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ENGRENAGENS

Engrenagens são elementos rígidos utilizados na transmissão de movimentos


rotativos entre eixos. Consistem basicamente de dois cilindros nos quais são fabricados
dentes. A transmissão se dá através do contato entre os dentes. Como são elementos
rígidos, a transmissão deve atender a algumas características especiais, sendo que a
principal é que não haja qualquer diferença de velocidades entre pontos em contato
quando da transmissão do movimento. Eventuais diferenças fariam com que houvesse
perda do contato ou o travamento quando um dente da engrenagem motora tenta
transmitir velocidade além da que outro dente da mesma engrenagem em contato
transmite.

A figura XXX mostra o tipo mais comum de engrenagem, chamada de


engrenagem cilíndrica de dentes retos, em inglês “spur gear”. O termo engrenagem,
embora possa ser empregado para designar apenas um dos elementos, normalmente é
empregado para designar a transmissão. Uma transmissão por engrenagens é composta
de dois elementos ou mais. Quando duas engrenagens estão em contato, chamamos de
pinhão a menor delas e de coroa a maior. A denominação não tem relação com o fato
de que um elemento é o motor e outro é o movido, mas somente com as dimensões.

Figura 1 - Engrenagem Cilíndrica de Dentes Retos


Relação de transmissão (i)
Além de transmitir movimento entre eixos paralelos, as engrenagens podem
reduzir ou aumentar a velocidade do eixo paralelo. Relação de transmissão é um valor
admensional que relaciona quantas vezes uma engrenagem é maior que a outra. Se uma
engrenagem possui 100 dentes e a outra paralela possui 20 dentes, dizemos que temos
uma relação de transmissão i=5. O valor i vem da razão entre o número de dentes da
engrenagem que chamaremos Z2 e o número de dentes da engrenagem que chamaremos
Z1. Assim temos:

i= Z2
Z1
Nomenclatura

Cada dimensão da engrenagem possui um nome específico. Vide figura XXX.

Figura 2 - Nomenclatura ECDR

D0 = Diâmetro Primitivo
Dg = Diâmetro de Base
Dk = Diâmetro externo
Df = Diâmetro Interno
H = Altura comum do dente
Hk = Altura da cabeça do dente
Hz = Altura total do dente
Hf = Altura do pé do dente
To = Passo
I0 = Vão entre os dentes no primitivo
S0 = Espessura do dente no primitivo
M = É a relação entre o diâmetro primitivo e o número de dentes de uma engrenagem.
O módulo é a base do dimensionamento de engrenagens no sistema internacional.

Cc

Figura 3 - Par Coroa e Pinhão

Cc = Distância entre centros


Sk = Folga da cabeça

Dimensionamento

O pinhão é o dimensionado, pois se ele resistir ao esforço aplicado, a coroa


suportará com folga a mesma carga por ser uma engrenagem maior. O dimensionamento
da engrenagem é dividido em:
 Critério de Pressão;

 Resistência à Flexão no pé do dente;

 Características geométricas.

Critério de Pressão (Desgaste)

No critério de pressão, a engrenagem é dimensionada para resistir ao desgaste da


aplicação. É calculado:
Torque no pinhão

30 P
MT = x
π n
Onde:

MT = Momento torsor (N.m)

P = Potência do motor (W)

N = Rotação do motor (rpm)

Relação de Transmissão
Z
i= 2
Z1
Onde:
i= Relação de Transmissão
Z1 = Número de dentes do pinhão
Z2 = Número de dentes da coroa

Pressão Admissível (padm)


0,487 × HB
Padm = 1/ 6
W
Onde:
Padm = Pressão Admissível (MPA)
HB = Dureza Brinell (MPA)
W = Fator de Durabilidade

Fator de Durabilidade
60 × n p × h
W= 6
10
W = Fator de Durabilidade
Np = rotação do pinhão (rpm)
H = duração do par (horas)
HB = Dureza Brinell (MPA)

Volume mínimo do pinhão


2 5 MT i+1
b1 d 0=5,72 x 10 × x ×φ
padm i+0,14
2

Onde:
B1 = Largura do dente do pinhão(mm)
D0 = diâmetro primitivo(mm)
MT = Momento Torsor (Nmm)
Padm = Pressão Admissível (Mpa)
I = Relação de Transmissão
φ = Fator se serviço conforme Anexo.

Módulo do Engrenamento

O módulo do engrenamento é determinado pela expressão do diâmetro primitivo

d 0=m× Z 1
Em que:
d
m= 0
Z1

Largura do pinhão

É dado pela expressão:


2
x b1 d 0
b1 = 2
d0

Relação entre a largura e diâmetro primitivo( b/d0)

A relação entre largura e diâmetro primitivo deve seguir o padrão conforme


figura XXX.

Figura 4 - Relação entre a largura e diâmetro primitivo( b/d0)

Critério de Resistência à flexão no pé do dente

A tensão atuante no pé do dente deve ser menor ou igual à tensão admissível do


material indicado.
Figura 5 - Tensão no pé do dente

É dado pela expressão:


Ft × q × φ
σ máx = ≤ σ material
b ×m n

Onde:
σmax = Tensão máxima atuante na base do dente (MPA)
Ft = Força tangencial (N)
mn = Módulo normalizado (mm) conforme figura XXX
b = Largura do dente do pinhão (mm)
φ = Fator de serviço conf. Tabela AGMA que consta no ANEXO
q = Fator de forma conforme figura XXX
σmaterial = Tensão Admissível do Material (MPA)

Figura 6 - Fator de forma "q"


Figura 7 - Módulos normalizados DIN 780

Força Tangencial (Ft)

É responsável pelo movimento das engrenagens sendo também a carga que


origina o momento fletor, tendendo a romper por flexão o pé do dente.
A força tangencial é determinada pela expressão:

2× M t
Ft =
d0
Onde:
Ft = Força tangencial (N)
Mt = Momento torsor (N.mm)
d0 =Diâmetro primitivo (mm)

Características Geométricas

Conforme a DIN 862 e 867, as características geométricas de uma Engrenagem


Cilíndrica de Dentes Retos são determinadas pelas expressões a seguir:

Número de Dentes (Z)


d
Z= 0
m

Módulo(m)
t
m= 0
π

Passo(t0)
t 0=m× π

Espessura do dente no primitivo(S0)


t0
S 0=
2

Altura Comum do Dente (h)


h=2× m

Altura da cabeça do dente(hk)


hk =m

Altura Total do dente(hz)


h z=2,2 ×m

Altura do Pé do dente (hf)


hf =1,2 ×m

Vão entre os dentes no primitivo (l0)


t
l o= 0
2

Ângulo de Pressão = 20º conforme DIN 867

Folga da cabeça(Sk)
S k =0,2× m

Distância entre centros (Cc)


d 0 +¿d
1 12

2
C c =¿

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