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ESTUDOS DOUTRINÁRIOS expiatória de Cristo foi um ato perfeito e suficiente para a redenção do ser humano
A CURA DIVINA total — espírito, alma e corpo. Assim como o pecado e a enfermidade são os
gigantes gêmeos, destinados por Satanás para destruir o ser humano, assim
Mt 8.16,17 “E, chegada a tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados, e ele, também o perdão e a cura divina vêm juntos como bênçãos irmanadas, destinadas
com a sua palavra, expulsou deles os espíritos e curou a todos os que estavam por Deus para nos redimir e nos dar saúde (cf. Sl 103.3; Tg 5.14-16). O crente deve
enfermos, para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, que diz: Ele prosseguir com humildade e fé e apropriar-se da plena provisão da expiação de
tomou sobre si as nossas enfermidades e levou as nossas doenças.” Cristo, inclusive a cura do corpo.
(4) O ministério contínuo da igreja. Jesus comissionou seus doze discípulos
A PROVISÃO REDENTORA DE DEUS. para curar os enfermos, como parte da sua proclamação do reino de Deus (Lc
(1) O problema das enfermidades e das doenças está fortemente vinculado ao 9.1,2,6). Posteriormente, Ele comissionou setenta discípulos para fazerem a
problema do pecado e da morte, i.e., às consequências da queda. Enquanto a mesma coisa (Lc 10.1, 8,9, 19). Depois do dia de Pentecoste o ministério de cura
ciência médica considera as causas das enfermidades e das doenças em termos divina que Jesus iniciara teve prosseguimento através da igreja primitiva como
psicológicos ou psicossomáticos, a Bíblia apresenta as causas espirituais como parte da sua pregação do evangelho (At 3.1-10; 4.30; 5.16; 8.7; 9.34; 14.8-10;
sendo o problema subjacente ou fundamental desses males. 19.11,12; cf. Mc 16.18; 1Co 12.9,28,30; Tg 5.14-16). O NT registra três maneiras
Essas causas são de dois tipos: (a) O pecado, que afetou a constituição física e como o poder de Deus e a fé se manifestam através da igreja para curar: (a) a
espiritual do homem (e.g., Jo 5.5,14), e (b) Satanás (e.g., At 10.38; cf. Mc 9.17, imposição de mãos (Mc 16.15-18; At 9.17); (b) a confissão de pecados conhecidos,
20.25; Lc 13.11; At 19.11,12). seguida da unção do enfermo com óleo pelos presbíteros (Tg 5.14-16); e (c) os dons
(2) A provisão de Deus através da redenção é tão abrangente quanto as espirituais de curar concedidos à igreja (1Co 12.9). Note que são os presbíteros da
consequências da queda. Para o pecado, Deus provê o perdão; para a morte, Deus igreja que devem cuidar desta “oração da fé”.
provê a vida eterna, e a vida ressurreta; e para a enfermidade, Deus provê a cura
(cf. Sl 103.1-5; Lc 4.18; 5.17-26; Tg 5.14,15). Daí, durante a sua vida terrestre, Jesus IMPEDIMENTOS À CURA.
ter tido um tríplice ministério: ensinar a Palavra de Deus, pregar o arrependimento Às vezes há, na própria pessoa, impedimentos à cura divina, como: (1) pecado
(o problema do pecado) e as bênçãos do reino de Deus (a vida) e curar todo tipo de não confessado (Tg 5.16); (2) opressão ou domínio demoníaco (Lc 13.11-13); (3)
moléstia, doença e enfermidade entre o povo (4.23,24). medo ou
ansiedade aguda (Pv 3.5-8; Fp 4.6,7); (4) insucessos no passado que debilitam a fé
A REVELACÃO DA VONTADE DE DEUS SOBRE A CURA. hoje (Mc 5.26; Jo 5.5-7); (5) o povo (Mc 10.48); (6) ensino antibíblico (Mc 3.1-5;
A vontade de Deus no tocante à cura divina é revelada de quatro maneiras 7.13); (7) negligência dos presbíteros no que concerne à oração da fé (Mc 11.22-24;
principais nas Escrituras. Tg 5.14-16); (8) descuido da igreja em buscar e receber os dons de operação de
(1) A declaração do próprio Deus. Em Êx 15.26 Deus prometeu saúde e cura ao milagres e de curas, segundo a provisão divina (At 4.29,30; 6.8; 8.5,6; 1Co
seu povo, se este permanecesse fiel ao seu concerto e aos seus mandamentos (ver 12.9,10,29-31; Hb 2.3,4); (9) incredulidade (Mc 6.3-6; 9.19, 23,24); e (10)
Êx 15.26, nota). Sua declaração abrange dois aspectos: (a) “Nenhuma das irreverência com as coisas santas do Senhor (1Co 11.29,30). Casos há em que não
enfermidades porei sobre ti [como julgamento], que pus sobre o Egito”; e (b) “Eu está esclarecida a razão da persistência da doença física em crentes dedicados (e.g.,
sou o SENHOR, que te sara [como Redentor]”. Deus continuou sendo o Médico dos Gl 4.13,14; 1Tm 5.23; 2Tm 4.20). Noutros casos, Deus resolve levar seus amados
médicos do seu povo, no decurso do AT, sempre que os seus sinceramente se santos ao céu, durante uma enfermidade (cf. 2Rs 13.14,20).
dedicavam a buscar a sua face e obedecer à sua Palavra (cf. 2Rs 20.5; Sl 103.3).
(2) O ministério de Jesus. Jesus, como o Filho encarnado de Deus, era a exata O QUE DEVEMOS FAZER QUANDO EM BUSCA DA CURA DIVINA. O que deve
manifestação da natureza e do caráter de Deus (Hb 1.3; cf. Cl 1.15; 2.9). Jesus, no fazer o crente quando ora pela cura divina para si?
seu ministério terreno (4.23,24; 8.14-16; 9.35; 15.28; Mc 1.32-34,40,41; Lc 4.40; At (1) Ter a certeza de que está em plena comunhão com Deus e com o próximo
10.38), revelava a vontade de Deus na prática (Jo 6.38; 14.10), e demonstrou que (6.33; 1Co 11.27-30; Tg 5.16; ver Jo 15.7 nota).
está no coração, na natureza e no propósito de Deus curar todos os que estão (2) Buscar a presença de Jesus na sua vida, pois é Ele quem comunica ao
enfermos e oprimidos pelo diabo. coração do crente a necessária fé para a cura (Rm 12.3; 1Co 12.9; Fp 2.13; ver Mt
(3) A provisão da expiação de Cristo. (Is 53.4,5; Mt 8.16,17; 1Pe 2.24). A morte 17.20, nota sobre a fé verdadeira).
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(3) Encher sua mente e coração da Palavra de Deus (Jo 15.7; Rm 10.17).
(4) Se a cura não ocorre, continuar e permanecer nEle (Jo 15.1-7), examinando
ao mesmo tempo sua vida, para ver que mudanças Deus quer efetuar na sua
pessoa.
(5) Pedir as orações dos presbíteros da igreja, bem como dos familiares e
amigos (Tg 5.14-16).
(6) Assistir a cultos em que há alguém com um autêntico e aprovado ministério
de cura divina (cf. At 5.15,16; 8.5-7).
(7) Ficar na expectativa de um milagre, i. e., confiar no poder de Cristo (7.8;
19.26).
(8) Regozijar-se caso a cura ocorra na hora, e ao mesmo tempo manter-se
alegre, se ela não ocorrer de imediato (Fp 4.4,11-13).
(9) Saber que a demora de Deus em atender as orações não é uma recusa dEle
às nossas petições. Às vezes, Deus tem em mente um propósito maior, que ao
cumprir-se, resulta em sua maior glória (cf. Jo 9.13; 11.4, 14,15, 45; 2Co 12.7-10) e
em bem para nós (Rm 8.28).
(10) Reconhecer que, tratando-se de um crente dedicado, Deus nunca o
abandonará, nem o esquecerá. Ele nos ama tanto que nos tem gravado na palma
das suas mãos (Is 49.15,16).

Nota: A Bíblia reconhece o uso apropriado dos recursos médicos (9.12; Lc 10.34;
Cl 4.14).

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