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Condições Favoráveis e Desfavoráveis a cada uma das Principais Vias de

Administração Sistémica

Índice

ÍNDICE 2

INTRODUÇÃO 3

CARACTERIZAÇÃO DAS PRINCIPAIS VIAS DE ADMINISTRAÇÃO


SISTÉMICA 5

CONDIÇÕES FAVORÁVEIS E DESFAVORÁVEIS A CADA UMA DAS


PRINCIPAIS VIAS DE ADMINISTRAÇÃO SISTÉMICA 7

CONCLUSÃO 9

Bibliografia 10

Soraia Martins dos Santos 2007


Condições Favoráveis e Desfavoráveis a cada uma das Principais Vias de
Administração Sistémica

Introdução
As Vias de administração de fármacos dividem-se em:
 Tópica ou local
 Sistémica

A Via Tópica (local) – consiste na aplicação directa (local) do fármaco, sendo


mais eficiente e não entra a corrente sanguínea.

A Via Sistémica – é caracterizada pelo facto do fármaco entrar na corrente


sanguínea e divide-se em 2 categorias:
 Via entérica – consiste na entrada indirecta do fármaco na corrente
sanguínea, passando pelo fígado, e divide-se nas vias:
 Oral
 Sublingual
 Rectal
 Via paraentérica – consiste na entrada directa do fármaco na corrente
sanguínea, sem passar pelo fígado, divide-se nas vias:
 Endovenosa
 Intramuscular
 Subcutânea
 Inalatória
 Dérmica (percutânea)

Neste trabalho irei caracterizar as principais vias de administração sistémica e


condições favoráveis e desfavoráveis á sua administração.

Soraia Martins dos Santos 2007


Condições Favoráveis e Desfavoráveis a cada uma das Principais Vias de
Administração Sistémica

Vias de
Administração de
Fármacos

Tópica
Sistémica ou Local
(Pomadas)

Entérica Paraentérica

Oral Endovenosa
(Antibióticos) (Soro)

Sublingual Intramuscular
(Nitroglicerina) (Penicilina)

Rectal Subcutânea
(Supositórios) (Insulina)

Inalatória
(Salbutamol
Novolizer)

Dérmica
(Pensos
Transdérmicos)
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Condições Favoráveis e Desfavoráveis a cada uma das Principais Vias de
Administração Sistémica

Caracterização das Principais vias de Administração


Sistémica

Vias Entéricas:

1- Oral: a ingestão é o método mais comum de administração de


fármacos, geralmente conhecidos como comprimidos, têm propriedades, cores e
feitios variados, depende sempre da patologia a tratar. Além disso, é o mais seguro e o
mais económico.

2- Sublingual: esta via tem como característica colocar fármacos


debaixo da língua para serem absorvidos directamente pelos pequenos vasos
sanguíneos ali situados.

3- Rectal: a administração de fármacos por via rectal, como por


exemplo os supositórios, tem como objectivo deixar o fármaco livre da fase da
biotransformação, no fígado.

Vias Paraentéricas:

4- Endovenosa: a administração por via endovenosa consiste na


introdução de fármacos directamente na corrente sanguínea. Através desta via, os
fármacos alcançam rapidamente concentrações altas no sangue.

5- Subcutânea: consiste na administração de fármacos no tecido


subcutâneo. Usa-se principalmente quando se deseja que a medicação seja absorvida
lentamente. A maioria dos fármacos subcutâneos são líquidos e hidrossoluveis,
isotónicos e não irritantes para os tecidos.

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6- Intramuscular: consiste na administração de fármacos no tecido


muscular, porque certas substâncias não podem ser administradas pela via venosa,
como por exemplo, as substancias lipossolúveis. A velocidade de absorção dependerá
de factores como, a massa muscular do sítio de injecção e a irrigação sanguínea da
área envolvida.

7- Inalatória: via inalatória é utilizada para anestésicos voláteis e gasosos


e fármacos que afectam os pulmões (exemplo: para a asma). Os fármacos inalados
passam rapidamente para a corrente sanguínea, evitando a fase da biotransformação.
Os pulmões contêm uma vasta rede de pequenos sacos de ar (alvéolos) que
proporcionam uma grande área superficial através da qual os medicamentos podem
passar do ar inalado para a corrente sanguínea.

8- Dérmica: Alguns fármacos podem ser administrados através da


aplicação de um emplastro sobre a pele. Estes fármacos, que às vezes se misturam
com uma substância química que intensifica a penetração, passam para o sangue
através da pele sem necessidade de injecção. Além disso, a via dérmica é limitada
pela velocidade com que o fármaco se move através da pele, daí que só se
administrem por esta via os fármacos que se utilizam diariamente em doses
relativamente baixas. Por exemplo, a nitroglicerina (para a angina de peito), a
escopolamina (para os enjoos), a nicotina (para deixar de fumar), a clonidina (para a
hipertensão) e o fentanil (para aliviar a dor), ou pensos contraceptivos
(Transdérmicos).

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Condições Favoráveis e Desfavoráveis a cada uma das Principais Vias de
Administração Sistémica

Condições Favoráveis e Desfavoráveis a cada uma das


Principais vias de Administração Sistémica

Vias Entéricas:

1- Oral: muitas vezes, a via oral é contra-indicada porque o paciente


pode apresentar características que o impedem de ingerir fármacos, como, por
exemplo, patologias do sistema digestivo. Outra impossibilidade é a destruição de
fármacos por causa de enzimas digestivas (no fígado) ou pelo pH gástrico, também
pode ocorrer problemas na absorção na presença de alimentos ou bebidas ou até
combinado com outros fármacos.

2- Sublingual: a via sublingual é especialmente utilizada para a


nitroglicerina, no alívio da angina do peito, porque a absorção é rápida e o
medicamento entra directamente na circulação sanguínea, sem passar pelo fígado.
Mas a maioria dos medicamentos não pode ser administrada por essa via, porque a
absorção é, em geral, incompleta.

3- Rectal: os supositórios, podem ser desagradáveis mas são úteis


sempre que se deseja um efeito local, no entanto deve-se ter em atenção o
desconforto que a via rectal pode proporcionar ao paciente. Além disso, a absorção
rectal costuma ser irregular e incompleta e muitos fármacos podem provocar irritação
da mucosa rectal.

Vias Paraentéricas:

4- Endovenosa: esta via é geralmente utilizada para acções imediatas e


medicamentos irritantes para o tecido muscular, mas pudemos encontrar algumas
situações desfavoráveis como:
 a dificuldade em encontrar veias adequadas à picada,
 haver presença de tecidos com muitos hematomas ou mesmo feridos no
paciente
 a dor sentida pelo paciente à aplicação, devido a doença ou outro motivo.
 uma vez injectado um fármaco, não há maneira de retirá-lo.
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 as injecções repetidas dependem da capacidade em manter uma veia
permeável, por norma, a injecção, deve ser administrada lentamente e com
atenção constante ás reacções do paciente.

5- Subcutânea: esta via utiliza-se para muitos fármacos proteicos como a


insulina, porque se esta fosse administrada por via oral, seria digerida e não absorvida
para a corrente sanguínea. Neste caso os fármacos podem ser preparados em
soluções relativamente insolúveis, de modo a que a sua absorção se prolongue
durante horas, dias, ou mais tempo, não requerendo portanto uma administração tão
frequente, devido ao facto de que o tecido subcutâneo conter os receptores de dor.

6- Intramuscular: injeções intramusculares depositam o fármaco


profundamente no tecido muscular, o qual pode ser bastante vascularizado
absorvendo rapidamente a medicação.
As injecções intramusculares são recomendadas para os pacientes não
cooperativos, os que não podem tomar a medicação via oral ou para as medicações
que são alteradas pelo suco digestivo. Os tecidos musculares possuem poucos nervos
sensoriais, permitindo na injecção uma administração menos dolorosa de medicações
irritantes. O local da injecção intramuscular deve ser escolhido cuidadosamente,
levando em consideração o estado físico geral do paciente. As injeções
intramusculares são contra-indicadas em pacientes com mecanismo de coagulação
danificado, em pacientes com doença vascular periférica oclusiva, edema e choque;
locais inflamados, irritados ou ainda em locais com manchas de nascença, tecido
cicatrizado ou outras lesões.

7- Inalatória:. as vantagens são a quase instantânea absorção para o


sangue e o facto de não passar pelo fígado, no caso das doenças pulmonares, a
aplicação local do fármaco no ponto de acção desejado. No entanto a administração
via pulmonar apresenta algumas desvantagens como por exemplo o controle
insatisfatório da dose; método de administração pouco prático; e muitos fármacos
voláteis e gasosos provocam irritação do epitélio pulmonar.

8- Dérmica: as vantagens desta via são que permite obter níveis


sanguíneos eficazes, durante muito tempo sem flutuações acentuadas é de fácil
aplicação e indolor. A via dérmica permite uma administração lenta e contínua durante
muitas horas, dias ou mais tempo. No entanto, em algumas pessoas aparecem
irritações na zona onde se coloca o emplastro
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Conclusão
Administrar fármacos requer responsabilidade e conhecimento. Os fármacos
podem ser:
 ingeridos (via oral)
 injectados numa veia (via endovenosa), num músculo (via
intramuscular) ou por debaixo da pele (via subcutânea)
 ser colocados por debaixo da língua (via sublingual)
 introduzidos no recto (via rectal)
 vaporizados nas fossas nasais (via nasal)
 transdérmicos (via dérmica)

Estas vias de administração sistémicas estão directamente relacionadas com


os efeitos pretendidos assim como a natureza dos fármacos. Por exemplo, a
insulina que é um fármaco subcutâneo devido às características desta via de
administração consegue um efeito lento e prolongado o que não aconteceria
caso se tratasse de uma via endovenosa. Por outro lado, um fármaco cujos
componentes químicos não resistam aos ácidos gástricos terá que ser
administrado recorrendo por exemplo à via intramuscular.

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Bibliografia

Páginas Web
http://www.manualmerck.net
http://www.infomed.hpg.ig.com.br
http://www.geocities.com/basile_farmacologia/farmacocinetica.html
http://www.egasmoniz.edu.pt/ficheiros/alunos/biofarmacia/handouts_aulas_5_
%20e_6.pdf

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