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Introdução

Durante o envelhecimento ocorre uma perda acelerada de massa óssea,


o que pode resultar no surgimento da Osteoporose que provoca a redução da
absorção de minerais e cálcio. À medida que ficam mais fracos e fragilizados, os
ossos estão mais susceptíveis a sofrer fraturas e, uma simples queda em casa,
que não seria nada muito grave, pode se tornar motivo de preocupação.
Ao falar sobre exames baseados em diagnóstico por imagem, tudo
começa com oraio-X, que é o mais simples de todos, por oferecer uma imagem
em que todas as camadas do corpo estão sobrepostas, dificultando a
visualização do médico (no entanto, dependendo do caso, especialmente os
mais simples, ele ainda é indicado).

O que é Osteoporose?

A osteoporose é uma doença sistêmica que se manifesta,


majoritariamente, em mulheres acima dos 40 anos (ou no período da
menopausa). Ocorre quando o organismo pouco a pouco deixa de produzir
material ósseo suficiente e, como o próprio nome indica, os ossos tornam-se
porosos.

Osteopenia e osteoporose, quais as diferenças?

A grande vantagem da densitometria óssea está justamente em descobrir


a perda óssea no seu início, antes mesmo de aparecer no Raio X. Quando temos
uma perda inicial de cálcio nos ossos do fêmur e da coluna, menos de 30%,
utilizamos a terminologia osteopenia. Para a sorte da maioria, o estágio de
osteopenia é reversível. O médico indica atividade física regular, banhos de sol
em horários específicos, alimentação rica em cálcio e mais alguns medicamentos
que serão usados para o resto da vida.
A osteoporose engloba uma perda muito maior de cálcio nos ossos, muito
além de 30%. Neste caso o paciente idoso não suporta o próprio peso do
esqueleto e tem fratura espontânea do fêmur que leva a queda.
O povo vulgarmente acha que caiu e quebrou, na verdade é o contrário. Ocorre
a fratura e depois a queda por instabilidade.

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Causas

A principal causa da osteoporose é a perda de massa óssea. Ela pode ocorrer


por:

Degeneração natural: resultado da idade avançada;

Mau funcionamento do organismo: ele pode não estar realizando um


processo correto de reabsorção óssea;

Deficiência de cálcio: o cálcio é um mineral essencial para a formação do osso.


Pessoas que não ingerem a quantidade diária recomendada de cálcio têm
maiores chances de desenvolver a osteoporose, pois o corpo não está
recebendo a matéria necessária para o seu bom funcionamento;

Falta de vitamina D: essa vitamina auxilia na absorção de cálcio pelo organismo


e, quando consumida em pouca quantidade, prejudica na formação do osso. A
principal fonte de vitamina D é o sol e, por isso, é recomendado que qualquer
pessoa se exponha diariamente por, no mínimo, 15 minutos à luz solar (antes
das 10h da manhã ou após as 16h da tarde);

Menopausa: Após a menopausa, as mulheres têm uma drástica diminuição dos


níveis de estrogênio no organismo. Esse hormônio, dentre outra funções, é
responsável por retardar a reabsorção óssea e fixar o cálcio no osso, e, quando
as mulheres interrompem o ciclo menstrual, o sistema esquelético fica mais
vulnerável. Além disso, as mulheres possuem ossos mais finos e fracos do que
os homens;

Histórico familiar: A osteoporose não é uma doença hereditária, entretanto um


dos fatores genéticos que determina a boa absorção de vitamina D pelo
organismo é transmitido de pai para filho e pode determinar o desenvolvimento
da doença, pois o corpo terá maior dificuldade para utilizar o cálcio consumido.
Por essa razão, é importante ficar atento quanto aos casos de osteoporose na
família.

Sedentarismo: Pessoas que não tem bons hábitos alimentares e não praticam
atividades físicas com frequência possuem um sistema musculoesquelético mais
debilitado, pois seu processo de formação foi prejudicado;

Má alimentação: O baixo consumo de vitaminas e mineiras, principalmente o


cálcio e vitamina D, é fator determinante para a osteoporose;

Tabagismo e alcoolismo: essas substâncias prejudicam o estoque de cálcio no


corpo humano e no funcionamento das células construtoras dos ossos.

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Exames para diagnostico radiológico

A densitometria óssea por raios X é um


exame não invasivo fundamental para o
diagnóstico da osteoporose. Ele possibilita medir
a densidade mineral do osso na coluna lombar e
no fêmur para compará-la com valores de
referência pré-estabelecidos. Os resultados são
classificados em três faixas de densidade
decrescente: normal, osteopenia e osteoporose.

Importância da densitometria óssea

Ele é o método mais utilizado para avaliar a densidade mineral dos ossos
e utiliza um aparelho conhecido por utilizar a técnica de DXA (Dual-Energy X-ray
Absorptiometry). A densitometria óssea avalia a coluna lombar, a região proximal
do fêmur e o terço distal do rádio. Isso porque essas áreas são as que mais estão
sujeitas ao risco de fraturas. Esse método utiliza aparelhos sofisticados e que
apresentam duas vantagens importantes: são rápidos e produzem uma baixa
exposição à radiação - até dez vezes menor que a exposição gerada por uma
radiografia normal de tórax. A densitometria óssea é um teste rápido (dura cerca
de 5 minutos) e indolor para a medição da densidade mineral óssea.
O técnico responsável conduz o paciente numa sala onde tem uma mesa
de exame semelhante a um Rx onde o paciente deita e o aparelho percorre a
parte superior do corpo irradiando a pessoa e na parte inferior, ou seja, na parte
debaixo da mesa ocorre a captação e transferência dos dados para o
computador.

Pediatria: O procedimento também tem aplicação em pediatria, para


acompanhar o crescimento da criança e do adolescente. Os pediatras pedem a
densitometria para avaliar a massa óssea e quanto de massa magra e massa de
gordura o paciente tem, funcionando como um complemento à avaliação
clássica da idade óssea do Raio-X de mãos e punhos. Em crianças e
adolescentes até 20 anos, os sítios usados são coluna e corpo inteiro (o fêmur
ainda está em crescimento e não é avaliado). Nesse grupo, compara-se a massa
óssea do paciente com crianças da mesma idade e não usamos o termo
osteoporose como nos adultos.

Preparação: No dia do exame de densitometria óssea, evite usar roupas com


botões ou fivelas de metal para o teste, pois estes podem inferir no resultado.
Joias como colares e pulseiras também devem ser evitados, bem como sutiãs
com aros de ferro. É recomendado também que a pessoa não tome qualquer
suplementação de cálcio no dia, pois a pílula pode aparecer no exame da coluna
e interferir no resultado.

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Exames complementares

Depois, como evolução, veio a tomografia


computadorizada, que também utilizava raios-X,
mas trazia imagens do organismo em secções
transversais, uma visualização melhor e resultado
mais preciso.
Depois da tomografia, foi desenvolvida
a ressonância magnética, que produz imagens em
qualquer plano e é a mais completa para
verificar tumores, fraturas ou lesões. Além de ter
resolução em alta definição, capta a parte do corpo
a ser analisada em qualquer plano e sem utilizar
radiação.
Mas para diagnosticar problemas nos ossos, como a osteoporose e osteopenia,
nenhum exame é superior à densitometria óssea. Ela é capaz de captar a
redução da massa óssea com muita precisão e precocemente. O aparelho
utilizado na densitometria averigua a densidade mineral dos ossos e, a partir
disso, aponta anormalidades.

Tratamento

As melhoras estratégias são as medidas preventivas


que atuam de modo a retardar ou evitar o surgimento
da Osteoporose. Para isso é necessário adotar hábitos
saudáveis ao longo da vid a:
– Seguir uma alimentação balanceada com
quantidades adequadas de cálcio e vitamina D;
– Exposição moderada ao sol em horários apropriados
para estimular a produção de vitamina D;
– Prática regular de atividades físicas;
– Evitar consumo excessivo de álcool e tabaco;
– Cálcio e vitamina D também podem ser encontrados em suplementos
indicados pelo médico.
Todo paciente deve ser avaliado antes de iniciar qualquer tipo de tratamento. O
objetivo do tratamento é impedir o agravamento da doença, controlando a dor,
retardando ou interrompendo a perda óssea e prevenindo fraturas, mas a sua
eficiência vai depender da causa da Osteoporose. A RMA (Reconstrução
Músculo-Articular) da Coluna Vertebral é um programa fisioterapêutico que
utiliza técnicas de Fisioterapia Manual, Mesa de Tração Eletrônica, Mesa de
Descompressão Dinâmica, Estabilização Vertebral e exercícios de Musculação
ou Pilates. O tratamento não cirúrgico ajuda a fortalecer as articulações,
restaurando e mantendo o seu funcionamento normal e indolor e,
consequentemente, preservando a amplitude dos movimentos e melhorando a
qualidade de vida do paciente.

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Conclusão

Com base no conteúdo descrito nessa pesquisa posso finalizar que a


osteoporose é uma doença silenciosa, caracterizada pela fraqueza dos ossos
que, na maior parte das vezes, só é diagnosticada após a ocorrência de
sintomas como fraturas.
Esta doença nos ossos, ainda não tem cura, mas seu tratamento pode melhorar
a qualidade de vida do indivíduo diminuindo o risco de fraturas e de doenças
associadas, sendo que uma de suas causas é a falta de vitamina D no organismo
ou a menopausa, por exemplo.
Quando observamos a presença de osteoporose no Raio X, indica que já
houve perda de pelo menos 30% da massa óssea. Nesse cenário, não existe
medicação milagrosa que reverta o quadro, o médico indica tratamento para
parar a doença.

Referências Bibliográficas

 http://www.pessemdor.com.br/dores/diagnostico-de-dores/osteoporose/

 https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/osteoporose-3/

 https://www.tuasaude.com/osteoporose/

 http://telemedicinamorsch.com.br/blog/2016/02/como-e-feito-uma-
densitometria-ossea/

 http://www.minhavida.com.br/saude/tudo-sobre/17075-densitometria-
ossea

 https://www.herniadedisco.com.br/espaco-dr-coluna/artigos/osteoporose-
causas-sintomas-tratamento-2/

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