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Carta Pessoal

Gênero Textual: Carta Pessoal


A carta pessoal possui basicamente a estrutura tradicional do gênero
carta já estudado anteriormente (local, data, vocativo, conteúdo da carta,
despedida e assinatura). Pelo fato de haver para esse tipo de correspondência
uma certa intimidade entre emissor e receptor, a linguagem sofre menos com o
rigor das regras gramaticais, cedendo em alguns aspectos a alguns apelos da
oralidade, como linguagem coloquial e até gírias. Entretanto, para efeito de
vestibular, recomenda-se que o candidato demonstre conhecimento e domínio
da ortografia, bem como da norma-padrão.

Não é raro haver propostas nas quais se pede para que seja escrita uma
carta a um amigo ou parente relatando alguns acontecimentos específicos, o
que faz desse tipo de carta, geralmente, um texto basicamente narrativo. É um
gênero que costuma permitir o uso de criatividade, contudo o bom senso
sempre deve garantir que o texto cumpra com seus objetivos.

Leia a proposta a seguir e o exemplo de carta considerada acima da média no


vestibular em questão.

TEXTO DE APOIO

CARTA SOBREVIVE NA ERA DO E-MAIL

Ninguém questiona o fato de que a internet chegou para ficar e está


transformando o modo como o mundo se comunica. A proliferação do uso de e-
mails, sites de relacionamento e mesmo SMS enterrou para muitos a ideia de
enviar uma carta. Mas os correios em todo o mundo descobriram que a carta
não desapareceu. Há três anos, o envio de correspondências se mantém
estável, segundo a União Postal Universal, fundada em 1874 em Berna. No
mundo são 1,2 bilhão de cartas mandadas por dia. Por ano, os campeões são
os americanos, com 199 bilhões de cartas. O Japão vem em distante segundo
lugar, com 25 bilhões, e a Alemanha, com 21 bilhões.
Segundo 193 correios do mundo, há grandes diferenças ainda entre os países
sobre como as pessoas se comunicam. Na Arábia Saudita, a carta continua
sendo a forma mais usada por trabalhadores imigrantes provenientes da Ásia
para se comunicar com suas famílias em seus países de origem. Na África, a
realidade é mais problemática. Somente uma a cada oito pessoas tem um
endereço para onde alguém possa enviar uma carta. Se nem endereço fixo é
uma realidade, a internet continua um sonho distante. No mundo, uma a cada
três pessoas tem acesso à internet em casa. Mas a taxa é de uma a cada 20
nos países em desenvolvimento, segundo a União Internacional de
Telecomunicações.

(Adaptado de: Agência Estado. Carta sobrevive na era do e-mail. Gazeta do


Povo, 6 jun. 2010, p. 15.)
PROPOSTA

Tendo em vista a importância da troca de correspondências nos


dias atuais, redija uma carta a um amigo que vive num país distante,
numa cidade que não dispõe de rede de comunicação para e-mail e
internet, relatando a ele os fatos mais importantes ocorridos no Brasil
no ano de 2010.
(Atenção: Ao encerrar a carta, assine Fulano de Tal, mantendo o
sigilo de sua prova.)

Modelo de carta:

Uberlândia, 30 de abril de 2013.

Querido amigo,

Só eu sei como você é desatento e despreocupado com as regras de


boas maneiras. Conforme nossa amizade foi solidificando-se, acostumei-me
com o seu jeito e aprendi que quando você esquece das datas de
aniversário de seus amigos ou não responde alguns “emails” não tem a
intenção de magoar ninguém, pois por trás desses descuidos não há
desavenças pessoais. No entanto, agora você está com um “smartphone”
posso tentar lhe ajudar a romper com essa falta de gentileza mais
facilmente.
Sei que a sociedade moderna capitalista, na qual vivemos,
contribui sobremaneira para acentuar em nós sentimentos individualistas.
Logo, as pessoas estão quase sempre apressadas para cumprirem seus
muitos afazeres. Nesse sentido, a preça favorece que sejamos, por vezes,
deseducados e grosseiros, por exemplo, no trânsito. Porém, eu quero lhe
mostrar que todo esse estresse só tende a lhe fazer mal, tornando-o um
cara agressivo e desequilibrado.
Para sua própria saúde física e mental é importante que você
mantenha com as pessoas próximas relações harmoniosas portanto,
responda, mesmo na internet, os convites de seus amigos até quando não
houver meios de vir aos encontros propostos por eles. Além disso, pare com
essa sua mania de atender o celular durante o almoço ou no meio de
conversas. Entenda que a pessoa ao seu lado quer a sua companhia e
atenção. Garanto lhe que o mundo não acabará se seu telefone ficar
desligado por poucos minutos.
Espero, querido, que você compreenda minha iniciativa, pois não
pretendo-lhe dar lições de moral, mas somente demonstrar a você que a
convivência com aqueles que gostamos pode ser bem mais agradável. Olha
só! Você não precisa e nem deve ser falso na tentativa de ser mais gentil.
Só seja mais gentil com aquelas pessoas, pelos quais tem apreço. Até
porque, creio que a gentileza só faz sentido quando parte de intenções
genuínas e sinceras. Não se esqueça! Estou aguardando notícias suas, mas
se quiser pode responder via SMS.

Com muitas saudades.

Valentina

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