s t á n
El p e r í o d o d e d o c e a ñ o s d e p o s G u e r r a Fría ( 1 9 8 9 - 2 0 0 1 ) posee d o s característi-
f u e r t e m e n t e r e l a c i o n a d a s , i n f l u y é n d o s e m u t u a m e n t e . A l o largo d e la unidad intentare-
c a s p r i n c i p a l e s : la s o l u c i ó n r á p i d a , e n cadena, de c a s i t o d o s los problemas i n t e r n a -
20
m o s e x p l i c a r por q u é e x i s t e n s e ñ a l e s d e a l a r m a e n el actual e s c e n a r i o i n t e r n a c i o n a l ,
c i o n a l e s g r a v e s , i n c l u s i v e los d e c i n c u e n t a o m á s a ñ o s d e existencia, e x c e p t o a l g u -
i n t e n t a n d o r e s p o n d e r el p o r q u é : d e la c o m p l e j i d a d política, de la inestabilidad e c o n ó -
n o s p o c o s y, e n el t e r r e n o e c o n ó m i c o , la aceleración d e la globalización.
m i c a y d e la d e s i g u a l d a d s o c i a l .
E s t a ú l t i m a - s e g ú n R e c u p e r o - t i e n e raíces e s p e c í f i c a s de naturaleza científico-
cultural, la r e v o l u c i ó n t e c n o l ó g i c a d e las t e l e c o m u n i c a c i o n e s , la informática y la elec-
t r ó n i c a ; y t a m b i é n e c o n ó m i c a s , la i n t e r n a c i o n a l i z a c i ó n d e la producción por parte de
las e m p r e s a s t r a n s n a c i o n a l e s . T o d o e s t o no se h u b i e r a p r o c e s a d o tan r á p i d a m e n t e si 11.1. Un mundo políticamente complejo y amenazante
el e s p a c i o p o l í t i c o - e s t r a t é g i c o h u b i e s e continuado f r a g m e n t a d o por las m u r a l l a s ideo-
l ó g i c a s , p o r q u e la e s e n c i a d e la g l o b a l i z a c i ó n e s la unificación de los m e r c a d o s e n
21
L o s a c t o r e s r e l e v a n t e s d e este m u n d o políticamente c o m p l e j o s i g u e n s i e n d o los
e s c a l a planetaria. E s t a d o s n a c i o n a l e s . S u c o n d u c t a c o n t i n ú a , al igual q u e s i e m p r e , d e t e r m i n a d a por la
El período q u e v a d e s d e los a t e n t a d o s terroristas e n E E . U U . hasta n u e s t r o s días b ú s q u e d a d e r i q u e z a y poder, p e r o las alianzas y rivalidades internacionales q u e e n la
( 2 0 0 1 - m e d i a d o s d e 2 0 0 5 ) p o s e e características diferentes. En lo político, el h e c h o de G u e r r a Fría e s t a b a n , p r i n c i p a l m e n t e , d o m i n a d a s por las ideologías, e n el c o n t e x t o d e
q u e la p o t e n c i a h e g e m ó n i c a d e O c c i d e n t e , E E . U U . , h a y a s i d o a t a c a d a por p r i m e r a p o s G u e r r a Fría p a r e c e n e s t a r d e t e r m i n a d a s p o r c o i n c i d e n c i a s y d i f e r e n c i a s d e tipo
v e z e n s u historia d e n t r o d e s u territorio y e n el c o r a z ó n d e su c e n t r o f i n a n c i e r o es un cultural o d e civilizaciones. También a p a r e c e n e n la actualidad conflictos d e n u e v o tipo
h e c h o r e l e v a n t e . A partir d e e s e m o m e n t o los E E . U U . han definido al t e r r o r i s m o c o m o e n t r e las n a c i o n e s , c o m o , por e j e m p l o , los m e d i o a m b i e n t a l e s . 23

S e g ú n u n o d e los a n a l i s t a s i n t e r n a c i o n a l e s m á s influyentes, H e n r y Kissinger,


las principales p o t e n c i a s del siglo X X I v a n a s e r seis: E E . U U . , E u r o p a , C h i n a , J a p ó n ,
24

R u s i a , y, tal v e z , la India. M i e n t r a s q u e las d o s p r i m e r a s p e r t e n e c e n a u n a m i s m a


19. Aunque como ya se mencionó en la Introducción, la mayoría de los historiadores coinciden en hacer
comenzar la Guerra Fría con la finalización de la Segunda Guerra Mundial en 1 9 4 5 ; André Fontaine en
su texto La Guerra Froide dice que dicho enfrentamiento se inicia con el triunfo de la facción bolchevique
en la Revolución Rusa de 1917. Para el autor, la alianza que se produce e n t r e las dos ideologías
opuestas en el contexto de la SGM (Segunda Guerra Mundial) con el objetivo de derrotar a Hitler es sólo 22. Para tener ¡dea: el número oficial de ataques perpetrados en el mundo por el terrorismo en 2004 fue
un impasse y que en ningún momento hizo desaparecer el conflicto ideológico-político de fondo entre de 3.192. Esta información es elaborada por el gobierno de los EE.UU. a través del Centro Nacional de
las dos potencias hegemónicas del siglo XX. Contraterrorismo, establecido para integrar y analizar la información de inteligencia estadounidense
20. Que haya sido rápida no significa que fuera sencilla y poco costosa en vidas h u m a n a s , sino todo lo sobre terrorismo. Los ataques terroristas dejaron 6.060 muertos, 16.091 heridos, y 6.282 secuestros
contrario. Varios de esos conflictos se caracterizaron p o r los genocidios. Se d e f i n e genocidio como la en todo el mundo durante 2004. La región oe Oriente Medio y el Golfo Pérsico, y la del sur de Asia,
negación del derecho de existir a grupos humanos enteros por partes de otros Grupos humanos. El acumularon el 37 y el 33 por ciento del total de los incidentes. El Centro sólo contabiliza como actos
ejemplo típico de genocidio en el siglo XX es el Holocausto judio, durante el cual el nazismo alemán terroristas aquellos dirigidos a civiles, no los que afectan a los militares.
asesina a seis millones de judíos y cinco millones m á s , entre polacos, h o m o s e x u a l e s y opositores 23. Por ejemplo, durante el año 2005, la Argentina y Uruguay se han visto enfrentadas por un conflicto
políticos. En la última parte del siglo XX, se produjeron t a m b i é n varios genocidios. L o s más importantes medioambiental: la oposición de los habitantes de la provincia argentina de Entre Ríos a la instalación en
han sido la matanza con gases tóxicos del pueblo kurdo a manos de Saddam H u s s e i n Irak a fines de la la ciudad de Fray Bentos (Uruguay) de dos plantas papeleras, que presumen van a traer un impacto
década de 1980, la matanza de bosnios musulmanes y c r o a t a s a manos de s e r b i o - b o s n i o s en la guerra ambiental negativo para la zona. Por otro lado, muchos analistas coinciden en que el recurso natural:
de desmembramiento de la ex Yugoslavia (1991 I !)'.);>), I. • matanza en Ruanda de 8 O 0 mil tustsi a manos agua dulce, que se está volviendo escaso, va a ser un motivo de conflicto internacional. También son
de los nacionalistas hutus (1994-1 99!)) I nlie estos ! ios genocidios fueron as< vanadas más de 2 conocidas las disputas entre los países desarrollados que, por su mayor producción económica,
millones de personas. Para prolundi/ai en este leni.i -ID puede vei el libro d e l ' o w e i , Samantha. contaminan más, con los menos desaiiollados guiónos reclaman ser indemnizados poi ose daño que
F'rolilema Infernal, Móxico, Fondo de ( ulluia I • uiióniii .1 , t I I caso do Ruanda 1-, estudiado en las lecibeii, sin obtonei los heiielu.in'. de una mayor uquo/a
secundarias de Estados Unidos, m i ,r.n h-slign
?4 Adiíeiencia de las oti.is pol«in las meiii lunadas, I uropa no es una única nación sino un conjunto
:>\o es obvio, el autoi h.n •> i< l< HMH I.I al I llegue h Ifológii o entre el capitalisi * i e y el comunismo de ellas que están llevando .id. I.iule mi pioi ese de unificación, la llamada Unión I inope.i
c u l t u r a , la o c c i d e n t a l , l a s c u a t r o restantes se c o r r e s p o n d e n con c u a t r o v a l o r a c i o n e s en varias o p o r t u n i d a d e s en este d o c u m e n t o , c o n s i d e r a n q u e a partir de los atentado;-
c u l t u r a l e s d i s t i n t a s : s í n i c a , j a p o n e s a , ortodoxa e h i n d ú , respectivamente. d e l 11 d e s e p t i e m b r e d e 2 0 0 1 e n E E . U U . la política v u e l v e a e s t a r en el c e n t r o d e lo
La c o m p l e j i d a d p o l í t i c a e s t á dada p o r q u e e x i s t e n conflictos i n t e r n a c i o n a l e s d e e s c e n a m u n d i a l ; d e s p l a z a n d o a la e c o n o m í a d e e s e l u g a r d e privilegio q u e s e h a b l a
m a g n i t u d , a l g u n o s d e los c u a l e s e s t á n activos y o t r o s latentes. Podemos afirmar q u e g a n a d o c o n p o s t e r i o r i d a d a la c a í d a d e l M u r o d e B e r l í n .
d i c h o s c o n f l i c t o s s o n c o m p l e j o s p o r q u e s u r e s o l u c i ó n e s m u y difícil y p o r q u e su c o n - Con respecto a la Sociedad y al Estado, los atentados han traído varias conse-
t i n u i d a d a m e n a z a la p a z a e s c a l a mundial. La invasión d e l o s E E . U U . y s u s aliados
25 26
cuencias significativas y van a poner de relieve ciertas circunstancias. Como ya se
o c c i d e n t a l e s - e n t r e l o s q u e s e d e s t a c a n : G r a n B r e t a ñ a , Italia y hasta h a c e m u y p o c o mencionó, el hecho de que la política desplaza a la economía de un lugar central,
España- 2 7 a I r a k e s u n o d e l o s conflictos a c t i v o s . También lo e s el t e r r o r i s m o una transformación sistémica altera la estructura organizativa de las sociedades,
f u n d a m e n t a l i s t a i n t e g r i s t a i s l á m i c o ; que tiene e n fa red terrorista A l - Q a e d a , liderada
28 29
que está dada por un continuo fortalecimiento del poder del Estado, su afirmación
por O s a m a b e n L a d e n , a u n a d e las o r g a n i z a c i o n e s m á s reconocidas. La p o t e n c i a creciente ante el mercado y la sociedad civil. La política y la estrategia vuelven,
militar h e g e m ó n i c a , E E . U U . , s e s i e n t e a m e n a z a d a y ha elegido, c o m o e s t r a t e g i a de como en tiempos de Guerra Fría, a ocupar un lugar prioritario. Relacionado con esto,
d e f e n s a , atacar, lo q u e ha p u e s t o al mundo en e s t a d o d e guerra latente. la pérdida de libertades individuales, baluarte de las democracias occidentales ri-
A l g u n o s e s p e c i a l i s t a s e n relaciones i n t e r n a c i o n a l e s , como t a m b i é n a c t o r e s i m - cas. Esta pérdida se puede observaren la creación de aparatos de seguridad inte-
p o r t a n t e s d e la p o l í t i c a i n t e r n a c i o n a l , tal el c a s o de R u b e n s Ricupero, a quien se cita
30
rior muy sofisticados y con amplias competencias, en la sanción de leyes restricti-
vas de las libertades personales, en el poco interés, por parte de los tribunales, de
los derechos humanos de los ciudadanos árabes sospechados de vínculos con e¡
terrorismo, en el silencio acobardado de la prensa y la intimidación de los disiden-
tes. Estas medidas ponen en peligro la calidad de las democracias occidentales y
25. Muchos autores comparan la situación actual con lo que pasaba en momentos previos al estallido
sus instituciones. Obviamente, es Estados Unidos, meta mayor del terrorismo, ei
de la Primera Guerra Mundial. No es ningún secreto que la primera globalización, la de la era victoriana,
país donde esa evolución es más nítida. Ella también está presente, aunque, por
de 1870 a 1914, terminó a causa de la Primera Gran Guerra y de la exacerbación de los nacionalismos
que la sucedió, haciendo a los europeos añorar los tiempos en que, excepto en la autocrática Rusia ahora, en menor escala, en el Reino Unido, en algunos países europeos, en Rusia,
imperial, se cruzaban las fronteras sin exhibir pasaporte. Sería exagerado anunciar que la historia se en dictadores de Asia Central o en algunos que, de manera oportunista, se empeñan
repitió, pero, salvadas las distancias, no hay cómo negar que el retorno de la primacía de la seguridad en colocar a la guerra global contra el terrorismo al servicio de sus necesidades
nacional y el aumento de la frecuencia de las guerras son, a largo plazo, incompatibles con un represivas ( R i c u p e r o , 2 0 0 3 ) . El t e r r o r i s m o v a g a n a n d o la b a t a l l a si l o g r a restringir
movimiento deseoso de unificarlos mercados a escala planetaria (Ricupero, 2004). Se sugiere comparar l i b e r t a d e s e n las s o c i e d a d e s d e m o c r á t i c a s a b i e r t a s y j u s t i f i c a i n c r e m e n t a r la a u t o r i -
con lo que pasó en la Argentina durante las primeras décadas del siglo XX cuando aparecen los movimientos
d a d d e l E s t a d o - n a c i ó n , a m e n a z a n d o d e r e c h o s individuales.
nacionalistas y las ideas que hacían referencia a las corrientes de inmigración como culpables de los
problemas nacionales (ver Romero, caps. I: "1916" y cap. II: "Los gobiernos radicales, 1916-1930"). T a m b i é n ha q u e d a d o d e manifiesto la incapacidad de los o r g a n i s m o s internacio-
n a l e s , e s p e c i a l m e n t e las N a c i o n e s U n i d a s , p a r a a p o r t a r s o l u c i o n e s a e s t o s conflic-
26. A fines de agosto de 2005 hay periódicos en EE.UU. que comparan este año con lo sucedido en
1968, año en que la opinión pública norteamericana comienza a descreer de los beneficios de continuar t o s . N o ha p o d i d o f r e n a r a los E E . U U . e n su a v a n c e unilateral, e n lo q u e ha d a d o en
la guerra de Vietnam. En la actualidad las encuestas de opinión están dando cuenta de que la población llamar: Guerras Preventivas. La m a y o r í a de los a u t o r e s c o i n c i d e n e n la n e c e s i d a d de
estadounidense está desaprobando la guerra de Irak. p l a n t e a r r e f o r m a s significativas e n los o r g a n i s m o s multilaterales q u e los h a g a n m;is
27. El anterior gobierno español del Partido Popular, con Aznar como presidente, acompañó a los EE.UU. e f i c a c e s d e lo q u e h a n s i d o e n este n u e v o o r d e n internacional. U n a de las principales
en su invasión a Irak, sin respaldo de las Naciones Unidas. El actual gobierno del Partido Socialista le ha críticas a e s t o s o r g a n i s m o s , por parte d e los p a í s e s m e n o s influyentes e n ellos, os su
quitado el apoyo, luego de su triunfo electoral de marzo de 2004 en el que fueron determinantes los falta d e d e m o c r a t i z a c i ó n . L a s d e c i s i o n e s se t o m a n d e a c u e r d o c o n el p e s o de los
atentados terroristas en Madrid. E s t a d o s n a c i o n a l e s q u e los c o n f o r m a n y por las r e l a c i o n e s d e p o d e r e n t r e las p o t e n
28. Según Umberto Eco, los términos fundamentalismo e ¡ntegrismo se usan s i n propiedad prestándose c i a s , sin i m p o r t a r d e m a s i a d o la o p i n i ó n d e las m a y o r í a s .
a confusiones. Compartimos su interpretación al señalar que la ¡dea de fundamentalismo religioso se L o s p r i n c i p a l e s f o c o s d e c o n f l i c t o e n el m u n d o d e hoy s o n : l s r a e l - P a l e s t i n ; i "
vincula con la libre y literal interpretación de los libros sagrados de cualquiera de las religiones monoteístas,
( M e d i o O r i e n t e e n g e n e r a l ) , C a c h e m i r a (región e n d i s p u t a e n t r e la India y Pakistán),
en este caso del Corán; en el cristianismo esta libre y literal interpretación de l a Biblia se produce con la
Taiwán (territorio r e c l a m a d o por China) y la división de la península coreana (Corea del
Reforma Protestante. Mientras que el ¡ntegrismo hace referencia a la unificación de religión y política,
sometiendo la segunda a la primera. N o r t e y d e l S u r ) . T o d o s e s t o s conflictos involucran a n a c i o n e s q u e p o s e e n «iim.is

29. Otra de las organizaciones terroristas es H a m a s , de origen palestino. E s t o s grupos fundamentalistas


radicalizados islámicos, llevan adelante lo que ellos definen como Guerra Santa (Yihad). Políticamente,
esos grupos radicales han sido derrotados en la mayoría de los países m u s u l m a n e s por grupos más
moderados. Al perder espacios de poder en sus naciones han elegido r e c l u t a r militantes (yihadistas)
entre jóvenes musulmanes de todo el mundo a los q u e convierten en terroristas. Paradójicamente, para
reclutarlos se valen de las nuevas tecnologías d e la información, especialrnente Internet. La red ha afirma que ese título: [...] os la oxprosión que mejor capta, a mí juicio, el sentido de los cambios después
permitido la proliferación de páginas en las que fanáticos divulgan los c o n t e n i d o s del Corán de manera de los atentados terroristas contia Estados Unidos. Se trata de una doble pérdida. La primera fue la de Ins
literal, sin la intermediación de los doctores de los ti»xtos sagrados de la religió r i musulmana. Como dice ilusiones que predominaion en los :uU>s siguientes a la calda del Muro de Berlín. La segunda tiene que vei
un politólogo, Giles Kepel, la Meca do o uto:; Innútíct >.•; esta en Intemot. Tambié n os cierto que la extrema con la desaparición, aún nu'is velo/, de las exageiaciones interpretativas que acompañaion la atimuición
pobreza en muchos países musulmanes íavoieee H reclutamiento de t e r r o r i s t a s , que creen que poi brutal del poder norteamericano con relación a estos ataques (Ricupero, 2003).
oso medio van a poder servir a su causa y q a n a r a - un lugai en el paraíso. S « o puede ver el articulo de : i l . I n agosto de 200!., Isi.iel llevó adelante un compromiso asumido on las negociaciones con Palestina,
Kepol, Teiroiismo, cuando Intoinul liuu lonn mino tina guaildn, en Clarín d e • |(¡ de agosto do 200!). el retiro forzoso de sus i olimos de la I I.III|,I de C.a/a, uno de lo:; territorios en disputa eutie ambo-;
:U) Secretarlo general de la < ¡nnleiein la i le N.i< hni« <; I luidas p;ua el Comercio y el I losanollo (l IN(: IAI)) contendientes. I ste lie. lio, que k> qein-iado fuelles contiovoisias internas en Israel, se ospoia que
Ule|o|e l.i situación polllli i e|| 1,1 MM||M||
I x mlnlsliodo I inan/asdelliiisll I lailli ulni|in - u s i . -,edenomina / /I/MI/I/K/.H/O lnlniu:i>iit:la Textualmente
a t ó m i c a s o q u e las v a n a t e n e r a la b r e v e d a d . La a m e n a z a d e u s o d e a r m a s nucleares,
32
Frente al éxito e c o n ó m i c o , la calidad y continuidad de las instituciones políticas de
q u e p a r e c í a h a b e r s e t e r m i n a d o c o n la URSS, a ú n está p r e s e n t e y a l g u n o s c o n s i d e r a n los países de la O C D E , desde mediadosdel siglo X X hasta nuestros días, Latinoamérica
3 4

que con bastante fuerza. presenta, e n e s e m i s m o lapso, inestabilidad política y fracaso económico. P r o b a b l e m e n -
De los litigios con medio siglo o más de existencia, el más peligroso es el de te, el desafío para el futuro sea afianzar nuestra cultura latinoamericana sin renunciara los
Medio Oriente en razón de su capacidad de desestabilizar o incendiar una región de valores occidentales y principalmente intentando reproducir sus logros.
importancia geoestratégica crucial parla situación geográfica y el petróleo, y por la La c o m p l e j i d a d política e n nuestra región p a s a p r i n c i p a l m e n t e por la inestabili-
manera en que afecta a la política interna úe la súper potencia norteamericana y a d a d y la p r e c a r i e d a d d e las democraciasde n u e s t r o s países, por la e x t r e m a p o b r e z a ,
centenas de millones de musulmanes en el mundo entero. ( R i c u p e r o , 2 0 0 3 ) p o r la a u s e n c i a d e g o b i e r n o s limitadosyla c o n s i g u i e n t e falta d e libertades políticas y
Todos sabemos que otro 11 de septiembre es muy probable, y es, por cierto, civiles, por la c o r r u p c i ó n , por la inseguridad c i u d a d a n a y por el narcotráfico. D e s d e
el objetivo declarado de Ben Laden. Todos sabemos -o deber/amos saber- que 1989 a la f e c h a , t r e c e m a n d a t a r i o s constitucionales han t e n i d o q u e renunciar d e m a -
una crisis en Taiwán provocaría una enorme conmoción en el sistema internacio- n e r a a n t i c i p a d a . La r e g i ó n presenta un g r a v e p r o b l e m a d e g o b e r n a b i l i d a d q u e se
35

nal, inclusive podría conducirá una guerra entre grandes potencias. Todos sabe- manifiesta e n la i n c a p a c i d a d del poderpolítico d e m o c r á t i c o d e ejercer el p o d e r frente
mos que un cambio en el régimen revolucionario de Arabia Saudita sacudiría al a s i t u a c i o n e s d e crisis.
mundo aún más que el golpe de Estado bolchevique de 1917 en Rusia. Todos La A r g e n t i n a e n e s t e s e n t i d o , si bien h a a t r a v e s a d o e n los últimos 2 0 a ñ o s
sabemos que la detonación de un dispositivo nuclear en Londres, como acto de s e v e r a s crisis políticas, a d i f e r e n c i a del p a s a d o ha salido d e ellas m a n t e n i e n d o el
terrorismo, minimizaría al asesinato del archiduque Ferdinand. ¿Pero qué pode- r é g i m e n político d e m o c r á t i c o . S e g ú n una e n c u e s t a reciente d e G a l l u p I n t e r n a c i o n a l ,
30

mos hacer nosotros, exactamente, acerca de tales contingencias, si, como con el el 8 0 % d e los h a b i t a n t e s d e l m u n d o elige la d e m o c r a c i a c o m o r é g i m e n político bajo el
Tsunami asiático, no podemos decir, ni siquiera aproximadamente, cuándo podría c u a l q u i e r e n s e r g o b e r n a d o s . Para el caso d e n u e s t r a r e g i ó n e s e p o r c e n t a j e baja a
ocurrir? ( F e r g u s o n , 2 0 0 5 ) 7 4 % , p e r o i g u a l m e n t e e s m u y significativo. El m i s m o estudio revela, t a m b i é n , q u e d o s
C o m o h e m o s m e n c i o n a d o e n la i n t r o d u c c i ó n , u n a u t o r l l a m a d o S a m u e l de c a d a tres p e r s o n a s c o n s i d e r a n q u e los g o b i e r n o s al ejercer sus f u n c i o n e s no tienen
H u n t i n g t o n , e n u n s u l i b r o El Choque de Civilizaciones, p l a n t e a , a m e d i a d o s d e los e n c u e n t a la v o l u n t a d d e los ciudadanos. Esto es, no r e s p e t a n la s o b e r a n í a popular.
9 0 , la h i p ó t e s i s d e q u e e l n u e v o o r d e n m u n d i a l p o s G u e r r a Fría i b a a s e r un o r d e n
a p o y a d o e n c i v i l i z a c i o n e s . U n o r d e n e n el q u e lo i d e o l ó g i c o iba a s e r r e e m p l a z a d o
p o r lo c u l t u r a l y lo r e l i g i o s o . La paz o el conflicto iban a d e p e n d e r , e n e s e n u e v o
o r d e n , d e la c a p a c i d a d d e los l í d e r e s culturales m u n d i a l e s d e c o n s t r u i r i n s t i t u c i o n e s
II.2. Un mundo económicamente inestable
g l o b a l e s c a p a c e s d e n u t r i r s e d e los g r a n d e s l o g r o s d e s u s c i v i l i z a c i o n e s , c o n c e n -
La e c o n o m í a m u n d i a l t a m b i é n presenta d i f e r e n c i a s e n t r e la d é c a d a del 90 y lo
t r a r s e e n las c o m p l e m e n t a r i e d a d e s h a c i e n d o un e s f u e r z o por e v i t a r el c h o q u e . La
q u e s u c e d e d e 2 0 0 0 a e s t a parte. P r o b a b l e m e n t e , una d e s u s c a r a c t e r í s t i c a s d o m i -
h i s t o r i a p a r e c e e s t a r m o s t r a n d o lo c o n t r a r i o en la r e l a c i ó n e n t r e la c i v i l i z a c i ó n o c c i -
n a n t e s y d e s u s c o n t i n u i d a d e s e n este período de p o s G u e r r a Fría sea la inestabilidad,
d e n t a l y la c i v i l i z a c i ó n i s l á m i c a ; el c h o q u e p a r e c e difícil d e evitar. L o s l í d e r e s d e l
volatilidad, d e la e c o n o m í a . S e h a c e c a d a v e z m á s c o m p l e j o pronosticar el c o m p o r t a -
m u n d o d e b e n h a c e r lo i m p o s i b l e p a r a q u e lo q u e h o y e s o b r a d e p e q u e ñ o s g r u p o s
m i e n t o d e la e c o n o m í a m u n d i a l a m e d i a n o y a largo plazo.
radicalizados no se generalice.
El hundimiento del comunismo exacerbó esta discordancia reforzando en Occi-
dente la opinión de que su ideología, el liberalismo democrático, había triunfado a
escala mundial y, por tanto, era universa/mente válida. Occidente, y particularmente
reconocer que beneficia de manera muy considerable a otros. Entre los más perjudicados se oncuontiaii
los Estado Unidos, que siempre ha sido una nación misionera, cree que los pueblos
los que deben importarlo y entre los más beneficiados está Venezuela, por ejemplo, uno de los grandes
no occidentales deben comprometerse con los valores occidentales de democracia, productores mundiales de petróleo. Se estima q u e para el año 2005 el elevado precio del petióloo
mercados libres, gobierno limitado, derechos humanos, individualismo, imperio de la reducirá el crecimiento del producto mundial en un 0,8% y que los países más perjudicados serán los
ley, y deben incorporar dichos valores en sus instituciones. En otras civilizaciones hay llamados emergentes. De todos modos, las perspectivas económicas para América Latina son favorables
minorías que aceptan y promueven esos valores, pero las actitudes dominantes hacia y los indicadores así lo muestran.
ellos en las culturas no occidentales van del escepticismo generalizado a la oposición 34. Organización para la Cooperación y el D e s a r r o l l o Económico. Agrupa a los países más desarrollados
radical. Lo que para Occidente es universalismo, para el resto del mundo es imperia- del mundo.
lismo. (Huntington, 1997) 35. El último de los casos fue el presidente M e s a en Bolivia durante la primera parte de 200!> Con
Si bien n u e s t r a región, A m é r i c a Latina, e s t á g e o g r á f i c a m e n t e lejos d e los f o c o s relación al problema del narcotráfico se puede m e n c i o n a r que el principal líder opositor, clave en la
de posibles conflictos de dimensión internacional, igualmente se ve afectada por e l l o s . 33
renuncia del presidente, se llama Evo Morales, y es representante de los productores cocaloros del
país. Ese país corre riesgo de secesión dado que e x i s t e n movimientos políticos que plantean la separación
de algunos de sus territorios del Estado boliviano, t ^ | es el caso de Santa Cruz de la Sierra. El agravamionti <
de la crisis política boliviana complicaría los p r o b l e m a s energéticos en la Argentina, por la provisión de
32. Países con armas nucleares: Rusia, Estados Unidos, China, Francia y Gran Bretaña. Países con ojivas gas que viene de ese país.
nucleares Israel, India, Pakistán. Países que dos; Han programas nucleares (de los que se tienen indicios Las excepciones han sido: Chile, Uruguay y C o l o m b i a . Esta última con una porción de su territorio
que los llevan adelante con fines bélico;.) I¡ m y Coiea di-I Nodo lian anunció al mundo que reanudó su controlada por la gueiull.i, o s.si que su I s t a d r - nación no o j e r a ; la autoridad sobre la totalidad del
programa nuclear. Este anuncio lia sido foimulado poi el n i mvo gobierno ultraconservador (integrista) gue territorio. De osos tro< e < ases de leliio a n t i c i p a d o de presidentes constitucionales, dos coiiosponden
ganó leoiontoinento las elecciones I sle l i n lio lia piovoi . i« lo reacciones en todo el mundo. a la Argentina.
'.Y-\ 'ni ejemplo, el elevado precio del poliód-o ilmlv ido id | D M I iridíelo:, políticos de medio 01 ionio, entre Mii I s una de las ein ui" ladinas d i ' opinión a i » | v e l internacional más reconocidas I a encuesta lile
olios lacloies, aléela la ni.itn,- <• jnld i d " i líos guisos de nueslia legión, aunque se debe m l i z i i i l a a nu'di.nlon de 2001.110 mil personase t n 05 p a l i e s .
D u r a n t e la d é c a d a d e l 8 0 , e l p a í s e s t r e l l a en e l p l a n o e c o n ó m i c o f u e J a p ó n ; s u
hablar, c o n c r e t a m e n t e , d e la falta d e liderazgo d e s u d i r i g e n c i a y d e la i n c a p a c i d a d d e
o r g a n i z a c i ó n p r o d u c t i v a , e l g o b i e r n o d e las g r a n d e s c o r p o r a c i o n e s - i n c l u y e n d o s u
p r e v i s i ó n a partir d e u n c o n t e x t o internacional q u e h a b í a c a m b i a d o .
E s t a d o - eran motivo d e imitación y d e e l o g i o por p a r t e d e t o d o s los l í d e r e s d e los
La inestabilidad e c o n ó m i c a 4 3 actualhace r e f e r e n c i a a q u e e s m u y difícil p r o n o s -
p a í s e s d e s a r r o l l a d o s . E l g r a n p e r d e d o r e r a , s i n l u g a r a d u d a s , E E . U U . H a c i a 1 9 9 2 la
t i c a r q u é v a a s u c e d e r c o n la economíamundial e n el corto y m e d i a n o p l a z o , e s t a falta
s i t u a c i ó n e c o n ó m i c a d e l a p r i m e r a p o t e n c i a m u n d i a l s e g u í a v i é n d o s e crítica, e l d é f i c i t
d e p r e v i s i b i l i d a d e c o n ó m i c a e s consecuencia, p r i n c i p a l m e n t e , d e la s i t u a c i ó n p o l í t i c a .
d e l E s t a d o F e d e r a l e r a a l t í s i m o y la p r o d u c t i v i d a d 3 7 d e la e c o n o m í a h a b í a c r e c i d o m u y
L a p r i n c i p a l p o t e n c i a m u n d i a l , E E . U U . , está a f r o n t a n d o una g u e r r a q u e d e b e f i n a n c i a r
l e v e m e n t e e n la d é c a d a a n t e r i o r . P e r o a partir d e 1 9 9 2 / 9 3 t o d o c o m e n z ó a c a m b i a r y la
e n s u m a y o r p a r t e c o n r e c u r s o s propios, 44 lo q u e la h a l l e v a d o a a c u m u l a r un f u e r t e
p r o d u c t i v i d a d d e la e c o n o m í a n o r t e a m e r i c a n a se d i s p a r ó , la d e m a n d a d e t r a b a j o e r a
déficit 4 5 f i s c a l , s u m a d o a un h i s t ó r i c o déficit c o m e r c i a l . Son los l l a m a d o s d é f i c i t g e m e -
i n t e n s a , l a s f a m i l i a s v e í a n a u m e n t a r s u s i n g r e s o s d e f o r m a s o s t e n i d a y los m e r c a d o s
los. 4 6 A d e m á s , el e s c e n a r i o g e o g r á f i c o de e s t a g u e r r a es la z o n a e n d o n d e s e u b i c a n
financieros, en especial el N a s d a q , 3 8 batían récords de r e n d i m i e n t o s . 3 9 D e la m a n o d e l
l o s p r i n c i p a l e s r e c u r s o s p e t r o l e r o s d e l mundo, lo q u e ha l l e v a d o , j u n t o a o t r o s f a c t o -
i n c r e m e n t o d e la p r o d u c t i v i d a d , d e b i d o , principalmente, a q u e las t e c n o l o g í a s d e la infor-
res, 4 7 a e l e v a r los p r e c i o s d e l p e t r ó l e o de m a n e r a c o n s i d e r a b l e .
m a c i ó n y las r e d e s i n f o r m á t i c a s h a b í a n a l c a n z a d o s u m a d u r e z y e s t a b a n d a n d o s u s
S i b i e n e l p r e c i o e l e v a d o d e u n o de los i n s u m o s e n e r g é t i c o s m á s i m p o r t a n t e s
f r u t o s , los E s t a d o s U n i d o s r e c u p e r a n s u - l u g a r d e l i d e r a z g o e n la e c o n o m í a m u n d i a l en
p u e d e c o n s i d e r a r s e u n a c u e s t i ó n coyuntural, la h i s t o r i a n o s e n s e ñ a q u e d o s c r i s i s
los 9 0 . El d é f i c i t d e l g o b i e r n o s e h a b í a t r a n s f o r m a d o h a c í a f i n e s d e los 9 0 e n s u p e r á v i t .
e c o n ó m i c a s d e m a g n i t u d m u n d i a l , como fueron las d e 1 9 7 3 y d e 1 9 7 9 , 4 8 4 9 se derivaron
M i c r o s o f t y Bill G a t e s e r a n e l m e j o r e j e m p l o d e e s t e l i d e r a z g o n o r t e a m e r i c a n o .
d e c o n f l i c t o s p o l í t i c o s e n la región d e Medio O r i e n t e y t u v i e r o n e n los e l e v a d o s p r e c i o s
E n e s a d é c a d a d e l 9 0 los p a í s e s e m e r g e n t e s , 4 0 que implementaban reformas
p r o c a p i t a l i s t a s , s e t r a n s f o r m a b a n e n l a s e s t r e l l a s d e la e c o n o m í a m u n d i a l , e s p e c i a l -
m e n t e l o s d e l S u d e s t e a s i á t i c o , a u n q u e t a m b i é n R u s i a y s u s e x r e p ú b l i c a s y los
l a t i n o a m e r i c a n o s , e n t r e e l l o s la A r g e n t i n a . La e c o n o m í a m u n d i a l p r e s e n t a b a un h e c h o
n o v e d o s o , p o r p r i m e r a v e z e n la h i s t o r i a e c o n ó m i c a p o s r e v o l u c i ó n i n d u s t r i a l , los p a í - 43. En economía se diferencia entre incertidumbre y riesgo, mientras q u e la primera no se puede
s e s e n d e s a r r o l l o c r e c í a n , e n p r o m e d i o , a t a s a s m a y o r e s q u e los p a í s e s industrializados. pronosticar, el riesgo e s predecible estadísticamente. La situación actual estaría b o r d e a n d o la
La situación e n E E . U U . c o m e n z ó a cambiar hacia el a ñ o 2 0 0 0 , m o m e n t o en el incertidumbre. N o e s fácil predecir entre q u é valores se v a n a mover algunas variables clave para la
c u a l la b u r b u j a o la e x u b e r a n c i a i r r a c i o n a l 4 1 d e la q u e m u c h o s e c o n o m i s t a s h a b l a b a n economía mundial, por ejemplo, el petróleo. Aunque hacia fines de 2005 parecería que este insumo,
si bien permanecería caro, se movería dentro de parámetros probables y predecibles. Esa información
e s t a l l ó . L a s e x p e c t a t i v a s e c o n ó m i c a s h a b í a n s u p e r a d o la r e a l i d a d y el f r a c a s o s e h i z o
surge de los mercados a futuro; en dichos mercados se comercian contratos de compra-venta a
p r e s e n t e , la n u e v a e c o n o m í a o e c o n o m í a d e l c o n o c i m i e n t o o d e la i n f o r m a c i ó n t e n í a ,
futuro. Por ejemplo, se puede comprar o vender petróleo a 6 meses a un precio determinado fijado en
al i g u a l q u e t o d o , s u t e c h o . El g o l p e d e g r a c i a lo t u v i e r o n c o n los a t e n t a d o s d e l 11 d e dicho contrato.
septiembre d e 2 0 0 1 . Un economista m u y conocido, Paul K r u g m a n , 4 2 responsabiliza a
44. El primer acto de la tragedia iraquí, la Guerra del Golfo de 1991, costó cerca de sesenta mil
la d i r i g e n c i a n o r t e a m e r i c a n a , t a n t o p ú b l i c a c o m o p r i v a d a , p o r e s t e r e t r o c e s o ; v a a
millones de dólares, soportados casi por entero r Kuwait, Japón, Alemania y Arabia Saudita. El
p 0

costo del segundo acto, unilateral y aún en curso, es ya más elevado y es poco probable que otros
gobiernos se ofrezcan voluntariamente a compartir la cuenta. No existe ningún antecedente histórico
de país que haya desempeñado el papel de policía moral global con un inmenso déficit en la balanza
de pagos. En el auge del imperialismo británico, por ejemplo, Londres acumulaba enormes saldos do
cuenta corriente, año tras año. (Ricupero, 2003)
37. Productividad se denomina a la cantidad producida por trabajador. La misma había crecido en
promedio durante las décadas del 70 y del 80 al 1 % anual. (Krugman, 2003). En la ciencia económica 45. El concepto de déficit implica que los gastos, los egresos, superan a los ingresos. Cuando so aplica
existe consenso con respecto a la idea de que una economía sin crecimiento de la productividad no al gobierno de un país, hace'referencia a lo misrno; ese gobierno está gastando más dinero dol que
puede generar aumentos sostenidos de los salarios. recauda y, por lo tanto, se ve obligado a incrementar su endeudamiento. Pero por más rico que sea. la
posibilidad de tomar deuda tiene un límite. Ese l í m i t e está dado por la solvencia del deudor, o sea por lo
38. Mercado en donde cotizan las acciones de las empresas de alta tecnología, Yahoo, Google, etc.
que los que le prestan creen que puede d e v o l v e r . Hasta el momento todo el mundo quiere seguir
39. Por ejemplo, el Dow Jones, que es el índice que mide los rendimientos de las acciones de las firmas que prestándole a EE.UU., pero, ¿hasta cuándo y a q u é precio que, en este caso, es a qué tasa do interésV
cotizan en la bolsa de New York, estaba en 1992 en 3.500 puntos y en el año 2000 en más de 10.000 puntos. El déficit comercial hace referencia a q u e un p a í s gasta más en pagar sus importaciones que lo que le
Pero las de las empresas de alta tecnología opacaban este rendimiento. Individuos que habían invertido unos ingresa por sus exportaciones. Estos conceptos s e desarrollan con m á s detalle en la materia Economía
miles de dólares en pocos años se habían vuelto millonarios apostando a la tecnología. del Programa U B A X X I .
40. S e llama países emergentes a aquellos que por sus tasas de crecimiento económico y por las 46. Uno de los analistas conocido por su cautela, K u r t Richebácher, asevera que la historia realypoituibadotn
reformas implementadas estaban emergiendo de una situación de subdesarrollo. sobre la economía de Estados Unidos es que, c o n todos sus desequilibrios, llegó al lugar en el cutí
4 1 . La exuberancia irracional de los mercados financieros hace referencia a una contradicción porque requiere de un estímulo fiscal y monetario sólido y permanente para lograr apenas una respuesta tibia y
se supone que, dada la calidad de información que existe en ellos, sus protagonistas van a comportarse para prevenir la deflación como consecuencia de .sus varias dificultades. (Ricupero, 2003)
racionalmente. Esto es, pagando por los activos financieros, las acciones y otros instrumentos, precios 47. Esos otros factores son el aumento en la d e m a n d a derivado del rápido crecimiento económico que
acordes con la información existente sobre las empresas que cotizaban en la bolsa y en especial en las ya hace tiempo están experimentando China e ln«d¡a y la falta de capacidad de la industria do refinería
de tecnología, pero esto no sucedió y los morcados alcanzaron valores que eran irracionales. Fue que es la q u e transforma ol petróleo en sus d e r i v a d o s . El importante salto que ha tenido en agosto de
justamente Alan Greenspan, el presidente de la Reserva I odera! - e l Banco Central de los E E . U U . - una 2005 el precio del barril do petróleo se debería, se>gún los analistas, al anuncio de Irán - u n o do los tros
de las personas con acceso a mejor información económica dol mundo, el que instaló esta tesis de la productores m á s importantes del m u n d o - de q u e reanuda su programa nuclear.
irracionalidad en los morcados financieros II.H I.I (mes do los !K).
48. Guerra árabe-israeli Con la ciisis del arto 1 9 7 ^ 3 aparece un nuevo fenómeno en las economías do
A?. So puedo ver. Krugman, P, llg/nn M»M/I«'/IM/.miloiiU> l'óino homo:; perdido ol nimbo on ol nuovo los países industrializados, I.i „\t¡inlliuíóii (shngf^¡,tion 011 inglés), denominación con la que se conoce
:.iglo, Norma, 2003. En esto libro se liai o una i | i l U Ion ailli.ulos publicados por el autor en Ihn Ntiw la existencia de ostani amiento ni oiiómli o o Inllac ;|<' n simultáneamente. l i

Yoik Timón. I I documento recibió el piemlo / ' / , » « < l o A:tuil;i: .1 las Ciencias Sociales en el arto 20(M.
A'.l. Revolución Iraní
d e l p e t r ó l e o a u n o d e s u s e l e m e n t o s distintivos. Existe c o n s e n s o e n c o n s i d e r a r q u e
Si a l g o se p u e d e t o m a r c o m o conclusión con r e s p e c t o a la e c o n o m í a e n el siglc
a m b a s c r i s i s i m p l i c a r o n r e f o r m a s d e m a g n i t u d e n la s o c i e d a d y el E s t a d o . C o n r e s -
X X , siglo d u r a n t e el cual s e alcanzaron niveles d e desarrollo e c o n ó m i c o s sin p r e c e
p e c t o al E s t a d o , s e a s o c i a la c r i s i s d e l a ñ o 1973 con la n e c e s i d a d d e c o m e n z a r a
d e n t e s e n la historia d e la humanidad.es el f r a c a s o de los m o d e l o s de o r g a n i z a c i ó r
d e s m a n t e l a r el l l a m a d o Estado de bienestar, lo q u e implicó u n a m e n o r c a l i d a d de la
colectivistas o c o m u n i s t a s . Esto s e pone d e m a n i f i e s t o con el d e r r u m b e e c o n o m i c e
a s i s t e n c i a s o c i a l p a r a l a m a y o r í a d e los c i u d a d a n o s . La crisis d e l a ñ o 1979 va a tener
d e l m o d e l o s o v i é t i c o a fines de los 80,y c o n el éxito d e C h i n a u n a vez q u e el Partidc
i m p l i c a n c i a s e n la l l a m a d a crisis de la deuda q u e afecta d e m a n e r a m u y significativa a
C o m u n i s t a C h i n o , bajo la conducción de D e n g X i a o p i n g , p o n e e n m a r c h a la m o d e r n
m u c h o s p a í s e s l a t i n o a m e r i c a n o s ; y e n las r e f o r m a s de corte liberal llevadas a d e l a n t e
zación, d e j a n d o atrás la d e n o m i n a d a Revolución Cultural Proletaria de M a o , q u e propi
p o r l o s l í d e r e s p o l í t i c o s R e a g a n y T h a t c h e r e n E s t a d o U n i d o s y e n Inglaterra, r e s p e c -
c i a b a el r a d i c a l i s m o ideológico. Cuando se murió Mao en 1976 el nivel de vida de lo¡
t i v a m e n t e . L a e n e r g í a m u e v e al m u n d o , y c u a n d o existen p r o b l e m a s e n u n a d e s u s
campesinos chinos era equivalente aíque tenían cuando se fundó la República Popu
p r i n c i p a l e s f u e n t e s , e s d e e s p e r a r q u e la e c o n o m í a m u n d i a l se resienta.
lar en 1949 ( G u a d a g n i , 2 0 0 4 ) .
P e r o a d e m á s d e e s t o s p r o b l e m a s c o y u n t u r a l e s q u e influyen s o b r e la inestabili-
Por lo tanto, u n a d e las principales características del capitalismo en este Mundi
d a d e c o n ó m i c a m u n d i a l , e x i s t e n o t r o s d e tipo estructural. Entre ellos p o d e m o s h a b l a r
Actual es q u e se ha q u e d a d o sin su contrapartida, el c o m u n i s m o . Éste no es un hechc
d e la f u e r z a a la q u e s e d e n o m i n a Globalización y los c a m b i o s e n la o r g a n i z a c i ó n d e
irrelevante, sino q u e por el contrario ha traído aparejado una cantidad de consecuencia
la e s t r u c t u r a e c o n ó m i c a q u e d e e l l a s e d e r i v a n . Todo p r o c e s o d e c a m b i o p r o f u n d o d e
s o b r e el sistema capitalista y sobre la vida d e las personas, con posterioridad a la caíd
la o r g a n i z a c i ó n e c o n ó m i c a deja g a n a d o r e s y p e r d e d o r e s , y e s t e h e c h o está p r e s e n t e
del M u r o de Berlín. H a surgido un capitalismo sin c o n t r a p e s o .
e n la a c t u a l t r a n s f o r m a c i ó n e c o n ó m i c a . O t r o h e c h o d e tipo e s t r u c t u r a l es q u e d e los
La caída del comunismo -que, pese a todos sus grotescos defectos y brutalida
tres g r a n d e s c e n t r o s d e p o d e r e c o n ó m i c o m u n d i a l , A m é r i c a del N o r t e , E u r o p a y A s i a /
des, tenía el mérito no reconocido de limar los aspectos más despiadados del capita
P a c í f i c o , e s e s t e ú l t i m o e l q u e s e p e r f i l a , a partir d e s u s s o s t e n i d o s n i v e l e s d e c r e c i -
lismo en su esfuerzo para triunfaren el gran combate ideológico contra su enemigo-
m i e n t o , c o m o el q u e v a a c o n c e n t r a r el m a y o r p o t e n c i a l e c o n ó m i c o e n el m e d i a n o
ha permitido que vuelva a aparecer un capitalismo más duro, más cruel y más globo
p l a z o . D i c h o c a m b i o r e p r e s e n t a r í a u n a modificación m u y significativa e n la geografía
50
La búsqueda de mercados es tan implacable como el crecimiento del poder empreso
e c o n ó m i c a m u n d i a l d o m i n a n t e e n los últimos s i g l o s , d e t e r m i n a d o p o r el d e s p l a z a -
rial privado, las desigualdades han aumentado, sobre todo en las economía
m i e n t o d e s u c e n t r o d e s d e el O c é a n o A t l á n t i c o hacia el Pacífico. E s t e h e c h o t i e n e sin
anglosajonas que están a la vanguardia de la globalización, en la medida en que la
d u d a u n p r o t a g o n i s t a r e l e v a n t e : C h i n a , q u e r e p r e s e n t a el c a s o d e m a y o r éxito d e
recompensas a las habilidades tecnológicas y de gestión se han disparado mientra
c r e c i m i e n t o d e t o d a la h i s t o r i a d e la e c o n o m í a m u n d i a l . A c t u a l m e n t e es la s e g u n d a
51
que los que ocupan los puestos inferiores han quedado expuestos a un incipient
e c o n o m í a d e l m u n d o d e s p u é s d e los E E . U U . , p e r o , d e s e g u i r a e s t e ritmo, en los
mercado mundial de mano de obra (Giddens y H u t t o n , 1 9 9 9 ) . En este m i s m o sentirle
p r ó x i m o s 10 a ñ o s p o d r á o c u p a r el p r i m e r lugar.
un c o n o c i d o intelectual brasileño nos dice: La organización de la actividad productiv
C o n r e s p e c t o al c a m b i o d e eje g e o e c o n ó m i c o m u n d i a l v a m o s a c í t a r a G u a d a g n í tiende a ser planificada a escala multinacional, e incluso mundial, en perjuicio <7<
q u e n o s d i c e : El fuerte crecimiento económico de Asia/Pacifico en las últimas déca- poder de negociación de las clases trabajadoras. Por eso se ha intensificado, o
das y el hecho de que los países de esa región, comenzando por China, se hayan todas partes, el doble proceso de desocupación y exclusión social, por una parto, j
convertido en los principales socios comerciales de los EE. UU. -que es hoy la princi- por otra, de concentración del ingreso (Furtado, 1 9 9 9 ) .
pal potencia del planeta- hacen que en el primer tramo del siglo XXI se esté produ-
En t é r m i n o s e s t r u c t u r a l e s p o d e m o s afirmar q u e e s t a m o s en p r e s e n c i a de u
ciendo un cambio esencial del eje geoeconómico y geopolítico del mundo. En tanto
s i s t e m a capitalista m á s s a l v a j e e n el q u e la inestabilidad d e l e m p l e o y la i n s e g u r i d . i
que en los siglo XIX y XX, en las diversas etapas de la Revolución Industrial que
d e l i n g r e s o e c o n ó m i c o h a n v e n i d o p a r a q u e d a r s e . El c r e c i m i e n t o e c o n ó m i c o no sien
llevaron al sucesivo apogeo de Gran Bretaña y de los Estados Unidos, el Océano
p r e e s s i n ó n i m o d e d e s a r r o l l o ni d e m e j o r calidad d e v i d a para los c i u d a d a n o s . I
Atlántico fue el eje del poder mundial, primero complementando y luego sustituyendo
m a r g e n d e l E s t a d o - n a c i ó n p a r a i n t e r f e r i r e n e s t o s c a m b i o s e s t r u c t u r a l e s , en las i H .
al Mar Mediterráneo, espacio que durante muchos siglos fue el centro del desarrollo;
c i o n e s d e p r o d u c c i ó n , es m u y l i m i t a d o . A l m e n o s , é s a p a r e c e s e r la o p i n i ó n d o m
52

en el siglo XXI pareciera ser que ese eje del desarrollo pasará a ser el Océano Pací-
n a n t e e n t r e los a u t o r e s r e v i s a d o s e n e l d o c u m e n t o .
fico, tanto en su costa asiática como en la americana.
P e r o se d e b e t e n e r e n c u e n t a q u e el c a p i t a l i s m o no es igual e n t o d a s p;nt< «s <
m u n d o . L a s diferentes culturas n a c i o n a l e s le dan características particulares UN <•„ id
5 3

50. En las próximas dos décadas, de los cinco países más importantes por su producción, tres
estarán en Asia/Pacífico: China, Japón e India superarán a Alemania, Rusia. Francia y el Reino
52. Relaciones comprendidas de manera muy s i m p l e como la forma en la que se distribuyen los mqu-si
Unido; mientras que Corea del Sur figurará antes que Canadá. (Guadagni, 2004)
de la economía entre los factores de la p r o d u c c i ó n : capital y trabajo.
5 1 . El despegue económico de China se explica, principalmente, por: el Programa d e Cuatro
53. A principio de los 90 se publicó un l i b r o titulado Capitalismo vs. capitalismo; en él, su aul
Modernizaciones: agricultura, industria, defensa y ciencia y técnica, implementado en la década de
presentaba dos modelos de capitalismo bien diferenciados, el capitalismo anglosajón que hada m
1980; por la exitosa manera en la que supo aprovechar los beneficios de la Globalización; y por su
hincapié en lo económico y ponía el énfasis en un estado mínimo que promoviera la compotoneia, por
nivel de ahorro interno que representa ol 43% do su pioducto, fíente a los EE.UU. que ahorran el 15%
lado, y, por otro, el capitalismo ronnno (hace r-eferencia a la cuenca del rio Rhin) que ponía ol inffel
o a Japón que ahorra el 26%, o a América I aliña guo aliona ol 10%, Por otra parte, se debe tener en
en lo social y que promovía un I stado más con t onedor. EE.UU. o Inglaterra son los principales roléront
cuenta que el gobierno chino manejó con disi i n tonalidad la política cambiada fomentando una moneda
del primer tipo de capitalismo, mientras que Al» - manía y Francia se pueden vincular do mejor manera c
subvaluada con respecto al dólar, que ol pi ••<> de . roí uniente chino implica una concentración muy
el segundo de los modelos I ntre estos g r » ipos de países se pueden ver la:; diferencias en s
grande di; la riqueza, que muchas ompios.n smi e.|i.in|eias y que solo si- radican en (".luna para
sistemas sociales, v.i desde la m a n o t a do organi/.ai la economía agresivamente competitiva
aprovechar ventajas en costos, que no usill.sin hiedes inveisiones en invosti(|,ición y desarrollo, y,
concentradora en I sladus I luidos, más crii^i.iMiv.nal y sensible a la protección social en l-.urop
|>«>r último, que están muy generall/.ulrfi ln« piAi II' un • niiupl.is
pasando poi la ,n litud ,i la posesión de . u n * , , do luego, a los valoies y pioItMoneias culturales,
r
s o c i e d a d . P e r o , e n el a c t u a l c o n t e x t o d e g l o b a l i z a c i ó n , no s i e m p r e e s fácil p a r a los i n t e r i o r d e d i c h a u n i d a d g e o g r á f i c a . S e impone a q u e l e n el q u e la p r o d u c t i v i d a d d e
E s t a d o s n a c i o n a l e s q u e r e r i m p o n e r ¡ i m i t e s a la e x p a n s i ó n de un c a p i t a l i s m o sin o p o - los f a c t o r e s e s m a y o r p o r q u e s e o b t i e n e mayor c a n t i d a d y c a l i d a d d e p r o d u c c i ó n , e n
sición, y pretender d e f e n d e r l a s particularidades propias de sus sistemas económico- r e l a c i ó n c o n los c o s t o s . El g r a d o d e competividad q u e d e p e n d e n o s o l o de c u e s t i o -
s o c i a l e s . L a a l t e r n a t i v a d e a i s l a r s e s i e m p r e e s t á p r e s e n t e y h a y g r u p o s políticos q u e n e s e c o n ó m i c a s , s i n o d e o t r a s d e t i p o político-institucional y c u l t u r a l , v a a hacer q u e
la p r o m u e v e n , p e r o p o r e l m o m e n t o p a r e c e q u e e l a i s l a m i e n t o resultaría m á s o n e r o s o u n p a í s o r e g i ó n s e a m á s o m e n o s atractivo para los c a p i t a l e s d i s p u e s t o s a i n v e r t i r
q u e tratar d e a d a p t a r s e a l a s n u e v a s c o n d i c i o n e s e c o n ó m i c a s i m p e r a n t e s e n e s t e p a r a p r o d u c i r . L o s m á s c o m p e t i t i v o s v a n a atraer m á s c a p i t a l e s y v a n a crecer m á s
capitalismo global. q u e los otros.
Otra c a u s a e s t r u c t u r a l d e la i n e s t a b i l i d a d e c o n ó m i c a , e n e l actual c o n t e x t o m u n - Por último, d e b e m o s decir que: entre losfactores d e fluctuación e c o n ó m i c a m u n -
d i a l , e s d e t i p o d e m o g r á f i c o - e c o n ó m i c o , y afecta p r i n c i p a l m e n t e a E u r o p a . La expec- dial y r e l a c i o n a d a c o n los c a m b i o s estructurales d e r i v a d o s d e la Globalización, está
tativa de vida aumentó, lo que produjo el envejecimiento de la población y una carga p r e s e n t e la inestabilidad d e los m e r c a d o s financieros internacionales. Dicha inestabili-
de la población pasiva 54 cada vez menos tolerable sobre la económicamente activa 55 d a d q u e d ó d e m a n i f i e s t o a partir d e la crisis mexicana d e 1 9 9 5 y las q u e la sucedieron,
( C o r t é s C o n d e , 2 0 0 3 ) . E s t e h e c h o t i e n e c a r á c t e r e x p l o s i v o e n el l a r g o p l a z o y, a d e - e n s u m a y o r í a c o n e p i c e n t r o e n los países denominados e m e r g e n t e s , y caracterizadas
m á s , d e s g a s t a el c o n s e n s o r e s p e c t o a l a s o l i d a r i d a d y s o b r e el l l a m a d o E s t a d o d e por s u s e f e c t o s d e c o n t a g i o hacia otras economías, t a m b i é n e m e r g e n t e s .
bienestar. L o s m á s j ó v e n e s n o e s t a r í a n d i s p u e s t o s a s e g u i r p a g a n d o a l t o s i m p u e s t o s A m é r i c a Latina - c o i n c i d e n la m a y o r í a de los a u t o r e s - perdió la d é c a d a d e 1 9 8 0 ;
p a r a f i n a n c i a r a s u s m a y o r e s . E l e n v e j e c i m i e n t o d e la p o b l a c i ó n e s u n p r o b l e m a d e h a c i a 1 9 9 0 la r e g i ó n e r a m á s p o b r e q u e 10 a ñ o s a t r á s . L a crisis d e la d e u d a d e
t r e m e n d a m a g n i t u d e n m u c h a s s o c i e d a d e s , t a m b i é n lo e s la e s c a s a n a t a l i d a d y la p r i n c i p i o s d e d i c h a d é c a d a s e r í a la principal causa d e l p é s i m o d e s e m p e ñ o e c o n ó m i -
r e o r g a n i z a c i ó n d e la f a m i l i a , e l s u r g i m i e n t o d e n u e v o s t i p o s d e familias. R e l a c i o n a d a c o . S e d e b e r e s c a t a r e n e s t a é p o c a , hacia 1985, la c o n f o r m a c i ó n d e l Mercosur, u n
5 8

con e s t a s c u e s t i o n e s está la i n m i g r a c i ó n h a c i a ios países e u r o p e o s , e s o s inmigrantes


56 a c u e r d o político e c o n ó m i c o e n t r e Brasil, la Argentina, U r u g u a y y P a r a g u a y , q u e b u s -
a los q u e n e c e s i t a n c o m o f u e r z a d e t r a b a j o a s u v e z representan u n a a m e n a z a cultural c a b a e n f r e n t a r los p r o b l e m a s r e g i o n a l e s a partir d e la i n t e g r a c i ó n e c o n ó m i c a d e los
y política a l a r g o p l a z o p o r s u m a y o r t a s a d e natalidad respecto a los e u r o p e o s nativos mercados nacionales. 59

y por su m e n o r nivel educativo, cada vez m á s necesario para tener posibilidades d e E n la d é c a d a d e l 9 0 la s i t u a c i ó n cambia; la r e g i ó n , s i g u i e n d o las t r a n s f o r m a c i o -
i n s e r t a r s e c o n é x i t o e n e l m e r c a d o l a b o r a l . En t é r m i n o s e c o n ó m i c o s , e s t o s c a m b i o s
57 n e s q u e e x p e r i m e n t a el m u n d o y a partir de c a m b i o s ideológico-pol¡ticos e n s u s
a f e c t a n a la e c o n o m í a e u r o p e a , p r i n c i p a l m e n t e e n e l m e r c a d o l a b o r a l y e n la s a n i d a d d i r i g e n c i a s , r e t o m a el s e n d e r o d e l crecimiento e c o n ó m i c o y la m o d e r n i z a c i ó n ; así lo
de sus cuentas públicas. A m b a s cosas le restan competitividad internacional, hecho m u e s t r a n t o d o s los í n d i c e s e c o n ó m i c o s q u e e v a l ú a n e s t a s d i m e n s i o n e s . Pero este
que se manifiesta en sus m a g r a s tasas d e crecimiento económico. p r o c e s o f u e c o s t o s í s i m o e n t é r m i n o s sociales, d e b i d o a la d i s p a r i d a d d e i n g r e s o s
La c o m p e t i t i v i d a d s e h a c o n v e r t i d o e n u n a c u e s t i ó n c l a v e e n las r e l a c i o n e s e n t r e g r u p o s e n las d i f e r e n t e s s o c i e d a d e s n a c i o n a l e s , lo q u e , a s u vez, redujo el
e c o n ó m i c a s i n t e r n a c i o n a l e s . E n e l c o n t e x t o d e e s t e d o c u m e n t o , la c o m p e t i t i v i d a d c r e c i m i e n t o . S e a s i e n t a la d e s i g u a l d a d y a p a r e c e n el d e s e m p l e o y la p o b r e z a e s t r u c -
s e t o m a r í a c o m o un a t r i b u t o d e j a s d i f e r e n t e s e c o n o m í a s n a c i o n a l e s - l a A r g e n t i n a , tural, a m p l i o s s e c t o r e s d e la p o b l a c i ó n q u e d a n m a r g i n a d o s d e los b e n e f i c i o s d e l c r e -
C h i l e , E s p a ñ a , C h i n a , e t c . - o ta'mbién p o d r í a p e n s a r s e a n i v e l r e g i o n a l , c o m o s e r ai c i m i e n t o . T o d o e s t o s e a g r a v a c o n las crisis f i n a n c i e r a s r e c u r r e n t e s q u e d e f o r m a
interior d e u n b l o q u e e c o n ó m i c o o región e c o n ó m i c a - l a U n i ó n E u r o p e a , el Mercosur, directa o por contagio - c o m o miembros d e ese grupo denominado d e países emer-
el S u d e s t e a s i á t i c o , e t c . - D i c h a m a y o r o m e n o r c o m p e t i t i v i d a d i n t e r n a c i o n a l d e i g e n t e s - g o l p e a n a las n a c i o n e s l a t i n o a m e r i c a n a s .
país o región e s t a r í a d a d a p o r el m a y o r o m e n o r r e n d i m i e n t o q u e t u v i e r e n los f a c t o r e s P e r o d e l m i s m o m o d o e n q u e la s i t u a c i ó n m u n d i a l no e x p l i c a por c o m p l e t o el
productivos móviles - c a p i t a l y trabajo-, tomados d e manera individual o conjunta, al c r e c i m i e n t o , t a m p o c o p u e d e e x p l i c a r el f r a c a s o ; s e d e b e r e c o n o c e r q u e se llevaron
a d e l a n t e i n c o r r e c t a s políticas e c o n ó m i c a s y ¡a crisis d e la e c o n o m í a a r g e n t i n a d t
d i c i e m b r e d e 2 0 0 1 e s u n a p r u e b a i r r e f u t a b l e . C o m o c o n s e c u e n c i a d e d i c h a crisis,
m i l l o n e s d e a r g e n t i n o s c a y e r o n p o r d e b a j o d e la línea d e la p o b r e z a .
H a c i a m e d i a d o s d e la p r i m e r a d é c a d a d e l siglo X X I , los resultados e c o n ó m i c o s y
mayor o menor tiempo dedicado al trabajo, a las vacaciones, al placer, al aumento de la influencia del las p e r s p e c t i v a s p a r a A m é r i c a Latina s o n m á s f a v o r a b l e s , a u n q u e existen i n f o r m o s ' "
dinero en la vida política, hasta el apoyo u oposición a la pena d e muerte. Las diferencias no se q u e i n d i c a n lo c o n t r a r i o al e v a l u a r el largo p l a z o . S e g ú n la C E P A L , la r e g i ó n recjistiii
6 1

presentan sólo en lo económico, sino que son mucho más amplias en lo que hace a preferencias
políticas y sociales por parte de sus habitantes.

54. Que por diversos motivos no trabaja. En la cita se hace referencia a aquellos que no trabajan por
motivos de edad y que están percibiendo la jubilación como ingreso.
58. Tal vez, sólo Chile haya sido la excepción.
55. Los que trabajan y con sus impuestos deben financiar las jubilaciones de los pasivos.
59. Más allá de las discusiones que existen sobre s u conveniencia, se debe rescatar q u e significaba
5G. La inmigración ha sido siempre una de las formas de escapar de la pobreza, tal vez la principal. Las
una nueva estrategia para enfrentar los problemas r e g i o n a l e s , la de actuar de manera conjunta. Para ol
remesas de dinero de estos inmigrantes hacia sus familiares que no han podido salir de sus países de
caso argentino, debemos señalar que ha sido una d e l ^ s pocas políticas públicas con continuidad ontio
origen son una de las principales fuentes de ingreso do divisas de muchos de los países de emigración.
Cor ejemplo, muchos países africanos o centro y sudamericanos. Se puede ver de de Goldin, |.¡ K. los gobiernos.
Keinur, Globalización y Pobreza, Washington, Hunco Mundial, 2005. 60. Dos informes, uno dol Centro do estudios a largo plazo (CIN) de la CIA y otro del especialista en
América Latina, Roll I inkohr, parlamentario europeo, c o i n c i d e n en que nuestra región e s t á perdiondo
57. l a violencia callejera desatada en I rancla, uníanle ol mes de noviembre de 2 0 0 5 , puedo sor un
espacios en la economía mundial y quo esto se verá a «gravado hacia 2020. Ambos estudios citados en:
ejemplo do lo peligroso do la situación socloeconóiiilci de osles grupos sociales compuestos por
Oppenheimcr, A., Cnoiito:; Chino:;, Himnos Aires, S u d americana, 2005.
Inmigrantes o, en esto caso, poi sur, descendientes I i.los Jóvenes se encuentran sin posibilidades de
l u l u i o y se sienten marginados de I.i suciedad y alMinliniados poi el l u t a d o (más adelante se vuelvo 0 1 , CEPAL (Comisión I < onómlca para America Latino y ^ d Caribe). Datos y pronósticos do un informe do
a mencionar el tema). la Comisión ioall/adi> en .iqoslo de ;'(ll).V
c r e c i m i e n t o e c o n ó m i c o p o r c u a r t o a ñ o c o n s e c u t i v o (2002/2005), la tasa p r o m e d i o d e m a y o r e s riesgos los v a a llevar a tener conductas m á s c a u t e l o s a s , lo q u e va a implicar
c r e c i m i e n t o del p r o d u c t o s e e s t i m a e n 4 , 3 % p a r a 2 0 0 5 y del 4 % p a r a 2 0 0 6 . Estos
6 2 u n a e c o n o m í a m u n d i a l c o n m e n o r crecimiento y con m á s volatilidad, e s t a última d e b i -
r e s u l t a d o s p o s i t i v o s s e e x p l i c a r í a n , e n p r i m e r a instancia, por ciertas c o n d i c i o n e s de la d a a los m a y o r e s r i e s g o s existentes. Pero, por lo p r o n t o , el m u n d o c r e c e y d e b e m o s
e c o n o m í a m u n d i a l q u e e s t a r í a n b e n e f i c i a n d o a las e c o n o m í a s de los países latinoame- a p r o v e c h a r d i c h o crecimiento.
ricanos: c r e c i m i e n t o d e l P B I m u n d i a l , i n c r e m e n t o del c o m e r c i o internacional, a u m e n t o
6 3

e n Ios-precios d e las m a t e r i a s p r i m a s y bajas t a s a s d e interés. S o n importantes, a s í


m i s m o , las políticas e c o n ó m i c a s ¡ m p l e m e n t a d a s e n c a d a uno de los E s t a d o s n a c i o n a -
11.3. Un mundo socialmente injusto
les l a t i n o a m e r i c a n o s . D e t o d o s m o d o s , n o p o d e m o s d e j a r d e tener e n cuenta q u e los
i n d i c a d o r e s d e p o b r e z a y d e s i g u a l d a d d e la distribución del ingreso e n nuestra región
H a b l a m o s d e u n mundo actual socialmente injusto, p r i n c i p a l m e n t e debido a d o s
c o n t i n ú a n e s t a n d o e n t r e l o s m á s e l e v a d o s del m u n d o , c o n j u n t a m e n t e c o n los d e África.
c u e s t i o n e s : la p o b r e z a m u n d i a l y la dispar distribución d e la riqueza, tanto h a c i a el
P o r ú l t i m o , s e ñ a l a r e m o s q u e : La disyuntiva para este siglo XXI es como con-
interior d e las s o c i e d a d e s n a c i o n a l e s como entre ellas. N o hay, p r á c t i c a m e n t e , país
ciliar crecimiento económico con equidad en un mundo en donde la tecnología per-
d e l m u n d o e n el q u e n o e x i s t a n p o b r e s , pero la m a g n i t u d d e l f e n ó m e n o es m u y d e s -
mite una gran movilidad de capitales. Aquel país que grava los capitales produce un
igual e n t r e las distintas r e g i o n e s . U n a d e las manifestaciones m á s g r a v e s d e l f e n ó m e -
retiro masivo de estos, mientras resulta más fácil gravar el trabajo que es menos
no tal v e z s e a la falta d e o p o r t u n i d a d e s , particularmente para los g r u p o s sociales m á s
móvil ( C o r t é s C o n d e , 2 0 0 3 ) . 6 4 Esta equidad d e b e m o s evaluarla en términos
marginales de cada sociedad.
i n t e r g e n e r a c i o n a l e s . E s t o s i g n i f i c a q u e q u e d e n r e c u r s o s d i s p o n i b l e s p a r a las f u t u r a s
La pobreza es cada vez más africana y latinoamericana y menos asiática; 65 en
g e n e r a c i o n e s , p r i n c i p a l m e n t e , un m e d i o a m b i e n t e a p t o p a r a la vida, lo q u e s e d e n o -
la década del 90 el número absoluto de pobres aumentó en 80 millones en el mundo,
m i n a p r o p i c i a r u n Desarrollo sustentable.
pero en Asia disminuyó en 140 millones, aumentando en 220 millones en el resto del
A m o d o d e s í n t e s i s p o d e m o s d e c i r q u e la e c o n o m í a m u n d i a l y e n particular su
mundo. En el año 1990 había tres asiáticos en extrema pobreza por cada africano o
c r e c i m i e n t o d e p e n d e , e n b u e n a m e d i d a , d e d o s g r a n d e s factores: 1) la d e m a n d a de
latinoamericano, en el año 2015 habrá apenas 0,75. ( G u a d a g n i , 2 0 0 4 )
i m p o r t a c i o n e s p o r p a r t e d e C h i n a y 2 ) la t a s a d e interés d e referencia d e los E E . U U .
L o s p r o b l e m a s d e la p o b r e z a y de la desigualdad d e b e n s e r m i r a d o s d e m a n e r a
D e p e n d e p o s i t i v a m e n t e d e la p r i m e r a y n e g a t i v a m e n t e d e la s e g u n d a . A m a y o r e s i m -
d i n á m i c a , a m o d o d e película y no c o m o si v i é r a m o s u n a foto. S o n p r o b l e m a s m u y
p o r t a c i o n e s p o r p a r t e d é C h i n a , m á s c r e c i m i e n t o e c o n ó m i c o m u n d i a l , y a m e n o r tasa
d e interés d e la R e s e r v a F e d e r a l ( F E D ) d e los E E . U U . , m a y o r crecimiento d e la e c o n o - g r a v e s hoy, p e r o si n o s e d a n s o l u c i o n e s , van a ser m u c h o p e o r e s e n el futuro. S e
m í a m u n d i a l . Mirar el c o m p o r t a m i e n t o d e e s t o s d o s g r a n d e s factores n o s p u e d e servir e s t i m a q u e e n el m u n d o viven u n o s 6.500 millones de p e r s o n a s y q u e en 45 a ñ o s e s e
66

p a r a e n t e n d e r q u é v a a s u c e d e r e n l í n e a s g e n e r a l e s c o n la e c o n o m í a m u n d i a l e n el n ú m e r o s u p e r a r á los 9 mil m i l l o n e s . La pregunta es: ¿ h a b r á l u g a r para t o d o s ? El


m e d i a n o y e n el l a r g o p l a z o . m a y o r c r e c i m i e n t o p o b l a c i o n a l se d a r á en los p a í s e s e n v í a s de d e s a r r o l l o q u e e n la
actualidad p o s e e n u n a población d e 5.300 millones, mientras q u e e n los desarrollados
En otro sentido, e s t á n los factores d e riesgo de la e c o n o m í a mundial, q u e ¡mpactan
s ó l o v i v e n 1.200 m i l l o n e s y se v a n a m a n t e n e r c e r c a d e e s e n ú m e r o .
s o b r e su v u l n e r a b i l i d a d c o m o h e m o s visto. E s o s factores los p o d e m o s a g r u p a r e n 4
Si e n el m u n d o v i v i e s e n s ó l o 10 p e r s o n a s , 6 s e r í a n asiáticos, 1,4 a f r i c a n o s , 1
c o n j u n t o s : 1) e c o n ó m i c o s ( e j e m p l o s : los d e l párrafo anterior, inflación en E E . U U . ) , 2 )
l a t i n o a m e r i c a n o , 1 e u r o p e o y 0,5 n o r t e a m e r i c a n o s . C i n c o vivirían c o n m e n o s d e d o s
g e o p o l í t i c o s ( e j e m p l o s G u e r r a c o n Irak, t e r r o r i s m o ) , 3) s o c i a l e s ( e j e m p l o s : e n v e j e c i -
d ó l a r e s diarios, m i e n t r a s q u e d o s t e n d r í a n el 8 4 % de la riqueza total. T r e s d a t o s
m i e n t o d e la p o b l a c i ó n , i n m i g r a c i o n e s ilegales, h a m b r u n a s e n Á f r i c a ) y 4 ) e c o l ó g i c o s
a d i c i o n a l e s q u e p r e s e n t a n c o n c l a r i d a d los p r o b l e m a s d e la d e s i g u a l d a d y la p o b r e z a
( e j e m p l o s : h u r a c a n e s , t e r r e m o t o s , s e q u í a s , e p i d e m i a s c o m o , en la a c u t a l i d a d , la p o -
s o n : 1.000 m i l l o n e s d e a n a l f a b e t o s en el m u n d o , a l g o clave t e n i e n d o e n c u e n t a I.i
t e n c i a l m e n t e t e m i d a p e s t e o gripe aviaria). También es m u y importante para estimar el
i m p o r t a n c i a d e la e d u c a c i ó n p a r a c o m b a t i r la p o b r e z a , 1.100 m i l l o n e s n o t i e n e n
67

c o m p o r t a m i e n t o de la e c o n o m í a mundial, estar atentos a lo q u e s u c e d e con estos facto-


a c c e s o al a g u a p o t a b l e y 2 m i l l o n e s m u e r e n p o r d í a por e n f e r m e d a d e s r e l a c i o n a d a s
res d e riesgo. C o m o resulta lógico, la percepción por parte de los agentes e c o n ó m i c o s de
c o n el a g u a p o t a b l e , y m i e n t r a s la e x p e c t a t i v a d e v i d a e n J a p ó n a s c i e n d e a los W¿
a ñ o s , e n Z i m b a b w e e s d e sólo 36 a ñ o s . La r e g i ó n llamada del África S u b - S a h a r i a n ; 11 v,
l a q u e p r e s e n t a la p e o r s i t u a c i ó n a c t u a l y a f u t u r o , e n ella v i v e n u n o s 6 0 0 m i l l o n e s (!«•
p e r s o n a s . La p o b r e z a no d i s m i n u y e e n A m é r i c a L a t i n a y c r e c e en Á f r i c a , e n d o n d u
68

G2. La Argentina está a la cabeza del crecimiento económico en el 2005 con un estimado del 7,2%, la e n f e r m e d a d e s c o m o la t u b e r c u l o s i s o el S I D A m a t a n a m i l l o n e s d e p e r s o n a s .
siguen Venezuela con el 7%; Uruguay, 6,2%; Chile, el 6%, Perú, el 5,5% y Panamá, el 4,5% (CEPAL,
estimaciones de agosto de 2005). A modo de comparación, las estimaciones de crecimiento económico
de los países desarrollados para el 2005 son: EE.UU. 3,5%, Europa 1,5% y Japón 1,5%. Muy inferiores
a las de nuestra región. 65. Debemos tener en cuenta que en China e India s u m a d a s vive más del 4 0 % de la población mundial
y que ambas naciones con tasas de crecimiento d e s u producción económica desde 1990 del 9 y 6%,
63. Impulsado como hemos visto por países como China e India y otros emergentes, se debe tener en
cuenta que la suba del petróleo, como ya se manifestó, podría cambiar este escenario de crecimiento respectivamente, durante más de 10 años han l o g r a d o reducir la cantidad de p o b r e s de forma
económico mundial. También catástrofes naturales ocurridas en la zona del Golfo de México, grandes considerable.
huracanes que afectaron a la industria de la refinería, explican el alza de los precios de este insumo, 66. Datos de la O N U y del INED (Instituto d e Estudios Demográficos de Francia). Del total de la población
i.-l Gravar es cobrar impuestos. Lo que el autor plaiilea es que en un m u n d o en donde los países mundial, 3.300 millones viven en seis países (China 1 . 300. India 1.100. EE.UU. 300, Indonesia 240, Brasil
compilen por atiaer capitales y dado que estos -.011 miiv móviles resulta muy difícil proteger los ingresos 190 y Pakistán 1G0, aproximadamente),
de los trabajadores que, en su mayoría, ofrecen su tr.ih.i|'» en un IIHJ.II determinado; aunque la tecnología 6 7 . S e estima que por cada año de escolaridad a d i c i o n a l , la posibilidad de ser pobre se reduce en un
permite en la actualidad contratar seivicios |iiofosion.iki en 1 ualguier lugar dol mundo Un ejemplo son
6%. Dato para la Aigentina
los programadores de software hindúes que 10.til .111 i-I mismo trabajo gue uno radicado en I Ii.UU. o en
I uiopa, .1 un costo muy infenoi GH ¡ii las tasas «le . ie, iinlenl'i actuales se i n a n t i e » „ . „ | „ „ vanos arios, las perspectivas pueden sei
mejores
L a h i s t o r i a e c o n ó m i c a d e l s i g l o X X nos e n s e ñ a ' q u e cualquier r e g i ó n p u e d e , e n
a l g ú n m o m e n t o d e s u h i s t o r i a , c o m e n z a r a r e v e r t i r la p o b r e z a . También n o s m u e s t r a E s t á i n s t a l a d o u n d e b a t e s o b r e si la Globalización ha contribuido con el d e s a r r o
q u e e s t e p r o c e s o l l e v a s u t i e m p o . En la actualidad, y a p a r t i r deconocer los p r o b l e - lio d e los países m á s p o b r e s o si e n realidad ha e m p e o r a d o la situación. C o m o h e m o s
m a s a m b i e n t a l e s d e r i v a d o s d e l e x c e s i v o crecimiento, s a b e m o s q u e p r o p i c i a r un a u - visto, la s i t u a c i ó n no e s la m i s m a e n c a d a r e g i ó n , ni t a m p o c o d e n t r o d e e l l a s . Sin
m e n t o d e la p r o d u c c i ó n q u e n o t e n g a en c u e n t a al m e d i o ambiente p u e d e d a r n o s duda, c o m o en todo gran proceso de transformación, hay ganadores y perdedores
b e n e f i c i o s h o y y d e s t r u c c i ó n y h a m b r e mañana. L o s q u e a f i r m a n q u e ha c o n t r i b u i d o al d e s a r r o l l o s e ñ a l a n q u e por primera v e z e n le
historia e n la ú l t i m a d é c a d a d e l siglo X X los P E D h a n c r e c i d o e c o n ó m i c a m e n t e más
La d e s i g u a l d a d d e la d i s t r i b u c i ó n del ingreso e n t r e naciones, se p r o d u c e princi-
q u e los P l y q u e p o r e n d e la p o b r e z a r e l a t i v a ha d i s m i n u i d o e n el m u n d o . L o s que
72
p a l m e n t e e n t r e d o s g r a n d e s g r u p o s : los países industrializados ( P l ) e n los q u e s e
o p i n a n lo c o n t r a r i o p o n e n el énfasis e n q u e la d e s i g u a l d a d entre los ricos y los pobres
c o n c e n t r a la m a y o r p a r t e d e la r i q u e z a mundial y los p a í s e s e n desarrollo ( P E D ) , e n
se h a i n c r e m e n t a d o c o m o n u n c a e n la historia. A m b o s a r g u m e n t o s implican verdades
los q u e e s t á n la m a y o r í a d e los p o b r e s del mundo. Si a d e m á s tenemos en c u e n t a q u e
r e l a t i v a s q u e e n la m a y o r í a d e los c a s o s son u s a d a s con fines políticos e ideológico?
3 d e c a d a 4 p o b r e s d e l m u n d o v i v e n e n zonas r u r a l e s y q u e la población rural v a a
6 9

m á s que c o m o elementos para una discusión constructiva.


s u p e r a r a la u r b a n a p o r l o m e n o s d u r a n t e una g e n e r a c i ó n m á s , es bastante o b v i o q u e
l a s a c t i v i d a d e s a g r o p e c u a r i a s , e n particular l a a g r i c u l t u r a , s o n claves para reducir la E l c o m p r o m i s o d e los l í d e r e s m u n d i a l e s , e n p o s d e r e d u c i r la p o b r e z a , quede
p o b r e z a . Pero lo q u e o b s e r v a m o s e n la práctica e s q u e los Pl protegen y s u b s i d i a n a 70
p l a s m a d o e n la l l a m a d a Cumbre del Milenio. En s e p t i e m b r e del a ñ o 2 0 0 0 , 1 8 9 j e f e s d
s u s p r o d u c t o r e s a g r o p e c u a r i o s q u e s o n muy ineficientes, perjudicando a los p r o d u c t o - Estado y de Gobierno asumieron, en nombre de sus países - r i c o s y p o b r e s - , 6
r e s d e los P E D . L a p r o d u c c i ó n d e alimentos y d e b i e n e s agrícolas e n g e n e r a l r e p r e - compromiso d e alcanzar una serie de objetivos mensurables y con plazos definido
s e n t a a p e n a s el 1 0 % d e l c o m e r c i o m u n d i a l y el 4 % d e l P B I d e l mundo; sin e m b a r g o , p a r a el 2 0 1 5 . Objetivos del Desarrollo para el Milenio: erradicarla pobreza extrema y (
es la a c t i v i d a d m e n o s l i b e r a l i z a d a y en la que s e p r o d u c e n las mayores d i f i c u l t a d e s hambre, lograr una educación primaria universal, promoverla igualdad de género y I
p a r a llegar a a c u e r d o s c o m e r c i a l e s . Esto se e x p l i c a p o r cuestiones h i s t ó r i c a s y p o r la autonomía de la mujer, reducirla mortalidad infantil, mejorarla salud materna, combe
p r e s i ó n política q u e e j e r c e n a l g u n o s grupos p r i v i l e g i a d o s al interior d e los P l . tirel VIH/SIDA, el paludismo y otras enfermedades, garantizar la sostenibilidad di
medio ambiente, desarrollar una alianza mundial para el desarrollo ( C M D S G , 2 0 0 3
P r á c t i c a m e n t e t o d o e l m u n d o c o i n c i d e en q u e la m a n e r a d e salir d e la pobreza es a
C i n c o a ñ o s d e s p u é s d e h a b e r s e f i j a d o e s t o s o b j e t i v o s , y c o n los a v a n c e s realizado
partir del trabajo y la producción; el asistencialismo, la dádiva o la limosna sólo pueden ser
h a s t a el m o m e n t o , se p u e d e estimar q u e m u c h o s de ellos no van a p o d e r ser alcanz;
soluciones d e tipo pasajero. Está p r o b a d o que los países p o b r e s pueden ser eficientes
d o s para 2 0 1 5 , por e j e m p l o , el d e u n a e d u c a c i ó n primaria universal.
productores d e a l i m e n t o s , p e r o n e c e s i t a n mercados e n d o n d e venderlos. L a s políticas
comerciales vigentes siguen siendo u n a causa muy importante de la pobreza y la inequidad. E n j u n i o d e 2 0 0 5 , los p a í s e s d e n o m i n a d o s d e l G r u p o d e los O c h o ( G 8 ) , q
L o s P E D d e b e n presionar políticamente a los Pl e n el m a r c o d e la Organización M u n d i a l r e ú n e a los p a í s e s m á s i n d u s t r i a l i z a d o s d e l m u n d o , a c o r d a r o n la c o n d o n a c i ó n d e I?
de C o m e r c i o ( O M C ) , p a r a lograr q u e éstos reduzcan los subsidios y permitan el acceso
71
d e u d a s de 18 países - e n t r e ellos, Bolivia, G u y a n a , H o n d u r a s y N i c a r a g u a - en nuest
al m e r c a d o d e los alimentos q u e se p r o d u c e n e n los países m á s pobres. r e g i ó n , e l r e s t o p e r t e n e c e al c o n t i n e n t e a f r i c a n o . L a c o n d o n a c i ó n d e las d e u d a s ce
O t r a d e l a s c u e s t i o n e s q u e e s f u e n t e d e i n e q u i d a d e n t r e los P| y los P E D , y q u e los o r g a n i s m o s d e c r é d i t o multilaterales ( F M I , B a n c o M u n d i a l y otros) r e p r e s e n t a t
es m a t e r i a d e n e g o c i a c i ó n internacional, es el m e d i o a m b i e n t e . E s t á d e m o s t r a d o q u e a h o r r o a n u a l m u y i m p o r t a n t e para e s t a s n a c i o n e s . Esta d e c i s i ó n f u e t o m a d a e n
s o n los P l los q u e e m a n a n m á s g a s e s i n v e r n a d e r o q u e p r o v o c a n e l l l a m a d o c a l e n t a - m a r c o d e u n a p r e s i ó n m u y f u e r t e p o r p a r t e d e v a r i o s g r u p o s políticos q u e exige
m i e n t o g l o b a l , p e r o d i c h o perjuicio a f e c t a p o r igual a t o d o s los h a b i t a n t e s d e l m u n d o . s o l u c i o n e s c o n c r e t a s al p r o b l e m a d e la p o b r e z a en el m u n d o .
M i e n t r a s q u e los p a í s e s ricos r e c i b e n los b e n e f i c i o s d e s u m a y o r a c t i v i d a d e c o n ó m i - U n o d e los h e c h o s m á s r e l e v a n t e s f u e el Live 8, realizado el 2 d e j u l i o d e 20(
c a , los p o b r e s d e b e n a s u m i r los c o s t o s d e l d e t e r i o r o d e l m e d i o a m b i e n t e . S e h a b í a s i m u l t á n e a m e n t e e n 9 c i u d a d e s d e l m u n d o . E s e d í a los g r u p o s d e r o c k y los a r t i s t
l l e g a d o a un principio de a c u e r d o s o b r e el t e m a , los p a í s e s c o n t a m i n a d o r e s i b a n a m á s r e n o m b r a d o s - h a s t a P i n K F l o y d s e v o l v i ó a unir por esta m a n i f e s t a c i ó n -
7 3

i n d e m n i z a r a l o s p o b r e s , y s e c o m p r o m e t í a n c o n la a p l i c a c i ó n d e p o l í t i c a s r e c l a m a r o n al G 8 q u e : d u p l i c a r a la a y u d a para el desarrollo d e Á f r i c a , c a n c e l a r a
m e d i o a m b i e n t a l e s c o n s i s t e n t e s y s u s t e n t a b l e s . E s e e n t e n d i m i e n t o s e c o n c r e t ó e n el t o t a l i d a d d e la d e u d a d e e s t o s p a í s e s y m o d i f i c a r a s u s r e g u l a c i o n e s c o m e r c i a l e s p;¡
P r o t o c o l o d e K y o t o , pero, al no s e r r a t i f i c a d o por p a í s e s c o m o E E . U U . y R u s i a , s e d a r a c c e s o al m e r c a d o a los p r o d u c t o s a f r i c a n o s .
i m p i d e s u real v i g e n c i a . A m o d o d e e j e m p l o m u y s i m p l e , y p a r a e n t e n d e r c ó m o las d i f e r e n t e s d i m e n s
n e s p o l í t i c a , e c o n ó m i c a , s o c i a l y c u l t u r a l s e r e l a c i o n a n e n el p l a n o i n t e r n a c i ó n
p o d e m o s v e r c ó m o e n el m i s m o m o m e n t o e n q u e l í d e r e s s o c i a l e s / c u l t u r a l e s - t a l
c a s o d e B o n o d e U 2 - i n s t a l a b a n e n el c e n t r o d e la d i s c u s i ó n i n t e r n a c i o n a l el p r o b
69. En nuestra visión, como argentinos, asociamos la p o b r e z a a las villas de e m e r g e n c i a o a los barrios m a d e l h a m b r e y la p o b r e z a , y p r e s i o n a b a n a los l í d e r e s d e l o s p a í s e s m á s rico:
humildes urbanos, pero la realidad es que la mayoría d e los pobres del mundo v i v e n en zonas rurales.
d a r r e s p u e s t a s s o b r e la c u e s t i ó n , se p r o d u c í a n los a t e n t a d o s e n el s u b t e r r á n e o
Lo que sucede en la Argentina es que somos un p a ís muy urbanizado, más d e l 9 5 % d e nuestra
población está radicada en centros urbanos. L o n d r e s d e j a n d o la c u e s t i ó n d e la d e s i g u a l d a d m u n d i a l e n un s e g u n d o p l a n o ,
p r o n t o T o n y Blair, p r i m e r m i n i s t r o i n g l é s , q u e h a b í a t e n i d o q u e e s t a r e x p l i c a n d o c
70. Arroz, azúcar, lácteos y carnes son los productos más subsidiados por los Pl; e s o s subsidios bajan
los precios internacionales de dichos bienes y d e p r i m e n los ingresos de los p o b r e s que producen
h a c e r c o n la p o b r e z a d e Á f r i c a , q u e d ó t o t a l m e n t e o c u p a d o e n dar r e s p u e s t a s por
eficientemente en los PED (Guadagni, 2005). l o s subsidios anuales alcanzan a U ^ s 350.000 millones, atentados terroristas.
lo que representa más de 5 veces la nyud.i do los palsi vi industrializados a los p o b r e s (OCDE, 2004)
71. Es en esto organización en donde so pmiliicon las negociaciones multilátera l o s para liberalizar ol
coi norcio. Actualmente so está llevando adoLnln l.i Km ida I Mía un la guo |>areoo haber ,• ivane.es importantes
72 Porcentaje de poínos respe, lo a la población total
paia generar acceso al morcado paia las piedim lunes aiji l mías di- In-.l'l D y o l o o m p » omiso do eliminación
:lr subsidios por paite de los l'l I as expei l.illv.n ' " i i p. ,,iliv.is. sólo hay guo vei < ¡ue se i oni lelen n U2, Madonna, I lien .Inhii, iMul M- i :a.ln-y. Anule l ennox, entro otros Se calcula guo más del
de la población munrtlwl vio poi I V M t O l i t c l t i l i t .
Un c l a r o e j e m p l o d e q u e los c o m p l e j o s p r o b l e m a s sociales e s t á n relacionados La Globalización es reconocida como u n a fuerza d o m i n a n t e alrededor del m u n -
c o n el p r o c e s o d e g l o b a l i z a c i ó n y q u e n o s o n exclusivos d e los países m á s pobres - s i n o d o e n las últimas d é c a d a s . P a r a algunoses u n a f u e r z a positiva q u e genera a m p l i a s
m á s bien s e v i n c u l a n c o n l a m a r g i n a c i ó n e s t r u c t u r a l y la falta d e o p o r t u n i d a d e s e n o p o r t u n i d a d e s si s e la s a b e aprovechar;mientras q u e para otros e s una fuerza n e g a -
t o d o s los p a í s e s d e l m u n d o - e s lo q u e suced-ió e n los barrios m a r g i n a l e s d e varias tiva q u e perjudica a los m á s i n d e f e n s o s . " P o d r í a m o s p e n s a r que, d a d a la importancia
c i u d a d e s f r a n c e s a s , e s p e c i a l m e n t e d e P a r í s . D u r a n t e n o v i e m b r e de 2 0 0 5 , miles d e d e d i c h a f u e r z a , s e halla bien definida, susimpactos p o s i t i v o s y / o n e g a t i v o s se c o m -
j ó v e n e s , e n su m a y o r í a h i j o s d e i n m i g r a n t e s , p r o t e s t a r o n violentamente e n las calles y p r e n d e n y se tiene cierta noción respectede su evolución histórica. Pero la realidad es
se enfrentaron c o n las f u e r z a s d e s e g u r i d a d . R e c l a m a b a n mejores condiciones y opor-
7 4
q u e e s o no s u c e d e .
t u n i d a d e s d e v i d a y s e r t e n i d o s e n c u e n t a p o r el E s t a d o francés, al igual q u e cualquier
75
P o d r í a m o s d e c i r q u e c a d a uno habla d e la Globalización s e g ú n c ó m o le v a e n
c i u d a d a n o d e e s e país. N o q u e r í a n s e r c o n s i d e r a d o s c i u d a d a n o s d e s e g u n d a .
e l l a . A la A r g e n t i n a , al igual q u e a la mayoría d e los p a í s e s d e A m é r i c a Latina, le f u e
78 79

E s t o s h e c h o s p o n e n d e m a n i f i e s t o l a c o m p l e j a relación e n t r e S o c i e d a d y E s t a - bien d u r a n t e la p r i m e r a p a r t e de la décadade los 90 y le f u e m u y m a l en la s e g u n d a . " "


d o , c u a n d o a m p l i o s s e c t o r e s s o c i a l e s no p u e d e n s e r i n c l u i d o s e n el p r o c e s o El p u n t o d e inflexión f u e la crisis mexicana d e 1 9 9 5 c o n o c i d a c o m o la Crisis del
s o c i o e c o n ó m i c o d e u n p a í s . U n E s t a d o i n c a p a z d e dar r e s p u e s t a s , s u p e r a d o p o r las Tequila ' 8 o Efecto Tequila, r e l a c i o n a d o con las c o n s e c u e n c i a s n e g a t i v a s q u e trajo
c i r c u n s t a n c i a s , i n t e r n a c i o n a l e s e i n t e r n a s , q u e llega a c o m p o r t a r s e i r r e s p o n s a b l e - p a r a el resto d e L a t i n o a m é r i c a . Este cambio d e e s c e n a r i o s e m a n i f e s t ó e n el p a s o de
m e n t e , s i e n d o e s e E s t a d o f r a n c é s el q u e , s u p u e s t a m e n t e , cuenta c o n u n a de las un d i s c u r s o político d o m i n a n t e , afín con las ideas neoliberales y s u s políticas, q u e fue
burocracias más sofisticadas y p r e p a r a d a s del mundo. a c o m p a ñ a d o por el v o t o popular en la primera parte del período h a c i a un discurso q u e
c u l p a b a a d i c h a s m e d i d a s d e l deterioro délas c o n d i c i o n e s s o c i a l e s : el a u m e n t o del
d e s e m p l e o y d e la p o b r e z a , q u e t a m b i é n es a c o m p a ñ a d o p o r el e l e c t o r a d o . La m a -
82

III. Globalización y o r í a d e la s o c i e d a d p a s ó d e reclamarle al E s t a d o q u e se retire d e la e c o n o m í a a


pedirle m á s i n t e r v e n c i ó n y control s o b r e los m e r c a d o s .
Una vez que la tecnología ha pasado como una aplanadora, sí uno no forma parte de la M u y p r o b a b l e m e n t e la solución d e equilibrio se halle en un p u n t o intermedio: ni un
aplanadora, necesariamente formará parte del camino por donde ella pasa. Estado q u e se d e s e n t i e n d a d e todo, ni uno que todo lo quiera controlar. Lo importante 83

Nicolás Negroponte

Para bien y para mal el termine "globalización" se ha convertido en la etiqueta 77. Dos frases que dan cuenta de la relación entre pobreza y globalización, que se planteó en la
más satisfactoria para describirla actual era histórica (Falk, 2 0 0 2 ) . El mundo actual sección previa, y ejemplifican la disparidad en las opiniones con respecto a este fenómeno: Un mundo
integrado por el mercado debe ser muy beneficioso para la mayoría de los habitantes del mundo
está d o m i n a d o p o r u n a f u e r z a a la q u e l l a m a m o s : Globalización.
(Wolf, 2004). Quienes defienden la globalización dicen que este modelo es la ola que va a levantar
¿Pero qué es globalización? En términos generales, es un impacto sobre la todos los botes, pero los movimientos ciudadanos sostienen que sólo levantará yates (Foro Internacional
actividad humana que trasciende las fronteras nacionales. Tales actividades pueden sobre Globalización).
ser económicas, sociales, culturales, políticas, tecnológicas, o incluso biológicas,
78. Es significativo que las mayores y más duras posiciones "globalofóbicas" se registren en los
como ocurre con las enfermedades. 76Todas estas esferas de acción pueden interactuar. países de Occidente -en especial en Europa y en América Latina- y tengan escasa relevancia en
Por ejemplo: el VIH/SIDA es un fenómeno biológico, pero afecta y es afectado por Asia (Guadagni, 2004). Millones de personas en A s i a lograron salir de la pobreza durante estos años
fuerzas económicas, sociales, culturales, políticas y tecnológicas a nivel global, re- de la Globalización.
gional, nacional y comunitario. (Goldin y Reiner, 2 0 0 5 ) 79. Cuando se habla de países, no significa incluir a la totalidad de la población. Las grandes
transformaciones siempre generan ganadores y perdedores. La vigencia de gobiernos democráticos
elegidos por mayorías haría pensar que si esas m a y o r í a s acompañan ciertas políticas es porgue
consideran que se benefician con ellas. No es objeto del presente documento evaluar la calidad de la
74. Hubo muertos, heridos y se quemaron más de 10 mil automóviles. información con la que cuentan los votantes a la h o r a de elegir a sus gobernantes.

75. El Estado francés está desnudo, pero lo ignora. La clase política -refugiada en sus palacios del 80. Para el caso argentino ver Romero, cap. IX, "La gran transformación, 1989-1999".
siglo XVIII y en dos distritos parisienses- tiene por principal objetivo su propia supervivencia. 8 1 . Sólo habían pasado 15 años desde que la r e g i ó n había iniciado su crisis de endeudamiento a
Entretanto, la verdadera Francia arde. Y es difícil que la clase política admita que ha administrado principio de los 80, y México, el mismo país que h a b í a estallado en aquel momento, se encontraba
muy mal el Estado en los últimos veinticinco años. ¿ Quién se declarará responsable del déficit nuevamente en un caos financiero similar al de a q u e l l a época en el sentido de que amenazaba con
público más grave de Europa? ¿Quién reconocerá la vacuidad de un discurso republicano reducido arrastrar al resto de Sudamérica. Más allá de la a s i s t e n c i a internacional encabezada por EE.UU y ol I MI,
a pieza arqueológica por la existencia de las comunidades? ¿ Quién confesará que, frente a la poco se pudo hacer para evitar el contagio y la a p a r i c i ó n de nuevas crisis financieras, que se sucedieron
ivalidad de la discriminación, hace tiempo que debería haberse intentado una acción afirmativa al en el Sudeste asiático (1997), Rusia (1998), Brasil (1 9 9 9 ) y | Argentina en el 2001.a

estilo norteamericano? Y que el Estado, al entrometerse en todo (economía, cultura), de hecho, se ha 82. En la segunda mitad del 2005, habiendo t r a n s c u r r i d o ya más de media década del nuevo milenio,
vuelto ineficaz. Hace dos años dejó morir deshidratados a treinta mil ancianos en geriátricos sin aire continúa siendo un tema do debate abierto, entre la di r i g e n c i a política nacional, las medidas adoptadas
acondicionado. Hoy se muestra incapaz de oponer resistencia a unos pocos centenares de granujas. por los gobiernos durante los 90. No es intención de ^ s t e documento entrar en ese debate.
¿II Estado? Está donde ya no se lo necesita y no est.i donde liarla falta. Este autismo político es la
causa dolos incendios. De tanto interrogamos con mspocto ¡i un puñado de adolescentes incendiarios, 83. En los últimos dio/ o voluta últimos años homo aprendido -o deberíamos haber
s npiondido
no pioguntanios a nadie por gué ol Estado im lo: wn venir. ¿Quién creó las zonas sin ley, donde muchas cosas que hacen guo una sociedad docent«> y, , posible. Una buena sociedad l!; sea en el
ompeznion los incendios? ¿Los adolescentes o ol I :.t,nh> aulista? (Cuy Sorman, No urde la ciudad, ámbito local, nacional a en el mundial, os la que ma^,tiene el equilibuo entie el I stado. el gobierno,
sino el Estado, la Nación, noviembre ile fililí.) la sociedad civil y I.i «< oiuunla do man ado A un /.- „ / y otio puede hahei y Imy patologías
( ) Una
sociedad on la guo ol I :taih < o-, doma simio poden >so „ vuelvo opiesivu I n camino, si es demasiado
í ;

/(í l l i i o j n m p l o do ello es la gripe aviada, una ammi.i ,n|iir ••«• i^pande poi el mundo en oelubie de ;'()()'), débil, la sociedad can /• moi mil .me-, do illiocci, , „ , incluidos los nocosniio:. pam un desanollo
y que piesagia para algunos una epidemia illlh ll d iilml.u gim pudría causal millones de muelles económico establo | | < // nulo In iu imlml i Mi no ti „no i., pnisoia la •;utn tonto, no ¡Hiedo habei m
e s q u e s e a la s o c i e d a d la q u e l o r e s u e l v a a t r a v é s d e l o s m e c a n i s m o s d e m o c r á t i c o s . D e s d e m e d i a d o s d e l siglo X I X y hasta el estallido d e la P r i m e r a G u e r r a M u n d i a l ,
E s con la p l e n a v i g e n c i a d e l a s r e g l a s de> la d e m o c r a c i a y s u m e j o r a m i e n t o q u e d e b e - la h u m a n i d a d vivió un período d e grandes transformaciones. U n m u n d o que se a m p l i a -
mos comprometernos c o m o sociedad nacional. ba a partir d e la i n c o r p o r a c i ó n d e regiones antes o l v i d a d a s ; esto e r a posible a partir d e
P a r a t e n e r u n a i d e a d e l a i m p o r t a n c i a d e l t é r m i n o Globalización y su d i f u s i ó n , c a m b i o s t e c n o l ó g i c o s sin precedentes. Innovaciones c o m o el f e r r o c a r r i l , el telégrafo y
b a s t a c o n i n t r o d u c i r la p a l a b r a e n el b u s c a d o r G o o g l e y v a n a e n c o n t r a r m á s de 4 5 el b a r c o a v a p o r f u e r o n d e t e r m i n a n t e s parala i n c o r p o r a c i ó n d e la A r g e n t i n a e n el
m i l l o n e s d e r e f e r e n c i a s ; e n t a n t o q u e s i i n t r o d u c e n antiglobalización, a p a r e c e r á n 8,5 s i s t e m a e c o n ó m i c o m u n d i a l . Un papel simílarpuede t e n e r e n la a c t u a l i d a d Internet e n
m i l l o n e s d e r e f e r e n c i a s . N o h a y m u c h a s dudas c o n respecto a q u e el u s o d e l t é r m i n o
84
la i n c o r p o r a c i ó n d e p r o g r a m a d o r e s d e sistemas h i n d ú e s q u e t r a b a j a n para las g r a n -
87

e s r e l a t i v a m e n t e n u e v o y a p a r e c e m a s i v a m e n t e e n el mundo actual, es hacia fines d e des compañías de sistemas mundiales.


la d é c a d a d e l 9 0 c u a n d o la p a l a b r a Globalización s e instala. Pero, corno ya m e n c i o n a - ¿ Q u é d e n u e v o t i e n e la Globalización actual c o n r e s p e c t o d e lo que s u c e d í a
m o s , e s t e p r o c e s o d e t r a n s f o r m a c i ó n p o l í t i c o , e c o n ó m i c o , social, cultural y tecnológico, h a c i a 1 9 0 0 ? La r e s p u e s t a a esta pregunta genera b a s t a n t e s d e b a t e s al interior del
q u e p a r a c a s i t o d o s los i n t e l e c t u a l e s e s i r r e v e r s i b l e , t u v o y tiene a lo l a r g o del período m u n d o a c a d é m i c o . L a s diferencias m á s significativas s o n d e m a g n i t u d y de v e l o c i d a d
e s t u d i a d o d i f e r e n t e s v e l o c i d a d e s d e o c u r r e n c i a . F u e m u c h o m á s veloz e n la primera d e ocurrencia d e los s u c e s o s . A u n q u e no quedan d u d a s d e q u e la a m p l i t u d y m a s i v i d a d
p a r t e d e los 90, v a p e r d i e n d o v e l o c i d a d h a c i a el n u e v o siglo y tiene un f r e n o importante d e los m o v i m i e n t o s m i g r a t o r i o s d e trabajadores e n t r e n a c i o n e s f u e m a y o r en a q u e l
c o n los a t e n t a d o s a las T o r r e s G e m e l a s a fines d e 2 0 0 1 . El f e n ó m e n o Globalización e n t o n c e s q u e e n la a c t u a l i d a d . L o s impedimentos por p a r t e d e los p a í s e s d e s a r r o l l a -
continúa vigente, pero h a d e j a d o d e t e n e r e l protagonismo q u e tenía e n el p a s a d o recien- d o s al i n g r e s o d e e x t r a n j e r o s s o n m u y marcados hoy e n d í a y r e s p o n d e n t a n t o a
te. La v i g e n c i a e s t á d a d a p o r la p e r m a n e n c i a de d o s d e s u s principales características: c u e s t i o n e s e c o n ó m i c a s c o m o d e seguridad. Estas ú l t i m a s s e a g r a v a r o n a partir d e la
a) la planificación m u n d i a l d e la p r o d u c c i ó n e c o n ó m i c a p o r parte d e las g r a n d e s o r g a n i - a p a r i c i ó n d e l terrorismo. P o r lo tanto, exceptuando el m e r c a d o laboral, la globalización
z a c i o n e s e m p r e s a r i a s , y b ) la r e v o l u c i ó n t e c n o l ó g i c a p e r m a n e n t e .
85
a c t u a l e s m á s i m p o r t a n t e e n lo referente al c o m e r c i o d e b i e n e s y s e r v i c i o s y a los
A l o l a r g o d e e s t e p u n t o III i n t e n t a r e m o s , s i n t é t i c a m e n t e , p r e s e n t a r a la m o v i m i e n t o s d e c a p i t a l e s . E n a q u e l l a etapa, aún e x i s t í a n z o n a s g e o g r á f i c a s m u y e x -
Globalización d e s d e una perspectiva histórica; y en sus dimensiones político-ideoló- t e n s a s q u e e s t a b a n f u e r a d e la e c o n o m í a mundial; e n la a c t u a l i d a d n o existen territo-
gica, económica, tecnológica y socio-cultural. rios n o i n t e g r a d o s ; t a m p o c o las e m p r e s a s transnacionales t e n í a n el p e s o q u e p o s e e n
hoy e n d í a , ni los m e r c a d o s financieros poseían instrumentos d e inversión tan d i v e r s o s
y s o f i s t i c a d o s , ni m e d i o s e l e c t r ó n i c o s t a n rápidos p a r a o p e r a r l o s . L o s o r g a n i s m o s
III. 1. La Globalización en una perspectiva histórica i n t e r n a c i o n a l e s m u l t i l a t e r a l e s n o e x i s t í a n , la d e m o c r a c i a e r a m á s limitada y m e n o s
p a r t i c i p a t i v a , los l í d e r e s m u n d i a l e s v i a j a b a n m u y p o c o y s e c o n s u l t a b a n m e n o s , el
E n t é r m i n o s h i s t ó r i c o s , la Globalización n o e s un f e n ó m e n o n u e v o - s í lo e s el c o n o c i m i e n t o científico s e d i v u l g a b a c o n retraso. A u n q u e se d e b e r e c o n o c e r q u e e x i s -
u s o m a s i v o d e l t é r m i n o - . C o m o tal y si s e q u i e r e tener u n a p e r s p e c t i v a d e l a r g o plazo, t e n c u e s t i o n e s d e f o n d o e n las q u e a m b o s p e r í o d o s s e p a r e c e n . 8 8

d e b e m o s estudiarlo h i s t ó r i c a m e n t e . La m a n e r a e n la q u e el h o m b r e a lo largo d e miles S i g u i e n d o a F e r g u s o n , q u i e n e n c u e n t r a s i m i l i t u d e s e s t r u c t u r a l e s e n el p l a n o


d e a ñ o s ha ido h a c i e n d o un m u n d o m á s chico está c a r a c t e r i z a d a p o r u n a t e n d e n c i a político y e c o n ó m i c o e n t r e a m b a s e t a p a s y t e n i e n d o e n c u e n t a q u e a q u e l l a t e r m i n ó
de largo p l a z o h a c i a la integración m u n d i a l , p e r o dicha t e n d e n c i a tiene e t a p a s d e g r a n c o n la P r i m e r a G u e r r a M u n d i a l , e n el m a r c o d e la cual s e p r o d u j o la R e v o l u c i ó n R u s a
e x p a n s i ó n y v e l o c i d a d , s e g u i d a s p o r otras d e retroceso. A m o d o d e e j e m p l o , el c o m e r - d e 1 9 1 7 y q u e , c o m o c o n s e c u e n c i a d e la m i s m a , s u r g e n los f a s c i s m o s e u r o p e o s q u e
cio m u n d i a l p a r e c í a c r e c e r sin límites hacia principios d e l siglo X X , p e r o s o b r e v i n i e r o n
las G r a n d e s G u e r r a s y e n m e d i o la crisis de 1 9 2 9 , y la t e n d e n c i a c a m b i ó , los p a í s e s
se c e r r a r o n y la liberalización c o m e r c i a l q u e d ó a l e t a r g a d a . La e n s e ñ a n z a e s q u e la
86
87. Éste es un ejemplo de lo que se denomina outsoursing, que es el uso de mano de obra extranjera on
t e n d e n c i a h a c i a la Globalización que se observa actualmente puede abruptamente la producción de servicios nacionales. Esto perjudica sobremanera a los trabajadores calificados do los
cambiar, c o m o h a p a s a d o e n o t r o s m o m e n t o s históricos. países m á s ricos que deben competir con otros radicados en lugares lejanos y que pueden hacer ol
mismo trabajo a un salario m u y inferior. Por ejemplo, un contador que gana 75 mil dólares al año on
EE.UU., en la India hace lo mismo por 15 mil.
88. Desde aproximadamente el año 1870 hasta la Primera Guerra Mundial, la economía mundial
un gobierno adecuado ni un crecimiento económico estable. Pero cuando la sociedad civil tiene prosperó de modos que hoy resultan familiares. La movilidad de las mercancías, de los capitales y de
demasiado poder, el país cae en divisiones étnicas y conflictos de identidad. (Giddens, 1999) las personas, alcanzaron niveles sin precedentes; las rutas marítimas y los telégrafos nunca antes
64. Se Introdujeron en el buscador Google los términos globalization y antigloba/ization el 13 de habían estado tan ocupados, ya que el capital y los emigrantes viajaban hacia el Oeste y las mateiias
septiembre de 2005. A modo de ejemplo, según Stanley Fisher - u n reconocido profesor de economía-, el primas y los fabricantes se dirigían al Este. Con rejación a la producción, las exportaciones de
diario The New YorK Times nunca mencionó en sus páginas la palabra globalización en toda la década mercaderías y capital alcanzaron volúmenes que no s e volvieron a ver hasta la década del ochenta
del 70. Mientras que sólo en el año 2000 aparecieron publicados 514 artículos sobre la globalización en del siglo veinte. La emigración total de Europa entre f 880 y 1910 excedió los veinticinco millones. La
ti mismo periódico, más d e uno por día. gente hablaba eufóricamente de la aniquilación de le=t distancia. Entonces, entre 1914 y 1918, una
guerra horrorosa detuvo todo oso y hundió aquella g>lobalización. La última era de globalización se
05. Estas compañías trasnacionales son un fenómeno económico relativamente nuevo, se compran, se parece a la actual en numerosos aspectos. Agüella s r o caracterizaba por un relativo libre comételo,
venden, se fusionan ¡nternacionalmente a una oseal:i sin procedentes. Muchas de ellas en términos limitadas restricciones a la migración, y poquísima regulación do los movimiontos de capital, la
económicos producen más que la mayoría de les Istmios del mundo. Cabe mencionar que más de la inflación era baja y tina ola do Innovación tecnológica estaba revolucionando los sectores do la
cuarta parte de la producción mundial se halla en nimios de esto tipo de firmas y que oleomorcio entre comunicación y do la nnoigla; ol mundo descubría oIJúLxilo del teléfono, la radio, el motor do combustión
i'üitíi!; representa más de la mitad del comoielo niuwlliil interna y las carretelas pnvltnontndns la economía <r<, Estados Unidos oía la mus importante en el
Mil Se pueden ver las consecuencia", negativas que luv«i este hecho para un país que habla crecido ámbito mundial y ol do san olio do :u mateado intonso masivo so habla convertido on la ptincipul
con la expansión comercial mundial i eme eia la Aiiieiilin.i. Vot Romero, cap III, " l a instauración fuente da innovación da le: ee./o./.r. China so ahili « oteando leda clase do expectativas:, y Rusia
coiis.nviidoia, IÍKW 1!)43". oslaba ctociando tápidamonlo d m(junen, ,'<ll)!i)
f u e r o n d e t e r m i n a n t e s e n la S e g u nda G u e r r a M u n d i a l , hay queestar a t e n t o s a la f o r m a D e t o d o s m o d o s , l o s v o l ú m e n e s c o m e r c i a l e s n o h a n d e j a d o d e crecer d e s d o
e n la q u e s e d e s e n v u e l v e n l a s c í r c u n s t a n c i a s a c t u a l e s . m e d i a d o s del siglo X X hasta nuestros días, y los c a m b i o s t e c n o l ó g i c o s que reducen
Como sugieren los parale/os económicos con 1914,1a globalización actual mues- los c o s t o s d e t r a n s p o r t e , i n f o r m a c i ó n y d e t r a n s a c c i ó n e n g e n e r a l p e r m i t e n h a b l a r d e
91

tra algunas señales de reversibilidad. Los riesgos crecen cuando uno considera la cierta t e n d e n c i a h a c i a la c o n v e r g e n c i a e n los precios d e los b i e n e s t r a n s a b l e s . Lo q u e
actual situación política con los mismos cinco defectos del orden internacional ante- estaría d a n d o c u e n t a d e u n a g l o b a l i z a c i ó n c r e c i e n t e e n el c o m e r c i o d e bienes, a u n q u e
riora 1914: sobreexpansión imperial, la rivalidad de las granúespotencias, un sistema la e x c e p c i ó n s e a n los b i e n e s a g r o p e c u a r i o s y los a l i m e n t o s e n g e n e r a l .
do alianzas inestable, Estados canallas promoviendo el terrory el crecimiento de una E n r e l a c i ó n c o n l o s m e r c a d o s d e t r a b a j o , a ú n c o n t i n ú a n , m u y i n f l u e n c i a d o s por
organización revolucionaria terrorista hostil hacia el capitalismo, ( F e r g u s o n , 2 0 0 5 ) l a s v a r i a b l e s m a c r o e c o n ó m i c a s l o c a l e s y las l e g i s l a c i o n e s d e los E s t a d o s n a c i o n a -
les. P e r o l o s o b r e r o s q u e t i e n e n un nivel d e c a p a c i t a c i ó n b a j o , q u e e s t á n p r e p a r a d o s
para r e a l i z a r u n a ú n i c a a c t i v i d a d laborai y q u e d i c h a a c t i v i d a d e s m a n o de o b r a i n t e n -
III.2. Globalización y economía s i v a , p u e d e n v e r p e l i g r a r s u s f u e n t e s d e t r a b a j o si e s t á n r a d i c a d o s e n países e n los
q u e , p o r c u e s t i o n e s l e g a l e s y / o m a c r o e c o n ó m i c a s , los s a l a r i o s s e a n muy e l e v a d o s .
9 2

M u y p r o b a b l e m e n t e , s e a l a e c o n ó m i c a la dimensión más e s t u d i a d a d e la La planificación a nivel g l o b a l d e la p r o d u c c i ó n q u e caracteriza a la globalización deter-


Globalización. P a r a l o s e c o n o m i s t a s , la m a y o r integración de los m e r c a d o s m u n d i a l e s m i n a q u e las e m p r e s a s r a d i c a n e s t e tipo d e a c t i v i d a d e s p r o d u c t i v a s , intensivas e n
d e b i e n e s ( c o m e r c i o ) , t r a b a j o ( e m p l e o ) y capital (financiero) es la q u e permitiría h a b l a r m a n o d e o b r a c o n e s c a s a c a l i f i c a c i ó n , e n r e g i o n e s d o n d e el s a l a r i o es m á s b a j o ,
d e u n s i s t e m a e c o n ó m i c o m á s , o m e n o s , g l o b a l i z a d o . La manera e m p í r i c a d e analizar c o m o s e r C h i n a e I n d i a , p o r e j e m p l o . C o m o el c o m e r c i o d e b i e n e s i n d i r e c t a m e n t e
93

e s t o sería o b s e r v a n d o l a s series d e datos estadísticos d e : volumen d e los flujos c o m e r - i m p l i c a el c o m e r c i o d e t r a b a j o , los p r o d u c t o s r e a l i z a d o s c o n t r a b a j o m á s e c o n ó m i c o


c i a l e s y los m o v i m i e n t o s d e f a c t o r e s de la p r o d u c c i ó n : trabajo y capital. M a y o r e s flujos d e s p l a z a n d e l m e r c a d o a l o s q u e s e h a c e n c o n t r a b a j o m á s c a r o . En e s t e s e n t i d o
i n t e r n a c i o n a l e s d e b i e n e s y f a c t o r e s darían c u e n t a d e m á s globalización. T a m b i é n hay e x i s t e n p r e s i o n e s d e los o r g a n i s m o s r e p r e s e n t a n t e s d e l trabajo, c o m o ser los s i n d i c a -
q u e o b s e r v a r la e v o l u c i ó n d e los p r e c i o s d e los b i e n e s y factores en las diferentes nacio- t o s y la O I T ( O r g a n i z a c i ó n M u n d i a l del T r a b a j o ) , para q u e s e evite la e x p l o t a c i ó n d e los
n e s ; e n c a s o d e e s t a r e n p r e s e n c i a d e una m a y o r globalización lo q u e s e d e b e r í a o b s e r - t r a b a j a d o r e s e n a l g u n a s r e g i o n e s del m u n d o e n d o n d e s u s c o n d i c i o n e s de e m p l e o s o n
v a r e s u n a c o n v e r g e n c i a e n los p r e c i o s . E s t o e s , q u e la b r e c h a entre los p r e c i o s d e los c a s i s i m i l a r e s a la e s c l a v i t u d , c o n lo c u a l , a d e m á s d e d e n i g r a r l o s c o m o p e r s o n a s , s e
b i e n e s y f a c t o r e s t i e n d a a a c h i c a r s e e n t r e los p a í s e s . P o r ejemplo, u n a c o m p u t a d o r a p e r j u d i c a a t r a b a j a d o r e s d e o t r a s latitudes. P o r otra parte, l o s o r g a n i s r h o s e c o n ó m i -
t i e n d e al m i s m o p r e c i o e n c u a l q u i e r lugar d e l m u n d o y lo m i s m o pasaría c o n la t a s a d e c o s m u l t i l a t e r a l e s , c o m o s e r el F M I y las e m p r e s a s t r a n s n a c i o n a l e s , p r e s i o n a n a los
interés y c o n la h o r a d e trabajo d e p e r s o n a s q u e h a c e n lo mismo. A d e m á s del g r a d o d e p a í s e s p a r a q u e flexibilicen s u s m e r c a d o s l a b o r a l e s .
i n t e g r a c i ó n d e los m e r c a d o s , s e e s t u d i a n t a m b i é n c u e s t i o n e s relacionadas c o n la g e o - L o s E s t a d o s n a c i o n a l e s s e e n f r e n t a n c o n la d i s y u n t i v a d e b a j a r c o s t o s ,
grafía ( c o s t o s d e t r a n s p o r t e , r a d i c a c i ó n d e a c t i v i d a d e s productivas y d e servicios, etc.), f l e x i b i l i z a n d o s u s l e g i s l a c i o n e s v i n c u l a d a s c o n el e m p l e o y la s e g u r i d a d s o c i a l , para
t e c n o l ó g i c a s ( p r o d u c c i ó n y d i f u s i ó n d e n u e v o s c o n o c i m i e n t o s científicos y s u s a p l i c a - atraer a los inversores o evitar q u e s e v a y a n ; o proteger a s u m a s a d e asalariados. ' Es 9 1

ciones técnicas) y c o n la política (gobiernos nacionales, g o b i e r n o d e las g r a n d e s e m p r e - una disyuntiva muy compleja. Se piensa q u e estos problemas de alcance mundial,
s a s t r a n s n a c i o n a l e s , instituciones financieras y políticas i n t e r n a c i o n a l e s ) . propios d e una e c o n o m í a globalizada, d e b e n ser tratados en instituciones globales,
S i g u i e n d o a Findlay y R o u r k e ( 2 0 0 3 ) , q u i e n e s e s t u d i a n la i n t e g r a c i ó n d e los m e r - E s t a s i n s t i t u c i o n e s , si b i e n e x i s t e n , o n o t i e n e n la c a p a c i d a d d e r e s o l v e r l o s o s u s
c a d o s d e b i e n e s e n el largo plazo - d e s d e el d e s c u b r i m i e n t o d e A m é r i c a hasta la a c t u a - p r o c e d i m i e n t o s d e d e c i s i ó n n o s e b a s a n e n r e g l a s d e tipo d e m o c r á t i c o . S o n los paí-
l i d a d - , p o d e m o s afirmar q u e los siglos X I X y X X r e p r e s e n t a n u n q u i e b r e m a r c a d o c o n s e s m á s p o d e r o s o s l o s q u e , p o r lo g e n e r a l , t e r m i n a n i m p o n i e n d o s u s criterios.
r e s p e c t o al p a s a d o . Los bajos costos d e transporte y a r a n c e l e s p r o m o v i e r o n la r á p i d a
e x p a n s i ó n c o m e r c i a l ; d i c h a expansión s e i n t e r r u m p e e n el p e r í o d o d e e n t r e g u e r r a s , y
v u e l v e a c r e c e r m u c h o , luego d e 1950. P e r o las c o n d i c i o n e s i m p e r a n t e s a partir d e e s e 9 1 . Por costos de transacción se entiende el conjunto de costos vinculados con una operación comercial,
m o m e n t o , e n lo q u e respecta a costos d e t r a n s p o r t e s y b a r r e r a s c o m e r c i a l e s , p u e d e n distintos del precio del bien comerciado. Un ejemplo pueden ser las comisiones a los intermediarios, lo:;
c o n s i d e r a r s e m á s restrictivas q u e ( o q u e e r a n c o n a n t e r i o r i d a d a l a P r i m e r a G u e r r a . honorarios de los profesionales y técnicos qee intervienen en una operación de comercio exterior, la:;
C o m o m e n c i o n a m o s , e s t a s barreras s o n m u y s i g n i f i c a t i v a s e n el c o m e r c i o a g r í - certificaciones de calidad requeridas, los tiempos de espera (en la actividad económica el tiempo
siempre es dinero), etc.
c o l a , a l g o q u e n o s perjudica r e g i o n a l m e n t e . El p r o t e c c i o n i s m o e x i s t e n t e e n a l g u n o s
m e r c a d o s d e c o m m o d i t i e s - e n especial, los a g r í c o l a s - e s r n á s significativo e n la
89
92. Se hace referencia a la legislación laboral, regímenes de despido, beneficios sociales, sistema
jubilatorio, seguros de riesgo de trabajo, indemnizaciones, etc. Y las cuestiones macroeconómicas hacen
a c t u a l i d a d q u e a principios d e l siglo X X . Lo c u a l e s u n i m p e d i m e n t o p a r a q u e ¡os
referencia, por ejemplo, a la política cambiaría que determina el precio de la moneda nacional en referencia
beneficios d e la globalización sean para t o d o s . L o s s u b s i d i o s a g r í c o l a s y el p r o t e c c i o - a otras monedas. Ejemplo, durante la vigencia de la Ley de Convertibilidad en la Argentina (conocida como
n i s m o r e a l i z a d o p o r los p a í s e s ricos e s un i m p e d i m e n t o p a r a q u e los p a í s e s p o b r e s el uno a uno), los salarios en dólares eran más elevados que lo que son en la actualidad.
reviertan su s i t u a c i ó n . Las actuales n e g o c i a c i o n e s c o m e r c i a l e s s i n t e r n a c i o n a l e s , la
90
93. La India es una amenaza también para los trabajadores calificados de los países desarrollado:;,
llamada R o n d a d e Dhoa, fracasarían si n o s e logran a v a n c e s s i g n ificativos e n la libera- dado que tiene una gran masa de personas con altísima capacitación en tecnología, q u e pueden hacer
lización d e l c o m e r c i o agrícola mundial. ol mismo trabajo a un cosió menor.
!)4. [...] el mantenimiento </o un.i legislación laboral do avanzada y/o el sostenimiento de una led
estatal de protección social llenen un piecio en tóiminos do competitividad. la puniera supone pina
las empresas costos la''oialte, tinados, apodos putionnlos y provisionales do diverso tipo. Y para el
estado implica laminen .tlouo unido tío t eiapiomiso colaboiativo, que so financia por vía impositiva
H<). Bienes no diferenciados (jiio so i omeir|.ili/;in a fjranel I jemplos: acoro, petróleo, grano!;, etc.
Una cosa similui ot ene < tiu > I ntantonlnilonto tío una amplia malla do piotocdólt social estatal
Mil Voi editorial dol diario Clniln del di- M'|illi'nihio de ;'()()!>, I'iolnccinnisr J H ) y l'obio/.a. (l.ópe/, IIIDM)
D e b e m o s r e c o n o c e r q u e l a g l o b a l i z a c i ó n no e s la m i s m a en todaslas a c t i v i d a - f i n a n c i e r o s ) , p a p e l e s q u e s e n e g o c i a n e n los m e r c a d o s . E s o s m e r c a d o s s o n las b o l -
d e s . H a c i a f i n e s d e los 9 0 la c o n s u l t o r a M a k i n s e y o r d e n ó las actividades e c o n ó m i -
9 5 s a s d e c o m e r c i o . P o r e j e m p l o : la B o l s a de C o m e r c i o de B u e n o s Aires. L a Financia-
c a s e n c u a t r o g r u p o s d e g l o b a l i z a c i ó n d e c r e c i e n t e . E n el primero, de m á x i m a ción de Bonos e s t a m b i é n u n a i n v e r s i ó n d e cartera, p o r q u e lo q u e s e a d q u i e r e n son
g l o b a l i z a c i ó n , i n c l u y e a las c o m m o d i t i e s f í s i c a s ( p e t r ó l e o , minerales,madera, etc.), a c t i v o s f i n a n c i e r o s ; p e r o e s t o s a c t i v o s s o n e m i s i ó n d e d e u d a por p a r t e d e los g o b i e r -
los b i e n e s q u e r e q u i e r e n e s c a l a s d e p r o d u c c i ó n ( a v i o n e s , e q u i p o s parala c o n s t r u c - n o s o d e las e m p r e s a s n a c i o n a l e s . El b o n o es u n a p r o m e s a d e p a g o d e l dinero q u e
c i ó n , s e m i c o n d u c t o r e ' s , b a r c o s , r e f i n e r í a s , etc.) y las c o m m o d i t i e s industriales (acei- 96 se p r e s t a (capital) m á s un i n t e r é s por parte d e l e m i s o r d e l b o n o , y d i c h o b o n o p u e d e
tes, d e r i v a d o s d e l p e t r ó l e o , a c e r o , a l u m i n i o y otros). E s t a s actividades representan, s e r n e g o c i a d o e n el m e r c a d o ( e s e m e r c a d o es t a m b i é n u n a B o l s a d e C o m e r c i o ) . El
a p r o x i m a d a m e n t e , el 2 5 % d e l p r o d u c t o bruto m u n d i a l . Un segundo grupo, c u y a c o m p r a d o r d e l b o n o c o n s i d e r a q u e d i c h a p r o m e s a v a a s e r c u m p l i d a y q u e , de no ser
g l o b a l i z a c i ó n e s m e n o r p e r o s e a c e l e r a , c o m p u e s t o p o r b i e n e s de consumo q u e e x i - así, la ley q u e p r o t e g e s u s d e r e c h o s de p r o p i e d a d lo a m p a r a r á . L o s Préstamos de
g e n a l t a p r o d u c t i v i d a d y m a n o d e o b r a a l t a m e n t e calificada (electrónicade c o n s u m o , Bancos Comerciales," por último, son t a m b i é n p r é s t a m o s a o r g a n i s m o s locales
c o m p u t a d o r a s p o r t á t i l e s , a u t o s , ó p t i c a , e t c . ) , bienes d e c o n s u m o d e marca ( b e b i d a s , - g o b i e r n o s o e m p r e s a s - p e r o q u e no i n c l u y e n p a p e l e s c o m e r c i a b l e s c o m o son los
b i e n e s d e lujo, p e l í c u l a s , e t c . ) y l o s s e r v i c i o s profesionales para los negocios ( c o n s u l - b o n o s . E s lo m i s m o q u e c u a n d o a u n o le presta d i n e r o un b a n c o , la d i f e r e n c i a e s q u e
t o r e s e s p e c i a l i z a d o s , s e g u r o s , t r a n s p o r t e s , banca d e i n v e r s i ó n , etc.). Este s e g u n d o e n e s t e c a s o el p r e s t a m i s t a lo h a c e c o n d i n e r o q u e ingresa del exterior.
g r u p o r e p r e s e n t a , a p r o x i m a d a m e n t e , u n 1 5 % del p r o d u c t o mundial. El tercer g r u p o e s M a n u e l C a s t e l l s c o n s i d e r a q u e el m e r c a d o global d e c a p i t a l e s e s uno de los
1 0 0

m á s b i e n l o c a l y s u p r o c e s o d e g l o b a l i z a c i ó n es r e l a t i v a m e n t e menor, son los b i e n e s m e c a n i s m o s d e t r a n s m i s i ó n de los v a l o r e s capitalistas m u n d i a l e s . C o m o ya h e m o s


101

y s e r v i c i o s r e g u l a d o s p o r l e g i s l a c i o n e s n a c i o n a l e s ( a l i m e n t o s , v e n t a minorista, b a n - 97
visto, e s t o s m e r c a d o s han sido u n a posibilidad d e atraer inversiones para l o s llamados
ca m i n o r i s t a ) y los b i e n e s y s e r v i c i o s l o c a l e s sin m a r c a s ( m a t e r i a l e s para la c o n s t r u c - p a í s e s e m e r g e n t e s , p e r o t a m b i é n se convirtieron d u r a n t e los 90 e n u n a d e las princi-
c i ó n , e d u c a c i ó n , a t e n c i ó n m é d i c a , etc.). E s t á n m e n o s g l o b a l i z a d o s porque s u s m e r - pales f u e n t e s d e inestabilidad e c o n ó m i c a para n u e s t r o s p a í s e s . Las i n v e r s i o n e s s o n
c a d o s s o n a n a l i z a d o s d e m a n e r a local, p r i n c i p a l m e n t e , m á s allá d e que estén o p e r a - i m p r e s c i n d i b l e s p a r a el c r e c i m i e n t o e c o n ó m i c o , los p a í s e s p o b r e s no t i e n e n a h o r r o
d o s por e m p r e s a s c o n i n t e r e s e s g l o b a l e s . E s t e g r u p o es el q u e m á s peso t i e n e e n el suficiente c o m o para h a c e r l a s , por lo q u e d e b e n recurrir al a h o r r o e x t e r n o . Pero c u a n -
p r o d u c t o e c o n ó m i c o , d a d o q u e r e p r e s e n t a a p r o x i m a d a m e n t e el 5 0 % del m i s m o . El d o e s t o s i n v e r s o r e s se a s u s t a n , se retiran en m a n a d a p r o v o c a n d o u n a crisis de g r a n
ú l t i m o g r u p o e s t á c o m p u e s t o p o r los e m p l e o s p ú b l i c o s y r e p r e s e n t a el 1 0 % d e l p r o - i m p a c t o n e g a t i v o s o b r e las e c o n o m í a s e m e r g e n t e s . S o b r e la q u e s u f r e la corrida e n
d u c t o , e s el m e n o s g l o b a l i z a d o d e t o d o s . D e p e n d i e n d o d e e n c u á l de estos c u a t r o particular y s o b r e las d e m á s p o r c o n t a g i o , c o m o ya s e m e n c i o n ó .
g r u p o s o f r e z c a m o s n u e s t r a f u e r z a de t r a b a j o , v a m o s a e s t a r m á s o menos v u l n e r a b l e s O b s t f e l d y Taylor ( 2 0 0 3 ) e x a m i n a r o n los c o m p o r t a m i e n t o s d e los m e r c a d o s d e
a los c a m b i o s d e r i v a d o s d e l p r o c e s o d e g l o b a l i z a c i ó n . 98
capitales d e s d e m e d i a d o s del siglo X I X hasta la actualidad, y c o n c l u y e n e n que se han
El m e r c a d o d e c a p i t a l e s e s sin d u d a el q u e m e j o r refleja la Globalización. Los c o m p o r t a d o d e m a n e r a similar a los m e r c a d o s d e b i e n e s . En f o r m a de U. Es decir,
flujos de capitales incluyen el intercambio de activos o de instrumentos financieros u n a g r a n m o v i l i d a d d e c a p i t a l e s h a s t a la P r i m e r a G u e r r a M u n d i a l , l u e g o u n a c a í d a
entre los países del mundo por medio de agentes privados o públicos. Existen cuatro profunda hasta m e d i a d o s del siglo X X , con una recuperación muy significativa d e s d e la
tipos de flujo de capital: Inversión Extranjera Directa (IED), Inversión de Cartera en d é c a d a de 1970 hasta la actualidad. La diferencia q u e notan es q u e los capitales fluían
Capital Social, Financiación de Bonos, Préstamos de Bancos Comerciales. (Goldin y hacia los p a í s e s p o b r e s c o n m a y o r facilidad a n t e s de la Primera G u e r r a , q u e lo q u e lo
Reiner, 2 0 0 5 ) h a c e n e n la a c t u a l i d a d .
La IED e s el i n g r e s o d e capital, dinero, d e s t i n a d o a la c o m p r a d e u n a e m p r e s a
local o parte d e ella ( m í n i m o el 1 0 % ) por parte d e una e m p r e s a e x t r a n j e r a , esta e m p r e -
sa c o m p r a d o r a ejerce c o n t r o l e n la a d m i n i s t r a c i ó n d e la e m p r e s a local. E s t a i n v e r s i ó n III.3. Globalización, Estado, política e ideología
implica la a d q u i s i c i ó n d e activos físicos ( i n m u e b l e s , m a q u i n a r i a s ) . La Inversión de
Cartera en Capital Sociales una inversión más indirecta q u e directa p o r q u e lo q u e se C o m o se p o n e d e m a n i f i e s t o e n la U n i d a d 1 d e la materia, el E s t a d o - n a c i ó n q u e
a d q u i e r e d e s d e el exterior son principalmente a c c i o n e s , o s e a , p e q u e ñ a s participacio- e s t u d i a m o s e s un f e n ó m e n o m o d e r n o . Su e x i s t e n c i a d a t a d e un p o c o m á s de d o s
n e s , e n e m p r e s a s locales. Esto no implica el c o n t r o l s o b r e la a d m i n i s t r a c i ó n d e la siglos y e n e s o s d o s c i e n t o s a ñ o s s e ha visto a f e c t a d o por d i f e r e n t e s c i r c u n s t a n c i a s
e m p r e s a . S o n i n g r e s o s d e capital extranjero d e s t i n a d o s a a d q u i r i r a c c i o n e s (activos históricas q u e h a n i m p l i c a d o c a m b i o s en s u d i m e n s i ó n , e n su estructura y e n s u s

00, Es una de las consultoras más reconocidas en el ámbito mundial. Lo que se expresa e n este párrafo 99. En la crisis de la deuda que afectó a los países latinoamericanos en la década del 80, la deuda
lia sido tomado con modificaciones realizadas por R. Ferrara. estaba conformada principalmente por este tipo de préstamos de Bancos Comerciales y Organismos
9G. Las exportaciones argentinas están compuestas mayoritariamente por estos dos p>rimeros Ítems: Multilaterales (por ejemplo, el FMI). De ahí la propuesta de Alfonsín de conformar un club de deudores
commodities fisicas e industriales. De ahi, la importancia que tiene para el ingreso cae divisas a la (ver Romero, cap VIII, pág. 256). En cambio, durante los 90, la principal forma de financiación del
Argentina la situación económica mundial y en especial e l precio de esas commodities. gobierno fue los bonos. Lo que da cuenta de una mayor sofisticación del mercado de p r é s t a m o s
'.if. Esto sí que es muy relativo para el caso argentino s i tenemos en cuenta que los dueños de los extranjeros con la aparición do un nuevo tipo de acreedor mucho más atomizado y desconocido.
principales hipermercados que actúan en ol plano nacional son cadenas mundiales . Listos grupos 100. Es uno de los pensadores quo más aportes ha hecho para comprender el impacto de l a s nuevas
tienen un porcentaje importante de la venta ininoiist.i local tecnologías en la sociodad actual (ver Castells, 1999).
•IH A m o d o de ejemplo podemos citai el caso di • < :iiln.i y olí :<>mere.ic> mundial do acero I I.i - ¡|¡, ,,| año 2004 101. Es algo así como guo, s! se guloio atraer a los capitales - c o s a que todo:, quieren--, hay que
china fue un importador noto do acem, al e-.lai i ieiIIMHII > mucho y reguerir más acón > | , | . jt)ir los / 0 ;( compartir en buena medida sus Ideas y válete:; Los capitales no van, o van en menor medida, y con
punan ; conMiloiablemontn Desde l'OO'i, ' liln.i lia |uunl«i a sol expoliador neto de . „
1 desde y más condiciones a los sillos en les que im se comparten los valone; capitalistas Üeila poi e l l o quo son
puní lpni-i de año hasta octuliie, el piei le mundial drl I M ' I I I cayo un 'M)"/„ un medio de transmisión de dli h u í valorn*
f u n c i o n e s . P o d e m o s c i t a r l a s p r e s i o n e s o b r e r a s h a c i a fines del siglo XIX, las disputas las r e l a c i o n e s c o m e r c i a l e s multilaterales: la O r g a n i z a c i ó n M u n d i a l del C o m e r c i o . D
c o n la iglesia c a t ó l i c a , l a c r i s i s d e 1 929-1930, la crisis del petróleo d e m e d i a d o s d e h e c h o , si el m o v i m i e n t o antiglobalización t i e n e una f e c h a d e i n i c i o , esa f e c h a e s el 3
1 9 7 0 , los p r o c e s o s d e i n t e g r a c i ó n d e l tipo UE, e n t r e las m á s importantes. C o n s i d e r a - de noviembre d e 1999. Ese día más d e 5 0 mil personas se reunieron e n Seattle ( E E . U U
m o s q u e la Globalización t a m b i é n a f e c t a , sin d u d a , al Estado-nación. O b l i g a a las p a r a p r o t e s t a r c o n t r a las políticas e c o n ó m i c a s liberales y l o g r a r o n boicotear, alg<
c l a s e s p o l í t i c a s a r e a l i z a r c a m b i o s s o b r e e l E s t a d o c o n el objetode a d e c u a r l o a las n u n c a v i s t o , la t e r c e r a C u m b r e Ministerial d e la O M C .
n u e v a s c i r c u n s t a n c i a s m u n d i a l e s p a r a que p u e d a d a r respuestaalas n u e v a s d e m a n - R e l a c i o n a d o c o n el o b j e t o d e e s t u d i o d e nuestra materia, el d e b a t e s e c e n t r a e
d a s d e la s o c i e d a d . las t r a n s f o r m a c i o n e s q u e trajo la Globalización p a r a las s o c i e d a d e s y los Estado
La Globalización a f e c t a d i m e n s i o n e s c l a v e d e l Estado-nación: la d e la s o b e r a - nacionales. C o m o y a s e m e n c i o n ó , la globalización actual no h a p e r m a n e c i d o igual e
nía, d e b i d o a la d e s t e r r i t o r i a l i z a c i ó n d e las a c t i v i d a d e s productivasy d e l n u e v o factor e s t o s 1 5 a ñ o s q u e lleva d e existencia, y c o m o n o s sugiere R i c u p e r o : la p r i m e r a apre
c l a v e : e l c o n o c i m i e n t o , c o m o , a s í t a m b i é n , d e l c a p i t a l financiero y d e l trabajo, e s p e - ciación d e pérdida d e influencia d e l E s t a d o - n a c i ó n h a c a m b i a d o a partir d e la aparició
c i a l m e n t e el t r a b a j o i n t e l e c t u a l , q u e con las n u e v a s tecnologías se p u e d e realizar del t e r r o r i s m o . D e t o d o s m o d o s , la m a y o r í a d e los análisis c o i n c i d e n en s e ñ a l a r qu
d e s d e c u a l q u i e r lugar d e l m u n d o ; y l a de la identidad, porque lo nacional - l o argentino, los E s t a d o s 1 0 2 s o n m e n o s i n d e p e n d i e n t e s y p o s e e n m e n o s m a r g e n de a c c i ó n d e I
lo b r a s i l e ñ o , lo e s p a ñ o l , e t c . - q u e d a j a q u e a d o p o r lo local, el ámbito e n el c u a l las q u e e r a n y t e n í a n treinta a ñ o s atrás.
p e r s o n a s d e s a r r o l l a m o s n u e s t r a v i d a cotidiana, y p o r lo global, a loque a c c e d e m o s e n L a s s o c i e d a d e s y e n particular las v i d a s d e las p e r s o n a s t a m b i é n h a n sufrid
t i e m p o real a t r a v é s d e l a s n u e v a s t e c n o l o g í a s d e la información. Todo esto no implica, c a m b i o s p r o f u n d o s . S e h a n m o d i f i c a d o l a s f o r m a s d e t r a b a j o , l a s d e ocio y e n b u e n
de n i n g ú n m o d o , q u e e l E s t a d o - n a c i ó n vaya a d e s a p a r e c e r ni mucho m e n o s , sino m e d i d a las relaciones familiares. N o tan vinculado con este f e n ó m e n o reciente, pero s
s i m p l e m e n t e q u e e s t á s i e n d o a t r a v e s a d o p o r la f u e r z a a la que d e n o m i n a m o s s u m a m e n t e significativo p a r a c o m p r e n d e r los c a m b i o s o c u r r i d o s desde la s e g u n d
Globalización, y q u e d i c h a f u e r z a lo o b l i g a a a d a p t a r s e a n u e v a s realidades, c o m o y a mitad d e l siglo X X e n a d e l a n t e , está la c r e c i e n t e i g u a l d a d d e g é n e r o s . Uno de lo
lo h a h e c h o e n a n t e r i o r e s o p o r t u n i d a d e s . mayores cambios de los últimos treinta años es la igualdad creciente entre hombro
Un ejemplo paradigmático es la recepción de los valores porteños como el tango y mujeres, una tendencia que también tiene dimensión mundial, aunque todavía que
o Borges desde París a Tokio. Como observa Ronald Robertson, lo global no puede de mucho por hacer ( G i d d e n s , 1999).
prescindir de lo local, ni lo local puede sobrevivir desconectado de la globalidad. Para En e s t e m u n d o g l o b a l i z a d o t o d o e s e f í m e r o y p a s a j e r o , l a s p e r s o n a s t i e n e n I
designar esa conjunción de universalidad y singularidad acuño el neologismo s e n s a c i ó n d e estar a la deriva, lo q u e las lleva a tener que reinventarse t o d o el tiempe
"glocalización". (Sebreli, 2003) En este sentido la globalización invade las intimidades de la vida personal (Becl
A l r e d e d o r d e la Globalización e x i s t e un profundo d e b a t e ¡deológico-político. Este 1999). P o r otra parte los a v a n c e s t e c n o l ó g i c o s n o s o b l i g a n , q u e r i e n d o o sin querer,
d e b a t e s e p r o d u c e , e n b u e n a m e d i d a , por el m o m e n t o histórico en el q u e se c o m i e n z a no t e n e r v i d a p r i v a d a . P o d e m o s h a c e r pública t o d a nuestra v i d a 1 0 3 o alguien pued
a h a b l a r d e Globalización, m o m e n t o q u e c o i n c i d e c o n la caída del c o m u n i s m o y, h a c e r l o h a s t a c o n t r a n u e s t r a v o l u n t a d , p o r q u e , si luego e s c a s t i g a d o por ello, pe
1 0 4

c o m o c o n s e c u e n c i a , la a p a r i c i ó n d e tesis c o m o la d e F u k u y a m a q u e p l a n t e a n El Fin invadir la p r i v a c i d a d , el d a ñ o y a f u e realizado. Esto t a m b i é n afecta a los g o b i e r n o


de la H/'síor/'a,haciendo r e f e r e n c i a a l triunfo indíscutído y p a r a s i e m p r e d e los v a l o r e s U n o d e los e s c á n d a l o s m á s i m p o r t a n t e s d e la Guerra d e I r a k - l a s torturas a irakíes c
liberales d e m o c r á t i c o s p o r s o b r e t o d o s los d e m á s , e n e s p e c i a l , s o b r e los q u e inspira- las c á r c e l e s - s e h a c e p ú b l i c o a t r a v é s d e f o t o s t o m a d a s p o r s o l d a d o s n o r t e a m e r i c r
ban el c o m u n i s m o e n la U R S S . nos, c o n t e l é f o n o s c e l u i a r e s , q u e s o n e n v i a d a s por Internet.
La relación inevitable, o al m e n o s m u y instalada en la s o c i e d a d , q u e existe entre A m o d o d e síntesis d e las ideas d o m i n a n t e s c o n respecto al Estado-nación e n
políticas neoliberales y globalización ha h e c h o que el d e b a t e no h a y a ' p e r d i d o v i g e n c i a c o n t e x t o d e la Globalización, v a m o s a citar a F u r t a d o ( 1 9 9 8 ) q u e n o s dice: [...] <
e n A m é r i c a L a t i n a . E s t o e s d e b i d o a la s e n s a c i ó n d e f r a c a s o q u e e s mayoritaria e n la trípode 105 que dio sustento al sistema de poder de los Estados-nación se encuonü
s o c i e d a d , r e s p e c t o a la f o r m ¿ y a los r e s u l t a d o s d e las políticas n e o l i b e r a l e s q u e s e claramente desequilibrado, en perjuicio de los trabajadores organizados y en favor d
aplicaron e n m u c h o s d e n u e s t r o s países p o r s u g e r e n c i a d e l F M I . S e d e b e t e n e r e n las empresas que controlan las innovaciones tecnológicas. Ya no existe el equilihn
c u e n t a q u e s e g u i r consejos equivocados no n o s libera, ni d e c u l p a s , ni d e d e u d a s . L a que la acción reguladora del poder público garantizó en el pasado. Lo anterior expllC
d i s c u s i ó n política p u e d e ser m u y p r o v e c h o s a si sirve para e v a l u a r | ¿ r e a l i z a d o c o n el la reducción de la participación de los asalariados en el ingreso nacional de todos la
objeto d e n o c o m e t e r los m i s m o s errores, p e r o e s m u y p o c o b e n e f i c i o s a si s i m p l e - países, independientemente de sus tasas de crecimiento.
m e n t e se utiliza c o m o discurso e n la disputa p o r el poder, entre é l i t e s indiferenciables
ideológicamente.
102. En todas partes, los gobiernos y los estados están perdiendo la confianza en las cualidades d
S e podría d e c i r que los q u e defienden la Globalización, e n e s e n c i a , lo q u e p r o - sector público y la eficacia de sus acciones. Y dejan cada vez más la iniciativa en manos del smA
m u e v e n e s la f o r m a d e organización liberal o m á s bien n e o l i b e r a l capitalista d e la privado o buscan la manera de asociarse con él. El gobierno también debe reinventarse y hacen
e c o n o m í a a escala mundial y la democracia c o m o sistema d e o r g a n i z a c i ó n política d e más emprendedor. (Giddens, 1999)
las n a c i o n e s . C o n s i d e r a n q u e este sistema capitalista a e s c a l a g l o b a l p u e d e ser la 103. Pueden ser ejemplos de ello programas de televisión como Gran Hermano. O personas q i
m e j o r m a n e r a d e que los países pobres c r e z c a n e c o n ó m i c a m e n t e * - . M i e n t r a s los q u e deciden poner cámaras de video conectadas a Internet las veinticuatro horas y, d e forma gratuita
se o p o n e n a ella proponen la libre determinación de las d i f e r e n t e s S o c i e d a d e s d e s u s paga, hacer pública su existencia.
f o r m a s d e o r g a n i z a c i ó n e c o n ó m i c a y p o l í t i c a , afirman que n o ^ s t á c l a r o que la 104. A l tener una presencia tan significativa a n nuestras vidas cotidianas las nuevos tecnologías i <
'
Globalización p r o m u e v a el creciónontiule los p.ilses p o b r e s y que> m a s bion ha sido teléfono celular, cámara digital, chat, e-mail, oto.--, cualquiera puede conooei nuestia intimidad, <>
una fuente d e inseguridad Inboml p.u.i los Itob.ijndores y d e i n j u s t i cios y d i f e r e n c i a s menos buena paite d<- ella, .1 un 1 oslo lolallvameiile bajo
sooinlos o n ol m u n d o 10!) Dicho trípode estaba compuesto poi las enipiosas llevando adelante el |>roi :oso de inuov.n 11
I n b u e n o m e d i d o Insi'olo'Ol.imieiile-. oi.'is uniónos e n t r e n m l >os p o s i c i o o o s s o tecnológica, la masa do .e-alailados que .il u e . e i do-..molla los n i é l e n l o s mininos y los gobieini
produjeron on t o m o o I.i IIIUM.H HUÍ I mnen i.il y ,il <>0|;ioisrooquo <J< - | . , . , , M ( j .
( (
como eficaces loquladoios do 1 lo | .0
111.4. Globalización, tecnología y cultura saber que definirá el futuro perfil político económico del mundo, un cambio de eje do
consecuencias invaluables ( A r e n e s , La Naóón, 2 9 d e a g o s t o d e 2 0 0 4 ) .
C a da generación cree que vive un período de grandes cambios y nuestra gene- C o n r e s p e c t o a la cultura señalaremos s o l a m e n t e tres a s p e c t o s : en p r i m e r l u -
ración no se diferencia en eso de las demás. Si nosotros creemos que la tecnología gar, la p o s i b l e p é r d i d a d e las identidades culturales d e m a r c a d a s p o r los Estados-
de la información y la digitalización van a cambiar nuestras vidas, las generaciones n a c i ó n , d u r a n t e su p r o c e s o d e construcción; e n s e g u n d o lugar, el predominio d e l
108

pasadas creían lo mismo de los vueles, o la electricidad y la máquina de vapor [...] No i d i o m a i n g l é s ; y e n t e r c e r lugar, la aparición de u n a industria d e la cultura y d e l e n t r e -
somos los únicos que vivimos períodos de cambio ( G i d d e n s y H u t t o n , 1 9 9 9 ) . t e n i m i e n t o , q u e e s t á a d q u i r i e n d o una dimensión r e g i o n a l / g l o b a l , q u e tiene u n a i n -
109

L a Globalización e s t á í n t i m a m e n t e vinculada con la t e c n o l o g í a e n g e n e r a l y c o n f l u e n c i a m u y significativa s o b r e las culturas n a c i o n a l e s y q u e es u n a actividad c o n


las c o m u n i c a c i o n e s e n p a r t i c u l a r . U n c a p i t a l i s m o de d i m e n s i ó n m u n d i a l c o n j u n t a m e n - m u c h a s p o s i b i l i d a d e s e c o n ó m i c a s para la Argentina.
te c o n u n a red g l o b a l d e c o m u n i c a c i o n e s , q u e opera e n t i e m p o r e a l , e s lo q u e le E l p r i m e r o d e los p u n t o s g e n e r a profundos d e b a t e s c o n r e s p e c t o a si la
c o n f i e r e a e s t a e r a h i s t ó r i c a , a la q u e l l a m a m o s Globalización, s u p o d e r d e transfor- Globalización es u n a a m e n a z a para las distintas c u l t u r a s n a c i o n a l e s . Los a r g u m e n -
m a c i ó n e n t o d o s los p l a n o s d e la v i d a e n sociedad c a s i s i n p r e c e d e n t e s p o r s u t o s e s t á n d i v i d i d o s , e n t r e los q u e sostienen que sí y los q u e n i e g a n e s a posibilidad, o
inevitabilidad, v e l o c i d a d y f u e r z a . c r e e n q u e e s m u y r e m o t a . N o hay d u d a s deque las n u e v a s t e c n o l o g í a s de las c o m u -
S e p o d r í a d e c i r q u e l a s n u e v a s t e c n o l o g í a s son el m o t o r d e la Globalización. n i c a c i o n e s n o s o n c u l t u r a l m e n t e neutrales, el m e d i o implica, sin d u d a , v a l o r a c i o n e s
D e f i n i m o s t e c n o l o g í a c o m o : el conjunto de conocimientos científicos, técnicos y c u l t u r a l e s . El h e c h o d e q u e Internet s e a un desarrollo p r i n c i p a l m e n t e n o r t e a m e r i c a n o
artesanales que permiten producir un bien o un servicio y que las tecnologías amplían h a c e q u e s u s v a l o r e s y f o r m a s culturales penetren e n u s u a r i o s c o n otras p e r c e p c i o -
nuestras habilidades para cambiar el mundo: para cortar, modelar y unir materiales, n e s . A u n q u e t a m b i é n s e p u e d e d a r el fenómeno de m a n e r a i n v e r s a , por el s i m p l e
para mover cosas de un tugara otro, para llegar más lejos con nuestras manos, voces h e c h o d e q u e , al s e r u n a r e d , la información y el e m p a q u e cultural q u e ella c o n t i e n e
y sentidos. Usamos tecnologías para tratar de cambiar al mundo para hacer que se circula d e f o r m a m u l t i d i r e c c í o n a l . Q u e d a claro q u e las n u e v a s t e c n o l o g í a s p o n e n a
adapte mejora nuestras necesidades. Cabe aclarar que las tecnologías no consisten d i s p o s i c i ó n , d e un n ú m e r o c a d a v e z mayor de p e r s o n a s , r e a l i d a d e s culturales m u y
en artefactos, sino en los conocimientos que ellos llevan incorporados y en la forma distintas d e las p r o p i a s . D e t o d o s m o d o s , por el m o m e n t o s ó l o t i e n e n a c c e s o a e s t a s
en que la sociedad puede usarlos ( F e r r a r a , 1999). n u e v a s t e c n o l o g í a s u n g r u p o reducido de habitantes. H e c h o q u e para a l g u n o s científi-
D o s g r u p o s de t e c n o l o g í a s p u e d e n s e r reconocidos c o m o los m á s r e l e v a n t e s e n c o s s o c i a l e s , c o m o M a r i o B u n g e , incrementa la d e s i g u a l d a d s o c i a l al introducir la
esta e t a p a : las l l a m a d a s t e c n o l o g í a s d e la información y, d e n t r o d e ellas, e n particular b r e c h a e n t r e u n a m i n o r í a d e c o n e c t a d o s y una m a y o r í a de d e s c o n e c t a d o s .
110

las t e l e c o m u n i c a c i o n e s y la b i o t e c n o l o g í a .
106 En u n i m p o r t a n t e estudio realizado a líderes y dirigentes del m u n d o por la C o m i -
La a p a r i c i ó n d e e s t a s t é c n i c a s n o v e d o s a s ha t r a í d o c a m b i o s e n la o r g a n i z a - sión M u n d i a l s o b r e la D i m e n s i ó n Social d e la Globalización, por ejemplo, para los entre-
c i ó n e c o n ó m i c a , p o s i b i l i t a n d o el s u r g i m i e n t o d e n u e v a s e m p r e s a s , d e n u e v o s e m - vistados del m u n d o árabe, u n a d e las a m e n a z a s q u e reconocían e r a el miedo al impacto
p l e o s , d e n u e v a s o p o r t u n i d a d e s y, t a m b i é n , a m e n a z a s . C o m o s u r g e n n u e v o s n e g o - de la globalización en la identidad cultural y las tradiciones locales ( C M D S G , 2 0 0 4 ) .
cios, otros d e s a p a r e c e n . N i n g u n o está s e g u r o en su trabajo o actividad por d e m a -
s i a d o t i e m p o , e s t o a f e c t a t a n t o a e m p r e s a s c o m o a e m p l e a d o s . El q u e no s e a c t u a -
liza d e f o r m a p e r m a n e n t e se t r a n s f o r m a e n el p r i m e r o e n s e r d e s e c h a d o p o r el s i s t e -
ma. Nos han obligado a estar permanentemente adquiriendo nuevos conocimientos
y a a r c h i v a r v i e j o s e s q u e m a s y p r o d u c t o s . C a d a v e z s o n m á s v a l o r a d a s e n el m u n d o 108. Se puede pensar en relación con la nacionalidad en sus dimensiones objetivas y subjetivas
las d i s c i p l i n a s c i e n t í f i c a s y t e c n o l ó g i c a s .
107 Las n u e v a s tecnologías también han expresadas en la Unidad 1 de la materia.
g e n e r a d o c a m b i o s e n los p l a n o s políticos y s o c i a l e s , a u n q u e son m á s f á c i l e s d e 109. Un claro ejemplo en el que se puede observar la dimensión global hasta en el ocio que implica una
percibir los p r i m e r o s . fiesta puede ser Creamfields. Una fiesta de m ú s i c a electrónica - a q u í ya aparece el componente
tecnológico-, representada por una marca global "Creamfields", que establece pautas de organización
Es la a d q u i s i c i ó n p e r m a n e n t e d e c o n o c i m i e n t o lo q u e por el m o m e n t o resulta el del evento y, con seguridad, cobra regalías por la s e s i ó n del uso de la marca a los organizadores
m e j o r a n t í d o t o c o n t r a las i n n o v a c i o n e s t e c n o l ó g i c a s y s u s c o n s e c u e n c i a s no d e s e a - locales, que convoca disc-jockeys (DJ) -los artistas efe este evento- de todo el mundo. La última de
d a s e n n u e s t r o s t r a b a j o s , profesiones y vidas en g e n e r a l . estas fiestas realizadas en Buenos Aires, una de las ciudades en donde más veces se realizó este
Un h e c h o relevante y novedoso con relación a l a s nuevas tecnologías es que: por evento (noviembre de 2005), convocó a más de 60 mil personas, tal vez la mayor convocatoria mundial
primera vez en la historia los jóvenes poseen un mayor dominio que los adultos del de la fiesta. En los espacios llamados VIP (adonde v a n los famosos o los que pagan las entradas mal
caras) se consume champán y sushí, esta última una t í p i c a comida étnica, que está de moda. Lo que se
pretende mostrar con esta descripción es cómo lo g l o b a l alcanza buena parte del ocio de muchas
personas, inclusive sin notarlo, y cómo mezclado con l o global aparecen cosas muy particulares como,
por ejemplo, una comida étnica.
106. Definimos biotecnología como las técnicas que usan organismos, o sus componentes celulares,
subcolulares o moleculares para hacer productos o modificar plantas, animales y microorganismos Precisamente en las ciudades globalizadas es posit>Je saborear las más variadas cocinas étnicas
a fin do que adopten las características que se desean ( F e r r a r o , 1999). Un ejemplo muy significativo Otro tanto ocurre con las expresiones artísticas y culturales del mundo entero, a las guo era difícil
para la producción agrícola argentina es la llamada soja transgónica. Semillas modificadas genéticamente tener acceso en el siglo pasado y, en la hora actual, o^tán al alcance de ln mano, SIOIII/ ¡ni, claio osló,
que permiten obtener mayores rendimientos con costos sígnif¡cativamente más bajos. Este tipo de gue se tenga el conocimiento y la capacidad oconórr»Jca suficíonto. (Sebrcli, 2003)
semillas ha cambiado el negocio de la piodu- ernn de gianos c-n el mundo. Para Shíva la empresa
110. En la Argentina esto fenómeno se estaría corrig iondo. Los sectoies sociales mar, bajos tienen
Monsanto es ol gigante de las ciencias do lo vida ¡ ¡puna ln componía 'desarrollo sosteníblo'
acceso a las nuevas tecnologías I I fenómeno m a s i v o do los teléfonos oelulaios y los t-.ibercafés son
significa convertir una crisis ecológica mi un moiv.ndo do ittcéitsos escasos.
claros ejemplos do ello NI bien la-, < onexiones bogare «i¡is a Internet son muy escasas • 'ii los hogares
107 I II esto sentido la Argentina se iimilia muy n v a q a d a I . o-, disciplinas científico técnicas atraen do menores ingresos, la po-.ilnlnl.id de conexión a bajo costo " n espacios seinlpubllcus c o m o los oibois
II muy pocos estudiantes univoe.il.iiH''. I -I un |>iobleina qi , , | , | „ , .;,„ resuelto a la bmvitdad
) ( ( acerca a esta paite de la polil.n Ion a las nuevas lecm tinglas de comunicación
De t o d o s m o d o s l a s p r i n c i p a l e s f u e n t e s d e s o c i a l i z a c i ó n y detransmisión d e la en una g r a n capital cultural; 4 0 a ñ o s d e s p u é s el objetivo parece h a b e r s e alcanzado, lo
c u l t u r a s i g u e n s i e n d o la f a m i l i a , la c o m u n i d a d de p e r t e n e n c i a , y la e s c u e l a ; t o d a s q u e n o s d e b e e n s e ñ a r la i m p o r t a n c i a de p e n s a r e n el largo plazo y a c t u a r c o n s e c u e n -
e l l a s r e l a c i o n a d a s c o n la d i m e n s i ó n l o c a l y nacional, L o s programaseducativ'os, por t e m e n t e . En la a c t u a l i d a d la p r o d u c c i ó n cultural e s m u y significativa y tiene a ú n m u -
e j e m p l o , c o n t i n ú a n e s t a n d o b a j o la ó r b i t a de los Estados. A u n q u e sedebe r e c o n o c e r c h a s p o s i b i l i d a d e s d e c r e c i m i e n t o , y es m o t i v o d e a t r a c c i ó n t u r í s t i c a . El t u r i s m o es
q u e los m e d i o s d e c o m u n i c a c i ó n e j e r c e n un rol c a d a v e z m á s importante e n e s e u n a f u e n t e m u y i m p o r t a n t e d e e m p l e o y d e g e n e r a c i ó n de divisas.
p r o c e s o d e t r a n s m i s i ó n c u l t u r a l , un b u e n ejemplo s o n los programas de d i b u j o s a n i -
m a d o s d i r i g i d o s a los n i ñ o s . E s t o s p r o g r a m a s s e h a c e n o r i e n t a d o s a públicos d e dife-
rentes n a c i o n e s por c u e s t i o n e s d e t a m a ñ o de mercado, los hispanoparlantes por e j e m -
plo, lo q u e d e t e r m i n a el u s o d e l llamado e s p a ñ o l neutro q u e t i e n e palabras no habituales
A modo de síntesis de Globalización
para un c h i c o a r g e n t i n o , q u e s i n e m b a r g o comienza a usar. E n el mediode un j u e g o los
c h i c o s p u e d e n l l a m a r a la p e l o t a balón, q u e es una f o r m a c o r r e c t a de llamarla p e r o no I n t e n t a n d o r e p r o d u c i r el e s q u e m a s u g e r i d o e n el m u n d o a c t u a l , en el q u e se
c o m ú n e n n u e s t r a f o r m a d e u s a r el i d i o m a . Las nuevas t e c n o l o g í a s globales influyen s e p a r a lo político, lo e c o n ó m i c o y lo social, y s i g u i e n d o a A n t h o n y G i d d e n s , uno de los
s o b r e la cultura, p e r o n o p o r e l l a d e b e m o s considerarlas u n a amenaza. a u t o r e s q u e m á s ha t r a b a j a d o el t e m a Globalización, podemos concluiren que:
C o n r e s p e c t o al s e g u n d o p u n t o , el i d i o m a i n g l é s , s e d e b e reconocer q u e e s
Globalización e s el n o m b r e q u e mejor define a la actual e r a histórica. Es un
el m e d i o d e c o m u n i c a c i ó n d e l m u n d o . En e s p e c i a l d e l m u n d o de los n e g o c i o s y
t é r m i n o r e l a t i v a m e n t e n u e v o , a u n q u e el f e n ó m e n o q u e describe no lo s e a .
t a m b i é n d e l m u n d o d e la c i e n c i a . L o s n e g o c i o s s e h a c e n , m a y o r i t a h a m e n t e , e n
En t é r m i n o s políticos implica la v i g e n c i a del m o d e l o capitalista d e m o c r á t i c o
i n g l é s , al i g u a l q u e la p r o d u c c i ó n y t r a n s m i s i ó n d e l c o n o c i m i e n t o científico. É s t e
sin la e x i s t e n c i a d e s u c o n t r a p a r t i d a , el c o m u n i s m o . La n e c e s i d a d de re-
e s un h e c h o o b j e t i v o q u e n o d e b e m o s d e s c o n o c e r c o m o s o c i e d a d y c o m o h a b i t a n -
p l a n t e a r la idea d e E s t a d o - n a c i ó n , e n a l g u n a s d e s u s d i m e n s i o n e s m á s
t e s d e l m u n d o y d e h e c h o n o lo h a c e m o s . A las d e m á s l e n g u a s , t o d a s c o n s u
b á s i c a s , c o m o la d e la s o b e r a n í a y la d e la i d e n t i d a d .
r i q u e z a p r o p i a , p a r e c e r í a q u e l e s q u e d a el i m p o r t a n t e e s p a c i o de las a r t e s y las
E n el a s p e c t o e c o n ó m i c o es la a p a r i c i ó n d e la e c o n o m í a intangible, e c o n o -
expresiones culturales, en general.
m í a d e l c o n o c i m i e n t o ; éste se ha convertido e n el i n s u m o c l a v e de la produc-
C o n r e s p e c t o al t e r c e r p u n t o , el d e las industrias c u l t u r a l e s , lo q u e p o d e m o s
c i ó n . En o t r a s é p o c a s , lo f u e r o n la tierra o, e n la e c o n o m í a industrial, el
afirmar e s q u e se han c o n v e r t i d o e n un n e g o c i o global p e n s a d o regionalmente. A m o d o
c a p i t a l . O t r a d e las c a r a c t e r í s t i c a s es el d e s p l i e g u e y v e l o c i d a d de los mer-
d e e j e m p l o , p o d e m o s m e n c i o n a r q u e las g r a n d e s p r o d u c c i o n e s c i n e m a t o g r á f i c a s se
c a d o s financieros.
e s t r e n a n s i m u l t á n e a m e n t e e n t o d o el m u n d o , lo m i s m o s u c e d e c o n los l a n z a m i e n t o s
En c u e s t i o n e s sociales se d e b e hacer referencia a los c a m b i o s derivados d e
editoriales; 111 las c a d e n a s d e t e l e v i s i ó n p r o d u c e n s u s p r o g r a m e s p e n s a n d o e n los
los a v a n c e s t e c n o l ó g i c o s , e n particular la c o n s t r u c c i ó n de u n a red m u n d i a l
d i f e r e n t e s m e r c a d o s r e g i o n a l e s , c o m o se hizo referencia a los h i s p a n o p a r i a n t e s ; los
d e c o m u n i c a c i o n e s q u e i m p a c t a s o b r e el trabajo y s o b r e las f o r m a s d e rela-
f o r m a t o s de los p r o g r a m a s c o n m a r c a s , Caiga quien caiga (CQC) por caso, se v e n d e n
c i o n a r s e y c o m u n i c a r s e . Por otra parte, la desigual distribución de los recur-
e n d i f e r e n t e s p a í s e s d e l m u n d o a d a p t a n d o s u s p r o t a g o n i s t a s y c o n t e n i d o s a las
s o s , no s ó l o d e la r i q u e z a , s i n o p r i n c i p a l m e n t e d e los c o n o c i m i e n t o s .
i d i o s i n c r a c i a s locales.
La A r g e n t i n a y e n especial la c i u d a d d e B u e n o s A i r e s tienen u n a potencialidad
1 1 2

No se puede pretender que a las sociedades y democracias vaya a resultarles


m u y g r a n d e para convertirse en un centro de p r o d u c c i ó n d e c o n t e n i d o s culturales para
fácil o cómodo ponerse a la altura de las fuerzas de la globalización que actúan con
t o d o el m u n d o . Esto e s d e b i d o a la existencia de r e c u r s o s h u m a n o s a l t a m e n t e califica-
tanto empuje por encima de las fronteras nacionales [...]. Es preciso reproducirlos
d o s para dicha t a r e a y p o r importantes ventajas e n c o s t o s d e r i v a d a s d e las políticas
grandes movimientos a favor de la democracia, la libertad y la justicia social que se
e c o n ó m i c a s adoptadas por el país. También se d e b e reconocer que, h a c i a la d é c a d a de
desarrollaron en el siglo XVIII y principios del XIX en el ámbito de las naciones estado
1960, varias personas se pusieron el objetivo de c o n v e r t i r á la ciudad d e B u e n o s A i r e s 1 1 3

y esta vez hay que hacerlo a escala mundial. No podemos conformarnos con menos.
(Giddens y Hutton, 1999)

111. Como fue el caso de las últimas versiones de la novela Harry Potter. El d e p o r t e también es una
expresión que se halla fuertemente globalizada. De hecho los picos mundiales de a u d i e n c i a televisiva IV. Conclusiones
se producen en la apertura de las olimpíadas y en la final del campeonato mundial d e fútbol. Cadenas
deportivas como Fox Sports u organizaciones como la Federación Internacional de F ú t b o l (FIFA) movilizan
importantísimos recursos y disponen de gran poder e c o n ó m i c o y político.
Si bien d e s a r r o l l a m o s n u e s t r a s v i d a s e n el s e n o d e n u e s t r a s f a m i l i a s , e n n u e s -
tros g r u p o s d e p e r t e n e n c i a , e n n u e s t r a s c i u d a d e s , p o d e m o s afirmar q u e : c o n m á s
112. Buenos Aires nace al mundo como una ciudad puerto. E s t a r e n contacto con el mu n d o le es natural,
f u e r z a c a d a v e z , s o m o s h a b i t a n t e s del m u n d o , y c o m o t a l e s nos afecta lo q u e e n él
es parte de su esencia. nació destinada a ta mundialización [...] Borges pocrJm decir gue la
verdadera tradición argentina era "toda la cultura occidental [...] y que teníamos ur ¡ do/echo a esa s u c e d e . Esto n o s o b l i g a a c o n o c e r los f e n ó m e n o s q u e c a r a c t e r i z a n a e s t e mundo
tradición mayor que el que pueden tener los habitantes do ana y otra nación OCCÍK lontal". (Sebreli, actual, e n el q u e n o s ha t o c a d o vivir.
2003, extraído de Borges, J. L , El escritor argentino y la traofjción, Discusión, 1932) Existen d i v e r s i d a d d e f o r m a s y d e f u e n t e s de i n f o r m a c i ó n a través d e las cuales
113. Por ejemplo, ol cinc nacional, nue está I. ni ndo bastante éxito fronteras afuera, I . útil>i<-n atravesó saber lo q u e s u c e d e e n el m u n d o , y c u a n t a s m á s d e ellas c o n s u l t e m o s , m e j o r va a sor
poi momentos similares en las décadas de l ' i i n ú MMO, cu;»ndo las producciones < inomntográficas el c o n o c i m i e n t o q u o t e n g a m o s . Si r e a l m e n t e n u e s t r o interés e s saber l o q u e p a s a ,
aigentinus se distribuían por todos los países de habla hispan .i Los ailistas lócale-. • iveitlau en n u n c a d e b e m o s q u e d a r n o s con unn única v e r s i ó n do los h e c h o : ; I on<:< insejnble e s
estrellas mundiales, al monos en lengua • spaiVila, poi aquí >|las épocas Ali|i> siini |,n m une en la t e n e r v a r i a s f u e n t e s y c o n t r a s t a r l a s , c o t e j a r l a s , c o n n u e s t r a e x p e r i e n c i a cotidiana y
actualidad, con aotoios argentinos i|iie sen turniamente l e c i m indos en | span.i, poi • <|nmpl<> ( . m i la d o q u i e n e s ñus h u l e a n
L a i n c e r t i d u m b r e , t a l v e z , s e a u n a b u e n a s e n s a c i ó n p a r a caracterizar al mundo
t e c n o l ó g i c a s q u e r e a l m e n t e han c a m b i a d o ¡a f o r m a d e h a c e r n e g o c i o s en el m u n d o
actual. P e r o n o e s u n a s e n s a c i ó n n u e v a , e n términos h i s t ó r i c o s . Lahumanidad ya ha
y q u e a f e c t a n el m u n d o d e l t r a b a j o y o b l i g a n al E s t a d o - n a c i ó n a r e p l a n t e a r s u
p a s a d o e n otros m o m e n t o s p o r este s e n t i m i e n t o Las e m p r e s a s cambian, las f o r m a s
114

dimensión, estructura y funciones.


d e t r a b a j o s e t r a n s f o r m a n , la o r g a n i z a c i ó n familiar se m o d i f i c a , lavida c o t i d i a n a e s
P e r o la Globalización, a la q u e la m a y o r í a c o n s i d e r a irreversible, e s t a m b i é n
m u c h o m e n o s p r e d e c i b l e q u e h a c e 3 0 a ñ o s atrás. L o s E s t a d o s nacionales d e b e n
f u e n t e d e c o n t r o v e r s i a s . L a s m i s m a s se d a n s o b r e d o s d i m e n s i o n e s : la m a g n i t u d y la
a d a p t a r s e a e s t o s c a m b i o s , p e r o n o s i e m p r e las s o c i e d a d e s y las dirigencias e s t á n
n o v e d a d d e l f e n ó m e n o ; e s t á n los q u e s o s t i e n e n q u e la g l o b a l i z a c i ó n actual e s un
e n c o n d i c i o n e s d e h a c e r l o a la v e l o c i d a d q u e los t i e m p o s requieren. La historia t i e n e
f e n ó m e n o d i s t i n t o d e lo a c o n t e c i d o e n o t r o s m o m e n t o s h i s t ó r i c o s , en t a n t o o t r o s
m u c h o p a r a a p o r t a r n o s , s a b e r lo q u e s u c e d i ó e n o t r o s m o m e n t o s s i m i l a r e s y c o n o -
p i e n s a n q u e t i e n e g r a n d e s s i m i l i t u d e s c o n lo q u e e x p e r i m e n t ó el m u n d o h a c i a f i n o s
c e r l o s a c o n t e c i m i e n t o s d e l p a s a d o reciente n o s p u e d e a y u d a r a e n t e n d e r y a s í
d e l s i g l o X I X y p r i n c i p i o s d e l X X . O t r a d e las c o n t r o v e r s i a s s e d a respecto a las
a d a p t a r n o s m á s e x i t o s a m e n t e al p r e s e n t e , como t a m b i é n anticiparnos, e s t r a t é g i c a -
b o n d a d e s d e l f e n ó m e n o Globalización, e n t r e los q u e la d e f i e n d e n y creen q u e ha
m e n t e , al f u t u r o .
p e r m i t i d o e l c r e c i m i e n t o e c o n ó m i c o d e r e g i o n e s a t r a s a d a s y los q u e creen q u e s ó l o
La i n c e r t i d u m b r e e n e l p l a n o p o l í t i c o i n t e r n a c i o n a l e s t á dada p o r un c a m b i o
ha a g r a v a d o la d e s i g u a l d i s t r i b u c i ó n d e la r i q u e z a , e n t r e ricos c a d a vez m á s ricos y
p r o f u n d o e n el s i s t e m a d e r e l a c i o n e s internacionales. M i e n t r a s que d u r a n t e los 4 5
p o b r e s m á s p o b r e s . P a r a a m b o s h e c h o s , e x i s t e n d a t o s q u e los ratifican, p e r o d e ahí
a ñ o s p o s t e r i o r e s a la S e g u n d a G u e r r a Mundial el m o d e l o dominante f u e el d e la
a e x p l i c a r l o e x c l u s i v a m e n t e p o r la Globalización resulta d e m a s i a d o . Las disputas
G u e r r a F r í a , d e s d e 1 9 9 0 e n a d e l a n t e no e s t á claro c u á l e s el nuevo m o d e l o q u e lo
entre globalistas y antiglobalistas e s c o n d e n , en realidad, otras disputas de tipo po-
r e e m p l a z a , el N u e v o O r d e n I n t e r n a c i o n a l . Durante los 9 0 s e l l e g ó a hablar d e l fin de
lítico, e c o n ó m i c o e i d e o l ó g i c o .
la historia, 115 h a c i e n d o r e f e r e n c i a al t r i u n f o indiscutido d e la d e m o c r a c i a liberal c a p i -
N o s ha t o c a d o vivir un m o m e n t o d e c a m b i o s , t o d o m u d a m u y rápido. L o s c a m -
t a l i s t a p o r s o b r e el c o m u n i s m o d e o r i g e n marxista. D e j a n d o a la primera c o m o la
bios g e n e r a n i n c e r t i d u m b r e e i n e s t a b i l i d a d , y, a v e c e s , injusticias. N o es factible p e n -
ú n i c a f o r m a v i a b l e d e o r g a n i z a c i ó n p o l í t i c o - e c o n ó m i c a . P e r o , para a l g u n o s , las
sar q u e p o d e m o s a i s l a r n o s d e l m u n d o , lo q u e s u c e d e n o s afecta, y lo más p r o b a b l e ,
c o s a s c a m b i a r o n a p a r t i r d e los a t e n t a d o s del 11 d e s e p t i e m b r e d e 2 0 0 1 . C o n
e s q u e n o s influya c a d a v e z m á s . C r e e m o s q u e la e d u c a c i ó n p e r m a n e n t e p u e d e s e r
a n t e r i o r i d a d a e s t e h e c h o y c o m o c o n s e c u e n c i a d e las g u e r r a s é t n i c a s q u e s e
u n a e x c e l e n t e h e r r a m i e n t a , tal v e z la mejor, para e n f r e n t a r e x i t o s a m e n t e los t i e m p o s
h a b í a n d e s a t a d o - p o r e j e m p l o , e n la e x Y u g o s l a v i a d u r a n t e la primera p a r t e d e los
a c t u a l e s . E s p e r a m o s q u e c o m p a r t a n c o n n o s o t r o s esta c r e e n c i a .
9 0 - , se h a b í a c o m e n z a d o a instalar, c o n relativa fuerza, la tesis d e Samuel Huntington
q u e h a b l a d e u n m u n d o f r a g m e n t a d o p o r c u l t u r a s y c i v i l i z a c i o n e s . E n é l , los
a l i n e a m i e n t o s y e n f r e n t a m i e n t o s e n t r e los E s t a d o s n a c i o n a l e s , aún los p r i n c i p a l e s
a c t o r e s d e la e s c e n a i n t e r n a c i o n a l , s e regirían por a f i n i d a d e s c u l t u r a l e s y religiosas,
a n t e s d e las i d e o l ó g i c a s q u e h a b í a n d o m i n a d o d u r a n t e la G u e r r a Fría.
La i n c e r t i d u m b r e política e n el nivel regional y en el nacional pasa principalmente
p o r la d e b i l i d a d d e n u e s t r a s i n s t i t u c i o n e s d e m o c r á t i c a s . Las m i s m a s p r e s e n t a n i m -
p o r t a n t e s crisis d e g o b e r n a b i l i d a d c u a n d o la s i t u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a se c o m p l i c a .
T i e n e b a s t a n t e c o n s e n s o la t e s i s q u e habla d e d e m o c r a c i a s e l e c t o r a l m e n t e f u e r t e s e
i n s t i t u c i o n a l m e n t e d é b i l e s . Tal v e z el principal d e s a f í o para los p r ó x i m o s a ñ o s s e a
t r a b a j a r e n el f o r t a l e c i m i e n t o institucional c o n e l o b j e t i v o d e m e j o r a r la c a l i d a d d e
nuestras democracias.
La e c o n o m í a m u n d i a l está é n un p r o c e s o d e e x p a n s i ó n ; dicho p r o c e s o e s m a y o r
e n los l l a m a d o s p a í s e s e n desarrollo q u e e n l o s industrializados q u e c r e c e n pero a
t a s a s m u y m ó d i c a s . En la actualidad esa e x p a n s i ó n se v e a m e n a z a d a por c i r c u n s t a n -
cias políticas q u e h a c e n subir el precio d e l p e t r ó l e o , i n s u m o e n e r g é t i c o c l a v e d e la
e c o n o m í a m u n d i a l . T a m b i é n por c a m b i o s m á s p r o f u n d o s de tipo e s t r u c t u r a l , c o m o ,
por e j e m p l o : la t e n d e n c i a a d e s p l a z a r el c e n t r o g e o e c o n ó m i c o m u n d i a l del O c é a n o
A t l á n t i c o al O c é a n o Pacífico.
U n a d e las c a r a c t e r í s t i c a s d o m i n a n t e s d e l p e r í o d o q u e c o m i e n z a e n 1 9 9 0 e s
la Globalización, q u e e s el t é r m i n o q u e m á s s e ha u t i l i z a d o p a r a d e s c r i b i r e s t a
e t a p a d e la h i s t o r i a . La Globalización se c a r a c t e r i z a , p r i n c i p a l m e n t e , por: la p l a n i -
f i c a c i ó n a e s c a l a m u n d i a l de la p r o d u c c i ó n e c o n ó m i c a y por las t r a n s f o r m a c i o n e s

114. Los finos dol siglo XVIII pueden :;ei considerados u n momento de gran inc-«.|lidumbre. Es el
contexto do la primera revolución Industrial y de la f o i m a c i ó n d c los Estados nación . [\,-. modernos.
11!). So relaciona con un famoso libio do I rain is I iikuyarn; i, El Fin do la Historia, « <n el < uo el autor (

expone la tesis de guo con la calda di'I i nmunlsmn, el único ir,-, nido de mgani/aeión p< »lile .1 y «•< oiiómica
a (ululo es la democracia libeial capitalista

Das könnte Ihnen auch gefallen