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Sãã o Luis, 20/03/2018

Universidãde Federãl do Mãrãnhãã o


Centro de Cieê nciãs Sociãis
Curso de Direito
Disciplinã de Introduçãã o ão Estudo do Direito
Professor Dr. Cãá ssius Guimãrãã es Chãi
Aluno: Mãyckerson Alexãndre Frãnco – Mãtríáculã: 2018002724

Lista de Conceitos

1. Ab-rogação da lei - Revogãçãã o totãl de umã lei por outrã.

2. Abstratividade - diz respeito ão fãto de ã normã nãã o ter sido criãdã pãrã
regulãr umã situãçãã o concretã ocorridã.

3. Adequabilidade - impoã e que ãs regrãs processuãis sejãm ãdequãdãs, nãã o


bãstã que elã sejã formãlmente devidã.

4. Alienação – pãssãr ã outro ã posse de direito, o domíánio ou ã propriedãde de


ãlgumã coisã, por vendã, doãçãã o, ãforãmento, etc. Abãndonãr um direito nãturãl.
Trãnsferir umã propriedãde ã outrem.

5. Analogia – eá expressãã o que significã semelhãnçã ou pãridãde. Desse modo,


significã ã semelhãnçã de cãsos, fãtos ou coisã, cujãs cãrãcteríásticãs se
ãssemelhãm.

6. Antinomia – contrãdiçãã o em os termos de umã uá nicã lei ou entre duãs leis.


Oposiçoã es de ideá iãs ou conceitos diferentes.

7. Antítese – proposiçãã o opostã ãà tese.

8. Arbitrariedade – ãto ou procedimento cãprichoso, que se executã ou se


formulã, contrãriãmente ão que se estãá instituíádo nã lei.

9. Ato Ilocucionário – ãçãã o que o locutor reãlizã quãndo profere um enunciãdo.


Dito de outrã formã, eá o ãto locutoá rio produzido num determinãdo contexto
comunicãtivo, com determinãdãs intençoã es e sob certãs condiçoã es.

10. Ato Jurídico – mãnifestãçoã es legíátimãs dã vontãde dã pessoã com o objetivo


de ãdquirir, trãnsferir, resguãrdãr, modificãr ou extinguir o direito.
11. Ato Locucionário - consiste nã produçãã o de um enunciãdo de ãcordo com ãs
regrãs grãmãticãis dã líánguã, trãnsmitindo um conteuá do proposicionãl, isto eá ,
consiste nã enunciãçãã o de pãlãvrãs ou frãses que veiculãm umã determinãdã
mensãgem.

12. Ato Perlocucionário (Performativo) - consequeê nciã, o resultãdo ou o efeito


provocãdo no interlocutor por um determinãdo ãto ilocutoá rio (exs.: surpreender,
intimidãr, convencer, seduzir, ãssustãr, etc.).

13. Atos de fala - produçãã o de um enunciãdo, linguisticãmente funcionãl, num


determinãdo contexto de interãçãã o comunicãtivã, pãrã reãlizãr umã ãçãã o: ãvisãr,
informãr, prometer, pedir, ordenãr, etc.

14. Autocompreensão - Compreensãã o dos proá prios problemãs e motivãçoã es, do


proá prio comportãmento e de suãs consequeê nciãs.

15. Autonomia Privada - eá um princíápio juríádico que gãrãnte ãà s pãrtes o poder


de mãnifestãr ã proá priã vontãde, estãbelecendo o conteuá do e ã disciplinã dãs
relãçoã es juríádicãs de que pãrticipãm.

16. Autopoiético - cãpãz de ãutoproduzir-se ã pãrtir de criteá rios, progrãmãs e


coá digos de seu proá prio ãmbiente.

17. Axiologia - eá o estudo dos vãlores juríádicos, nã bãse dos quãis estãá ã justiçã.

18.Bilateralidade – cãrãcteríásticã ãplicãdã pãrã designãr, tudo que tem ou vem


de dois lãdos.

19.Categoria - conjunto de pessoãs ou coisãs que podem ser ãbrãngidãs ou


referidãs por um conceito ou concepçãã o geneá ricã.

20.Coação - Ato de coãgir; constrãngimento ou pressãã o psicoloá gicã exercidã


sobre ãlgueá m pãrã fãzer ou deixãr de fãzer ãlgo.

21.Coerção - Ato de reprimir, refreãr. EÉ usãdo pãrã indicãr puniçãã o impostã ãos
delinquentes, como um ãtributo dã Justiçã.

22.Coercibilidade - Trãtã-se dã possibilidãde de uso dã forçã pãrã combãter


ãqueles que nãã o observãm ãs normãs estíápulã sensãçoã es que resulto do efetivo
descumprimento dã normã.

23.Coerência - eá ã cãrãcteríásticã dãquilo que tem loá gicã e coesãã o, quãndo um


conjunto de ideiãs ãpresentã nexo e uniformidãde.
24.Comunitarismo - eá umã corrente teoá ricã que emerge durãnte ã deá cãdã de
1980 e tem por objetivo resgãtãr ã importãê nciã dã ideiã de comunidãde
(especiãlmente nãs discussoã es ã cercã dos fundãmentos filosoá ficos dã políáticã e
dã eá ticã).

25.Consciência Moral Objetiva - remete pãrã ã obedieê nciã ãà s leis morãis


(estãbelecidãs pelos pãdroã es, leis e trãdiçoã es dã sociedãde).

26.Consciência Moral Subjetiva - que ãbordã o cumprimento de um dever pelo


ãto dã suã proá priã vontãde.

27.Constituição dirigente - eá ãquelã que trãçã os objetivos ã serem perseguidos


pelo Estãdo.

28.Construtivismo - ã ideiã de que nãdã, ã rigor, estãá pronto, ãcãbãdo, e de que,


especificãmente, o conhecimento nãã o eá dãdo, em nenhumã instãê nciã, como ãlgo
terminãdo.

29.Contexto Social - contexto que levã em considerãçãã o ãs relãçoã es de


sociãbilidãde.

30.Costumes – tudo que se estãbelece por forçã do hãá bito ou do uso.

31.Cultura -significã todo ãquele complexo que inclui o conhecimento, ã ãrte, ãs


crençãs, ã lei, ã morãl, os costumes e todos os hãá bitos e ãptidoã es ãdquiridos pelo
ser humãno nãã o somente em fãmíáliã, como tãmbeá m por fãzer pãrte de umã
sociedãde dã quãl eá membro.

32.Decadência – Extinçãã o do direito por deixãr de exercitãá -lo num prãzo legãl.

33.Dedutibilidade – quãlidãde de ser deduzíável; que se consegue deduzir,


concluir por infereê nciã ou pelo rãciocíánio.

34.Democracia – eá o governo do povo, pelo povo e pãrã o povo.

35.Deontologia – eá o estudo dã influeê nciã dã EÉ ticã sobre o Direito. Refere-se


tãmbeá m, ão conjunto de princíápios eá ticos que norteiãm ã ãtividãde do
profissionãl do Direito.

36.Derrogação da lei – vocãá bulo especiãlmente empregãdo pãrã indicãr ã


revogãçãã o pãrciãl de umã lei ou de um regulãmento.

37. Dialética – ãrte de ãrgumentãr ou discutir.


38. Direito - pode se referir ãà cieê nciã do direito ou ão conjunto de normãs
juríádicãs vigentes em um pãíás (direito objetivo). Tãmbeá m pode ter o sentido de
íántegro, honrãdo. EÉ ãquilo que eá justo, reto e conforme ã lei. EÉ ãindã umã regãliã,
um privileá gio, umã prerrogãtivã.

39. Direito Comparado - meá todo de trãbãlho ou pesquisã que permite ã


compãrãçãã o efetivã de institutos, instrumentos, conceitos ou outros elementos
dos direitos de dois ou mãis jurisdiçoã es (Blocos regionãis, Pãíáses, Estãdos,
Províánciãs, Municíápios, dentre outros).

40. Direito Internacional – Complexo normãtivo que regulãmentã ãs relãçoã es


legãis entre ãs nãçoã es, objetivãndo ã mãnutençãã o dã conviveê nciã pãcíáficã,
dividido em dois cãmpos distintos: Direito Internãcionãl Puá blico e Direito
Internãcionãl Privãdo.

41. Direito Objetivo - O mesmo que Direito normãtivo; norma agendi, isto eá ,
umã normã de consultã ou o conjunto de normãs que regulãm de modo
coercitivo ãs relãçoã es dãs pessoãs.

42. Direito Subjetivo - Fãculdãde – Facultas Agendi – reconhecidã pelo direito


objetivo, ãssegurãdo ãà s pessoãs pelã ordem juríádicã, de fãzer ou deixãr de fãzer
ãlgumã coisã, ou de exigir de outrem que, ã seu fãvor, fãçã ou deixe de fãzer
ãlgumã coisã.

43. Direitos Humanos - sãã o direitos inerentes ã todos os seres humãnos,


independentemente de rãçã, sexo, nãcionãlidãde, etniã, idiomã, religiãã o ou
quãlquer outrã condiçãã o.

44. Discricionariedade – quãlidãde de todo poder, que nãã o estãá limitãdo, que se
dirige pelã proá priã vontãde do ãgente, sem quãlquer limitãçãã o exterior, segundo
suã proá priã discriçãã o, ou entendimento.

45. Discurso Consensual - ãquele que sãã o estãbelecidos visãndo um consenso,


um ãcordo sobre dãdo ãssunto.

46. Discurso de Fundamentação – ãquele que visã verificãr se ã normã eá vãá lidã
do ponto de vistã de suã ãceitãbilidãde rãcionãl.

47. Discurso de Justificação - ã vãlidãde dã normã eá ãferidã com ãpoio em umã


versãã o frãcã ou deá bil do criteá rio de universãlizãçãã o, ã pãrtir do quãl eá
estãbelecido um sentido recíáproco e universãl de impãrciãlidãde nã justificãçãã o
dos enunciãdos normãtivos – ficçãã o – ãplicãçãã o prima facie.
48. Ditadura - eá umã formã de governo em que o governãnte (presidente, rei,
primeiro ministro) exerce seu poder sem respeitãr ã democrãciã, ou sejã,
governã de ãcordo com suãs vontãdes ou com ãs do grupo políático ão quãl
pertence.

49.Efetividade - eá ã cãrãcteríásticã, pãrticulãridãde ou estãdo do que eá efetivo, ou


sejã, o que eá reãl, verdãdeiro e legíátimo. No Direito se revelã no fãto dã normã
juríádicã se impor perãnte quem quer que sejã.

50.Eficácia - quãlidãde de quem ou do que tem umã ãçãã o eficãz; cãpãcidãde,


produtividãde. No Direito, significã que ã normã cumpriu ã finãlidãde ã que se
destinãvã, pois, foi sociãlmente observãdã, tendo solucionãdo o motivo que ã
gerou.

51.Equidade – EÉ o reconhecimento dã iguãldãde, bãseãdo no bom senso.

52.Esfera Pública – setor ou poder puá blico.

53.Espécie – sentido de individuãlidãde, pãrticulãridãde, quãlidãde ou nãturezã,


que fãzem distinguir ãs coisãs, fãtos ou pessoãs entre si, mesmo que pertençãm
ou se integrem no mesmo geê nero.

54.Estado de Direito - eá umã situãçãã o juríádicã, ou um sistemã institucionãl, no


quãl cãdã um eá submetido ão respeito do direito, do simples indivíáduo ãteá ã
poteê nciã puá blicã. O estãdo de direito eá , ãssim, ligãdo ão respeito ãà s normãs e dos
direitos fundãmentãis.

55.Estado Democrático de Direito - eá um conceito de Estãdo que buscã


superãr o simples Estãdo de Direito concebido pelo liberãlismo. Gãrãnte nãã o
somente ã proteçãã o ãos direitos de propriedãde: mãis que isso, defende, ãtrãveá s
dãs leis, todo um rol de gãrãntiãs fundãmentãis, bãseãdãs no chãmãdo "Princíápio
dã Dignidãde Humãnã".

56.Estado Social – eá um conceito de Estãdo que pretende gãrãntir ãs liberdãdes


individuãis e, ão mesmo tempo, eá necessãá rio intervir pãrã que o conjunto dã
populãçãã o tenhã ãcesso ã umã seá rie de serviços sociãis, especiãlmente ãqueles
relãcionãdos ãà educãçãã o, sãuá de e hãbitãçãã o. As instituiçoã es do estãdo devem
orgãnizãr-se de modo que hãjã coesãã o sociãl e iguãldãde de oportunidãdes.

57.Estrutura de Estado - oá rgãã os de ãdministrãçãã o diretã e indiretã, como ãs


empresãs puá blicãs e demãis ãutãrquiãs que formãm os treê s Poderes do Estãdo.

58.Estrutura de Governo – Sãã o os Poderes que compoã em o Estãdo.


59.Eticidade - expressã ã quãlidãde do que eá eá tico e morãl, cãrãcterizãndo
ãlgueá m que ãge dessã formã.

60.Extinção do direito – Nã jurisprudeê nciã brãsileirã, “eá o modo porque se


extingue umã relãçãã o processuãl civil (ou penãl, cãso ã ãçãã o pertençã
privãtivãmente ãà víátimã), por cãusãs tãxãtivãs em lei, e que se fundãm, por viã de
regrã, nã ineá rciã, no desinteresse ou nã emulãçãã o do ãutor, (ou querelãdo)”.

61.Facticidade – Diz-se que “O ser humãno sempre se encontrã comprometido


com umã situãçãã o nãã o escolhidã”,

62.Fato Jurídico – Fãto ou ãcontecimento que decorrem dã ãçãã o humãnã ou dã


nãturezã.

63.Federalismo - eá um tipo de sistemã políático no quãl vãá rios grupos, estãdos e


províánciãs se unem pãrã formãr umã orgãnizãçãã o mãis ãmplã, conservãndo ã
ãutonomiã de cãdã um dos grupos.

64.Força Normativa - refere-se ãà efetividãde plenã dãs normãs contidãs nã


Cãrtã Mãgnã de um Estãdo. Tãl princíápio foi vislumbrãdo por Konrãd Hesse, que
ãfirmãvã que todã normã Constitucionãl deve ser revestidã de um míánimo de
eficãá ciã, sob penã de figurãr “letrã mortã em pãpel”.

65.Forma de Governo - o conjunto de instituiçoã es políáticãs por meio dãs quãis


um Estãdo se orgãnizã ã fim de exercer o seu poder sobre ã sociedãde.

66.Funcionalismo - Teoriã que pãrte do pressuposto de que, pãrã ãnãlisãr umã


sociedãde erã fundãmentãl nãã o compãrãá -lã com outrãs, que supostãmente
estãriãm em um estãá gio evolutivo mãis ãlto. Pãrã tãnto, erã necessãá rio entendeê -
lã como um todo integrãdo de relãçoã es e costumes, e entender ãs funçoã es
desempenhãdãs pelãs formãs culturãis proá priãs.

67.Generalidade - EÉ ã cãrãcteríásticã dã normã juríádicã que gãrãnte que com ã


suã efetivã entrãdã em vigor.

68.Gênero – eá o que eá comum ã vãá riãs espeá cies. Representã, pois, o grupo de
coisãs nãã o individuãlizãdãs de per si, mãs encãrãdãs pelã clãsse ã que
pertencem.

69. Guinada Lingüística - ãà trãnsiçãã o dã filosofiã dã conscieê nciã pãrã ã filosofiã


dã linguãgem.

70.Hermenêutica - Interpretãçãã o do sentido dãs pãlãvrãs; ãrte de interpretãr ãs


leis e os livros sãgrãdos ãntigos.
71. Hierarquia Normativa – EÉ ã grãduãçãã o de ãutoridãde dãs normãs, que eá ã
bãse de todã composiçãã o e ãndãmento do progresso, pois pãrã que tãl sejã
possíável, eá necessãá rio que se ãtenhã ão que dispoã e ãs regrãs hierãá rquicãs.

72. Idealidade Conceitual - unidãde diãleá ticã entre o ideãl e o reãl, entre o ser
e o dever-ser.

73. Idealidade Semântica – relãçãã o de significãçãã o entre elementos.

74. Igualdade - eá ã ãuseê nciã de diferençã. A iguãldãde ocorre quãndo todãs ãs


pãrtes estãã o nãs mesmãs condiçoã es, possuem o mesmo vãlor ou sãã o
interpretãdãs ã pãrtir do mesmo ponto de vistã, sejã nã compãrãçãã o entre coisãs
ou pessoãs.

75. Igualdade Formal - eá ã iguãldãde perãnte ã lei, ou sejã, significã que todo
mundo serãá trãtãdo como um indivíáduo desconhecido, sem ser beneficiãdo ou
punido por ser umã pessoã em especíáfico.

76. Igualdade Material - eá ã iguãldãde que se mãnifestã quãndo todãs ãs


pessoãs tem ã mesmã quãntidãde dos bens ou que tem o mesmo níável de
felicidãde.

77. Imperatividade - tem como sinoê nimo ã coercibilidãde, sendo o ãtributo do


ãto ãdministrãtivo que impoã e ã obrigãtoá riã submissãã o ão ãto prãticãdo de todos
que se encontrem em seu cíárculo de incideê nciã.

78. Instituição – Nomeãçãã o de herdeiro; fundãçãã o, criãçãã o; instituto, entidãde.

79. Instituto - O mesmo que instituíádo; o que estãá regulãmentãdo; corporãçãã o


ou orgãnizãçãã o juríádicã, cientíáficã, econoê micã, ãdministrãtivã etc.,
regulãmentãdã por um conjunto orgãê nico de normãs de Direito Puá blico ou
Privãdo.

80. Integração Social - consiste no processo de introduçãã o de indivíáduos ou


grupos em contextos sociãis mãiores, com pãdroã es e normãis mãis gerãis.

81. Integridade - ã quãlidãde ou estãdo do que eá íántegro ou completo. EÉ


sinoê nimo de honestidãde, retidãã o, impãrciãlidãde.

82. Interação - eá um tipo de ãçãã o que ocorre entre duãs ou mãis entidãdes
quãndo ã ãçãã o de umã delãs provocã umã reãçãã o dã outrã ou dãs restãntes.
83. Interesse jurídico - eá ã rãzãã o entre homem e tudo ãquilo que o homem
precisã pãrã sãtisfãzer ãs suãs necessidãdes.

84. Interpretação - eá umã ãçãã o que consiste em estãbelecer, simultãê neã ou


consecutivãmente, comunicãçãã o verbãl ou nãã o verbãl entre duãs entidãdes.

85. Intersubjetividade - EÉ ã relãçãã o entre sujeito e sujeito e/ou sujeito e objeto.


EÉ ã cãpãcidãde do homem de se relãcionãr com o seu semelhãnte.

86. Juridicidade -ãquilo que eá de lei; ãquilo que eá legãl, que estãá conforme o
direito.

87. Jurisdição - ão poder que deteá m o Estãdo pãrã ãplicãr o direito ão cãso
concreto, com o objetivo de solucionãr os conflitos de interesses e, com isso,
resguãrdãr ã ordem juríádicã e ã ãutoridãde dã lei.

88. Jusnaturalismo - eá umã teoriã que procurã fundãmentãr o direito no bom


senso, nã rãcionãlidãde, nã equidãde e no prãgmãtismo.

89. Justiça Comutativa - presente nãs relãçoã es sociãis de trocã, sendo que ãs
pãrtes devem dãr e receber numã proporçãã o mãtemãá ticã. Umã trocã eá justã
quãndo, os produtos que forãm trocãdos equü ivãlem-se exãtãmente,
quãntitãtivãmente.

90. Justiça Convencional - ãquelã que decorre dã simples ãplicãçãã o dã lei,


sendo que ã situãçãã o concretã se encãixã perfeitãmente ão modelo legãl.

91. Justiça Distributiva - seriã suã ideá iã centrãl o trãtãmento compãrãtivo, dãr
ã cãdã um o que eá seu nã medidã dã proporcionãlidãde e necessidãde, sendo
essã umã funçãã o do Estãdo perãnte ãà sociedãde.

92. Justiça Social - se verificã nã melhor ã distribuiçãã o de riquezã pelos


membros dã sociedãde. Objetivã-se dãr ãà queles que mãis cãrecem ãs
necessidãdes míánimãs de sobreviveê nciã. Esse tipo de Justiçã vãi utilizãr, nessã
redistribuiçãã o, os criteá rios de necessidãde em relãçãã o ãà queles que precisãm ser
ãjudãdos e de cãpãcidãde, em relãçãã o ãà queles que poderãã o contribuir mãis pãrã
que tãl redistribuiçãã o possã ser feitã.

93. Justiça Substancial - ãquelã que decorre dos princíápios de Direito Nãturãl,
estãndo estes descritos ou nãã o nã lei. EÉ ã Justiçã purã, verdãdeirã e independe dã
lei.
94.Lacunas - seriã ã inexisteê nciã de umã normã pãrã regulãr um cãso concreto,
ou sejã, o sileê ncio dã lei. Fãlãr em lãcunã significã dizer que o direito objetivo nãã o
oferece, em princíápio, umã soluçãã o pãrã o desãte de umã questãã o juríádicã.

95.Legalidade - O que estãá de conformidãde com ã ordem juríádicã; princíápio


que impede ã puniçãã o de crimes que ã lei nãã o define com ãntecedeê nciã.

96.Legitimidade - Quãlidãde do que estãá de conformidãde com ã lei; quãlidãde


de que eá legíátimo.

97.Liberalismo - eá umã teoriã políáticã e sociãl que enfãtizã fundãmentãlmente


os vãlores individuãis dã liberdãde e dã iguãldãde.

98.Liberdade - ã fãculdãde que tem todo indivíáduo cãpãz, de escolher


livremente, ãgindo por determinãçãã o proá priã e dentro dos limites dã lei, sem
exceder o seu direito em prejuíázo de outrem, e de fãzer tudo ãquilo que nãã o sejã
vedãdo pelã lei ou pelã morãl, ou pelos bons costumes.

99.Materialismo Dialético - eá umã concepçãã o filosoá ficã que defende que o


ãmbiente, o orgãnismo e os fenoê menos fíásicos tãnto modelãm ãnimãis
irrãcionãis e rãcionãis, suã sociedãde e culturã quãnto sãã o modelãdos por eles,
ou sejã, que ã mãteá riã estãá em umã relãçãã o diãleá ticã com o psicoloá gico e o sociãl.

100. Materialismo Histórico - eá umã ãbordãgem metodoloá gicã ão estudo dã


sociedãde, dã economiã e dã histoá riã que procurã ãs cãusãs de desenvolvimentos
e mudãnçãs nã sociedãde humãnã nos meios pelos quãis os seres humãnos
produzem coletivãmente ãs necessidãdes dã vidã. As clãsses sociãis e ã relãçãã o
entre elãs, ãleá m dãs estruturãs políáticãs e formãs de pensãr de umã dãdã
sociedãde, seriãm fundãmentãdãs em suã ãtividãde econoê micã.

101. Metáfora - eá umã figurã de linguãgem onde se usã umã pãlãvrã ou umã
expressãã o em um sentido que nãã o eá muito comum, revelãndo umã relãçãã o de
semelhãnçã entre dois termos.

102. Metódica Jurídica - o modo de trãbãlho diãá rio dos juristãs.

103. Método - Mãneirã de dizer, de fãzer, de ensinãr umã coisã, segundo certos
princíápios e em determinãdã ordem.

104. Metonímia - eá ã substituiçãã o de umã pãlãvrã por outrã, quãndo entre


ãmbãs existe umã relãçãã o de proximidãde de sentidos que permite essã trocã.

105. Monarquia - eá um sistemã políático que tem um monãrcã como líáder do


Estãdo.
106. Moralidade - que se pãutã ou prãticã os fundãmentos e/ou ensinãmentos
dã morãl.
Reuniãã o dos fundãmentos morãis (ã virtude, ã morãl, os bons costumes, ã
honestidãde etc).

107. Mundo da Vida - ã esferã privãdã onde os sujeitos chegãm ã um


entendimento sobre ãs outrãs esferãs do sistemã sociãl ãtrãveá s do processo
comunicãtivo.

108. Neo-Constitucionalismo - trãtã-se de um movimento teoá rico de


revãlorizãçãã o do direito constitucionãl, de umã novã ãbordãgem do pãpel dã
constituiçãã o no sistemã juríádico que visã refundãr o direito constitucionãl com
bãse em novãs premissãs como ã difusãã o e o desenvolvimento dã teoriã dos
direitos fundãmentãis e ã forçã normãtivã dã constituiçãã o, objetivãndo ã
trãnsformãçãã o de um estãdo legãl em estãdo constitucionãl.

109. Normas - Aquilo que se estãbelece como fundãmento ou termo pãrã ã


execuçãã o de quãlquer coisã; preceito legãl, regulãmento, modelo.

110. Normas Abstratas - criãm hipoá teses normãtivãs que se referem ã


situãçoã es nãã o contãbilizãá veis, prevendo-ãs hipoteticãmente em suã
universãlidãde.

111. Normas Cogentes - quãndo estãbelecem comportãmentos obrigãtoá rios ou


proibidos, nãã o podendo ser ãfãstãdãs pelã vontãde dãs pãrtes.

112. Normas Concretas - sãã o ãquelãs cujã hipoá tese normãtivã se refere ã um
cãso ou ã umã quãntidãde delimitãdã de cãsos, que se tornãm, ãssim, concretos.

113. Normas Definitivas – diz respeito ãà normã juríádicã ãplicãdã ão cãso


concreto, quãndo pãrã este eá dãdã/construíádã umã soluçãã o por meio de umã
respostã corretã/normã ãdequãdã.

114. Normas dispositivas - quãndo estãbelecem comportãmentos permitidos,


podendo ser ãfãstãs pelã vontãde dãs pãrtes.

115. Normas Elásticas - sãã o ãs normãs que ãdmitem o ãrbíátrio judiciãl,


jurisprudeê nciã.

116. Normas Específicas – sãã o ãquelãs que se destinãm ã indivíáduos


determinãdos ou situãçoã es especíáficãs, como menores, funcionãá rios puá blicos,
etc.
117. Normas Formais - diz respeito ão documento escrito, por oá rgãã o soberãno
instituíádo com tãl finãlidãde.

118. Normas Gerais - sãã o ãquelãs que se destinãm ãà universãlidãde dos


membros dã sociedãde, regendo comportãmentos de umã quãntidãde
indeterminãdã de pessoãs.

119. Normas Jurídicas Privadas - sãã o ãquelãs dispositivãs, podendo deixãr de


ser cumpridãs pelãs pãrtes.

120. Normas Jurídicas Públicas - sãã o cogentes e trãzem disposiçoã es que devem
prevãlecer ãnte ã vontãde dãs pãrtes.

121. Normas Materiais - conjunto de normãs, escritãs ou nãã o, cujo conteuá do


sejã considerãdo propriãmente constitucionãl, isto eá , essenciãl ãà estruturãçãã o do
estãdo, ãà regulãçãã o do exercíácio do poder e ão reconhecimento dos direitos
fundãmentãis.

122. Normas Prima Facie – sãã o princíápios pãrã ã resoluçãã o do conflito em um


dãdo sentido, pois constituem fundãmentos que devem ser ponderãdos com os
fundãmentos de outros princíápios pãrã ãplicãçãã o no cãso concreto.

123. Normas Rígidas - sãã o ãs leis que nãã o ãdmitem modificãçãã o por pãrte do
juiz, sãã o leis imutãá veis.

124. Normas Supletivas - ãã o ãquelãs que se destinãm ã suprir ã fãltã de


mãnifestãçãã o dã vontãde dãs pãrtes sobre determinãdos pontos do negoá cio que
cãrecem de regulãmentãçãã o.

125. Normativismo - eá umã teoriã do direito desenvolvidã por Hãns Kelsen.


que visã retirãr quãlquer pensãmento ideoloá gico, e estãbelecer um sistemã legãl
com bãse nã hierãrquiã dãs normãs.

126. Obrigatoriedade – quãlidãde ou cãrãá ter de tudo que devã ser feito ou
cumprido, sob penã ou sãnçoã es previstãs em lei, refirã-se ãà imposiçãã o de ordem
legãl ou ãà obrigãçãã o de ordem contrãtuãl.

127. Ontologia - eá umã expressãã o do ãê mbito do direito, que tem como objetivo
entender e explicãr ã esseê nciã do Direito, ãs suãs pãrticulãridãdes e como o
Direito estãá relãcionãdo com o ser humãno.

128. Operabilidade - eá ãquele que impoã e soluçoã es viãá veis, operãá veis e sem
grãndes dificuldãdes nã ãplicãçãã o do direito. A regrã tem que ser ãplicãdã de
modo simples.
129. Opinião Pública -eá ã expressãã o dã pãrticipãçãã o populãr nã criãçãã o,
controle, execuçãã o e críáticã dãs diretrizes de umã sociedãde.

130. Ordenamento Jurídico - eá o conjunto de normãs de um estãdo expressãs


em lei. EÉ um sistemã normãtivo, que estãbelece umã ordem nã quãl o direito
deve respeitãr em relãçãã o ãà s leis e normãs estãbelecidãs no pãíás, de formã que o
Poder Juríádico reãlize seu trãbãlho com bãse nestãs.

131. Paradigmas - eá um conceito dãs cieê nciãs e dã epistemologiã (ã teoriã do


conhecimento) que define um exemplo tíápico ou modelo de ãlgo. EÉ ã
representãçãã o de um pãdrãã o ã ser seguido.

132. Pensamento Democrático - ã buscã de um equilíábrio entre rãzãã o e


sensibilidãde que estãbeleçã condiçoã es pãrã ã reconstruçãã o dã esferã puá blicã e ã
reintegrãçãã o dos cidãdãã os nã vidã políáticã.

133. Pensamento Especulativo - pensãmento que vãi pãrã esseê nciãs purãs ou
conhecer ãs cãusãs dãs coisãs, o conhecimento puro, sem fins comerciãis, o que
tornã ã compreensãã o como espelho dã reãlidãde.

134. Pensamento Formal - eá essenciãlmente hipoteá tico-dedutivo: ã deduçãã o


nãã o mãis se refere diretãmente ã reãlidãdes percebidãs, mãs ã enunciãdos
hipoteá ticos, isto eá , ã proposiçoã es que se referem ã hipoá teses ou ãpresentãm
dãdos ãpenãs como simples dãdos, independentes do cãrãá ter reãl: ã deduçãã o
consiste, entãã o, em ligãr essãs suposiçoã es, e delãs deduzir suãs consequeê nciãs
necessãá riãs, mesmo quãndo o experimentãl nãã o ultrãpãssã o possíável.

135. Perecimento do objeto – revelã-se nã destruiçãã o ou perdã dãs quãlidãdes


do objeto, que lhes sãã o essenciãis, pelo que, se perdidãs ou desãpãrecidãs,
resultãm nã suã destruiçãã o.

136. Personalidade – conceito que cãrãcterizã e individuãlizã ã pessoã ou


entidãde fíásicã ou juríádicã, com ãptidãã o ã ser sujeito ãtivo ou pãssivo de direitos.

137. Plenitude – eá o que se ãpresentã em estãdo de completo, por inteiro, sem


fãltãr nãdã.

138. Poder Constituinte - do poder de elãborãr e modificãr normãs


constitucionãis. Portãnto, eá o poder de estãbelecer umã novã Constituiçãã o de um
Estãdo ou de modificãr umã jãá existente. EÉ ã expressãã o dã vontãde supremã do
povo, sociãl e juridicãmente orgãnizãdo.
139. Política Deliberativa - constitui-se como um modelo ou processo de
deliberãçãã o políáticã democrãá ticã cãrãcterizãdo por um conjunto de pressupostos
teoá rico-normãtivos que incorporãm ã pãrticipãçãã o dã sociedãde civil nã
regulãçãã o dã vidã coletivã.

140. Ponderação de valores - meio de conciliãçãã o de princíápios em tensãã o, em


que cãdã quãl eá ãplicãdo nã medidã em que melhor contribui pãrã ã justiçã num
dãdo cãso concreto.

141. População - eá o conjunto de todos os hãbitãntes de determinãdo locãl.


Tãmbeá m pode estãr relãcionãdo com os indivíáduos de mesmã espeá cie que
coexistem em um mesmo lugãr ou regiãã o.

142. Positivismo - o positivismo eá visto como o direito imposto pelã vontãde do


ser humãno, ou sejã, direito posto, direito positivo. O Positivismo juríádico
eliminã quãlquer hipoá tese do envolvimento divino nãs ãçoã es humãnãs, ãssim
como dã nãturezã, ou dã rãzãã o, como defende o Jusnãturãlismo.

143. Povo - Conjunto de homens que vivem em sociedãde; Conjunto de


indivíáduos que constituem umã nãçãã o; Conjunto de pessoãs que nãã o hãbitãm o
mesmo pãíás, mãs que estãã o ligãdãs por suã origem, suã religiãã o ou por quãlquer
outro lãço; Conjunto dos cidãdãã os de um pãíás em relãçãã o ãos governãntes.

144. Pragmática Lingüística - eá o rãmo dã linguíásticã que estudã ã linguãgem


no contexto de seu uso nã comunicãçãã o.

145. Pragmatismo – doutrinã segundo ã quãl ã verdãde de umã proposiçãã o eá


umã relãçãã o intríánsecã ãà experieê nciã humãnã.

146. Práxis Social – eá o ãgir do homem nã sociedãde. Segundo Mãrx, o ãgir


teleoloá gico do trãbãlho humãno nãã o serãá ãpenãs um trãnsformãdor do objeto.
Suã ãtividãde se dãá dentro de um meio sociãl e, nesse íánterim, o produto de suã
ãçãã o trãnsformã este mesmo mundo sociãl em que o homem se formã.

147. Prescrição – Ato ou efeito de prescrever; perdã dã ãçãã o ãtribuíádã ã um


direito que ficã ãssim juridicãmente desprotegido, devido ãà ineá rciã de seu titulãr
e em consequü eê nciã dã pãssãgem do tempo.

148. Presidencialismo - eá um sistemã de governo em que um chefe de governo


tãmbeá m eá o chefe de Estãdo e liderã o poder executivo, que eá sepãrãdo do poder
legislãtivo e do poder judiciãá rio.
149. Pretensão - eá o desejo, ãtrãveá s de umã solicitãçãã o ou reivindicãçãã o, de um
tíátulãr pãrã que determinãdo direito sejã cumprido, sob ã proteçãã o de umã
ordem juríádicã.

150. Preterição – entende-se ã postergãçãã o, ã omissãã o, ã fãltã, ã violãçãã o ãà regrã


dispostã em lei ou ã direito ãssegurãdo por lei.

151. Princípios – normãs elementãres ou os requisitos primordiãis instituíádos


como bãse, como ãlicerce de ãlgumã coisã.

152. Princípios Jurídicos Positivos - Sãã o ãqueles que o direito vigente (o


direito objetivãdo nãs normãs legãis) consãgrã de formã mãis explicitã ou
implíácitã pãrã ãfãstãr orientãçoã es ãlternãtivãs tãmbeá m plãusíáveis.

153. Princípios Jurídicos Supra positivos - Sãã o ãqueles que constituem


expressãã o imediãtã dãs exigeê nciãs.

154. Procedimentalismo – Teoriã segundo ã quãl ã Constituiçãã o eá umã moldurã


de direitos que deve regulãr ãpenãs o processo deliberãtivo dã sociedãde, ou
sejã, deve preservãr os cãnãis democrãá ticos de formãçãã o dã vontãde, de modo
que ã proá priã sociedãde deve escolher sobre ã implementãçãã o dos direitos
previstos nã Constituiçãã o. Tãl implementãçãã o nãã o deve ser umã obrã primordiãl
do Poder Judiciãá rio (portãnto, rejeitã o ãtivismo), mãs, sim, mediãnte
deliberãçoã es dã sociedãde viã Legislãtivo.

155. Raciocínio Dedutivo - eá um tipo de rãciocíánio loá gico que fãz uso dã
deduçãã o pãrã obter umã conclusãã o ã respeito de determinãdã premissã.

156. Raciocínio Indutivo - eá um tipo de rãciocíánio ou ãrgumento que pãrte de


umã premissã pãrticulãr pãrã ãtingir umã conclusãã o universãl.

157. Racionalidade Econômica - hipoá tese segundo ã quãl, os indivíáduos


procurãm sãtisfãzer ãs suãs necessidãdes dã formã rãcionãlmente perfeitã. O
ãlcãnce dã hipoá tese eá um pouco mãis vãsto do que ã simples sãtisfãçãã o dãs
necessidãdes, elã implicã que os indivíáduos sãã o cãpãzes de clãssificãr ãs suãs
escolhãs por ordem de prefereê nciã, privilegiãndo ãs com o menor custo de
oportunidãde ãssociãdo.

158. Racionalidade Ética - eá ãlgo nãturãl, jãá do ser humãno, onde se utilizã o
senso eá tico pãrã ãlgumãs ãçoã es, se bãseãndo em julgãmentos. Entretãnto, ã
rãcionãlidãde substãntivã estã ligãdã ãpenãs ã umã pequenã ãá reã dã vidã de um
indivíáduo. Se bãseãndo em pãdroã es eá ticos, que permitem ão indivíáduo julgãr
determinãdos ãcontecimentos vividos, e nãã o em teoriãs e meá todos. Sendo ãssim,
representãndo ã cãpãcidãde de ãgir rãcionãlmente bãseãdo nos seus proá prios
vãlores.

159. Razão Comunicativa - bãseãdã numã plurãlidãde de indivíáduos que


orientãndo suã ãçãã o por procedimentos discursivos, chegãm ãà normã. Assim, ã
fundãmentãçãã o do Direito, suã medidã de legitimidãde, eá definidã pelã rãzãã o do
melhor ãrgumento.

160. Razão Instrumental – bãseãdã nã intençãã o do indivíáduo de conhecer,


dominãr e controlãr ã Nãturezã e os seres humãnos.

161. Razão Prática - bãseãdã num indivíáduo que ãtrãveá s de suã conscieê nciã,
chegã ãà normã.

162. Regras – eá o modo de procede, eá ã imposiçãã o de formã ou ã condutã


impostã no texto legãl.

163. Renúncia – ãbãndono ou ã desisteê nciã voluntãá riã, pelã quãl o titulãr de um
direito deixã de usãá -lo ou ãnunciã que nãã o o quer utilizãr.

164. Republica – eá o vocãá bulo empregãdo pãrã designãr o regime políático, em


que o chefe do Poder Executivo eá escolhido ou eleito pelo povo.

165. Retroatividade – conduçãã o dã eficãá ciã ou nã influeê nciã de um ãto novo ou


ãtuãl ãos fãtos pãssãdos ou preteá ritos, pãrã que eles se sujeitem ã seu impeá rio ou
ão seu regime.

166. Revogação da lei – cessãçãã o dã obrigãtoriedãde dã lei, supressãã o ou


cãssãçãã o dã lei.

167. Sanção – ãprovãçãã o ou ã confirmãçãã o que se dãá , ou se impoã e ãà lei;


ordenãçãã o, ã imposiçãã o, ã penã, o cãstigo, que se dispoã e nã regrã legãl.

168. Segurança Jurídica - concede ãos indivíáduos ã gãrãntiã necessãá riã pãrã o
desenvolvimento de suãs relãçoã es sociãis, tendo, no Direito, ã certezã dãs
consequü eê nciã dos ãtos prãticãdos.

169. Semântica - eá um rãmo dã linguíásticã que estudã o significãdo dãs


pãlãvrãs, frãses e textos de umã líánguã.

170. Semi-presidencialismo - eá um sistemã de governo em que o presidente


pãrtilhã o poder executivo com um primeiro-ministro e um gãbinete, sendo os
dois uá ltimos responsãá veis perãnte ã legislãturã de um Estãdo.
171. Significado - EÉ o conceito, o ente ãbstrãto do signo.

172. Significante - EÉ o elemento tãngíável, perceptíável, mãteriãl do signo.

173. Signo - ele eá ã unidãde fundãmentãl de entendimento de um coá digo e pode


ser decomposto em dois níáveis de compreensãã o: significãdo e significãnte.

174. Sistema – exprime o conjunto de regrãs e princíápios sobre umã mãteá riã,
tendo relãçoã es entre si, formãndo um corpo de doutrinãs e contribuindo pãrã ã
reãlizãçãã o de um fim.

175. Sistema Aberto - sistemã ãberto por estãr em constãnte diãá logo com ã
esferã puá blicã.

176. Sistema de Governo – Conjunto de regrãs e princíápios de ordem políáticã


que fixãm ã formã de governo de um Estãdo, pelo quãl eá orgãnizãdo e dirigido.

177. Sistema Fechado - sistemã perfeito, que preveê todos os elementos pãrã seu
funcionãmento.

178. Soberania – entende-se o poder supremo, ou o poder que se sobrepoã e ou


estãá ãcimã de quãlquer outro, nãã o ãdmitindo limitãçoã es, exceto quãndo
dispostãs voluntãriãmente por ele, em firmãndo trãtãdos internãcionãis, ou em
dispondo regrãs e princíápios de ordem constitucionãl.

179. Sociedade – orgãnizãçãã o constituíádã por duãs ou mãis pessoãs, por meio
de um contrãto ou convençã, tendo o objetivo de reãlizãr certãs e determinãdãs
ãtividãdes, conduzidãs ou empreendidãs em benefíácio e em interesse comum.

180. Subordinação – condiçãã o que eá impostã, ãà s coisãs ou pessoãs, pãrã que se


submetãm ã regrãs ou determinãçoã es derivãdãs ou oriundãs do regime que lhes
eá estãbelecido.

181. Técnica Jurídica - consiste no conjunto de operãçoã es pelãs quãis se


ãdãptãm meios ãdequãdos ãos fins buscãdos ou desejãdos.

182. Teoria Crítica - eá umã ãbordãgem teoá ricã que, contrãpondo-se ãà teoriã
trãdicionãl, de mãtriz cãrtesiãnã, buscã unir teoriã e prãá ticã, ou sejã, incorporãr
ão pensãmento trãdicionãl dos filoá sofos umã tensãã o com o presente.

183. Teoria da Ação Social – Teoriã de Mãx Weber centrãdã nã rãcionãlidãde dã


ãçãã o que pode estãr relãcionãdã com interesses ou com vãlores. Nã hierãrquiã
socioloá gicã, ã ãçãã o sociãl eá mãis ãvãnçãdã que o comportãmento e eá em
sequeê nciã seguidã por contãtos sociãis mãis ãvãnçãdos, como ã interãçãã o sociãl
e ã relãçãã o sociãl.

184. Teoria da Emancipação – Teoriã de Kãrl Mãrx centrãdã nos vãá rios
esforços de obtençãã o de direitos políáticos ou de iguãldãde, frequentemente por
um grupo especificãmente privãdo de seus direitos ou, mãis genericãmente, nã
discussãã o de tãis questoã es.

185. Teoria da Linguagem - Teoriã de Sãussure nã quãl o processo dã


comunicãçãã o soá eá possíável ãtrãveá s dã lãngue (líánguã) que eá ã sistemãtizãçãã o dã
pãrole (discurso), com ã junçãã o do significãnte e do significãdo, utilizãndo-se dos
signos linguü íásticos.

186. Teoria da Práxis – Teoriã de Kãrl Mãrx segundo ã quãl, ã prãá xis eá o
fundãmento dã teoriã, sendo que pãrã Mãrx ã teoriã deve estãr incluíádã nã
prãá xis. De ãcordo com ã visãã o de Kãrl Mãrx, prãá xis remete pãrã os instrumentos
em ãçãã o que determinãm ã trãnsformãçãã o dãs estruturãs sociãis. Mãrx utilizou o
conceito de prãá xis como umã críáticã ão ideãlismo e mãteriãlismo.

187. Teoria Dinâmica do Direito - concentrã-se sobre ãs normãs em vigor que


regulãmentãm o processo juríádico em que o direito eá produzido e ãplicãdo e
estudã o fundãmento de vãlidãde dã ordem normãtivã e ã estruturã escãlonãdã
dã ordem juríádicã(ãs relãçoã es hierãá rquicãs entre ãs normãs).

188. Teoria do Agir Comunicativo - define o ãgir como um "processo circulãr


no quãl o ãtor eá ãs duãs coisãs ão mesmo tempo: ele eá o iniciãdor, que dominã ãs
situãçoã es por meio de ãçoã es imputãá veis”, bem como eá o produto “dãs trãdiçoã es
nãs quãis se encontrã, dos grupos solidãá rios ãos quãis pertence e dos processos
de sociãlizãçãã o nos quãis se criã”.

189. Teoria do Gradualismo – Teoriã que trãz ã ideiã de que ã lei vãi ãleá m dã
intençãã o do legislãdor gãnhãndo com o decurso do tempo vidã proá priã.

190. Teoria do Pluralismo – Teoriã bãseãdã ideiã dã diversidãde de normãs


que vigem em umã determinãdã sociedãde de formã simultãê neã, sendo
considerãdã como questãã o sociãl e em pãrtes como ãntãgonismo ão monismo
juríádico, que eá o monopoá lio dãs normãs juríádicãs exercidãs pelo Estãdo.

191. Teoria dos Sistemas – Teoriã Luhmãnn segundo ã quãl ã sociedãde formã
um mãcrossistemã ãutopoieá tico, ou sejã, que eá dotãdo de ãutorrefereê nciã e se
modificã ã pãrtir de suãs proá priãs bãses internãs. A sociedãde nãã o sofreriã
influxos de outros sistemãs, mãs de suã proá priã bãse de formãçãã o. Os indivíáduos
seriãm o entorno psíáquico dos sistemãs sociãis.
192. Teoria Estática do Direito - concentrã-se sobre ãs normãs em vigor,
regulãdorãs dã condutã humãnã, e estudã ã pessoã como sujeito juríádico, ã
cãpãcidãde juríádicã, ã relãçãã o juríádicã, o dever, ã sãnçãã o, ã responsãbilidãde, os
direitos subjetivos e ãs competeê nciãs.

193. Território – exprime todã extensãã o dã superfíácie terrestre ocupãdã por um


povo, servindo de lugãr pãrã fixãçãã o de umã coletividãde políáticã.

194. Transcendência - o desrespeito pãtente ãos direitos humãnos


fundãmentãis ou ãos interesses coletivos indisponíáveis, com comprometimento
dã segurãnçã e estãbilidãde dãs relãçoã es juríádicãs.

195. Unidade – singulãridãde e simplicidãde dãs coisãs; unificãçãã o,


uniformizãçãã o ou uniãã o de vãá riãs coisãs, em virtude do que formãm umã
unidãde ou se ãpresentãm como unidãde.

196. Universalidade -generãlidãde, totãlidãde, ou todã composiçãã o, conjunçãã o


ou reuniãã o de vãá riãs coisãs, congregãdãs, reunidãs, justãpostãs, coletivãdãs, pãrã
que cumprãm certos objetivos.

197. Utilitarismo - eá umã teoriã filosoá ficã que buscã entender os fundãmentos
dã eá ticã e dã morãl ã pãrtir dãs consequeê nciãs dãs ãçoã es.

198. Validade – quãlidãde do que eá vãá lido , ou de legíátimo, que se ãtribui ãà s


coisãs que se fizerãm de conformidãde com ãs leis, ou segundo suãs regrãs. EÉ ã
quãlidãde de todo ãto nãã o viciãdo, nem ãtãcãdo de defeito, que o torne nulo, ou
ineficãz.

199. Vigência – quãlidãde ou estãdo do que estãá em vigor, permãnece efetivo,


exerce todã suã forçã, ou se encontrã em plenã eficãá ciã ou efeito.

200. Vontade individual - deliberãçãã o ou decisãã o que umã pessoã expoã e pãrã
ocorrer respeito, ãfinãl este princíápio ãbrãnge ã cãpãcidãde legãl de um
indivíáduo de prãticãr ou escolher ã ãbstençãã o de ãlgum ãto, dependendo –
exclusivãmente – de suã proá priã decisãã o.

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